A Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) iniciou mais um ciclo de oficinas gratuitas de redação nesta quinta-feira (6). As aulas, realizadas no auditório do equipamento público, são voltadas a idosos que prestarão o vestibular da Universidade de Brasília (UnB) exclusivo para pessoas com 60 anos ou mais. Para este ciclo, foram disponibilizadas duas turmas, que registraram mais de 200 inscrições.
O primeiro encontro reuniu cerca de 50 pessoas e teve como foco os princípios básicos da dissertação argumentativa. A próxima aula desta turma será no sábado (8), das 10h às 12h. O outro grupo estudará na terça (11) e quinta (13), das 15h às 17h. O ensino é ministrado pelos professores Joana Melo e Pedro Lima.
Para este ciclo, foram disponibilizadas duas turmas, que registraram mais de 200 inscrições | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília
A diretora da BNB, Marmenha Rosário, afirma que faz parte da missão da biblioteca ser um centro de informação, cultura e educação. O espaço também realizou aulões para a primeira edição do edital 60+ da UnB, assim como para o Concurso Nacional Unificado (CNU), para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e para outras formas de acesso à UnB, como o próprio vestibular e o Programa de Avaliação Seriada (PAS).
“É importante oferecermos atividades para essas pessoas, que já formaram suas famílias e até já saíram do mercado de trabalho, mas que ainda se sentem muito produtivas e têm muitos sonhos. Uma das funções essenciais da biblioteca pública é ajudar tanto na formação formal dos cidadãos, como na formação informal, com atividades de lazer e programas e produtos voltados ao meio acadêmico”, destaca a diretora.
Nas oficinas, os alunos recebem dicas de redação e estratégias para a prova. Aprendem desde o passo a passo da elaboração da dissertação argumentativa até a formas de como não fugir do tema e não escrever fora da área do texto. “A oficina também aborda o que eles podem e o que eles não podem fazer no dia do vestibular. Como levar caneta preta, por exemplo, que é algo comum para muitos, mas que pode ser desconhecido para eles”, cita Ribeiro.
