Todos os anos, a primeira terça-feira de maio é lembrada como o Dia Mundial de Combate à Asma. O objetivo é divulgar informações sobre a doença e prevenir o agravamento dos sintomas. A data é organizada há mais de 20 anos pela Iniciativa Global Contra a Asma (Gina, sigla em inglês), criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
No Brasil, a asma é a terceira causa de internações hospitalares no Sistema Único de Saúde (SUS). De acordo com o DataSUS, em 2022, foram 83,1 mil internações pela doença e 524 óbitos registrados no país.

Referência técnica colaborativa da SES-DF no assunto, a pneumologista Andréa Martha Rodrigues destaca que a asma pode aparecer de forma súbita: “O clima seco piora os sintomas respiratórios” | Foto: Agência Saúde-DF
Além da falta de ar, que é mais comum durante crises ou atividades físicas de alta intensidade, os pacientes geralmente apresentam dor e chiado no peito, tosse e sensação de cansaço. Os gatilhos que aumentam as chances de crises variam de pessoa para pessoa. Apesar de haver histórico genético, crises podem ser prevenidas com medicamentos e hábitos de higiene.
“Usar o corticoide a longo prazo pode gerar sérios problemas de saúde como gastrite, úlceras gástricas e osteoporose. E no caso dos broncodilatadores, uma arritmia cardíaca”
Géssica Andrade, pneumologista da SES-DF
“O clima seco piora os sintomas respiratórios da asma e das doenças nasais alérgicas, como a rinite, no período em que ocorrem as exacerbações da asma. Por isso, é tão importante redobrar o cuidado nesta época do ano”, destaca a pneumologista Andréa Martha Rodrigues, referência técnica distrital (RTD) de asma da Secretaria de Saúde (SES-DF). Com a seca esperada para os próximos meses e a umidade relativa do ar abaixo dos 30%, as doenças respiratórias ficam mais frequentes.