Nesta quinta-feira (2), o Cruzeiro recebeu a operação DF Livre de Carcaças, coordenada pela Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF). Os agentes da pasta deram início às atividades na região administrativa na última terça-feira (30) e, nos dois dias, foram recolhidos mais de 25 veículos em situação de abandono. Entre janeiro e abril, a operação já retirou 901 carcaças das ruas do DF.
A operação tem o objetivo de remover e dar a destinação adequada a veículos abandonados. Os carros podem multiplicar focos de mosquitos transmissores da dengue e de outras doenças, além de servir de abrigo para criminosos ou pontos de crimes diversos.
“A iniciativa é importante porque ajuda na segurança pública de um modo geral e na saúde pública. Além disso, por meio da checagem, a gente consegue se aproximar da população e às vezes dar a possibilidade de o proprietário do veículo o retirar daquele estado”, afirmou o coordenador do DF Livre de Carcaças, sargento Reinaldo Almeida.

A operação tem o objetivo de remover e dar a destinação adequada a veículos abandonados | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília
Para o administrador regional Gustavo Aires, há muitos veículos em situação de abandono no Cruzeiro, o que pode ser um facilitador para a prática de crimes: “A ação tem relação direta também com a segurança da comunidade. O recolhimento impede que meliantes utilizem esses veículos para praticarem ilícitos, além de deixar a cidade esteticamente mais bonita e organizada”, defendeu.
O servidor público Rogério Baksys, 61, fez questão de acompanhar os agentes na remoção de um veículo em estado de abandono em frente a sua casa, no Cruzeiro Velho. “Já tem muitos anos que esse carro está aqui. Ele atrapalha na saída de água da minha casa, não consigo fazer a manutenção porque ele está estacionado bem em cima. É muito bom poder acompanhar essa operação aqui. A rua vai ficar até mais bonita”, revelou.
Já as aposentadas Francisca Rodrigues e Socorro Rodrigues, 70 e 72, pararam as atividades domésticas para assistirem a operação na rua onde moram, no Cruzeiro Velho. “Era estranho ter esse carro todos os dias. Alguém podia vir e fazer um malfeito, além de acumular água. Eu já achava que nunca iriam tirá-lo daí. Mas agora me sinto aliviada em presenciar”, compartilhou a dona Francisca.
