A rede pública de saúde do Distrito Federal disponibiliza um vasto leque de serviços para o diagnóstico e o tratamento de leucemias. O atendimento de sintomas suspeitos é feito pelas unidades da Atenção Primária — unidades básicas de saúde (UBSs) — ou de urgência e emergência — unidades de pronto atendimento (UPAs) e hospitais.
Após contato inicial e agendamento, o diagnóstico é confirmado por médico hematologista em uma consulta ambulatorial. No Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), por exemplo, o tratamento é ministrado por uma equipe multidisciplinar.
A leucemia é um tipo de câncer nas células sanguíneas produzidas pela medula óssea, e pode atingir crianças e adultos | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF
Serviço amplo e efetivo
Esse foi o caminho percorrido pela enfermeira Thalyta de Paula, 29, há quase seis anos. Depois de repetidas semanas de infecções de garganta incomuns, buscou atendimento de urgência no Hospital Regional de Brazlândia (HRBz). Pelo exame de sangue, foi verificado um quadro de anemia severa, o que exigiu uma transfusão sanguínea imediata — tudo isso ocorreu em um sábado.
Na terça-feira seguinte, Thalyta, à época recém-formada, recebeu do hematologista no Hospital Regional de Taguatinga (HRT) o diagnóstico de leucemia linfoide aguda. Antes de completar uma semana do primeiro atendimento, ainda na sexta-feira, a jovem foi encaminhada para o HBDF, onde deu início ao tratamento quimioterápico.
O diagnóstico precoce e a celeridade no início do tratamento foram responsáveis pelo sucesso de sua recuperação, acredita Thalyta: “Foi tudo muito rápido! Durante toda essa jornada eu tive um ótimo suporte. Nunca me faltou nada”.
Cerca de cem novos pacientes adultos são tratados anualmente pela rede pública de saúde do DF. O número estimado de novas ocorrências para cada ano do triênio de 2023 a 2025 é de mais de 11,5 mil, isto é, um risco estimado de 5,33 por 100 mil habitantes. A leucemia ocupa a décima posição entre os tipos de câncer mais frequentes no Brasil.
“Durante toda essa jornada eu tive um ótimo suporte”, elogia Thalyta de Paula, que há quase seis anos recebeu o diagnóstico e deu início ao tratamento na rede pública de saúde do DF | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF