A primeira turma do curso de operações com cães da Academia de Polícia Penal do DF se formou nesta quinta-feira (13), no programa desenvolvido para capacitar forças militares e policiais a atuarem em ações táticas com emprego de cães. A capacitação foi do dia 10 de maio a 12 de junho, começando com 15 alunos e finalizando com sete operadores K9.
Entre os formandos estão policiais penais de várias unidades prisionais do DF e um do Paraná, além de fuzileiros navais da Marinha do Brasil e agentes da Polícia Civil do DF. A formatura ocorreu no estacionamento externo da Diretoria Penitenciária de Operações Especiais (DPOE), no Complexo Penitenciário da Papuda.

A capacitação foi do dia 10 de maio a 12 de junho, começando com 15 alunos e finalizando com sete operadores K9 | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília
“É uma formatura muito importante, a gente está especializando nosso policial e aumentando nossa capacidade operacional nessa modalidade. Com um efetivo menor e o emprego dos cães, conseguimos fazer uma revista muito mais efetiva em todas as instalações do sistema penitenciário. Os servidores e a população ganham como um todo em relação à sensação de segurança e a efetividade da segurança pública”, afirmou o secretário de Administração Penitenciária do DF, Wenderson Teles.
O foco principal do curso é na condução de cães de detecção, porém também foram demonstradas as atividades de guarda e proteção, intervenção com cães, busca, resgate e captura e outras funções caninas. Também foram ministradas disciplinas de anatomia e comportamento canino, sistemas de treinamento e outros temas necessários à implantação e manutenção da utilização dos animais em operações policiais.
“Com esses novos policiais chegando para trabalhar conosco, a intenção é que a gente atue em algumas áreas que ainda não conseguimos abranger. A gente precisa desse pessoal para conseguir avançar nesse sentido”, afirmou o chefe do Núcleo de Operações com cães da DPOE, Fred Silva.
Sob pressão
Durante o treinamento os alunos passaram por várias simulações que contemplavam desde Atendimento Pré-Hospitalar (APH) em combate para humanos e caninos até operações de detecção com cães. Os policiais também realizaram operações reais dentro dos presídios e nas rodovias junto à Polícia Rodoviária Federal (PRF).

O foco principal do curso é na condução de cães de detecção, porém também foram demonstradas as atividades de guarda e proteção, intervenção com cães, busca, resgate e captura e outras funções caninas
