No Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, 21 de setembro, a Controladoria-Geral do Distrito Federal (CGDF) avança mais uma etapa rumo à inclusão. O nível de acessibilidade das ouvidorias do GDF será mapeado para que pessoas com deficiência possam escolher os locais que mais atendam às suas necessidades. Ao buscar o serviço de ouvidoria presencial o cidadão poderá, por exemplo, pesquisar o local mais próximo com intérprete em libras, ou que tenham um espaço mais adequado à sua precisão.
“Este é um instrumento para incentivar ações inclusivas. As ouvidorias que se preocupam com as pessoas com deficiência receberão o símbolo e incentivarão outros órgãos e setores a serem inclusivos também. Essa iniciativa mostra que o GDF se importa com a transparência e as formas acessíveis de participação da sociedade no governo”
Flávio Santos, secretário da Pessoa com Deficiência
A CGDF, com o apoio da Secretaria da Pessoa com Deficiência (SEPD-DF), definiu critérios mínimos de acessibilidade. Os órgãos que atenderem aos quesitos serão sinalizados com o “Selo de Acessibilidade de Ouvidoria do GDF – 2024”. A ação foi impulsionada por mais uma fase do Acordo de Cooperação Técnica. A parceria entre a CGDF e a Secretaria da Pessoa com Deficiência foi reforçada nesta sexta-feira (20), de um acordo já vem sendo realizado desde 2022.
Os critérios de pontuação da primeira edição do mapeamento serão: que os ouvidores tenham capacitação na temática de acessibilidade, o que pode incluir estudo em Libras, atendimento inclusivo e acessível, como superar o capacitismo, dentre outros; disponibilização do QR Code para acesso da população ao DF Libras, que tem atendimento virtual para o cidadão; pessoa habilitada para atendimento em libras; e acessibilidade no acesso e na sala de ouvidoria.
É importante lembrar que seja qual for a demanda, o cidadão pode registrá-la em qualquer ouvidoria. Por exemplo, ele pode solicitar um serviço de poda de árvore na Secretaria de Saúde, ou reclamar sobre mobilidade na ouvidoria da Secretaria de Esporte e Lazer. Isso porque todos os registros são inseridos no Participa DF, que automaticamente distribui para os órgãos responsáveis. “A população pode escolher a ouvidoria presencial que fique mais próxima de sua casa, sem se preocupar. Assim como as pessoas com deficiência poderão escolher as que melhor atendam suas necessidades”, explicou a ouvidora-geral do DF interina, Fernanda Oliveira.
A CGDF, com o apoio da SEPD-DF, definiu critérios mínimos de acessibilidade. Os órgãos que atenderem aos quesitos serão sinalizados com o “Selo de Acessibilidade de Ouvidoria do GDF – 2024” | Foto: Divulgação/SEPD-DF