O Instituto de Previdência dos Servidores do Distrito Federal (Iprev-DF) realizou nos dias 4 e 26 de julho, quatro visitas em domicílio de servidores aposentados para realizar a prova de vida. A iniciativa visa atender beneficiários que, por alguma razão, não têm condições de se dirigirem pessoalmente a uma agência do BRB ou que não tenham acesso ao aplicativo Prova de Vida GDF. De janeiro a julho deste ano, foram realizadas 155 visitas domiciliares, sendo 19 em julho.
As visitas em domicílio de servidores aposentados para realizar a prova de vida visam atender beneficiários que, por alguma razão, não têm condições de se dirigirem pessoalmente a uma agência do BRB ou que não tenham acesso ao aplicativo Prova de Vida GDF | Foto: Rogério Caldas/Iprev
A equipe do InformIprev acompanhou algumas visitas durante o mês de julho para conhecer de perto os procedimentos. A primeira visita ocorreu na residência da servidora Bernadete Guimarães de Olinda de Souza, 81 anos, professora aposentada da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), em Taguatinga. Lilian Guimarães, filha e representante legal da beneficiária, comentou a importância da visita domiciliar: “É importante o servidor comprovar a vida para evitar fraudes, é o nosso dinheiro que está em jogo”, enfatiza.
Lilian fez a marcação pelo site do Iprev-DF e contou como conseguiu ser atendida: “Fiz o agendamento, no mesmo dia viram o meu e-mail, pediram que eu cadastrasse a documentação, principalmente relatório médico, e anexei tudo. Praticamente no mesmo dia o atendimento do Iprev respondeu que iriam avaliar e entrar em contato para confirmar a data. Assim foi feito, muito rápido, muito tranquilo”, ressalta.
A segunda visita foi realizada na residência da servidora aposentada Isaura Maria Botelho Lacerda da Silva, 75 anos, residente em Vicente Pires. Ela recebeu a visita por estar em “home care”, um tratamento médico domiciliar que envolve uma série de profissionais e cuidados com o paciente que não pode se locomover até uma unidade de saúde.
Isaura se aposentou como professora da Secretaria de Educação (SEEDF). Representada por seu esposo, Ailton Farias, ele destaca a importância da visita domiciliar: “Acho um programa excelente até porque é uma comprovação de que a pessoa está viva. Pode haver muitos casos que sejam de mentira para as pessoas tirarem proveito de um salário. Não concordo que alguém venha agir dessa maneira, com ato desonesto”, afirma Farias.
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provas de vida foram feitas no primeiro semestre de 2024, a maioria efetivada pelo atendimento presencial nas agências BRB, seguido pelo aplicativo Prova de Vida GDF. No período, foram realizadas 276 provas de vida por meio de carta ou visitas