A aula magna da terceira turma do curso Governança de Serviços ministrada nesta quinta-feira (27), no auditório da Escola de Governo do Distrito Federal (Egov), marcou o encerramento de um ciclo de três meses de intensos trabalhos e aprendizados. Realizado em um evento repleto de autoridades, especialistas e alunos, o curso reafirmou seu compromisso com a melhoria contínua da gestão dos serviços públicos no Distrito Federal.
“A gente precisava tirar a Ouvidoria do lugar burocrático, de ficar apenas respondendo manifestações, e colocá-la como parte da construção de soluções e melhorias”
Fernanda Oliveira, ouvidora-geral interina do DF
A abertura da aula magna ficou a cargo da subcontroladora de Governança e Compliance da Controladoria-Geral do DF (CGDF), Cecília Fonseca, e da ouvidora-geral interina do DF, Fernanda Oliveira. Ambas apresentaram um storytelling sobre a trajetória do curso criado em 2023, ressaltando a importância da participação social no processo de governança.
“Tudo começou com a participação social”, disse Fernanda. “A gente precisava tirar a Ouvidoria do lugar burocrático, de ficar apenas respondendo manifestações, e colocá-la como parte da construção de soluções e melhorias.”
Cecília Fonseca discutiu a importância de transformar a Ouvidoria em um instrumento relevante para a tomada de decisão da alta gestão. “Tem um abismo nessa comunicação”, afirmou a subcontroladora. Questionada sobre como essa lacuna pode ser preenchida, na ocasião, ela compartilhou um estudo de caso da Secretaria de Desenvolvimento Social do (Sedes), ilustrando como a inovação, especialmente por meio do design thinking, pode ser aplicada para resolver problemas complexos.
Realizado em um evento repleto de autoridades, especialistas e alunos, o curso reafirmou seu compromisso com a melhoria contínua da gestão dos serviços públicos no Distrito Federal | Foto: Divulgação/CGDF
No discurso do controlador-geral do DF, Daniel Lima, ele destacou que o curso reflete o compromisso da CGDF com a inovação, e a excelência do serviço público. “Parece simples, mas escutar o que as pessoas realmente necessitam é uma verdadeira inovação”, disse. “É inspirador ver como os servidores estão trazendo soluções para problemas diários”
Os especialistas em inovação apresentaram suas perspectivas. Paulo Martins, do Parque Tecnológico de Brasília – Biotic, destacou a necessidade de “acordar para a realidade” e buscar parcerias inteligentes. Keicielle Schimidt, da Escola Nacional de Administração Pública (Enap), Maria Paula Estellita, do Tribunal de Contas da União (TCU), e Tatiana Isidro, do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), também ofereceram insights sobre inovação aberta e inteligência de negócios.