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Com serviço de podas intensificado, GDF registra redução nas reclamações

A atuação intensificada e coordenada da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) no serviço de podas tem apresentado resultados expressivos neste ano. Dados do Painel da Ouvidoria do Governo do Distrito Federal (GDF) indicam uma queda significativa tanto na quantidade de solicitações quanto de reclamações relacionadas à manutenção arbórea em áreas públicas. Em constante modernização, sistema de atendimento tem sido responsável pela boa administração do patrimônio natural no DF | Foto: Divulgação/Novacap De janeiro à primeira semana de novembro deste ano, foram registradas 857 solicitações e 1.790 reclamações. No mesmo período de 2024, os números eram de 2.661 e 2.395, respectivamente. O balanço representa uma redução de 68% nas solicitações e de 25% nas reclamações. A comparação demonstra uma importante evolução na eficiência dos serviços e na agilidade das respostas. “Nosso objetivo é continuar com a redução gradativa desses números”, enfatiza o diretor de Cidades da Novacap, Raimundo Silva. “A redução está associada à adoção de uma atuação ainda mais proativa e à modernização dos sistemas de atendimento.” Agilidade O programa Administração 24h e o Portal Cidadão permitiram que as demandas fossem abertas e solucionadas de forma mais ágil, diminuindo a sobrecarga na Ouvidoria. Além disso, o Sistema de Gerenciamento de Indivíduos Arbóreos, integrado ao GDF-24h, aprimorou o controle e a distribuição das ações de poda em todo o Distrito Federal. [LEIA_TAMBEM]Atualmente, estima-se que o DF tenha cerca de 6 milhões de árvores. Para atender essa extensa cobertura vegetal, a Novacap conta com 39 equipes, entre diretas e contratadas, que atuam diariamente nos serviços de poda, remoção e manutenção arbórea. Durante o período chuvoso, o atendimento ocorre das 7h às 19h, todos os dias da semana, e pode ser solicitado de forma simples e rápida por meio do Portal Cidadão. De acordo com Raimundo Silva, as podas são feitas apenas quando há necessidade, respeitando o crescimento natural das espécies e sua integridade física, e priorizando a segurança da população e do patrimônio. Em áreas urbanas, essas intervenções ocorrem principalmente para liberar fachadas, vias públicas e redes de iluminação, além de prevenir acidentes causados por galhos ou árvores comprometidas. A atuação técnica e planejada busca equilibrar a preservação ambiental com o bem-estar e a segurança do cidadão.   *Com informações da Novacap

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Parque da Cidade: Cronograma de cuidados garante crescimento saudável de mudas nativas que substituíram pinheiros

Um ano após o plantio de mais de três mil mudas entre os estacionamentos 4 e 5 do Parque da Cidade Dona Sarah Kubitschek, já é possível notar a beleza das espécies nativas e adaptadas ao Cerrado brasiliense. O Governo do Distrito Federal (GDF) promoveu o plantio das árvores, conforme o projeto do paisagista Roberto Burle Marx, no ano passado, depois da supressão dos pinheiros que ocupavam a área há mais de quatro décadas. As novas plantas estão saudáveis e, futuramente, vão encantar os frequentadores e embelezar, ainda mais, o espaço público. Três mil mudas de espécies nativas e adaptadas ao Cerro foram plantadas entre os estacionamentos 4 e 5 do Parque da Cidade | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) executa um cronograma de manutenção semanal e quinzenal. Há o combate de pragas e formigas, limpeza, controle da vegetação, irrigação, manejo e adubações químicas para que o crescimento seja acelerado. Cada tarefa segue uma periodicidade específica, conforme a necessidade. “No caso da roçagem, fazemos praticamente a cada 20 dias, dependendo das condições. Quando as chuvas estão constantes, o mato e a grama crescem muito rápido, então fazemos de 15 em 15 dias. Já no período de seca, a frequência diminui para uma vez por mês”, esclarece o chefe da Divisão de Projetos Paisagísticos da Novacap, Humberto Vieira. Segundo ele, os cuidados são essenciais para o crescimento das plantas. “As árvores ainda estão com escoramentos, que ajudam a proteger contra o vandalismo e a segurar a estrutura. Mas, daqui a dois anos, não será mais necessário, porque estarão solidificadas e fortes, e logo esse local será um bosque maravilhoso, com cores diferentes durante o ano inteiro. Será mais um atrativo para Brasília, tanto para a população quanto para os visitantes”, destaca. O bosque será mais um atrativo para as mais de 14 mil pessoas que visitam o local durante a semana e das mais de 37 mil nos finais de semana, segundo o administrador do Parque da Cidade, Todi Moreno As mudas foram produzidas nos viveiros da Novacap e plantadas pelo efetivo de servidores. “Aproximadamente 70% das espécies são nativas, de nossa própria produção. As espécies não nativas são bem adaptadas ao clima, à região, ao solo e à condição de seca que enfrentamos”, salienta o engenheiro da Novacap. Cada uma conta com um QR Code que dá acesso a diversas informações sobre a espécie, como o nome científico e a época de floração e colheita dos frutos, tudo ao alcance da tela. “O parque é o lugar que geralmente as pessoas sempre escolhem para estar, para fazer vários esportes, então é de grande importância esse plantio”, diz Aline Ribeiro O administrador do Parque da Cidade, Todi Moreno, afirma que o bosque será mais um atrativo para os mais de 14 mil cidadãos que visitam o local durante a semana e dos mais de 37 mil nos finais de semana. “Para que isso aconteça, é importante a gente preservar e cuidar das mudas, para que logo tenha sombra e a população possa  realizar piqueniques e eventos”, comenta. “Neste momento, não estamos autorizando eventos naquela área, um compromisso nosso com a Novacap, para cuidar do espaço com responsabilidade e logo entregar para a sociedade.” "A diversão de Brasília é o parque. E é exatamente por isso: a quantidade de árvores que tem", destaca Ana Lúcia de Carvalho Foram selecionadas espécies como pau-brasil, acácia, ipê, bromélia, copaíba, jacarandá, palmeira, entre outras. Para que a nova paisagem surgisse, houve a supressão de 1.628 pinheiros, que apresentavam riscos à segurança da população. Com altura média de 27,7 metros, as árvores estavam há mais de 40 anos no local e já contavam com rachaduras, fungos, brocas e cupins, além de não serem nativas do Cerrado, impactando negativamente outras espécies. [LEIA_TAMBEM]A mudança foi bem recebida pela professora Aline Ribeiro, que frequenta o Parque da Cidade semanalmente para promover aulas de patinação. Ela acredita que quanto mais arborizado for o espaço, melhor para a saúde das pessoas e para a prática de atividades físicas. “O parque é o lugar que geralmente as pessoas sempre escolhem para estar, para fazer vários esportes, então é de grande importância esse plantio”, afirma. A disposição e a diversidade da flora do parque também são elogiados pela agente comercial Ana Lúcia de Carvalho. Nascida no Rio de Janeiro, ela viveu parte da juventude na capital e coleciona boas memórias no espaço. “Morei aqui há muitos anos, saía do Guará e vinha pra cá de bicicleta, e amo o Parque da Cidade, sempre gostei. Agora estou achando melhor ainda, porque tem mais árvores e muitas frutíferas, o que é muito bom”, contou. “No final de semana tem gente para tudo quanto é lado: bicicleta, skate, patinete. A diversão de Brasília é o parque. E é exatamente por isso: a quantidade de árvores que tem.”

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Poda de árvores melhora mobilidade e reforça cuidado em calçadas do Guará

Com o objetivo de garantir a segurança da população, melhorar a iluminação pública e preservar a saúde das árvores, as podas vêm sendo realizadas regularmente pelo Governo do Distrito Federal (GDF) em todo o Quadradinho. No Guará, o trabalho foi iniciado em março deste ano pela Novacap e segue em execução em diferentes localidades. Cortes são feitos especificamente para evitar os riscos da conexão indevida de galhos com a rede elétrica | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília A ação faz parte de um cronograma planejado que prioriza regiões com maior necessidade de intervenção, levando em consideração critérios técnicos, como galhos em conflito com a rede elétrica, risco de queda e obstrução de vias ou calçadas. Em 2024, ocorreram 4.132 podas no Guará - um número previsto para aumentar em 2025. Isso porque, neste ano, a Novacap firmou um novo contrato de licitação para os serviços de poda, dobrando o número de equipes de trabalho de duas para quatro, contemplando nove lotes e abrangendo todo o DF. No caso do Guará, o lote em questão atende as regiões do Guará I e II, Vicente Pires, Lucio Costa e Candangolândia.   As solicitações podem ser feitas pelo site das administrações regionais ou pelo telefone 156. O assessor do Departamento de Parques e Jardins da Novacap, Tiago Alencar de Araújo, lembra que os serviços são prestados mediante solicitações da população, sendo todas as demandas previamente vistoriadas pela equipe técnica do órgão. “Os pedidos da população passam pela análise dos nossos técnicos, que vão até o local e podem demandar uma redução de altura, uma poda de levantamento de copa, ou outro tipo de serviço - depende muito do que a árvore precisa”, detalha. Aprovação popular Maxuel Pedro elogia o trabalho:  “Agora que a Novacap chegou e está fazendo a poda, vai ficar bom demais, a gente agradece. A cidade merece” Na Avenida Contorno, no Guará II, os moradores já percebem a mudança. O empresário Maxuel Pedro, 54, pedala todos os dias na região e lembra que às vezes precisava desviar dos galhos maiores que invadiam a calçada: “Você quase cai, fica perigoso. Agora que a Novacap chegou e está fazendo a poda, vai ficar bom demais, a gente agradece. Mais espaçoso, menos perigoso e mais limpo. A cidade merece”. Raimundo Batista: “A manutenção é muito importante para os pedestres e todos que caminham aqui no Guará” Além de quem pedala, há quem caminhe pela região, como o assistente de produção Raimundo Nunes Batista, 58, que faz o percurso toda segunda, quarta e sexta. Sem os obstáculos para atrapalhar o exercício, ele destaca a melhora na qualidade de vida: “Tinha uns galhos altos que batiam na cabeça da gente. A manutenção é muito importante para os pedestres e todos que caminham aqui no Guará. Tudo que é feito em benefício do povo é bem-vindo”. Giovani Braz se sente mais seguro: “Ajuda muito na preservação das árvores e na iluminação da rua, é superimportante para a nossa segurança, evita de alguém se esconder ali no meio” Já o aposentado Giovani Braz, 61, ressalta que o serviço realizado pelas equipes traz mais segurança: “Ajuda muito na preservação das árvores e na iluminação da rua, é superimportante para a nossa segurança, evita de alguém se esconder ali no meio. A diferença é enorme, tanto na minha casa quanto para os moradores que chegam mais tarde. Essa iluminação dos postes é primordial para a nossa segurança e ficou uma maravilha depois da poda. Com a chuva, as árvores crescem muito rapidamente, então é necessário fazer essas podas regulares”. Reaproveitamento [LEIA_TAMBEM] A coordenadora do contrato que viabiliza o serviço das equipes, Patrícia Caetano, reforça que, além de a poda ser necessária na área para liberação da ciclovia, iluminação pública, placas de sinalização e fiação - prejudicadas pelos galhos que já estavam baixos -, todos os inservíveis recolhidos são reutilizados e direcionados aos viveiros da Novacap. “O material é triturado, e esses galhos e folhas são utilizados como compostagem nos jardins de Brasília”, explica. “As madeiras maiores também são reaproveitadas e vão para leilões”. A proposta do GDF, por meio da Novacap, é manter a arborização urbana do DF, com a podas, liberação de vias e luminárias, remoção de galhos secos e de árvores mortas ou caídas, além da supressão de árvores quando essas oferecem risco à população — como no caso de troncos podres, inclinação acentuada ou estrutura comprometida. Essa medida é adotada apenas em último caso. “O Guará completa 56 anos em maio, e esse reforço nas ações de podas preventivas é mais um presente para a nossa cidade”, pontua o administrador regional, Artur Nogueira. “Esse trabalho é importantíssimo, especialmente para o fortalecimento da segurança pública. Além disso, as podas mantêm as árvores bonitas e saudáveis, contribuindo para que o Guará seja uma cidade ainda mais agradável, visualmente atraente e cada vez mais linda.”

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Cambuís abrem o calendário de floração de árvores do DF

Desde a criação, Brasília foi idealizada para ser um lugar de harmonia entre o urbano e a natureza. Essa ideia ganha vida diariamente graças à dedicação da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) que, desde a inauguração da cidade, zela por cada espécie das mais de 5,5 milhões de árvores em todo o Distrito Federal, que se alternam em um calendário de floração. Brasília tem cerca de 350 mil cambuís, que colorem a cidade no início do ano com flores amarelas | Foto: Arquivo/Agência Brasília De acordo com os especialistas do Departamento de Parques e Jardins da Diretoria de Cidades da Novacap, a arborização não é apenas uma questão de beleza. As árvores desempenham um papel essencial na qualidade de vida urbana. Elas purificam o ar, oferecem sombra, abrigam a fauna, suavizam a luminosidade excessiva, melhoram a umidade e ainda atenuam os ventos e os ruídos. Nos períodos de estiagem, a cidade se enche de flores resistentes ao calor escaldante do cerrado, como camomilas, cravos, dálias, petúnias e as vibrantes zíneas. Mesmo com a escassez de opções no período chuvoso, Brasília continua a florescer, com espécies que se adaptam ao solo mais encharcado, mantendo o charme da cidade mesmo quando a chuva insiste em cair. Confira o calendário de floração: Janeiro → Cambuí: com sua florada amarelo-alaranjada, o cambuí inicia o ano trazendo vitalidade ao cenário urbano. São cerca de 350 mil árvores espalhadas por locais como a Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia) e a L4 Norte. Paineiras estão distribuídas em todas as regiões do DF | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília Fevereiro a junho → Paineiras: conhecidas também como barrigudas, as paineiras impressionam com suas tonalidades rosadas, claras e intensas. Elas estão distribuídas por todas as regiões administrativas. Abril → Quaresmeiras: flores lilases e roxas predominam em locais como a SQS 114, o Lago Norte e a Praça das Fontes, no Parque da Cidade. Símbolo de Brasília, o ipê começa a florescer em junho; DF tem cerca de 600 mil exemplares dessas árvores | Foto: Kiko Paz/Novacap Junho a outubro → Ipês: os ipês são os protagonistas do período. O arco-íris formado por suas variedades – roxo, amarelo, rosa, branco e até verde – cobre a cidade. Com cerca de 600 mil exemplares no DF, os ipês são um símbolo de Brasília, marcando presença em locais como o Eixão Norte e Sul e as quadras 404 e 216 da Asa Norte. Flamboyants florescem nos últimos meses do ano | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Outubro a dezembro → Flamboyants: com flores vermelhas e alaranjadas, os flamboyants encerram o ano com exuberância. Destacam-se no Eixão Sul, em frente ao Tribunal de Justiça do DF e no Lago Sul. → Sibipirunas: florescem em um tom amarelado, enchendo a paisagem de vida; são encontradas em algumas regiões administrativas, como na Asa Norte, e também na UnB. Para denunciar atos de vandalismo ou furtos de plantas, o cidadão pode entrar em contato com a Ouvidoria da Novacap, pelo número 3403-2300, ou com a Polícia Civil, pelo número 197 “A capital é agraciada por árvores que parecem pincéis da natureza, tingindo suas ruas e praças com tons de amarelo, rosa, vermelho, branco e roxo”, destaca o presidente da Novacap, Fernando Leite. De acordo com o gestor, os ipês, os cambuís, as paineiras, os flamboyants, os jequitibás, os jacarandás, as quaresmeiras e as sapucaias são apenas alguns exemplos dessa explosão de cores que se alterna ao longo do ano. “Foi com essa harmonia em mente que o urbanista Lúcio Costa projetou o Plano Piloto, integrando monumentos e arquitetura moderna a vastas áreas verdes floridas. Para ele, Brasília deveria ser como uma clareira em uma floresta, onde os prédios surgem abraçados pela natureza”, completa. Atuação diária Segundo equipes do Departamento de Parques e Jardins, a arborização do DF precisa crescer livremente, com intervenções previamente estudadas quando há necessidade. A Novacap realiza ações ao longo de todo o ano e intensifica o trabalho na preparação para o período chuvas fortes e de ventos que ameaçam a integridade das árvores e gera risco ao cidadão. Nessas intervenções é avaliado o estado de saúde das árvores. Se elas estiverem doentes ou representando riscos, os galhos são removidos, ou, em casos mais graves, a árvore é suprimida. Muitas das árvores que já cumpriram seu ciclo de vida precisam ser retiradas, como parte do contínuo processo de renovação que a natureza impõe. Se algum morador do DF perceber que uma árvore oferece risco ou está em condições que podem causar transtornos, basta entrar em contato pelo Participa DF. Assim que a ocorrência é recebida, a solicitação entra na programação para que um técnico possa avaliar a situação e programar a devida intervenção. Caso os galhos estejam próximos da rede elétrica, a orientação é para contatar a Neoenergia pelo disque 116. Caso o risco seja iminente e a árvore possa cair a qualquer momento, o contato deve ser feito com o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal pelo telefone 193. É importante lembrar que destruir ou danificar plantas, sejam elas públicas ou privadas, é um crime previsto pela Lei nº 9.605/1998, que trata das infrações contra o meio ambiente. A pena para quem cometer esse crime é de detenção de três meses a um ano, ou multa, ou até ambas as punições. Para denunciar atos de vandalismo ou furtos de plantas, o cidadão pode entrar em contato com a Ouvidoria da Novacap, pelo número 3403-2300, ou com a Polícia Civil, pelo número 197. *Com informações da Novacap  

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STJ inaugura bosque com 2 mil mudas doadas e plantadas pelo GDF

O governador Ibaneis Rocha participou, na manhã desta quarta-feira (4), da inauguração do bosque do Superior Tribunal de Justiça (STJ). O local foi feito com mudas doadas e plantadas pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e concluiu o projeto do arquiteto Oscar Niemeyer para o tribunal. Nova área verde foi construída de acordo com o padrão estabelecido pelo arquiteto Oscar Niemeyer | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília “A gente tem investido muito no plantio de árvores, e esses bosques, que circundam essa região dos tribunais e que estão aqui às margens da L4, têm um significado muito grande, porque quase toda a população e todos que visitam a nossa cidade passam por aqui” Governador Ibaneis Rocha “Brasília chama a atenção de toda a população que reside aqui e daqueles que visitam a nossa cidade exatamente por conta do verde”, afirmou o governador. “Brasília é uma cidade verde, é uma cidade bonita — em que pese o clima nosso ser bastante árido, nós passamos períodos de seca aqui muito fortes. Então, a gente tem investido muito no plantio de árvores, e esses bosques, que circundam essa região dos tribunais e que estão aqui às margens da L4, têm um significado muito grande, porque quase toda a população e todos que visitam a nossa cidade passam por aqui.” Na semana passada, lembrou o gestor, o GDF acompanhou o replantio do Bosque dos Constituintes, no Supremo Tribunal Federal (STF).  “Agora estamos aqui no STJ, fazendo um trabalho para que as pessoas possam passear nas calçadas. Foi feito aqui 1,2 km de calçadas ao redor do bosque, e vamos fazer também algumas calçadas internas para se tornarem mais um ponto de visitação para a nossa população. Então, esse é um trabalho de cuidado com a cidade”. Reflorestamento “Tivemos a preocupação ambiental de ter, entre essas espécies do Cerrado, muitas espécies frutíferas para atrair aves e animais da região” Fernando Leite, diretor-presidente da Novacap O acordo para a criação do bosque foi firmado em setembro deste ano. Foram plantadas 2.080 mil mudas — 780 a mais que as 1,3 mil previstas originalmente. São 540 ipês-amarelos, 318 jequitibás-rosa, 161 ipês-brancos, 149 pitangueiras, 129 palmeiras-jerivás e 127 saboneteiras, entre outras árvores. “A ideia foi ter aqui espécies que possam florir de forma alternada o ano todo”, explicou o diretor-presidente da Novacap, Fernando Leite. “Tivemos a preocupação ambiental de ter, entre essas espécies do Cerrado, muitas espécies frutíferas para atrair aves e animais da região.” “O bosque está aliado a uma política de reflorestamento do DF”, pontuou o secretário de Meio Ambiente, Gutemberg Gomes. “Semana passada, por ocasião do decreto do governador que instituiu o primeiro domingo de dezembro como os dias de plantio de uma muda nativa do Cerrado, nós fizemos uma grande ação com a Novacap, o Brasília Ambiental e outros órgãos, reflorestando vários parques do DF. A meta é que, durante um mês, a gente consiga fazer o plantio de mais ou menos 200 mil mudas.” Também participaram da cerimônia, entre outras autoridades, os secretários da Casa Civil, Gustavo Rocha; de Governo, José Humberto Pires de Araújo; e de Obras e Infraestrutura, Valter Casimiro, além da procuradora-geral do DF, Ludmila Lavocat Galvão, e de ministros do STJ.  Ampliação Originalmente, Oscar Niemeyer projetou a sede do STJ, inaugurada em 1995, com quatro blocos. Com o tempo, houve a necessidade de ampliar o espaço. Essa ampliação também foi projetada por Niemeyer e aprovada em 2008 junto ao Governo do Distrito Federal (GDF). O bosque integra esse projeto de ampliação, junto a um novo bloco, que tem três andares e dois subsolos para garagem, em uma área total de 14 mil m². “Este empreendimento coletivo que nós estamos fazendo não é para o STJ, é para Brasília”, ressaltou o  presidente do STJ, ministro Herman Benjamin. “E é, na verdade, para as gerações futuras. Um pouco que nós podemos dar de recuperação do Cerrado, que estamos perdendo rapidamente”. A técnica judiciária Fernanda Zago foi convidada para a inauguração: “Ver esse movimento de reflorestamento, que eu acho que deveria acontecer em todo o Brasil, cada vez mais, é uma felicidade muito grande” Durante a cerimônia, houve o plantio simbólico de mudas. Além das autoridades, foram convidados para a ação alguns servidores do tribunal. A técnica judiciária Fernanda Zago foi uma delas. “Sou servidora da casa há 12 anos, e o tribunal me proporcionar esse momento foi incrível, porque eu sempre fui muito ligada ao meio ambiente; sempre falo que, se eu não estivesse na cadeira de rodas, estaria lá no Greenpeace protegendo as baleias”, destacou. “A gente precisa da natureza, e, infelizmente, o ser humano a está destruindo. Então, ver esse movimento de reflorestamento, que eu acho que deveria acontecer em todo o Brasil, cada vez mais, é uma felicidade muito grande”.

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Novo campo society do Pôr do Sol recebe investimento de R$ 1,7 milhão

Mais um campo de futebol está saindo do papel. O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Obras e Infraestrutura, trabalha na construção de um campo society na Quadra 4 do Pôr do Sol. Com investimento de cerca de R$ 1,7 milhão, a obra também prevê calçadas e rampas de acessibilidade, mobiliário urbano e paisagismo. O campo society na Quadra 4 do Pôr do Sol será cercado por alambrados, que estão sendo instalados atualmente, além de bancos em concreto, lixeiras, árvores e gramado natural | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Futuro espaço de “peladas” e outras disputas esportivas da população, o campo tem 1.925 metros quadrados e está sendo erguido em uma localização indicada pela Companhia de Desenvolvimento Habitacional do DF (Codhab). As obras iniciaram em maio e geram cerca de 100 empregos diretos e indiretos. “Esse campo de futebol mostra o cuidado do GDF com a nossa cidade, promovendo o acesso ao esporte e ao lazer e atendendo as demandas da população” Claudio Ferreira, administrador regional do Sol Nascente/Pôr do Sol O equipamento será cercado por alambrados, que estão sendo instalados atualmente, além de bancos em concreto, lixeiras, árvores e gramado natural. “Nós estamos finalizando as calçadas e o plantio da grama batatais. Na área do campo em si, já fizemos toda a base – começando com brita 1, depois brita 0 e a impermeabilização. A próxima etapa é colocar a grama sintética”, explica o engenheiro da Subsecretaria de Acompanhamento e Fiscalização de Obras, Vilmar Azevedo. O engenheiro da Subsecretaria de Acompanhamento e Fiscalização de Obras, Vilmar Azevedo, informa: “Nós estamos finalizando as calçadas e o plantio da grama batatais. Na área do campo em si, já fizemos toda a base – começando com brita 1, depois brita 0 e a impermeabilização. A próxima etapa é colocar a grama sintética” “Era uma área que as pessoas usavam para descartar lixo incorretamente, prejudicando a saúde de todos, com o possível surgimento de roedores, baratas e até de focos da dengue. Esse campo de futebol mostra o cuidado do GDF com a nossa cidade, promovendo o acesso ao esporte e ao lazer e atendendo as demandas da população”, destaca o administrador regional do Sol Nascente/Pôr do Sol, Claudio Ferreira. Para o pintor Anderson Bezerra, que trabalha próximo ao local, o campo de futebol será bem-vindo no final do expediente da sexta-feira A construção tem sido acompanhada de perto pelo mecânico Márcio Rebouças, 51 anos, que mora bem em frente ao novo campo. “Era um descampado e dava muita confusão, porque o pessoal jogava muito lixo e não gostava quando a gente ia reclamar. Agora vai ficar muito melhor, não só pela nossa segurança, mas pela urbanização que estão fazendo”, lembra ele, que não tem o hábito de jogar futebol, mas pretende acompanhar as partidas. Próximo do equipamento também trabalham o pintor Anderson Bezerra, 37, e o auxiliar de produção Daniel Silva, 28. Segundo eles, o campo de futebol será bem-vindo no final do expediente da sexta-feira. “Eu não jogo muito não, mas vou usar o campo. Está ficando muito bonito”, diz o pintor. Daniel também observa os benefícios para as crianças: “Elas vão ter um lugar para brincar em segurança e de qualidade”. Desde 2019, o Governo Ibaneis Rocha entregou mais de 80 campos sintéticos em diversas regiões administrativas. Os equipamentos foram executados pelas secretarias de Obras e Infraestrutura (SO) e de Esporte e Lazer (SEL) e pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). Outros também passaram por reforma completa com apoio dos alunos do programa Renova-DF, programa de qualificação profissional da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).

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Temporada de floração dos ipês-amarelos colore as ruas do DF

No Distrito Federal, quanto mais o tempo estiver seco, mais bonita fica a cidade. Pelo menos no quesito de uma espécie bem especial. É que quanto mais durar a estiagem, maior o tempo de floração dos ipês, árvores símbolo do Quadradinho. Agora, chegou a hora dos amarelos, que, junto aos roxos, conferem uma coloração de encher os olhos por toda parte. De julho a setembro é a vez da floração dos ipês-amarelos; até o fim do ano, a Novacap vai plantar mais 40 mil ipês no Distrito Federal | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília Por aqui, são três espécies de ipês-amarelos cultivadas pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap): o ipê-amarelo-felpudo, também conhecido como peludo, o ipê-caraíba e o ipê-de-petrópolis. Os três possuem diferenças nas folhas e no caule, além de alguma variação nos tons no amarelo das flores. Somadas, as árvores já floridas, até o final do ano, podemos esperar uma explosão de cores. Isso porque, entre junho e agosto, desabrocham os ipês-roxos. De julho a setembro, é a vez dos amarelos e, entre agosto e setembro, entram em cena o rosa e o branco. Seja qual for a cor, o brasiliense tem motivos de sobra para, entre esses meses, ir às ruas apreciar os ipês e registrá-los em fotografias e na memória. O chefe do Departamento de Parques e Jardins da Novacap, Raimundo Silva, observa que os amarelos estão entre os ipês que se adaptam da melhor forma ao clima do Cerrado. “Eles se comportam bem, o que pode ser observado pelo crescimento e florescimento mais rápidos. Alguns [exemplares] plantados há três anos já apresentam flores”, destaca Silva. As árvores que fazem parte do cartão-postal do brasiliense são tombadas como Patrimônio Ecológico do Distrito Federal, e o seu cultivo não para. Das 100 mil árvores que serão plantadas pela Novacap até o final deste ano, 40 mil são ipês – desses, 20 mil amarelos e os demais. divididos entre outros tipos da espécie. A meta do Governo do Distrito Federal (GDF) é chegar a 1 milhão de árvores em todo o Quadradinho. Atualmente, são cerca de 270 mil em todo o DF. Além dos ipês, serão plantadas outras 30 espécies, como imbaúba, barbatimão, angico e aroeira, nativas do Cerrado, e outras oriundas de biomas diversos que se adaptam muito bem às condições do DF. Mais que deixar a cidade bonita, a Novacap trabalha para que a fauna tenha sempre alimentos disponíveis. Por isso, muitas espécies frutíferas têm cultivo contínuo, como amoreiras, abacateiros e goiabeiras. “Temos o cuidado de fazer uma composição mista para a nossa floresta urbana que tanto nos enche de orgulho”, destaca Silva. Para garantir essa diversidade, a companhia adquire sementes e mudas em um raio de 400 quilômetros de distância do DF, em estados como Goiás, Tocantins e Minas Gerais. “São plantas que não apresentam nenhum tipo de praga ou patógeno”, explica o chefe do Departamento de Jardins da Novacap. Qualquer plantio em área pública só pode ser feito pela Novacap. Em caso de dúvidas, basta entrar em contato pelo telefone 162.

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Distrito Federal se prepara para a temporada colorida dos ipês

Brasília se prepara para a época mais bonita do ano. Nos próximos dias começa a floração dos ipês, que se tornou um dos grandes símbolos da nossa cidade. As árvores roxas devem ser as primeiras a colorir a capital, no início de junho. A cada ano, o número da espécie aumenta e, atualmente, está em torno de 270 mil em todo o Distrito Federal. Entre junho e agosto, florescem os ipês-roxos. De julho a setembro, é a vez dos amarelos e, entre agosto e setembro, entram em cena o rosa e o branco. A mistura de cores tão característica do Quadradinho deixa a cidade ainda mais bonita e charmosa nesse período de seca que se inicia. Os ipês-roxos são os primeiros a aparecer na cidade, entre junho e agosto | Fotos: Geovana Albuquerque/ Agência Brasília O plantio e o cuidado ficam a cargo da Novacap. Somente neste ano, das 100 mil árvores que serão plantadas, 40 mil são ipês. A meta é chegar a 1 milhão de árvores da espécie em todo o DF, o que requer uma série de cuidados, como o plantio durante a época de chuva – entre outubro e março -, que permite que as árvores atravessem a estiagem sem irrigação, e o acompanhamento mensal de equipes da Novacap para impedir a propagação de pragas. “Brasília virou uma floresta urbana”, afirma o diretor do Departamento de Parques e Jardins da Novacap, Raimundo Oliveira. “A gente trabalha com todo tipo de espécie. Assim, temos árvores floridas e com frutos o ano todo, que também contribuem com a fauna presente.” Os ipês podem chegar a 15 metros de altura e vivem até 50 anos O manejo correto, que inclui espaçamento e combinação com outros tipos de plantas e árvores, é essencial para garantir a sobrevivência e perpetuação dos ipês. “Se plantarmos apenas uma espécie, pode haver desequilíbrio e prejudicar o crescimento e sobrevivência das plantas”, explica o diretor. O ipê é nativo do Cerrado, mas está presente em todas as regiões do país. As árvores podem chegar a 15 metros de altura e vivem até 50 anos. Elas se dão bem em qualquer clima e altitude, fatores que influenciam em períodos diferentes de floração de acordo com a região. Aqui, as primeiras árvores foram plantadas na W3, poucos anos depois da inauguração de Brasília, e hoje estão presentes em todas as regiões administrativas. Porém, o diretor alerta que apesar de todo o carinho da população pelos ipês, qualquer plantio em área pública só pode ser feito pela Novacap. Em caso de dúvidas, basta entrar em contato pelo telefone 162.

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Mais de 2 mil árvores já foram plantadas para substituir antigos pinheiros do Parque da Cidade

Uma nova paisagem já está em crescimento no Parque da Cidade Dona Sarah Kubitschek. O lugar, antes ocupado pelos pinheiros retirados por questões de segurança, agora é um berçário repleto de novas mudas nativas do Cerrado brasiliense. São 2 mil mudas de 65 espécies nativas que mudarão a paisagem do local quando crescerem, seguindo o plano original de paisagismo do parque elaborado por Roberto Burle Marx. São 2 mil mudas de 65 espécies nativas que mudarão a paisagem do local quando crescerem | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília O Governo do Distrito Federal (GDF) finalizou o plantio das novas árvores em março. De acordo com o chefe do Departamento de Parques e Jardins da Novacap, Raimundo Oliveira, mesmo que demore alguns anos para que as árvores cresçam e deem sombra, o crescimento das mudas está dentro da expectativa e elas estão sendo monitoradas constantemente. “O crescimento dessas espécies não é tão acelerado como seria um bosque de pinos, mas estamos fazendo um tratamento diferenciado para que em cinco anos já tenham espécies que promovam um sombreamento e a população consiga usufruir”, destaca o gestor. Ele estipula que a plenitude das árvores será alcançada em torno de dez anos. Segundo o responsável pelo replantio do bosque, as equipes fazem o acompanhamento de combate de pragas e formigas semanalmente, além da manutenção da área limpa, controle da vegetação, irrigação, manejo e adubações periódicas para que haja um crescimento acelerado. O Governo do Distrito Federal (GDF) finalizou o plantio das novas árvores em março. De acordo com o chefe do Departamento de Parques e Jardins da Novacap, Raimundo Oliveira, mesmo que demore alguns anos para que as árvores cresçam e deem sombra, o crescimento das mudas está dentro da expectativa e elas estão sendo monitoradas constantemente Durante um passeio de bicicleta próximo ao Estacionamento 4 do Parque da Cidade, onde é possível ver as novas mudas, o programador Guilherme Neves Souza, 29, disse ter boas expectativas sobre a nova paisagem. “Eu estou bem animado com o que pode vir a ser, porque aqui é um lugar muito típico de Brasília. Eu acho que é importante essa renovação, porque os pinheiros não eram nativos daqui. Voltar a ter esse espaço lembra o que a gente realmente é aqui, essa área que é o Cerrado mesmo, uma minissavana muito bonita”, acentua. Sem risco de queda Dentre as 65 diferentes espécies plantadas estão 100 copaíbas, 25 louros pardos, 25 aroeiras vermelhas, 18 mudas de pau- brasil, dez tamarindeiros, seis pequizeiros, 30 pitangueiras, 296 palmeiras e mais de 800 ipês – sendo eles roxos, brancos e de diferentes tipos de amarelo. Os ipês são as árvores favoritas do aposentado Sergio Neves, 73, que diz já ter plantado quatro na região. Para ele, a espera pelo crescimento das árvores faz parte do processo de arborização. “Eu estou aguardando a floração dos que eu plantei há sete anos já, então essa esfera aqui não me traz nenhuma preocupação, é assim mesmo”. Sergio, que costuma correr no parque e sempre passa pela área onde as novas mudas foram plantadas, descreve a providência tomada na região como necessária para a segurança da população. O bosque já foi 100% replantado, com a retirada dos tocos está em 80%. Raimundo frisa a importância do trabalho de remoção dos pinheiros e a troca pelas novas árvores plantadas, que podem chegar até três metros e possuem baixos índices de queda. “Além da redução de risco das quedas de árvores que tinham mais de 20 metros de altura, hoje devolvemos para a área espécies adequadas do cerrado com um comportamento ideal para o clima de Brasília. Nossa intenção é que o bosque contemple o projeto inicial do parque”, observa o representante da Novacap. O administrador do Parque da Cidade, Todi Moreno, reforça que o parque não receberá nenhum evento de grande porte na área renovada até que as mudas tomem corpo, uma decisão tomada para não atrapalhar o desenvolvimento da nova vegetação. “Agora vamos ter de fato árvores nativas que vão trazer mais segurança para os nossos frequentadores”, afirma.

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Novacap prepara replantio de árvores no estacionamento do Palácio do Buriti

Dando continuidade ao projeto de replantio e requalificação da área verde do Parque da Cidade, a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) avança na preparação do terreno para receber as novas mudas. Atualmente, está em processo de finalização a abertura de covas. Até o fim de janeiro, o objetivo é dar início ao plantio de cerca de três mil mudas. Serão plantados indivíduos arbóreos arbustivos, palmeiras e também frutíferos. Entre elas, por exemplo, ipê, copaíba, sapucaia, gonçalo-alves, landim, oiti, pau-brasil, angico branco e jabuticabeira. A companhia prevê utilizar arbustos como helicônias, hibiscos, jasmim e mussaenda e palmeiras diversas. [Olho texto=”“As mudas foram selecionadas em conformidade com o projeto de paisagismo elaborado para o local, levando em consideração a proposta do projeto original de Burle Marx, bem como considerando a inserção de espécies nativas e outras de interesse paisagístico adaptadas à nossa região e condições”” assinatura=”Fernando Leite, presidente da Novacap” esquerda_direita_centro=”direita”] “As mudas foram selecionadas em conformidade com o projeto de paisagismo elaborado para o local, levando em consideração a proposta do projeto original de Burle Marx, bem como considerando a inserção de espécies nativas e outras de interesse paisagístico adaptadas à nossa região e condições”, destaca o presidente da Novacap, Fernando Leite. Especialistas da companhia explicam que a recomposição do paisagismo no Bosque dos Pinheiros segue etapas distintas, uma vez que toda a operação envolve um volume de serviços considerável. Dessa forma, primeiramente foi tratada a questão da retirada dos pinheiros, obedecendo o plano de supressão. Na sequência foi realizada a limpeza da área com remoção dos troncos e galhos. A fase atual é a de replantio. A operação da Novacap para a retirada de pinheiros nos estacionamentos 4 e 5 do Parque da Cidade Sarah Kubitschek foi concluída em outubro. Essa fase envolvia a remoção de 1.628 árvores, plantadas há mais de quatro décadas, que representavam risco à segurança dos visitantes do parque. Durante a ação, cerca de 50 pessoas atuaram removendo as árvores. Todo o material cortado está sendo conduzido e acondicionado no Viveiro da Novacap para que futuramente seja colocado em um leilão público. O valor arrecadado retornará aos cofres públicos do Governo do Distrito Federal (GDF). *Com informações da Novacap

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Quadradinho florido: veja as espécies que colorem o DF durante o ano

A lista é extensa e variada: mais de 5,5 milhões de árvores ornamentam o Distrito Federal. Cada espécie segue um ritmo próprio de floração e, combinadas, garantem que as regiões administrativas fiquem adornadas o ano inteiro. O calendário é diverso: dos famosos ipês, queridinhos da população, a espécies menos conhecidas, as principais florações trazem cor e uma paleta diversa para a capital. Mais de 200 espécies de árvores são desenvolvidas pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), das quais cerca de 60% são nativas do Cerrado. É o caso do ingá-mirim e do ingá-colar, que despontam logo em janeiro, bem como dos ipês, do jatobá-da-mata e do jatobá-do-cerrado, que florescem em junho. O cambuí costuma florir em janeiro, mas no final de dezembro passado já estava no auge da floração | Foto: Arquivo/Agência Brasília Já entre as mudas de outras vegetações adaptadas ao Quadradinho, há o pau-brasil e o oiti, espécies da Mata Atlântica. As árvores do pau-brasil caracterizam-se por flores amarelas que abrem em meados de setembro. Também em tons amarelados, sendo algumas brancas, as flores do oiti dão o ar da graça em novembro. Arte: Agência Brasília A chefe da Divisão de Agronomia da Novacap, Janaina González, explica que o calendário não é fixo, mas uma previsão dos ciclos das árvores. “Indicamos um período em que as espécies costumam florescer mais. Porém, não são datas fixas. O cambuí, por exemplo, costuma florir em janeiro, mas no final de dezembro passado já estava no auge da floração”, esclarece. As alterações ocorrem devido a fatores climáticos, como aumento ou atraso do período chuvoso. [Olho texto=”“Todas as plantas que são plantadas no DF nasceram de sementes daqui mesmo. Nós monitoramos a floração para saber quando poderemos fazer a coleta e, em seguida, o beneficiamento, que é o tratamento para a multiplicação das plantas”” assinatura=”Janaina González, chefe da Divisão de Agronomia da Novacap” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A fixação dos meses é uma forma de organizar a coleta de sementes. “Todas as plantas que são plantadas no DF nasceram de sementes daqui mesmo. Nós monitoramos a floração para saber quando poderemos fazer a coleta e, em seguida, o beneficiamento, que é o tratamento para a multiplicação das plantas”, afirma González. O beneficiamento ocorre no Viveiro 1, localizado no Park Way, enquanto o desenvolvimento das mudas é realizado no Viveiro 2, no Setor de Oficinas Norte (SOF Norte). Os cuidados A Novacap é responsável pelo plantio e manutenção das árvores, coordenando desde a coleta de sementes a implantação das mudas nas cidades e ações posteriores, como podas preventivas. O plantio feito pela população deve ser orientado por equipes técnicas do órgão para evitar prejuízos estruturais e até acidentes. O serviço pode ser solicitado pela Ouvidoria-Geral do Distrito Federal, por meio do telefone 162 ou pelo site.  

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Novas árvores do Parque da Cidade terão identificação por QR Code

As árvores recém-plantadas pelo Governo do Distrito Federal (GDF) no Bosque dos Pinheiros, no Parque da Cidade, serão identificadas por QR codes. Além da identificação, os códigos também trarão informações científicas e curiosidades sobre cada espécie nativa do Cerrado implantada no maior parque urbano da América do Sul. O início do plantio foi nesta quinta-feira (25), com a presença do governador Ibaneis Rocha. Etiquetas de classificação ajudam a promover mais interesse da população em conhecer as espécies | Foto: Divulgação Os frequentadores terão à disposição uma gama de dados sobre cada árvore, incluindo nome científico, sinonímia botânica, família biológica, nomes populares, tipo de crescimento, época de floração e colheita dos frutos, além de peculiaridades únicas de cada espécie. Projeto-piloto Os serviços de plantio das mudas são executados por equipes da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). “A nossa ideia é trazer esse contato, esse interesse da população por conhecer melhor as espécies que estamos plantando no Parque da Cidade”, enfatiza o engenheiro florestal Tiago Alencar de Araújo. Segundo o servidor da Novacap, o modelo já é adotado em outros estados e será executado no parque como projeto-piloto. “Nosso diferencial para as outras unidades da Federação está na proporção, uma vez que pretendemos fazer a implementação em larga escala desses QR codes, expandido para todas as árvores da capital”, explica. Há, ainda, a previsão de adicionar outras funções. “Daqui a uns anos, quando a tecnologia estiver bem-consolidada, o objetivo será incorporar outras funcionalidades ao código, permitindo, por exemplo, agendar serviços de poda de árvores, se necessário”, adianta o engenheiro. Valorização do Cerrado [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em agosto do ano passado, o GDF iniciou a supressão dos pinheiros espalhados pelo Parque da Cidade. A ação foi o pontapé inicial no processo de retomada do projeto original de paisagismo do parque, elaborado por Roberto Burle Marx (1909 – 1994), referência no paisagismo modernista no Brasil. Os pinheiros do parque tinham mais de 40 anos. Por não serem nativos do Cerrado, as espécies têm uma vida útil menor e uma presença prejudicial ao ecossistema. Após a retirada, espécies típicas e outras adaptadas ao bioma do DF serão plantadas no local. Ao todo, estão sendo plantadas 300 árvores de 11 diferentes espécies nativas do bioma. Veja abaixo a relação completa.  ? Pequizeiro – 6 mudas ? Pitangueira – 7 mudas ? Pau-brasil – 18 ? Louro-pardo – 25 ? Mutamba – 20 ? Ipê-branco – 45 ? Ipê-roxo – 40 ? Ipê-rosa – 30 ? Ipê-amarelo-peludo – 40 ? Ipê-caraíba (amarelo) – 50 ? Fisocalima – 19

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Replantio resgata projeto de Burle Marx no Parque da Cidade

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Flores verdes: ipês mais raros começam a florescer em Brasília

Árvores em Brasília têm ganhado a galeria de fotos de muitos que acompanham a temporada de floração dos ipês: amarelo, roxo, rosa, branco e… verde? Ao passear no Parque Olhos d’Água, Aline Proença, 44 anos, viu um exemplar de ipê verde pela primeira vez. “Venho sempre aqui, mas não sabia da existência do ipê verde. É uma surpresa, para mim”, conta a dona do lar. A árvore é uma espécie nativa do país, mas não é endêmica, ou seja, não pertence somente ao Cerrado | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília A principal característica da espécie são as flores verdes, que surgem na extremidade dos galhos e acabam se confundindo com as folhas. Com um olhar mais atento, porém, é possível diferenciá-las, pois as flores possuem um tom mais claro e amarelado, enquanto as folhas são verde-esmeralda. A árvore é uma espécie nativa do país mas não é endêmica. Também ocorre no Paraguai, Bolívia, Norte da Argentina e Peru; e é considerada de médio porte e costuma medir entre 6 e 12 metros de altura. Propriedades medicinais Apesar de ser um ipê, a árvore não é da espécie handroanthus, antigamente chamada de tabebuia. O ipê verde é de outra espécie, a Cybistax antisyphilitica, e remanescente do Cerrado, razão pela qual não é tão visto pela cidade e apenas em alguns pontos. É mais comum em locais em que o Cerrado é mais preservado, bastante encontrado também ao longo das nossas rodovias. O departamento de parques e jardins, no seu programa anual de plantio, tem plantado os ipês verdes no Parque Olhos D’agua, no Parque da Cidade e próximo da entrequadra 413/414 norte. A árvore também tem propriedades medicinais. De acordo com o engenheiro florestal da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) Leonardo Rangel da Costa, na medicina popular, a casca e o broto do ipê verde são utilizados no tratamento de infecções no trato urinário. O departamento de parques e jardins, no seu programa anual de plantio, tem plantado os ipês verdes no Parque Olhos D’agua, no Parque da Cidade e próximo da entrequadra 413/414 norte “Inclusive, antisyphilitica vem de sífilis, então também é empregado no tratamento de sífilis”, explica o engenheiro. Ele acrescenta que, da paleta de cores de ipê do Cerrado, o verde é o último a florescer, podendo aparecer em qualquer época do ano – mas com maior intensidade entre agosto e novembro. Diferencial da espécie “É uma árvore muito bonita, comum nos cerradões e matas de galeria, bastante encontrada na região Centro-Oeste. É bonito por conta do porte médio, a copa alongada e a inflorescência verde, que lá nos terminais se camuflam entre as folhas. Então, pela flor não se destaca tanto, mas é uma espécie muito bonita”, ressalta Costa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O aposentado Luiz Tostes, 64 anos, já conhecia o ipê verde. “Sei que existe, vi as plaquinhas, sei que tem uns aqui. Mas pode passar despercebido. Ele fica mais discreto que os outros – o roxo, o rosa, o amarelo e o delicado branco, que está começando a florescer agora”, destaca Tostes.

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Quer plantar ou podar árvore no DF? Entenda como proceder

Brasília é uma das cidades mais arborizadas do país. São mais de 5,5 milhões de árvores em todo o Distrito Federal, sendo que 1,5 milhão estão no Plano Piloto. Gosta de árvores e tem vontade de plantar mais? Fique atento: tanto o plantio quanto a poda de árvores devem ser realizados por quem conhece o assunto. Em Brasília, o órgão responsável pelo manuseio correto – o que inclui plantio, manutenção e avaliação de solicitações para que sejam plantadas mais árvores – é a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). Já a Administração do Plano Piloto cuida do recolhimento de lixo verde. Cuidado com o plantio de novas árvores: elas podem não ser indicadas a áreas urbanas ou danificar calçadas e pavimentações | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Podas inadequadas podem criar danos ou até mesmo reduzir o tempo de vida da árvore. Além disso, o plantio de espécies que não são indicadas para a localização escolhida pode acarretar diversos problemas. Exemplo disso são as árvores plantadas em áreas urbanas, que podem quebrar calçadas, pavimentações, cair em cima de carros ou atingir pessoas. “A Novacap, por meio do Departamento de Parques e Jardins, é responsável por cuidar da área verde do Plano Piloto, que contém cerca de 1,5 milhão de árvores, além do paisagismo de todo o Distrito Federal. Pedimos que a população evite plantar sem a autorização da Novacap, para que espécies inadequadas não prejudiquem a urbanização das cidades, como calçadas e estacionamentos. Podas de árvores podem ser solicitadas pela Ouvidoria 162, onde um técnico do DPJ faz a análise e demanda a equipe de podas para ir até o local”, explica o presidente da Novacap, Fernando Leite. Podas inadequadas podem criar danos ou até mesmo reduzir o tempo de vida da árvore | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Em caso de supressão de árvores, devido a obras, é necessária a apresentação de alvará de construção junto à Administração Regional do Plano Piloto. Para a realização de podas de árvores próximas à rede elétrica, a solicitação deve ser feita diretamente à Neoenergia, pela Central 116. Quando a árvore estiver em área pública residencial, o solicitante deverá ser o próprio morador, que pode encaminhar o pedido à Ouvidoria, pela Central 162 ou presencialmente, na Administração Regional do Plano Piloto (Setor Bancário Norte, Quadra 2 Bloco K, 2° subsolo). Caso a pessoa queira plantar uma árvore próxima à residência, deverá solicitar a visita técnica da Novacap, para indicar a espécie adequada ao plantio. Em caso de solicitação de poda, é necessário anexar, se possível, a fotografia da árvore. O solicitante deverá ser identificado, com nome e telefone, para acompanhamento da vistoria ou para dirimir eventuais dúvidas durante o processo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A Novacap não vende nem doa mudas de árvores, pois elas são de uso exclusivo do plano de arborização do Distrito Federal. Já as mudas excedentes de flores e arbustos podem ser doadas, desde que cumpridos os requisitos da companhia. Para isso, o cidadão deve apresentar ofício ou carta do órgão ou entidade, solicitando a quantidade para doação e a finalidade. Em seguida, ele tem que registrar a solicitação do serviço na Ouvidoria, pelo site, pela central 162 ou presencialmente em qualquer ouvidoria do GDF. Se o pedido for aprovado, o prazo para recebimento é de até 60 dias. Anualmente, o Distrito Federal desenvolve mais de 80 espécies de flores, mais de 300 espécies de arbustos, de plantas de sombra e palmeiras, além de mais de 200 tipos de árvores – em que 60% são provenientes do cerrado. Toda a produção é coordenada pela Novacap, por meio do Departamento de Parques e Jardins (DPJ). Para o administrador do Plano Piloto, Valdemar Medeiros, as áreas verdes urbanas são de grande importância para aumento da qualidade de vida da população. “A gente vem fazendo um trabalho de zelar pela cidade, ofertando o apoio necessário à Novacap para deixar a cidade mais florida e limpa, além de proporcionar bem-estar às pessoas, por meio do correto recolhimento de lixo verde”, frisa Valdemar. *Com informações da Administração do Plano Piloto  

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Como funciona o plano para manter a cidade arborizada

Arborizar uma cidade é muito mais que uma tarefa decorativa. Entre outros benefícios, as árvores são responsáveis por purificar o ar, oferecer sombra, abrigar a fauna, reduzir a ação dos ventos e diminuir ruídos e impactos sonoros. Com 5,5 milhões de árvores distribuídas em todas as regiões administrativas (RAs), plantar no Distrito Federal é algo levado a sério. População de árvores traz beleza e ar puro às cidades | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Elaborado pela Novacap, o plano anual de arborização é um mapeamento para atender as cidades de acordo com suas necessidades. Até abril deste ano, segundo cálculos da companhia referentes ao biênio 2022-2023, 60 mil mudas já foram instaladas em solo candango desde outubro passado. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Cabe aos técnicos da Novacap percorrer todas as RAs, coletar dados com os gestores e levantar as vias onde há áreas verdes e  espaços próximos às escolas para colocar as plantas. “O plantio começa em outubro, no início do período chuvoso, e só para por agora”, explica o chefe do Departamento de Parques e Jardins (DPJ) da Novacap, Raimundo Silva. “As chuvas que caem de outubro até o início de abril servem para irrigá-las, criar uma base para a árvore. As mudas são cultivadas no Viveiro II da companhia, no Setor de Oficinas Norte (SOF Norte), e ganham seu espaço seguindo diversos critérios. “Elas são plantadas em bairros novos e também para reposição das que tivemos de suprimir – árvores que foram tiradas por conta de obras, risco de queda ou pelo ciclo da própria planta que encerrou, o que poderia levá-la a cair”, detalha Raimundo. Frutas e sombra Jaqueiras em ambiente urbano: DF se destaca na arborização | Foto: Arquivo/Agência Brasília Cerca de 25% dos exemplares plantados atualmente são de árvores que produzem frutos comestíveis, como manga, jenipapo, jaca, jamelão. As outras são de sombra e florada. Segundo o chefe do DPJ, as sementes são coletadas em matrizes escolhidas em um raio de 400 km de Brasília, como algumas cidades de Minas Gerais e Goiás. “Isso ajuda a garantir a qualidade”, pontua. Os famosos ipês – que produzem um show de cores no DF – e jacarandás estão entre os mais cultivados por aqui. Entre as regiões mais beneficiadas pelo atual plano de arborização, destacam-se o Park Way, que teve uma grande área de eucaliptos suprimida e ganhou plantas do cerrado no lugar, e Vicente Pires, que recebeu da atual gestão mais de R$ 400 milhões em investimentos e que, aos poucos, vai resgatando o verde de volta. O fato é comemorado pelo administrador da cidade, Gilvando Galdino: “A gente fica feliz, pois isso é devolver Vicente Pires às suas origens, um lugar que sempre teve muito verde, já foi muito arborizado. O crescimento é fundamental para a cidade, mas não podemos esquecer da natureza. Caminham juntos”. Arte: Agência Brasília

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Novacap intensifica podas no Plano Piloto

As equipes do Departamento de Parques e Jardins (DPJ) da Novacap atuam constantemente para cuidar da arborização de todo o Distrito Federal, que possui mais de 5,5 milhões de árvores. Apenas no Plano Piloto existem cerca de 1,5 milhão de unidades, que são monitorados por técnicos do DPJ. Sempre que necessário, eles acionam as equipes de poda para atuar preventivamente. É o caso das vias L1 Norte e W1 Sul, que receberam podas preventivas nesta quarta-feira (10). Recentemente, a Novacap realizou as podas nas vias W3 Sul e W3 Norte, eixinhos L e W sul. A prioridade é dada às árvores que apresentam galhos projetados para baixo, galhos mortos e para o levantamento de copa, sempre visando a segurança das pessoas que transitam por esses locais. As equipes também atuam nas demandas abertas pela população por meio da Ouvidoria 162, em que um técnico analisa o chamado e realiza um diagnóstico, adotado posteriormente pelas equipes de manutenção. Podas e supressão de árvores e gramados, plantios de mudas, manutenção de canteiros e jardins — todas essas atividades são desempenhadas pelas equipes do DPJ e de empresas terceirizadas. As ações são realizadas de segunda a sexta-feira, em horário comercial. A prioridade na poda é dada às árvores que apresentam galhos projetados para baixo, galhos mortos e para o levantamento de copa | Fotos: Marcos Paixão/ Novacap A população local reconhece a importância dessas ações. “Estou vendo a poda sendo realizada e é uma ação de grande importância pelo risco que a população estava sofrendo aqui. Nos últimos dias choveu bastante e as pessoas estavam passando embaixo de galhos prestes a cair. Que bom que a Novacap e os órgãos do governo estão aqui realizando a poda, é um belo trabalho”, comentou nesta quarta (10) Genival dos Santos Alves, gerente de um posto de combustível localizado na 106/107 Sul. Genival dos Santos Alves conta que pessoas estavam passando embaixo de galhos prestes a cair na 106 Sul A Novacap salienta que o plantio de árvores em áreas públicas é de responsabilidade da empresa e solicita a colaboração da comunidade para evitar o plantio desordenado. A Companhia ressalta que o plantio de árvores por moradores não é permitido, pois pode causar danos ao ecossistema, especialmente quando as árvores são plantadas próximas umas das outras. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Os moradores costumam plantar árvores de maneira bastante adensada, como se tivesse em um parque. Essa é uma técnica utilizada somente em parques ecológicos. Não podemos plantar concentradamente, por existir o risco de as árvores crescerem desordenadas. Na busca por luminosidade, elas acabam crescendo em qualquer direção, buscando, por exemplo, o sentido dos prédios”, explica Clóvis Araújo Fernando, fiscal de manutenção arbórea da Novacap. A Novacap também realiza um programa de arborização que compreende o período chuvoso, de outubro a abril do ano seguinte, quando cerca de 100 mil árvores são plantadas seguindo critérios técnicos rigorosos para a seleção das espécies e o espaçamento adequado entre elas. A colaboração da comunidade é fundamental para que as ações de preservação e de segurança sejam efetivas. *Com informações da Novacap

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Todo dia é dia de flor: mais de 60 espécies colorem o DF o ano inteiro

Independentemente da época do ano, ipês, flamboyants, paineiras, quaresmeiras, cambuís, magnólias, entre outras tantas árvores, colorem o Distrito Federal. São mais de 60 espécies que dão flores, desenvolvidas e cultivadas pelo Departamento de Parques e Jardins da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). Acompanhada por espécies tão coloridas quanto a sua própria flor, o cambuí marca o início do ano, com florada em janeiro | Foto: Arquivo Agência Brasília Diante tanta variedade, para o brasiliense, todo dia é dia de flor. O ano começa com a florada amarelo-alaranjada do cambuí, em janeiro, acompanhada de outras espécies, tão coloridas quanto, como ingá-mirim, ingá-colar, jacarandá cabiúna, pau-jacaré, jenipapo, magnólia e segawê – também conhecida como tento. Os ipês, considerados cartões-postais da capital da República, iniciam sua temporada em junho, com a chegada da espécie roxa | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília No mês da folia carnavalesca, a cidade também é ornamentada pela natureza. Em fevereiro, as tonalidades de cor-de-rosa mais clara ou mais escura das paineiras começam a aparecer e perduram até meados de junho. Também no segundo mês do ano, florescem os exemplares de araticum, jambolão, palmeira-buriti, palmeira-guariroba, palmeira-jerivá-açu e pombeiro, em diferentes cores e formatos. [Olho texto=”“Efetuamos o programa anual de arborização, atendendo a todas as regiões administrativas. Temos mais de 5,5 milhões de árvores em todo o DF”” assinatura=”Raimundo Silva, diretor do Departamento de Parques e Jardins da Novacap” esquerda_direita_centro=”direita”] Em março, a festa continua com a florada rosa da bauínia, também conhecida como pata-de-vaca, com o vermelho dos chichás e com o amarelo das lanterneiras. Já neste mês, que marca o aniversário de Brasília, um presente para a população vem com o lilás e o roxo das quaresmeiras. Os ipês Junho, por sua vez, traz a temporada dos ipês, o cartão-postal da capital federal. O primeiro a aparecer é o ipê-roxo, acompanhado pela beleza lilás do jacarandá-mimoso, que floresce no mesmo mês. Em julho, agosto e setembro, as flores dos ipês amarelo, rosa e branco completam o arco-íris brasiliense, que segue na cidade até outubro. As paineiras típicas do mês do Carnaval – florescem em fevereiro e seguem até junho – surgem ao mesmo tempo que o araticum, jambolão, palmeira-buriti, palmeira-guariroba, palmeira-jerivá-açu e pombeiro, que encantam com as diferentes cores e formatos | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Outras flores também são exibidas no décimo mês do ano. Os tons de vermelho do flamboyant e do jequitibá-vermelho decoram calçadas e pistas por todo o DF, junto ao amarelo e ao cor-de-rosa do sibipiruna e do jequitibá-rosa, respectivamente. A quaresmeira brinda o aniversário de Brasília com o brilho das cores lilás e roxo | Foto: Paulo H Carvalho/Agência Brasília Em novembro, florescem os exemplares de carvoeiro e oiti – ambos nativos do cerrado. E, por fim, em dezembro, mais um mix de cores desponta no DF, trazido pela florada de aroeira-vermelha, cambuí, clúsia rosa e voquísia. Planejamento e segurança O plantio e manutenção de cada árvore é de responsabilidade do Departamento de Parques e Jardins (DPJ) da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). “Efetuamos o programa anual de arborização, atendendo a todas as regiões administrativas. Temos mais de 5,5 milhões de árvores em todo DF”, explica o diretor do DPJ, Raimundo Silva. A região com maior concentração arbórea é o Plano Piloto. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] As árvores são desenvolvidas no Viveiro 2 da Novacap, no Setor de Oficinas Norte, e passam por pesquisas e experimentos agronômicos. Responsável pelo viveiro, a chefe da Divisão de Agronomia do DPJ, Janaina Gonzáles, explica que, fisiologicamente, todas as árvores dão flores, mas algumas se destacam devido às características dos ornamentos. “Toda floração é para desenvolver os frutos, faz parte da reprodução das árvores – só que algumas espécies se destacam pela exuberância das flores, pela densidade, quantidade, tamanho, coloração”, afirma Janaína. O plantio de árvores pela população deve ser orientado por equipes técnicas da Novacap, para evitar prejuízos estruturais e até acidentes. A orientação pode ser solicitada pela Ouvidoria, no telefone 162 ou pelo site.

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Mais de 1,5 mil mudas de árvores plantadas em núcleos rurais do Lago Norte

Mais de 1,5 mil mudas de árvores foram plantadas em núcleos rurais do Lago Norte, neste domingo (4). A ação foi organizada pelo Movimento Tempo de Plantar, em parceria com a Administração Regional do Lago Norte e a Associação Preserva Serrinha. Moradores se mobilizam: Lago Norte, agora, tem oito pontos com mudas de espécies do cerrado plantadas | Foto: Divulgação O plantio ocorreu em oito pontos da cidade, simultaneamente: sete no Núcleo Rural da Serrinha do Paranoá e um no Bosque dos Escoteiros. Entre as 8h30 e as 12h, em cada local, cerca de 30 moradores colocaram as mãos na terra em prol da preservação do meio ambiente. Parte das mudas foi produzida pelos próprios moradores, enquanto  outra parte foi doada pelo Viveiro do Lago Norte. Foram cultivadas espécies nativas do cerrado, como ipê, jatobá, cagaita, lobeira, aroeira, baru, baturi e pata-de-vaca, além de exemplares frutíferos, como amoreira, mangueira, jaqueira e abacateiro Simbolismo Desde 2018, o primeiro domingo de dezembro é considerado o dia ideal para a plantação de árvores. A data simbólica foi criada pela organização Tempo de Plantar e, neste ano, também ocorreu no Gama, São Sebastião, Brazlândia, Sudoeste e na Vila Planalto, no Plano Piloto. “O melhor período para plantar é dezembro, depois das chuvas de novembro e antes do período de seca”, afirma um dos integrantes do movimento e responsável pelas ações no Lago Norte, Doralvino Sena. “Há ainda o simbolismo com a chegada das festas de final de ano e a confraternização entre o povo e a terra.”  [Olho texto=”“É muito bacana sentir que a comunidade se importa com o meio ambiente, que é uma forma de cuidar de nós mesmos” ” assinatura=”Lúcia Mendes, presidente da Preserva Serrinha” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O administrador regional do Lago Norte, Anderson Tolêdo, comenta que o evento trouxe aos moradores a sensação de pertencimento à terra em que vivem. “A intenção foi envolver a comunidade com a região, pois não adianta que o Estado cuide da natureza, sem que as pessoas participem”, avalia. População aderiu A população foi mobilizada para participar do evento pela associação Preserva Serrinha. “Fomos convidados pela administração para chamar os moradores e ficamos muito felizes com a adesão positiva; é muito bacana sentir que a comunidade se importa com o meio ambiente, que é uma forma de cuidar de nós mesmos”, afirma a presidente da Preserva Serrinha, Lúcia Mendes. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A associação reúne cidadãos e entidades de todos os núcleos rurais do Lago Norte em busca da defesa e preservação da Serrinha do Paranoá. “É uma região produtora de água, com 100 nascentes mapeadas”, explica Lúcia Mendes. “Em fevereiro, criamos a entidade para evitar incêndios florestais e invasões, que ocorrem com muita frequência”. Voluntário no Viveiro do Lago Norte, o aposentado Mário Luiz Morador, 68 anos, esteve no evento realizado no domingo. “Foi muito bonito ver as famílias comprometidas com o plantio”, diz o morador da QI 11 do Lago Norte. “Cuidar da natureza significa produzir água e água é vida.”

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Cidade-parque, Brasília tem 5,5 milhões de árvores e 650 jardins públicos

Ipês-amarelos, roxos e brancos, quaresmeiras, sucupiras, aroeiras, copaíbas. Lírios, sálvias vermelhas e azuis, zínias, cravos, petúnias, sampatios, iresines, moreias. Anualmente, o Distrito Federal desenvolve mais de 80 espécies de flores, mais de 300 espécies de arbustos, de plantas de sombra e palmeiras, além de mais de 200 tipos de árvores – em que 60% são provenientes do cerrado. Toda a produção é coordenada pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), por meio do Departamento de Parques e Jardins (DPJ). Toda a produção de mudas é coordenada pela Novacap, por meio do Departamento de Parques e Jardins | Fotos: Kiko Paz/Novacap Tanta variedade rendeu a Brasília o título de cidade-parque. Não é para menos: existem 5,5 milhões de árvores em todo o Distrito Federal, sendo que 1,5 milhão estão no Plano Piloto. Há ainda 186 milhões de metros quadrados de grama – que são roçados a cada 30 dias -, e 650 jardins em áreas públicas e oficiais. “Temos em Brasília uma floresta urbana que não existe em nenhum outro lugar no mundo, com índice de área verde acima de 50 metros quadrados por habitante”, afirma o chefe do DPJ, Raimundo Silva. O departamento foi criado em 1960 para a manutenção e a criação das áreas verdes da capital federal. Chefe do DPJ, Raimundo Silva destaca que os jardins da capital recebem flores temporárias e perenes de diversos tipos: “Queremos que os canteiros criem impactos diferentes, mesmo que a pessoa faça o mesmo caminho todos os dias, para que ela não se acostume com aquela paisagem” Em 2021, foram plantadas 1,6 milhão de novas flores. Neste ano, até outubro, foram 1,2 milhão. As ornamentações são divididas entre temporárias, que duram de quatro a seis meses, e perenes, que permanecem nos canteiros por anos. Entre as flores temporárias, estão sálvias vermelhas e azuis, zínias, cravos, petúnias; as perenes são os lírios, sampatios, iresines e moreias. Segundo Silva, os jardins recebem combinações dos dois tipos de flores, para que haja maior versatilidade. “Queremos que os canteiros criem impactos diferentes, mesmo que a pessoa faça o mesmo caminho todos os dias, para que ela não se acostume com aquela paisagem”, explica ele. Frutíferas, floridas e que geram sombra Diferentemente das flores, que são plantadas semanalmente, o cultivo de árvores nas cidades segue um programa de arborização anual. A Novacap mapeia os pontos que precisam de reposição das plantas e ainda a implantação de projetos de paisagismo ao longo de 12 meses. O plantio ocorre durante o período chuvoso, entre outubro e março, para que a planta crie raízes antes da estiagem. Para 2022/2023, está prevista a plantação de 100 mil árvores por todas as 33 regiões administrativas, sendo que 40 mil serão ipês. Entre as demais espécies, destacam-se jacarandá, fisocalina, sapucaia, flamboyant e jequitibá – todas nativas do cerrado. Em 2020/2021, foram plantadas 35 mil árvores. Para 2022/2023, está prevista a plantação de 100 mil árvores por todas as 33 regiões administrativas, sendo que 40 mil serão ipês Produção As mudas são desenvolvidas em dois viveiros. O primeiro, localizado no Núcleo Bandeirante, foi fundado em 1962 e é responsável pela produção de flores, arbustos, palmeiras e plantas de sombra, em 26 hectares. O outro, no Setor de Oficinas Norte, nasceu em 1972 para o cultivo de árvores em 78 hectares. O espaço de cada um contempla áreas de produção, preservação, salas administrativas, entre outras dependências. Os viveiros da Novacap contam com áreas de produção, preservação, salas administrativas, entre outras dependências A chefe da Divisão de Agronomia do DPJ, responsável pelas duas unidades, Janaina Gonzáles, afirma que cada planta passa por pesquisas agronômicas e experimentos para visualizar se há adaptação às condições climáticas e de solo da capital. A partir do estudo, é feita a introdução das novas espécies. “A pesquisa consiste em escolher as sementes que podem ser introduzidas no DF e plantá-las no viveiro ou em canteiros estratégicos, em que possamos fazer o acompanhamento e estudarmos o comportamento da muda. Se ela se desenvolver bem, adquirimos mais sementes e partimos para o plantio pelas cidades”, aponta Gonzáles. Chefe da Divisão de Agronomia do DPJ, Janaina Gonzáles explica que cada planta passa por pesquisas agronômicas e experimentos para visualizar se há adaptação às condições climáticas e de solo da capital Atualmente, são desenvolvidas mais de 600 espécies de árvores, categorizadas entre floridas, frutíferas e que geram sombra. “Cada espécie tem um desenvolvimento de raiz, copa, o porte, o tamanho do fruto, o período de frutificação, a proximidade com rede elétrica ou sistema de esgoto. Tudo é levado em conta para que a árvore não tenha que ser prejudicada depois de plantada”, explica a gestora. “Por exemplo, em estacionamentos, não podemos plantar árvores frutíferas que podem danificar os carros. Não dá para colocar uma sapucaia, um abacateiro e nem o jambolão, que suja os veículos”, complementa ela. O plantio de árvores em área pública deve ser autorizado pelo Departamento de Parques e Jardins. Raimundo Silva crava que 90% das árvores que caem no DF, atualmente, não foram plantadas pela Novacap. “São árvores que foram plantadas de forma aleatória pela população, em locais impróprios, com espécies inadequadas, que não tiveram as devidas orientações técnicas para o plantio, e, por isso, acabam não resistindo às intempéries das chuvas e ventanias”, alega ele. Todas as sementes de árvores são coletadas em matrizes catalogadas no DF e preparadas para a semeadura por meio de beneficiamento Plantio Todas as sementes de árvores são coletadas em matrizes catalogadas no DF e preparadas para a semeadura no Viveiro 1, por meio do beneficiamento. Depois, as sementes são reservadas em câmaras frias e expedidas para o destino final quando prontas para o plantio. O processo dura de dois a quatro anos, dependendo da espécie da árvore. Já as flores podem ser coletadas por sementes ou por poda vegetativa, dependendo da espécie. Em seguida, ocorre o beneficiamento, transplantio, manutenção e expedição – caminho que ocupa de 30 a 60 dias. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O trabalho é executado por 56 empregados da Novacap, 12 estagiários de técnica em agropecuária e agronomia, além de 100 reeducandas da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap). E há espaço para mais trabalhadores, já que o contrato com a instituição de amparo prisional prevê a contratação total de 200 reeducandas. Empregado do Viveiro 1 da Novacap há 30 anos, Genival Ribeiro, 54 anos, atua no reaproveitamento de substratos e sacos plásticos que envolvem as mudas. O trabalho consiste em tentar tirar o máximo de material de cada embalagem, para que seja reutilizado em novas plantas. Antes, ele passou pela etapa de sementeira, que é o local em que as sementes serão desenvolvidas. Genival, que é cego, revela que se sente feliz em participar de um processo tão importante para a sociedade. “Para mim, é muito gratificante; distrai a minha mente e me ajuda muito a desenvolver o tato”, conta.

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