Mesmo enfrentando a pandemia do coronavírus, o Governo Ibaneis Rocha conseguiu salvar vidas e empregos. A economia balançou, mas não caiu e até cresceu. Foi socorrida por ações corajosas e decisivas, como o programa Pró-Economia I e II, que criou benefícios fiscais que salvaram empresas, geraram empregos e aumentaram a arrecadação. Foram, também, implementados programas para cuidar da saúde física e mental dos servidores, ações iniciadas pela antes Secretaria de Economia (SEEC), atual Secretaria de Fazenda (Sefaz), gerida pelo secretário Itamar Feitosa, que nesta entrevista conta o que foi feito para que a covid-19 não impedisse o desenvolvimento da economia do DF.
O secretário de Fazenda, Itamar Feitosa, destacou os programas lançados pelo GDF a fim de apoiar os setores produtivos e manter a economia do Distrito Federal aquecida durante a pandemia da covid-19 | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília
AGÊNCIA BRASÍLIA – No período mais intenso da pandemia, quais ações foram implementadas para preservar a economia?
ITAMAR FEITOSA – Conseguimos manter aquecida a economia do DF nos diversos setores produtivos. Lançamos em maio de 2021 o programa Pró-Economia I, um pacote com 20 medidas para beneficiar micro e pequenos empresários. Uma das medidas foi a prorrogação do pagamento de tributos até 2027, além do parcelamento de despesas. Concedemos também a remissão, anistia e isenção do IPTU e IPVA. Reduzimos ainda para 2% a alíquota do ISS para determinados setores. Criamos também o auxílio emergencial para o setor de transporte de turismo, pagando três parcelas mensais de R$ 600 a cada empresa beneficiada.
AB – Depois de socorrer micro e pequenas empresas, o que foi feito para manter toda a economia do DF aquecida?
IF – Lançamos, em dezembro de 2021, o programa Pró-Economia II para ampliar o apoio do governo aos setores produtivos com o objetivo de incrementar e manter aquecida a economia do DF. Milhares de empresas foram beneficiadas com medidas como o Programa de Recuperação Fiscal (Refis), voltado para facilitar a regularização de tributos devidos por empresas. A expectativa era arrecadar R$ 377 milhões, mas arrecadamos muito mais: R$ 1,5 bilhão.
Sete operações Tributum foram realizadas em 2022 para combater a evasão fiscal no DF: ações geraram R$ 965,7 milhões em crédito tributário | Foto: Divulgação/Secretaria de Fazenda
AB – Que outras medidas foram adotadas com o programa Pró-Economia II?
IF – Vale destacar a redução da carga tributária de diversos impostos, o que beneficiou vários seguimentos econômicos do DF. Reduzimos, por exemplo, os impostos de 13 produtos da cesta básica. No caso do IPVA, aumentamos as parcelas para pagamento e elevamos o percentual de desconto para o pagamento à vista. E mais: isentamos do ICMS equipamentos e insumos para tratamento de pacientes renais; e isentamos do IPTU e do TLP as associações de catadores de materiais recicláveis. Nosso foco foi manter a política desenvolvimentista e assegurar a continuidade dos setores produtivos do DF.
AB – Como foi e vem sendo enfrentado o problema da evasão fiscal?
IF – Os tributos arrecadados voltam em forma de obras e serviços que beneficiam todos os moradores. Por isso, é importante combater a evasão fiscal. Com a contratação de novos auditores, fortalecemos a fiscalização tributária. Em 2022, realizamos sete operações Tributum, que geraram R$ 965 milhões e 735 mil em crédito tributário.