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Educação debate acolhimento e inclusão de pessoas com deficiência

Na manhã desta segunda-feira (17), gestores da sede da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) participaram do encontro "O Papel do Gestor Público no Acolhimento da Pessoa com Deficiência", realizado no Espaço Cultural Neusa França, no Shopping ID. A corregedora Ana Paula Gadelha apresentou os objetivos do encontro, destacando que a iniciativa buscava fortalecer uma gestão mais sensível e comprometida com a inclusão. Ela ressaltou que o diálogo aberto entre lideranças é fundamental para ampliar a cultura institucional de respeito, acessibilidade e acolhimento às pessoas com deficiência. “Promover esse debate é essencial para que possamos avançar na construção de um ambiente de trabalho verdadeiramente inclusivo, baseado no respeito e na responsabilidade de cada gestor", afirmou a corregedora. O encontro contou com a presença do chefe da Unidade de Gestão de Pessoas, Bruno Xavier, que apresentou o Guia Prático para Servidores com Deficiência da SEEDF, destacando os avanços que o material trouxe para a consolidação de práticas inclusivas no ambiente de trabalho. A corregedora Ana Paula Gadelha, e o chefe da Unidade de Gestão de Pessoas, Bruno Xavier, participaram do encontro | Foto: Bruno Grossi/ Ascom SEEDF Ele explicou que o documento reuniu orientações claras sobre direitos, responsabilidades e procedimentos, oferecendo suporte direto aos gestores em suas rotinas. “O guia trouxe orientações objetivas e atualizadas, permitindo que todos tenham clareza sobre as medidas necessárias para assegurar um ambiente de trabalho inclusivo e respeitoso”, afirmou. Marco legal da inclusão e responsabilidades dos gestores Ana Paula Gadelha conduziu ainda uma reflexão sobre o Artigo 191 da Lei nº 840/2011, com atenção especial ao inciso VI, que prevê como infração a discriminação de qualquer pessoa no ambiente laboral. O objetivo foi sensibilizar os gestores sobre sua responsabilidade na prevenção de práticas discriminatórias e na promoção de um espaço de trabalho ético e acolhedor. Na sequência, ela apresentou os principais pontos da Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/2015), abordando artigos que tratam da igualdade de oportunidades, do direito ao ambiente acessível e da observância de normas de acessibilidade em processos seletivos. A exposição reforçou a necessidade de garantir condições dignas e acessíveis para todos os servidores da SEEDF.[LEIA_TAMBEM] Participação expressiva e compromisso institucional O encontro reuniu 145 profissionais da sede da SEEDF, entre diretores, gerentes e chefes de unidade. A ampla participação evidenciou o compromisso institucional com a promoção de práticas inclusivas e o fortalecimento de uma cultura de equidade e respeito. A atividade consolidou um passo importante na sensibilização das lideranças para práticas de gestão mais humanizadas e alinhadas às legislações vigentes. A iniciativa reforçou também a importância do acolhimento, da empatia e da responsabilidade coletiva na garantia de condições que permitam o pleno desenvolvimento de todos os servidores.   *Com informações da Secretaria de Educação

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Mais de 150 idosos do Programa Viver 60+ participam de workshop sobre prevenção de quedas

Com foco na promoção da saúde, autonomia e qualidade de vida na terceira idade, a Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF) realizou, no último final de semana, um workshop voltado à prevenção de quedas e acidentes domésticos com pessoas idosas. A ação, que integrou as atividades do Programa Viver 60+, reuniu mais de 150 idosos dos núcleos do Gama e de Santa Maria no Instituto Federal de Brasília (IFB). O evento contou com a presença de Yara Helena de Carvalho,  vice-presidente do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 11ª Região (Crefito-11), que discutiu os principais fatores de risco e as medidas preventivas relacionadas às quedas na terceira idade.  Segundo a especialista, informar e conscientizar a pessoa idosa sobre os fatores de risco é essencial para a prevenção de quedas. “Comportamentos de autocuidado, como a prática regular de atividades físicas prazerosas, e adaptações simples no ambiente, como instalar barras no banheiro, fazem diferença. Quedas podem ser fatais, e preveni-las é fundamental para manter a independência, a autonomia e a qualidade de vida”, destaca. Elias Sérgio de Almeida: "Às vezes, a gente não sabe que um simples tapete ou um calçado errado pode causar uma queda. Aprender isso faz toda a diferença no nosso dia a dia" | Fotos: Jhonatan Vieira/Sejus A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, reforçou o compromisso do programa com o cuidado integral da pessoa idosa. “Nós acreditamos em um envelhecimento ativo, com dignidade e informação. O Viver 60+ foi criado justamente para oferecer esse cuidado contínuo — com saúde física, emocional e social”. Projetos que salvam Elias Sérgio de Almeida, 65 anos, conta a importância da informação na prevenção de acidentes. “Essas orientações que recebemos aqui ajudam muito. Às vezes, a gente não sabe que um simples tapete ou um calçado errado pode causar uma queda. Aprender isso faz toda a diferença no nosso dia a dia”, destacou. Além da palestra, os idosos participaram de uma sessão de alongamento conduzida por um professor do Viver 60+, reforçando a importância da atividade física regular na manutenção do equilíbrio, força muscular e mobilidade. Maria do Carmo Oliveira chegou ao evento com dor, mas se sentiu melhor depois de uma sessão de alongamento [LEIA_TAMBEM]Maria do Carmo Oliveira, 77 anos, compartilha a relevância da prática da atividade física. “Movimentar o corpo é muito bom. Você pode até chegar com dor, mas sai novinho em folha. Cheguei com um pouco de dor, mas depois do alongamento, estou bem melhor”. Além do tema prevenção de quedas, o programa já promoveu diversas ações voltadas à saúde física, emocional e à proteção da pessoa idosa. Cerca de 10 mil pessoas idosas participaram das atividades realizadas ao longo do ano. As iniciativas incluem palestras sobre saúde mental, prevenção ao suicídio e enfrentamento à violência contra a pessoa idosa. Em janeiro, o programa abordou o cuidado emocional com a campanha Janeiro Branco; em junho, a campanha Junho Violeta destacou a importância da conscientização e do combate à violência contra os idosos. *Com informações da Sejus

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Zoológico de Brasília recebe novas placas de identificação de recinto

O Zoológico de Brasília acaba de inaugurar um novo conjunto de placas de recinto e de localização para enriquecer a experiência dos visitantes. As sinalizações utilizam um sistema de cores para facilitar a navegação: verde para recintos de répteis, marrom para mamíferos, azul para aves e roxo para o borboletário. As novas placas de identificação contam com recursos desenvolvidos para proporcionar uma experiência acessível, imersiva e moderna. Cada placa de recinto possui linguagem simples, com cores e disposição visual para facilitar a identificação pelos visitantes, contendo informações essenciais sobre cada animal, como nome científico, alimentação, hábitos, distribuição geográfica e habitat. Cada placa nova apresenta linguagem simples, com cores e disposição visual para facilitar a identificação do animal | Foto: Divulgação/Zoológico de Brasília [LEIA_TAMBEM]“Estamos trazendo a modernidade para o zoo, junto com a acessibilidade. Essa iniciativa reforça o compromisso do Zoológico de Brasília com a educação ambiental e o respeito à diversidade dos visitantes”, comenta Wallison Couto, diretor-presidente da Fundação Jardim Zoológico de Brasília. O design das placas de recintos, com mapa ilustrado da distribuição geográfica, foi pensado com a organização estratégica das informações, tornando mais fácil identificar as características de cada espécie. As placas trazem, ainda, um QR Code individualizado direcionado ao site do Zoológico de Brasília, com a história e nome de cada animal, além de disponibilização em braille, um sistema de escrita e de leitura tátil para pessoas com deficiência visual, e em Língua Brasileira de Sinais (Libras), para pessoas com deficiência auditiva. *Com informações do Zoológico de Brasília

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GDF lança Estratégia de Governança Digital para modernizar serviços públicos até 2027

A Secretaria de Economia (Seec-DF) publicou, nesta terça-feira (22), no Diário Oficial do DF, a portaria nº 298/2025, que institui a Estratégia de Governança Digital do Distrito Federal (EGD/DF) para o período de 2024 a 2027. A medida estabelece diretrizes, objetivos e metas que devem orientar a transformação digital em toda a estrutura do Governo do Distrito Federal (GDF), abrangendo órgãos da administração direta, autarquias e fundações. Portais dão acesso a diversos serviços oferecidos pelos órgãos do GDF | Foto: Arquivo/Agência Brasília “A digitalização dos serviços públicos é uma prioridade do governo e tem impacto direto na vida das pessoas, que passam a contar com mais qualidade, acessibilidade e eficiência nos atendimentos do GDF” Wisney Oliveira, secretário-executivo de Tecnologia da Informação e Comunicação Com foco em tornar a gestão pública mais inclusiva, eficiente, transparente, participativa e sustentável, a EGD/DF organiza suas ações em sete objetivos estratégicos, como ampliar a oferta de soluções digitais inovadoras, simplificar processos, fomentar o uso de tecnologias, fortalecer a governança de dados, integrar canais digitais e físicos e promover a cultura digital entre os servidores e cidadãos. A coordenação da EGD será feita por diversos órgãos, sob a coordenação da Secretaria de Economia, por meio da Secretaria-Executiva de Tecnologia da Informação e Comunicação (Setic), com apoio das demais unidades que compõem o Comitê Gestor de Transformação Digital (CGTD). Plano consolidado A estratégia será implementada por meio de planos setoriais e um plano consolidado, ambos com metas e indicadores que permitirão acompanhar os avanços em relatórios semestrais. A cada quatro anos, a EGD será revista para se manter alinhada ao Plano Plurianual (PPA) do governo. Segundo o secretário-executivo de Tecnologia da Informação e Comunicação, Wisney Oliveira, a iniciativa representa um avanço necessário para modernizar a administração pública. “Com a EGD, estamos estruturando um modelo de gestão mais ágil, transparente e centrado no cidadão”, afirma. “A digitalização dos serviços públicos é uma prioridade do governo e tem impacto direto na vida das pessoas, que passam a contar com mais qualidade, acessibilidade e eficiência nos atendimentos do GDF”. A portaria reforça ainda a obrigatoriedade de todos os órgãos do GDF alinharem suas iniciativas digitais às diretrizes da estratégia, promovendo maior integração, eficiência e foco em resultados para a população do Distrito Federal. Confira os principais compromissos assumidos pelo GDF com execução estimada até 2027. ⇒ Aumentar em 30% o número de serviços digitais disponíveis no Portal do Cidadão até o final de 2026 ⇒ Alcançar nota média de satisfação de 4,5 nos serviços digitais até março de 2027 ⇒ Executar pelo menos 80% das ações previstas no plano de transformação digital consolidado ⇒ Instituir planos de transformação digital em 100% dos órgãos e entidades do GDF até dezembro de 2026 ⇒ Criar laboratórios de inovação em pelo menos metade dos órgãos até o final de 2026 ⇒ Publicar a Política de Governança de Dados até dezembro deste ano ⇒ Disponibilizar mais de 100 novos conjuntos de dados no Portal de Dados Abertos até 2026 ⇒ Promover ao menos cinco campanhas anuais de cultura digital até 2027 ⇒ Lançar o novo aplicativo E-GDF e um novo Portal de Serviços ao Cidadão. *Com informações da Secretaria de Economia

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Cruzeiro ganha dois novos campos sintéticos, calçadas e reforma da via principal

Os mais de 30 mil moradores do Cruzeiro têm muito a comemorar: nesta sexta-feira (4), o Governo do Distrito Federal (GDF) inaugurou dois novos campos sintéticos, 2.600 metros quadrados de calçadas e a reforma da Avenida das Mangueiras, principal via da cidade. As obras foram executadas por empresas contratadas pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) com investimento total de cerca de R$ 5 milhões, verba originária do orçamento do Executivo e de emendas parlamentares. Ibaneis Rocha: “Melhoramos a qualidade do asfalto, reformamos as calçadas, reforçamos a iluminação pública e criamos espaços para as pessoas se exercitarem e se divertirem” | Foto: Renato Alves/Agência Brasília E não para por aí. Durante a solenidade de inauguração, o governador Ibaneis Rocha assinou a ordem de serviço para a reforma da Feira Permanente da cidade, de parte da estrutura do Ginásio do Cruzeiro, além da quadra de esporte da Santa Terezinha, no Cruzeiro Novo. O chefe do Executivo ressaltou que a cidade precisava de renovação.  “E assim o fizemos: melhoramos a qualidade do asfalto, reformamos as calçadas, reforçamos a iluminação pública e criamos espaços para as pessoas se exercitarem e se divertirem”, enumerou. “Agora, estamos iniciando a reforma da nossa feira permanente, um local que valorizo muito e onde conheço bem os feirantes. A obra já está autorizada”. Obras contemplam diversos equipamentos públicos que compõem a cidade | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Também foi autorizada a implantação do novo poço artesiano do Estádio Odilon Aires, conforme projeto da Administração Regional do Cruzeiro. O equipamento será usado para suporte no abastecimento da arena e irrigação do gramado. A vice-governadora, Celina Leão, ressaltou: “Estamos transformando o DF, levando melhorias para toda a população. Essas entregas mostram o nosso compromisso com a qualidade de vida, por meio da revitalização de espaços públicos, como os campos sintéticos de futebol, as calçadas do Complexo Esportivo do Cruzeiro, além do recapeamento do asfalto e a irrigação do Estádio Odilon Aires. Essas, assim como as obras que serão realizadas em breve, impactam positivamente a vida das pessoas, o que é o nosso maior objetivo”. 20 mil litros Capacidade da caixa-dágua a ser instalada em breve no Cruzeiro   Com investimento estimado em R$ 118.935, serão executados serviços de perfuração e instalação de um poço tubular profundo, munido de uma instalação de caixa-d’água com capacidade de até 20 mil litros em formato de taça, juntamente com a ligação elétrica e hidráulica. Na oportunidade, o governador ainda sinalizou o desejo do GDF em transformar a biblioteca do Cruzeiro:  “O projeto já está pronto e contará com um investimento de R$ 4,5 milhões do governo”. A previsão é lançar a licitação ainda neste semestre. “A maior reivindicação da população do Cruzeiro não era propriamente de obras novas, mas restaurar, conservar, manter e revitalizar aquilo que já estava deteriorado, e o governador está cumprindo com as promessas feitas e  vai deixar essa área aqui do Cruzeiro totalmente nova”, lembrou o presidente da Novacap, Fernando Leite. Mobilidade O recapeamento da Avenida das Mangueiras foi feito nos dois sentidos – que somam mais de 2,4 km -, com 2.420 toneladas de asfalto e aporte de R$ 3,5 milhões. O trabalho incluiu  fresagem do material antigo, estudo do solo das vias, reconstrução da base e pavimentação. Esta etapa foi concluída em apenas 45 dias e gerou cerca de 50 empregos. Em seguida, o Departamento de Trânsito (Detran-DF) instalou sinalização vertical e horizontal na via, com placas e faixas de pedestre, com aporte de R$ 25 mil. Localizada entre o Cruzeiro Velho e o Cruzeiro Novo, a avenida reúne pontos essenciais para a rotina da população, como o ParCão, o ginásio e a Feira Permanente da cidade. O trecho dá acesso à Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia) e a outras pistas com grande fluxo de veículos, sendo utilizado também por moradores do Sudoeste, cidade vizinha. Já as novas calçadas foram construídas em pontos de alta circulação da comunidade, como a Feira Permanente e o Complexo Esportivo da cidade. Também foram criadas rampas para facilitar o trânsito de pessoas com mobilidade reduzida. No total, foram investidos R$ 235 mil em 2.600 metros quadrados de passeios, que seguem as normas vigentes de acessibilidade. A largura mínima é de 2 metros, e foram usados concreto semipolido e meios-fios tipo cordão para proteção dos bordos. “O Cruzeiro tem uma população majoritariamente idosa, e desde que assumimos a gestão, temos priorizado a infraestrutura e a acessibilidade da cidade”, ressaltou o administrador regional do Cruzeiro, Gustavo Aires. “Já revitalizamos mais de 15 km de calçadas em toda a região e melhoramos a acessibilidade dentro do complexo esportivo, pois de nada adiantaria reformar as calçadas externas sem garantir condições adequadas de circulação interna.”  Esporte e lazer O professor Gildo Seixas comemora: “São obras que vêm para beneficiar toda a comunidade e que proporcionam alegria, principalmente para as crianças e a terceira idade” | Foto Joel Rodrigues/Agência Brasília Novo campo do Complexo Esportivo do Cruzeiro tem 1.415 metros quadrados Voltados à diversão e desporto dos cruzeirenses, os novos campos sintéticos vão receber desde crianças e adolescentes de escolinhas e projetos sociais a times profissionais e amadores. Os equipamentos, que integram o Complexo Esportivo do Cruzeiro, foram construídos com investimento de R$ 1.280.000, proveniente de emenda parlamentar do presidente da Câmara Legislativa, o deputado distrital Wellington Luiz. As obras começaram em dezembro do ano passado. Um dos campos foi construído do zero em uma área que já era usada para a prática esportiva, mas não oferecia a segurança e o conforto adequados aos jogadores. Agora, as partidas vão ocorrer em uma estrutura novinha em folha, que tem 1.415 metros quadrados e conta com alambrado, traves, gramado e bancos de reserva. O outro campo passou por reforma completa: houve a recuperação da base do campo e do alambrado, substituição do gramado e colocação de traves. A área é de 614 metros quadrados. A obra contou, ainda, com a pintura dos bancos, mesas e meios-fios localizados ao redor do campinho. Ginásio Os gramados serão palco para aprendizagem de 140 crianças do Cruzeiro e da Estrutural, atendidas na escolinha de futebol do professor Gildo Seixas, 61 anos. “São obras que vêm para beneficiar toda a comunidade e que proporcionam alegria, principalmente para as crianças e a terceira idade”, comenta. Um dos projetos abrigados no Complexo Esportivo do Cruzeiro é o Futsal com Down, do qual participa o aluno Samuel José, 11. Uma das coordenadoras dessa iniciativa, a mãe dele, Nazaré Silva, que também coordena a iniciativa, comemorou a modernização do espaço: “O esporte tem um impacto muito grande na vida das pessoas com síndrome de Down. Ele ajuda na socialização e no desenvolvimento cognitivo dessas crianças; é maravilhoso poder fazer parte desse momento”. Josimar Barbosa mestre de capoeira: “O ginásio é bastante utilizado, desde crianças a partir de 4 anos até os idosos, com a capoterapia. Será um benefício muito grande” | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Frequentador do complexo desde a inauguração, em 2003, o mestre de capoeira Josimar Barbosa, 51, celebra a construção dos campos e das calçadas. “Tenho observado um carinho muito especial com a nossa região administrativa, principalmente a área esportiva”, disse. “O ginásio é bastante utilizado, desde crianças a partir de 4 anos até os idosos, com a capoterapia. Será um benefício muito grande”. Para utilizar o Complexo Esportivo do Cruzeiro, basta entrar em contato com a administração regional da cidade, onde o cadastro pode ser feito. Após esse procedimento, as pessoas interessadas podem agendar o dia e horário desejado para a partida. Valorização R$ 2,8 milhões Valor do investimento feito para a reforma do Cruzeiro Center Outras ações deste GDF têm mudado o dia a dia da população cruzeirense. Uma das principais foi a reforma do Cruzeiro Center, executada com investimento de R$ 2,8 milhões e inaugurada em novembro de 2023. O espaço comercial recebeu novos meios-fios, calçadas com acessibilidade, mobiliário urbano e novo piso para conforto de cerca de 180 lojistas e milhares de clientes. Além disso, os moradores ganharam um letreiro que remete à região administrativa (RA), na Avenida das Mangueiras, com aporte de aproximadamente R$ 19 mil. Os equipamentos públicos da cidade também foram alvo do Renova DF, programa de qualificação profissional coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet-DF). Os alunos já passaram por diversos espaços, como praças e parquinhos infantis, e atualmente estão no Estádio Odilon Aires.

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Festival Multicultural de Cinema leva acessibilidade e inclusão para estudantes de Sobradinho

O Festival Multicultural de Cinema (Femucine) proporcionou uma experiência cinematográfica inclusiva para alunos do 3º ano da Escola Classe 13 (EC 13) de Sobradinho e da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), nesta sexta-feira (21), no teatro da cidade. Durante a mostra infantil, 145 estudantes participaram de uma sessão adaptada com sonorização e iluminação ajustadas para maior conforto. “Ajustamos o som para um volume mais baixo e deixamos a iluminação mais clara, permitindo que as crianças se sentissem mais à vontade para se locomover e assistir ao filme da forma mais confortável possível”, explicou a diretora do Femucine, Janaína Montalvão. A mostra inclusiva também contou com monitores-guias, intérpretes de Libras e legendas nos filmes, garantindo acessibilidade ao público. Durante a mostra infantil, 145 estudantes participaram de uma sessão adaptada com sonorização e iluminação ajustadas para maior conforto | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Para quem acompanha os estudantes, a iniciativa vai além do entretenimento, fortalecendo a inclusão e o desenvolvimento pedagógico. “Essas atividades são fundamentais porque promovem a socialização e impactam diretamente na evolução intelectual dos alunos”, destacou Lucimeire Freitas, coordenadora da Apae-DF de Sobradinho. A pedagoga Débora Abreu, da EC 13 de Sobradinho, também ressaltou a importância da atividade extracurricular para alunos e professores. “A mostra contribui para o desenvolvimento intelectual e criativo dos estudantes e nos auxilia na criação de novos projetos para a sala de aula”, afirmou. Além da exibição dos filmes, o festival promove rodas de conversa para estimular a reflexão e o debate entre os alunos. A programação também inclui a participação de estudantes de escolas rurais e da Educação de Jovens e Adultos (EJA), reforçando o compromisso com a acessibilidade e a inclusão. A pedagoga Débora Abreu, da EC 13 de Sobradinho, ressaltou a importância da atividade extracurricular para alunos e professores Cultura em Sobradinho Em sua terceira edição, o Femucine tem como objetivo trazer o audiovisual independente para a cidade. “Com mais de 300 filmes inscritos, a gente conta com exibições de quase todos os estados nessa edição”, ressalta a diretora do festival, Janaína Montalvão. Este ano, o tema foi a oração “Mitakuye Oyasin” (“Por todas as nossas relações”), que se inspira na sabedoria indígena Lakota e propõe uma reflexão sobre a conexão das relações interpessoais e com o meio ambiente. A mostra principal conta com 16 filmes selecionados. Já a mostra infantil e a inclusiva conta com quatro produções. Além disso, a programação tem ainda a mostra com 10 videoclipes de artistas locais, como o rapper Japão, o grupo Viela 17 e a cantora de MPB Priscila Lima. Paralelamente às mostras, o Femucine conta, até este sábado (22), com atrações musicais encerrando a programação, além das feiras e exposições. A mostra de artes visuais presta uma homenagem ao artista de Sobradinho, Tom Mello, que terá obras expostas no foyer do Teatro de Sobradinho. O festival também fará um tributo ao fundador do Boi de Seu Teodoro, o maranhense Teodoro Freire. No dia do encerramento do festival e do anúncio dos premiados, será exibido um documentário sobre a vida do mestre de autoria de William Alves, além da entrega de um troféu simbólico. No mesmo dia, o público terá a oportunidade de conferir a reprises dos filmes vencedores: melhor júri técnico, melhor júri popular e duas menções honrosas.

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Portaria estabelece política de linguagem simples nos atendimentos socioassistenciais

A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) publicou nesta sexta-feira (28) Portaria nº 2, de 27/2/2025, que institui a Política de Linguagem Simples e Direito Visual no âmbito da pasta. O objetivo da medida é sensibilizar os servidores e incentivar o uso da linguagem simples nos atendimentos ao público, nas ações e nos documentos produzidos pela Sedes. A portaria regulamenta na Secretaria de Desenvolvimento Social o Decreto nº 45.823 do Governo do Distrito Federal (GDF), de 20 de maio de 2024, que institui a Política de Linguagem Simples e Direito Visual no âmbito dos órgãos e entidades do GDF | Fotos: Renato Raphael/Sedes De acordo com a portaria, a linguagem simples consiste na adoção de práticas, técnicas e instrumentos usados para transmitir informações de forma clara, objetiva e acessível, facilitando a compreensão pelo público-alvo. A ideia é que os atendimentos e documentos da Sedes utilizem palavras simples, conhecidas e concretas, com uma linguagem respeitosa, inclusiva e acessível. “Nosso público são as famílias em vulnerabilidade social, com baixa escolaridade. Por isso, temos que pensar em alternativas para levar a informação cada vez mais clara, objetiva e mais acessível, de forma que eles compreendam e não saiam dos atendimentos com dúvidas. Queremos também sensibilizar os nossos servidores para facilitar o acesso à informação”, ressalta a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. A portaria regulamenta na Sedes o Decreto nº 45.823 do Governo do Distrito Federal (GDF), de 20 de maio de 2024, que institui a Política de Linguagem Simples e Direito Visual no âmbito dos órgãos e entidades do GDF e dá outras providências. Segundo o decreto, são princípios da Política de Linguagem Simples e Direito Visual: focar no destinatário da comunicação; aproximar o emissor e o destinatário da comunicação; facilitar o acesso à informação; promover a transparência; e reduzir a desigualdade no acesso à informação. Com a portaria publicada nesta sexta, a Sedes vai instituir o Comitê Interno de Linguagem Simples e Direito Visual, de caráter permanente. Caberá a este Comitê elaborar e divulgar no site da Sedes o Guia para Uso de Linguagem Simples, com atualizações periódicas e produzir conteúdo, guias e materiais sobre Linguagem Simples, garantindo ampla divulgação, além de promover capacitações, oficinas e materiais de apoio para fomentar o uso da Linguagem Simples na Sedes. O Comitê Interno de Linguagem Simples e Direito Visual da Sedes atuará em três eixos: I – Sensibilização e capacitação de servidores; II – Simplificação de comunicações; III – Difusão da Linguagem Simples. *Com informações da Sedes  

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Novas calçadas e ciclovias na via entre Guará e Núcleo Bandeirante vão aumentar segurança da população

O Governo do Distrito Federal (GDF) segue trabalhando na obra de duplicação da via que conecta o Guará ao Núcleo Bandeirante. Após a liberação do trânsito no trecho, que antes funcionava em mão dupla e hoje conta com duas faixas de rolamento em cada sentido, as equipes trabalham na construção de calçadas e ciclovias. Novas calçadas e ciclovias vão levar mais segurança para pedestres e ciclistas que transitam pela via que conecta o Guará ao Núcleo Bandeirante | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Serão feitos 2,5 km de calçadas, conforme as normas técnicas de acessibilidade, com largura mínima de dois metros e superfície regular, entre a Avenida Contorno e o balão de acesso à Estrada Parque Vicente Pires (DF-079). Além disso, está em andamento a construção de 3,5 km de ciclovia, com 2,5 metros de largura. “Essas novas calçadas são importantes, sobretudo, para a segurança dos nossos idosos. O Guará tem um alto índice de pessoas acima dos 60 anos, e precisamos garantir condições de acessibilidade e mobilidade para esse público”, destaca o administrador regional do Guará, Artur Nogueira. “É uma obra aguardada há mais de 20 anos e mais uma conquista do GDF para a nossa cidade.” As calçadas seguem as normas técnicas de acessibilidade, com largura mínima de dois metros e superfície regular Segundo a técnica de engenharia Ana Flávia Guimarães, integrante da empresa contratada para a empreitada, mais de 750 metros de calçadas já foram erguidos, e toda a extensão terá meios-fios. “Antigamente não tinha nenhuma calçada por aqui. O pedestre dividia a pista com motoristas, motociclistas e, ainda, ciclistas. Agora será diferente. Terão calçadas por todo o trecho e com acessibilidade para cadeirantes”, afirma. O projeto recebe investimento de mais de R$ 10,1 milhões e é executado pela Secretaria de Obras e Infraestrutura (SODF), incluindo duplicação da via, calçadas, ciclovias, construção de uma nova ponte sobre o Córrego Vicente Pires e serviços de drenagem. Haverá a abertura de novas bocas de lobo, instalação de manilhas de concreto e construção de três bacias de detenção. As estruturas já foram escavadas e vão permitir a infiltração da água da chuva no solo. A nova pista tem 1,2 km de extensão e está localizada entre a Avenida Contorno, no Guará II, e a interseção com a DF-079, a Estrada Parque Vicente Pires (EPVP), na altura da Quadra 03 do Park Way. O trajeto atende quem acessa a DF-079, rumo à EPVP e à Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB), além de outras quadras do Guará, Águas Claras, Núcleo Bandeirante, Setor Habitacional Bernardo Sayão, Arniqueiras e Park Way. “Essa obra impacta o dia a dia de muita gente, principalmente em horários de pico. Ainda estamos com os serviços em andamento, mas a parte que mais beneficia o trânsito está liberada e já mudou a rotina das pessoas”, ressalta o servidor da SODF e executor do contrato, Luiz Antônio Mundim. Segurança e conforto O aposentado Otaviano Batista, 77 anos, mora em Águas Claras e utiliza a via duplicada semanalmente para visitar a filha no Núcleo Bandeirante. “Antes era ruim para passar, era uma pista de mão única, acontecia muito acidente. O balão que fizeram ficou excelente”, afirma. “Com as calçadas, ficará completa, uma obra bem feita”. Morador de Águas Claras, Otaviano Batista utiliza a via duplicada para visitar a filha: “Antes era ruim para passar, era uma pista de mão única, acontecia muito acidente” Há mais de três anos trabalhando na região, a diarista Mary Feitosa, 42, conta que a obra de duplicação e a construção das novas calçadas aumentam a segurança dos pedestres e ciclistas. “No período da manhã e no final da tarde tem muitas pessoas caminhando com os pets, correndo… E agora vão ter um espaço só para elas, sem ficar no meio dos carros”, diz. Para reforçar a segurança de motoristas e pedestres, foram instaladas 82 luminárias de LED no trecho da duplicação. O investimento de R$ 422.598,81 por parte da Companhia Energética de Brasília (CEB) visa melhorar a visibilidade e gerar economia de energia.

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Novas rodoviárias melhoram a qualidade de vida e a mobilidade da população brasiliense

As novas rodoviárias inauguradas em vários pontos do Distrito Federal nos últimos anos transformaram o cotidiano de milhares de moradores das regiões atendidas, proporcionando mais conforto, segurança e pontualidade ao transporte público. É o caso da auxiliar de loja Liz Gabrielle Maia, 19 anos, que mora perto da nova rodoviária do Itapoã e a utiliza desde a inauguração. Antes tendo que ir ao Paranoá para pegar dois transportes até o local de trabalho no Lago Sul, agora ela paga apenas uma passagem, embarcando em um único ônibus para chegar ao destino. Moradora do Itapoã, Liz Maia precisava ir ao Paranoá para pegar dois ônibus e chegar ao trabalho, mas agora utiliza a rodoviária de sua cidade: “Posso sair um pouco mais tarde de casa e economizar no bolso” | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “É muito tranquilo, dá um acesso muito bom para o pessoal do Itapoã; posso sair um pouco mais tarde de casa e economizar”, ressalta ela, que também elogia a infraestrutura do local: “Tem a parte coberta para não pegar chuva e sempre vejo um segurança vigiando”. 50 mil Número de embarques diários na Rodoviária do Itapoã A infraestrutura em mobilidade, ampliada neste GDF, é um dos investimentos que a Agência Brasília vai mostrar na série de reportagens Esta é a Nossa História, que levará o cidadão em uma viagem pelo Distrito Federal para conhecer como projetos do governo, a exemplo das novas rodoviárias espalhadas por diversas regiões administrativas, melhoraram a vida de pessoas e comunidades inteiras nestes últimos seis anos. Benefícios Com 27 linhas e 50 mil embarques diários, a Rodoviária do Itapoã reorganizou o transporte coletivo na região, reduzindo o tempo de deslocamento até o destino final e beneficiando mais de 30 mil moradores. Inaugurada em 2024 com investimento de R$ 5,6 milhões do Governo do Distrito Federal (GDF), a estrutura dispõe de seis baias para embarque e desembarque de passageiros, seis vagas de estacionamento para ônibus, 36 vagas para veículos particulares, 20 vagas para motos, banheiros com acessibilidade, lanchonete, bicicletário e salas administrativas. Durante a construção, foram gerados cerca de 130 empregos, impulsionando a economia local. O pedagogo Patrick Quadros, que mora e trabalha no Itapoã, elogia a nova estrutura de transporte da cidade: “A rodoviária deixou tudo mais acessível, com as opções de rotas mais alternativas e diferentes atendendo o público” Morando e trabalhando no Itapoã, o pedagogo Patrick Quadros, 30, também frequenta o novo espaço há algum tempo e fala da dificuldade que era antes do equipamento público: “Ficava mais longe; quando eu levava meus filhos para o posto de saúde, por exemplo, gastava uns dez minutos andando para chegar ao ponto. Nesse tempo de frio é ruim, ainda mais com a criança já doente”. Patrick lembra que não apenas as rotas melhoraram, como houve um aumento no fluxo de transporte público, dando acesso a mais áreas da cidade: “A mudança de rotas trouxe um bom acesso tanto para a creche que tem aqui quanto para o fórum e as escolas lá de cima. A rodoviária deixou tudo mais acessível, com as opções de rotas mais alternativas e diferentes atendendo o público do Itapoã”. Mais comodidade Dilson Bulhões, administrador do Itapoã: “Em menos de dois anos, este GDF mudou a cara do Itapoã e está mudando; o que fez aqui em mobilidade foi uma coisa impressionante” O administrador regional do Itapoã, Dilson Bulhões, avalia que a inauguração foi um divisor de águas, proporcionando uma independência maior da cidade em relação à região administrativa do Paranoá. “A inauguração de uma rodoviária é muito importante para a comodidade da população e faz com que a cidade tenha cara de cidade”, aponta.  “Nossa população viveu por longos anos à espera dessa rodoviária, e ela foi recebida com muita alegria pelos moradores e usuários do transporte público” Leonilson Andrade, vigilante “Em menos de dois anos, este GDF mudou a cara do Itapoã e está mudando; o que fez aqui em mobilidade foi uma coisa impressionante – não apenas com a rodoviária, mas com o viaduto e a duplicação da DF-001”, prossegue o gestor. “Existe uma visão ampla nesse setor, por meio da inauguração de viadutos, ciclovias, BRTs ou pelas ruas e avenidas sendo restauradas. E, no final de tudo isso, quem ganha é a comunidade.” O vigilante Leonilson Andrade, 59, reforça a importância da proximidade que a nova rodoviária levou para as pessoas da região, que muitas vezes trabalham longe de casa: “A diferença é que agora elas pegam ônibus do lado da casa deles. Nossa população viveu por longos anos à espera dessa rodoviária, e ela foi recebida com muita alegria pelos moradores e usuários do transporte público. A comunidade está muito feliz com essa inauguração”. Brasília interligada Entre os benefícios que as novas rodoviárias proporcionaram, a Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob-DF) destaca a entrega de mais conforto aos usuários do transporte público, bem como aos rodoviários, garantindo locais limpos, com fácil acesso a banheiros e outras benfeitorias. “Essas condições agregam maior segurança a todos os usuários e garantem maior confiabilidade no sistema, uma vez que permite, que os horários previstos para as viagens sejam cumpridos com maior rigor”, observa o titular da pasta, Zeno Gonçalves. Na Rodoviária de Sobradinho, inaugurada em 2020, são 22 linhas que registram uma média de 18 mil embarques diários, conectando os moradores a destinos dentro e fora do DF. Já a do Varjão, inaugurada em 2024 e com investimento total de R$ 1.897.980,38, trouxe maior regularidade às cinco linhas que operam no local, com 6.700 embarques diários, garantindo maior previsibilidade nas viagens e atendendo os 8,8 mil moradores. Inaugurada em 2023, a Rodoviária do Sol Nascente, por sua vez, já atende cerca de 20 mil embarques diários em suas nove linhas. A estrutura, projetada com telhas termoacústicas, proporciona mais conforto térmico aos usuários. E a Rodoviária de Santa Maria, com suas 11 linhas e 37 mil embarques por dia, funciona como ponto de integração com o BRT e linhas do semiurbano do Entorno do DF, ampliando as conexões para os moradores. Inaugurada em 2021, a estrutura beneficiou 120 mil pessoas e contou com investimento de R$ 4,8 milhões.

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Área do Conselho Tutelar de Samambaia Sul ganhará parquinho e estacionamento

A área ao redor do Conselho Tutelar de Samambaia Sul, na Quadra QN 308, será reformada para ter rotas acessíveis, calçadas amplas, estacionamento, parque infantil e uma nova praça com Ponto de Encontro Comunitário (PEC), local para ginástica e arborização. O projeto é da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh-DF), aprovado pela Portaria n° 148, publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta quarta-feira (8). Atualmente sem infraestrutura adequada, a área ganhará novas calçadas acessíveis, estacionamento e outras reformas | Foto: Divulgação/Seduh-DF A iniciativa prevê a reestruturação de uma área de 8.081,26 m². A pedido da Administração Regional de Samambaia, a Seduh elaborou o projeto de sistema viário, prevendo vagas de estacionamento para moradores da quadra e funcionários do Conselho Tutelar. A equipe técnica da pasta aproveitou a oportunidade para promover melhorias adicionais no local. Pelo projeto, serão construídos 1.936,40 m² de novas calçadas com rotas acessíveis que ligarão os principais pontos de deslocamento na quadra, como a parada de ônibus, o Conselho Tutelar, as quadras residenciais e as adjacentes. As vias projetadas serão pavimentadas com blocos de concreto para facilitar a infiltração e escoamento das águas pluviais. Ao longo dessa rota, será construída uma praça de 463,45 m². O espaço contará com aparelhos de academia ao ar livre e novos mobiliários urbanos, como lixeiras e bancos, garantindo conforto e funcionalidade para a população. Além disso, serão plantadas 83 árvores nativas do Cerrado, como ipês-amarelos, goiabeiras e jabuticabeiras, proporcionando sombra às áreas de travessia. “É uma melhoria que valoriza o convívio comunitário e promove o bem-estar de todos os moradores de Samambaia” Marcos Leite de Araújo, administrador regional de Samambaia Em relação ao estacionamento, a pavimentação também será feita com blocos de concreto. Serão criadas 43 vagas para carros, motos e bicicletas. Próximo às vagas, haverá uma arena para apresentações e um parque infantil, equipado com balanços, gira-gira, escorregador e um carrossel inclusivo. “Essa requalificação no entorno do Conselho Tutelar da QN 308 é um marco importante para a nossa região”, elogiou o administrador regional de Samambaia, Marcos Leite de Araújo. “É uma melhoria que valoriza o convívio comunitário e promove o bem-estar de todos os moradores de Samambaia.” Próximos passos Após a publicação da portaria no DODF, o processo será encaminhado à Secretaria de Obras e Infraestrutura (SODF) para a elaboração dos projetos complementares, possibilitando a licitação das obras. *Com informações da Seduh-DF

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Há 30 anos, Biblioteca Dorina Nowill promove inclusão e acessibilidade por meio da leitura e tecnologia

No coração de Taguatinga, a Biblioteca Pública Dorina Nowill é um exemplo do poder transformador da educação e da importância da acessibilidade para a inclusão social. Em funcionamento há 30 anos, o espaço figura como o único em todo o Distrito Federal a possuir um acervo inteiramente dedicado às necessidades de pessoas cegas, com baixa visão e de seus acompanhantes.  Espaço de leitura conta com quase 6 mil exemplares, incluindo, além de livros em Braille, publicações com letras ampliadas e livros convencionais que são lidos por voluntários | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília “Como a única biblioteca Braille da capital do país, ela não apenas oferece acesso a um acervo especializado, mas também é um importante ponto de apoio às demais bibliotecas do DF, que contam com um acervo acessível em menor escala” Felipe Ramón, subsecretário do Patrimônio Cultural Por lá, mais de 5,9 mil exemplares das mais diferentes obras recheiam as prateleiras do espaço. São livros em Braille, que muitas vezes ocupam até três volumes por obra, além das publicações com letras ampliadas e livros convencionais, estes lidos por voluntários da biblioteca.  A inclusão por meio da tecnologia também se faz presente por meio do telecentro, uma sala de informática equipada com computadores adaptados com leitores de tela e duas impressoras Braille. “A Biblioteca Pública Dorina Nowill desempenha um papel essencial na inclusão de pessoas com deficiência visual”, afirma o subsecretário do Patrimônio Cultural da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), Felipe Ramón. “Como a única biblioteca Braille da capital do país, ela não apenas oferece acesso a um acervo especializado, mas também é um importante ponto de apoio às demais bibliotecas do DF, que contam com um acervo acessível em menor escala.” Autonomia e conhecimento 8.712 Número de visitantes da biblioteca registrados em 2024 Em 2024, a biblioteca registrou 8.712 visitantes – uma média de 24 leitores por dia. O Telecentro, por sua vez, contabilizou 523 usuários e 907 frequentadores cadastrados. Foram mais de 1 mil livros emprestados, além de 23 audiolivros, dez regletes (sistema de leitura e escrita tátil) e dez sorobãs (ábaco japonês portátil), refletindo a variedade dos recursos oferecidos. Entre os visitantes assíduos do último ano, está o militar Gildo Oliveira, 57. Morador do Gama, ele se desloca quase 30 quilômetros ao menos duas vezes na semana para usufruir dos serviços e projetos do centro de leitura.  “Eu conheci a biblioteca por meio de um amigo meu deficiente visual que frequentava aqui”, conta. “Até então, desconhecia a existência de uma biblioteca com um acervo dedicado às nossas necessidades. Foi aqui que tive o meu primeiro contato com o Braille, e, graças ao trabalho do Telecentro estou conseguindo aprender a digitar no computador.”  A estudante de pedagogia Elzimary Barbosa Nunes frequenta a biblioteca: “Sem a leitura voluntária, não sei nem se faria a faculdade, porque não tenho domínio sobre tecnologia e, no meu caso particular, entendo melhor quando há alguém lendo para mim” Quem também teve a vida transformada pelo empenho dos servidores e voluntários que atuam no local foi a estudante Elzimary Barbosa Nunes. Aos 45 anos, ela sonha em concluir a graduação de pedagogia: “Como dona de casa e esposa, preciso ter jogo de cintura para conseguir conciliar tudo. Sem a leitura voluntária, não sei nem se faria a faculdade, porque não tenho domínio sobre tecnologia e, no meu caso particular, entendo melhor quando há alguém lendo para mim”.  Trabalho conjunto Atualmente, a biblioteca pública é mantida por meio de uma colaboração entre a Secec-DF, a Secretaria de Educação (SEEDF) e a Administração Regional de Taguatinga. É esse trabalho conjunto que assegura apoio financeiro, técnico e administrativo para garantir o pleno funcionamento do espaço. Clube do Livro Inclusivo, Roda Amigos da Palavra, Biblioterapia e Oficina de Crônicas fazem parte dos projetos desenvolvidos no local “A biblioteca é motivo de grande orgulho para todos nós moradores de Taguatinga, pois é a única que oferece a inclusão de pessoas com deficiência visual através de uma literatura de livros em Braille, mas também falados e digitais, acessíveis ao nosso público”, ressalta o administrador de Taguatinga, Renato Andrade. Projetos inclusivos “Temos leitores de Pernambuco, Rio de Janeiro e Ceará, e isso é muito gratificante, um sinal de que estamos no caminho certo” Eliane Ferreira, coordenadora da Biblioteca Dorina Nowill Mais do que promover o acesso à leitura, a biblioteca elabora diversas iniciativas semanais e quinzenais, como o Clube do Livro Inclusivo, às segundas-feiras, e a Roda Amigos da Palavra, às quartas. Ambas incentivam a leitura e a troca de experiências entre acompanhantes, voluntários e pessoas cegas ou com baixa visão.  Outros projetos, como a Biblioterapia e a Oficina de Crônicas, utilizam-se da literatura como ferramenta terapêutica e criativa. Visitas guiadas também permitem que estudantes explorem o acervo e os serviços oferecidos.  A coordenadora da biblioteca, Eliane Ferreira, afirma que, com a ajuda da tecnologia, o trabalho realizado no equipamento tem chegado a deficientes visuais de outros estados. “Muitas pessoas de outras regiões do país participam dos nossos projetos de forma inteiramente online”, aponta Eliane. “Temos leitores de Pernambuco, Rio de Janeiro e Ceará, e isso é muito gratificante, um sinal de que estamos no caminho certo.” Legado O nome da biblioteca homenageia Dorina de Gouvêa Nowill, uma pioneira na inclusão de pessoas com deficiência visual. Fundadora da Fundação Dorina Nowill para Cegos, ela dedicou sua vida a promover a acessibilidade e a educação para esse público no Brasil.  O legado da ativista inspira quem frequenta o espaço e pretende continuar a transformar vidas por meio da literatura e da cultura. É o caso da professora Kelly Mota, que encontra no acervo literário adaptado uma oportunidade de autonomia dos seus estudantes. “É uma forma muito legal de aproximar meus alunos portadores de baixa visão ou cegueira total do conhecimento”, reforça. 

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Taguacenter terá mais acessibilidade, áreas verdes e nova praça central

A região do Taguacenter, no encontro das avenidas Comercial Norte e Hélio Prates, em Taguatinga, terá mais acessibilidade, com novas calçadas para pedestres e ciclistas, áreas verdes, uma praça central reformada e mais vagas de estacionamento. As melhorias estão previstas no projeto de sistema viário de requalificação do local, aprovado pela portaria n° 145 e publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) de terça-feira (31/12). Quando forem concluídos os trabalhos, o público terá acesso a um espaço comercial com várias benfeitorias | Foto: Divulgação/Seduh-DF Elaborado pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh-DF), o projeto busca desenvolver soluções para as quadras CNG 01 e CNG 07 de Taguatinga, tornando-as mais atraentes e adequadas à circulação de pessoas, com calçadas amplas, áreas de uso compartilhado, espaços recuperados e estacionamentos públicos organizados. Atualmente, as calçadas são ocupadas por veículos e quiosques de forma improvisada, com pontos de acesso inadequados para os pedestres e áreas degradadas, a exemplo da praça central. A região atrai milhares de pessoas todos os dias, por ser uma área comercial de grande diversidade desde os anos 1970.  “É um centro de compras tradicional da nossa cidade”, lembra o administrador de Taguatinga, Renato Andrade. “São cerca de 800 lojas, dos mais variados ramos de comércio”. Mudanças 3.945,00 m² Total de áreas verdes a serem instaladas na região Pelo projeto, serão reformados 44.039,00 m² da região, trabalho que inclui a construção de 2.667 metros de passeios acessíveis, 561 metros de passeio compartilhado entre pedestres e ciclistas e recuperação de 3.945,00 m² de áreas verdes, com o plantio de 159 árvores, além da realocação de quiosques dos pontos improvisados para locais sombreados e com bancos. Já as calçadas próximas aos comércios serão ampliadas para oferecer faixas livres de circulação. Terão floreiras fixas que, além de compor como elementos do paisagismo local, funcionarão como orientação para os frequentadores do setor, separando a faixa livre da calçada da faixa de acesso às lojas. Para a praça central, o projeto propõe a revegetação da área com espécies nativas, passeios compartilhados, canteiros verdes e novos mobiliários urbanos, como bancos e lixeiras. O local é o principal ponto de acesso à região, interligando a parada de ônibus na Avenida Hélio Prates aos vários pontos de interesse do setor. “O objetivo principal é revitalizar um dos maiores centros comerciais de Taguatinga, com foco em melhorar a acessibilidade e recuperar as áreas de convivência, garantindo as rotas de pedestres e trazendo de volta os espaços públicos degradados, como a praça central”, ressalta o subsecretário de Projetos e Licenciamento de Infraestrutura da Seduh-DF, Vitor Recondo. Reorganização O projeto propõe ainda a readequação do sistema viário interno do setor. Com a reorganização das áreas, serão criadas 263 novas vagas de estacionamento, chegando ao total de 1.226, contemplando espaços para idosos, pessoas com deficiência (PcDs), bicicletas, motocicletas e pontos para carga e descarga de veículos. Além disso, na parte interna do setor, são previstas plataformas elevadas para facilitar o percurso de pedestres e ciclistas que circulam diariamente entre as quadras, funcionando como elementos redutores de velocidade para os veículos, transformando o local em Zona 30. A meta é tornar a região mais segura com a limitação da velocidade dos carros a 30 km/h, possibilitando a circulação compartilhada de bicicletas e pessoas. Próximos passos Após a publicação da portaria no DODF, o processo será encaminhado à Secretaria de Obras e Infraestrutura (SODF) para a elaboração dos projetos executivos e complementares, possibilitando a execução dos trabalhos. *Com informações da Seduh-DF

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Festa de fim de ano na Torre de TV começa nesta sexta (27), com Mari Fernandez

Os brasilienses terão mais um motivo — e mais um lugar — para comemorar neste fim de ano. A partir desta sexta-feira (27), a Torre de TV recebe uma programação especial para preparar a chegada do novo ano, com atrações como Mari Fernandez, Manu Bahtidão e César Menotti e Fabiano. A cantora cearense Mari Fernandez encerra as apresentações desta sexta (27), na Torre de TV | Foto: Divulgação A festa começa com shows de Enzo e Rafael e Leon Corrêa. Mari Fernandez fecha a primeira noite, com sucessos como Comunicação Falhou e Seu Brilho Sumiu. No sábado (28), será a vez de Benzadeus, Wilian e Marlon e Manu Bahtidão, a dona do hit Daqui Pra Sempre. Já o domingo terá apresentações de Hudson e Felipe, Alisson e Ariel e da dupla César Menotti e Fabiano, a voz dos sucessos Leilão e Como um Anjo. Os portões abrem às 17h na sexta e no sábado, enquanto no domingo a programação começa mais cedo, às 16h. A entrada é gratuita, mas é necessário retirar ingresso previamente pela plataforma Sympla. A classificação indicativa é livre. Além dos shows, a programação especial de fim de ano na Torre de TV inclui estandes de artesanato local e espaços dedicados à divulgação turística de Brasília | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília O evento é organizado pelo Instituto Cerrado Livre, com apoio da Secretaria de Turismo e do BRB. O investimento do Governo do Distrito Federal (GDF) na festa é de R$ 3,77 milhões. “Um dos pontos turísticos mais visitados da cidade, com localização privilegiada para qualquer pessoa que visita a capital, também merece uma programação de Réveillon à altura. A Torre de TV contará com uma iluminação especial na fonte, shows, praça de alimentação e uma festa segura para toda a família. Realizamos um grande evento no aniversário da cidade. A população e os visitantes poderão esperar o mesmo padrão de segurança e organização”, apontou o secretário de Turismo do DF, Cristiano Araújo. Além da iluminação temática da Torre de TV e da praça de alimentação, citadas pelo secretário, o evento terá ainda estandes de artesanato local e espaços dedicados à divulgação turística da capital. Há também o compromisso com a inclusão e a acessibilidade: o espaço terá estruturas adaptadas, como rampas e banheiros acessíveis, e audiodescrição no início das apresentações. Confira a programação completa: Sexta-feira (27) → 17h – Abertura dos portões → 19h – Enzo e Rafael → 21h – Leon Corrêa → 23h – Mari Fernandez Sábado (28) → 17h – Abertura dos portões → 19h – Benzadeus → 21h – Wilian e Marlon → 23h – Manu Bahtidão Domingo (29) → 16h – Abertura dos portões → 18h – Hudson e Felipe → 19h30 – Alisson e Ariel → 21h – César Menotti e Fabiano

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Reinauguração histórica: Como este GDF destravou a obra de restauro do Teatro Nacional Claudio Santoro

A obra de restauração do Teatro Nacional Claudio Santoro era aguardada há muitos anos. Antes mesmo da interdição do complexo cultural em 2014, devido ao descumprimento das normas de segurança, combate a incêndio e acessibilidade, o equipamento público já demonstrava a necessidade de intervenções. No entanto, a reforma só veio oito anos depois do fechamento, quando este Governo do Distrito Federal (GDF) resolveu tirar a ideia do papel. Apesar de o complexo cultural apresentar problemas desde antes da interdição, a reforma só foi viabilizada em 2022, com o lançamento do edital de licitação para a primeira etapa. Neste ano, o governo iniciou o processo licitatório que dará continuidade à reforma do espaço. O Teatro Nacional Claudio Santoro estava interditado desde 2014, devido ao descumprimento das normas de segurança; mas foi só em 2022 que a reforma do complexo cultural foi viabilizada | Foto: Anderson Parreira/Agência Brasília Por se tratar de uma obra complexa, o GDF começou fracionando e atualizando o projeto que havia sido contratado em 2013 e entregue em 2015 para que fosse realizado em etapas, permitindo a viabilidade econômica. Esse trabalho foi feito entre os anos de 2019 e 2021. Em janeiro de 2022, o GDF lançou o edital de licitação da primeira etapa e em dezembro daquele mesmo ano as obras tiveram início. O processo de restauração contou com a participação de dois órgãos do Governo do Distrito Federal: a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), que é responsável pela gestão do equipamento público, e a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), que assumiu a responsabilidade pela execução e fiscalização da obra junto à empresa vencedora da licitação. O investimento total do GDF foi de R$ 70 milhões. O projeto de reforma, contratado em 2013 e entregue em 2015, foi fracionado para que a obra pudesse ser realizada em etapas, permitindo a viabilidade econômica | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília A primeira fase garantiu a adequação do espaço às normas atuais vigentes, com a criação de saídas de emergência, a construção de um reservatório de combate a incêndios e a substituição dos materiais inflamáveis e de toda a rede elétrica e hidráulica, além da restauração da Sala Martins Pena e de seu respectivo foyer. A missão consistiu em ajustar o Teatro Nacional para garantir segurança e iniciar a devolução do equipamento público – um dos maiores do Brasil com 50 mil metros quadrados – a artistas e frequentadores. Dois anos depois do início dos trabalhos, o sonho se concretizou: a Sala Martins Pena foi reaberta para testes na última quarta-feira (18) e reinaugurada oficialmente na última sexta (20). A segunda etapa da obra já está garantida. Este GDF lançou em 18 de dezembro o edital de licitação que reúne duas fases em uma só, e permitirá a restauração de todo o corpo do Teatro Nacional Claudio Santoro, incluindo o foyer da Villa-Lobos, as salas Villa-Lobos e Alberto Nepomuceno e o Espaço Dercy Gonçalves. O investimento do governo será de aproximadamente R$ 315 milhões. A licitação será em 28 de fevereiro de 2025. “Desde o início desta gestão, firmei o compromisso de olhar para os ambientes do Distrito Federal que estavam fechados há muitos anos, sem nenhuma providência. No que diz respeito ao Teatro Nacional, vencemos a primeira etapa da obra e já iniciamos os trabalhos para a segunda, com o lançamento do edital de licitação. Nosso objetivo é dar continuidade à devolução completa dos espaços do teatro para a população”, afirmou o governador do DF, Ibaneis Rocha. O GDF investiu R$ 70 milhões na primeira etapa da reforma, que incluiu a adequação do espaço às normas atuais vigentes e restauração da Sala Martins Pena e de seu respectivo foyer | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Reabertura A partir deste sábado, a Sala Martins Pena estará aberta ao público, que poderá curtir a programação do projeto Viva o Teatro. Neste sábado (21), o cantor e violeiro Almir Sater sobe ao palco, às 19h30. No domingo (22), o espaço receberá encenações teatrais das peças Os Saltimbancos (11h), da Agrupação Teatral Amacaca, e Tela Plana (17h e 19h30), da Cia. de Comédia Os Melhores do Mundo. Na segunda-feira (23), é a vez da banda Plebe Rude prestar uma homenagem ao rock de Brasília. Já a quinta (26) será dedicada a apresentações de balé clássico, dança contemporânea, dança urbana e dança brincante. As apresentações são gratuitas e abertas ao público, mediante retirada de ingressos no site Sympla, de acordo com a disponibilidade.

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Reabertura do Teatro Nacional com nova Sala Martins Pena tem aval do Corpo de Bombeiros Militar do DF

A Sala Martins Pena do Teatro Nacional Cláudio Santoro voltou a receber um espetáculo, após mais de 10 anos de fechamento, na noite desta quarta-feira (18), quando a Orquestra Sinfônica do local subiu ao palco para centenas de trabalhadores que atuaram na obra. O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) já havia realizado uma vistoria nas estruturas e avaliado positivamente as questões referentes à segurança dos frequentadores. Os militares vistoriaram os dispositivos de segurança contra incêndio e de evacuação da sala. O resultado da vistoria, segundo relatório técnico emitido pelo CBMDF, foi favorável à reabertura do espaço. O Corpo de Bombeiros Militar do DF realizou vistoria na Sala Martins Pena e constatou o devido funcionamento de sistemas de segurança | Fotos: Divulgação/Novacap Para a vistoria, os especialistas checaram os sistemas de segurança da Sala Martins Pena. Segundo o diretor de Edificações da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) — responsável pela reforma do teatro —, Carlos Alberto Spies, foram testados os sistemas de chuveiros automáticos, de hidrantes, de alarmes, de iluminação de emergência, as saídas de emergência, os extintores de incêndio, entre outros fatores de segurança para checar a adequação destes às novas normas de incêndio. “A corporação, juntamente com sua equipe técnica e sua diretoria de vistorias, fez todo o levantamento e toda a vistoria, testando, inclusive, as bombas de incêndio e o sistema de alarmes. Os testes foram realizados simulando alguns possíveis riscos de incêndio, foram captados os alarmes de incêndio para verificar se eles iriam funcionar, a pressurização do sistema de hidrantes também foi testada, e uma novidade que hoje temos no teatro, que é a escada de emergência pressurizada, uma escada que insufla ar para dentro e não permite a entrada de fumaça. Essa escada também foi liberada pela corporação, foi testada, e está hoje em pleno funcionamento”, explicou. Ainda segundo Spies, a vistoria da área técnica do CBMDF era a mais aguardada para a Sala Martins Pena, uma vez que o fechamento do Teatro Nacional, há 10 anos, se deu por ordem do próprio Corpo de Bombeiros, após constatação de que a situação do sistema de segurança das salas era precário e insuficiente para atendimento ao público. Contudo, o diretor ressaltou que o resultado esperado para a nova vistoria era positivo, visto que a obra foi realizada com base nas novas normas de incêndio. O diretor de Edificações da Novacap, Carlos Alberto Spies (à direita), diz que a vistoria dos bombeiros militares também contou com teste de equipamentos e do sistema de alarmes “Tendo em vista que toda a reforma foi baseada em cima dessas normas, com aprovação dos projetos dentro da fase de licitação do sistema de incêndio, a obra foi executada conforme os projetos. Após todos os testes e correções das ressalvas feitas, o CBMDF fez a aprovação da sala”, destacou Spies. De acordo com o diretor de vistorias do CBMDF, coronel Valber Costa, o processo de vistoria dos bombeiros foi realizado com foco na segurança do público que atende às apresentações na Martins Pena. O coronel explicou que, durante o processo de vistoria, algumas observações foram feitas pela corporação à Novacap, que foi solícita em atender a todas. A resolução dessas solicitações e dos problemas constatados à época do fechamento do teatro resultaram no relatório técnico com aval para a reabertura da sala. “As condições anteriores observadas eram de total degradação dos sistemas de combate a incêndio. No que concerne ao CBMDF, a intervenção foi nesse sentido. No que tange à parte do Corpo de Bombeiros, o que estava comprometido eram os sistemas de acionamento, de alarme e de bombeamento de água. Estavam totalmente comprometidos. Todos eles foram reparados e já estão em pleno funcionamento”, ressaltou. A Sala Martins Pena também recebeu a visita da Subsecretaria de Proteção e Defesa Civil do Distrito Federal para a realização de uma vistoria. Segundo Carlos Alberto Spies, que também é bombeiro militar, o relatório da Defesa Civil acompanha o posicionamento emitido pelo CBMDF. *Com informações da Novacap  

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Com pavimentação e calçadas, Vicente Pires recebe investimento de R$ 59 milhões em acessibilidade

Moradores e comerciantes da Avenida da Misericórdia, em Vicente Pires, experimentam melhorias significativas na acessibilidade, com a implementação de novas calçadas na região. Por meio da Secretaria de Obras e Infraestrutura (SODF), o Governo do Distrito Federal (GDF) já executou 800 m² de calçadas, com 400 m² de cada lado da via. A previsão é que, ao final das obras, o total de calçadas na avenida alcance 20.000 m². Novas calçadas melhoram a mobilidade na Avenida da Misericórdia, em Vicente Pires; obras integram o contrato de infraestrutura do Lote 2, com investimento total de quase R$ 60 milhões | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília A pavimentação faz parte das etapas das obras de drenagem e está integrada ao contrato de infraestrutura do Lote 2, com um investimento total de R$ 58,8 milhões. “Onde o asfalto foi concluído, iniciamos o calçamento e, em diálogo com a comunidade, decidimos alargar a via e construir calçadas mais amplas”, detalha o administrador regional de Vicente Pires, Gilvando Galdino. Ele também ressalta que, mesmo durante a época de chuvas, os trabalhos não param: “Independentemente das condições climáticas, não podemos deixar os moradores sem apoio. É fundamental que todos fiquem satisfeitos, com o governo cumprindo o que foi planejado e garantindo o bem-estar da população”. “Antes da obra, os pedestres andavam junto aos carros, o que tornava o ambiente muito inseguro”, diz o lojista Rodrigo Jonas da Silva Segundo Alex Sidney, chefe da subsecretaria de Acompanhamento e Fiscalização (Suaf) e da Unidade Especial de Execução de Obras (Uneobras), da SODF, a pavimentação definitiva de algumas áreas será na próxima estiagem. “Os serviços são realizados conforme as necessidades de cada local. Em algumas áreas, conseguimos fazer apenas a drenagem, por exemplo, adotando soluções paliativas até que as obras definitivas possam ser viabilizadas, após o ciclo chuvoso”, explica. A empresa terceirizada contratada também oferece suporte em serviços de emergência e se responsabiliza por uma garantia de cinco anos, cobrindo eventuais problemas como buracos e falhas na rede de drenagem. Mudança de cenário A comerciante Maria Gilmaria Sousa destaca que as obras asseguram mais segurança para os pedestres Os desníveis de calçada, falta de estacionamento e pavimentação de má qualidade desde que Maria Gilmaria Sousa, 49, chegou à Avenida da Misericórdia, em Vicente Pires, há 30 anos, foram substituídos por uma via moderna e padronizada. “Com a nova estrutura, ficou muito mais fácil e seguro para os pedestres se deslocarem”, observa, ressaltando a melhoria na acessibilidade. Para a comerciante, dona de uma loja de utensílios localizada abaixo de sua residência, a expectativa é que as novas calçadas atraiam mais clientes. “Antes, as pessoas tinham que caminhar pela rua ou não tinham onde estacionar. Agora, a expectativa é que, com a melhoria na infraestrutura, mais consumidores visitem a loja”, afirma. Sentimento semelhante tem o lojista Rodrigo Jonas da Silva, 48, que vive em Vicente Pires desde 1999. A questão da acessibilidade sempre foi uma preocupação para ele. “Antes da obra, os pedestres andavam junto aos carros, o que tornava o ambiente muito inseguro. Sempre aguardamos por essa melhoria, e agora finalmente está se concretizando. Hoje, a situação está muito melhor”, avalia. Rodrigo também acredita que a nova infraestrutura levará mais comerciantes para a região, o que irá enriquecer a oferta de produtos e serviços para os moradores. “Em uma rua bem organizada, a tendência é que novos clientes cheguem, além de atrair mais opções comerciais. Isso valoriza ainda mais a região”, aponta. Além disso, com o novo asfaltamento, Rodrigo planeja voltar a se deslocar a pé para o trabalho: “Com a infraestrutura melhorada, pretendo ir de casa para o trabalho a pé nos próximos anos”.  

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Estacionamento para veículos de grande porte no SIA atende demanda histórica de caminhoneiros

O Governo do Distrito Federal (GDF) inaugurou, nesta quinta-feira (5), o novo estacionamento para veículos de grande porte do Setor de Indústria e Abastecimento (SIA). Demanda antiga dos empresários locais, a estrutura foi construída no Trecho 1 e tem disponibilidade para 24 vagas. O investimento na execução da obra supera R$ 2,2 milhões. Novo espaço destinado a caminhões ajuda a desafogar o tráfego intenso do SIA, setor é responsável por 56% da arrecadação do ICMS distrital | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “Em tudo que for necessário para melhorar a vida do caminhoneiro no Distrito Federal, vocês podem contar com a gente” Governador Ibaneis Rocha Presente à cerimônia de liberação do novo estacionamento, o governador Ibaneis Rocha ressaltou a importância do espaço para atender às necessidades dos caminhoneiros que trafegam diariamente por um dos principais centros produtivos da capital do país. “Em tudo que for necessário para melhorar a vida do caminhoneiro no Distrito Federal, vocês podem contar com a gente”, enfatizou. “Temos projetos de fazer uma expansão de pontos de apoio para esses profissionais por todo o Distrito Federal. Tudo isso vai valorizar ainda mais o trabalho desses profissionais.” Qualidade Na ocasião, Ibaneis Rocha ainda antecipou a execução de outras obras no SIA. “Eu pedi ao secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo, e à Seduh [Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação do DF], que a gente faça um projeto de requalificação de todos os quiosques do setor de indústria”, defendeu o chefe do Executivo. “Nosso objetivo é padronizar e dar uma estrutura melhor de atendimento e uma condição melhor de trabalho também para esses quiosques que estão instalados aqui, muitos há 30, 40 anos, e que nunca receberam um apoio do governo”, prosseguiu o governador, acrescentando que todas as eventuais mudanças e obras serão discutidas previamente com os empreendedores da região. Cidade comercial O SIA é reconhecido como a maior área produtiva da capital do país. Única cidade comercial do DF, o setor é responsável por 56% da arrecadação do ICMS distrital e abriga sedes de importantes empresas de construção civil e engenharia, além de concessionárias de veículos e inúmeras outras empresas comerciais. 300 mil Número aproximado de pessoas que circulam diariamente pelo SIA Diariamente, circulam pela região administrativa cerca de 300 mil pessoas, entre elas 80 mil trabalhadores e clientes das 4,5 mil empresas ali instaladas. Este dinamismo resulta em um tráfego intenso, incluindo grandes veículos que, antes, precisavam ficar estacionados ao longo das vias, aguardando para descarregar produtos. A Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) ficou responsável pela execução da obra. O projeto incluiu a construção de 4,9 mil m² de pavimento intertravado, com 662 metros de meios-fios, cordões de concreto e 400 m² de pintura com sinalização de ciclovias e vagas. Material utilizado “A escolha pelo pavimento intertravado decorre do fato de se tratar de uma área de proteção ambiental, na qual recebemos autorização para construir”, detalhou o presidente da Novacap, Fernando Leite. “Este piso é ecologicamente correto. Fizemos também serviços de paisagismo com plantio de mudas nas proximidades de onde temos um córrego.” Além da área para carga e descarga de veículos pesados, a execução das obras incluiu a implementação de 700 metros de rede de drenagem pluvial, com poços de visita e bocas de lobo. O investimento do GDF também contemplou a construção de 1.345 m² de calçadas e rampas de acessibilidade. “Agora, os caminhoneiros terão um lugar para ficar esperando serem chamados pelas empresas para carregar os caminhões e fazerem suas entregas”, lembrou o administrador regional do SIA, Bruno Oliveira. “Antes da obra, eles ficavam no meio da rua ou improvisados em áreas com terra, sujeira, poeira, lugares ermos.” William Marçal comemora: “Era complicado porque sempre estávamos debaixo de uma árvore, debaixo de um local ermo, perigoso. Aqui é um local maravilhoso, bem-feito, bem-localizado, e todos os caminhoneiros estão felizes” O empresário Paulo Lemos, 44, aprovou a construção do estacionamento para veículos pesados: “Por mais que o SIA seja grande, conseguir mais espaço para poder estacionar o caminhão por algum período era complicado. Com certeza, esse espaço chega para ajudar muito a gente que trabalha e depende deste tipo de serviço”. Para o caminhoneiro William Marçal, 53, o local dedicado à categoria é sinônimo de segurança e qualidade de vida. “Era complicado porque sempre estávamos debaixo de uma árvore, debaixo de um local ermo, perigoso”, lembrou. “Agora, é um local próprio, então fica todo mundo junto, dá para descansar, dormir, uma coisa que você não fazia antigamente com medo de assalto. Aqui é um local maravilhoso, bem-feito, bem-localizado, e todos os caminhoneiros estão felizes”.

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Com reforma do Teatro Nacional, Sala Martins Pena estará entre as mais modernas do país

Equipamentos mais tecnológicos, adequação acústica e acessibilidade são alguns dos elementos que trazem a Sala Martins Pena do Teatro Nacional Claudio Santoro inaugurada em 1966 para o século atual. A modernização do ambiente está sendo feita junto à restauração do equipamento público, promovida pelo Governo do Distrito Federal (GDF) por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) e da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), com investimento de R$ 70 milhões. Na Sala Martins Pena, a plateia foi adaptada com uma angulação que permite a visualização dos espetáculos no palco de qualquer lugar | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Antes do fechamento, toda a parte cênica da sala era manual. Agora, foi feita uma qualificação para que o ambiente possa contar com varas motorizadas de iluminação cênica. Os equipamentos permitem a instalação de luzes e efeitos para serem utilizados em diferentes tipos de montagens, desde espetáculos a shows musicais. “A Sala Martins Pena estará no cenário cultural nacional representando Brasília magnificamente. Sem dúvidas, será a melhor sala da cidade e estará entre as mais qualificadas do Brasil” Antonela Solé, diretora-executiva da Solé Associados “Já é uma praxe de mercado. Todos os grandes e bons teatros do Brasil trabalham com as varas de iluminação motorizadas”, explica Antonela Solé, diretora-executiva da Solé Associados, empresa responsável pelo novo projeto do Teatro Nacional Claudio Santoro. Outra atualização foi feita no sentido de garantir melhor conforto sonoro para artistas e público. Para isso, foram feitas pequenas adequações acústicas no espaço. “A Orquestra Sinfônica queria uma sala mais absorvente. Conseguimos deixá-la mais viva, com um tempo de reverberação melhor, que é a resposta acústica da sala. Quando o som sai do palco de forma amplificada ou natural, ele tem que chegar aos ouvidos do público ao mesmo tempo sem dar eco ou se perder. Com uma pequena qualificação, teremos o mesmo patamar de outras salas brasileiras”, revela a diretora-executiva. A implantação da acessibilidade também é outro aspecto de modernização da sala. A plateia foi adaptada com uma angulação que permite a visualização dos espetáculos no palco de qualquer lugar. Isso foi feito para atender a parte superior, onde foram reservados espaços para cadeirantes e pessoas com deficiência visual, que poderão estar acompanhadas de cão-guia. Também foram instalados assentos específicos para pessoas obesas e com dificuldade de mobilidade. “Trouxemos toda essa questão de acessibilidade, tecnologia e conforto sonora para a sala com o objetivo de que as pessoas consigam trabalhar de forma rápida e veloz. Queremos que o artista possa fazer uma entrega de mais qualidade para o espectador. A Sala Martins Pena estará no cenário cultural nacional representando Brasília magnificamente. Sem dúvidas, será a melhor sala da cidade e estará entre as mais qualificadas do Brasil”, destaca Antonela Solé.

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Antiga área de apoio na Sala Martins Pena abrigará memorial em celebração a Claudio Santoro

Mais do que adequar o Teatro Nacional Claudio Santoro às normas de segurança, combate a incêndio e acessibilidade, a reforma do equipamento público também visa preservar a memória cultural do espaço. Por isso, um ambiente dentro da Sala Martins Pena está sendo preparado para abrigar um memorial em celebração ao maestro que dá nome ao teatro e a artistas que dão título a outros espaços do local. “É uma inovação e um desejo da própria família. Esse memorial vai ser construído ao longo das próximas etapas da obra, quando vai ser feita uma exposição de bens e memorabilia do Claudio e da produção dele, que é muito vasta. Pretendemos estender para o corredor entre a Martins Pena e a Sala Villa-Lobos”, revela o subsecretário do Patrimônio Cultural da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), Felipe Ramón. Ambiente dentro da Sala Martins Pena é preparado para abrigar um memorial em celebração ao maestro Claudio Santoro, que dá nome ao teatro, e a artistas que dão título a outros espaços do local | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília A exposição permanente será montada na antiga sala de apoio, que, agora, será uma sala expositiva, com conteúdos informativos e de acervo. O espaço funcionará ainda para recepções, lançamentos e eventos. Também será montada uma estrutura no corredor entre a Martins Pena e a Villa-Lobos nas próximas etapas das obras. “Antigamente era como se fosse uma copa para recepções. Hoje, a Secec vem com a intenção de colocar um memorial no espaço. Estamos utilizando a sala como era antes, mantendo os balcões, mas com uma nova pintura e novos revestimentos”, explica a engenheira da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e fiscal da obra, Daiana de Andrade. Segundo o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes, o espaço contará a história do fundador do Departamento de Música da Universidade de Brasília (UnB) e da Orquestra Sinfônica por meio de material cedido pela família do maestro. “É justo que a gente homenageie esse grande ícone, para que as futuras gerações conheçam a história dele. Ao longo deste memorial, também vamos ter espaço para esses gênios da cultura nacional que dão nome às salas do teatro”, diz o gestor, em referência aos compositores Heitor Villa-Lobos e Alberto Nepomuceno, ao dramaturgo Martins Pena e à atriz Dercy Gonçalves, que batizam outros ambientes do teatro. Reforma do Teatro Nacional As obras de restauração do Teatro Nacional Claudio Santoro tiveram início em dezembro de 2022. O GDF, por meio da Novacap e da Secec, investe R$ 70 milhões na primeira etapa das intervenções, que se concentra na construção do sistema de combate a incêndio, na implementação de acessibilidade e na restauração do foyer e da Sala Martins Pena. A reforma ainda terá mais três etapas, que incluem a Sala Villa-Lobos, o Espaço Dercy Gonçalves, a Sala Alberto Nepomuceno e o anexo.

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Complexidade foi determinante para obra do Teatro Nacional ser dividida em quatro etapas

Fechado desde 2014 por descumprimento das normas de segurança, combate a incêndio e acessibilidade, o Teatro Nacional Claudio Santoro passa por uma extensa obra de restauro que visa a modernização do equipamento público. Com recursos da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) e contratação pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), a intervenção foi dividida em quatro etapas pelo nível de complexidade que o trabalho exige. Em execução desde dezembro de 2022, a primeira etapa das obras no Teatro Nacional contempla as adequações de segurança, a Sala Martins Pena e o respectivo foyer | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Por se tratar de um projeto antigo que foi criado na década de 1960, há a necessidade de grandes modificações no espaço para seguir as diretrizes do Corpo de Bombeiros e do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). Além disso, o projeto precisa respeitar as características do tombamento mantendo a originalidade, conforme as instruções do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). “Desafio é a palavra certa para definir essa obra. Porque o teatro foi fechado pela questão de segurança e pela falta de acessos à população com dificuldade de locomoção. Então temos que atender às normas de segurança, ao mesmo tempo que as normas de patrimônio. Foi feito um ajuste buscando manter a originalidade para preservar o bem e dar acesso e qualidade ao frequentador”, explica a engenheira da Novacap e fiscal da obra, Daiana de Andrade. “Esse primeiro foco é a Sala Martins Pena e o foyer. Mas também tivemos avanços na parte de instalações que fomos executando para que contemplasse a infraestrutura para as próximas etapas”, afirma a engenheira Daiana de Andrade | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Em execução desde dezembro de 2022, a primeira etapa contempla as adequações de segurança – que já serão aproveitadas nas outras etapas –, a Sala Martins Pena e o respectivo foyer. Integram o conjunto de serviços a reforma das instalações prediais, sobretudo elétrica, hidráulica e de climatização; recuperação estrutural; restauração de pisos e revestimentos acústico, esquadrias e de mobiliários, além de atualização tecnológica e de segurança das estruturas e dos mecanismos cênicos, respeitando os requisitos de acessibilidade. “A obra foi pensada e dividida desde os projetos. Esse primeiro foco é a Sala Martins Pena e o foyer. Mas também tivemos avanços na parte de instalações que fomos executando para que contemplasse a infraestrutura para as próximas etapas”, complementa Daiana de Andrade. É o caso do reservatório de incêndio, dos sistemas de exaustão, ar condicionado e incêndio e da sala dos geradores. Estão sendo investidos pelo Governo do Distrito Federal (GDF) na primeira fase cerca de R$ 70 milhões. Já a reforma completa compreenderá ainda quatro etapas que incluem a Sala Villa-Lobos, o Espaço Dercy Gonçalves, a Sala Alberto Nepomuceno e o anexo. Além disso, está prevista uma fase complementar e independente para a aquisição e instalação de elevadores de palco. História O Teatro Nacional Claudio Santoro (TNCS) foi projetado por Oscar Niemeyer em 1958, para ser o principal equipamento cultural da nova capital do Brasil. Foi chamado inicialmente de Teatro Nacional de Brasília, mas, em 1989, mudou de nome em homenagem ao maestro e compositor que fundou a orquestra sinfônica do Teatro. O espaço também presta tributo aos compositores Heitor Villa-Lobos e Alberto Nepomuceno e ao dramaturgo Martins Pena, que dão nome às salas do equipamento público, e à atriz Dercy Gonçalves, que batiza o mezanino. Ao longo da história, o Teatro Nacional recebeu grandes nomes da música, da dança e do teatro – entre outros, Mercedes Sosa, Balé Bolshoi, Ópera de Paris, Fernanda Montenegro, Dulcina de Moraes, João Gilberto, Caetano Veloso e Maria Bethânia.

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