O contato pele a pele entre mãe e filho é recomendado desde os primeiros minutos de vida do recém-nascido, pois essa proximidade aumenta o vínculo do bebê com a mãe, permite o controle térmico adequado do bebê, o que contribui para a redução do risco de infecção hospitalar, reduz o estresse e a dor do recém-nascido e aumenta as taxas de amamentação.
Pensando na humanização do cuidado e nos benefícios do Método Canguru, diariamente, as mamães que estão com seus filhos internados na Unidade de Cuidados Intermediários Neonatais (Ucin) do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) são incentivadas a praticarem o método pelo menos duas vezes por dia.
A prática do método canguru contribui para o relaxamento dos bebês e favorece a estabilização de parâmetros vitais como frequência cardíaca e glicemia, entre outros benefícios | Fotos: Divulgação/IgesDF
Nesta terça-feira (28), todas elas colocaram um top de malha, que ajudou na sustentação de seus filhos, tendo em vista que na Ucin os bebês já são maiores, e tiveram um momento de dança e musicoterapia com os recém-nascidos. Uma maneira de acalmar os bebês e deixá-los mais seguros, relaxados e em sono profundo, o que auxilia no desenvolvimento. A prática do método em movimento acontece pelo menos duas vezes por semana.
“Fizemos o método canguru em movimento hoje porque ele traz a memória intrauterina do bebê e isso ajuda a acalmá-lo e favorecer o sono, contribuindo com o desenvolvimento por completo. Os movimentos ensinados também visam trazer essa memória de tudo que ele viveu ali na fase intrauterina”, explica a terapeuta ocupacional da Ucin e da UTI neonatal, Maria Helena Nery.
Segundo ela, os movimentos também auxiliam as mães, pois é um momento onde elas partilham do tratamento pele a pele, além de promover o vínculo com o filho. “Trazemos um pouco mais de humanização para o ambiente hospitalar e deixamos as mães mais próximas do cuidado com o recém-nascido”, destaca.