Resultados da pesquisa

Aedes aegypti

Thumbnail

Chuvas intensas e calor acendem alerta para o combate ao mosquito da dengue no DF

Com a chegada da temporada de chuvas ao Distrito Federal, o alerta contra o mosquito Aedes aegypti volta a soar. O clima inconstante, marcado por calor intenso e pancadas de chuva, cria o ambiente ideal para a proliferação do inseto transmissor de arboviroses como dengue, zika, chikungunya e febre amarela. É o momento ideal para que a população redobre os cuidados e elimine criadouros domésticos, principal foco de reprodução do vetor. Segundo o Boletim Epidemiológico da Secretaria de Saúde (SES-DF), até a 47ª semana epidemiológica de 2025, foram notificados 23,4 mil casos suspeitos de dengue no Distrito Federal, dos quais 11,4 mil foram classificados como prováveis. Apesar da redução de mais de 93% nos registros em comparação com o mesmo período do ano passado, o risco de nova alta é real com o retorno das chuvas. “O mosquito se aproveita de pequenas quantidades de água parada para se reproduzir. Por isso, é fundamental manter caixas d’água vedadas, calhas limpas e vasos sem acúmulo de água. Um simples descuido pode colocar toda uma vizinhança em risco”, alerta Thaynnara Pires, farmacêutica e epidemiologista de campo do Hospital de Base. O clima inconstante, marcado por calor intenso e pancadas de chuva, cria o ambiente ideal para a proliferação do mosquito da dengue | Fotos: Divulgação/IgesDF Ambiente doméstico é o principal foco De acordo com o Ministério da Saúde, oito em cada dez criadouros do Aedes aegypti estão dentro das residências, em locais como pratos de vasos de plantas, pneus, garrafas, ralos, calhas entupidas e caixas-d’água abertas. O publicitário Bruno Tavares, morador de Águas Claras, lembra que teve dengue em 2023, e o caso foi grave. Ele precisou ser internado, chegou a apresentar plaquetas muito baixas e a doença quase evoluiu para uma dengue hemorrágica. “Se eu não tivesse procurado atendimento rápido, poderia ter sido pior”, conta. Desde então, Bruno vive em estado de alerta. “Meu cuidado é redobrado, principalmente com a minha filha de apenas 2 anos. Passo repelente duas vezes ao dia, nela e em mim, todos os dias”, relata. Ele também se mantém atento ao ambiente onde vive: “Faço registros no condomínio sempre que percebo que o mato está alto e já acionei a vigilância sanitária algumas vezes. Em Águas Claras temos muitos problemas com obras abandonadas, então é preciso estar sempre vigilante”. O repelente pode ser uma das arnas contra dengue, já que o mosquito trasmissor da doença, muitas vezes, se prolifera na casa das pessoas Sintomas A dengue pode começar com sintomas parecidos com os de uma gripe: febre alta, dor de cabeça, dores no corpo e atrás dos olhos. Mas há sinais que exigem atenção imediata, como dor abdominal intensa, vômitos persistentes, sangramentos e tontura. Nesses casos, o paciente deve procurar imediatamente uma unidade de pronto atendimento (UPA) ou o hospital mais próximo. “A hidratação é essencial. O uso de medicamentos deve ser feito somente com orientação médica, pois alguns remédios podem agravar o quadro”, explica o infectologista do Hospital de Base, Tazio Vanni. [LEIA_TAMBEM]Medidas que fazem a diferença • Esvazie e lave com escova e sabão recipientes que acumulam água. • Tampe caixas-d’água e reservatórios. • Evite acúmulo de lixo e entulho em quintais e calçadas. • Limpe calhas e ralos regularmente. • Coloque areia nos pratos de plantas. • Use repelente e instale telas de proteção em janelas. Os wolbitos, mosquitos inoculados com a bactéria wolbachia, são aliados no combate à dengue Wolbitos: aliados tecnológicos no combate à dengue Com tecnologia inédita e produção própria de mosquitos com wolbachia, o Distrito Federal entra em uma nova fase no enfrentamento à dengue, reduzindo a circulação viral e ampliando as estratégias de proteção à população. Além das ações de conscientização, a SES-DF ampliou o uso de uma tecnologia inovadora no controle do Aedes aegypti: os wolbitos. A iniciativa, desenvolvida em parceria com o Ministério da Saúde e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), consiste na liberação de mosquitos infectados com a bactéria wolbachia, que impede a transmissão dos vírus da dengue, zika e chikungunya. A técnica não elimina o mosquito, mas o torna incapaz de transmitir as doenças, reduzindo de forma significativa a circulação viral. A wolbachia é uma bactéria presente naturalmente em muitos insetos e não oferece risco para humanos, animais ou para o meio ambiente. “É um método sustentável e seguro. Os wolbitos, mosquitos inoculados com wolbachia, se reproduzem com os da natureza e, ao longo do tempo, essa característica se espalha pela população local, reduzindo a circulação viral”, explica Thaynnara. A capital federal conta com uma biofábrica própria, inaugurada em setembro de 2025, capaz de produzir milhões de wolbitos por semana. As primeiras solturas estão ocorrendo em dez regiões administrativas, com expansão prevista para todo o território até 2026. “Os wolbitos são uma ferramenta complementar. Mas o combate à dengue continua dependendo do engajamento da população. O poder público faz a parte dele, e cada cidadão precisa fazer a sua”, reforça Thaynnara. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

Ler mais...

Thumbnail

Drones reforçam combate ao mosquito da dengue no DF

As ferramentas de combate ao mosquito da dengue chegaram ao céu do Distrito Federal. Desde outubro, drones contratados pela Secretaria de Saúde (SES-DF) sobrevoam as regiões administrativas para mapear possíveis focos do Aedes aegypti, mosquito transmissor de doenças como a dengue. A iniciativa permite respostas mais direcionadas e estratégicas das equipes de Vigilância Ambiental em Saúde. Na sexta-feira (7), os drones mapearam uma área do Paranoá, mas os equipamentos já atuaram em diversas localidades da capital: Ceilândia, Brazlândia, Sol Nascente, Estrutural, São Sebastião, Arapoanga e Fercal. O objetivo é mapear 30% do território do DF, com foco nas regiões que apresentam os maiores índices de casos de dengue. Os drones permitem um mapeamento detalhado das regiões, com imagens de alta qualidade | Foto: Matheus Oliveira/Agência Saúde DF “O drone faz com que vejamos a área de cima, direcionando melhor nossa atuação no combate aos focos. Então, quando chegamos nas residências, podemos dizer: ‘Olha, tem uma caixa d’água sua que está aberta'. É um instrumento muito certeiro”, explica a agente de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas) Gleyciane Ferreira. O serviço realizado com os drones integra o projeto Voo pela Saúde, da empresa GRS80, contratada pela SES-DF pelo período de um ano. O representante da iniciativa, Pedro Vasconcellos, destaca a qualidade do material produzido pelos instrumentos: “Chamamos de 'ortofoto', que tem uma qualidade muito boa de aproximação e de imagem. Nela, é possível identificar pequenos focos”. Uma vez feitas as fotos, um sistema de inteligência artificial analisa as imagens e indica locais com focos de água parada | Foto: Reprodução/Voo pela Saúde Como funcionam Os drones sobrevoam determinadas áreas das cidades e realizam, em uma primeira etapa, o mapeamento. Com câmeras de alta qualidade, o aparelho tira milhares de pequenas fotos, que são reunidas em um panorama de maior visualização (ortofoto). [LEIA_TAMBEM]Um sistema de inteligência artificial analisa as imagens e indica os locais onde há possíveis focos de água parada. Para eliminar falhas, as imagens são verificadas por funcionários da empresa. Em seguida, os dados são enviados às equipes de Vigilância Ambiental da SES-DF. Outra utilidade do drone é destinada ao tratamento de locais de difícil acesso pelos agentes. Caso um dos pontos identificados não possa ser tratado pelo profissional, o drone pode levar o larvicida — protegido em um invólucro solúvel — até o ponto de concentração de água. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)

Ler mais...

Thumbnail

Delegação internacional visita biofábrica de wolbitos no Distrito Federal

Uma delegação com aproximadamente 40 funcionários da World Mosquito Program (WMP), organização sem fins lucrativos australiana, visitou a biofábrica de wolbitos no Distrito Federal nesta quarta-feira (15). O local é responsável pela criação e liberação controlada de mosquitos Aedes aegypti inoculados com a bactéria Wolbachia, que impede o desenvolvimento dos vírus da dengue, zika, chikungunya e febre amarela. A visita fez parte de uma agenda voltada à troca de experiências sobre o controle de arboviroses. A instituição, que atua globalmente para reduzir a transmissão dessas doenças, mantém equipes na Oceania, Ásia, Europa e Américas, com escritórios na Austrália, Vietnã, França e Panamá. No Brasil, o trabalho é conduzido com apoio da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Integrantes da australiana World Mosquito Program (WMP) visitaram a biofábrica de wolbitos no Distrito Federal nessa quarta (15) | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Os visitantes conheceram as instalações da biofábrica e foram apresentados aos métodos de produção dos mosquitos. Além disso, participaram de uma das ações de soltura na região da Estrutural. Durante a apresentação das atividades, o coordenador regional de operações da Wolbito no Brasil, Caio Rabelo, destacou o trabalho da equipe local. “Essa é uma das maiores fábricas de wolbitos do país. Temos muito orgulho da equipe e parabenizamos todos pelo esforço”, elogiou. Reconhecimento O subsecretário de Vigilância à Saúde do Distrito Federal, Fabiano dos Anjos Martins, ressaltou a relevância da operação no combate às arboviroses na capital. “A visita da delegação reforça o reconhecimento internacional do trabalho desenvolvido aqui no DF. A biofábrica tem contribuído de forma significativa para o controle de arboviroses, com tecnologia de ponta e uma equipe altamente qualificada”, enfatizou. No DF, os mosquitos estão sendo liberados em Planaltina, Brazlândia, Sobradinho II, São Sebastião, Fercal, Estrutural, Varjão, Arapoanga, Paranoá e Itapoã, além dos municípios de Luziânia e Valparaíso, em Goiás. Além de conhecer as instalações da biofábrica, os visitantes participaram de uma das ações de soltura na região da Estrutural O que é o wolbito O wolbito é o mosquito Aedes aegypti inoculado com a bactéria Wolbachia, que impede o desenvolvimento dos vírus da dengue, zika e chikungunya. Uma vez com a bactéria, os insetos deixam de transmitir essas doenças. [LEIA_TAMBEM]Ao serem soltos nos ambientes, os wolbitos se reproduzem com os mosquitos selvagens, transmitindo a bactéria para as próximas gerações. Com o tempo, não será mais necessário realizar a soltura de novos mosquitos, pois a população de “mosquitos amigos” será predominante. Dicas para a população Apesar de ser uma forte ferramenta no combate às arboviroses, os demais métodos de prevenção continuam essenciais, como evitar água acumulada, usar repelentes e manter cuidados individuais. Não há diferença visual entre o mosquito com ou sem Wolbachia. Mesmo inoculado, ele mantém o mesmo tamanho, padrão de listras e comportamento de picar. Por isso, métodos individuais de controle, como aerossóis ou raquetes elétricas, permanecem sendo ferramentas de proteção. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)

Ler mais...

Thumbnail

Núcleo de Controle Químico e Biológico é estratégico no combate à dengue

Estratégico para o combate às zoonoses, doenças infecciosas transmitidas entre animais e seres humanos, o Núcleo de Controle Químico e Biológico da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) é o coração das operações contra o mosquito Aedes aegypti, transmissor de dengue, zika, chikungunya e febre amarela. O equipamento funciona como hub de controle vetorial, reunindo o núcleo de produção dos mosquitos com Wolbachia, inaugurado neste mês, a central de controle dos fumacês e a base de distribuição de larvicidas, inseticidas e outros insumos. “A proposta é trabalhar na promoção da saúde e na antecipação de riscos, antes que o cenário crítico de epidemia se instale" Fabiano dos Anjos, subsecretário de Vigilância à Saúde De acordo com o subsecretário de Vigilância à Saúde, Fabiano dos Anjos, o espaço concentra a inteligência logística e operacional das ações de campo, articulando diferentes métodos de combate e prevenção. “Tudo passa por aqui. É considerado um centro de armazenamento, distribuição e articulação das ações de combate ao mosquito da dengue”, resume. “A proposta é trabalhar na promoção da saúde e na antecipação de riscos, antes que o cenário crítico de epidemia se instale.” Com o Núcleo Regional de Produção Oswaldo Paulo Forattini — Método Wolbachia, estruturado com investimento de R$ 400 mil, a capital federal chega à vanguarda do controle biológico. A biofábrica reúne 22 servidores que trabalham diariamente na reprodução dos mosquitos inoculados com a bactéria Wolbachia, capaz de impedir o desenvolvimento dos vírus de dengue, zika, chikungunya e febre amarela, para liberação em áreas de vulnerabilidade. A primeira distribuição ocorreu na data de inauguração, em 9 de setembro, e mais uma foi registrada na última quarta-feira (24). “É um método 100% natural, não afeta as pessoas, não afeta os animais, não afeta o meio ambiente. A ideia é que haja uma substituição natural dos mosquitos que não tem a bactéria por aqueles que têm, diminuindo a incidência de doenças transmitidas pelo mosquito”, explica o subsecretário. A distribuição está prevista para dez regiões administrativas — Planaltina, Brazlândia, Sobradinho II, São Sebastião, Fercal, Estrutural, Varjão, Arapoanga, Paranoá e Itapoã — e dois municípios goianos — Luziânia e Valparaíso. O combate à dengue com os wolbitos é um metódo natural que não agride o meio ambiente | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília O processo de reprodução segue uma série de etapas minuciosas até que haja a soltura dos insetos. Em julho, as equipes iniciaram a organização do espaço com a higienização dos potes, a montagem das estruturas e a organização das salas que compõem o ciclo de desenvolvimento dos insetos. Após a soltura dos mosquitos, os frascos retornam para o núcleo e passam por um processo de higienização para retirar qualquer resquício de matéria orgânica. Em seguida, os recipientes são preparados para uma nova leva de wolbitos, como os insetos são apelidados. “Cada detalhe conta para garantir que os mosquitos estejam prontos para a expedição”, ressalta a agente de Vigilância Ambiental Débora Morais, 31 anos, que acompanha de perto a rotina da biofábrica. Segundo ela, o processo de criação controlada leva de 12 a 15 dias. As etapas envolvem desde a montagem dos potes com as cápsulas dos insetos e ração, passando pela fase de larva — em que o pote fica em ambiente aquecido a 30°C — até a sala do adulto, onde os insetos completam o desenvolvimento. “Pode parecer estranho produzir e soltar mosquitos, mas na prática estamos prevenindo casos de dengue e, consequentemente, evitando internações e óbitos" Débora Morais, agente de Vigilância Ambiental “Pode parecer estranho produzir e soltar mosquitos, mas na prática estamos prevenindo casos de dengue e, consequentemente, evitando internações e óbitos. O que fazemos aqui é promover saúde e garantir que a população esteja mais protegida”, enfatiza Débora, que é profissional da saúde há dez anos. A previsão é que sejam produzidos mais de 600 milhões de mosquitos com a bactéria somente em setembro. Prevenção O Núcleo de Controle Químico e Biológico coordena as estratégias integradas com os 15 núcleos locais espalhados pelo DF. No espaço, há o estoque e distribuição de larvicidas e bombas costais, além da base dos 33 veículos de Ultra Baixo Volume (UBV), conhecidos como fumacês, que promovem a aplicação de inseticida nas áreas críticas, de acordo com o cenário epidemiológico de cada região. [LEIA_TAMBEM]Segundo o chefe do Núcleo, Anderson de Morais Leocádio, a integração entre métodos tradicionais e novas tecnologias é o que garante a efetividade das ações. “As estratégias começam com a prevenção e avançam conforme a gravidade. A ideia é usar todos os recursos disponíveis de forma articulada, sempre buscando proteger a população”, reforça. Outras ferramentas complementam as operações: as ovitrampas, que já recolheram 1,5 milhão de ovos de mosquito até junho; as estações disseminadoras de larvicida, que utilizam o próprio inseto para espalhar o produto em criadouros; a borrifação residual intradomiciliar, que mantém efeito por até 60 dias em locais de grande circulação; e o uso de drones, que está em fase de contratação, para monitoramento de 18 mil hectares para identificar depósitos de água.

Ler mais...

Thumbnail

Wolbitos são soltos no Distrito Federal para ajudar no combate à dengue

Antes das 7h desta quarta-feira (24), a equipe já estava a postos. Na fábrica dos wolbitos, no Guará, os agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas) buscavam caixotes com os mosquitos que vão auxiliar no combate à dengue. De lá, seguiram para dez regiões administrativas do Distrito Federal e dois municípios de Goiás. A equipe leva mosquitos Aedes aegypti inoculados com a bactéria Wolbachia, que impede a transmissão de doenças como dengue, zika e chikungunya. Com os caixotes em mãos, os carros da Secretaria de Saúde (SES-DF) se deslocam para pontos específicos. Atualmente, os insetos estão sendo liberados em Planaltina, Brazlândia, Sobradinho II, São Sebastião, Fercal, Estrutural, Varjão, Arapoanga, Paranoá e Itapoã, além dos municípios de Luziânia e Valparaíso, em Goiás. Wolbitos são soltos pelos agentes de vigilância ambiental em diversos pontos do Distrito Federal | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Por meio de um sistema de mapeamento criado para a operação, o agente retira a tampa de tecido do pote com wolbitos e solta os mosquitos. Em seguida, registra os pontos em que ocorreram as liberações. Para o morador da Estrutural, Caleb Ferreira, 23 anos, os mosquitos amigos são uma novidade. “Achei muito interessante. É um negócio que eu nunca tinha ouvido falar”, comentou. A família do jovem conhece de perto os riscos da doença. “Minha mãe pegou dengue e quase morreu. Mudamos um bocado desde então, sempre virando os pneus, os potes, olhando as calhas”, refletiu. [LEIA_TAMBEM]Após a soltura, os agentes retornam os caixotes à fábrica, onde os potes são lavados, secos e reutilizados para a criação de uma nova leva de wolbitos. No dia seguinte, a rotina se repete em outros pontos, até que todas as áreas mapeadas sejam totalmente atendidas. O chefe do Núcleo de Controle Químico e Biológico da SES-DF, Anderson Leocadio, destacou a importância da logística da operação. “Todo o trabalho foi cuidadosamente planejado para chegar a cada comunidade. Há todo um planejamento logístico, desde a criação controlada dos insetos até o acompanhamento das solturas, para assegurar que cada região receba cobertura. Não se trata apenas de soltar mosquitos, é uma ferramenta inovadora de proteção à população”, explicou. Após a fase de soltura, o próximo passo será o monitoramento e a análise epidemiológica para verificar os números pós-liberação. Considerado seguro, o método já apresentou bons resultados, como em Niterói (RJ), que reduziu em mais de 80% os casos de dengue após a liberação dos mosquitos. Até chegarem aos locais de soltura, os wolbitos passam por um processo de criação controlada. Vindos de Curitiba (PR), os ovos inoculados com a bactéria Wolbachia se desenvolvem de larvas e pupas até a fase adulta, em ambiente controlado, durante sete a 14 dias. Uma vez maduros, são encaminhados às equipes de campo para liberação. Os insetos estão sendo liberados em Planaltina, Brazlândia, Sobradinho II, São Sebastião, Fercal, Estrutural, Varjão, Arapoanga, Paranoá e Itapoã, além dos municípios de Luziânia e Valparaíso, em Goiás Método Wolbachia A Wolbachia é uma bactéria de ocorrência natural e considerada segura para seres humanos, animais e meio ambiente. Ela impede que o mosquito desenvolva os vírus da dengue, zika e chikungunya, bloqueando a transmissão dessas doenças. Os mosquitos com Wolbachia — chamados de wolbitos – se reproduzem com os mosquitos selvagens, transmitindo a bactéria para as próximas gerações. Quando um macho infectado cruza com uma fêmea selvagem, não nascem filhotes, o que contribui para substituir a população transmissora. Porém, é importante ressaltar que esta é apenas mais uma ferramenta de combate às arboviroses. Os outros métodos de proteção devem permanecer, como eliminar água parada, usar repelente, entre outros cuidados. *Com informações da Secretaria de Saúde

Ler mais...

Thumbnail

Wolbitos: Perguntas e respostas sobre o método que vai combater a dengue no DF

Ainda neste mês, o Distrito Federal iniciará a soltura dos wolbitos: mosquitos Aedes aegypti inoculados com a bactéria Wolbachia. Essa é mais uma ferramenta no combate a doenças como dengue, zika, chikungunya e febre amarela urbana. Mosquitos inoculados com a bactéria Wolbachia são mais uma ferramenta aliada ao combate à dengue | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Com o objetivo de reduzir a transmissão dessas enfermidades, o novo método é seguro e não representa riscos. No entanto, a população pode ter dúvidas sobre os mosquitos amigos que começarão a circular pela capital. Confira abaixo as principais informações sobre o método de prevenção. → O que é o método Wolbachia? Consiste na soltura de mosquitos Aedes aegypti inoculados com a bactéria Wolbachia — os chamados wolbitos. A bactéria impede que o inseto desenvolva os vírus da dengue, zika e chikungunya, interrompendo a transmissão dessas doenças. Os wolbitos se reproduzem com os mosquitos selvagens, transmitindo a bactéria para as próximas gerações. Quando um macho infectado cruza com uma fêmea sem Wolbachia, não há nascimento de filhotes, o que contribui para substituir a população transmissora. Com o tempo, não será mais necessário realizar novas solturas, porque a população de mosquitos amigos se tornará predominante.  Método não traz nenhum risco ao ser humano ou animais → Quais doenças o método Wolbachia ajuda a reduzir? O método reduz a transmissão de doenças causadas por vírus, como dengue, zika e chikungunya, além de outras menos comuns, como mayaro e febre amarela urbana. → É um método seguro para seres humanos e animais? [LEIA_TAMBEM]Sim. Não há riscos para pessoas ou animais, como pets. O método auxilia na proteção contra doenças transmitidas por mosquitos e faz isso sem causar impactos aos ecossistemas naturais ou à saúde humana. Ele é recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e já foi adotado em 14 países. → Posso ser contaminado com a bactéria se um wolbito me picar? Não. A Wolbachia fica dentro das células do mosquito e não é transmitida a outros seres vivos por meio da picada ou da alimentação. → Onde os mosquitos serão liberados? Os wolbitos serão soltos em Planaltina, Brazlândia, Sobradinho II, São Sebastião, Fercal, Estrutural, Varjão, Arapoanga, Paranoá e Itapoã, além dos municípios de Luziânia e Valparaíso, em Goiás. Bactéria presente dentro da célula do mosquito não é repassada para outros seres vivos por meio da mordida ou da alimentação → Devo matar ou não o mosquito? A soltura dos wolbitos é apenas mais uma ferramenta de combate às arboviroses. Os demais métodos de prevenção devem continuar sendo adotados, como eliminar água parada e usar repelentes. Não há diferença visual entre os mosquitos com ou sem Wolbachia: ambos têm o mesmo tamanho, padrão de listras e comportamento. Por isso, pode-se continuar usando aerossóis, raquetes elétricas e outros meios individuais de controle. → Pode causar algum prejuízo ao ecossistema? Não. A Wolbachia é uma bactéria de ocorrência natural e considerada segura para seres humanos, animais e para o meio ambiente. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)

Ler mais...

Thumbnail

Biofábrica no DF produz mosquitos que ajudam no combate à dengue

Na biofábrica do mosquito wolbito, instalada no Distrito Federal pela Secretaria de Saúde (SES-DF), o ciclo de produção funciona de forma semelhante a uma fábrica tradicional: a matéria-prima chega, é transformada, embalada e distribuída. O diferencial é que o produto final será um aliado no enfrentamento da dengue e de outras arboviroses. Trata-se dos mosquitos Aedes aegypti inoculados com a bactéria Wolbachia, que impede o desenvolvimento dos vírus de dengue, zika, chikungunya e febre amarela. O objetivo é reduzir a transmissão dessas doenças na população. O novo método é seguro e não representa riscos, conforme explica o coordenador de operações da empresa Wolbito do Brasil, Caio Rabelo: “A Wolbachia já está naturalmente presente em vários insetos, inclusive naqueles com que temos uma proximidade extrema, como as abelhas. Consumimos esses produtos e temos contato com a Wolbachia desde sempre, então sabemos que a bactéria não causa nada.” O método é seguro e não apresenta riscos, tanto para os próprios insetos quanto para os seres humanos | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde DF O subsecretário de Vigilância à Saúde, Fabiano dos Anjos Martins, destaca que, além de inofensiva, a bactéria não permite que os vírus se multipliquem no organismo do mosquito. “A Wolbachia não faz nenhum mal, nem para o mosquito, nem para qualquer outro animal que tenha contato com ela, como nós seres humanos. Mas ela impede que o vírus consiga se reproduzir nesse mosquito”. Como funciona a produção Os ovos dos chamados “mosquitos amigos” (wolbitos), vindos de Curitiba (PR), chegam ao DF já encapsulados. Na biofábrica da SES-DF, os ovos são colocados em potes com água e alimento. Um pedaço de tule, firmemente preso à boca do pote, permite ventilação e segurança dos mosquitos.  Semelhante a uma fábrica tradicional, a biofábrica de 'Aedes aegypti' produz mosquitos aliados ao combate da dengue Os potes ficam em um ambiente com temperatura controlada, por volta de 30ºC, para melhor evolução e reprodução. Em um período de sete a 14 dias, os mosquitos saem de larvas e pupas até se tornarem adultos. Os recipientes com os wolbitos são transportados em caixas para as regiões administrativas e soltos no meio ambiente. Esses insetos serão lançados em Planaltina, Brazlândia, Sobradinho II, São Sebastião, Fercal, Estrutural, Varjão, Arapoanga, Paranoá e Itapoã, além dos municípios de Luziânia e Valparaíso, em Goiás. Reprodução [LEIA_TAMBEM]Após a soltura, os wolbitos se reproduzem com os mosquitos selvagens, transmitindo a bactéria para as próximas gerações. Há ainda outro efeito importante: quando um macho infectado com a Wolbachia cruza com uma fêmea selvagem, não nascem filhotes, contribuindo para substituir a população de insetos transmissores. Segundo o gerente de Implementação da Wolbito do Brasil, Gabriel Sylvestre, a estimativa é que o processo seja autossustentável. “Com a soltura dessa população de ‘mosquitos amigos’, a tendência é reduzir a transmissão desses vírus. Dado um tempo, a população de wolbitos vai subir de uma forma significativa e a de selvagens, diminuir”, explica. *Com informações da Secretaria de Saúde

Ler mais...

Thumbnail

Casos de dengue caem 97% no DF em relação ao ano passado

O Distrito Federal continua a registrar queda no número de casos de dengue. Até 29 de março deste ano, a capital notificou 9,3 mil ocorrências suspeitas da doença, das quais 6,1 mil eram prováveis. No mesmo período de 2024, foram registrados quase 220 mil casos prováveis. Os dados estão no novo boletim epidemiológico, divulgado pela Secretaria de Saúde (SES-DF). “Devemos registrar e comemorar esses dados, mas sem perder de vista os cuidados para combater a dengue. Afinal, alcançamos esse resultado por meio de um esforço conjunto da população e do governo. É um trabalho contínuo”, explica o subsecretário de Vigilância à Saúde, Fabiano dos Anjos Martins. Até 29 de março deste ano, a capital notificou 9,3 mil ocorrências suspeitas de dengue, das quais 6,1 mil eram prováveis | Fotos:  Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde O Aedes aegypti é responsável por transmitir não só o vírus da dengue, como também da febre amarela urbana, chikungunya e zika. Entre essas arboviroses, a capital federal contabilizou 129 casos suspeitos de chikungunya, dos quais 105 são considerados prováveis. Desses, 93,3% (98 ocorrências) correspondem a moradores do DF. Até o momento, 59 casos tiveram confirmação laboratorial, enquanto os demais seguem em investigação. A chikungunya é uma doença febril aguda e sistêmica, causada por um arbovírus do gênero Alphavirus (CHIKV), e transmitida principalmente pelas fêmeas do mosquito. A infecção se destaca por sua elevada taxa de incapacitação, podendo causar sintomas persistentes em algumas pessoas. Ação domiciliar dos Avas A ação dos Avas é de extrema importância no combate à dengue Peça-chave no combate ao Aedes aegypti, a visita dos Agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas) promove a prevenção de doenças, o mapeamento de territórios e a execução de atividades de vigilância por meio da coleta e da pesquisa. Identificá-los é simples: os Avas usam colete e chapéu com abas, os dois da cor marrom-cáqui, além de uma camiseta branca. Eles também carregam uma bolsa amarela, onde armazenam seu material de trabalho. Os agentes devem estar devidamente identificados com símbolos da SES-DF e com a designação de suas funções bem visíveis no uniforme. Na maioria dos casos, o profissional estará munido de um crachá com nome e foto, porém pode haver situações em que o servidor ainda esteja com seu crachá provisório. *Com informações da Secretaria de Saúde

Ler mais...

Thumbnail

Não caia em fake news: Saiba como funcionam armadilhas contra o Aedes aegypti

A Secretaria de Saúde (SES-DF) tem adotado diversas estratégias para combater a dengue no Distrito Federal. Entre elas estão as armadilhas para o Aedes aegypti, como as Estações Disseminadoras de Larvicida (EDLs) e as ovitrampas. Contudo, para que os dispositivos realmente sejam efetivos contra o mosquito, é preciso ficar atento às fake news e se informar por meio de fontes oficiais.  As armadilhas usadas pela SES-DF contra o Aedes aegypti, como as Estações Disseminadoras de Larvicida e as ovitrampas, são essenciais para o combate à dengue | Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF As armadilhas instaladas pelos agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas) nas residências são ferramentas essenciais para o monitoramento dos mosquitos e controle da dengue na capital federal. “Elas permitem produzir mapas de infestação do Aedes aegypti e assim direcionar os agentes às ações de prevenção e controle, contribuindo para a proteção da população e menor ocorrência de casos”, aponta o biólogo Israel Martins, responsável pela implementação dos dispositivos na rede da SES-DF.  O especialista ressalta que os dispositivos não atraem um maior número de mosquitos para dentro das casas, uma vez que o alcance é limitado ao ambiente domiciliar. O subsecretário de Vigilância à Saúde (SVS), Fabiano dos Anjos, reitera e acrescenta que o papel das armadilhas é justamente o contrário: “Elas não aumentam a infestação, mas ajudam a identificar a presença do Aedes aegypti e permitem ações rápidas para interromper sua reprodução”. Como funcionam Cada EDL é composta por um pote plástico com água no fundo e um tecido preto impregnado com larvicida em pó, chamado pyriproxyfen. Quando o mosquito transmissor da dengue ingressa na armadilha para depositar seus ovos, ele entra em contato com o produto e, ao voar para outros criadouros, acaba dispersando o larvicida e impedindo que as larvas se desenvolvam. Já as ovitrampas são constituídas por um pote preto com água e levedo de cerveja, além de um pequeno pedaço de placa de fibra de madeira. Os mosquitos colocam seus ovos nessa placa – chamada de paleta – e na parede do recipiente. Embora as armadilhas pareçam um criadouro de mosquitos, elas são seguras, pois recebem inseticida para impedir o desenvolvimento de larvas. O produto não representa riscos a humanos ou animais de estimação. As ovitrampas são compostas por um pote preto com água e levedo de cerveja, além de um pequeno pedaço de placa de fibra de madeira Ação domiciliar dos Avas Peça-chave no combate ao Aedes aegypti, a visita dos agentes permite a instalação dos dispositivos, protegendo não só a residência, como toda a comunidade local. Identificá-los é simples: os Avas usam colete e chapéu com abas, os dois da cor marrom-cáqui, além de uma camiseta branca. Eles também carregam uma bolsa amarela, onde armazenam seu material de trabalho. Os agentes devem estar devidamente identificados com símbolos da SES-DF e com a designação de suas funções bem visíveis no uniforme. Na maioria dos casos, o profissional estará munido de um crachá com nome e foto, porém pode haver situações em que o servidor ainda esteja com seu crachá provisório. Para facilitar a identificação, os Avas usam colete e chapéu com abas, os dois da cor marrom-cáqui, além de uma camiseta branca; eles também costumam carregar uma bolsa amarela Queda de casos As visitas e armadilhas, aliadas às demais estratégias contra a dengue, têm mostrado resultados positivos. De acordo com dados do último boletim sobre a dengue, até a 13ª semana epidemiológica de 2025, foram notificados 5,1 mil casos prováveis da doença em moradores do DF – uma redução de 97,4% no número de ocorrências em comparação ao mesmo período de 2024, quando houve 194,4 mil casos. Porém, o subsecretário adverte que não é o momento de baixar a guarda: “O combate à dengue é um desafio contínuo, que exige estratégias inovadoras e engajamento de toda a população”. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)

Ler mais...

Thumbnail

Operação elimina pontos de descarte irregular de lixo em Arniqueira

O mutirão de limpeza e recolhimento de inservíveis do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) chegou nesta semana a Arniqueira. Desde quinta-feira (13), 60 agentes do órgão intensificam o trabalho nas ruas da região para retirar materiais descartados irregularmente que, além de poluírem visualmente a cidade, podem contribuir para a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. A ação ainda vai circular pelas ruas locais neste sábado (15). Apenas no primeiro dia da ação, foram recolhidas 74 toneladas de lixo. “Uma quantidade de descarte muito grande, muito significativa. E a gente pede à população que não faça esse descarte irregular, até porque é um crime ambiental e ele gera uma multa pesada”, apontou o subdiretor de Limpeza Urbana do SLU, Everaldo Araújo. Apenas no primeiro dia da ação, foram recolhidas 74 toneladas de lixo | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília A administradora regional de Arniqueira, Telma Rufino reforçou a importância do mutirão para evitar a proliferação de doenças. “Uma ação como essa contribui para [o combate à] dengue, escorpião, tudo quanto é praga e doença. Isso é maravilhoso”, celebrou. “Nós estamos sempre com campanhas explicando, falando para poder manter, não deixar água parada”, acrescentou. As medidas têm apresentado efeito. Segundo a Secretaria de Saúde, o número de casos de dengue na região caiu 97,7% em relação ao ano passado. Até a 9ª semana epidemiológica de 2024, haviam sido registrados 871 casos prováveis da doença. No mesmo período deste ano, foram 20. Maria Almeida Oliveira trabalha em um restaurante da região: “É bom fazer a limpeza, ter a rua toda limpa, a cidade toda limpa. É uma bênção, importante para a gente, para todo mundo que chegar na nossa cidade encontrar tudo limpo” Moradores e trabalhadores da região aprovaram a ação. “Direto o povo bota guarda-roupa velho, sofá velho aí. Agora, desse jeito é bom. Ajuda demais [o comércio]”, avaliou o comerciante Marcos Antônio Rocha. “É bom fazer a limpeza, ter a rua toda limpa, a cidade toda limpa. É uma bênção, importante para a gente, para todo mundo que chegar na nossa cidade encontrar tudo limpo”, emendou Maria Almeida Oliveira, que trabalha em um restaurante da região. Pelo DF Arniqueira é a 15ª região a receber o mutirão de recolhimento de entulhos classificados como inservíveis — itens volumosos ou danificados, a exemplo de móveis e eletrodomésticos — descartados irregularmente. Além de retirar esses materiais das ruas, os agentes do SLU também fazem catação de lixo regular, varrição e pintura de meios-fios. “Para a população, ver a cidade limpa, varrida, com seus meios-fios pintados tem uma importância muito grande”, destacou Everaldo Araújo. E a população também pode ajudar, dando a destinação correta aos materiais. Os papa-entulhos são os espaços adequados para descarte de itens volumosos, como restos de obra, móveis velhos e restos de poda. Há 23 desses equipamentos espalhados pelo Distrito Federal, além de 625 papa-lixos — para resíduos menores — e papeleiras, que são as lixeiras convencionais. O descarte irregular é crime ambiental que pode render multa de R$ 2,7 mil a R$ 27 mil.

Ler mais...

Thumbnail

Vila Cobra Coral, na Asa Sul, recebe ação coordenada do GDF contra a dengue

A Vila Cobra Coral recebeu, nesta segunda-feira (17), uma ação coordenada do Governo do Distrito Federal (GDF) de combate à dengue e de promoção da saúde pública da comunidade, localizada na 813 Sul. Na ocasião, equipes do GDF atuaram na remoção de 320 toneladas de resíduos, entulho e outros materiais acumulados na região, que poderiam contribuir para o surgimento de focos de proliferação do mosquito Aedes aegypti e vetores de outras doenças. Participaram da ação equipes da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Vigilância Ambiental, Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF), Polícia Militar (PMDF), Subsecretaria de Proteção à Ordem Urbanística (DF Legal) e do GDF Presente. O mutirão foi coordenado por servidores da Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 da Asa Sul. “No ano passado, registramos muitos casos de dengue, especialmente nessa área. É uma região que tinha muito entulho e lixo acumulado e isso contribui para o acúmulo de água parada, e, consequentemente, de focos de dengue”, detalha Márcia Carneiro Fernandes, enfermeira da UBS 1 da Asa Sul. Segundo a servidora, este é o primeiro mutirão contra a dengue na região. “É, neste primeiro momento, uma ação pontual, mas esperamos dar continuidade nos próximos meses para evitar que tenhamos situações como no ano passado, de alta incidência de casos”. Na ocasião, equipes do GDF atuaram na remoção de 320 toneladas de resíduos, entulho e outros materiais acumulados na região, que poderiam contribuir para o surgimento de focos de proliferação do mosquito Aedes aegypti e vetores de outras doenças | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Além da remoção dos resíduos descartados irregularmente, a ação também abrangeu inspeções por equipes de controle de endemias, e a aplicação de medidas preventivas para eliminar focos de mosquito. “Não existe saúde sem ser coletiva. Por isso, é importante o engajamento da comunidade no enfrentamento à dengue”, enfatiza o médico Lucas Medeiro Leite. Ponto cultural A Vila Cobra Coral é um espaço marcado pela diversidade cultural, religiosa e populacional. É o lar de aproximadamente 750 famílias e um ponto de efervescência cultural, abrigando projetos como a Casa da Árvore e o Cirque Inventado, além de diversas manifestações religiosas, como o Centro Espírita e as Igrejas Católica e Evangélica. “Não existe saúde sem ser coletiva. Por isso, é importante o engajamento da comunidade no enfrentamento à dengue”, enfatiza o médico Lucas Medeiro Leite Reconhecida pelo Plano Diretor de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília (PPCUB), a vila foi incluída no plano como uma área de valorização do patrimônio cultural imaterial do Distrito Federal. Entre os moradores da vila, está a estudante de medicina Izabella Coeli, 27 anos, que aprovou a iniciativa. “Estou muito feliz com essa ação, é uma verdadeira uma valorização da nossa comunidade. É muito importante a comunidade ser olhada e valorizada. Os moradores precisam dessa ajuda; nós precisamos, justamente para evitar a proliferação de dengue e outras doenças endêmicas”, avalia. Morador mais antigo da região, Sérgio Murilo Araújo, 64, se diz aliviado com a remoção dos resíduos acumulados. “Aqui já tivemos muitos casos de dengue, algumas pessoas chegaram a ter a doença duas vezes no mesmo ano”, conta o autônomo. “É muito importante essa ação, mas também que os moradores se conscientizem a não descartar os objetos, que podem virar focos do mosquito”.

Ler mais...

Thumbnail

Combate à dengue: GDF reforça borrifação de inseticida em áreas de grande circulação

Como parte das ações de combate à dengue, equipes de vigilância em saúde aplicaram, nesta quarta-feira (5), inseticida no Centro de Ensino Fundamental (CEF) 602 do Recanto das Emas. Conhecida como Borrifação Residual Intradomiciliar (BRI), a técnica utilizada cria uma barreira química capaz de eliminar os mosquitos Aedes aegypti, transmissores da dengue, zika e chikungunya. O inseticida é aplicado em paredes e superfícies onde os mosquitos costumam pousar, garantindo maior eficácia no controle do vetor. Para que o efeito seja duradouro, a aplicação deve ser feita em áreas cobertas, sem risco de que a chuva remova o produto. O GDF vem intensificando o combate à dengue com o uso de novas tecnologias, a nomeação de agentes e mutirões de limpeza | Fotos: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília Além do BRI, o Governo do Distrito Federal, por meio da Secretaria de Saúde (SES-DF) e em parceria com vários órgãos, adota diversas estratégias de combate ao mosquito transmissor da dengue. “Desde o ano passado, o GDF vem intensificando as ações de vigilância e controle, com uso de novas tecnologias, nomeação de agentes, mutirões de limpeza, entre outras”, aponta a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. “A dengue é uma doença que exige um cuidado intersetorial, em que, além de vários órgãos do DF trabalhando juntos, há também os cuidados que a população deve ter, mantendo os ambientes livres de água parada e seguindo as orientações dos profissionais de saúde. A luta contra a dengue é uma responsabilidade compartilhada, e só juntos conseguiremos vencê-la”, destaca a secretária. Borrifação A borrifação foi feita na escola durante as férias escolares para não interferir na rotina dos alunos A medida é especialmente indicada para locais com grande circulação de pessoas, reduzindo o risco de proliferação das arboviroses. “Estamos aplicando o produto em todas as escolas da região e em espaços públicos. Em seguida, iniciaremos a ação nas estações de metrô de Taguatinga e Ceilândia”, explica Sidoval Santiago, supervisor do Núcleo de Vigilância Ambiental do Recanto das Emas. Segundo ele, a técnica é segura para a população, animais domésticos e o meio ambiente. Em escolas, a aplicação utiliza, em média, 30 litros da solução. “A quantidade varia conforme o tamanho da estrutura. No metrô, por exemplo, já chegamos a usar mais de 120 litros”, detalha Santiago. Com alta durabilidade, o inseticida permanece ativo por até 90 dias, reforçando a proteção contra o mosquito. Ricardo Fernandes: “Esse trabalho de prevenção é muito importante para a gente e reforça as medidas que a escola já adota para garantir a segurança dos alunos” No CEF 602, a aplicação foi feita durante o período de férias escolares, a fim de evitar qualquer impacto na rotina dos estudantes. “Esse trabalho de prevenção é muito importante para a gente e reforça as medidas que a escola já adota para garantir a segurança dos alunos”, destaca o supervisor pedagógico do CEF 602, Ricardo Fernandes. Medidas preventivas O Aedes aegypti é um mosquito pequeno, de cor escura e com listras brancas no corpo e nas pernas. Ele se reproduz em água parada, o que significa que qualquer recipiente, por menor que seja, pode se tornar um criadouro. Vasos de plantas, pneus, garrafas e até mesmo tampinhas de garrafas são locais ideais para o inseto depositar seus ovos. Confira as principais ações de cuidados que se deve ter para evitar a proliferação do mosquito ⇒ Elimine focos de água parada. Verifique semanalmente sua casa e quintal para eliminar qualquer recipiente que possa acumular água. Mantenha caixas d’água, tonéis e barris bem tampados; ⇒ Use repelentes. Aplicar repelente nas partes expostas do corpo ajuda a evitar picadas. Reaplique conforme as instruções do fabricante, especialmente se estiver ao ar livre; ⇒ Proteja a casa. Instale telas em janelas e portas para impedir a entrada de mosquitos. Mosquiteiros sobre as camas também são uma boa opção; ⇒ Mantenha-se informado. Acompanhe as campanhas de conscientização e siga as orientações das autoridades de saúde.

Ler mais...

Thumbnail

GDF vai utilizar drones para identificar e combater focos do mosquito Aedes aegypti

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) vai adotar mais uma estratégia na luta contra a dengue. A pasta vai contratar serviços com veículos aéreos não tripulados (VANTs), popularmente conhecidos como drones, para identificar e combater focos de reprodução do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença. O investimento será de R$ 2,4 milhões. “Além do esforço diário dos servidores, temos combatido o Aedes aegypti com inteligência de dados e tecnologia. A contratação do serviço de drones é mais uma estratégia, juntamente com as visitas domiciliares, as ovitrampas, a borrifação intradomiciliar e as estações disseminadoras de larvicida. Porém, o engajamento da população continua a ser a principal estratégia e contamos com esse apoio”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Contratação dos drones é mais um investimento da Secretaria de Saúde para identificar focos do mosquito Aedes aegypti | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília O pregão eletrônico da pasta irá receber propostas até o próximo dia 17 de fevereiro, em ampla concorrência. Serão contratados o serviço de mapeamento e identificação de focos de reprodução do mosquito Aedes aegypti em 18.420 hectares e 10.808 ações de tratamento de pontos de interesse. As empresas devem fornecer todos os equipamentos, ferramentas e profissionais, porém, técnicos da Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival) da SES-DF devem receber capacitação para utilizarem de forma eficaz os dados coletados. De acordo com o subsecretário de Vigilância à Saúde, Fabiano dos Anjos, os drones vão otimizar o trabalho dos agentes. “É uma visão de longo alcance. O rastreamento será realizado de forma aérea, então é possível identificar potenciais criadouros do mosquito que não estão no nível do solo e também aqueles que estão a nível do solo”, explica. Já a atividade de combate ao foco do Aedes aegypti, com produtos indicados, será feita nos locais de difícil acesso. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

Ler mais...

Thumbnail

Vigilância Ambiental em Saúde realiza ação contra a dengue no Plano Piloto

Agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas) realizaram vistorias na região central do Plano Piloto, nesta segunda-feira (27), em busca de focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya, febre amarela e zika. Os Avas inspecionaram a Esplanada dos Ministérios na altura do Museu Nacional da República, além de áreas no Setor Bancário Sul e Setor de Diversões Sul, popularmente conhecido como Conic. O Avas Hugo Ayala ressalta que ações desse tipo são constantes e que, durante o período das chuvas, os agentes preparam um cronograma para cobrir a maior quantidade de pontos possíveis no DF. “Nós fizemos uma ação direcionada aos espelhos d’água aqui da Região Central. Procuramos possíveis criadouros de larvas, verificamos as responsabilidades e fizemos o tratamento necessário, dando um encaminhamento para cada órgão responsável”, explicou. Os Avas inspecionaram a Esplanada dos Ministérios na altura do Museu Nacional da República, além de áreas no Setor Bancário Sul e Setor de Diversões Sul, popularmente conhecido como Conic | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Os espelhos d’água situados entre o Museu Nacional e a Biblioteca Nacional de Brasília receberam aplicação do larvicida biológico Bacillus thuringienses israelensis (Bti), distribuído pelo Ministério da Saúde (MS), para interromper o ciclo de desenvolvimento do Aedes aegypti. Como explica a Avas Amanda Alves, o Bti tem uma ação residual de 15 semanas, mas a cada 15 dias os agentes retornam ao local para monitoramento, o que assegura a eficácia da medida. “Nós tivemos uma redução expressiva no número de casos, e eu acredito que isso se deva tanto ao trabalho dos Avas quanto ao comportamento da população em geral. Ações como as de hoje impedem que tenhamos aquele cenário do ano passado”, diz. Redução de casos Essas medidas de controle integram os esforços da Secretaria de Saúde (SES-DF) em impedir que outra epidemia de dengue se repita na capital – dados mais recentes revelam redução de 95,4% dos casos em relação ao mesmo período do ano passado. Os 858 Avas da pasta têm realizado visitas diárias a domicílios em todas as regiões do Distrito Federal. Do total de profissionais, 454 ingressaram em 2024 e 41 neste ano. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

Ler mais...

Thumbnail

Ceilândia recebe Dia D de mobilização nacional contra a dengue neste sábado (14)

Neste sábado (14), a região de Ceilândia receberá ações estratégicas de mobilização e enfrentamento contra o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. Serão realizados mutirões de limpeza, em locais de risco, como praças e terrenos baldios, além de visitas domiciliares para orientar as famílias e eliminar possíveis criadouros. A iniciativa, liderada pelo Ministério da Saúde, em parceria com as secretarias de Saúde dos estados e do DF, ocorrerá nas proximidades da administração regional de Ceilândia, junto ao evento Saúde Mais Perto do Cidadão – Minha Saúde, que oferece diversos serviços de saúde à comunidade. Serão realizados mutirões de limpeza, em locais de risco, como praças e terrenos baldios, além de visitas domiciliares para orientar as famílias e eliminar possíveis criadouros | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília A data foi definida pela ministra da Saúde, Nísia Trindade, em reunião com os chefes do Executivo durante a última edição do Fórum Nacional de Governadores, em 28 de novembro. O objetivo é conscientizar a população sobre as arboviroses e seus riscos à saúde, além de mobilizar a comunidade para adotar medidas de combate ao mosquito. Durante o evento, o estande da Secretaria de Saúde (SES-DF) contará com material educativo, exposição do ciclo de vida do mosquito e orientações práticas de combate. Também serão prestadas informações de conscientização à população sobre as arboviroses e os riscos à saúde pública e como comunidade pode tomar ações práticas de combate ao mosquito. “Essa é uma ação para toda a família participar. O envolvimento da comunidade é essencial, especialmente com a intensificação das chuvas, que aumentam o risco de proliferação do mosquito transmissor da dengue. Vamos reservar 10 minutos por dia para verificar possíveis focos em nossas casas”, alertou Lucilene Florêncio, secretária de Saúde do DF. Além disso, serão oferecidos serviços de saúde básicos, como vacinação de rotina (exceto BCG e vacinação contra a dengue), testagem para infecções sexualmente transmissíveis (HIV, sífilis e hepatites virais) e acompanhamento dos beneficiários do programa Bolsa Família. As ações do GDF e o engajamento da população para combater o Aedes aegypti têm apresentado resultados positivos | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Vigilância constante A Secretaria de Saúde, por meio da Subsecretaria de Vigilância à Saúde (SVS), tem intensificado ações no combate à dengue, acompanhando casos nas unidades de saúde e atuando com trabalhos preventivos. “Monitoramos a situação de saúde da população em relação a todas as doenças, além de realizar ações de prevenção, como visitas domiciliares e remoção de criadouros do mosquito nas residências”, explicou Fabiano dos Anjos, subsecretário de Vigilância à Saúde. O GDF tem adotado novas tecnologias no controle da dengue, como estações disseminadoras de larvicida (EDLs), borrifação residual intradomiciliar (inseticida) e monitoramento de armadilhas ovitrampas. Diariamente, cerca de 5 mil imóveis são visitados no DF. Segundo o subsecretário, aproximadamente 70% dos criadouros estão em domicílios ou seus arredores, com maior incidência durante períodos chuvosos. “Neste período de chuvas e altas temperaturas, o mosquito se prolifera naturalmente. O desafio de eliminar o mosquito é maior e coletivo, envolvendo tanto a população quanto parcerias com outros órgãos”, ressaltou Fabiano. As ações do GDF e o engajamento da população para combater o Aedes aegypti têm apresentado resultados positivos. Comparado ao ano passado, quando foram registrados 1.354 novos casos em uma semana, neste ano o número foi de 256, representando uma queda de 81%. O boletim epidemiológico mais recente da SES indica que, até o final da semana epidemiológica (SE) 48, o DF contabilizou 283.841 casos suspeitos de dengue em 2024, frente a 283.685 na SE 47, com um aumento de 256 casos. Em 2023, na mesma semana (SE 48), foram registrados 31.997 casos suspeitos, enquanto na SE 47 de 2023 o número era 30.643, resultando em um aumento de 1.345 casos em apenas uma semana.

Ler mais...

Thumbnail

DF intensifica instalação de armadilhas contra o mosquito da dengue

Você sabia que armadilhas também são usadas contra o mosquito da dengue? Em um trabalho contínuo, a Secretaria de Saúde (SES-DF) tem reforçado a instalação de estações disseminadoras de larvicidas (EDLs) em residências do Distrito Federal para reduzir a população do mosquito Aedes aegypti. Agentes ambientais visitam as residências para instalar equipamento: medida contribui para eliminação dos focos da doença | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde A EDL é feita para atrair os mosquitos, porém impede a sua reprodução. Na prática, trata-se de um balde plástico preto (cor atrativa para o mosquito) com água, porém uma tela com larvicida em pó, chamado Pyriproxyfen, torna o dispositivo uma armadilha tanto para o inseto que vai até o local quanto para toda a população de Aedes aegypti da área. Quando o mosquito transmissor da dengue, atraído pela água para depositar os seus ovos, entra na armadilha, suas patas e parte do corpo entram em contato com o produto; ao voar para outros criadouros, o inseto contamina esses locais, disseminando o larvicida e matando as larvas. Como as fêmeas visitam muitos criadouros para colocar ovos em cada um, elas disseminam o larvicida em um raio de 3 a 400 metros. O resultado é a redução no desenvolvimento de larvas e, consequentemente, menor infestação e avanço da dengue.  As armadilhas geralmente são colocadas no chão ou a uma altura não superior a 1,50 m, em locais sombreados e externos, como quintais, lavanderias, áreas de serviço, garagens e varandas, abrigados do sol e da chuva. O larvicida empregado não representa riscos a humanos ou animais de estimação. A cada 30 dias, um servidor da SES-DF visita o imóvel para verificar o nível de água e fazer a troca da tela impregnada. Entre essas visitas, o morador também deve observar o nível de água da EDL e acrescentar mais, quando necessário, até a marca no interior do balde.  Estratégia “O mosquito está em todos os lugares, mesmo onde a gente não imagina, até em ralos de banheiro” Nilde Pereira da Silva, agente de vigilância ambiental em saúde Somente no Sol Nascente, já foram instaladas 1.256 armadilhas desse tipo. “Essa ação é mais um exemplo do compromisso em antecipar e combater a dengue de forma proativa, garantindo que o cuidado chegue até onde as pessoas mais precisam, suas moradias”, afirma o subsecretário de Vigilância à Saúde, Fabiano dos Anjos. A ajuda dos moradores é fundamental. A dona de casa Neide Lopes Martins, 49, ouviu atentamente as instruções ao receber um equipamento de combate à dengue. A neta, Maria Alice, 2, contraiu a doença no começo do ano. “É importante combater o mosquito”, frisa ela. “Mesmo se tiver sol ou chuva, ele não para, e não podemos nos descuidar”. Uma das responsáveis pela instalação da EDL, a agente de vigilância ambiental em saúde Nilde Pereira da Silva, reforça a importância de os moradores receberem as equipes da SES-DF: “O mosquito está em todos os lugares, mesmo onde a gente não imagina, até em ralos de banheiro. Nós somos treinados e sabemos os locais onde os mosquitos agem, além de passarmos as orientações corretas”.  *Com informações da Secretaria de Saúde  

Ler mais...

Thumbnail

GDF reforça ações de limpeza contra a dengue em regiões administrativas

Um mutirão de limpeza nas regiões administrativas do Distrito Federal tem mobilizado os moradores da capital com o objetivo de manter a cidade limpa e longe dos perigos da dengue. O trabalho era feito antes mesmo do início das chuvas e está sendo realizado de forma contínua. As ações ocorrem da seguinte forma: equipes das administrações regionais passam de porta em porta para orientar os moradores a colocar inservíveis, entulhos, restos de obras, pneus, embalagens plásticas e móveis velhos na área externa das residências nos dias estabelecidos. Depois, caminhões e funcionários do SLU passam nas casas recolhendo os materiais. “O combate à dengue é um dever de cada um de nós e as administrações regionais estão fazendo um trabalho excelente, limpando as cidades, conscientizando a comunidade sobre a importância de participar desse processo de combate à proliferação do mosquito transmissor da doença, tanto em relação ao lixo, quanto ao risco da água parada” José Humberto Pires de Araújo, secretário de Governo “O combate à dengue é um dever de cada um de nós e as administrações regionais estão fazendo um trabalho excelente, limpando as cidades, conscientizando a comunidade sobre a importância de participar desse processo de combate à proliferação do mosquito transmissor da doença, tanto em relação ao lixo, quanto ao risco da água parada. O resultado tem sido muito bom”, enfatiza o secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo. Desde novembro, a administração regional do Itapoã, em parceria com o GDF, está organizando ações de limpeza. Até o momento, já foram recolhidas mais de 1,5 toneladas de entulho e materiais inservíveis. A iniciativa, que já passou pelo bairro Fazendinha, se estende para a região Del Lago II até o dia 17 de dezembro. A programação conta com a participação de equipes da Vigilância Ambiental em Saúde, do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), da Secretaria de Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal) e da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). As administrações regionais passam de porta em porta e orientam os moradores a colocar inservíveis, entulhos, restos de obras, pneus, embalagens plásticas e móveis velhos na área externa das residências nos dias estabelecidos | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Com essas ações nós prestamos um serviço de qualidade para quem merece: a nossa população. Trabalhamos em prol da saúde, fazendo com que a dengue não cause tantos danos no Itapoã como nos anos anteriores”, ressalta o administrador da cidade, Dilson Bulhões. Outras ações Até o dia 13 de dezembro, o Park Way também fará um mutirão de limpeza. As equipes irão recolher entulhos na SMPW, nas quadras 6 a 13 e no Núcleo Rural Ipê Coqueiros. Esse é o segundo ciclo de mutirão na cidade. Os trabalhos tiveram início no dia 11 de novembro e seguem até 20 de dezembro. Apenas na primeira etapa da ação foram removidas das ruas mais de 150 toneladas de lixo. “O envolvimento da comunidade tem sido fundamental. Essa é uma luta que exige esforço coletivo e, por isso, reforçamos a importância de manter os quintais limpos, eliminar qualquer objeto que acumule água e denunciar práticas irregulares pelo telefone 162 ou pelo Participa DF”, disse o administrador do Park Way, Abdon Barros. A ajuda da população é de extrema importância no combate à proliferação do Aedes aegypti | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília Sobradinho II também está recebendo um mutirão de retirada de inservíveis. A ação começou em 5 de dezembro e passou pela QR 1 e chácaras Buritis. Até o dia 17 de dezembro, as equipes da administração passarão pela Avenida Canela de Ema e Vale dos Pinheiros. “Incentivamos todos os moradores a aproveitar as datas do mutirão para o descarte correto de inservíveis, como móveis, pneus e outros objetos que possam acumular água. Além disso, reforçamos a importância de manter quintais limpos e evitar o acúmulo de resíduos. Com pequenas ações, construímos juntos uma cidade mais limpa e segura”, ressaltou o administrador da cidade, Diego Matos. Como se proteger De acordo com o último boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Saúde do DF, em dezembro, foram notificados 322.271 casos suspeitos de dengue na capital, dos quais 283.585 eram prováveis. O Aedes aegypti é um mosquito pequeno, de cor escura e com listras brancas no corpo e nas pernas. Ele se reproduz em água parada, o que significa que qualquer recipiente, por menor que seja, pode se tornar um criadouro. Vasos de plantas, pneus, garrafas e até mesmo tampinhas de garrafas são locais ideais para o inseto depositar seus ovos. Para se proteger, siga algumas dicas → Elimine focos de água parada. Verifique semanalmente sua casa e quintal para eliminar qualquer recipiente que possa acumular água. Mantenha caixas-d’água, tonéis e barris bem tampados; → Use repelentes. Aplicar repelente nas partes expostas do corpo ajuda a evitar picadas. Reaplique conforme as instruções do fabricante, especialmente se estiver ao ar livre; → Proteja a casa. Instale telas em janelas e portas para impedir a entrada de mosquitos. Mosquiteiros sobre as camas também são uma boa opção; → Mantenha-se informado. Acompanhe as campanhas de conscientização e siga as orientações das autoridades de saúde.

Ler mais...

Thumbnail

DF terá Dia D de mobilização nacional contra a dengue no próximo sábado (14), em Ceilândia

O Dia D de Mobilização Nacional contra o Aedes aegypti será neste sábado (14). No Distrito Federal, a largada será em Ceilândia, juntamente com o Saúde Mais Perto do Cidadão – Minha Saúde, nas proximidades da administração regional da cidade. O evento marca a força-tarefa encabeçada pelo Ministério da Saúde em parceria com as secretarias de Saúde dos governos estaduais e distrital. A data foi acordada pela ministra da Saúde, Nísia Trindade, com os chefes do Executivo durante a última edição do Fórum Nacional de Governadores, em 28 de novembro, e confirmada nesta segunda-feira (9). “No início do ano tivemos uma epidemia, e decidimos este ano antecipar os trabalhos de enfrentamento à doença. Em junho começamos com as ações, e agora elas serão intensificadas” Governador Ibaneis Rocha “A dengue é um tema sensível para o Distrito Federal. No início do ano tivemos uma epidemia, e decidimos este ano antecipar os trabalhos de enfrentamento à doença. Em junho começamos com as ações, e agora elas serão intensificadas com o reforço do Ministério da Saúde. Seguiremos com a plena atenção a esse tema e pedimos que a população também colabore, vistoriando as casas e denunciando para o governo os focos de dengue que avistarem nas ruas”, afirmou o governador Ibaneis Rocha. Resultados positivos Equipes do GDF visitam 5 mil imóveis diariamente no combate à dengue | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília As ações do GDF e o engajamento da população para combater o Aedes aegypti têm apresentado resultados positivos. Comparado ao ano passado, quando foram registrados 1.354 novos casos em uma semana, este ano o número foi de 256, representando uma queda de 81%. O boletim epidemiológico mais recente da Secretaria de Saúde (SES-DF) indica que, até o final da semana epidemiológica (SE) 48, o DF contabilizou 283.841 casos suspeitos de dengue em 2024, frente a 283.685 na SE 47, com um aumento de 256 casos. Em 2023, na mesma semana (SE 48), foram registrados 31.997 casos suspeitos, enquanto na SE 47 de 2023 o número era 30.643, resultando em um aumento de 1.345 casos em apenas uma semana. Cerca de 5 mil imóveis são visitados diariamente no DF, e o Lago Norte é a região com maior concentração de focos. Para reforçar as ações de controle, o GDF tem adotado novas tecnologias, como as estações disseminadoras de larvicida (EDLs) e a borrifação residual intradomiciliar (inseticida), além do monitoramento de armadilhas ovitrampas, visitas domiciliares e orientações à população. As administrações regionais e o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) também colaboram em ações de limpeza. A Secretaria de Educação (SEEDF), em parceria com a Saúde, colaborou com a conscientização da comunidade escolar ao longo do ano.

Ler mais...

Thumbnail

Operação intensifica fiscalização para evitar dengue, chikungunya e zika

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) fará uma operação de fiscalização intensiva com o objetivo de combater a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika. A ação foi publicada na Ordem de Serviço nº 43, no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta quinta-feira (5) e atende ao Plano de Contingência para Resposta às Emergências em Saúde Pública. A fiscalização ocorrerá entre os dias 9 e 20 de dezembro de 2024. “Nós vamos continuar o monitoramento da situação e ajustar as estratégias para garantir resposta eficaz a possíveis emergências em saúde pública relacionadas à dengue, chikungunya e zika” Lucilene Florêncio, secretária de Saúde Segundo a secretária de Saúde do DF, Lucilene Florêncio, essa operação de fiscalização representa um esforço do Governo do Distrito Federal (GDF) para prevenir o aumento de casos de arboviroses e proteger a população. “Nós vamos continuar o monitoramento da situação e ajustar as estratégias para garantir resposta eficaz a possíveis emergências em saúde pública relacionadas à dengue, chikungunya e zika”, afirma. De acordo com o subsecretário de Vigilância à Saúde (SVS) da SES-DF, Fabiano dos Anjos, o reforço da fiscalização nas áreas comerciais é uma estratégia importante no combate ao mosquito transmissor das arboviroses. “Será uma força-tarefa com profissionais especializados realizando inspeções detalhadas em uma grande variedade de estabelecimentos, incluindo comércios, fábricas, associações esportivas e recreativas, depósitos, além de condomínios residenciais e comerciais”, destaca. Ele também ressalta que a Vigilância Ambiental segue com seu trabalho, com mais de um milhão de visitas domiciliares. O reforço da fiscalização nas áreas comerciais é uma estratégia importante no combate ao mosquito transmissor das arboviroses | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Durante as vistorias, os auditores vão focar na identificação e eliminação de possíveis criadouros do Aedes aegypti e inspecionar caixas d’água, tambores, baldes, pneus, vasos de plantas, piscinas, calhas entupidas, áreas externas com lixo a céu aberto, entulhos, materiais de construção e bebedouros de aves e animais. O diretor de Vigilância Sanitária da SES-DF, André Godoy Ramos, enfatiza o poder de atuação dos auditores: “É atribuição exclusiva dos auditores de atividades urbanas exercer plenamente o poder de polícia administrativa e aplicar multas em casos de infrações sanitárias, conforme a legislação vigente”. Os estabelecimentos que não atenderem às normas de prevenção poderão ser autuados no local. Para otimizar a operação, a pasta vai levar em consideração um indicador conjunto de vulnerabilidade para arboviroses, que prioriza regiões mais suscetíveis para garantir uma cobertura estratégica em todo o DF. Chamado à população Além da fiscalização intensiva, a participação da população é fundamental no combate ao mosquito. A SES-DF orienta os moradores a eliminar possíveis focos de criadouros em suas residências, colaborarem com os agentes de saúde durante as vistorias e permanecerem vigilantes e denunciarem situações de risco. *Com informações da Secretaria de Saúde

Ler mais...

Thumbnail

Dia Nacional de Combate à Dengue destaca mobilização contra o Aedes aegypti

Comemorado anualmente no penúltimo sábado do mês de novembro, o Dia Nacional de Combate à Dengue é uma data para destacar as ações de enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti. No Distrito Federal, a Secretaria de Saúde (SES-DF), além de investir em novas tecnologias e na convocação de servidores, também convoca a população a se engajar na luta contra a doença. “A Secretaria de Saúde tem intensificado todas as ações de controle do mosquito transmissor, mas também de monitoramento da situação de saúde e preparado a sua rede assistencial”, afirma o subsecretário de Vigilância à Saúde da SES-DF, Fabiano dos Anjos. Ele também destacou a convocação de mais servidores e a importância de a população se engajar na mobilização contra o Aedes aegypti. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

Ler mais...

Ordenar

Ordenar

Faceta do tipo

Tipo

Filtro personalizado

Faceta da marca

Marcador