O Governo do Distrito Federal (GDF) segue trabalhando na obra de duplicação da via que conecta o Guará ao Núcleo Bandeirante. Após a liberação do trânsito no trecho, que antes funcionava em mão dupla e hoje conta com duas faixas de rolamento em cada sentido, as equipes trabalham na construção de calçadas e ciclovias.

Novas calçadas e ciclovias vão levar mais segurança para pedestres e ciclistas que transitam pela via que conecta o Guará ao Núcleo Bandeirante | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília
Serão feitos 2,5 km de calçadas, conforme as normas técnicas de acessibilidade, com largura mínima de dois metros e superfície regular, entre a Avenida Contorno e o balão de acesso à Estrada Parque Vicente Pires (DF-079). Além disso, está em andamento a construção de 3,5 km de ciclovia, com 2,5 metros de largura.
“Essas novas calçadas são importantes, sobretudo, para a segurança dos nossos idosos. O Guará tem um alto índice de pessoas acima dos 60 anos, e precisamos garantir condições de acessibilidade e mobilidade para esse público”, destaca o administrador regional do Guará, Artur Nogueira. “É uma obra aguardada há mais de 20 anos e mais uma conquista do GDF para a nossa cidade.”

As calçadas seguem as normas técnicas de acessibilidade, com largura mínima de dois metros e superfície regular
Segundo a técnica de engenharia Ana Flávia Guimarães, integrante da empresa contratada para a empreitada, mais de 750 metros de calçadas já foram erguidos, e toda a extensão terá meios-fios. “Antigamente não tinha nenhuma calçada por aqui. O pedestre dividia a pista com motoristas, motociclistas e, ainda, ciclistas. Agora será diferente. Terão calçadas por todo o trecho e com acessibilidade para cadeirantes”, afirma.
O projeto recebe investimento de mais de R$ 10,1 milhões e é executado pela Secretaria de Obras e Infraestrutura (SODF), incluindo duplicação da via, calçadas, ciclovias, construção de uma nova ponte sobre o Córrego Vicente Pires e serviços de drenagem. Haverá a abertura de novas bocas de lobo, instalação de manilhas de concreto e construção de três bacias de detenção. As estruturas já foram escavadas e vão permitir a infiltração da água da chuva no solo.
