Resultados da pesquisa

águas pluviais

Thumbnail

Rede de drenagem do Núcleo Bandeirante passa por reformas

A Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) concluiu nesta semana a limpeza e desobstrução das redes de águas pluviais, bocas de lobo e poços de visita (PV) no Núcleo Bandeirante. A ação, iniciada em 18 de junho, foi intensificada durante o período de seca como forma de preparação para a temporada de chuvas no Distrito Federal. O objetivo é garantir a vazão adequada da água e evitar pontos de alagamento nas vias públicas. “Outras regiões estão recebendo o mesmo serviço ao longo desses dias. O trabalho durante a seca é fundamental para nos prepararmos. Porém, reforçamos o pedido de que as pessoas não descartem inservíveis de maneira arbitrária, pois isso prejudica demais a atuação das equipes e gera transtornos futuros”, destacou o presidente da Novacap, Fernando Leite. Além da limpeza, a operação incluiu a substituição de tampas danificadas das bocas de lobo e a reforma estrutural de um ponto específico, próximo ao final da Avenida Central, sentido Divinéia | Foto: Divulgação/Novacap Foram atendidas toda a Avenida Central e a Terceira Avenida do Núcleo Bandeirante. As equipes realizaram a limpeza de bocas de lobo - estruturas instaladas nas calçadas ou margens das vias que funcionam como ralos para captar a água da chuva. Essa água, ao ser captada, é conduzida por redes subterrâneas até pontos de escoamento, sendo os poços de visita (PVs) os acessos técnicos que permitem a manutenção dessas redes. [LEIA_TAMBEM]Além da limpeza, a operação incluiu a substituição de tampas danificadas das bocas de lobo e a reforma estrutural de um ponto específico, próximo ao final da Avenida Central, sentido Divinéia. Nesse local, uma antiga caixa de passagem foi transformada em um poço de visita, as caixas são estruturas enterradas e sem acesso, o que dificulta a manutenção, ao transformá-las em PVs, o acesso direto à rede de drenagem facilita reparos futuros. Com a conclusão dos serviços no Núcleo Bandeirante, a expectativa do GDF é reduzir os riscos de alagamento e melhorar o escoamento das águas pluviais na região quando as chuvas retornarem ao DF. A baixa incidência de chuvas nesse período permite maior eficácia na execução dos serviços, garantindo a segurança e qualidade nas avenidas públicas. “Essa parceria com a Novacap é essencial para manter nossa cidade segura no período de chuvas. Além das melhorias visíveis, nosso trabalho é também de prevenção. A população pode contribuir muito evitando o descarte irregular de lixo nas ruas”, enfatizou o administrador José de Assis. *Com informações da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap)

Ler mais...

Thumbnail

GDF investe na construção de 40 bacias de contenção para melhorar drenagem nas cidades

Com o objetivo de prevenir alagamentos e erosões em áreas urbanas, o Governo do Distrito Federal (GDF) tem reforçado a drenagem das cidades. Desde 2019, foram investidos mais de R$ 240 milhões para a construção de 40 bacias de contenção em diversas localidades. Destas, 32 lagoas já foram concluídas e oito estão em execução. As estruturas captam e armazenam os volumes de água pluvial, evitando enchentes. “Sabemos que toda essa mudança climática tem favorecido as precipitações mais volumosas, e a urbanização da cidade também diminui a impermeabilização dos solos. Então, é preciso que o governo amplie as redes de drenagem para receber as chuvas com mais força e intensidade, e também essa água que antigamente iria infiltrar no solo”, explica o secretário de Obras e Infraestrutura, Valter Casimiro. As lagoas são importantes para evitar inundações e sobrecarga de rios e para a sustentabilidade ambiental dos corpos hídricos | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Estruturas essenciais no sistema de drenagem pluvial, as lagoas permitem a retenção das águas das chuvas, garantindo a liberação gradual nos respectivos cursos, evitando inundações e a sobrecarga dos córregos e rios. Esses reservatórios também possibilitam a filtragem de sedimentos e resíduos antes da chegada aos mananciais, contribuindo para a sustentabilidade ambiental dos corpos hídricos. Regiões beneficiadas Vicente Pires foi a cidade que mais recebeu investimento do GDF em drenagem nos últimos anos: R$ 105 milhões | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Diversas cidades foram contempladas com o novo sistema de drenagem do GDF. Vicente Pires é a região administrativa que mais recebeu lagoas. De um total de 14 previstas, 13 foram entregues, transformando a realidade da cidade, que, por anos, ficou conhecida pelos alagamentos. A última bacia está em execução na Avenida da Misericórdia. O investimento total é de R$ 105 milhões. R$ 75 milhões investimento na construção de oito bacias no Sol Nascente Outra cidade beneficiada pela ampliação das bacias é Sol Nascente/Pôr do Sol. O projeto prevê oito lagoas. Destas, cinco estão prontas e três se encontram em construção, sendo duas lagoas no Trecho 3 e uma no Trecho 1. O total de investimento é de R$ 75 milhões. Além de Vicente Pires e Sol Nascente, há novos reservatórios prontos ou em execução no Bernardo Sayão, no Park Sul/SOF Sul, na Estrada Parque Indústrias Gráficas (Epig), no Parque da Cidade, no centro de Taguatinga, na Avenida Hélio Prates, na Vila Telebrasília, na DF-290 e no Setor de Inflamáveis. Ainda estão em andamento as seguintes obras de reservatórios: Construção de três bacias de contenção para controle de águas pluviais no Sol Nascente. As bacias 1 e 2 estão sendo construídas no Trecho 3, sendo a primeira com capacidade de 93.295,19 m³ e a segunda de 232.093,46 m³. A bacia 3 fica no Trecho 1 e tem capacidade de 48.548 m³; Execução de duas bacias na Epig: Trecho 1 na Estrada Parque Taguatinga (EPTG) com capacidade de 1.463,72 m³ e Trecho 1 na Estrada Setor Policial Militar (ESPM) com 3.341,47m³; Conclusão de um reservatório de contenção em Vicente Pires. A bacia 38 está localizada no final da Avenida da Misericórdia e tem capacidade de 3.300 m³; Uma lagoa de retenção no Parque do Cortado, na rede de drenagem na Avenida Hélio Prates. A capacidade total é de 61.000 m³; Construção de uma bacia de contenção de 17.000 m³ no lote 1 do Bernardo Sayão. Sistema completo As lagoas de contenção integram o sistema completo de drenagem, que inclui bocas de lobo, galerias, pavimentação e impermeabilização do solo, além dos sistemas de água e esgoto. Hoje, todas as obras de infraestrutura do GDF preveem a criação ou ampliação do sistema de drenagem para atender o crescimento do Distrito Federal. Só neste serviço, o GDF já empenhou cerca de R$ 1 bilhão com obras da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), da Secretaria de Obras e Infraestrutura (SODF) e das administrações regionais, segundo dados da Secretaria de Governo (Segov). “Temos um orçamento de R$ 1,710 bilhão para fazer drenagem. São muitas áreas das cidades que estamos atendendo” José Humberto Pires de Araújo, secretário de Governo “Temos um orçamento de R$ 1,710 bilhão para fazer drenagem. São muitas áreas das cidades que estamos atendendo”, afirma o secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo. O principal projeto deste segmento foi inaugurado por este GDF em 29 de março. Considerado o maior sistema de captação de águas pluviais da cidade, o Drenar DF surgiu para acabar com os alagamentos recorrentes na Asa Norte, que há anos afligem moradores e comerciantes. Foram investidos R$ 180 milhões no projeto. Com extensão de 7,7 km, o sistema foi projetado para suportar chuvas intensas e conduzir grandes volumes de água até o ponto de escoamento por meio de galerias que começam na altura da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha), atravessando diversas quadras da Asa Norte, como as 902, 702, 302, 102, 202 e 402, além de cruzar a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), até chegar à L4 Norte. Esse sistema abrange o início da Asa Norte, com cobertura até as quadras 4 e 5. Estão em elaboração novos projetos para o Pôr do Sol, Arapoanga, Mestre d’Armas, Setor de Mansões de Sobradinho, Morro da Cruz e Assentamento Dorothy Stang. “Estamos trabalhando nos projetos e nas implementações nessas regiões, já que diversas cidades receberam o nosso novo sistema de drenagem”, revela.

Ler mais...

Thumbnail

Drenar DF é realidade e traz alívio a moradores da Asa Norte

As cenas de ruas alagadas, garagens inundadas e enxurradas que arrastavam tudo pelo caminho na Asa Norte agora fazem parte do passado. Neste sábado (29), o Governo do Distrito Federal (GDF) inaugurou o Drenar DF, maior sistema de captação e escoamento de águas pluviais já implantado na região. Com investimento de R$ 180 milhões, a estrutura foi projetada para acabar de vez com os transtornos causados pelas chuvas e ainda contribuir para a preservação do Lago Paranoá. João Roberto Amaral, de 72 anos, corretor de imóveis, testemunhou ao longo das décadas os desafios enfrentados pelos moradores das quadras iniciais da Asa Norte. “Uma das grandes obras desse governo. Vai acabar com esse flagelo de inundamentos, alagamentos de garagens – tudo aquilo que vivenciávamos quando chovia”, relembra. Com investimento de R$ 180 milhões, a estrutura foi projetada para acabar de vez com os transtornos causados pelas chuvas e ainda contribuir para a preservação do Lago Paranoá | Fotos: Geovana Albuquerque/ Agência Brasília Ele destaca ainda um impacto positivo inesperado: “Atuo na área imobiliária e hoje mesmo estava comentando com um colega sobre a valorização desses imóveis. Existia um temor em morar nessas quadras iniciais exatamente por causa dessas inundações”. A contadora Eunice Malvare, 60, moradora da 209 Norte, compartilha a mesma sensação de alívio. “Melhorou bem ali na 202, onde tinha aquela descida que trazia muita água. A gente também é sócio do Iate Clube e via o impacto das enxurradas: alagava tudo e a água descia com muita força. Já notamos a diferença nessas chuvas e a expectativa dos moradores é deixar no passado essa realidade”, afirma. Página virada Durante a inauguração do programa, o governador Ibaneis Rocha fez questão de destacar a magnitude da obra entregue pelo GDF. “Estamos entregando algo que era impensado para os moradores da Asa Norte e do Distrito Federal: pegar R$ 180 milhões e investir em uma obra de drenagem, que quase não aparece para a população. Mas nós tivemos a coragem de enfrentar; era uma necessidade”, disse. “Uma das grandes obras desse governo. Vai acabar com esse flagelo de inundamentos, alagamentos de garagens – tudo aquilo que vivenciávamos quando chovia”, afirmou João Roberto Amaral, de 72 anos, corretor de imóveis “Brasília se expandiu muito, com muitas obras, especialmente a partir do Autódromo, do Estádio, e essa água vinha toda de lá e desaguava aqui na Asa Norte, causando muito prejuízo e insegurança para a população. A gente vira hoje a página, entrega uma obra dessa importância e já pensando também no futuro para no ano que vem a gente lançar a obra do da segunda fase do Drenar, resolvendo todo o problema da Asa Norte. Drenar em números Com uma rede de tubulação de 7,7 km de extensão, o Drenar DF duplicou a capacidade de escoamento da região, minimizando os impactos das chuvas e reduzindo a pressão sobre o Lago Paranoá. A nova estrutura intercepta a rede antiga em sete pontos estratégicos, aliviando o sistema preexistente e garantindo um fluxo eficiente das águas pluviais. A contadora Eunice Malvare, 60, moradora da 209 Norte, compartilha a mesma sensação de alívio. “Melhorou bem ali na 202, onde tinha aquela descida que trazia muita água” Outro destaque do projeto é a bacia de detenção, que ocupa um terreno de 37 mil m² no Parque Urbano Internacional da Paz, no Setor de Embaixadas Norte. Com capacidade para reter até 96 mil m³ de água, o reservatório reduz a pressão e os resíduos que chegam ao Lago Paranoá, preservando a qualidade da água e a balneabilidade do local. Cartão postal A implantação do Drenar DF também trouxe melhorias urbanas significativas. O Parque Urbano Internacional da Paz, entregue como parte do projeto, se tornou um novo espaço de lazer e convivência para a população, contando com ciclovia, calçadas, praça, estacionamento e áreas arborizadas. Com investimento de R$ 2,2 milhões, o novo cartão postal de Brasília conta com 70 mil m² conta com estacionamento, calçadas, praça homônima, pisos em pedras portuguesas, bancos em concreto, paisagismo com mudas de árvores, 1,1 km de ciclovia e 1,6 mil m² de calçadas. No coração do parque, a bacia de detenção torna o espaço ainda mais acolhedor. O reservatório de 37 mil m² de extensão – equivalente a quatro campos de futebol tradicionais – e com capacidade para reter até 96 mil m³ de água – volume suficiente para abastecer 40 piscinas olímpicas – também tem um importante papel para o meio ambiente. Ao lado dela, está a Praça Internacional da Paz, que tem uma área de 8 mil m². O chão foi construído em relevo com revestimento antiderrapante para dar mais segurança e conforto para os frequentadores. A área é um novo ponto turístico da capital federal e, assim como a Praça dos Cristais, no Setor Militar Urbano, e a Praça das Fontes, na Torre de TV, pode receber ensaios fotográficos e piqueniques, por exemplo.

Ler mais...

Thumbnail

Descarte adequado de lixo auxiliará sistema do Drenar DF

O acúmulo de resíduos sólidos em bocas de lobo e nas redes de drenagem pode comprometer o escoamento da água da chuva. Por isso, o descarte correto de lixo é essencial para o funcionamento do Drenar DF, o maior programa de captação e escoamento de águas pluviais do Governo do Distrito Federal (GDF). A primeira parte do projeto tem como objetivo minimizar alagamentos e enchentes no início da Asa Norte. Com a conscientização da população, a eficiência do sistema do Drenar DF fica assegurada, dando mais conforto e tranquilidade aos moradores de Brasília. “Nós pedimos para que a população tenha essa consciência de que lugar de lixo é no lixo. O descarte precisa ser no lugar correto para que a coleta seja feita de forma adequada pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU). Não ter essa consciência tem um custo ambiental muito grande”, destaca o diretor técnico da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), Hamilton Lourenço Filho. Os danos causados pelo descarte incorreto de lixo vão além de enchentes e inundações. No período chuvoso, a prática favorece a proliferação de vetores de doenças e cria abrigos para animais peçonhentos | Foto: Divulgação/ Terracap Para evitar que o lixo chegue ao Lago Paranoá, além do auxílio da população, o Drenar DF também conta com uma bacia de detenção, que faz a triagem dos materiais que chegam ao reservatório. Mesmo com as obras do projeto ainda em curso, o tanque já está em funcionamento graças à recente ligação de parte da nova infraestrutura de drenagem à rede antiga de captação. A partir dessa conexão, a água da chuva cai na rede nova, o que elimina o risco de sobrecarga do sistema antigo, uma vez que a maior parte da captação será direcionada para o sistema novo. Pelo projeto, o índice de sujeira que chega à bacia é separado da água da chuva por meio do processo de decantação. Após essa etapa, a água presente no tanque segue para os vertedores de saída do reservatório, que possuem túneis de 2,6 metros de diâmetro responsáveis por conduzir o volume até o Lago Paranoá. “A bacia funciona como um filtro. Toda a sujeira que vem carregada com a água da chuva pelas tubulações do sistema vai ser decantada para o fundo do reservatório — até pelo peso dos materiais. Então, é só depois que a água vai para o Lago Paranoá. Antes dessa obra, essa água ia direto para o lago com toda a sujeira. Agora, com o Drenar DF, existe essa contribuição com o meio ambiente”, afirma o presidente da Terracap, Izidio Santos. Mesmo com as obras do projeto ainda em curso, o tanque já está em funcionamento graças à recente ligação de parte da nova infraestrutura de drenagem à rede antiga de captação | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Descarte irregular Os danos causados pelo descarte incorreto de lixo, porém, vão além de enchentes e inundações. No período chuvoso, a prática favorece a proliferação de vetores de doenças e cria abrigos para animais peçonhentos. Materiais acumulados, como restos de concreto, madeira e outros resíduos, também podem reter água e formar criadouros para o mosquito Aedes aegypti – transmissor de doenças como dengue, zika e chikungunya. Além disso, o acúmulo de entulho atrai ratos e outros animais, que podem ser vetores de leptospirose e outras enfermidades, aumentando os riscos à saúde pública. O descarte irregular de resíduos, incluindo os restos de obras, é uma prática ilegal e prejudicial que afeta não apenas o meio ambiente, mas também a saúde pública e a economia da cidade. No Distrito Federal, a legislação é clara: o descarte deve ser feito da maneira correta e em locais apropriados, sob pena de uma multa inicial de R$ 2.799,65 aos infratores, valor que pode ser multiplicado por dez em caso de reincidência. Além dos danos ambientais, o descarte irregular de resíduos sólidos urbanos tem um custo econômico substancial. Segundo a Associação Internacional de Resíduos Sólidos, o tratamento de doenças provocadas pela exposição ao lixo descartado inadequadamente custou aos cofres públicos do Brasil cerca de US$ 370 milhões em 2015, o equivalente a mais de R$ 2 bilhões na cotação atual. Onde descartar? No Distrito Federal, os papa-entulhos do SLU são os espaços adequados para o descarte de restos de obra, podas de árvores, móveis velhos e recicláveis. Atualmente, a capital conta com 23 equipamentos espalhados por 15 regiões administrativas: Águas Claras, Plano Piloto, Brazlândia, Ceilândia, Gama, Guará, Paranoá, Planaltina, Recanto das Emas, Samambaia, Santa Maria, São Sebastião, Sobradinho, Sobradinho II e Taguatinga. Para encontrar o papa-entulho mais perto de você, basta acessar os endereços dos contêineres disponíveis no site do SLU. O atendimento ocorre de segunda a sábado, das 7h às 18h. Em casa, a orientação é separar resíduos entre lixo seco e reciclável. Eles devem ser ensacados e colocados em frente à residência, seguindo o cronograma de coleta. O transporte público coletivo é equipado com lixeiras em seu interior. Da mesma forma, o DF conta com diversos pontos de descarte em ruas e grandes avenidas.

Ler mais...

Thumbnail

Sistema de drenagem do Córrego Bananal passará por readequação

A Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) firmou contrato com a empresa Central Engenharia e Construtora LTDA para executar a readequação do sistema de drenagem de águas pluviais no Córrego Bananal, na Bacia Hidrográfica do Lago Paranoá. O investimento totaliza R$ 1.208.497,42, e o prazo para conclusão é de 210 dias corridos. O projeto visa resolver problemas relacionados à drenagem de águas pluviais na área, que afetam a qualidade de vida dos moradores e o funcionamento do comércio local. A iniciativa busca assegurar o escoamento eficiente das águas, especialmente em períodos de chuvas intensas, evitando alagamentos que possam causar danos à infraestrutura e transtornos à população. O projeto visa resolver problemas relacionados à drenagem de águas pluviais na área, que afetam a qualidade de vida dos moradores e o funcionamento do comércio local | Foto: Divulgação/Novacap Segundo a Novacap, a readequação atende às demandas do Setor de Oficinas Norte, beneficiando especialmente os estabelecimentos comerciais da região. No momento, a obra encontra-se na fase de estudos e coleta de dados, sob a responsabilidade da empresa contratada. Uma das primeiras ações é o levantamento topográfico, etapa essencial para garantir a eficácia das intervenções. Essa análise detalhada permitirá um planejamento mais preciso das atividades futuras. Fernando Leite, presidente da Novacap, ressaltou a importância da obra: “A readequação do sistema de drenagem não apenas aprimora a infraestrutura da região, mas também representa um passo essencial para proteger o meio ambiente e melhorar a qualidade de vida dos moradores.” *Com informações da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap)

Ler mais...

Thumbnail

Drenar DF usa rede antiga para aumentar capacidade de escoamento da água da chuva

O Drenar DF, maior programa de captação e escoamento de águas pluviais do Governo do Distrito Federal (GDF), utiliza uma estratégia sustentável para solucionar os problemas de enchentes e alagamentos na região da Asa Norte. O projeto integra a rede antiga de drenagem da capital à nova infraestrutura. Utilizando as tubulações já existentes, a iniciativa duplica a capacidade de escoamento da água da chuva, o que otimiza os recursos investidos no projeto e o tempo de execução das obras. Segundo o diretor técnico da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), Hamilton Lourenço Filho, o sistema de drenagem atual foi dimensionado na época da construção de Brasília, na década de 1960. Assim, explica, a rede existente acaba sofrendo uma sobrecarga – razão pela qual a construção de um novo sistema como o do Drenar DF se fez necessária. Para reverter essa sobrecarga, a nova estrutura vai interceptar a rede existente em sete pontos estratégicos, permitindo que as duas operem de forma simultânea. “A rede antiga será mantida e continuará em operação. O que acontece é que nós estamos aliviando o sistema atual com as novas bocas de lobo. A sobrecarga do sistema atual é descarregada na rede do Drenar DF, tudo isso para que não ocorram mais alagamentos, enchentes e enxurradas nas quadras iniciais da Asa Norte”, explica Hamilton. Ao todo, o programa prevê a construção de 291 bocas de lobo, das quais 280 já foram finalizadas. Os dispositivos são responsáveis pela coleta e direcionamento da água da chuva para a rede de escoamento. De acordo com a Terracap, foram identificados pontos da cidade sem bocas de lobo, como o Setor de Rádio e Televisão Norte (SRTVN). As áreas de instalação também foram definidas a partir de um levantamento que apontou trechos críticos de alagamento ou de empoçamento de água na Asa Norte. O Drenar DF integra a rede antiga de drenagem da capital à nova infraestrutura | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “Em alguns pontos da rede de drenagem foram encontrados trechos de quase 300 metros de via sem nenhuma boca de lobo. Em outros pontos também já sabíamos que eram trechos de alagamento mais forte, como no eixinho, perto do estádio. Todos esses trechos foram reforçados”, detalhou o diretor-técnico. Fim de alagamentos e enchentes Com investimento na ordem de R$ 180 milhões, o Drenar DF foi dividido em cinco lotes e é executado pela Terracap. A rede de tubulação começa na altura da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha) e vai até o Lago Paranoá, seguindo em paralelo às quadras 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chega à L4 Norte. Concluída a primeira etapa do programa, que abrange as primeiras quadras da Asa Norte, a Terracap deve executar a segunda fase do projeto, que compreende as quadras 4 e 5 até as quadras 14 da Asa Norte. O material está em aprovação na Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e aguarda recursos. Um terceiro projeto está em estudo para atender as quadras de finais 15 e 16.

Ler mais...

Thumbnail

Obras do Drenar DF chegam à fase final com 97 poços de visita fechados e 11 em concretagem

Dos 108 poços de visita (PVs) do Drenar DF, o maior programa de escoamento e captação de águas pluviais do Governo do Distrito Federal (GDF), todos já tiveram a escavação e a montagem concluídas. Agora, os operários se dedicam à concretagem de 11 dessas estruturas verticais. Os outros 97 PVs já foram fechados. Profundidade média das entradas de acesso ao sistema vai de 11,32 metros a 21,3 metros | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Todos esses poços de ataque serão equipados com escadas e rampas para que haja a manutenção do sistema” Hamilton Lourenço Filho, diretor-técnico da Terracap Os túneis verticais possibilitaram a escavação das galerias, por onde passará a água captada pelo sistema de drenagem. A metodologia dispensa a abertura de grandes valas no meio da cidade. Por serem locais de partida para a escavação das galerias, as entradas,  também chamadas de poços de ataque, vão funcionar como pontos de manutenção, inspeção e limpeza da rede quando as obras forem finalizadas. Hamilton Lourenço Filho, diretor-técnico da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), detalha: “Os túneis horizontais vão de um PV a outro, que são verticais. Foi graças a essas estruturas que os operários desciam e subiam para o trabalho, com equipamentos e materiais. Todos esses poços de ataque serão equipados com escadas e rampas para que haja a manutenção do sistema”. As entradas de acesso ao sistema têm profundidade média de 11,32 metros, e algumas chegam a 21,3 metros – o equivalente a um prédio de seis andares. A rede de tubulação começa na altura da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha) e vai até o Lago Paranoá, passando pelas quadras da Asa Norte 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando as W3 e W5 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da Via L2 Norte, chegando à L4 Norte, próximo ao Setor de Embaixadas Norte. Fim de alagamentos e enchentes Com investimento na ordem de R$ 180 milhões, o Drenar DF foi dividido em cinco lotes e é executado pela Terracap. O projeto duplicará a capacidade de escoamento da região sem modificar a rede existente, dando fim a enchentes recorrentes em todo o período de chuvas. Concluída a primeira etapa do programa, que abrange as primeiras quadras da Asa Norte, a Terracap atuará na execução da segunda fase do projeto, que compreende as quadras 4 e 5 até as quadras 14 da Asa Norte. O material está em aprovação na Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e aguarda recursos. Um terceiro projeto está em estudo para atender as quadras de finais 15 e 16.

Ler mais...

Thumbnail

Números do Drenar DF retratam grandiosidade do projeto de captação de águas pluviais

O Drenar DF, maior programa de escoamento e captação de águas pluviais, não é apenas uma obra de infraestrutura. O projeto busca resolver os problemas históricos de alagamento na região da Asa Norte e impressiona por sua magnitude, tendo impactos sociais e econômicos na vida da população do Distrito Federal. Abaixo, conheça os principais números que mostram a dimensão do empreendimento. Investimento Com investimento na ordem de R$ 180 milhões, o Drenar DF é financiado com recursos do Governo do Distrito Federal (GDF) e executado pela Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap). O Drenar DF, maior programa de escoamento e captação de águas pluviais, impressiona por sua magnitude | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Três fases Nesta primeira fase do projeto, os trabalhos se concentram nas primeiras quadras da Asa Norte, abrangendo as imediações da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha), passando pelas quadras da Asa Norte 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando as W3 e W5 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da Via L2 Norte, chegando à L4 Norte, próximo ao Setor de Embaixadas Norte. Concluída a primeira etapa do programa, a Terracap deve executar a segunda fase do projeto, que compreende as quadras 4 e 5 até as quadras 14 da Asa Norte. O material está em aprovação na Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e aguarda recursos. Um terceiro projeto está em estudo para atender as quadras de finais 15 e 16. Frentes de serviço No pico das obras do novo sistema de captação e escoamento de águas pluviais, o Drenar DF contou com 35 frentes de trabalho atuando nos cinco lotes do programa de forma simultânea. Já em fase final, o programa conta, atualmente, com três frentes de trabalho, que se dedicam à escavação dos metros finais de um dos lotes. Ao final desta etapa, será feita a concretagem dos túneis e o sistema estará pronto para uso. Empregos gerados Desde o início das obras, foram criados 450 empregos diretos e indiretos, como operários, engenheiros e técnicos. Os trabalhadores se dividem em fases que vão desde a escavação do solo até a montagem e concretagem dos túneis. O Drenar DF já criou 450 empregos diretos e indiretos desde o início das obras | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Tamanho dos túneis Os túneis subterrâneos que compõem o sistema de drenagem somam mais de sete quilômetros de extensão. Com diâmetro de 3,60 metros, essas estruturas foram projetadas para suportar chuvas intensas e transportar grandes volumes de água até os pontos de escoamento. A profundidade dos túneis varia entre 6 e 22 metros. Poços de visita Ao todo, o projeto conta com 108 poços de visita. As estruturas verticais possibilitaram a escavação das galerias, por onde passará a água captada pelo sistema de drenagem. Por serem pontos de partida para a escavação das galerias, as entradas também são chamadas de poços de ataque e darão acesso à rede para manutenção, inspeção e limpeza das galerias, quando as obras forem finalizadas. As entradas de acesso têm profundidade média de 11,32 metros, e algumas chegam a 21,3 metros de altura – o equivalente a um prédio de seis andares. Os poços de visita do Drenar DF têm profundidade média de 11,32 metros, e algumas chegam a 21,3 metros de altura | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Bocas de lobo Estão sendo instaladas 291 novas entradas de bocas de lobo, que irão duplicar a capacidade do sistema de captação de águas pluviais da Asa Norte. Os dispositivos serão responsáveis pela coleta e direcionamento da água da chuva para a rede de escoamento, evitando alagamentos e enchentes. Bacia de detenção O reservatório do Drenar DF ocupa um terreno de 37 mil m² e está localizado no Parque Urbano Internacional da Paz, no Setor de Embaixadas Norte, às margens do Lago Paranoá. Para se ter ideia, essa área equivale a quatro campos de futebol tradicionais. Além disso, o tanque tem capacidade para reter até 96 mil m³ de água, volume suficiente para abastecer 40 piscinas olímpicas. A bacia terá a função de reduzir a pressão da água que chega ao lago e o índice de sujeira incorporado a partir do processo de decantação. A bacia de detenção do Drenar DF ocupa um terreno de 37 mil m² e está localizada no Parque Urbano Internacional da Paz | Foto: Anderson Parreira/Agência Brasília Parque Internacional da Paz Além do projeto de captação de águas pluviais, o Drenar prevê a criação do Parque Urbano Internacional da Paz, que abrigará a bacia de detenção e uma praça. Com 5 mil m² de área livre, o espaço contará com esculturas e 249 árvores e arbustos, entre espécies para sombreamento, como magnólias-do-brejo, aroeiras-vermelhas e copaíbas, e frutíferas, a exemplo da aceroleira, pitangueira, amoreira, jabuticabeira e goiabeira. O projeto, desenvolvido pela Terracap em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh-DF) e seguindo exigências do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), ainda inclui uma ciclovia de 1,1 km de extensão contornando o parque.

Ler mais...

Thumbnail

Chapas de aço e concreto projetado compõem a base dos túneis do Drenar DF

Você já se perguntou quais materiais são necessários para a construção de túneis de um grande sistema de captação e escoamento de águas pluviais? Com um investimento de R$ 180 milhões e na etapa final das obras, o Drenar DF atualmente conta com 108 túneis que serão responsáveis por direcionar as águas da chuva para a bacia de detenção, localizada na ponta do projeto, às margens do Lago Paranoá. Obras avançam pelo subterrâneo: com os poços de visita, serviço é feito sem gerar incômodo para a população | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A escavação dos túneis foi possível graças à construção de 108 poços de visita (PVs). As estruturas verticais permitiram o avanço das obras de forma subterrânea, reduzindo o incômodo para a população. Por serem pontos de partida para a escavação das galerias, as entradas também são chamadas de poços de ataque, e serão pontos de manutenção, inspeção e limpeza do sistema quando as obras forem finalizadas. Equipamentos Pás, picaretas e outros equipamentos são utilizados no trabalho, de acordo com o tipo de solo encontrado A metodologia empregada no Drenar é conhecida como tunnel liner e garante maior agilidade aos serviços, sem abertura de grandes valas no meio da cidade. Após a abertura dos poços de visita, é feita a escavação das galerias. A depender do tipo de solo encontrado, são usadas pás, picaretas e miniescavadeiras para avançar com os serviços. A cada 46 cm de solo escavado são instaladas chapas de aço curvadas para sustentar o túnel aberto, que tem diâmetro de 3,60 metros. “Uma grande chapa de aço forma o arco do túnel”, detalha o diretor-técnico da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), Hamilton Lourenço Filho. “Concluído o trecho de escavação, é colocada uma tela de aço que recebe o concreto projetado. Depois é aplicada uma argamassa de solo-cimento para finalizar as estruturas.” Fim de alagamentos e enchentes Executado pela Terracap, o Drenar DF foi dividido em cinco lotes. O programa duplicará a capacidade de escoamento da região sem modificar a rede existente, dando fim a enchentes recorrentes em todo o período de chuvas. A rede de tubulação começa na altura da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha) e vai até o Lago Paranoá, seguindo em paralelo às quadras 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chega à L4 Norte. Concluída a primeira etapa do programa, que abrange as primeiras quadras da Asa Norte, a Terracap deve executar a segunda fase do projeto, que compreende das quadras 4 e 5 às quadras 14 da Asa Norte. O material está em aprovação na Novacap e aguarda recursos. Um terceiro projeto está em estudo para atender as quadras de finais 15 e 16.

Ler mais...

Thumbnail

Obras do Drenar DF geraram cerca de 450 empregos diretos e indiretos

“Trabalhar no Drenar DF é motivo de orgulho para mim e para a minha família”, afirma Ulisses de Jesus Silva, 66 anos. Mestre de obras do maior programa de captação e escoamento de águas pluviais do Governo do Distrito Federal (GDF), ele é um dos funcionários que ajudam a tirar do papel o projeto que promete acabar com alagamentos e enchentes no início da Asa Norte. Ulisses de Jesus Silva deixou São Paulo para trabalhar no Drenar DF: “Motivo de orgulho para mim e para a minha família” | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Morador de São Paulo há 47 anos, Ulisses veio para Brasília em março do ano passado para se dedicar ao Drenar DF. Ele conta que a experiência tem agregado em sua vida profissional: “Antes de vir para Brasília, sondei o projeto. Fui convidado e então estudei sobre o Drenar DF para ver se a obra estava dentro do meu conhecimento. Me sinto muito feliz de estar aqui. É um prazer executar esse projeto”. Trabalhadores R$ 180 milhões Total do investimento no Drenar DF para garantir segurança e qualidade de vida Desde o início das obras do Drenar DF, o projeto gerou 450 empregos diretos e indiretos. Empregos diretos são aqueles de profissionais contratados diretamente para trabalhar na obra, enquanto indiretos são aqueles de prestadoras de serviço que vão atuar numa obra, por exemplo, com o fornecimento de concreto. Com um investimento de R$ 180 milhões, o programa vai trazer mais infraestrutura, segurança e qualidade de vida aos brasilienses, que deixarão de sofrer com alagamentos e enchentes no início da Asa Norte. Divididas em cinco lotes, as obras têm fases distintas, o que faz com que haja várias frentes de serviço. O primeiro lote abrange as imediações da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha), passando pelas quadras da Asa Norte 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando as W3 e W5 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da Via L2 Norte, chegando à L4 Norte, próximo ao Setor de Embaixadas Norte. “Como as obras do Drenar DF são feitas em etapas, nunca houve um número fixo de empregados”, esclareceu o diretor-técnico da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), Hamilton Lourenço. “No momento mais intenso das obras, nós tínhamos 300 funcionários com emprego direto e outros 150 indiretos.”  Os trabalhadores se dividem em fases que vão desde a escavação do solo até a montagem e concretagem dos túneis. Segundo a Terracap, atualmente, 204 empregados se concentram na escavação de 110 metros de um dos cinco lotes da obra, onde foi encontrado um solo mais rígido do que o previsto nos estudos iniciais. Em cinco frentes de trabalho, operários usam escavadeiras e furadeiras hidráulicas – equipamentos especializados, munidos de brocas, capazes de perfurar e romper solos resistentes.

Ler mais...

Thumbnail

Cruzeiro intensifica limpeza das bocas de lobo

Após o intenso período de seca no DF, as folhas das árvores que caíam com grande intensidade, necessitavam de um cuidado maior pela possibilidade de gerar problemas ao sistema de drenagem, com as bocas de lobo, que são necessárias para o escoamento de águas pluviais. E de forma a ressaltar os cuidados necessários para a estação que se aproxima, o Cruzeiro está recebendo um reforço a mais do Programa Mãos Dadas, da Secretaria de Administração Penitenciária, juntamente com a força-tarefa da equipe de obras da administração regional. A equipe do Mãos Dadas está desde o dia 7 de outubro, especificamente nesta frente de serviço, juntamente com a equipe da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso | Foto: Divulgação/Administração Regional do Cruzeiro Até o momento, foram 150 bocas de lobo atendidas. A equipe do Mãos Dadas está desde o dia 7 de outubro, especificamente nesta frente de serviço, juntamente com a equipe da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap/DF). O servidor José Severino, que está na administração há mais de 16 anos, aos 82 anos de vida, está coordenando esses trabalhadores. Ele não mede esforços para ver a cidade em que mora e trabalha, sendo bem cuidada. “Me deram essa missão, que eu gosto, porque quero ver nossas bocas de lobo todas limpas”, destaca Severino. Recentemente, o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), realizou um trabalho nas praças e áreas verdes do Cruzeiro, retirando toneladas de folhas verdes, já prevenindo contra à dengue e as possibilidades desse lixo verde ir direto para as bocas de lobo. O administrador do Cruzeiro, Gustavo Aires, agradeceu por todo o empenho do GDF em atender as necessidades da população. “Cada programa que vem auxiliar nas nossas demandas do dia a dia, é uma grande satisfação pra gente. Porque conseguimos avançar mais, dando prioridades também a outros serviços essenciais para os moradores do nosso Cruzeiro”, comenta Aires. *Com informações da Adm Regional do Cruzeiro

Ler mais...

Thumbnail

Drenar DF recebe visita técnica de gestores do governo nesta segunda (23)

O maior programa de escoamento e captação de águas pluviais do Distrito Federal, o Drenar DF, recebeu a visita técnica, nesta segunda-feira (23), de representantes das secretarias de Governo (Segov-DF) e de Obras e Infraestrutura (SODF) e da Terracap para acompanhar o andamento dos trabalhos. De um total de 7,7 km de túneis, já são aproximadamente 7,2 km escavados e 5,5 km já têm concreto projetado para facilitar o escoamento da água e reforçar a proteção dos anéis de aço corrugado que estruturam as galerias. Os secretários de Governo e de Obras e Infraestrutura, José Humberto Pires de Araújo e Valter Casimiro Silveira, visitaram nesta segunda-feira (23) as obras do maior programa de escoamento e captação de águas pluviais do Distrito Federal, o Drenar DF, para acompanhar o andamento dos trabalhos | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília O andamento do trabalho, bem como as visitas mensais de membros do GDF, foi destacado pelo secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo. Ele explicou que as empresas atuam na obra em forma de consórcio, divididas em seis etapas, em que cada uma conta com um grupo representante. “Nós fazemos essa reunião com os empreiteiros de maneira muito clara e transparente. Nós, a partir da nossa função de governo enquanto executor e fiscalizador da obra, fazemos esse acompanhamento contínuo e permanente para garantir que ocorra tudo no tempo e na qualidade necessária. É um trabalho feito a várias mãos, no qual todos possuem o mesmo objetivo: entregar à população o que ela precisa com um gasto adequado do recurso público”, ressaltou. Os serviços são executados por empresas contratadas pela Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), e o investimento total da obra gira em torno de R$ 180 milhões. Com capacidade para armazenar até 96 mil m³ de água e volume útil de 70,2 mil m³, a bacia atuará para reduzir a pressão do que desemboca no Lago Paranoá. Fase final De acordo com o diretor-técnico da Terracap, responsável pela obra, Hamilton Lourenço, a obra já está em fase final. Dos 107 poços de visita (PVs) previstos, 103 estão concluídos, totalizando 1.053,13 metros. “A parte lenta é realmente a escavação. Mas nós já estamos abrindo bocas de lobo, são 270 novas, das quais temos 170 abertas. Então, estamos indo para a fase final da obra mesmo”, frisou o diretor. “É importante valorizar o Governo Ibaneis, que teve a capacidade de tirar essa obra do papel, pensada há mais de 20 anos. É uma obra espetacular que vai dar um conforto muito grande a toda esta população que mora na Asa Norte ou utiliza essa região para o dia a dia, trabalho ou lazer, que poderá passar por aqui e, mesmo no período de chuva mais rigoroso, não ter alagamentos”, reforçou o secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo Solução histórica O secretário de Obras, Valter Casimiro Silveira, recorda que a obra busca solucionar todos os alagamentos recorrentes de mais de 30 anos que atingem a faixa da Asa Norte, principalmente nas quadras 201, 202, 402, 302 e 102, trazendo um sistema de drenagem robusto e definitivo. “É uma obra importante para absorver toda a água de chuva. Sabemos que nessa região temos muitos problemas com drenagem, e a Terracap está com a obra bem acelerada. Estamos fazendo monitoramento em conjunto e vamos começar a limpar a drenagem antiga das quadras 9, 10 e 12, vindo sentido UnB”, detalhou. O secretário acrescentou que a parte nova vai conectar à rede antiga para diminuir os transtornos que existem em diversos pontos da Asa Norte. Outra etapa importante da obra é a Praça Internacional da Paz, um espaço de 5.000 m² com calçadas, estacionamentos e mais de 200 árvores que compõem o parque homônimo, localizado no Setor de Embaixadas Norte, em frente ao Iate Clube, próximo à via L4, ao redor da bacia de detenção do Drenar DF. O espaço será dedicado ao lazer, desporto e contemplação do brasiliense, além de se tornar um novo ponto turístico para o Distrito Federal. “É importante valorizar o Governo Ibaneis, que teve a capacidade de tirar essa obra do papel, pensada há mais de 20 anos. É uma obra espetacular que vai dar um conforto muito grande a toda esta população que mora na Asa Norte ou utiliza essa região para o dia a dia, trabalho ou lazer, que poderá passar por aqui e, mesmo no período de chuva mais rigoroso, não ter alagamentos”, acrescentou o secretário de Governo, José Humberto.

Ler mais...

Thumbnail

Córrego do Urubu recebe ação preventiva para a chegada das chuvas

Desde o fim de agosto, a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) realiza intervenções preventivas no Córrego do Urubu, na área rural do Lago Norte, com o objetivo de preparar o local para a chegada do período chuvoso. A ação consiste no desassoreamento do leito fluvial, medida para assegurar um escoamento eficiente das águas pluviais, reduzindo os riscos de alagamentos. A ação consiste no desassoreamento do leito fluvial, medida para assegurar um escoamento eficiente das águas pluviais, reduzindo os riscos de alagamentos | Foto: Divulgação/Novacap “A prioridade maior é com a prevenção ao desastre, com a redução (minimização) dos possíveis danos humanos, materiais e ambientais que possam ocorrer”, afirmou a chefe da Divisão de Obras Diretas de Pavimentação Asfáltica da Novacap, a engenheira Juliane Fortes. Solicitadas pela Administração Regional do Lago Norte, as ações visam prevenir problemas na região. Em fevereiro deste ano, o local enfrentou sérios problemas devido a uma forte chuva que atingiu o Distrito Federal. Os córregos do Urubu e do Torto transbordaram, invadindo as casas próximas e resultando em grandes estragos. Em 2020, a Novacap atuou na contenção de uma erosão no Córrego do Urubu. O buraco já estava chegando na pista. A falha tinha aproximadamente 100 metros de extensão e 10 metros de profundidade. Cerca de 2.600 metros cúbicos de terraplanagem foram empregados no local. *Com informações da Novacap

Ler mais...

Thumbnail

Ação de limpeza desobstrui mais de 270 bocas de lobo em Arniqueira

Com o período de estiagem que antecede o retorno das chuvas, o Governo do Distrito Federal (GDF) tem intensificado ações de limpeza e desobstrução das bocas de lobo e galerias para captação de águas pluviais em toda a capital. Uma das regiões administrativas (RAs) que recebeu o serviço recentemente foi Arniqueira, onde mais de 410 kg de lixos e resíduos foram removidos do interior das redes somente no dia 2 de setembro. A higienização de galerias não é o único serviço executado pelas equipes na cidade. Recentemente, ações de limpeza resultaram na remoção de 11 toneladas de materiais provenientes de poda, inservíveis e entulhos | Foto: Divulgação/ GDF Presente Os trabalhos foram executados por equipes do GDF Presente em parceria com a administração regional da cidade e a Secretaria de Administração Penitenciária (Seape). Ao todo, 270 bocas de lobo receberam ações de limpeza e a expectativa é de higienizar mais 80 bueiros até o fim do mês. Para a administradora regional de Arniqueira, Telma Rufino, a medida ajuda a mitigar os impactos e transtornos provocados pelas chuvas. “Com as galerias desobstruídas, evitaremos a ocorrência de alagamentos ou inundações”, pontua, acrescentando a importância do engajamento da população na higienização das bocas de lobo. “Infelizmente, algumas pessoas não têm o compromisso de manter a cidade limpa. Alguns descartam lixo nas vias públicas, colocam sacos de lixo fora dos contêineres, ao lado dos postes e em outros locais inadequados. Esses detritos descartados de forma inadequada acabam sendo empurrados para dentro das bocas de lobo, causando entupimentos. A limpeza é uma forma de prevenção”, completa a gestora. Além disso, na oportunidade, foram realizadas reposições de 21 tampas de proteção ao acesso das galerias. “Esse trabalho é fundamental para garantir a eficiência do sistema de drenagem e minimizar os impactos das chuvas intensas na nossa área. A manutenção adequada das bocas de lobo contribui para o escoamento da água e para a segurança das vias públicas”, acrescenta o coordenador do GDF Presente do Polo Central 2, Rodrigo Caverna. A higienização de galerias não é o único serviço executado pelas equipes na cidade. Recentemente, ações de limpeza resultaram na remoção de 11 toneladas de materiais provenientes de poda, inservíveis e entulhos. O trabalho também se estendeu à recuperação de vias da cidade, com a aplicação de 4,5 toneladas de massa asfáltica.

Ler mais...

Thumbnail

Estudantes de engenharia acompanham obras da bacia de detenção do Drenar DF

Nesta sexta-feira (21), estudantes do primeiro semestre de engenharia da Universidade de Brasília (UnB) visitaram o maior programa de escoamento e captação de águas pluviais do Governo do Distrito Federal (GDF): o Drenar DF. Os 18 alunos iniciantes no curso já tiveram contato com uma das obras mais grandiosas de Brasília, participando de um seminário e seguindo para a bacia de detenção das águas pluviais, no Setor de Embaixadas Norte. Os serviços são executados por empresas contratadas pela Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) e o investimento total da obra gira em torno de R$ 180 milhões. Com capacidade para armazenar até 96 mil m³ de água e volume útil de 70,2 mil m³, a bacia atuará para reduzir a pressão do volume que desemboca no Lago Paranoá. Os 18 alunos iniciantes da UnB já tiveram contato com uma das obras mais grandiosas de Brasília, participando de um seminário e seguindo para a bacia de detenção das águas pluviais, no Setor de Embaixadas Norte Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O presidente da Terracap, Izidio Santos Junior, ressaltou que a obra traz uma nova rede de captação de água pluvial, que se conecta e reaproveita a antiga. “Com isso a gente espera solucionar, para o próximo período de chuva, o problema das enxurradas. Principalmente nas quadras 201, 202, 401 e 402, que são o ápice desse problema todo que começa acima do Estádio Nacional”, observou o gestor. O presidente da empresa pública frisou também a importância da visita dos universitários, que puderam compreender como formular uma política pública, elaborar um projeto e executar uma obra. “Eu não tive a oportunidade de conhecer uma obra dessa magnitude quando era estudante, então acho muito importante para que eles entendam a dinâmica de uma cidade”, acentuou. Aprendizado na prática Leonardo Inojosa, professor de engenharia civil da UnB, destacou que esse tipo de visita incentiva as turmas do primeiro semestre a enxergarem o que a engenharia pode contribuir para a infraestrutura e bem-estar da sociedade. “Acho que todo aluno de um curso universitário entra com uma vontade de entender o que vai fazer para a cidade quando ele se formar”. Os serviços são executados por empresas contratadas pela Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) e o investimento total da obra gira em torno de R$ 180 milhões | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O estudante de engenharia da UnB Heitor Cestari, 18, já havia passado por perto do Drenar DF, mas não imaginava a grandeza das construções que teve a oportunidade de conferir de perto. “Quando você entra tem essa imersão, é muito mais imponente o tamanho da obra. Tenho certeza que vai ser muito útil para solucionar um problema que afeta principalmente os moradores da Asa Norte e até a própria UnB”, enfatizou o jovem. “A gente teve um panorama muito legal das diversas áreas que envolveram essa obra, tanto da parte hidrossanitária quanto da parte estrutural de materiais. Isso abre um leque de oportunidades imensas, vai ajudar a gente a entender o que a gente está fazendo e emergir mais ainda na profissão”, completa o estudante. O estudante de engenharia da UnB Nicolas Manica, de 19 anos, reforça a fala do colega. “É muito legal a experiência de estar no campo. Passamos muito tempo na sala de aula, então quando a gente vê presencialmente o que a gente está estudando é muito impressionante saber onde o homem consegue chegar através dos estudos. É muito gratificante estar aqui”. “Com a obra, a gente espera solucionar, para o próximo período de chuva, o problema das enxurradas. Principalmente nas quadras 201, 202, 401 e 402, que são o ápice desse problema todo que começa acima do Estádio Nacional” Izidio Santos Junior, presidente da Terracap Atualizações da obra De um total de 7,7 km de túneis, cerca de 6,4 quilômetros já foram escavados, além de mais mil metros de escavação vertical. A fase atual é focada na concretagem, que já completou mais de 3,5 mil metros. A bacia já está totalmente pronta, gramada e com a confecção da pista e dispositivos de saída e entrada de água praticamente finalizados. “Já estamos na fase de fazer boca de lobo, entrando na fase final de obra mesmo. Os poços já estão todos escavados, com um terço concretado, e vai só avançando”, afirma o diretor técnico responsável pela obra, Hamilton Lourenço Filho. O diretor pontua que faltam menos de 1.400 metros para escavar na horizontal, enquanto na escavação vertical faltam poucos metros. Já na concretagem, faltam cerca de quatro quilômetros, somando todos os lotes da obra. “A concretagem é muito rápida. Com a bacia 100% completa, a gente já está começando a obra da praça fazendo pavimentação em pedra portuguesa. No paisagismo já dá para ver mudas plantadas”, acrescenta. Segundo o projeto, serão retirados 245,8 mil m³ de terra do local, onde, futuramente, ficará o Parque Urbano Internacional da Paz. O programa utiliza o método tunnel liner, que possibilita a construção de galerias e passagens subterrâneas sem a necessidade de interferência na superfície, evitando transtornos no cotidiano dos moradores das regiões onde as obras estão sendo realizadas. O Drenar DF foi dividido em cinco lotes e está sendo executado por cinco empresas distintas contratadas pela Terracap e coordenadas pela Concremat. O sistema avança simultaneamente nas quadras 902, 702, 302, 102, 202 e 402 da Asa Norte, atravessando o Eixo Rodoviário Norte (Eixão) e a L2 Norte.

Ler mais...

Thumbnail

Estudantes de engenharia e arquitetura conhecem as obras da bacia de detenção do Drenar DF

Nesta sexta-feira (7), o maior programa de escoamento e captação de águas pluviais do Governo do Distrito Federal (GDF), o Drenar DF, recebeu a visita de 20 estudantes dos cursos de engenharia e de arquitetura do Centro Universitário Uniceplac. O local da recepção foi a bacia de detenção das águas pluviais, no Setor de Embaixadas Norte. Os estudantes puderam conferir de perto as obras de escavação do reservatório, que estão em ritmo acelerado, com mais de 3 mil metros já escavados. De acordo com o diretor técnico responsável pela obra, Hamilton Lourenço Filho, faltam menos de 1,5 mil metros para cavar. “Já temos trechos totalmente concluídos, até com grama recuperada”. Os estudantes puderam conferir de perto as obras de escavação do reservatório, que estão em ritmo acelerado, com mais de 3 mil metros já escavados. | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./ Agência Brasília O diretor destacou, ainda, que a concretagem que atualmente está em andamento é a parte final da escavação. Já são mais de 3 km concluídos, ou seja, quase metade do túnel já está concretada. De um total de 7,7 km de túneis contratados, cerca de 6,3 km já foram escavados. O programa utiliza o método tunnel liner, que possibilita a construção de galerias e passagens subterrâneas sem a necessidade de interferência na superfície, evitando transtornos no cotidiano dos moradores das regiões onde as obras estão sendo realizadas. Atualmente são cerca de 400 funcionários trabalhando nas estruturas. Aprendizado na prática Thiago Primo: “Não é todo dia que aluno tem a possibilidade de ver uma obra de uma infraestrutura com o tamanho e a relevância que essa tem” “É uma obra enterrada, que não aparece. As pessoas só veem nos canteiros. A obra não causa nenhum transtorno à população, mas está acontecendo”, destaca Hamilton. Ele ressalta que esse é um dos benefícios de trazer os visitantes ao local. “A ideia é que eles virem os multiplicadores da informação e saibam quais são os desafios que a profissão vai apresentar para eles”, acrescenta. O coordenador do curso de engenharia da Uniceplac, Thiago Primo, reforça a importância desse intercâmbio. “Não é todo dia que aluno tem a possibilidade de ver uma obra de uma infraestrutura com o tamanho e a relevância que essa tem. Eles conseguem ver na prática o que aprenderam dentro de sala de aula”, observa. “É uma obra de grande porte e vindo a campo você conhece melhor a estrutura. Brasília é uma cidade que não foi planejada para a grande expansão populacional que temos. Percebemos que há necessidade de uma remodelagem com projetos como esse para atender a população”, afirma o estudante de engenharia civil Eridan Sampaio. O estudante de arquitetura Fábio Rodrigues comemora a oportunidade de conhecer as obras do Drenar DF Segundo o projeto, serão retirados 245,8 mil m³ de terra do local, onde, futuramente, ficará o Parque Urbano Internacional da Paz. O estudante de arquitetura Fábio Rodrigues acentua a preocupação da obra com o paisagismo demonstrado no projeto: “Olhando as instalações, percebemos que de fato é uma obra muito bem elaborada, até porque tem muitos órgãos envolvidos. Da forma que está sendo feita, com certeza vai ter frutos para a população usufruir por muitos anos, mantendo o mesmo visual de Brasília”. Sem alagamentos Os serviços são executados por empresas contratadas pela Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) e o investimento total da obra gira em torno de R$ 180 milhões. Com capacidade para armazenar até 96 mil m³ de água e volume útil de 70,2 mil m³, a bacia atuará para reduzir a pressão do volume que desemboca no Lago Paranoá. Outra funcionalidade prevista para a lagoa é a requalificação dessas águas pluviais. “O projeto é para corrigir esse problema dos alagamentos. Essa é a primeira coisa que a população vai perceber quando estiver pronto. Outro objetivo é o lançamento anual no Lago Paranoá que hoje é muito forte e abrupto, causando um assoreamento. A bacia é para melhorar a qualidade da água e proporcionar a chegada dela de uma forma mais suave no lago”, pontua Hamilton. O Drenar DF foi dividido em cinco lotes e está sendo executado por cinco empresas distintas contratadas pela Terracap e coordenadas pela Concremat. O sistema avança simultaneamente nas quadras 902, 702, 302, 102, 202 e 402 da Asa Norte, atravessando o Eixo Rodoviário Norte (Eixão) e a L2 Norte. Além da escavação da bacia de detenção, que já está totalmente pronta, outra etapa em estágio avançado das obras é a construção dos 105 poços de visita (PVs).

Ler mais...

Thumbnail

DF investe mais de R$ 3,5 milhões em manutenção de sistemas de drenagem

As melhorias na infraestrutura de águas pluviais são fundamentais para garantir a sustentabilidade e a segurança do Distrito Federal, especialmente em um cenário de crescentes desafios ambientais. Com um investimento total de R$ 3.588.636,77, durante o ano de 2023, a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) desempenhou um papel importante na melhoria e manutenção das estruturas de drenagem. Um dos principais destaques foi a desobstrução de 31.372 redes pluviais, medida fundamental para prevenir alagamentos e garantir o escoamento adequado das águas da chuva. Além disso, foram realizadas 255 reconstruções e 461 novas construções na rede de águas pluviais, ampliando a capacidade do sistema e reduzindo significativamente os riscos de inundações em áreas críticas. Ações do GDF demonstram preocupação com o meio ambiente | Fotos: Divulgação/ Novacap No que diz respeito às bocas de lobo, fundamentais para a captação da água da chuva, a Novacap garantiu a limpeza de 9.949 unidades, além de 2.591 reparações, 97 reconstruções e 52 novas construções. Essas ações são vitais para a manutenção da eficiência do sistema de drenagem, especialmente durante períodos de chuvas intensas, quando o acúmulo de detritos pode levar a bloqueios e consequentes inundações. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Outro aspecto importante do trabalho realizado pela Novacap foi a manutenção dos poços de visita, com 1.387 limpezas, 886 reparos, 20 reconstruções e 28 novas construções. Estas estruturas são essenciais para a inspeção e manutenção da rede de drenagem, assegurando seu funcionamento eficaz e prevenindo problemas que poderiam afetar a vida urbana. “O objetivo é sempre melhorar a eficiência de milhares de redes pluviais, bocas de lobo e poços de visita. A Novacap continuará a priorizar e a investir em infraestrutura sustentável”, ressaltou o presidente da Novacap, Fernando Leite. *Com informações da Novacap

Ler mais...

Thumbnail

Implantação de calhas reforça captação das águas pluviais na Fercal

Para evitar os impactos do período chuvoso, o Governo do Distrito Federal (GDF) tem atuado de forma preventiva nas regiões administrativas. Na Fercal, a Chácara 9 da Comunidade Rua do Mato recebeu a implantação de calhas e a ampliação das caixas coletoras pluviais para auxiliar a drenagem da água das chuvas, evitando alagamentos e erosões. Fruto de ação conjunta, trabalho demandou três dias e mobilizou 22 pessoas | Foto: Divulgação/GDF Presente Durante três dias, foram instaladas 17 calhas em um trecho de 22 metros para beneficiar cerca de 400 moradores do setor. Na mesma operação, foram substituídas as caixas de distribuição que levam a água captada até o córrego. “A geografia na região é um pouco íngreme, e identificamos que a captação não estava suportando a água das chuvas; então, fizemos a ampliação de duas caixas coletoras pluviais e a implantação das calhas para melhorar a drenagem naquela rua”, detalha o administrador da Fercal, Fernando Lima. Trabalho conjunto [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O serviço foi executado por meio de uma ação conjunta entre a Administração Regional da Fercal e o programa GDF Presente, gerido pela Secretaria de Governo (Segov), durante ação que mobilizou 22 pessoas, entre servidores do GDF e reeducandos da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap). As calhas foram cedidas pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER), e a obra contou com recursos da administração. “Estamos todos trabalhando juntos em prol dos moradores”, afirma o coordenador do Polo Norte do GDF Presente, Ronaldo Alves. “Ali era uma área em que havia alagamento e acúmulo de água, que acabava indo para dentro das casas. Essa contenção vai desviar a água para o córrego.”

Ler mais...

Thumbnail

Universitários de engenharia visitam obras do Drenar-DF

Nesta sexta-feira (29), foi a vez de os estudantes de engenharia das universidades Paulista (Unip), Centro Universitário Planalto (Uniplan) e UDF conhecerem de perto o Drenar-DF, maior programa de escoamento e captação de águas pluviais do Governo do Distrito Federal (GDF), que acabará com os pontos de alagamento da Asa Norte. Cerca de 30 alunos acompanharam a apresentação técnica do projeto no auditório da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) e visitaram as obras da bacia de detenção, localizada no Setor de Embaixadas Norte. A tubulação do Drenar-DF está sendo construída na Asa Norte, partindo da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha) e indo até o Lago Paranoá | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Para Sandro Pedrotti, professor de Engenharia Civil da UDF, a visita ao canteiro foi de fundamental importância para os estudantes. “Isso é engenharia aplicada e acrescenta muito ao conhecimento dos alunos essa presença no canteiro de obras, na execução de fato, principalmente em uma obra de grande porte como essa”, conta o professor. Ele destaca ainda a dimensão do Drenar-DF para a cidade. “Acredito que, quando concluída, as pessoas perceberão rapidamente os efeitos positivos da obra, principalmente no período de chuva. É ter uma Brasília ainda melhor para os moradores no que diz respeito ao sistema de escoamento das águas pluviais”, completa. A aluna do sexto período Maria Eduarda Martins não tinha ideia da magnitude das obras do Drenar-DF e ficou impressionada. “Não tinha noção de que exigia uma estrutura dessa dimensão, nem que a demanda fosse tão grande assim. Nunca tive um contato dessa forma com uma obra, vi como os operários de fato trabalham, como são as normas de EPI, a estrutura de aço, foi muito legal”, disse a estudante. Cerca de 30 alunos visitaram as obras da bacia de detenção, localizada no Setor de Embaixadas Norte Hamilton Lourenço Filho, diretor técnico da Terracap, salienta que diversas universidade, entidades de classe, órgãos controladores e até representantes da população já foram convidados para conhecer o projeto, e que as visitas são essenciais para disseminar a estrutura que está sendo construída. “É uma obra toda subterrânea, então, as visitas têm o objetivo de mostrar a dimensão real da estrutura. É importante que a população conheça esse projeto, afinal, elas estão passando por baixo da construção”, diz. Sistema Drenar-DF A tubulação do Drenar-DF está sendo construída na Asa Norte, partindo da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha) e indo até o Lago Paranoá, com o método tunnel liner, em que apenas os poços de visita (PVs) são visíveis para a população. Dos 104 PVs previstos, 48 estão concluídos. Ao todo, são 7,68 km de túneis, dos quais 3.058 km já foram escavados. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Com um investimento na ordem de R$ 174 milhões, a obra é executada por empresas contratadas pela Terracap. O sistema segue em paralelo às quadras 902, 702, 302, 102, 202 e 402 da Asa Norte e cruza o Eixo Rodoviário Norte (Eixão) e a L2 Norte. A cada 46 cm de solo escavado, chapas de aço corrugado são montadas para sustentar o túnel aberto. As placas, com espessuras que variam de 2,2 mm a 6,5 mm, são parafusadas umas às outras conforme a escavação avança. Para aumentar a resistência das galerias, o interior da tubulação é revestido com uma camada de concreto que varia de 5 cm a 7,5 cm de espessura, o que protege o aço do efeito corrosivo da água.

Ler mais...

Thumbnail

Resolução trata de outorga para lançamento de águas pluviais no DF

Foi publicada no Diário Oficial do DF (DODF) desta terça-feira (22) a Resolução n° 26, da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa), que estabelece procedimentos gerais para requerimento e obtenção de registro de uso, de outorga prévia e de outorga de direito de uso de recursos hídricos para o lançamento de águas pluviais em corpos hídricos superficiais do Distrito Federal e naqueles delegados pela União e estados. Com o crescimento urbano e populacional, maiores são as áreas construídas e de impermeabilização que impedem a infiltração das chuvas no solo. Para que essa água seja recebida no sistema de drenagem urbana e escoada até um corpo hídrico, respeitando parâmetros de qualidade e causando o menor dano ambiental possível, é preciso instrumentos de controle e regulação como a outorga. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Uma coisa é a estrutura da drenagem, a infraestrutura que está na cidade. Bueiro, canaleta, boca de lobo, galeria. Quando isso tudo é canalizado para ser lançado no rio, esse lançamento também é outorgado. Pouquíssimos lugares no país fazem isso, e o DF já faz desde 2011”, explicou o superintendente de Recursos Hídricos (SRH) da Adasa, Gustavo Carneiro. O documento é uma atualização da Resolução nº 9 de 2011, que à época já trazia diretrizes referentes à cessão de outorgas para este fim. A revisão foi motivada pela necessidade de se incluir novas soluções de montante, que permitam o manejo da água in loco, uma vez que a resolução anterior tinha como foco maior o uso de bacias de retenção. “Além de atualizar uma série de diretrizes, essa resolução prioriza soluções de montante, ou seja, a capacidade de receber a chuva, retê-la no próprio local, minimizando as vazões, os volumes que chegam nos cursos d’água. Com a regulamentação, temos um controle maior da quantidade, da qualidade da água e até mesmo da velocidade com que essa água é lançada no corpo hídrico”, explicou Carneiro. *Com informações da Adasa

Ler mais...

Ordenar

Ordenar

Faceta do tipo

Tipo

Filtro personalizado

Faceta da marca

Marcador