25/06/2025 às 19h14 - Atualizado em 25/06/2025 às 19h15

Lideranças do HRSM e do HSol participam de encontro sobre comunicação não violenta

Tema foi debatido durante o 6º encontro do Programa de Desenvolvimento de Lideranças, promovido pelo IgesDF

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Agência Brasília* | Edição: Ígor Silveira

Na manhã desta quarta-feira (25), líderes e gestores do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e do Hospital Cidade do Sol (HSol) se reuniram no auditório da unidade para mais um encontro do Programa de Desenvolvimento de Lideranças (PDL), promovido pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). A pauta do dia foi a comunicação não violenta (CNV), apresentada por Ronaldo Silvestre da Costa, assessor técnico da Coordenação de Planejamento e Monitoramento do Contrato de Gestão.

Durante a palestra, Ronaldo explicou que a CNV é baseada em quatro pilares fundamentais: observação (descrever os fatos sem julgamentos), sentimento (expressar emoções de forma clara), necessidades (identificar o que está por trás de cada sentimento) e pedidos (formular solicitações de maneira objetiva e respeitosa).

“A comunicação não violenta não é apenas falar pausadamente, pois até mesmo um tom irônico pode gerar sentimentos negativos. No ambiente hospitalar, onde lidamos com pessoas em situações de vulnerabilidade, é essencial que os colaboradores estejam preparados para evitar danos emocionais. Isso cria um ambiente mais harmonioso e reduz conflitos", destaca Ronaldo.

A pauta do dia foi a comunicação não violenta (CNV) | Foto: Divulgação/IgesDF

A programação do encontro contou também com a participação especial de Gerson de Souza, professor de química da Universidade de Brasília (UnB), que compartilhou vivências da sala de aula adaptadas ao contexto da liderança hospitalar. “A forma como o gestor se comunica dita o tom das relações dentro da equipe. Quando ele age com equilíbrio e respeito, tende a formar um grupo que segue o mesmo padrão. O papel da liderança é fundamental na construção de um ambiente harmônico”, afirma.

Durante a atividade, os participantes foram convidados a refletir sobre situações de comunicação negativa vivenciadas no dia a dia de trabalho, promovendo um espaço de escuta e aprendizado coletivo.

Vanessa de Oliveira, chefe do Núcleo das Emergências e Internações em Ambulatório, reforçou a necessidade do tema. “Esse tipo de formação amplia a percepção dos gestores sobre como melhorar os fluxos e evitar ruídos. Uma comunicação clara e efetiva impacta diretamente na qualidade do atendimento prestado aos pacientes”, explica.

*Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)