Com a seca atingindo níveis históricos no Distrito Federal a cada ano, a região do PAD-DF tem se destacado por adotar técnicas de manejo e gestão que resultam em uma maior disponibilidade hídrica. A área é a mais irrigada da capital graças ao sistema de pivô central, utilizado na agricultura para irrigar grandes áreas de forma mais eficiente. A técnica maximiza a produção agrícola e promove a sustentabilidade ambiental e o desenvolvimento econômico.

A região do PAD-DF tem se destacado por adotar técnicas de manejo e gestão que resultam em uma maior disponibilidade hídrica, como o sistema de pivô central | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília
A região do PAD-DF é monitorada pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) há quase uma década, quando Brasília passou a registrar maiores índices de seca. O órgão, então, desenvolveu um trabalho de conscientização dos produtores rurais da área sobre a irrigação eficiente, o uso racional da água, as tecnologias empregadas para garantir a estabilidade hídrica e as práticas de conservação de nascentes. A iniciativa foi ampliada nos últimos cinco anos.
“Os grandes produtores, principalmente os irrigantes, tiveram que se adaptar à crise hídrica, e desde então vem sendo feito esse planejamento para que a água não falte, para que todos possam irrigar seus plantios”, explica Fausto Veiga Alvarenga, extensionista rural da Emater-DF.
Atualmente, a irrigação ocorre de forma escalada, por meio de um rodízio entre os mais de 5 mil hectares de terrenos que usam a técnica de manejo. O PAD-DF é abastecido pelas bacias hidrográficas do Rio Preto e do Rio Jardim.

A irrigação na região ocorre de forma escalada, por meio de um rodízio entre os mais de 5 mil hectares de terrenos que usam a técnica de manejo
