O ano de 2025, para a Secretaria DF Legal, foi de investimento no combate aos parcelamentos irregulares do solo. A compra de equipamentos e a contratação de novos serviços trazem formas mais modernas de evitar construções ilegais e dão poder de resposta rápido contra as invasões iniciais. Aliando fotos e vídeos feitos por drones, imagens de satélite e vistorias in loco, a pasta tem identificado obras ainda no começo e atuado rapidamente com o intuito de diminuir os custos tanto para o GDF quanto para o responsável pela ocupação irregular.
Só entre os meses de janeiro e novembro, o órgão realizou um total de 803 operações por meio da Subsecretaria de Operações, que resultaram na desobstrução de 8.843.355 m². Entre as novidades adquiridas que contribuirão ainda mais para o trabalho da DF Legal daqui para frente, estão seis drones de última geração e um software que tem a capacidade de gerir imagens de satélite de alta resolução e com atualização praticamente semanal.
A fiscalização não se limitou, no entanto, às obras irregulares. Na parte das atividades econômicas, uma ação que durou vários meses descaracterizou mais de uma dezena de pousadas clandestinas que funcionavam na Asa Sul. Durante a preocupação nacional relacionada ao metanol, a secretaria ajudou na fiscalização de distribuidoras de bebidas.
Já sobre resíduos, o trabalho contínuo de identificação e monitoramento dos pontos de descarte irregular aliado à instalação de placas de conscientização por todo o DF, levou ao controle do número de casos de dengue neste ano.
A pasta também continuou a exercer um papel importante como coordenadora situacional das ações de acolhimento à população de rua, iniciadas no ano passado de maneira pioneira no Brasil, atendendo à ADPF 976. Além do trabalho diário em campo acompanhando os órgãos que fazem o atendimento e a oferta de benefícios à população de rua, a DF Legal, juntamente com a Casa Civil, projetou e ajudou a lançar o painel de resultados dessas ações.