O Governo do Distrito Federal (GDF) intensificou o monitoramento da circulação do metapneumovírus humano (HMPV), que causa infecções nas vias respiratórias superiores e inferiores. O reforço no acompanhamento da doença ocorre desde o ano passado, por meio da Vigilância Epidemiológica e do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), ambos pertencentes à Subsecretaria de Vigilância à Saúde (SVS) da Secretaria de Saúde (SES-DF). Os resultados indicam que a situação na capital federal está em conformidade com o padrão epidemiológico esperado.
A diretora de Vigilância Epidemiológica, Juliane Malta, explica que a vigilância dos casos da doença segue orientação do Ministério da Saúde (MS). “O monitoramento é contínuo, mas foi intensificado após o registro de casos da doença em crianças na China. Mesmo sem o risco de um surto da doença ou uma pandemia, o Ministério da Saúde reforçou o acompanhamento e o Distrito Federal também”, afirma.
A situação na capital federal está em conformidade com o padrão epidemiológico esperado | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF
A SES-DF promove dois modelos de vigilância para monitorar os vírus respiratórios: sentinelas da Síndrome Gripal (SG) e da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). As amostras dos pacientes são encaminhadas ao Lacen para análise e identificação de quais estão circulando. Os dados obtidos permitem a identificação de surtos de vírus respiratórios e servem de orientação para políticas públicas de saúde.
A vigilância sentinela da Síndrome Gripal é responsável pela identificação, notificação, investigação e coleta de amostras laboratoriais de casos de síndrome gripal atendidos nas dez unidades de saúde sentinelas, entre hospitais, unidades de pronto atendimento (UPAs) e unidades básicas de saúde (UBSs). Já a vigilância da Síndrome Respiratória Aguda Grave é voltada para casos hospitalizados por mais de 24 horas ou óbitos atribuídos à SRAG, independentemente do local de ocorrência.