Técnica que aprimora qualidade do gado é levada de forma gratuita a produtores rurais do DF
Antes restrito a grandes pecuaristas, o melhoramento genético virou uma realidade também para os pequenos produtores. Em execução no Distrito Federal há cerca de dois anos, o programa +Pecuária Brasil — fruto de parceria entre a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) e a Confederação Nacional dos Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares do Brasil (Conafer) — é o responsável por tornar acessível a técnica, que garante maior qualidade ao gado de corte e leiteiro. Trabalho é feito por técnicos que acompanham todo o processo, desde o nivelamento do cio das vacas até a inseminação | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília “Essa é uma tecnologia que, antigamente, se resumia só aos grandes e médios produtores, não chegava para o pequeno produtor, pelo custo, pelo processo de operação” Rafael Rodrigues, veterinário coordenador da Conafer Inicialmente, profissionais fazem um trabalho no sentido de igualar o cio de todas as vacas da propriedade para, na sequência, levarem o material genético melhorado ao local e concluírem a inseminação. Depois, seguem acompanhando o processo, com direito até a ultrassonografia nos animais. Tudo de forma gratuita. “Essa é uma tecnologia que, antigamente, se resumia só aos grandes e médios produtores, não chegava para o pequeno produtor, pelo custo, pelo processo de operação”, explicou o veterinário Rafael Rodrigues, coordenador regional da Conafer. “A gente veio quebrando algumas barreiras para fazer com que ela seja permissiva para todo mundo. Hoje, a gente está conseguindo levar essa genética para pessoas que talvez nunca teriam acesso, então, isso promove melhoramento no desempenho da produtividade da carne e da produtividade leiteira.” Bons resultados R$ 2 bilhões Valor bruto de toda a produção agropecuária do DF em 2023 Só no DF, foram 900 vacas inseminadas, das quais 550 ficaram prenhas — o que resulta em uma taxa de sucesso acima da média nacional. São 60 propriedades cadastradas, das quais 35 já estão com o programa em andamento. A indicação dos produtores é feita pela Emater-DF — parceria que, aliás, só acontece no Distrito Federal e à qual Rodrigues credita os bons números obtidos. “Por meio dos conhecimentos e da acessibilidade dos técnicos da Emater, a gente está tendo resultados espetaculares”, apontou o veterinário. Cláudia Coelho, técnica da Emater-DF: “Se a gente melhora o rebanho do produtor, automaticamente a gente melhora a renda, melhora a produtividade” A pecuária é peça fundamental na economia do DF. Para se ter ideia, ela representou 35,27% de toda a produção do setor agropecuário em 2023, com um valor bruto de mais de R$ 2 bilhões. Apenas os bovinos geraram R$ 161 milhões, sendo R$ 65 milhões de gado de corte (4,1 milhões de quilos de carne, de 1.051 produtores) e R$ 96 milhões de gado leiteiro (36,6 milhões de litros, de 1.739 produtores). “Para a gente, o mais importante é que esse melhoramento genético seja uma chave de mudança para o produtor, para a consciência dele de um modo geral, para ele começar a atender outros pontos”, indicou a técnica da Emater Cláudia Coelho. “Com a gente colocando o melhoramento genético, ele pode melhorar a instalação, pode melhorar a nutrição, porque esse material genético já é de qualidade. Então, se a gente melhora o rebanho do produtor, automaticamente a gente melhora a renda, melhora a produtividade, e isso dá uma carne e um leite de melhor qualidade, tanto na produção quanto na comercialização e para o próprio produtor”. Escolhida para participar do programa, a produtora Ana de Fátima Matias lembrou que o apoio da Emater-DF vem de longa data. Ao confirmar o resultado positivo da inseminação de suas vacas, ela comemorou: “Agora, com a confirmação de que deu certo o primeiro feito, eu pretendo continuar com esse programa com eles, porque vai ser um benefício muito bom para nós, agricultores que não temos condições. Quando você faz, fica meio na dúvida. Quando você vê que não tem mais dúvida, é uma felicidade que só quem passa é que sabe”.
Ler mais...
Novo contrato vai aprimorar sistema de gestão de dados agropecuários no DF
A Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF) firmou, nesta quarta-feira (2), um novo contrato para a manutenção e o desenvolvimento do Sistema de Informações em Defesa Agropecuária (Siagro-DF). Essencial para a gestão de dados agropecuários no Distrito Federal, o sistema está em fase de aprimoramento para atender às necessidades locais de maneira mais eficiente. “O sistema permitirá um controle maior das atividades. Em caso de uma doença, por exemplo, teremos acesso às informações de forma rápida para tomar decisões e agir, evitando a disseminação do foco da doença”, diz a subsecretária de Defesa Agropecuária da Seagri, Danielle Kalkmann | Foto: Divulgação/Seagri-DF Anteriormente, o sistema utilizado já não acompanhava as crescentes demandas da defesa agropecuária do DF. Desenvolvido por outra empresa, ele deixou de ser atualizado e passou a não atender de forma satisfatória às novas exigências operacionais e tecnológicas. Em 2019, a Seagri firmou um acordo de cooperação com a Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), que havia desenvolvido uma solução robusta para a gestão das atividades de defesa sanitária em Goiás. Como resultado desse acordo, a Agrodefesa cedeu o código-fonte de seu sistema para o DF, possibilitando a migração para a plataforma atual, o Siagro. Embora a migração tenha sido um avanço, o sistema necessitava de adaptações para atender às especificidades do Distrito Federal. Diferentemente de Goiás, o DF não possui municípios, o que demandou ajustes. Além disso, novas funcionalidades precisavam ser implementadas para permitir uma fiscalização mais abrangente e eficiente. A emissão de documentos e o cadastro de propriedades rurais podem ser feitos de forma online | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília Segundo a subsecretária de Defesa Agropecuária da Seagri, Danielle Kalkmann, o Siagro conta com uma plataforma de Business Intelligence (BI), que converte grandes volumes de dados em informações estratégicas, facilitando a tomada de decisões. “O sistema permitirá um controle maior das atividades, oferecendo respostas mais rápidas. Em caso de uma doença, por exemplo, teremos acesso às informações de forma rápida para tomar decisões e agir, evitando a disseminação do foco da doença”, afirmou. Para os produtores rurais, o Siagro oferece maior acessibilidade e praticidade. A emissão de documentos, como a Guia de Trânsito Animal (GTA) e o cadastro de propriedades, podem ser feitos de forma online, eliminando a necessidade de deslocamento aos escritórios da Defesa Agropecuária. Além disso, o sistema permitirá o acompanhamento remoto de processos, como a análise de plantas industriais, trazendo mais transparência. Com a inclusão de novos módulos voltados para áreas como agroindústria, fiscalização de trânsito agropecuário, agrotóxicos, e passaporte equestre, o sistema ampliará a gama de serviços disponíveis. Outro benefício importante é a melhoria no acesso a dados epidemiológicos, oferecendo uma gestão mais eficiente das informações e auxiliando a Defesa Agropecuária na tomada de decisões em momentos críticos. Nos próximos meses, espera-se a implantação dos novos módulos e das melhorias no sistema, que serão acompanhadas de treinamentos para garantir que os usuários estejam capacitados a utilizar todas as funcionalidades oferecidas. *Com informações da Seagri-DF
Ler mais...
Mais de R$ 11 milhões em crédito impulsionam projetos rurais no Distrito Federal
Água, lúpulo, malte e levedura são, tradicionalmente, os ingredientes básicos utilizados no preparo de qualquer cerveja, bebida que, para grande parcela da população brasileira e mundial, é indispensável em qualquer momento de confraternização. No Distrito Federal, esse processo ganha uma dimensão especial com a história da Cervejaria Dona Maria, fundada pelo moçambicano Aninho Mucundramo Irachande. Desde 2019, o GDF concedeu R$ 11,3 milhões em crédito para produtores rurais individuais, associações e cooperativas de produtores rurais e empresas rurais | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Tudo começou de maneira despretensiosa em 2017, quando o empresário e também professor passou a produzir cerveja artesanal em sua propriedade no Núcleo Rural Córrego do Arrozal, às margens da BR-020, entre Sobradinho e Planaltina. Para acessar a linha de crédito do Fundo de Desenvolvimento Rural é preciso ter um projeto, que pode ser elaborado com apoio da Emater-DF, e anexar documentos pessoais e certidões negativas O objetivo inicial era reunir amigos para beber cerveja de qualidade. À época, a produção caseira se limitava a 20 litros. Hoje, com o apoio do Governo do Distrito Federal (GDF), Aninho conta com uma produção profissional que chega a cerca de 7 mil litros por mês. A ajuda veio ainda em 2019, por meio de crédito rural do Fundo de Desenvolvimento Rural (FDR), voltado ao desenvolvimento da área rural do Distrito Federal. A iniciativa permite aumento da produção e da produtividade, da renda, da segurança alimentar e a permanência no espaço rural da capital. Os créditos disponibilizados contemplam projetos agropecuários diversificados, com a aquisição de máquinas, equipamentos e insumos. Aninho ressalta que o suporte do GDF foi fundamental para conseguir estruturar o empreendimento rural, que teve um salto na produção em quatro anos de negócio, mostrando como o investimento rural pode transformar pequenas iniciativas em projetos sólidos e sustentáveis. A partir de um crédito de R$ 200 mil, o empresário Aninho Mucundramo Irachande conseguiu garantir a produção da cerveja e a comercialização de 12 rótulos para Brasília, Goiás e São Paulo “No segmento cervejeiro os equipamentos são muito caros e para você dar saltos de produção, de qualidade, alavancar o negócio, não pode ser com investimentos pequenos. Sem o Fundo Distrital de Desenvolvimento Rural talvez isso tivesse sido feito a passos lentos, os equipamentos teriam sido comprados mais demoradamente e talvez não chegássemos à escala que estamos hoje. O acesso ao crédito do fundo nos permitiu duas coisas: uma implantação mais rápida e o ganho de escala”, relata. Foi com acesso a um crédito de R$ 200 mil que o empresário conseguiu comprar dois tanques de 500 litros para fermentar e maturar cerveja, panelas de produção e uma câmara fria, além de construir parte da estrutura da fábrica. Hoje, o moçambicano que mora no DF há 34 anos, comercializa 12 rótulos para Brasília, Goiás e São Paulo. “A ideia é fazer crescer a agropecuária de todas as áreas”, afirma o diretor de Fundos da Secretaria de Agricultura, José Luiz Guerra Desde 2019, este GDF concedeu R$ 11,3 milhões em crédito para produtores rurais individuais, associações e cooperativas de produtores rurais e empresas rurais. Em cinco anos, 106 projetos saíram do papel graças ao acesso a recursos do fundo distrital. “O Fundo Distrital de Desenvolvimento Rural é voltado a produtores iniciantes e produtores que estão querendo crescer e que não conseguem crédito além das garantias que existem. A ideia é fazer crescer a agropecuária de todas as áreas. O fundo é uma grande política pública de crescimento e fortalecimento do setor agropecuário no Brasil”, explica o diretor de Fundos da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do DF (Seagri), José Luiz Guerra. Como ter acesso ao crédito Para acessar a linha de crédito do Fundo de Desenvolvimento Rural é preciso ter um projeto, que pode ser elaborado com apoio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), e documentos da terra, pessoais, certidões negativas, consulta Serasa e requerimento. Os prazos e carências podem chegar a até 15 anos, incluído o período de carência de até três anos, para habitações rurais; dez anos, incluído o período de carência de até três anos, para investimento, e de três anos, incluído o período de carência de até um ano, para custeio agropecuário. Os encargos financeiros dos financiamentos concedidos com recursos do FDR são calculados com base na taxa de juros de 3% ao ano, sendo concedido bônus de adimplência de 25% na taxa de juros para cada parcela da dívida paga até a data de seu respectivo vencimento.
Ler mais...
Produtora rural formaliza contrato de assentamento após sete anos de espera
A última quarta-feira (10) representou o fim de uma espera de sete anos para Áurea Barbosa de Oliveira. A moradora do Assentamento Santarém, no Sol Nascente, formalizou o contrato de assentamento e, agora, pode dizer com orgulho que é assentada e produtora rural. O secretário da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Rafael Bueno, destacou a importância de assinaturas como essa para o desenvolvimento da comunidade rural e da produção agropecuária do Distrito Federal. “Hoje nós tivemos a grata satisfação de assinar o contrato do estágio probatório da Áurea. Agora, ela é mais uma assentada do Santarém e vai contribuir para a produção agropecuária do Distrito Federal, com hortas e criação de aves”, comemorou o secretário. “Esse é um trabalho determinado pelo governador, Ibaneis Rocha, e pela vice-governadora, Celina Leão, visando levar qualidade de vida às pessoas que estão na cidade e também no campo”, completou. A assinatura de contratos como o de Áurea Barbosa de Oliveira leva qualidade de vida às pessoas e incentiva a produção agropecuária e a sustentabilidade | Foto: Divulgação/ Seagri Áurea Barbosa de Oliveira, visivelmente emocionada, expressou gratidão e alegria ao finalmente, aos 57 anos, ter a segurança da terra própria. “No dia do aniversário do governador, ele me deu o maior presente, que foi a oportunidade de assinar o meu contrato”, disse ela. A formalização do contrato de Áurea representa não apenas uma vitória pessoal, mas também um passo significativo para o fortalecimento do Assentamento Santarém e para a promoção da sustentabilidade na região. Com a oficialização da condição de produtora rural, Áurea planeja se dedicar à criação de aves e ao cultivo de hortas e alcançar a própria autonomia. “De agora em diante, eu posso dizer, eu sou produtora rural, estou dentro da minha terra e vou trabalhar para honrar o trabalho deles e honrar a mim mesma como produtora rural”, declarou Áurea, emocionada. *Com informações da Seagri
Ler mais...
Agro do Quadrado: Criação de pescados bate recorde com formalização de produtores rurais
Atividade agropecuária milenar, a piscicultura tem encontrado um cenário próspero de crescimento na capital federal, detentora do terceiro maior mercado consumidor de pescados do país. Em solo brasiliense, a prática vem ganhando força especialmente entre novos produtores rurais, que contam com o apoio do Governo do Distrito Federal (GDF) para se consolidarem no ramo. “Já são mais de dez anos nessa atividade em constante crescimento, pois a demanda também é crescente e se trata de um produto de alto valor agregado e com grande apelo do consumidor local”, diz o produtor Guilherme Gonçalves | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Segundo dados da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater), em 2023 a produção de pescados superou impressionantes 2 mil toneladas – a maior da história da capital, representando um aumento de quase 25% em relação a 2019. Esse salto expressivo na criação reflete o potencial e a atratividade do negócio no Quadradinho. O Gama concentra mais de um quarto de toda a produção local e, em 2023, foi responsável pela criação de 555 mil kg de peixes Os números da Emater indicam que o quantitativo de produtores rurais dedicados à criação de peixes também acompanhou a tendência de crescimento da atividade. Nos últimos cinco anos, o montante de piscicultores cresceu 47,3%, saltando de 624, em 2019, para 919, no último ano. Nesse cenário de expansão, a Emater tem desempenhado papel fundamental na oferta de capacitação, suporte técnico e orientação tanto para os novos piscicultores quanto para os produtores rurais já consolidados na atividade. O presidente da Emater-DF, Cleison Duval, diz que a empresa atua para incentivar a agroindústria de pequeno porte “A empresa atua no sentido de ajudar os produtores a obterem o licenciamento ambiental e a outorga de água”, resume Adalmyr Morais Borges, coordenador do programa de aquicultura. “Também estimulamos a adoção de novas tecnologias e métodos de produção sustentáveis, utilizando-se da energia fotovoltaica e voltada para o menor consumo de água possível.” Do total de criadores, em torno de 100 comercializam regularmente a produção. Os demais produzem para a própria subsistência ou para o comércio informal. Para o presidente da Emater, Cleison Duval, um dos desafios da empresa está justamente na formalização desses piscicultores menores. “O nosso grande projeto é incentivar a agroindústria de pequeno porte. É uma preocupação nossa formalizar esses produtores para eles se inserirem no mercado formal e institucional”, afirma. A comerciante Rayane Araújo, dona de restaurante, compra pescado produzido no DF: “Por ser de um produtor local, o preço é bem mais em conta, sem falar na qualidade de ter um peixe fresco na mesa” Atualmente, são poucos os produtores locais capazes de acessar o mercado brasiliense, ainda que a capital esteja entre as unidades da Federação onde mais se consome peixe. “Queremos transformar Brasília em mais que um grande consumidor, mas um grande produtor também, formalizando todo o processo e conseguindo fechar esse ciclo. É fomento para a economia local, gerando mais empregos e renda para esses produtores”, defende o presidente. Gama lidera produção Nenhuma outra região administrativa do DF produz mais pescados que o Gama (veja a relação completa abaixo). Sozinha, a cidade concentra mais de um quarto de toda a produção local e, em 2023, foi responsável pela criação de 555 mil kg de peixes. Entre os maiores piscicultores gamenses, está Éber Maia, da Terra Mare Pescados. Arte: Agência Brasília No segmento há dez anos, o produtor é o único de todo o DF a exportar peixes para outros estados. Atualmente, ele concentra sua atividade na criação de tilápias juvenis, ou seja, em estágio de desenvolvimento. “Faço parte de um nicho específico da cadeia produtora. Eu recebo o peixe alevino, transformo em juvenil e posteriormente vendo para pesque-pagues e empresas de engorda da tilápia para abate”, detalha Maia. Os números de comercialização da criação impressionam. “Estamos vendendo uma média mensal de 240 mil juvenis. Em abril, foram 320 mil comercializados. É um mercado em crescimento, e a gente conta com todo apoio da Emater para seguir expandindo. Aqui, as visitas dos técnicos da empresa são periódicas”, continua o piscicultor. Um dos clientes de Maia está localizado a poucos quilômetros da sua propriedade, na Ponte Alta Norte, ainda no Gama. Trata-se da Piscicultura Olimpo, onde o peixe juvenil comercializado pelo produtor é engordado para ser abatido. “Além de produzir o nosso próprio juvenil, contamos com essa parceria para ampliar a nossa produção, que vem aumentando ano a ano”, afirma o proprietário, Guilherme Gonçalves. Na propriedade, os peixes juvenis são alimentados por seis meses em viveiros escavados sem revestimento e com solo natural. “Meu produto é o peixe gordo para ser vendido para frigorífico e restaurantes. Já são mais de dez anos nessa atividade em constante crescimento, pois a demanda também é crescente e se trata de um produto de alto valor agregado e com grande apelo do consumidor local”, diz. A comerciante Rayane Araújo é compradora recorrente das tilápias criadas por Gonçalves. “É um fornecedor de bastante confiança, e compramos com ele uma vez por semana”, conta. “Por ser de um produtor local, o preço é bem mais em conta, sem falar na qualidade de ter um peixe fresco na mesa. Aqui no restaurante, a tilápia frita é um dos pratos mais vendidos”.
Ler mais...
DF reduz custo de licenciamento ambiental para setor agropecuário
O Governo do Distrito Federal (GDF) promulgou o Decreto nº 45.579, publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) na quinta-feira (7), promovendo alterações significativas no licenciamento ambiental do setor agropecuário. A medida visa classificar as atividades de acordo com seu porte e potencial poluidor, simplificando o processo e reduzindo custos para os produtores rurais. Novo decreto garante a segurança ambiental e reduz os custos para os produtores rurais| Foto: Divulgação/ Seagri-DF A mudança envolve a revisão dos decretos nº 44.569, de maio de 2023, e nº 36.992, de dezembro de 2015. O novo enquadramento das atividades da cadeia agropecuária será estabelecido conforme o anexo I da decisão recentemente tomada. “O decreto representa um avanço significativo na promoção da sustentabilidade ambiental nas atividades agropecuárias do Distrito Federal”, reforça o secretário-executivo da Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF), Rafael Bueno. “O decreto representa um avanço significativo na promoção da sustentabilidade ambiental nas atividades agropecuárias do Distrito Federal” Rafael Bueno, secretário-executivo da Seagri-DF Na decisão recém-promulgada, uma das principais alterações é a revisão dos preços públicos cobrados pela análise do licenciamento das atividades listadas no anexo I. Os novos valores, previstos no anexo II do Decreto nº 44.569, resultam em uma redução significativa dos custos para os produtores. Os critérios de dispensa do licenciamento ambiental para empreendimentos de baixo potencial poluidor-degradador ou baixo impacto ambiental continuam válidos. Contudo, os descontos previstos nos decretos anteriores não serão mais aplicados às atividades listadas no anexo I do novo decreto. Além disso, algumas atividades foram excluídas do escopo do Decreto n.º 36.992, como a fabricação de sucos e de rações balanceadas, e alimentos preparados para animais, refletindo uma atualização nas práticas e na legislação ambiental. A inovação e a tecnologia empregadas pela Seagri-DF foram fundamentais para garantir a segurança ambiental e permitir essa redução de custos para os produtores rurais. A medida foi resultado de esforços conjuntos entre a pasta, o Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos do Distrito Federal (Ibram-DF) e a Secretaria de Meio Ambiente (Sema-DF). *Com informações da Seagri-DF
Ler mais...
Pró-Rural concede desconto no ICMS e isenção de impostos a produtores
Créditos e incentivos administrativos, ambientais, tarifários, fiscais, econômicos, de infraestrutura e profissionalizantes estão entre os benefícios oferecidos pelo programa Pró-Rural, que, promovido pelo GDF, incentiva a cadeia agropecuária. Cerca de 500 produtores rurais já foram contemplados pelo programa, e novos pedidos foram feitos. Programa abre caminhos para tornar o DF uma referência em tecnologia e inovação na agropecuária | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Coordenado pelas secretarias de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri) e de Desenvolvimento Econômico Trabalho e Renda (Sedet), o Pró-Rural tem o objetivo de criar uma nova base de sustentação da agropecuária e potencializar a atividade em Brasília, promovendo o desenvolvimento econômico integrado e sustentável. [Olho texto=”“Esperamos atrair investimentos como fábricas, empresas de processamento de grãos, frutas e hortaliças para agregar valor e renda para o produtor de forma a baratear o custo de produção com insumos que são produzidos no DF” ” assinatura=”Rafael Bueno, secretário substituto de Agricultura do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] No caso dos benefícios econômicos e de infraestrutura, a Seagri, em parceria com a Agência de Desenvolvimento do DF (Terracap), fomenta a criação de dois polos agroindustriais, um no PAD-DF e outro na região do Rio Preto. O intuito é tornar o DF mais atrativo e referência em tecnologia e inovação no setor. Investimentos “Estamos fazendo uma readequação legal relativa aos polos agroindustriais”, afirma o titular substituto da Seagri, Rafael Bueno. “Quando o decreto for publicado, esperamos atrair investimentos como fábricas, empresas de processamento de grãos, frutas e hortaliças para agregar valor e renda para o produtor de forma a baratear o custo de produção com insumos que são produzidos no DF.” [Numeralha titulo_grande=”80% ” texto=”Alíquota a que pode chegar o desconto no ICMS, por meio do programa Pró-Rural do GDF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O Pró-Rural também prevê incentivos na tributação relativos à redução ou isenção de tarifas referentes aos serviços prestados direta ou indiretamente pelo GDF e entidades vinculadas. Um exemplo é o desconto de até 80% no Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transportes e de Comunicação (ICMS). Luciano Barbosa é o gerente administrativo da Hartos Agropecuária. Com cerca de 260 colaboradores, a empresa está localizada no PAD-DF e produz milho, feijão, trigo, soja e suinocultura – por ano, foram produzidos mais de 100 mil suínos. De acordo com Luciano, a empresa conta com o apoio do programa para ganhar desconto nos impostos pagos na operação de saída dos produtos. “O processo para dar entrada no Pró-Rural foi bem tranquilo e rápido”, lembra. “Nós somos contemplados com o desconto de 80% no ICMS, o que nos gera uma economia de mais de R$ 3 mil por mês.” Abatimentos [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O programa também prevê isenção total ou parcial do Imposto sobre Transmissão Intervivos de Bens Imóveis por Natureza ou Acessão Física e de Direitos Reais sobre Imóveis (ITBI) na aquisição de imóvel destinado à implantação de empreendimentos. “Os interessados devem encaminhar os projetos das atividades à câmara técnica do Conselho de Política de Desenvolvimento Rural do Distrito Federal da Seagri”, orienta Rafael Bueno. “No documento, devem constar as informações sobre a localização, o investimento, como será instituída [a colaboração] para, então, o conselho deliberar”, explica o gestor. “Se o interessado pretende instalar uma agroindústria, por exemplo, ele pode requerer ao conselho a isenção total ou parcial do ITBI no ato da compra do terreno.” Somente neste segundo semestre, a Seagri recebeu 15 novos pedidos de enquadramento ao programa. Para conferir todos os requisitos e condicionantes, acesse a íntegra do decreto que regulamenta o Pró-Rural.
Ler mais...
Encontro celebra força de produtoras rurais no agronegócio do DF
Nesta sexta-feira (24), uma multidão colorida de mulheres entrou em cena no Clube da Engenharia: mais de 500 produtoras rurais, cada comunidade representada por uma cor de blusa. Elas são atendidas pelos 15 escritórios locais da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) e participaram do VIII Encontro Distrital de Mulheres Rurais. O Encontro Distrital de Mulheres Rurais é realizado a cada dois anos para promover a troca de conhecimentos e priorizar demandas | Fotos: Paulo H.Carvalho/Agência Brasília O encontro é realizado uma vez a cada dois anos. Esta edição teve o tema “Mulher no Campo: Conhecimento, Empreendedorismo e Inovação” e contou com atividades como palestras, gincanas, conversa, cuidados pessoais, troca de vivências e apresentações. [Olho texto=”“Esse evento de hoje é uma coroação de todo um trabalho realizado pela Emater durante o ano com elas. Há 15 anos nós já estamos vendo a importância da mulher na geração de emprego e renda na área rural do DF, então nós temos que fazer um trabalho direcionado às mulheres”” assinatura=”Cleison Duval, presidente da Emater” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Dos 21 mil cadastrados na Emater-DF, aproximadamente 11 mil são mulheres e, entre elas, 5.700 são produtoras ou coprodutoras rurais com carteira assinada. De acordo com o presidente da Emater-DF, Cleison Duval, quase metade dos R$ 6 bilhões gerados pela agropecuária no DF é, atualmente, resultado do trabalho de mulheres. “Esse evento de hoje é uma coroação de todo um trabalho realizado pela Emater durante o ano com elas. Hoje, as mulheres rurais do Distrito Federal estão no comando de quase 40% de todas as atividades agropecuárias do DF. Há 15 anos nós já estamos vendo a importância da mulher na geração de emprego e renda na área rural do DF, então temos que fazer um trabalho direcionado às mulheres, tanto na parte econômica quanto na social, de bem-estar na propriedade e junto à família”, destacou. Segundo o presidente, ao final de cada encontro as mulheres redigem uma carta com solicitações ao Estado. Duval afirma que creches já instaladas nas áreas rurais resultaram de demandas do último encontro de mulheres, assim como trabalhos de saneamento nas propriedades. “Ainda que exista o acompanhamento constante da Emater e do governo, esse é um momento que elas discutem e priorizam as demandas”, acrescenta. Mulheres empreendedoras “Hoje sou uma guerreira, uma heroína e a Emater me ajudou a realizar meus sonhos”, diz a produtora rural Maria das Graças, apoiada pela Emater-DF há 25 anos O evento também estava repleto de estandes, um para cada região administrativa do DF, expondo produtos artesanais feitos pelas produtoras rurais. Além disso, também havia tendas com atividades de atendimento como auriculoterapia e produtos de embelezamento. “É uma energia que faz com que a gente acredite e tenha esperança na força das mulheres. A mulher tem que estar no empreendedorismo, na capacitação e em espaços de poder. É diferente quando a mulher tem autonomia econômica. A informação transforma e liberta. É muito importante investir nessas mulheres”, afirmou a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, também presente no evento. As produtoras rurais também são amparadas pela Diretoria de Mulheres Rurais, constituída a partir da consolidação de políticas públicas e pelo Fórum Distrital Permanente das Mulheres do Campo e do Cerrado, instituído pelo Decreto nº 40.220, de 31 de outubro de 2019. A Secretaria da Mulher tem o papel de coordenar esse fórum, onde as mulheres conseguem levar suas demandas e serem ouvidas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A produtora rural Maria das Graças, 70 anos, trabalha há 25 anos com a Emater-DF. Na área da gastronomia desde sempre, Maria faz pães, bolos, pizzas e sanduíches. Amostras do trabalho dela estavam em um dos estandes do evento. Residente no Núcleo Rural de Taquara, na região de Planaltina, ela fala da importância do acompanhamento da Emater em sua trajetória. “Eles nos dão apoio para tudo. Hoje sou uma guerreira, uma heroína e a Emater me ajudou a realizar meus sonhos”, declarou a produtora rural. Assistida pela Emater-DF desde 1991, Leila Januário, 63, é da região de Água Quente e trabalha atualmente na área da floricultura. Ela reforça a importância do encontro de mulheres rurais como uma oportunidade de troca de conhecimento entre as produtoras. “É muito importante, primeiro porque a gente relaxa um pouquinho daquele dia a dia extenso, né? E a gente encontra também as colegas, cada uma com uma ideia que acrescenta muito no nosso trabalho e na vida. Traz um conteúdo diferente, uma força diferente”, comenta Leila.
Ler mais...
Valor bruto da produção agropecuária do DF teve aumento de 13,46% em 2022
A Emater-DF publicou o relatório do Valor Bruto da Produção (VBP) Agropecuária do Distrito Federal de 2022. O VBP ultrapassou os R$ 5,1 bilhões no último ano, crescendo 13,46% em relação a 2021, quando o valor chegou a R$ 4,5 bilhões. Grãos lideram a lista das cadeias produtivas do DF com o maior VBP, que chegou a R$ 2 bilhões | Foto: Divulgação/Emater O VBP é uma forma mais simplificada de medir, em moeda corrente, o valor da produção de um país, estado ou região. O cálculo multiplica o total da produção pelo preço médio praticado na região. Grãos, descritos como grandes culturas no relatório, lideram a lista das cadeias produtivas do DF com o maior VBP, que chegou a R$ 2 bilhões. Em seguida vem a cadeia da pecuária, com R$ 1,4 bilhão e, logo depois, a olericultura com quase R$ 1,3 bilhão. Dentro da olericultura, o destaque vai para a produção de tomate, que lidera as principais olerícolas com o VBP de R$ 194 milhões. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O VBP é um dos indicadores conjunturais utilizados pela Emater-DF para acompanhar o desempenho da produção agropecuária no Distrito Federal. Ele também foi um dos indicadores considerados na hora de calcular o Balanço Social da Emater-DF, que apontou que a cada R$ 1 investido na empresa R$ 6,43 voltam para a sociedade. Outro relatório usado pela empresa é o Relatório de Informações Agropecuárias (RIA) do DF, que também já tem a versão 2022 disponível para consulta. Serviço ? VBP 2022 ? RIA 2022 ? Balanço Social *Com informações da Emater
Ler mais...
Brasília é a 4ª melhor cidade para fazer negócios no agro
Com mais de 20 mil produtores rurais e uma atividade agropecuária que alcançou R$ 4,5 bilhões em 2021, Brasília é a 4ª melhor cidade para fazer negócios no agro, segundo pesquisa feita pela consultoria Urban Systems, divulgada pela revista Exame de dezembro. Foram considerados dados referentes até outubro de 2022, com análise de municípios com mais de 100 mil habitantes, e em seis eixos econômicos: comércio, serviço, indústria, mercado imobiliário, educação e agropecuária. Nesta nona edição da pesquisa, foram avaliados mais de 60 quesitos e indicadores somando as seis áreas econômicas, com análises referentes à infraestrutura de saneamento, transportes, mobilidade urbana, logística e telecomunicações. O setor com maior crescimento, na análise da agropecuária do DF, foi o das grandes culturas, como soja | Foto: Divulgação/Emater-DF Na agropecuária, Brasília ficou atrás apenas de Tangará da Serra (MT), Três Lagoas (MS) e Rio Verde (GO), primeiro colocado no ranking. Em 2021, o valor bruto de produção (VBP) do Distrito Federal subiu pelo sexto ano consecutivo. O VBP é calculado multiplicando o valor da produção de cada produto agrícola e da pecuária pelos preços médios recebidos pelos produtores. Em 2021, a produção agropecuária do Distrito Federal alcançou R$ 4,5 bilhões, um crescimento de 27,3% em relação a 2020, que foi de pouco mais de R$ 3,5 bilhões. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O setor com maior crescimento no DF foi o das grandes culturas (milho, soja, feijão, sorgo, feno), com VBP de R$ 1,7 bilhão (aumento de 61,66% na comparação com o ano anterior), ultrapassando o setor da pecuária, que teve um VBP de R$ 1,4 bilhão (+4,11%) em 2021. Já as cadeias produtivas da olericultura, floricultura, fruticultura, silvicultura, somadas, tiveram um valor bruto de R$ 1,2 bilhão em 2021 (+33,25%). A soja e o milho representam 80,6% da área plantada total de 161.310 hectares das grandes culturas. Os dados representam o potencial econômico do setor agropecuário do Distrito Federal e como a assistência técnica e a extensão rural dão resultado na vida das pessoas do campo, em especial na dos pequenos produtores e agricultores familiares. Como braço do governo no campo, a Emater-DF trabalha na qualificação do trabalho rural, auxiliando os produtores com gestão, assistência técnica e levando conhecimento e acesso a políticas públicas ao meio rural. *Com informações da Emater-DF
Ler mais...
Valor bruto da produção agrícola tem aumento recorde de 27% no DF
A Emater-DF completa 44 anos de atividade nesta quinta-feira (7) comemorando, pelo sexto ano consecutivo, aumento no Valor Bruto de Produção (VBP) do Distrito Federal. O VBP é calculado multiplicando o valor da produção de cada produto agrícola e da pecuária pelos preços médios recebidos pelos produtores (produção x R$). Em 2021, a produção agropecuária do Distrito Federal alcançou R$ 4,5 bilhões, um crescimento de 27,3% em relação a 2020, que foi de pouco mais de R$ 3,5 bilhões. Milho é uma das culturas que mais contribuíram para o crescimento do Valor Bruto de Produção no DF | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília O setor com maior crescimento foi o das grandes culturas (milho, soja, feijão, sorgo, feno), com VBP de R$ 1,7 bilhão (aumento de 61,66% na comparação com o ano anterior), ultrapassando o setor da pecuária, que teve um VBP de R$ 1,4 bilhão (+4,11%) em 2021. Já as cadeias produtivas da olericultura, floricultura, fruticultura, silvicultura, somadas, tiveram um valor bruto de R$ 1,2 bilhão em 2021 (+33,25%). [Olho texto=”“A soja e o milho representam 80,60% da área plantada total de 161.310 hectares das grandes culturas. A produção dessas commodities foi impulsionada mais ainda pelas demandas interna e externa e pelos altos preços de mercado em 2021” – Jair Tostes, extensionista da Emater-DF” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “A soja e o milho representam 80,60% da área plantada total de 161.310 hectares das grandes culturas. A produção dessas commodities foi impulsionada mais ainda pelas demandas interna e externa e pelos altos preços de mercado em 2021″, explica o extensionista Jair Tostes, da Gerência de Desenvolvimento Econômico da Emater-DF. Confira aqui o VBP. Os dados representam o potencial econômico do setor agropecuário do Distrito Federal e como a assistência técnica e a extensão rural dão resultado na vida das pessoas do campo, em especial na dos pequenos produtores e agricultores familiares. Como braço do governo no campo, a Emater-DF trabalha na qualificação do trabalho rural, auxiliando os produtores com gestão, assistência técnica e levando conhecimento e acesso a políticas públicas ao meio rural. “São cerca de 300 profissionais, em 15 escritórios nas regiões administrativas e na sede, que formam equipes multidisciplinares para atender às necessidades dos produtores em diversas áreas, desde o planejamento da produção até a comercialização”, ressalta a presidente da Emater-DF, Denise Fonseca, que destacou também a atenção especial dada às mulheres e aos jovens do campo. A Emater-DF trabalha na qualificação do trabalho rural, auxiliando os produtores com gestão, assistência técnica e levando conhecimento e acesso a políticas públicas ao meio rural “O trabalho da Emater-DF vai muito além de tudo isso. Nossos técnicos atuam para levar qualidade de vida, inclusão social e de gênero e também para motivar os jovens a viver, trabalhar e empreender no campo”, ressalta ela. Veterinários, zootecnistas, engenheiros agrônomos, economistas domésticas, técnicos agrícolas, técnicos em agroindústria, engenheira de alimentos, nutricionistas e engenheiros ambiental e florestal são alguns dos profissionais que atuam na empresa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Independentemente da profissão, todos atuam com uma visão holística da propriedade, que busca uma interação maior com o ambiente, melhorando as condições de produção, a gestão da atividade, as condições sociais da família e a conservação ambiental”, afirma a diretora executiva da empresa, Loiselene Trindade. Para agendar atendimento ou visita técnica da Emater-DF na sua propriedade, basta entrar em contato com uma das unidades locais. Clique nos temas abaixo para saber um pouco mais sobre os serviços da empresa: – Adequação ambiental e regularização fundiária – Desenvolvimento agropecuário (olericultura, floricultura, fruticultura, pecuária, piscicultura) – Desenvolvimento social (artesanato, benefícios sociais, segurança alimentar, saneamento rural etc) – Gestão, comercialização e mercado – Compras institucionais – Linhas de Crédito Rural – Cursos de capacitação e qualificação – Serviços pagos para produtores patronais – Agricultura urbana *Com informações da Emater-DF
Ler mais...
Vacinação contra febre aftosa no DF terá mudança em 2022
No ano de 2022, haverá uma inversão das estratégias de vacinação contra febre aftosa no Distrito Federal. A medida foi orientada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), e atingirá também os outros dez estados integrantes do Bloco IV do Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para Febre Aftosa (PNEFA). O programa de controle da febre aftosa de um país é uma referência fundamental para aumentar sua participação no comércio internacional | Foto: Arquivo/Agência Brasília Com a alteração, na primeira etapa de vacinação, que ocorre em maio, devem ser imunizados apenas os bovinos e bubalinos (búfalos) com idade até 24 meses. Já na segunda etapa de vacinação, em novembro, os bois, vacas e búfalos de todas as idades precisam ser imunizados. A estratégia é o inverso do que ocorria nos anos anteriores nas campanhas de vacinação contra febre aftosa. [Olho texto=”“Contamos com o apoio dos pecuaristas do DF para que possamos nos ajustar à mudança e vacinar a parcela correta do rebanho dentro do prazo estabelecido para cada campanha” – Danielle Araújo, subsecretária de Defesa Agropecuária da Seagri” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Além do Distrito Federal, fazem parte do Bloco IV do PNEFA os estados da Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Sergipe e Tocantins. Em todos esses locais a mudança de estratégia de vacinação dos bovinos e bubalinos contra a febre aftosa deve ser implementada em 2022. A vacinação contra a doença ainda é essencial nos estados do Bloco IV do PNEFA. Isso porque o programa de controle da febre aftosa de um país é usado pelo mercado internacional como referência do seu sistema sanitário, sendo fundamental para aumentar sua participação no comércio internacional. Nos últimos anos, o Brasil ganhou destaque no mercado mundial de produtos de origem animal devido à melhoria contínua da condição sanitária do seu rebanho. Segundo a subsecretária de Defesa Agropecuária da Secretaria da Agricultura do Distrito Federal (Seagri), Danielle Araújo, o alcance de uma cobertura vacinal satisfatória do rebanho é essencial para a consolidação da condição sanitária conquistada pelo Brasil, que garante a competitividade da carne brasileira no mercado internacional. “Por isso, mais uma vez, contamos com o apoio dos pecuaristas do Distrito Federal, para que possamos nos ajustar à mudança e vacinar a parcela correta do rebanho dentro do prazo estabelecido para cada campanha”, diz a subsecretária. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A primeira etapa da campanha de vacinação contra febre aftosa será iniciada no dia 1º de maio, com término no dia 31 de maio. Durante o período, devem ser vacinados os bovinos e bubalinos de até 24 meses de idade e declarado todo o rebanho existente na propriedade (incluindo equinos, suínos, ovinos, caprinos e aves). A coordenadora do Programa de Controle e Erradicação da Febre Aftosa da Seagri, Priscilla Pereira, destaca a importância de os produtores rurais vacinarem seus animais e declararem o rebanho. “A vacinação dos bovinos e bubalinos contra febre aftosa é obrigatória e ainda é necessária para garantir o status de país livre da febre aftosa. Os produtores que não vacinarem seus animais e não declararem seu rebanho ficam impedidos de transitar seus animais e de comercializar os produtos obtidos da sua criação”. *Com informações da Secretaria de Agricultura do DF
Ler mais...
Aplicativo leva ao cidadão informações agropecuárias
A partir de agora, qualquer cidadão pode ter acesso a informações sobre agropecuária, cotação oficial de produtos da Ceasa, eventos da Emater-DF, notícias agrícolas e muito mais diretamente no smartphone. O aplicativo Emater-DF, já disponível para os sistemas operacionais iOS e Android, pode ser baixado gratuitamente. No entanto, no caso do produtor rural, são oferecidas informações específicas, tais como o Cartão do Produtor Rural, no formato digital, e documentos como a Declaração de Atividade, Declaração Ceasa e Declaração Conab. As declarações estão em fase de teste, mas nos próximos dias já estarão disponíveis. [Olho texto=”“Com o aplicativo, as pessoas vão ter informações e serviços diversos sobre a agricultura no DF”, diz a presidente da Emater-DF, Denise Fonseca” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A demanda para a produção de um aplicativo que pudesse suprir o cidadão em geral com informações sobre Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater), eventos, além de documentos imprescindíveis ao produtor rural partiu da presidente da Emater-DF, Denise Fonseca. Segundo a dirigente, como gestora pública, era imprescindível oferecer esse serviço ao cidadão e ao produtor rural do Distrito Federal. “O olhar do nosso governo é voltado para atender às necessidades de todas as pessoas que moram no DF”, afirma Denise. “Como a Emater-DF tem uma relação direta com os produtores rurais, a gente acaba sendo esse elo entre o público rural e o urbano. Com o aplicativo, as pessoas vão ter informações e serviços diversos sobre a agricultura no DF”, acrescenta a presidente da Emater-DF. O gerente de Tecnologia da Informação (Getin) da empresa, Fabrício Portes Braga, considera o aplicativo mais uma ferramenta de aproximação entre a Emater-DF e os produtores rurais. [Olho texto=”Os desenvolvedores levaram em conta as demandas dos escritórios da empresa, experiências de outros aplicativos e o perfil dos produtores rurais do DF” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “Além de ser uma conexão com o usuário, o aplicativo será o ponto de partida para agregar mais funcionalidades à ferramenta, como o auxílio na administração rural, controle de despesas e receitas da propriedade, previstos para o próximo módulo em desenvolvimento, que será a caderneta do produtor. Nosso sentimento é de felicidade por termos lançando esse aplicativo, que foi desenvolvido aqui dentro e é uma demanda antiga”, esclarece. Fabrício Braga informou também que a próxima entrega será a integração com o assistente virtual (chat). Com essa ferramenta, em fase de contratação, o produtor poderá sanar dúvidas frequentes por meio de respostas automáticas, diretamente pelo WhatsApp, ou ser transferido, caso prefira atendimento humano. A previsão é que esteja em funcionamento até o final deste semestre. Experiência do consumidor No aplicativo Emater-DF todo o processo de construção levou em consideração o User Experience (UX, do inglês, experiência do consumidor). O UX releva questões funcionais e práticas, todo o lado emocional da experiência, as facilidades e as necessidades do usuário de acordo com o seu perfil. Nesse caminho, os desenvolvedores levaram em conta as demandas dos escritórios da empresa, experiências de outros aplicativos e o perfil dos produtores rurais do DF. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “O app Emater-DF foi pensado para todos os cidadãos que tenham interesse em assuntos relacionados à agricultura, assistência técnica e extensão rural. Mas, ele oferece mais facilidades para os produtores rurais, que passam a ter um canal rápido e seguro, onde pode ter documentos, cotações. Nossa intenção é fazer o usuário ter todas as suas necessidades atendidas”, afirmou André Moraes, assessor da direção e um dos desenvolvedores do sistema. Para usar o Emater-DF, basta acessar o Play Store para sistema operacional Android ou App Store, para o sistema iOS, da Apple. O usuário pode fazer um cadastro simplificado com nome e e-mail, no entanto, dados completos permitem uma navegação irrestrita. *Com informações da Emater-DF
Ler mais...
GDF terá plano para desenvolvimento rural sustentável
[Olho texto=”“Sentimos essa necessidade de ouvir os produtores, as associações, as cooperativas e a população em geral para que não só conheçam o plano, como corrijam algum rumo e, assim, possamos ser mais assertivos com as políticas públicas”” assinatura=”Luciano Mendes, secretário executivo de Agricultura do GDF” esquerda_direita_centro=”direita”] Um documento que faz um diagnóstico e estabelece eixos de desenvolvimento sustentável para a agropecuária local nos próximos 20 anos: assim pode ser definido o Plano de Desenvolvimento Rural Sustentável (PDRS), denominado DFMaisAgro, que está em fase final de elaboração pelo Governo do Distrito Federal (GDF) e deve ser apresentado pelo governador Ibaneis Rocha até o fim do ano. Apesar da denominação voltada para a atividade agrícola, o intuito do GDF é que o debate em torno do plano seja o mais amplo e participativo possível. Para isso, sua primeira versão foi disponibilizada no site da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri) para que pessoas ou instituições pudessem fazer críticas ou enviar sugestões ao texto. O secretário executivo de Agricultura do GDF, Luciano Mendes, destaca a importância que uma pluralidade de ideias e de olhares vai ser importante para a redação final do projeto. “Sentimos essa necessidade de ouvir os produtores, as associações, as cooperativas e a população em geral para que não só conheçam o plano, como corrijam algum rumo e, assim, possamos ser mais assertivos com as políticas públicas”, afirma. O DFMaisAgro está sendo elaborado pela Seagri juntamente com outras 24 instituições distritais, federais e representativas. O objetivo é planejar o desenvolvimento sustentável do setor agropecuário para as próximas duas décadas por meio de oito eixos temáticos, como a infraestrutura rural, a agricultura familiar, o meio ambiente, a comercialização e abastecimento dos produtos, entre outros desafios. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “O plano é um documento que vai ser referência para outros estados”, destaca o assessor de Gestão Estratégica e Projetos da Seagri, Flávio Boeres. “Nele vamos apresentar os principais programas que o GDF já tem em prática para o desenvolvimento sustentável, reforçando políticas públicas já existentes e estabelecendo outras como meta”. Quem trabalha na comercialização e distribuição dos produtos agropecuários também aprova o DFMaisAgro. O presidente das Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF), Sebastião Márcio, cita alguns dos benefícios que ele vai trazer: “Dizem que quem não sabe para onde quer ir dificilmente chega a algum lugar. O plano vem para dar um norte, orientando o Estado nos investimentos em infraestrutura, no financiamento público da produção. Tenho certeza que vai contribuir e muito para o desenvolvimento do setor agropecuário do DF”.
Ler mais...
Dia da Pecuária reforça importância do setor para o DF
Com um valor bruto de produção de aproximadamente R$ 1,5 bilhão no Distrito Federal, a pecuária representa uma parte importante do agronegócio, gerando renda, emprego e alimentos para a região. No Brasil, celebrado anualmente em 14 de outubro, o Dia da Pecuária reforça a importância da cadeia produtiva no país. Bovinos integram grande parte da cadeia produtiva, que inclui ainda outras espécies| Fotos: Divulgação/Emater-DF Além de bovinos, a cadeia também inclui suínos, aves, cabras, ovelhas e peixes. “Quando falamos de pecuária, não estamos falando apenas de bovinos, mas de toda a produção animal da área rural”, afirma o coordenador de Ruminantes e Equídeos da Emater-DF, Maximiliano Cardoso. “Historicamente, o agronegócio participa de cerca de 20% a 25% do produto interno bruto (PIB). A pecuária é responsável, em média, por 30% do PIB do agronegócio e também por uma grande parte dos empregos formais no campo”, afirma o especialista. Avicultura A avicultura representa 78% do valor bruto da produção pecuária do DF e gera 5 mil empregos diretos | Foto: Divulgação/Emater-DF Além da bovinocultura, outras cadeias produtivas da área animal são também de grande importância para o Distrito Federal. Um exemplo é a avicultura, que representa 78% do valor bruto da produção pecuária do DF e gera 5 mil empregos diretos. Segundo a coordenadora de Avicultura e Suinocultura da Emater-DF, Camila Braz Ribeiral, essa atividade vem ganhando espaço e destaque nos últimos anos e se mostrando um bom negócio para pequenos e médios produtores. A produtora rural Ana Durce da Paixão já percebe os pontos positivos e também os desafios relacionados ao crescimento da atividade. “O consumo está aumentando, e a produção aumentando no mesmo ritmo”, afirma. “Minhas galinhas estão produzindo muito bem, mas onde eu entrego os ovos já tem mais pessoas vendendo”, diz ela, ao mencionar o crescimento da concorrência. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Há dois anos trabalhando com galinhas poedeiras, Ana Durce deixou a área acadêmica para se dedicar à pecuária. Ao se aposentar, resolveu resgatar as suas raízes ancestrais. “São memórias boas de infância. Meus avós e meus pais eram pecuaristas”, conta. Apesar de também ter outros animais, os pais eram criadores de gado leiteiro. No entanto, sua decisão por galinhas veio da questão financeira. “Pesou o fato de saber que mão de obra para criar gado seria difícil”, afirma. Apoio para a sustentabilidade Diante desse cenário, a assistência técnica e a extensão rural pública mostram sua importância no apoio e incentivo aos criadores de animais, trazendo orientações sobre tecnologias de manejo do solo e plantas forrageiras para alimentação animal, além de genética, sanidade animal, saneamento, crédito rural e vários outros pontos que contribuem para a sustentabilidade da atividade. Maximiliano Cardoso explica que o papel da Emater-DF é oferecer esse apoio multidisciplinar. “Muitas propriedades no Distrito Federal possuem áreas pequenas. Isso também impulsiona a adoção de tecnologias no processo produtivo, a fim de viabilizar o negócio rural no aspecto técnico, financeiro e ambiental”, salienta. Ele diz que até na criação de animais de grande porte com limitação de área – caso dos bovinos -, melhorias nos sistemas de produção podem viabilizar a criação de uma ou mais fases do ciclo produtivo, como de corte e para fornecimento de leite. *Com informações da Emater-DF
Ler mais...
Expoabra 2021 começa segunda (13) na Granja do Torto
A Exposição Agropecuária de Brasília (Expoabra 2021) abre oficialmente nesta segunda-feira (13), às 14h, e se estende até o dia 18 no Parque Granja do Torto, com edição mista (atividades presenciais e virtuais), devido à pandemia de covid-19, tendo como tema “Conexão, transformação e inovação.” [Olho texto=”“A Expoabra é uma fonte de aprendizado e inspiração para o pequeno produtor, além de oportunidade de negócio”” assinatura=”Denise Fonseca, presidente da Emater-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] A Emater-DF participará do evento, promovendo palestras técnicas nos dias 14 e 16 (veja programação ao fim da matéria). A programação da Expoabra 2021 inclui ainda feiras de flores e de produtos orgânicos e convencionais e provas de cavalos, entre outras atividades. Para participar é necessário inscrever-se previamente no site da Expoabra 2021. A inscrição servirá de passaporte tanto para as atividades presenciais quanto para as palestras transmitidas pela internet. Podem assistir à programação desde produtores rurais, empresários do agronegócio, entidades públicas e privadas e empresas do segmento rural até estudantes da área de ciências agrárias. O evento também é aberto a pessoas não ligadas à área rural interessadas pelos assuntos debatidos ou pelas feiras e competições realizadas durante o evento. Cartaz Expoabra 2021 Para a presidente da Emater-DF, Denise Fonseca, a Expoabra é uma oportunidade de falar e demonstrar questões tecnológicas interessantes e que servem como incentivo para o agricultor local. “É uma fonte de aprendizado e inspiração para o pequeno produtor, além de oportunidade de negócio. Não temos dúvidas de que os produtores serão os maiores beneficiados”, afirma Denise Fonseca. [Olho texto=” No Parque Granja do Torto, também ocorrerá uma feira com produtos orgânicos da região, que poderão ser adquiridos pelos visitantes” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Semana de Orgânicos No mesmo espaço em que ocorre a Expoabra 2021, será realizada a Semana do Alimento Orgânico do DF, com atividades presenciais e virtuais. A abertura será na terça-feira (14), às 14h, e a programação segue até sexta-feira (17), com atividades em todos os dias. No Parque Granja do Torto, também ocorrerá uma feira com produtos orgânicos da região, que poderão ser adquiridos pelos visitantes. Brasília é um dos principais mercados consumidores de orgânicos do país. O objetivo do evento é estimular o aumento e qualificação dos produtores de orgânicos no DF, além de estimular o consumo desse tipo de alimento na região. Confira a programação de palestras que serão realizadas por técnicos da Emater-DF na Expoabra 2021. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Terça-feira (14) Às 9h, no palco principal – Cenário e perspectivas da avicultura de postura do DF Às 9h, no estúdio (on-line) – Implantação de queijarias: Infraestrutura, legislações e selo arte (o objetivo é orientar os produtores quanto aos aspectos importantes a serem observados na implantação de queijarias no que diz respeito a infraestrutura, e legislação) Quinta-feira (16) Às 9h, no palco principal – Desmistificando: qual é o melhor capim para o produtor e qual é o melhor capim para a propriedade? Às 9h, no estúdio (on-line) – Implantação de queijarias: Infraestrutura, legislações e selo arte *Com informações da Emater-DF
Ler mais...
Elaborado Plano de Desenvolvimento Rural do DF
Plano será elaborado em conjunto, por meio de cooperação técnica dos órgãos envolvidos | Foto: Divulgação/Seagri Profissionais e autoridades do setor agropecuário local e nacional se reuniram, sexta-feira (15), no auditório da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri) em torno do debate de estratégias para criação do Plano de Desenvolvimento Rural do Distrito Federal. “A união dos órgãos governamentais, classe produtiva e instituições técnico-científicas sinaliza a integração de esforços para um planejamento rural prolongado, para um período de 20 anos”, afirmou o secretário de Agricultura, Candido Teles de Araújo. Segundo ele, o Plano de Desenvolvimento Rural do DF estabelecerá os eixos de desenvolvimento sustentável da agropecuária local, oferecendo condições estruturantes para que a população do campo possa ter um planejamento de suas atividades em longo prazo. [Olho texto=”“A união dos órgãos governamentais, classe produtiva e instituições técnico-científicas sinaliza a integração de esforços para um planejamento rural prolongado, para um período de 20 anos”” assinatura=”Candido Teles de Araújo, secretário de Agricultura” esquerda_direita_centro=”centro”] Ficou definido que início do projeto se dará por meio de cooperação técnica entre as áreas envolvidas. “Eu vejo que isso vai avançar rápido, e a gente poderá ter um desenho do que queremos nos próximos 20 anos para as pessoas que trabalham e moram no campo”, destacou o titular da Seagri. Além das equipes da Seagri, o encontro contou com a participação de representantes da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater), Centrais de Abastecimento do DF (Ceasa), Parque Granja do Torto (PGT), Federação da Agricultura e Pecuária do DF (Fape), Superintendência Federal de Agricultura do Distrito Federal (SFA-DF/Mapa), Secretaria de Empreendedorismo (Semp), Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do DF (Adasa), Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Universidade de Brasília (UnB), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Cerrados e Embrapa Hortaliças) e Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do DF (Senar). Representando o Legislativo, também esteve presente o deputado distrital Roosevelt Vilela. * Com informações da Seagri
Ler mais...
Vem aí o curso Boas Práticas de Fabricação na Agroindústria
A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) informa que as inscrições para o curso Boas Práticas de Fabricação na Agroindústria poderão ser feitas entre 1° e 28 de fevereiro. As aulas (veja a descrição no quadro abaixo) serão ministradas em plataforma on-line em razão da pandemia de Covid-19. Para participar, clique aqui. Gratuito e com carga horária de 40 horas, o curso é voltado para produtores rurais atendidos pela Emater-DF e será realizado na modalidade a distância, por meio da plataforma Google Sala de Aula. Para participar é preciso ter computador e/ou smartphone com acesso à internet, além de e-mail cadastrado em conta Google. O horário de estudo é determinado pelo próprio participante. As aulas dispõem de vídeos, PDF’s e material de apoio. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] O tempo de cada videoaula varia entre 10 e 20 minutos. Caso o participante pare na metade do vídeo e só retome no dia seguinte, ele poderá recomeçar ou assistir a partir do ponto em que parou. Os vídeos podem ser assistidos quantas vezes o aluno quiser. Os participantes recebem certificado de conclusão quando cumprirem as etapas do curso. * Com informações da Emater-DF
Ler mais...
FDR atinge R$ 2 milhões em projetos
Com limites de crédito mais elevados, FDR permite o aumento da produção| Foto: Divulgação/Emater O Fundo Distrital de Desenvolvimento Rural (FDR) atingiu, em 2020, um recorde: o valor de R$ 2 milhões em projetos, beneficiando mais de 20 empreendedores rurais. Esse quantitativo, o maior já liberado desde 2017, permite o aumento da produção e da produtividade agropecuária, gerando ocupação e renda, segurança alimentar e a permanência do homem no espaço rural com qualidade de vida. O FDR é uma linha de crédito da Secretaria de Agricultura e Desenvolvimento Rural (Seagri) e tem a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater) como principal braço na elaboração de projetos junto a produtores e na supervisão nas propriedades. O fundo também participa da Câmara Técnica, onde são elaboradas as análises e definidas as aprovações ou não dos projetos. [Olho texto=” “O ano de 2020 pode se considerar um marco histórico para o FDR, principalmente devido ao aprimoramento do fundo” ” assinatura=”Edson Rohden, diretor de fundos da Seagri” esquerda_direita_centro=”direita”] “O ano de 2020 pode se considerar um marco histórico para o FDR, não pela liberação de financiamentos – cujos valores para este ano devem atingir por volta de R$ 2 milhões, para 25 projetos de investimento e custeio na área rural do DF e da Ride [Região Integrada de Desenvolvimento] –, mas principalmente devido ao aprimoramento do fundo por intermédio da Lei nº 6.606, que possibilitou o retorno das taxas de arrendamentos das terras rurais do DF ao FDR, cujos valores de 2015 até a edição da referida lei eram destinados 100% à Terracap. Agora são destinados ao Fundo 50% da arrecadação”, pontua o diretor de fundos da Seagri, Edson Rohden. Aperfeiçoamento A Lei nº 6.606, de 28 de maio de 2020, aglutinou o Fundo de Aval e a antiga Lei do FDR (Lei nº 5.024/2013), trazendo também mais recursos ao fundo e facilidades no acesso ao crédito por parte dos produtores. A lei estabelece quatro modalidades: FDR Social, FDR Crédito, FDR Aval e FDR Habitação Rural. Este último é uma novidade que possibilita o financiamento de construções e reformas de moradias na área rural. O gerente de desenvolvimento econômico da Emater, Frederico Neves, explica que cada modalidade do FDR tem critérios diferentes de acesso a financiamentos, sendo os juros e os prazos de carência os principais atrativos. “Os juros, prazos e carência são semelhantes aos do Pronaf [Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar], mas com limites de crédito mais elevados, chegando a até R$ 200 mil para produtores individuais”, informa. Prazos e carências Habitações rurais: até 15 anos, incluído o período de carência de até três anos. Investimento: dez anos, incluído o período de carência de até três anos. Custeio agropecuário: três anos, incluído o período de carência de até um ano. Encargos e retorno Os encargos financeiros dos financiamentos concedidos com recursos do FDR são calculados com base na taxa de juros de 3% ao ano, sendo concedido bônus de adimplência de 25% na taxa de juros para cada parcela da dívida paga até a data de seu respectivo vencimento. “O retorno para a sociedade é muito grande, principalmente pelo fato de os juros e prazos serem muito mais atrativos dos que os praticados no mercado, resultando em parcelas menores e atendendo a diversos perfis de renda, possibilitando assim um forte impulso na atividade”, destaca Frederico Neves. [Olho texto=” “O retorno para a sociedade é muito grande, principalmente pelo fato de os juros e prazos serem muito mais atrativos dos que os praticados no mercado” ” assinatura=”Frederico Neves, gerente de desenvolvimento econômico da Emater” esquerda_direita_centro=”centro”] Minoru Iwakiri produz cogumelos no Núcleo Rural Vargem Bonita e pegou um financiamento de R$ 75 mil para instalação de energia fotovoltaica na propriedade. “Tenho câmara fria e outros equipamentos que demandam muito o uso de energia elétrica”, conta. “Gastava cerca de R$ 2,3 mil por mês e agora pago o mínimo e tenho crédito de energia. Acredito que vale a pena usar o FDR; as taxas e condições são muito boas”. Menos burocracia Segundo Edson Rohden, com o aprimoramento da Lei do FDR, espera-se para 2021 a facilitação do acesso aos financiamentos do FDR com menos burocracia. O produtor poderá ofertar como garantia da operação a Carta de Aval, acessando a modalidade FDR-Aval, bem como as próprias terras, mesmo arrendadas (CDU e CDRU), e assim voltar pelo menos ao patamar de 2015 em financiamentos. “Outra inovação que a lei proporcionou foi a Modalidade FDR-Habitação Rural, que vai permitir ao produtor familiar construir, ampliar ou reformar suas moradias na área rural do DF”, frisa o diretor de fundos da Seagri. O acesso Para acessar alguma das linhas do FDR é preciso ter um projeto, que pode ser elaborado com apoio da Emater, e a documentação necessária – documentos da terra, documentos pessoais, certidões negativas, consulta na Serasa e requerimento. A Emater A Emater é uma empresa pública que atua na promoção do desenvolvimento rural sustentável e da segurança alimentar, prestando assistência técnica e extensão rural a mais de 18 mil produtores do DF e do Entorno. Por ano, atua em cerca de 150 mil atendimentos, por meio de ações como oficinas, cursos, visitas técnicas, dias de campo e reuniões técnicas. * Com informações da Emater
Ler mais...
Expoabra estreia em formato digital
Na abertura da exposição, o vice-governador Paco Britto ressaltou: “A economia está sendo girada pelo produtor rural” | Foto: Vinicius de Melo/Agência Brasília Famoso por abrigar grandes shows e exposições agropecuárias, o Parque de Exposições Granja do Torto se reinventou e lança um evento adaptado aos tempos de pandemia. Aberta oficialmente nesta quinta (5), a Expoabra Digital, que prossegue até domingo (8), ganhou novo formato, com palestras, capacitação para produtores, live de shows e até leilão de animais. Tudo de forma virtual, com conceito de navegação 360 graus, por meio do qual o usuário poderá interagir com a plataforma. [Olho texto=”“Estamos avançando na questão da regularização fundiária, buscando a segurança jurídica para pessoas que estão há 30, 40, 50 anos em busca da paz no campo”” assinatura=”Candido Teles, secretário de Agricultura” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A abertura do evento foi além de uma solenidade e serviu de anúncio de boas notícias para o setor. “Nós temos grandes desafios: os parques tecnológicos que estamos construindo, o esgotamento sanitário para o qual o governador Ibaneis já conseguiu os recursos, a melhoria das estradas e caminhos das escolas, os canais de irrigação”, declarou o secretário de Agricultura, Candido Teles. “E estamos avançando na questão da regularização fundiária, buscando a segurança jurídica para pessoas que estão há 30, 40, 50 anos em busca da paz no campo”. O empreendimento é um resgate dos tempos que fizeram história do local nas 29 edições organizadas para promover o desenvolvimento da atividade agropecuária no Distrito Federal. “O evento reinaugura o espaço, que tem todo o setor representado nele, e mostra que estamos presentes, estamos ativos”, resume o diretor-presidente do Parque de Exposições da Granja do Torto, Eugênio de Menezes Farias. Nova estrutura A Expoabra Digital também marca o lançamento de reestruturação do parque. “É o renascimento, o recomeço”, ressalta Candido Teles. “A casa do produtor tem que ser viva, tem que ter negócios. O governo quer uma faculdade de medicina veterinária, cursos de agronegócio, quer isso tudo aqui; e, para isso, já estamos buscando parcerias para dar vida a esse espaço”. [Numeralha titulo_grande=”R$ 150 milhões ” texto=”Investimento inicial previsto para a reestruturação do Parque Granja do Torto” esquerda_direita_centro=”direita”] A meta é que o Parque de Exposições seja transformado em um grande polo de inovação tecnológica da agropecuária do Centro-Oeste. Para esse projeto, o investimento previsto é superior a R$ 150 milhões. “Temos que trazer de volta a Granja do Torto da nossa época”, pontua o vice-governador Paco Britto. “O agro, em si, é a força desse país, é quem está levando o país nas costas. A economia está sendo girada pelo produtor rural. Falo em nome do governador Ibaneis Rocha, que também é produtor rural, que vamos sim trazer de volta os grandes shows, os grandes eventos, os grandes leilões, arrecadando recursos para o Distrito Federal e ajudando o produtor local.” A presidente da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater), Denise Fonseca, lembra que a Expoabra é mais um espaço que serve como incentivo para o agricultor. “Esses eventos funcionam como fonte de aprendizado e inspiração para o pequeno produtor, além de oportunidade de negócio”, afirma. “Não temos dúvidas de que os produtores serão os maiores beneficiados”. Foco no produtor De acordo com o vice-governador, a regularização das terras rurais trará, além da segurança jurídica ao produtor, a possibilidade de obter, junto ao Banco de Brasília (BRB), recursos com taxas de juros mais acessíveis para que os produtores possam crescer e se fortalecer. “Não temos promessas de campanha, temos compromissos de campanha, e o governador Ibaneis está cumprindo todos os compromissos”, afiançou. O assunto, segundo o deputado distrital Roosevelt Vilela – que também é presidente da Frente Parlamentar da Agricultura, Pecuária e Hortifrutigranjeiros na Câmara Legislativa – tem avançado a passos largos no parlamento. O secretário de Agricultura lembrou, ainda, que o governo conseguiu identificar, na esfera federal, recursos que poderiam ser aplicados no DF para melhorias no setor e que, devido à falta de projetos e demandas anteriores, estavam sendo desperdiçados. “Em um encontro na quarta-feira [4], conseguimos a garantia de R$ 8 milhões com a Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste, a Sudeco, para começar o Canal do Rodeador, em Brazlândia, e com o compromisso de, em fevereiro, termos a liberação de mais R$ 10 milhões em recursos para o setor”, anunciou. A Sudeco é uma autarquia federal brasileira criada em 1967 para promover o desenvolvimento econômico da região Centro-Oeste, com jurisdição sobre os estados de Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul e o Distrito Federal. Potencial turístico Para a secretária de Turismo do DF, Vanessa Mendonça, turismo, agricultura e pecuária caminham juntos, e cada possibilidade de fazer com que o produtor rural permaneça na sua propriedade e possa expandir o seu negócio tem reflexo na economia. “O mundo inteiro já enxergou o turismo como um dos principais setores da economia, e agrobusiness é uma mola propulsora do Brasil para o mundo”, destacou. De acordo com a secretária, os resultados positivos da colheita local – como a de morango e uva – tem garantido às famílias de produtores novas possibilidades que fortalecem o setor e fazem girar a economia. “São pousadas, restaurantes, ou seja, uma família inteira que se especializa para receber pessoas, gerando emprego, renda e fazendo com que a cultura local se fortaleça e que a agricultura e pecuária se desenvolvam por meio do turismo”, resumiu. “O setor tem um potencial enorme, e vejo, neste renascimento da Granja do Torto, uma grande oportunidade, pela logística da cidade, pela localização privilegiada, pela qualidade e volume da nossa produção”, avaliou Vanessa. “O lançamento deste evento, sem dúvidas, vai atrair o olhar do Brasil e do mundo para Brasília.”
Ler mais...