Todos os dias quando atende alguém em um dos Centros de Atendimento ao Turista (CAT), da Secretaria de Turismo do Distrito Federal (Setur-DF), a guia de turismo Samara Augusto faz a mesma pergunta: “Você conhece Brasília?” O questionamento é mais profundo do que parece. O objetivo não é saber se o visitante já esteve na cidade ou se nasceu na capital federal, mas se teve oportunidade de experienciar de fato a essência do Quadradinho.
“É possível passar um mês e só conhecer locais novos todos os dias”, afirma a guia de turismo Samara Augusto sobre os atrativos de Brasília | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília
Durante muito tempo Brasília foi vista como um destino de fim de semana, um local em que, em poucos dias, o turista e até o brasiliense seriam capazes de conhecer todos os pontos turísticos por estarem concentrados na área central. No entanto, a cidade conta uma série de atrações que vão desde as mais conhecidas até as menos conhecidas, que serão apresentadas pela Agência Brasília no especial Explore o Quadrado, que propõe um olhar diferenciado sobre os pontos turísticos e as atividades oferecidas na cidade para o período de férias.
Entre uma semana e um mês é o período apontado pela guia de turismo para que o Quadradinho seja de fato conhecido. “Diria que, no mínimo, é necessário uma semana. Brasília não é só a região central. Temos muitas cachoeiras, a própria região do Lago Oeste, onde tem a Chapada da Contagem, e agora a Vinícola Brasília, no PAD-DF. Água Mineral, Jardim Botânico e Zoológico, por exemplo, são passeios de um dia cada um”, revela. Samara Augusto conta que, durante a preparação para atuar nos CATs, fez um treinamento de um mês, em que não repetiu nenhum ponto turístico. “Nasci em Brasília, cresci aqui e achava que conhecia Brasília, mas descobri durante o treinamento que não. Então é possível passar um mês e só conhecer locais novos todos os dias”.
Arte: Fábio Nascimento/Agência Brasília
Para os brasilienses natos ou de coração, o indicado para conhecer a cidade é apostar nos passeios turísticos, principalmente durante a fase escolar. “Tem que começar desde pequenininho, mas do jeito certo. Não basta ir até os pontos turísticos com um roteiro básico. É importante combinar o conteúdo de sala de aula com um passeio com guia de turismo para que os pontos e suas histórias possam ser explicados”, analisa.

