Uma comitiva com 30 mulheres do Distrito Federal visitou, na última semana, propriedades rurais de Santa Catarina, no Sul do país, para conhecer experiências de sucesso na gestão do negócio. A viagem foi organizada pela Emater-DF e contou com a participação de 16 produtoras e 14 extensionistas da empresa. As propriedades visitadas são atendidas pelo projeto Flor e Ser, da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri).

Uma comitiva de 16 produtoras e 14 extensionistas viajou a Santa Catarina, na semana passada, para conhecer casos de gestão em propriedades rurais administradas por mulheres | Foto: Divulgação/Emater-DF
As visitas foram focadas em propriedades comandadas por mulheres. Em Timbó, onde passaram primeiro, as mulheres de Brasília conheceram produtoras que trabalham com produção de pães, geleias orgânicas e uma pequena agroindústria que produz queijos, biscoitos e geleias. O grupo também foi a uma propriedade que oferece café colonial.
As técnicas da Emater-DF, acompanhadas das mulheres rurais da capital catarinense, também conheceram as instalações da Epagri e ouviram explicações sobre a metodologia do Curso Flor e Ser, além de experiências de mulheres pescadoras beneficiadas pelo curso. As políticas públicas disponíveis para os produtores do estado de Santa Catarina também foi tema do encontro.
De acordo com a extensionista rural da Emater-DF Selma Tavares, o objetivo foi proporcionar às mulheres rurais do DF uma experiência diferente e uma visão geral da administração rural. “O foco está em quatro eixos: social, ambiental, tecnológico e gerencial. Essa atividade está totalmente de acordo com o nosso Plano de Valorização da Mulher, que busca promover o empoderamento feminino no campo”, explica a extensionista.
[Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”]
Selma acrescenta que as experiências conhecidas mostraram como as empreendedoras de Santa Catarina estão mais fortes e articuladas. “Compreendemos como as mulheres beneficiárias do programa da Epagri tratam a gestão do negócio”, detalha.
Para a produtora Terezinha, da região rural de Ceilândia, a visita foi muito proveitosa. “Fiquei muito encantada com a diversidade cultural e a riqueza da produção local. As produtoras daqui tratam o negócio de forma mais adequada e canalizada para o progresso. É visível a melhoria substancial do lucro e da qualidade de vida das famílias”, observou.
Já a extensionista rural Heloísa Gavião, do escritório da Emater-DF em Ceilândia, percebeu a importância da proximidade da empresa pública com as produtoras. “As mulheres fazem o curso do projeto Flor e Ser e, posteriormente, são acompanhadas bem de perto na condução do gerenciamento do negócio delas. Com certeza, aprendemos bastante com essa experiência da empresa coirmã”, relata. A visita técnica durou três dias — de terça (5) a quinta (7).
*Com informações da Emater