Um grupo de 15 produtoras familiares dos núcleos rurais São José e Rio Preto, em Planaltina, participou, nesta quinta-feira (25), de uma aula sobre os benefícios da criação de abelhas sem ferrão. O objetivo do encontro foi introduzir as mulheres no universo da meliponicultura – como a atividade é chamada – e, assim, ampliar as alternativas de geração de renda das famílias.

Mulheres que já atuam na agricultura puderam aprender mais sobre a lucrativa atividade de criação de abelhas | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília
A aula foi ministrada por equipes da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF). Todas as participantes selecionadas trabalham com a produção de hortaliças e flores.
O técnico Carlos Morais, da Emater-DF, incentiva a meliponicultura: “Nós temos casos que mostram que a introdução dessas abelhas ao ambiente aumentou a produtividade em 30% a 35%”
“São mulheres que já mexem com agricultura em suas propriedades, e o objetivo foi que elas pudessem conhecer um pouco mais sobre essa criação, que é uma verdadeira arte”, detalha a extensionista rural Regina Lima. “Com este primeiro contato, o grande retorno que teremos é o empoderamento dessas mulheres, que passarão a ter, nas suas propriedades, uma alternativa de renda proveniente de uma produção só dela.”
Além de ser uma alternativa de renda, a meliponicultura também traz impactos na produtividade das plantações. “Essas abelhas sem ferrão contribuem muito no processo de polinização”, explica o técnico Carlos Morais, da Emater-DF. “Nós temos casos que mostram que a introdução dessas abelhas ao ambiente aumentou a produtividade em 30% a 35%”.
