Para além da falta de civilidade, jogar lixo ou entulho em área pública é uma prática que acarreta prejuízos ao meio ambiente e à saúde coletiva. Só este ano, o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio das equipes do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), recolheu mais de 253,7 mil toneladas de resíduos descartados irregularmente nas ruas. Neste contexto, se faz necessária a adoção de estratégias para conscientizar a população sobre os impactos nocivos dessa prática.
Uma das ações desenvolvidas pelo GDF é a instalação de placas alertando a população sobre a proibição do despejo de resíduos em espaços públicos da capital. As sinalizações são confeccionadas pelo Departamento de Estradas de Rodagem do DF (DER) e, posteriormente, colocadas em pontos estratégicos, clandestinamente utilizados para o descarte irregular.

As placas de conscientização são instaladas em locais de acordo com demandas das administrações regionais ou da população | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília
Os locais escolhidos para instalação das placas são definidos a partir das demandas de cada região administrativa. A população também pode solicitar o serviço por meio da ouvidoria. “Feita a solicitação, o DER faz uma vistoria no local indicado; se confirmada a necessidade, damos prosseguimento à fabricação da placa. Uma vez pronta, ela é instalada pelas nossas equipes de apoio”, detalha Kenedy Brito, da Superintendência de Operações do DER.
Em 2023, o DER colocou 600 placas em diversas localidades do DF, superando R$ 475 mil em investimento. Até junho, haviam sido instaladas outras 150 sinalizações, sendo as mais recentes na Candangolândia.
Maria Rosa Lima: “Nos últimos quatro anos, a gente sempre enfrentou essa dificuldade. Era muito lixo espalhado e isso ameaçava a saúde das nossas crianças”
Um dos endereços da região administrativa contemplados com a execução do serviço foi o Centro de Ensino Infantil (CEI). “Nos últimos quatro anos, a gente sempre enfrentou essa dificuldade. Era muito lixo espalhado, e isso ameaçava a saúde das nossas crianças”, destaca a diretora da unidade educacional, Maria Rosa Lima.
Partiu da Administração Regional da Candangolândia a solicitação ao DER para colocação da placa, o que foi prontamente atendido pelo departamento. “É um trabalho vital porque, às vezes, apenas a abordagem não funciona. Você precisa realmente ter algo mais visual, mais concreto, para que o cidadão, o morador possa respeitar as regras da cidade”, defende o administrador regional Marcos Paulo Alves.
A dona de casa Eliane Dias Mendes ressalta a importância de a população agir em conjunto com o governo
