Para atender pedidos de frequentadores, o Centro de Referência em Práticas Integrativas em Saúde, em Planaltina, incluiu no quadro de atividades o forró terapia. Promovida às terças-feiras, das 17 às 18 horas, a ação tem conquistado o público. Só para esta quarta edição, a dança atraiu 30 animados adeptos.
Para atender pedidos de frequentadores, o Centro de Referência em Práticas Integrativas em Saúde (Cerpis) de Planaltina incluiu no quadro de atividades o forró terapia. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília
É o caso da aposentada Margarida Maria de Oliveira, de 66 anos. “Ficar só trabalhando em casa não dá, a gente tem que dançar um forrozinho”, diz. Sem se conter no sorriso e balançando o corpo, ela conta que a prática é um momento de pura diversão.
Disposta, a aposentada participa de outras atividades pela manhã, como automassagem, tai chi chuan e lian gong (prática corporal da medicina tradicional chinesa). Todas oferecidas gratuitamente. “Eu praticamente estou morando aqui”, brinca Margarida, que aproveita o fato de morar perto do centro para ir todos os dias.
[Olho texto='”(Forró) é muito bom para a saúde. Quem está doente venha pra cá que sara”‘ assinatura=”Josefa Maria da Silva, frequentadora do Centro de Referência em Práticas Integrativas de Planaltina” esquerda_direita_centro=”esquerda”]
Aos 65 anos, Josefa Maria da Silva também aprovou a inclusão do ritmo nordestino na unidade de terapias alternativas. “(Forró) é muito bom para a saúde. Quem está doente venha pra cá que sara”, convida. Ela participa também do curso de automassagem às terças e quintas.
De acordo com o gerente do local, Marcos Freire, trata-se de um ponto de encontro da comunidade. “É um centro de convivência com várias atividades e, por estar no centro da cidade, facilita o acesso, provocando uma frequência grande”, explica.
Tradição e pioneirismo
O Centro de Referência em Práticas Integrativas em Saúde teve início em 1983 com o plantio de um canteiro de ervas medicinais no terreno do Hospital Regional de Planaltina.
Inicialmente chamado de Unidade de Saúde Integral, desenvolveu-se com a ampliação dos canteiros e a construção de local próprio para o atendimento nas áreas de homeopatia, fitoterapia, acupuntura, antroposofia (prática de medicina alternativa) e psicologia.
Com o crescente interesse da comunidade, aos poucos foram introduzidos grupos de educação em saúde como os de automassagem chinesa, lian gong, tai chi chuan, alimentação integral, autoconhecimento, xaropes caseiros e bordado terapia.