A lei nº 11.340/06, conhecida como Lei Maria da Penha, que criou mecanismos para enfrentar e prevenir a violência doméstica e familiar contra a mulher, completou 17 anos. Para celebrar a data e dar visibilidade às práticas educativas que contribuíram para prevenção e o enfrentamento da violência de gênero no ambiente escolar, a Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEE), por meio da Subsecretaria de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape), realizou uma cerimônia para reconhecer o trabalho pedagógico realizado por duas escolas da rede pública de ensino.
[Olho texto=”“Neste ano, ter o reconhecimento da Subsecretaria de Formação Continuada dos Profissionais da Educação é algo importante, pois dá destaque a um projeto que valoriza a mulher no ambiente escolar e que, com certeza, já salvou a vida de muitas alunas e também criou e fortaleceu a rede de proteção para as mulheres da nossa comunidade escolar. Agora, elas podem conhecer e buscar proteção legal em caso de violência”” assinatura=”Vânia Souza, responsável pelo projeto Penha Está na Escola” esquerda_direita_centro=”direita”]
O evento fez parte da programação da Semana de Formação Continuada e ocorreu no auditório da Eape, na 907 Sul. Dois trabalhos selecionados no processo seletivo interno de práticas exitosas no âmbito da Política de Enfrentamento de Violência contra Meninas e Mulheres receberam certificação da Eape.
Durante a cerimônia de premiação, os responsáveis pelo projeto Penha Está na Escola, realizado no Centro Educacional 310 de Santa Maria, e pelo projeto Entre Elas, realizado no Centro de Ensino Médio 4 de Sobradinho II, fizeram os relatos de experiência sobre os trabalhos realizados. Além disso, foram exibidos vídeos sobre cada projeto, feitos debates e a entrega das placas de certificação.
“Neste ano, ter o reconhecimento da Subsecretaria de Formação Continuada dos Profissionais da Educação é algo importante, pois dá destaque a um projeto que valoriza a mulher no ambiente escolar e que, com certeza, já salvou a vida de muitas alunas e também criou e fortaleceu a rede de proteção para as mulheres da nossa comunidade escolar. Agora, elas podem conhecer e buscar proteção legal em caso de violência”, destacou a professora Vânia Souza, responsável pelo projeto Penha Está na Escola.
Além da certificação recebida, os responsáveis pelos projetos terão outras possibilidades. “Os profissionais que tiveram trabalhos selecionados poderão participar de uma formação [como convidados] para apresentar os trabalhos realizados nas escolas e poderão publicar os projetos na revista Com Censo. Dessa forma, fortalecemos a Política de Enfrentamento à Violência contra Meninas e Mulheres, pois ocorrerá o fomento de novas práticas pedagógicas sobre o tema”, destacou a subsecretária de Formação Continuada dos Profissionais da Educação, Maria das Graças de Paula Machado.
Professores com projetos pedagógicos premiados em 2022 também receberam a certificação | Foto: Daniel Fama, Eape/SEE