O último episódio de 2024 do GDF de Ponto a Ponto, podcast da Agência Brasília, foi voltado ao respeito do Governo do Distrito Federal com todas as mulheres da capital. De acordo com o Censo 2022, a população de Brasília é composta por 1.474.595 mulheres, o equivalente a 52,3% do total.
Este GDF conta com 30 secretarias, das quais seis são chefiadas por mulheres | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília
Na administração pública, as mulheres também são maioria: 67,8% dos servidores do GDF são mulheres, um total de 127.161. Este GDF conta com 30 secretarias, das quais seis são chefiadas por mulheres. São elas:
– Secretaria de Atendimento à Comunidade, Clara Roriz
– Secretaria do Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra
– Secretaria de Educação, Hélvia Paranaguá
– Secretaria de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani
– Secretaria da Mulher, Giselle Ferreira
– Secretária de Saúde, Lucilene Florêncio
Durante o podcast desta quinta-feira (19), as chefes das pastas ressaltaram as ações feitas durante o ano de 2024. Veja abaixo o que cada uma falou:
Giselle Ferreira, secretária da Mulher
Segundo Giselle, a secretaria encerra 2024 com 50 mil mulheres cadastradas como empreendedoras ao longo do ano. “Nós acreditamos na autonomia econômica para sair da vulnerabilidade social”, disse.
“A Secretaria da Mulher foi criada no Governo Ibaneis Rocha, em 2019, e tem alcançado cada vez mais espaço. A secretaria não é apenas da mulher. Ela atua na transversalidade. […] Nós não somos um governo do futuro, mas de presente. Temos quase 70% mulheres no serviço público na gestão distrital”, complementou.
Hélvia Paranaguá, secretária de Educação
Este GDF tem como uma das prioridades o compromisso com a educação de primeira infância. Segundo dados da Secretaria de Educação, desde 2019 foram entregues 14 Centros de Educação da Primeira Infância (Cepis), com um investimento de R$ 47.074.261,81.
De acordo com a chefe da pasta educacional, a gestão do governador Ibaneis Rocha dá bastante autonomia para o time do primeiro escalão construir políticas públicas que alcancem a população mais necessitada.
“Este GDF dá muito liberdade de pensar política pública e implementar. Isso é respeito ao nosso trabalho e a nossa história. […] A educação é uma casa muito feminina. As nossas ações sempre são voltadas à mulher; voltadas à mãe que trabalha na educação e à mãe que trabalha fora e precisa das creches para colocar a criança”, afirmou.
Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania
Durante sua fala, Passamani pontuou que este GDF trabalha em prol da população de todo o Distrito Federal e Entorno, em especial das minorias e dos mais vulneráveis.
Segundo dados da pasta, houve uma redução de 63% do total de feminicídios consumados no acumulado do primeiro semestre deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado.
“Eu sou a primeira mulher secretária de Justiça do Distrito Federal. O nosso papel é abrir espaço para outras mulheres. Nós trazemos esse espaço de fala para outras. Se nós temos hoje uma parcela da população em vulnerabilidade social, é claro que essas questões socioeconômicas e socioculturais estão latentes na periferia. É onde o governo atua. O governo existe para quem precisa dele”, pontuou.
