Promover a inclusão social, a saúde e transformar a vida das pessoas é o objetivo do núcleo esportivo voltado para pessoas com deficiência intelectual, lançado na quarta-feira (26), no Centro Olímpico e Paralímpico (COP) da Estrutural. O projeto Paraesporte, da organização de mesmo nome, é realizado com apoio da Secretaria de Esporte e Lazer do Distrito Federal (SEL). No total, são 500 vagas abertas, e metade delas ainda não foi preenchida.
O projeto Paraesporte, no COP da Estrutural, conta com 500 vagas, metade das quais ainda não foi preenchida, e oferece diversas modalidades esportivas | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília
A Estrutural foi escolhida para receber o projeto por ser uma das regiões administrativas com maior vulnerabilidade do DF. Os participantes foram escolhidos com o apoio do Conselho Tutelar. Tanto as vagas que já foram preenchidas quanto as que estão em aberto são independentes das vagas do COP, disponibilizadas para a população em geral.
O patrocínio é da Shell, por meio da Lei de Incentivo ao Esporte e do Ministério do Esporte. Entre as modalidades estão natação, hidroginástica, futebol, futsal e bocha. O projeto tem 12 meses de duração e pode ser renovado por igual período.
A professora aposentada Ana Luzia Assis Nascimento, de 59 anos, está muito satisfeita com a participação da filha Thaimée, 24. “Há muito tempo eu procurava um lugar assim para colocá-la no esporte. Estou gostando muito, e ela está interessada, dormindo melhor. Tem ajudado bastante, tanto na saúde mental quanto na física”, afirma. “O sonho da gente é vê-los crescendo e se desenvolvendo”.
Já Felipe Khalill, 21, conta que trabalha em uma lanchonete e está muito animado com a prática de esportes. “Eu estava treinando muito para jogar e estou com o coração a mil”, disse.
A aposentada Ana Luzia Assis diz que procurava um lugar assim para a filha Thaimée praticar esportes: “Estou gostando muito e ela está interessada, dormindo melhor. Tem ajudado bastante, tanto na saúde mental como na física”
