15/09/2025 às 13h42 - Atualizado em 15/09/2025 às 13h42

Mutirão de limpeza retira 1,7 mil toneladas de lixo de ruas em Ceilândia

Ao longo de três dias, operação retirou resíduos das áreas públicas, preveniu entupimento de bueiros e reforçou combate à dengue

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Agência Brasília* | Edição: Carolina Caraballo

A força-tarefa de limpeza em Ceilândia, realizada em parceria entre a Administração Regional e o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), foi finalizada no sábado (13). Cerca de 1,7 mil toneladas de lixo e entulho foram retiradas das ruas, terrenos e áreas públicas da cidade.

Durante os três dias de operação, as equipes atuaram com maquinário pesado e cerca de 40 trabalhadores. Entre os materiais recolhidos estavam restos de obras, móveis velhos, pneus, lixo doméstico e orgânico. A ação também contemplou a limpeza de pontos estratégicos, como bacias de contenção, que ajudam a evitar alagamentos.

Entre os materiais recolhidos durante o mutirão estavam restos de obras, móveis velhos, pneus, lixo doméstico e orgânico | Foto: Divulgação/Administração de Ceilândia

O administrador regional de Ceilândia, Dilson Resende, destacou que, além de manter a cidade mais limpa e organizada, a operação tem caráter preventivo. “O trabalho de limpeza não é apenas estético. Ele ajuda a combater possíveis focos da dengue neste período que antecede as chuvas e evita que o lixo jogado irregularmente entupa a rede de águas pluviais. Ceilândia é uma das maiores cidades do DF e conta com mais de 10 mil bocas de lobo. Manter essas estruturas desobstruídas é fundamental para a segurança da população”, afirmou.

A Administração lembra que o descarte irregular de resíduos é crime ambiental e pode gerar multas que variam entre R$ 2,9 mil e R$ 29 mil. O apoio da comunidade é essencial para garantir que os espaços permaneçam limpos e reduzir os riscos à saúde pública.

Com o encerramento do mutirão, a Administração de Ceilândia e o SLU reforçam que o trabalho de manutenção seguirá de forma contínua, com ações programadas de limpeza e monitoramento das áreas mais críticas da região.

*Com informações da Administração Regional de Ceilândia