No colorido dos fios, nas tramas do crochê e nos detalhes de cada bordado, a criatividade e a força de mulheres do Distrito Federal ganham forma e significado no 20º Salão do Artesanato do DF. A abertura ocorreu nesta quarta-feira (5), com a presença de autoridades de diversos estados do Brasil. Com portas abertas para o público até 9 de novembro, o Pavilhão do Parque da Cidade se transforma em um grande palco da cultura popular, neste ano o evento traz o tema Raízes Brasileiras, e reúne artistas e artesãs de todo o país.
No estande da Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF), 40 empreendedoras selecionadas pelo projeto Cerrado Feminino encantam o público com produtos que unem talento, tradição e identidade. No local é possível encontrar biojoias, bolsas, bonecas, bordados, costura criativa, crochê e peças de decoração — criações que carregam histórias de vida e representam o empreendedorismo feminino e a independência econômica das artesãs e manualistas.
“Brasília se transforma em uma vitrine viva da criatividade brasileira. Ver essas mulheres conquistando novos espaços e levando a arte do DF para o mundo é motivo de orgulho. O Salão celebra a nossa identidade e reforça o poder da arte como instrumento de transformação social”, ressaltou Celina Leão, vice-governadora do Distrito Federal.
O evento, que conta com o apoio do Governo do Distrito Federal, por meio da Secretaria de Turismo (Setur), celebra a diversidade cultural do país e o talento de quem faz arte com as próprias mãos. A programação inclui oficinas de artesanato e gastronomia, apresentações musicais, praça de alimentação, brinquedoteca e áreas de descanso, reunindo famílias e visitantes de todas as idades.
Giselle Ferreira, secretária da Mulher, destaca que o Salão do Artesanato é mais do que um espaço de exposição, é um símbolo de fortalecimento e reconhecimento das mulheres do DF. “É inspirador ver tantas mulheres mostrando sua arte e sua força em um evento dessa dimensão. O artesanato é uma forma de expressão que transforma vidas, gera renda e promove autonomia. Cada peça aqui conta uma história de superação e de amor pelo que se faz”, afirmou.