Gamificação, design de produto, uso de plataformas de criação de jogos e abordagem de problemas reais do cotidiano estão entre as temáticas trabalhadas na atividade pedagógica Batalha de Jogos, desenvolvida dentro da Unidade Curricular ‘Projeto Aplicado’, do curso de Sistemas de Informação, da UnDF. A competição aconteceu na manhã desta segunda-feira (28), no Campus Norte da Universidade do Distrito Federal Professor Jorge Amaury Maia Nunes (UnDF), e contou com a participação de 40 estudantes da graduação, divididos em sete equipes. Ao final, uma votação popular definiu o projeto vencedor, do grupo 4, que propôs um jogo de combate ao incêndio no Cerrado.
Os estudantes do grupo 4 venceram a disputa, com um jogo sobre combate a incêndio no Cerrado | Fotos: Divulgação/UnDF
“A unidade curricular ‘Projeto Aplicado’ traz uma miscelânea de projetos que podem contribuir com a formação profissional do estudante, levando-o mais para o campo profissional, ao trabalhar com cenários fictícios e outros práticos, com demandas da própria sociedade ou demandas empresariais, por exemplo”, explica o professor Antônio Martins. “Como os estudantes acabaram de ingressar no curso e são muito jovens, alguns deles não tiveram contato algum com a tecnologia da informação ou programação estruturada – que é um conjunto de ações que um determinado programa vai executar – e que são questões tecnológicas anteriores ao curso”, completa o professor.
[Olho texto=”“Momentos assim rompem com aquele paradigma de atividade corriqueira, de universidade, de ambiente escolar, do ensino tradicional, então, os estudantes se interessaram mais, se empenharam mais e ficaram muito satisfeitos de estarem desenvolvendo um produto”” assinatura=”professor” esquerda_direita_centro=”direita”]
O evento centrou-se, sobretudo, no desenvolvimento de sete jogos interativos por parte das equipes de estudantes. Para desenvolvimento desses projetos, eles fizeram uso da plataforma Scratch, desenvolvida pelo MIT. Scratch é uma linguagem de programação visual que permite criar jogos, animações e histórias interativas. Sua dinâmica de funcionamento é bem simples e intuitiva, pois trabalha com blocos para montar, tipo Lego.
“Eles me surpreenderam muito, pois desenvolveram jogos macro, jogos complexos, com uma programação madura para domínio deles e pelo tempo deles na Universidade. A maioria se desenvolveu pelo potencial próprio e pela relevância da atividade. Não haviam tido contato com a linguagem ainda”, explica Antônio Martins.
“Momentos assim rompem com aquele paradigma de atividade corriqueira, de universidade, de ambiente escolar, do ensino tradicional, então, os estudantes se interessaram mais, se empenharam mais e ficaram muito satisfeitos de estarem desenvolvendo um produto e não apenas escrevendo textos, fazendo provas ou resolvendo questões objetivas”, comenta o professor de Sistemas de Informação.
[Olho texto=”“Essa foi uma experiência memorável, pois aprendemos a trabalhar em equipe para execução dos códigos, dos cenários, e eu posso dizer que nesse curto espaço de tempo da Universidade, já tendo a oportunidade de fazer esse tipo de trabalho, é muito gratificante. Eu só vejo sucesso à frente”” assinatura=” Karoline Costa, estudante do grupo vencedor” esquerda_direita_centro=”esquerda”]
Segundo Antônio, o profissional formado no curso de Sistemas de Informação poderá trabalhar em diversos segmentos da indústria como segurança cibernética, segurança de dados, desenvolvimento de aplicativos, desenvolvimento de softwares, com ampla atuação em diferentes vertentes e segmentos, como a área da saúde, indústria petroquímica, indústria automotiva, entre outros. “O mercado de trabalho tem potencial, principalmente, por conta das questões tecnológicas. Eu acredito que é a profissão do momento, de acordo com a relevância social e a dimensão dessa profissão, é claro”, disse Antônio.
