O Hospital Cidade do Sol (HSol) promoveu, nesta quinta-feira (27), um evento emocionante, ao comemorar o aniversário de Gaspar de Oliveira, paciente que, internado há mais de 50 dias, completou 68 anos. Vindo do Hospital Regional de Brazlândia e em meio a um processo de investigação diagnóstica com suspeita oncológica, ele nunca havia tido uma festa de comemoração de aniversário. Quando souberam disso, as equipes de psicologia e nutrição do hospital providenciaram a celebração. A emoção foi visível nos olhos de todos os presentes quando ele chegou à festa.
Equipe se reuniu para comemorar a data; para o aniversariante, destaque foi a presença do filho, que fez questão de comparecer à festa | Foto: Divulgação/IgesDF
A comemoração contou com bolo, balões e refrigerantes, além de uma decoração temática inspirada no futebol, paixão do aniversariante – que já foi jogador. Na área comum do hospital, foi montada uma mesa decorada com carinho para receber o aniversariante. Mas o maior presente, segundo ele, foi a presença de seu filho, Leandro, com quem ele compartilhou o momento especial.
“É gratificante proporcionar esses momentos aos pacientes. Eu realmente acredito que esses gestos fazem a diferença na recuperação emocional dos pacientes”
Maria Eduarda Estrela, nutricionista do HSol
O evento foi ainda mais marcante pela participação de toda a equipe multidisciplinar do hospital. Profissionais de enfermagem, psicologia, nutrição e outros integrantes da equipe, juntamente com o pessoal do projeto Humanizar, fizeram questão de estar presentes e dar um abraço em Seu. Gaspar, comemorando com ele essa data especial.
Tratamento diferenciado
No HSol, a celebração de aniversários é uma prática recorrente, especialmente para pacientes de longa permanência. “Toda vez que temos um aniversário, buscamos comemorar, mas para os internados há mais tempo – tentamos expandir a ação, trazendo familiares e adaptando o momento de acordo com suas necessidades”, explicou a nutricionista Maria Eduarda Estrela.
Para Seu Gaspar, que chegou à unidade com dificuldades na alimentação e na comunicação, esse gesto fez toda a diferença. A equipe multidisciplinar foi conquistando sua confiança aos poucos, até ele compartilhar histórias de sua vida e seus desejos. “Ele era um paciente com baixíssima acessibilidade alimentar”, comentou Maria Eduarda.