A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) concluiu o primeiro mês de aplicação da Pesquisa Distrital de Segurança Pública 2025. Mais de mil entrevistas domiciliares foram feitas em 14 regiões administrativas, com destaque para Ceilândia, Brazlândia, Recanto das Emas, Samambaia e Guará. A meta é ouvir mais de 19 mil pessoas até o fim do ano, em todas as regiões do DF. Os resultados poderão ser apresentados a partir do próximo ano.
A iniciativa é realizada em parceria com uma empresa especializada de abrangência nacional, e integra o eixo de fortalecimento da inteligência de dados do programa Segurança Integral. O objetivo é compreender, com base em metodologia científica e representativa, a percepção da população sobre a segurança pública, os serviços prestados pelas forças de segurança e as condições do território.
Para o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, o levantamento reafirma o compromisso da pasta com a escuta ativa e a gestão orientada por evidências: “Estamos promovendo uma escuta técnica e respeitosa, que vai além dos números. Precisamos compreender como os moradores do DF se sentem em relação à segurança pública, aos serviços prestados e o que esperam das instituições de segurança. Essa é a base para que possamos aplicar nossas políticas públicas de maneira ainda mais eficaz e próxima da realidade de cada localidade”.
O levantamento contempla temas estruturantes, como sensação de segurança, vitimização, incivilidades, avaliação dos serviços públicos e confiança institucional. Entre as inovações desta pesquisa, em relação às outras quatro realizadas, estão temas como violência contra a mulher, mobilidade urbana, fraudes eletrônicas, desaparecimentos e a aferição do receio de que pessoas próximas, e não apenas o próprio entrevistado, sejam vítimas da violência.
“A pesquisa é um instrumento fundamental para qualificar a tomada de decisão e fortalecer o planejamento intersetorial. Essa escuta ativa amplia nosso campo de visão sobre o território. Com dados concretos, conseguimos integrar melhor as políticas de segurança com outras áreas essenciais, como mobilidade, educação, assistência social e urbanismo”, ressalta o subsecretário de Gestão da Informação da SSP-DF, George Couto.