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Banco de Alimentos da Ceasa-DF

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Papa-DF beneficia mais de 56 mil pessoas por meio da distribuição de alimentos

Assegurar o alimento de cada dia para famílias carentes é o que o Programa de Aquisição da Produção da Agricultura (Papa-DF) proporciona para Maria Guerra, coordenadora da Associação Mães Guerreiras, uma das entidades beneficiadas pela iniciativa da Secretaria da Agricultura do Distrito Federal (Seagri-DF). O Papa-DF foi criado para apoiar a agricultura familiar, garantindo a compra direta dos alimentos produzidos pelos pequenos produtores locais e destinando-os aos equipamentos de segurança alimentar e nutricional do DF | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Com o início de duas novas contratações na última semana, o programa do governo vai atender 56,9 mil pessoas atendidas por instituições socioassistenciais cadastradas no Sesc Mesa Brasil e no Banco de Alimentos da Ceasa-DF, como asilos, creches e outras organizações de apoio social. Isso, por meio da destinação de recursos de R$ 900 mil para frutas, legumes e verduras (FLV) e R$ 200 mil para leite integral. “Essa ajuda faz muita diferença na vida das pessoas da nossa comunidade. Cerca de 900 mães esperam toda a semana pelos alimentos para levar para as suas famílias”, diz Maria Guerra, que presta apoio desde 2020 a mães da Estrutural e Santa Luzia por meio de capacitações e captação de recursos. A separação das doações pela instituição é realizada de forma igualitária: “A gente entrega um pouquinho de cada produto para garantir o máximo de variedade possível, visando uma alimentação rica em nutrientes”, conta a coordenadora do projeto. Maria Guerra, coordenadora da Associação Mães Guerreiras, presta apoio desde 2020 a mães da Estrutural e Santa Luzia por meio de capacitações e captação de recursos. A separação das doações pela instituição é realizada de forma igualitária | Foto: Matheus H Souza/Agência Brasília As entidades credenciadas recebem cerca de 7 toneladas, semanalmente, de frutas, verduras e legumes frescos, vindos direto do campo, dos agricultores familiares do Distrito Federal e Entorno, ajudando no enfrentamento à insegurança alimentar entre as pessoas mais vulneráveis. Quatro organizações de agricultores familiares fornecem os recursos ao Papa-DF — três cooperativas e uma associação —, permitindo que mais produtores vendam diretamente para o governo e ampliem o fornecimento de alimentos frescos e nutritivos à população local, reforçando a sustentabilidade e o fortalecimento do setor. Ao todo, 114 produtores rurais participam das entregas de alimentos para o programa. Tatiana Agostinho, subsecretária de Políticas Sociais Rurais, Abastecimento e Comercialização da Seagri, afirma que a proposta busca reduzir as vulnerabilidades alimentares presentes tanto nas áreas urbanas quanto rurais, promovendo emprego, renda e acesso a uma alimentação saudável | Foto: Matheus H Souza/Agência Brasília “O programa beneficia tanto as populações vulneráveis nas cidades quanto os produtores rurais que geram riquezas no campo”, destaca Tatiana Agostinho, subsecretária de Políticas Sociais Rurais, Abastecimento e Comercialização da Seagri. Segundo Agostinho, a proposta busca reduzir as vulnerabilidades alimentares presentes tanto nas áreas urbanas quanto rurais, promovendo emprego, renda e acesso a uma alimentação saudável. Variedade A aquisição de frutas, verduras e legumes que está sendo executada no contrato atual do Papa-DF inclui uma variedade de 9 a 12 itens, atendendo a critérios nutricionais específicos, como: 10% devem ser folhosas, com pelo menos dois tipos diferentes, e 30% frutas, incluindo dois tipos de frutas. Além disso, é possível obter por meio do Papa-DF alimentos de origem animal, como o leite, que está beneficiando 31 instituições assistenciais, com um público de mais de 20.400 pessoas. De acordo com o presidente da entidade, Lucas Veras, os benefícios recebidos do governo também possibilitam que a entidade distribua cestas verdes para os beneficiados levarem para casa | Foto: Matheus H Souza/Agência Brasília O fornecimento do leite permite que a Organização Não Governamental (ONG) Alimentando Vidas ofereça alimentos para o consumo da comunidade que atende, em Ceilândia. “A gente consegue fazer um mingau ou uma vitamina para agregar a alimentação deles”, conta o presidente da entidade, Lucas Veras. Os benefícios recebidos do governo também possibilitam que a entidade distribua cestas verdes para os beneficiados levarem para casa. “A gente monta um kit com as verduras e legumes que recebemos e distribuímos para a comunidade”, acrescenta Veras. Para a voluntária Itaciene Gouveia, 35 anos, do Instituto Pipoquinha, é uma alegria se deparar com o impacto da ação na vida da comunidade: “Pessoas que antes não tinham segurança se iam conseguir comer, agora têm uma alimentação garantida toda a semana. É emocionante fazer parte disso”, conta. Segundo Gouveia, a instituição a qual atua atende mais de 100 pessoas como crianças, idosos e pessoas vulneráveis que moram no Gama. “Ou seja, a iniciativa faz a diferença na vida de muitas pessoas”, conclui. Agricultura familiar O Papa-DF foi criado para apoiar a agricultura familiar, garantindo a compra direta dos alimentos produzidos pelos pequenos produtores locais e destinando-os aos equipamentos de segurança alimentar e nutricional do DF. Assim, além de fortalecer a economia regional e apoiar os agricultores locais, o programa amplia a distribuição de alimentos saudáveis a quem mais precisa. Em 2024, o Papa-DF lançou três editais, totalizando R$ 10.576.953,00, com foco na valorização da agricultura familiar e no apoio a entidades sociais do Distrito Federal. Destes, R$ 9,47 milhões foram destinados à alimentação escolar, por meio da Secretaria de Educação, para a compra de queijo muçarela e manteiga para a rede pública. Para participar do programa, o produtor rural deve se enquadrar na categoria de agricultor familiar e estar filiado a alguma organização, como associação ou cooperativa que tenha Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP).

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Instituições aptas para cadastro no Banco de Alimentos

Dezenove entidades sociais que, após análise detalhada da documentação apresentada, foram consideradas habilitadas para o cadastro no Banco de Alimentos | Foto: divulgação Ceasa A Secretaria de Agricultura do Distrito Federal (Seagr-DF), em parceria com a Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF), elaborou edital de Chamada Pública para o cadastramento de Entidades Sociais no Banco de Alimentos de Brasília. A iniciativa tem como objetivo atender as entidades fornecendo alimentos adquiridos dos programas Aquisição de Alimentos (PAA) e Aquisição da Produção de Agricultura do Distrito Federal (Papa-DF). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] As instituições participantes do chamamento público têm prazo de cinco dias úteis para interposição de recursos referentes ao resultado apresentado no edital, a partir do primeiro dia útil após a publicação do resultado. O resultado da chamada pública foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). Dezenove entidades sociais que, após análise detalhada da documentação apresentada, foram consideradas habilitadas para o cadastro no Banco de Alimentos. São elas:    *  Instituto Pró Educação e Saúde (PROEZA) CNPJ 05.769.341/0001-40   *   Cooperativa de Trabalho Renove de Resíduos e Sólidos de Brasília (RENOVE) CNPJ 21.097.307/0001-22   *   Associação dos Moradores de Porto Rico CNPJ 08.012.661/0001-49   *   Igreja Batista Regular O Verbo Divino Eterno CNPJ 36.448.765/0001-36   *   Instituto SOUBRAS CNPJ 03.108.835/0001-58   *   Instituto Entre Nós Tecnologias Sociais CNPJ 32.005.699/0001-79   *   Instituto Nova Missão CNPJ 34.262.635/0001-89   *   Associação Cidadã por Moradia, Terra e Trabalho (ACOTATO) CNPJ 12.362.388/0001-50   *   Associação de Apoio a Portadoras do Câncer de Mama (AMAMA) CNPJ 07.279.133/0001-98   *   Associação das Mulheres do Paranoá Parque DF (AMUPP) CNPJ 29.562.020/0001-38   *   Associação dos Produtores Rurais do Assentamento Palmares (APRUAPA) CNPJ 17.263.662/0001-57   *   Instituto Bombeiros de Responsabilidade Social (IBRES) CNPJ 12.687.473/0001-98   *   Centro de Reintegração Familiar, Social e Trabalhista – Instituto Lázaro CNPJ 17.985.383/0001-32   *   Instituto Social Terapêutico Renovo – Instituto Renovo CNPJ 08.931.500/0001-59   *   Associação Luciano de Esporte, Cidadania, Recreação, Integração e Motivação (Alecrim) CNPJ 19.897.134/0001-85   *   Associação Projeto Criação de Deus CNPJ 00.764.4097/000-14   *   Instituto Social Embalando Sonhos (ISES) CNPJ 28.606.007/0001-70   *   Associação Comunitária dos agricultores, produtores e trabalhadores familiares rurais do Distrito Federal e Entorno (ASCAPROTAFR-DFE) CNPJ 07.075.679/0001-27   *   Cáritas Paroquial São José CNPJ 08.962.362/0001-75  *Com informações da Ceasa

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Banco de alimentos da Ceasa mantém entrega de cestas verdes

O banco de alimentos das Centrais de Abastecimento (Ceasa) vai entregar esta semana alimentos in natura para  instituições cadastradas que prestam serviço contínuo e que não podem fechar mesmo com os decretos de contingenciamento. Essa medida faz parte do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), capitaneado pela Secretaria de Agricultura e com aporte de R$ 1,5 milhão do Ministério da Cidadania. Na quarta e quinta feira serão entregues cestas verdes adquiridas por meio do Programa de Aquisição da Produção da Agricultura (Papa-DF), com investimento de R$ 2 milhões em compras de frutas e verduras  de produtores rurais para mitigar o impacto econômico negativo devido o enfrentamento à Covid-19. Foto: Agência Brasília/Arquivo O programa Cesta Verde é uma parceria da Secretaria de Desenvolvimento Social e a Secretaria da Agricultura, com suporte operacional da Emater-DF e Ceasa-DF. A distribuição de alimentos está sendo feita em etapas pelo Banco de Alimentos, respeitando todos os protocolos de segurança sanitária recomendados pelos órgãos de saúde, evitando qualquer tipo de aglomeração no local. Segundo Lidiane Pires, diretora de Segurança Alimentar e Nutricional da Ceasa-DF, trata-se de garantir que pessoas carentes tenham algum alimento nesse momento tão complicado e também para que o agricultor possa escoar sua produção. Alívio na TPRU Outra iniciativa da Ceasa foi instituir um alívio temporário nos termos de permissão remunerada de uso, a chamada TPRU. O presidente da Ceasa, Onélio Teles, publicou portaria sobre o tema. Foto: Agência Brasília/Arquivo De acordo com a portaria, a diretoria de Administração e Finanças está autorizada a suspender, até o faturamento com vencimento no mês de junho/2020, a cobrança do TPRU e demais valores. Os rateios não farão parte da suspensão e, após esse prazo, os valores que foram suspensos mantém o valor original da parcela, ou seja, incluindo os descontos existentes e sem a aplicação de qualquer fator de correção do valor. Durante o parcelamento não serão computados juros ou correções monetárias ao valor alvo dessa suspensão e o pagamento poderá ser dividido em até 5 (cinco) parcelas mensais e consecutivas de igual valor, até o final do exercício calendário, vencendo a primeira no mês de julho/2020. Lembrando que o pagamento do parcelamento não exonera o permissionário ou concessionário do pagamento integral de suas obrigações financeiras com a Ceasa e, para que tenham direito a essa suspensão temporária, também é preciso estar em dia com suas obrigações financeiras junto à empresa. Serviço O intererssado deve entrar com requerimento assinado pelo responsável e protocolado neste endereço eletrônico Mais informações pelo telefone (61) 99111-3744  

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Em busca da contemporaneidade

A atual gestão olhou com atenção para os permissionários. Uma das novidades foi a implantação do programa de Recuperação de Débitos, para renegociação de dívidas junto a eles. Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília A Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF) reabriu o Mercado do Peixe, inaugurou o primeiro dos três novos pavilhões de comercialização, um posto de Brigada de incêndio e primeiros socorros. Os investimentos chegam a R$ 22 milhões. E vêm por aí o Mercado Central de Brasília e a Nova Ceasa. O pavilhão entregue tem 23 boxes com 14m de altura e 300 metros quadrados, cada. Além de aumentar a capacidade de armazenamento, a estrutura vai incrementar o portfólio de mercadorias. O novo empreendimento deve gerar 200 empregos diretos. A Ceasa, em parceria com a Secretaria de Agricultura, reativou o Mercado do Peixe do local – fechado desde 2017 –, para devolver aos clientes que sempre pediam a volta da loja. Além de atender a demanda dos frequentadores, a reabertura do mercado significa um incremento na economia, impulsionada principalmente pelo consumo do pescado. O Mercado do Peixe, ao lado do Mercado Orgânico, oferecerá pescados a um preço acessível, além de dar oportunidade aos piscicultores para oferecerem seus produtos ao público, e promete trazer inovações para a área. No mercado, haverá variedade de pescados produzidos na região do DF e Ride. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A inauguração do Posto de Brigadistas significa mais segurança para os frequentadores da Ceasa. Nos dias de Mercado Livre do Produtor (segundas e quintas-feiras) e Varejão (sábados), circulam 15 mil pessoas pelo espaço. Além de materiais de primeiros socorros, o posto terá servidores com condições de medirem a pressão arterial; equipamentos como cadeira de rodas, colar cervical, desfibrilador externo; e proteção contra incêndio e pânico. Parcerias com seus trabalhadores Essa gestão olhou com muita atenção também para os permissionários. Uma das novidades foi a implantação do programa de Recuperação de Débitos, para renegociação de dívidas junto a eles. A medida contribuiu para o aumento da arrecadação, com a adesão de 22 permissionários. Com a formalização das negociações, a arrecadação somou R$ 1.225.484,43, sendo R$ 647.688,90 em pagamento à vista e R$ 23.888.377,72, parcelado. [Numeralha titulo_grande=”R$ 1,2 milhão” texto=”foram arrecadados com a implantação do programa de Recuperação de Débitos, para renegociação de dívidas junto aos permissionários” esquerda_direita_centro=”direita”] Com o programa de Recuperação de Débito, a Ceasa aumentou sua receita em R$ 625,5 mil, 48% a mais em comparação ao ano anterior A empresa tem buscado parcerias, pensando em dar os melhores resultados para permissionários e consumidores. Para isso, foram feitos Acordos de Cooperação Técnica como o da Funap, em que a Ceasa doa pallets em desuso, para serem transformados em artesanato pela população carcerária. Já a parceria com o Sebrae busca promover ações para o desenvolvimento dos produtores rurais e de empresas do setor do agronegócio. Uma das ações é o trabalho do Banco de Alimentos, que tem entre seus feitos os programas Desperdício Zero e Doação Simultânea. O primeiro arrecada alimentos considerados “feios” para comercialização, mas aptos para o consumo humano, enquanto o segundo trabalha com  parcerias e arrecadação de alimentos não perecíveis. Os programas são destinados a doações para instituições de caridade atendidas pelo Banco de Alimentos. Incentivo ao conhecimento A Ceasa também incentiva a cultura e o conhecimento no meio rural. Foi construída, em agosto, no Mercado Livre do Produtor (Pedra), a Biblioteca Comunitária. O projeto trabalha com sustentabilidade: a pessoa pega um livro e deixa outro. Todo o projeto foi feito com doações e reaproveitamento, desde o espaço até os livros que ficam na estante.  [Olho texto=”Temos buscado alternativas para continuar oferecendo atendimentos de qualidade nas áreas de segurança, limpeza, parte social e infraestrutura” assinatura=”Wilder Santos, presidente da Ceasa” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Também foi implementado o projeto Ceasa nas Escolas, Escolas na Ceasa, que visa alcançar as crianças em idade escolar. O objetivo é a promoção de hábitos alimentares saudáveis e a preocupação com o meio ambiente, desmistificando o descarte de cascas, talos e sementes e fazendo a correta separação do lixo e a compostagem dos resíduos orgânicos. Palavra do presidente A atual gestão da Ceasa, presidida por Wilder Santos, tem por lema três pilares: Qualidade, Solidariedade e Sustentabilidade. “Temos buscado alternativas para continuar oferecendo atendimentos de qualidade nas áreas de segurança, limpeza, parte social e infraestrutura. Tivemos avanços neste primeiro ano e colocamos as contas em dia. Com trabalho e determinação vamos transformar nossa Ceasa em referência e continuar a crescer”, disse. *Com informações da Ceasa

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Corrida de Reis quebra recorde na arrecadação de alimentos não-perecíveis

A 49ª edição da Corrida de Reis, realizada em 9 de junho, arrecadou 46.092 toneladas de alimentos não-perecíveis. O número representa mais que o triplo do recolhido no evento esportivo do ano passado, quando os corredores entregaram um total de 10.096 toneladas. O Banco de Alimentos de Brasília, com base na Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF), responsável pela arrecadação, já começou a distribuição. Os mantimentos passam por processo de triagem para verificar prazos de validade e integridade das embalagens. Depois, são divididos em kits de 25 quilos cada, com produtos variados de acordo com a disponibilidade do estoque. Eles são distribuídos em 128 instituições cadastradas no Banco de Alimentos de Brasília, que atende hoje mais de 33 mil pessoas semanalmente. Com a proposta de reduzir o desperdício de comida no ambiente da Ceasa, o Banco de Alimentos movimentou, em 2019, mais de 300 toneladas de mantimentos. O atendimento inclui creches, lar de idosos, comunidades terapêuticas, abrigos, centros de convivência e fortalecimento de vínculos, apoio sócio educativo. A instituição interessada em ser beneficiada pela iniciativa deve se cadastrar no site da Ceasa-DF. * Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer

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Comercialização da Ceasa-DF aumentou 46% em três anos

Em três anos, as Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF) tiveram aumento de comercialização de 46%. A empresa pública negociou 306.102.102 quilos de alimentos por mês — dados de janeiro a setembro. Em três anos, as Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF) tiveram aumento de comercialização de 46%.Esse aumento se deve, em parte, às melhorias feitas na infraestrutura do espaço. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília Em 2015, no mesmo período, foram 209.603.954 quilos negociados mensalmente. Esse aumento se deve, em parte, às melhorias feitas na infraestrutura do espaço. Os efeitos também se refletem nos valores negociados no período. Em 2017, a empresa movimentou R$ 771.466.134,09 em produtos diversos. Em 2015, foram R$ 506.537.007,52 — crescimento de 52%. Nos últimos anos, a Ceasa-DF tem se modernizado, após longo processo de liquidação. De 2003 a 2011, a empresa quase se extinguiu — os compromissos estavam voltados ao pagamento de dívidas e pendências. Em 2016, ela passou por Programa de Desligamento Voluntário Incentivado (PDVI), ao qual aderiram 20 funcionários. Ao substituir sistemas elétricos, evitar inundações e dar mais conforto a permissionários e clientes, a Ceasa-DF conseguiu atrair mais negócios. “Quando assumimos, aparentemente a estrutura não estava tão ruim. Com o passar do tempo, percebemos que a empresa esteve completamente abandonada”, relata o presidente, José Deval. Conheça alguns dos investimentos feitos na Ceasa em três anos: Construção de nova portaria Com o objetivo melhorar o acesso, principalmente aos fins de semana, está em implementação nova portaria do centro de compras. A passagem dá a opção de os clientes saírem da Ceasa-DF diretamente da Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia), ao lado do atacadista Makro. Assim, o trânsito na via principal fica menos intenso. Também por meio dessa portaria, caminhões com produtos poderão acessar uma balança. Dessa forma, os veículos não precisarão mais cruzar a empresa para pesar o carregamento. A obra tem custo estimado de R$ 2 milhões e inclui serviços de pavimentação, construção de sala administrativa e implementação do equipamento de pesagem. Construção de tanque de retardo Para pôr fim às constantes inundações do pavilhão B-12, está em construção um tanque de retardo. Há anos, permissionários da empresa pública reclamam que, em dias de chuva forte, forma-se uma lâmina de água de 1,5 metro. Isso ocorre porque as galerias pluviais da região encontram-se subdimensionadas em relação aos atuais volumes de chuva. Assim, o reservatório terá a função de armazenar a água que desce do telhado e liberá-la gradualmente para a rede de drenagem. Com capacidade para 7 milhões de litros de água, ele ficará coberto por uma laje. Também contará com uma abertura para entrada de máquinas para manutenção. Com isso, pode-se retirar eventuais sedimentos trazidos pela água da chuva e que podem reduzir a profundidade do tanque. “Poderemos usar o que for armazenado como água de reúso para lavagem dos pavilhões e não perderemos espaço para estacionamento”, destaca Deval. O custo da intervenção é de R$ 7 milhões, com previsão de entrega para maio de 2018. Instalação de alambrado entre mercado e estacionamentos Para dar mais segurança aos produtores e comerciantes que ficam na fila de espera do mercado, foi colocado um alambrado de 600 metros, que separa o espaço de comercialização e os estacionamentos de 1 a 11. Assim, aqueles que chegam com carregamentos no início da madrugada não ficam na rua à mercê de assaltos e saques. Antes, havia a regra de que ninguém poderia entrar na Ceasa-DF antes das 5 horas para evitar que a comercialização começasse antes do horário oficial. “Com o alambrado, garantimos o horário oficial de atividades e oferecemos segurança aos usuários”, explica o presidente da empresa pública. A instalação da estrutura custou R$ 288 mil. Troca da rede de iluminação Uma das substituições necessárias foi a de todo o sistema de iluminação. Postes nos 286 metros quadrados de área tiveram lâmpadas substituídas. Foram implementados também equipamentos menos altos, como forma de facilitar a manutenção — alguns postes têm 27 metros de altura e estavam escondidos por causa das árvores altas. As melhorias saíram por R$ 704 mil. Reforma de banheiros Os 20 boxes de banheiro tiveram piso, torneiras e tubulação de água recuperados neste ano. As portas de alumínio foram substituídas pelas de ferro para evitar roubos da estrutura. “Os furtos ocorriam semanalmente, dado o valor de mercado do alumínio. Após a substituição por um material mais barato e pesado, o problema cessou”, conta José Deval. A revitalização dos sanitários custou R$ 51 mil, e a aquisição de novas portas, R$ 8 mil. Instalação de portas isolantes no Banco de Alimentos No Banco de Alimentos, as portas de aço são duplas e têm abertura do tipo enrolar. Elas facilitam a logística de recebimento das cerca de 12 toneladas de produtos distribuídos pelo setor. O investimento foi de R$ 7 mil. [Relacionadas esquerda_direita_centro=””] Edição: Raquel Flores

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Ceasa é referência na ressocialização de presos em parceria com Funap

O trabalho de resgate, em meio às frutas e verduras que iriam para o lixo, dos alimentos ainda aptos ao consumo humano e que podem saciar a fome de pessoas em situação de vulnerabilidade orgulha o homem de 40 anos. Segundo a Funap, a Ceasa é referência nacional em ressocialização de presos. Foto: Renato Araújo/Agência Brasília Há seis meses em regime semiaberto, depois de 13 anos de prisão, ele é um dos 18 trabalhadores da Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa) ligados à Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap). A Ceasa, segundo a fundação, é uma referência em matéria de acolhimento a reeducandos do sistema penal, aos quais é dedicado o mesmo tratamento dos demais trabalhadores. Na visão de quem busca a ressocialização, a atitude de igualdade faz toda diferença. “Além do emprego, queremos garantir que eles se sintam ressocializados. Essa é a nossa preocupação”, resume o chefe de Manutenção da central, Washington Guimarães. [Olho texto='”Além do emprego, queremos garantir que eles se sintam ressocializados. Essa é a nossa preocupação”‘ assinatura=”Washington Guimarães, chefe de Manutenção da Ceasa” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os candidatos são destinados a vagas de acordo com a formação. No caso da Ceasa, a maior parte deles está lotada no Banco de Alimentos, com oito funcionários. Os demais estão distribuídos nas áreas de limpeza, manutenção e administração. A iniciativa muda a realidade tanto de servidores como de apenados. “Você começa a olhar essas pessoas sob nova ótica. Para mim, presidiário era presidiário e pronto”, pontua Guimarães. “De repente, no trabalho lado a lado, comecei a entender que eles têm uma história de vida igual à minha, mas cometeram um erro.” Trabalho ajuda a mudar comportamento dos detentos O chefe conta que muitos chegam ao trabalho com vícios e comportamento não adequados para o mercado. No entanto, em pouco tempo de convivência, segundo ele, é perceptível que se tornam mais responsáveis, assíduos e integrados com o restante da equipe. O trabalhador de 40 anos é um dos dispostos a mudar de vida. Quando foi preso, precisou largar a faculdade de nutrição no quarto semestre. Agora ele pretende retomar o curso. “Aqui tenho contato direto com minha área, com a manipulação de alimentos.” Como ele, vários decidiram voltar a estudar depois de ingressar no emprego. [Numeralha titulo_grande=”1,2 mil” texto=”Número de apenados que participam do programa de ressocialização pelo trabalho da Funap” esquerda_direita_centro=”direita”] Três antigos integrantes do contrato da Funap são funcionários de empresas terceirizadas, que atendem a Ceasa e continuam trabalhando no lugar. “Às vezes ficamos sabendo de vagas, pedimos para eles se capacitarem e fazemos a indicação”, conta o chefe de Manutenção. De acordo com o diretor-executivo da Funap, Nery Moreira da Silva, 90% do projeto é desenvolvido com a parceria de órgãos do governo local. Atualmente, 1,2 mil presos são beneficiados pela iniciativa. Eles não têm vínculo empregatício, mas recebem bolsa no valor de 75% do salário mínimo, além de vale-transporte e vale-alimentação. O benefício também inclui remissão na pena — a cada três dias trabalhados, eles diminuem um dia de pena. Como a empresa pode integrar o projeto da Funap Para interessados em ingressar no projeto, o diretor explica que o processo é simples. Basta procurar a Funap e solicitar trabalhadores para as funções desejadas. “Hoje temos servidores nas áreas de informática, administração e tecnologia da informação.” A oportunidade vale para órgãos públicos ou privados. O serviço é prestado com dispensa de licitação, e não é necessário que o empregador arque com custos de 13° salário e Fundo de Garantia do Tempo de Serviço. Setenta e seis órgãos integram o projeto. [Relacionadas esquerda_direita_centro=””] Edição: Vannildo Mendes

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Alimenta Brasília vai integrar projetos de segurança alimentar no DF

Para integrar os programas e projetos relacionados à segurança alimentar e nutricional no Distrito Federal, foi lançado na manhã desta quarta-feira (12) o Alimenta Brasília. Lançamento do programa Alimenta Brasília ocorreu na manhã desta quarta (12) no Palácio do Buriti. Na solenidade, governador Rodrigo Rollemberg também assinou portaria com o Executivo federal que libera R$ 2 milhões para o PAA no DF. Foto: Tony Winston/Agência Brasília A iniciativa engloba diversas ações, que vão desde a produção e o abastecimento até o acesso da população a alimentos saudáveis. O lançamento ocorreu no Salão Nobre do Palácio do Buriti. “O Alimenta Brasília, junto com o Criança Candanga, com o Brasília Cidadã, são programas do governo de Brasília que demonstram o nosso compromisso com uma Brasília cidadã, com a área social”, ressaltou o governador Rodrigo Rollemberg. O chefe do Executivo local destacou os mais de R$ 6 milhões comprometidos neste ano para compras da agricultura familiar e as 500 mil refeições servidas diariamente nas diversas escolas e creches do DF. Como outros exemplos citou o programa de microcrédito Prospera, o Fundo de Desenvolvimento Rural do DF, a entrega de maquinário a produtores rurais e o Mercado da Agricultura Familiar, na Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Rollemberg agradeceu o empenho de todos os órgãos envolvidos no Alimenta Brasília e prestou reconhecimento especial à colaboradora do governo Márcia Rollemberg pelo “papel de articulação com as diversas áreas para garantir que os alimentos cheguem em maior quantidade e melhor qualidade aos diversos pontos do DF”. Na cerimônia, também foi assinada portaria com o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) para liberar R$ 2 milhões ao Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) no DF no período de 2017-2018. O PAA beneficia pessoas em situação de vulnerabilidade alimentar. “Esperamos que seja um aporte inicial e que, com o tempo, venham mais recursos para a ampliação e a continuidade desse programa que traz muita qualidade às entidades sociais que recebem esses alimentos e aos agricultores familiares que têm sua atividade fortalecida pelo sistema de compras públicas do governo de Brasília”, disse Rollemberg ao ministro do MDS, Osmar Terra, presente na solenidade. Terra ressaltou a importância do Alimenta Brasília: “Essa integração de todos os esforços para garantir a segurança alimentar revela uma política habilidosa, competente, para garantir a segurança nutricional a toda a população do DF que mais precisa”. [Numeralha titulo_grande=”459″ texto=”Quantidade de agricultores familiares que atenderam 32 mil pessoas pelo PAA no DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Pelo PAA, no último ciclo (2016-2017), foram comprados R$ 2,8 milhões de 459 agricultores familiares, de acordo com o secretário da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, José Guilherme Leal. Segundo ele, isso representa 859 mil quilos de alimentos, com 73 variedades, que atenderam 32 mil pessoas, com alimentação complementar, pelas entidades sociais. “O Alimenta Brasília vem para integrar e articular governo, empresas, entidades do terceiro setor, agricultores e cidadão para fortalecer as ações integrantes da Política Nacional de Segurança Alimentar”, completou Leal. Campanha Doa Cidadão O Alimenta Brasília reúne ações da Política Distrital de Segurança Alimentar e Nutricional, para que elas estejam voltadas a um único objetivo: a garantia do direito humano à alimentação adequada. Inicialmente, fazem parte dele sete iniciativas: Programa de Coleta e Doação de Alimentos Programa de Aquisição de Alimentos Programa de Aquisição da Produção da Agricultura do Distrito Federal Programa Desperdício Zero Programa de Doação Simultânea Programa de Alimentação Escolar do Distrito Federal Doa Cidadão Uma novidade é a campanha Doa Cidadão, para doar alimentos não perecíveis a pessoas que se encontram em vulnerabilidade alimentar, nutricional e social. O Banco de Alimentos de Brasília providenciará recipientes para coleta e armazenamento em diversos pontos do DF, de forma a facilitar os donativos. São beneficiadas pelo banco entidades sociais sem fins lucrativos devidamente cadastradas. O primeiro local a recolher alimentos será o Atacadão Dia a Dia. Para isso, foi assinado protocolo de intenções entre a rede de supermercados, a Secretaria da Agricultura e a Ceasa-DF. “Convidamos a inciativa privada para que os alimentos que já não têm mais valor comercial, mas ainda são de boa qualidade, possam ser destinados ao Banco de Alimentos e distribuídos às entidades sociais”, completou o governador. Outro destaque é o Programa de Coleta e Doação de Alimentos, que tem como objetivo recolher alimentos para distribuí-los a famílias em estado de vulnerabilidade nutricional e integrar os processos de recebimento e doação. O programa opera dentro do Banco de Alimentos de Brasília. Certificados para beneficiários e parceiros Ainda na cerimônia de lançamento, foram entregues placas que certificam três organizações da sociedade civil como beneficiárias do Alimenta Brasília: o Lar Assistencial Maria de Nazaré, o Centro de Desenvolvimento Comunitário da Associação Cristã de Moços (ACM), e a organização não governamental Salve a Si. Além disso, três parceiros receberam certificados pela contribuição com o Banco de Alimentos: o Iate Clube de Brasília, a Associação dos Produtores de Hortifrutigranjeiros do DF e Entorno e a Polícia Militar do DF. Na 27ª edição da festa junina Arraiá da Acadimia, em 10 de junho, a corporação arrecadou 4 toneladas de alimentos. Leia o pronunciamento do governador Rodrigo Rollemberg sobre o lançamento do programa Alimenta Brasília. Edição: Raquel Flores

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Banco de Alimentos leva comida saudável a instituições sociais

Oferecer refeição balanceada a crianças em vulnerabilidade social é um dos principais objetivos da Associação Viver Vida Estruturada, na Estrutural. Para atender 300 meninos e meninas, com idade entre 6 e 15 anos, a entidade conta com uma nutricionista, que monta o cardápio semanal recheado de frutas, verduras e legumes. A associação Viver Vida Estruturada, coordenada por Laila Cássia Bueno, é uma das 155 inscritas atualmente para receber doações do Banco de Alimentos da Ceasa. Foto: Tony Winston/Agência Brasília O lugar dispõe de cinco cozinheiras, que fazem por dia cinco quilos de arroz e três de feijão, além de suco de frutas e vitaminas. Fora o almoço e o jantar, a associação ainda oferece café da manhã e lanche da tarde. Segundo a coordenadora-geral da instituição, Laila Cássia Bueno, a comida com variedade e qualidade nutricional só é possível graças à doação que recebe, sobretudo, do Banco de Alimentos da Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa). “Já ficamos sem receber por problemas em documentos, e fez muita falta”, revela. A retirada dos produtos ocorre semanalmente. No caso da Viver Vida Estruturada, sempre às terças-feiras. “Atendemos muitas crianças que, com certeza, não teriam acesso a essa alimentação em casa”, explica Laila. [Olho texto='”Atendemos muitas crianças que, com certeza, não teriam acesso a essa alimentação em casa”‘ assinatura=”Laila Cássia Bueno, coordenadora-geral da Associação Viver Vida Estruturada” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Nas 14 atividades de esporte, cultura e lazer oferecidas no contraturno escolar, mais de 80% dos jovens atendidos pelo programa são filhos de pessoas que trabalham no aterro controlado do Jóquei, ao lado da associação. A entidade da qual Laila faz parte é uma das 155 inscritas atualmente para receber doações do banco. Antes de ser incluída na lista, a instituição passa pela visita de um assistente social, que avalia desde a quantidade de pessoas atendidas à situação do espaço para armazenamento. As visitas, tanto da assistente social quanto de uma nutricionista, são constantes. Nelas é possível, por exemplo, identificar quem precisa de atenção especial ou deixar de receber certos alimentos. “Existem lugares com alto índice de diabéticos. Precisamos ter o cuidado de não oferecer doces a eles”, exemplifica o diretor de Segurança Alimentar da Ceasa, José Patti Netto. Com base nos encontros, a equipe também consegue detectar locais cujos funcionários precisam passar por capacitação. “Oferecemos cursos para as entidades aprenderem a reaproveitar integralmente os alimentos”, explica Netto. A medida é para garantir, segundo ele, que não haja desperdício do que foi doado. As capacitações envolvem técnicas de como preparar receitas com aquilo que normalmente não seria utilizado ou que atendam às necessidades do público local. As últimas oficinas foram sobre preparo de pão, pratos à base de banana e refeições sem glúten e lactose. [Olho texto='”Oferecemos cursos para as entidades aprenderem a reaproveitar integralmente os alimentos”‘ assinatura=”José Patti Netto, diretor de Segurança Alimentar da Ceasa” esquerda_direita_centro=”direita”] Neste ano, o banco conseguiu aumentar consideravelmente o aproveitamento de produtos que normalmente seriam descartados pelos empresários e produtores que ocupam a Ceasa. No mês passado, por meio do programa Desperdício Zero, evitou-se que 34 toneladas de comida fossem para o lixo — um recorde para a Ceasa. Para que o desperdício saísse de pouco mais de uma tonelada, em maio do ano passado, para o valor alcançado atualmente, a central tomou algumas medidas, como a aquisição de um carro exclusivo para o transporte das frutas e verduras e escolha de funcionários específicos para o serviço. Também disponibilizou um número de telefone para que os comerciantes entrem em contato e solicitem o recolhimento do material. Além disso, quem participa recebe uma prestação de contas do que está sendo doado. Oito funcionários, com auxílio da nutricionista, são responsáveis por receber, triar e separar as frutas, os legumes e as verduras em bom estado para consumo, que poderão ser doados. Os empresários e produtores se desfazem daquilo que está fora do tamanho padrão — seja muito grande ou muito pequeno —, alimento que por um detalhe acaba não sendo comprado. [Numeralha titulo_grande=”90%” texto=”Índice de aproveitamento dos gêneros coletados pelo programa Desperdício Zero do Banco de Alimentos da Ceasa” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Cerca de 90% do que chega ao programa consegue ser aproveitado. Atualmente, os outros 10% acabam descartados por apresentarem algum tipo de problema, como um simples machucado em uma fruta. A Ceasa já tem projeto pronto para reduzir o desperdício. Com novas instalações físicas e aparelhagem adequada, o banco ganhará unidade de transformação de alimentos. A nova unidade será capaz de produzir seleta de legumes, polpas de frutas e sopa desidratados, entre outros produtos. Com isso, haverá aproveitamento integral dos gêneros. Programa de Doação Simultânea da Ceasa Além do Desperdício Zero, a Ceasa conta com outra iniciativa para arrecadar alimentos destinados a instituições. O programa Doação Simultânea funciona à base de parceria com entidades públicas e privadas para troca de produtos não perecíveis por ingressos para eventos culturais ou esportivos. No banco, funcionários checam a data de validade e a procedência de cada item. No caso de alimentos, são feitas cestas básicas de 25 quilos, depois entregues às instituições. A prioridade é para que o conjunto seja o mais variado possível, com itens como arroz, feijão e farinha. O programa também arrecada roupas e brinquedos. Por mais que haja esforço em obter doações sortidas, o diretor da Ceasa lembra que se trata de alimentação complementar. “Nossa meta é a qualidade, aumentar o mix de alimentos ofertados.” Desde outubro, foi possível subir de cerca de 400 gramas para 1,2 quilos a cota doada por pessoa, a cada semana. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A Ceasa ainda tem uma terceira frente: o Programa de Aquisição de Alimentos. Com verba do governo federal, a Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural adquire gêneros da agricultura familiar para distribuição. Entre os produtos, há bolos, biscoitos e doces, por exemplo. Para cadastrar entidades de assistência social, basta acessar o site da empresa, preencher o formulário de inscrição e entregá-lo, com os documentos exigidos, ao banco. O Banco de Alimentos da Ceasa é referência nacional e constantemente é visitado por autoridades de outras partes do Brasil e do mundo. Edição: Vannildo Mendes

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Banco de Alimentos da Ceasa doa mais de 13 toneladas

Maria José Pereira, de 74 anos, oferece refeições diariamente a cerca de 500 pessoas, que atende de forma gratuita no Setor Norte do Gama. O trabalho, sem fins lucrativos, beneficia moradores da região que vivem em vulnerabilidade social. Banco de Alimentos da Ceasa doa mais de 13 toneladas de alimentos não perecíveis. A iniciativa beneficiou, nesta sexta-feira (2), 78 associações que fazem trabalho social. Foto: Tony Winston/Agência Brasília Nesta sexta-feira (2), a associação dela foi uma das 78 que receberam parte da doação de mais de 13 toneladas de alimentos não perecíveis feita pelo Banco de Alimentos da Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa). Os itens foram arrecadados no Festival do Japão Brasília, da Federação das Associações Nipo-Brasileiras do Centro-Oeste. Para a colaboradora do governo Márcia Rollemberg, que estava na cerimônia de entrega do material, as ações do banco são exemplo de uma política integrada, com vários órgãos em prol de uma causa. “É um trabalho conjunto para fazer de Brasília um lugar com segurança alimentar. A gente quer uma cidade onde as pessoas tenham acesso a alimentos mais saudáveis.” A Ação Social Nossa Senhora do Perpétuo Socorro Promovida, da qual Maria Lourdes Costa, de 72 anos, faz parte, chega a fazer mais de 10 quilos de arroz por dia. O local atende 220 crianças de 6 a 14 anos, com aulas de reforço escolar no contraturno da escola. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ela conta que a ajuda que recebe do banco é fundamental. “Sobrevivemos de doação. Tudo o que oferecemos é por meio da solidariedade das pessoas.” Os beneficiados ainda fazem curso de teatro e música e recebem atendimentos médico e dentário. Em cada turno, são três refeições diárias na entidade que fica em São Sebastião. Antes de ser inscrita na ação social, a família recebe uma visita para que seja identificado o nível de vulnerabilidade e depois disso passa por um sorteio. Programa de Doação Simultânea da Ceasa A arrecadação dos alimentos faz parte do Programa de Doação Simultânea, uma parceria da Ceasa com entidades públicas e privadas. Na prática, as instituições fazem eventos culturais ou esportivos e trocam ingresso por alimentos não perecíveis. Quando chegam ao Banco de Alimentos, os produtos são selecionados e distribuídos à rede de entidades cadastradas. Segundo o presidente da Ceasa, José Deval da Silva, no mês passado, o banco bateu o recorde no programa Desperdício Zero, que evitou que 34 toneladas de alimentos fossem para o lixo. Para cadastrar entidades de assistência social, basta acessar o site da empresa, preencher o formulário de inscrição e entregar, juntamente com os documentos exigidos, ao banco. Edição: Paula Oliveira

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Desperdício Zero arrecada 44 toneladas de alimentos em três meses

O programa Desperdício Zero, da Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF), arrecadou, nos três primeiros meses de 2017, mais de 44 toneladas de alimentos. Esse total equivale a 54% do volume movimentado pelo programa em todo o ano passado. O programa Desperdício Zero, da Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF), arrecadou, nos três primeiros meses de 2017, mais de 44 toneladas de alimentos. Foto: Tony Winston/Agência Brasília Somente em março deste ano, 20 toneladas de produtos foram distribuídas a entidades cadastradas como beneficiárias dessa iniciativa no Banco de Alimentos da Ceasa. O combate ao desperdício, como enfatiza o presidente do órgão, José Deval, está entre as prioridades do governo local. Verduras, frutas e legumes, que iriam para o lixo apenas por estarem fora dos padrões estéticos de comércio, servem agora para complementar a alimentação de 35 mil pessoas em mais de 140 instituições. Deval atribui esse desempenho a duas ações recentes: a compra de um furgão para recolher doações e a criação de infraestrutura para coordenar as arrecadações. [Olho texto='”O comerciante entra em contato conosco e, em 30 minutos, no máximo, recolhemos os alimentos”‘ assinatura=”José Deval, presidente da Ceasa-DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O processo então ganhou velocidade. “O maior problema era buscar esses produtos com agilidade”, diz Deval. “Atualmente, o comerciante entra em contato conosco e, no máximo em 30 minutos, já recolhemos os hortifrútis”, garante. Uma equipe percorre as empresas na Ceasa de segunda a sexta-feira. Além disso, os doadores podem pedir que o banco busque os produtos por meio do Disque-doação, no (61) 3363-1204. Outro canal é o aplicativo WhatsApp, pelo número (61) 99295-1791, ou ainda via e-mail, no endereço bancodealimentos@ceasa.df.gov.br. Coletas são feitas durante todos os dias de funcionamento Para facilitar o recebimento, todas as segundas e quintas-feiras — dias com venda direta do produtor —, o furgão fica ao lado do Mercado Livre do Produtor (Pedra) durante toda a manhã. O comerciante Jamal Baclisi, jordaniano radicado no Brasil há 40 anos — há nove atuando na Ceasa —, é um doador assíduo de frutas para o banco de alimentos. [Olho texto='”São produtos que não servem para o mercado por conta da aparência, mas perfeitos para o consumo”‘ assinatura=”Jamal Baclisi, comerciante” esquerda_direita_centro=”direita”] Somente na manhã de 3 de abril, uma segunda-feira, ele encaminhou cerca de 150 quilos de mexerica e melão. “São produtos que não servem para o mercado por conta da aparência, mas perfeitos para o consumo”, explica. De acordo com ele, diariamente ocorrem descartes de alimentos. “São frutas menores ou com a coloração um pouco mais opaca, mas com o sabor e a qualidade preservadas, que não vão mais para o lixo”, conta o empresário. Ele revela que faz questão de acompanhar o destino da doação. “Sempre me dão retorno sobre os lugares beneficiados com os produtos.” Hortifrútis são cuidadosamente selecionados Depois de recebidos, os alimentos são inspecionados e pesados pela equipe do banco, que faz a seleção dos que podem ser consumidos. A seguir, distribuem-se os hortifrútis para a rede de instituições assistenciais conveniadas, de acordo com a quantidade de pessoas atendidas. O Instituto Vicky Tavares Vida Positiva recebe doações há três anos. A entidade, na Asa Sul, beneficia 17 crianças portadoras do vírus HIV e também assiste 52 famílias. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O gerente do instituto, Ricardo Moraes, calcula que as doações representam 50% dos alimentos servidos aos beneficiados. De acordo com ele, se não as recebesse, teria de comprá-las, o que seria um peso grande no orçamento da entidade. Novos projetos serão implementados Para reduzir ainda mais o desperdício, a Ceasa prevê implementar em até 120 dias um projeto para processar alimentos. A ideia é empregar partes melhores no preparo de receitas, desprezando as estragadas. “Muitas vezes, mais de 90% do produto ainda serve para o consumo”, explica o presidente da Centrais de Abastecimento do DF. O projeto passa pela avaliação de um engenheiro para a elaboração de termo de referência. Posteriormente, a meta é adaptar a câmara fria e contar com ajuda da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater-DF) para o manuseio da comida. Segundo Deval, existe emenda parlamentar do deputado Joe Valle (PDT) destinada a essa operacionalização. Como se cadastrar como entidade beneficiária das doações Para o cadastro de entidades de assistência social, o interessado deve acessar o site da empresa, preencher o formulário de inscrição e entregar, juntamente com os documentos exigidos, ao banco. Edição: Vannildo Mendes

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Banco de Alimentos recebe 16,9 toneladas de doações da Corrida de Reis

Com as doações dos 16 mil inscritos na 47ª Corrida de Reis, o Banco de Alimentos da Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF) recebeu 16.980 quilos de alimentos. Os produtos serão distribuídos para mais de 140 instituições cadastradas. O diretor de Segurança Alimentar e Nutricional da Ceasa-DF, José Patti Netto, explica que esse tipo de donativo é fundamental para abastecer as entidades de maneira equilibrada. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília O diretor de Segurança Alimentar e Nutricional da Ceasa-DF, José Patti Netto, explica que esse tipo de donativo é fundamental para abastecer as entidades de maneira equilibrada. “Temos três modalidades e essa, por doação direta [a Doação Simultânea], é muito importante porque é de onde vêm os farináceos. Assim, podemos montar os kits completos.” Os legumes, as verduras e as frutas que compõem os kits são arrecadados por meio das outras duas formas: o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa Desperdício Zero. No primeiro, o governo local recebe recursos federais para comprar diretamente de produtores locais. No último, evita-se o desperdício com a contribuição dos empresários que atuam na Ceasa. Os produtos não comercializados, mas em condições de consumo, são doados. A Corrida de Reis deste ano foi disputada no sábado (18). A doação de 1 quilo de alimento não perecível era opcional e recomendada pela Secretaria do Esporte, Turismo e Lazer por se tratar de uma prova com inscrição gratuita. Edição: Raquel Flores

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Ceasa-DF recebe primeira parte das doações de alimentos da Corrida de Reis

A primeira parte dos alimentos arrecadados para a 47ª Corrida de Reis foi entregue ao Banco de Alimentos das Centrais de Abastecimento do DF (Ceasa-DF) na tarde desta quinta-feira (16), em solenidade no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. O gerente de Segurança Alimentar e Nutricional da Ceasa-DF, Antenor Fernandes Bezerra (jaleco branco); a secretária do Esporte, Leila Barros; e a colaboradora do governo Márcia Rollemberg. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília As doações continuam até amanhã (17), das 10 às 20 horas, mesmo período em que os 16 mil inscritos na competição devem comparecer ao Centro de Convenções, com um documento de identificação, para recolher o kit com camiseta, número e chip — que deverá ser fixado no cadarço do tênis do pé esquerdo, na posição vertical. Levar alimentos — pelo menos 1 quilo não perecível por pessoa — não é obrigatório, mas uma recomendação da Secretaria do Esporte, Turismo e Lazer, por se tratar de uma corrida com inscrição gratuita. O evento será no sábado (18), a partir das 19 horas, e terá percursos de 6 e 10 quilômetros. “A corrida já sai campeã por isso. Os alimentos vão para entidades que trabalham com crianças e idosos, o que mostra a cultura de doação da cidade”, falou a colaboradora do governo Márcia Rollemberg. Como madrinha do Banco de Alimentos da Ceasa, ela participou da entrega e recebeu diretamente da secretária do Esporte, Leila Barros, o kit para a prova de 6 quilômetros, na qual competirá. Até esta tarde, foram doadas 9 toneladas de mantimentos, de acordo com a Ceasa-DF. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Em 2016, a corrida teve 8 mil inscritos, metade da edição de 2017. Para a secretária Leila, a razão é um reforço no patrocínio para o evento. “A gente tem que ressaltar a força da parceria que desenvolvemos nesses últimos anos. É a prova de que o governo está, aos poucos, ganhando a confiança do setor privado.” Premiações da Corrida de Reis No percurso de 10 quilômetros, R$ 25 mil serão distribuídos entre as primeiras colocações de masculino e feminino — R$ 3 mil para os primeiros lugares, R$ 2 mil para os segundos, R$ 1 mil para os terceiros e R$ 500 para os quartos e quintos classificados. Além disso, o artista Ralfe Braga ofereceu duas pinturas para os primeiros colocados de cada categoria. As pessoas com deficiência serão divididas entre cadeirantes e andantes (outras deficiências). Os valores das premiações são iguais. O primeiro colocado de cada corrida recebe R$ 1 mil, o segundo leva R$ 500 e o terceiro embolsa R$ 300. Retirada de kits da 47ª Corrida de Reis e entrega de doações Até 17 de fevereiro (sexta-feira) Das 10 às 20 horas No Centro de Convenções Ulysses Guimarães Edição: Marina Mercante

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Kits da Corrida de Reis serão entregues a partir de quarta-feira (15)

A Secretaria do Esporte, Turismo e Lazer mudou o horário para entrega dos kits. Será das 10 às 20 horas — e não das 10 às 21 horas como publicado anteriormente A retirada de kits para a 47ª Corrida de Reis poderá ser feita a partir desta quarta-feira (15), das 10 às 20 horas, na Ala Sul do Centro de Convenções Ulysses Guimarães. Os 16 mil inscritos receberão camiseta, número de identificação, chip eletrônico – que cronometra o tempo e a colocação – e instruções da competição. Os itens serão entregues até a sexta-feira (17). [Numeralha titulo_grande=”40 toneladas” texto=”Quantidade de alimentos arrecadados na corrida de Reis do ano passado em favor de entidades assistenciais” esquerda_direita_centro=”esquerda”] No sábado (18), antes do início da prova, será passado aos atletas kit com frutas, barras de cereais e água. É necessário apresentar documento de identidade. A largada está marcada para as 19 horas, entre o Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha e o Centro de Convenções, com percursos populares de 6 e 10 quilômetros e provas adaptadas para pessoas com deficiência, divididas entre cadeirantes e andantes (outras deficiências). Corrida mirim mobilizou mil inscritos Uma corrida mirim foi disputada no sábado (11) por cerca de mil crianças de 6 a 12 anos. Elas competiram num percurso de 300 metros no estacionamento do Ginásio Nilson Nelson. A prova começou às 9 horas, e foram disputadas 60 baterias divididas por idade. O vencedor da cada uma ganhou uma bicicleta, enquanto as demais crianças receberam medalhas. Além da corrida, atrações infantis e brinquedos infláveis animaram os pequenos. Doação de alimentos para entidades assistenciais As doações de 1 quilo de mantimentos não perecíveis, esperadas dos participantes, serão bem-vindas. A arrecadação será repassada ao banco de alimentos da Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF). No ano passado, 40 toneladas de gêneros foram arrecadadas e entregues pela Ceasa a entidades assistenciais previamente cadastradas. Mais de 43 mil pessoas foram beneficiadas com as doações na ocasião. Entrega de Kits para a Corrida de Reis De 15 a 17 de fevereiro (de quarta a sexta-feira) Das 10 às 20 horas Na Ala Sul do Centro de Convenções Ulysses Guimarães [Relacionadas esquerda_direita_centro=””] Edição: Vannildo Mendes

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Governo do DF comprou mais de R$ 5,9 milhões de agricultores locais

O governo de Brasília comprou, em 2016, mais de R$ 5,9 milhões de produtos diretamente de agricultores locais. A medida beneficiou ao menos 360 produtores do Distrito Federal, cadastrados em três programas diferentes: o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) e o Programa de Aquisição da Produção da Agricultura (Papa-DF). A produtora rural Ivone Ribeiro, de 56 anos, beneficiária dos programas de aquisição de alimentos do governo de Brasília. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília A agricultora Ivone Ribeiro, de 58 anos, participa dos dois primeiros e calcula um incremento na renda de mais de R$ 6 mil por ano. “É um dinheiro certo e que nunca atrasa. Se eu entregar, vou receber. É uma venda garantida”, avalia a produtora, que tem como renda principal a comercialização em feiras. Ela fornece alface, repolho, couve, banana, tomate cereja e cebolinha, entre outros itens. Além da importância da compra direta, que fomenta o mercado e a agricultura do DF, o diretor de Compras Institucionais, da Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Lúcio Flávio da Silva, destaca outros benefícios. “Os programas pagam valores justos, é uma fonte de renda extra do mercado privado e tem efeito multiplicador, porque, como é injetado em um local específico, a moeda circula dentro da região até três vezes antes de sair”, explica. Dos três programas, o Papa-DF representou o maior montante neste ano. Por meio dele, os órgãos do governo de Brasília compraram mais de R$ 2,9 milhões em alimentos e produtos artesanais de agricultores familiares. O PAA e o Pnae funcionam em parceria com o governo federal, que transfere recursos para os municípios e as unidades da Federação. Até o último balanço, no fim de novembro, foram adquiridos, por meio do PAA, cerca de R$ 1,7 milhão em alimentos no DF — que participa da ação na modalidade doação simultânea. Assim, os produtos adquiridos são doados por meio do Banco de Alimentos da Centrais de Abastecimento do DF (Ceasa). Pelo Pnae, foram R$ 1,3 milhão para atender escolas. Assim, o ciclo de compras tem duas pontas beneficiadas. Além dos agricultores, envolve entidades sociais e famílias em situação de insegurança alimentar e nutricional. Mais produtos orgânicos comprados pelo governo do DF em 2016 Toda a produção de Ivone, no Sítio Grande Conquista, na área rural de Sobradinho, é orgânica. “Não é fácil, mas, pelo cuidado com o meio ambiente, vale a pena”, avalia. Os produtos orgânicos representaram 8% do total adquirido pelo Programa de Aquisição de Alimentos – em que há o ranking por tipo de alimento (veja a arte). Em relação ao total em dinheiro, eles equivalem a 14,3% do montante. Com isso, o Distrito Federal ultrapassou a meta estipulada pelo governo federal de alcançar 5% em produtos orgânicos. “Isso vem crescendo; em 2013 não chegava a 1%”, compara Lúcio Flávio da Silva. Ele explica ainda que o porcentual em quantidade é menor do que em volume financeiro porque os orgânicos têm valor agregado. Entre os produtos não convencionais, o mais adquirido, em quilogramas, foi a abóbora seca, seguida da mandioca, do morango, do tomate, da abobrinha italiana, da cenoura e da alface, nessa ordem. Já entre os orgânicos, as mais compradas pelo governo dos produtores pelo PAA foram alface, abobrinha menina, couve, repolho, batata, cebolinha e tomate. Edição: Gustavo Marcondes

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Campanha de arrecadação de brinquedos termina nesta sexta (25)

Ainda dá tempo de participar da campanha de arrecadação de brinquedos do governo de Brasília. A ação faz parte do programa Brasília Cidadã, que estimula o voluntariado no Distrito Federal, e termina nesta sexta-feira (25). Há mais de 160 pontos de coleta em todo o DF, em locais como os batalhões da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, as administrações regionais, os conselhos tutelares, os postos do Transporte Urbano do DF (DFTrans), os postos do Departamento de Trânsito (Detran) e o Banco de Brasília. A lista completa está no site da Secretaria de Políticas para Crianças, Adolescentes e Juventude. Os brinquedos doados podem ser novos ou usados, desde que em bom estado. Eles serão distribuídos a crianças de instituições cadastradas no Banco de Alimentos da Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF).

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Campanha de doação de brinquedos vai até 25 de novembro

Até 25 de novembro, o governo de Brasília receberá doações de brinquedos que serão distribuídos para crianças de instituições cadastradas no Banco de Alimentos da Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF) à época do Natal. O prazo, que terminaria na sexta-feira (4), foi estendido porque diversos pontos de arrecadação foram acrescentados. Antes, havia 57 locais cadastrados, mas, com a adesão de órgãos públicos — como batalhões da Polícia Militar do DF — e shoppings da cidade, o número subiu para mais de 160. “A ideia é que a sociedade possa contribuir com mais facilidade”, diz a subsecretária de Promoção de Políticas para Crianças e Adolescentes, Perla Ribeiro. [Olho texto=”Os brinquedos doados podem ser novos ou usados, desde que em bom estado” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”centro”] Administrações regionais, diferentes unidades da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater), conselhos tutelares e grupamentos do Corpo de Bombeiros também estão entre os novos pontos de entrega. A lista completa está no portal da Secretaria de Políticas para Crianças, Adolescentes e Juventude. Os brinquedos doados podem ser novos ou usados, desde que em bom estado. Segundo Perla, faltam mais itens voltados para crianças entre 8 e 12 anos, como jogos, bonecos e livros. Além de distribuídas para as entidades cadastradas no Banco de Alimentos da Ceasa, as doações serão repassadas para as brinquedotecas dos Conselhos Tutelares do DF. Lançada em outubro, mês das crianças, a campanha tem o tema Direito de ser criança, direito de ser feliz. Entre os parceiros da iniciativa estão as Secretarias do Esporte, Turismo e Lazer; da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; e de Justiça e Cidadania; o Departamento de Trânsito do DF; o Banco de Brasília; a Casa Militar; e a Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb). Edição: Marina Mercante

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Voluntários ajudam vítimas de temporal em Samambaia

Gratidão. Esse é o sentimento destacado por Wanderson Carvalho, de 27 anos. Voluntário na Paróquia Nossa Senhora das Graças, na QS 431 de Samambaia, ele ajudou no recebimento de donativos a serem entregues às pessoas prejudicadas pela tempestade que atingiu Samambaia na madrugada de 20 de outubro. “Fica a felicidade por ter ajudado o próximo, aqueles que mais necessitam no momento”, diz. Wanderson Carvalho e Danielle Diniz, voluntários na Paróquia Nossa Senhora das Graças, de Samambaia, ajudaram no recebimento de donativos. Foto: Andre Borges/Agência Brasília Como outras instituições, um grupo da paróquia, do qual Wanderson faz parte, iniciou a arrecadação de mantimentos para as vítimas. A mobilização teve o alcance ampliado com o programa Brasília Cidadã, que estimula o voluntariado no Distrito Federal. “Agregamos o máximo de iniciativas possíveis e colocamos a igreja como ponto de apoio, criando assim uma campanha unificada”, explica o coordenador do programa, da Casa Civil, Rodrigo Dias. [Olho texto='”Fica a felicidade por ter ajudado o próximo, aqueles que mais necessitam no momento”‘ assinatura=”Wanderson Carvalho, voluntário no recebimento de doações para pessoas atingidas por temporal em Samambaia” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O governo de Brasília apoiou os trabalhos com servidores, com a divulgação no Portal do Voluntariado e com a logística de entrega das doações. “Quando envolve o governo, a repercussão é bem maior, o alcance também. Então juntaram-se pessoas de outras religiões, de outras comunidades, que abraçaram a causa para ajudar famílias prejudicadas por causa do temporal”, destaca a também voluntária Danielle Diniz, de 23 anos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com a Casa Civil, do dia 21 até terça-feira (25), foram recebidos legumes e verduras do Banco de Alimentos da Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa), mantimentos para montar 342 cestas básicas, outros alimentos entregues separadamente, além de 350 sacolas de roupas, 1 tonelada de alimentos não perecíveis e 4 toneladas de frutas. A distribuição é feita para famílias e entidades identificadas pelo governo de Brasília. “Achei que receberíamos uma boa quantidade de material de higiene pessoal, comida, roupas, mas não pensei que viria esse tanto de coisa que conseguimos”, avalia Danielle. “É gratificante poder trabalhar para ajudar quem está precisando.” O dirigente da entidade espírita Posto de Assistência Fraterna Maria Dolores, José Geraldo Guerra, que recebeu as doações. Foto: Andre Borges/Agência Brasília Um dos locais que receberam as doações foi o Posto de Assistência Fraterna Maria Dolores, na QN 321 de Samambaia. Atingido pela tempestade, o local perdeu telhas e precisa ser reestruturado. A instituição atende 30 famílias, 60 crianças e 18 jovens. “Foi bastante útil, porque a comunidade aqui é carente”, conta o dirigente da entidade espírita, José Geraldo Guerra, de 63 anos. “A caridade é uma via de mão dupla. Nós auxiliamos as pessoas, e as que são auxiliadas por nós também nos ajudam na mão de obra”, completa. Tempestade com ventos de 60 km/h Os ventos que destelharam cerca de mil casas em Samambaia na última semana chegaram à velocidade de 60 quilômetros por hora (km/h) e intensidade 7 na escala Beaufort de classificação, que varia de 52 a 61 km/h nessa categoria. A ação integrada do governo de Brasília para atendimento às vítimas do temporal é coordenada pela Secretaria das Cidades e conta com o apoio de diversos órgãos. Edição: Raquel Flores

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Com doação de alimentos, produtores e empresários da Ceasa evitam desperdício

Para evitar desperdício, produtores e empresários da Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF) doam para o Banco de Alimentos da empresa itens que não são comercializados. Até agora, em 2016, arrecadaram-se 20 toneladas de mantimentos, que são repassados semanalmente a entidades cadastradas no Programa Desperdício Zero. Produtos não vendidos mas em condições de consumo podem ser doados pelos empresários que atuam na Ceasa-DF ao Programa Desperdício Zero. Foto: Tony Winston/Agência Brasília Diminuir a perda de alimentos e a fome é uma das premissas do Dia Mundial da Alimentação, data criada pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e comemorada em 16 de outubro. Os produtos, ainda em condições de consumo, por vezes não passam no crivo de qualidade para os compradores. É o caso de laranjas ofertadas em um dos boxes do mercado da Ceasa. Tanto as de tamanho pequeno quanto as consideradas acima do padrão passam por triagem e são separadas e destinadas à doação. “Não tem apelo comercial para essas laranjas, pelo visual. Mas são boas para consumo tanto quanto as outras”, conta o gerente da loja, Darles Rodrigues, de 32 anos. Ele explica ainda que antes da criação do programa na Ceasa-DF, em 2012, as frutas eram doadas diretamente para pessoas que as procuravam no local: “Depois já aconteceu de descobrirmos que elas revendiam. Para o Banco de Alimentos da Ceasa nós achamos que é mais confiável”. [Numeralha titulo_grande=”60 toneladas” texto=”Quantidade de produtos doados semanalmente pelo Banco de Alimentos da Ceasa-DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] As entidades que recebem as doações no banco são cadastradas e precisam apresentar documentos, como comprovante de endereço e estatuto social. Além disso, elas são monitoradas por nutricionista e assistente social. Neste ano, 25 instituições recebem suas cotas por meio do Desperdício Zero. O Banco de Alimentos da Ceasa tem ainda outras duas frentes: o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e a Doação Simultânea. Juntas, as três iniciativas atendem 163 entidades e distribuem cerca de 60 toneladas de produtos por semana. Em 2015, foram arrecadadas 95,7 toneladas de alimentos com o Desperdício Zero e a Doação Simultânea. Pelo programa de aquisição — em que o governo local, com verba federal, compra de produtores locais para doar — foram 1,3 mil toneladas. Neste ano, o balanço registra 20 toneladas com a frente contra o desperdício, cerca de 120 toneladas por meio das doações e 243,18 toneladas pelo PAA. [Olho texto='”Queremos conscientizar e mostrar que aquele produto que seria jogado fora serve de alimento saudável para pessoas em vulnerabilidade alimentar.”‘ assinatura=”Marcos Sampaio, engenheiro de Alimentos da Ceasa” esquerda_direita_centro=”direita”] Engenheiro de Alimentos da Ceasa, Marcos Sampaio acrescenta que o programa não se restringe a recolher as doações, e que também há auxílio aos produtores e empresários que atuam no local para evitar o desperdício. “Eles recebem ajuda de técnicos de uma sessão de estatística para que saibam quanto comprar, como controlar”, exemplifica. Ele acrescenta que ainda há dificuldade no convencimento para doação e que muitos aguardam até o último momento para fazê-la, o que acaba comprometendo parte da mercadoria. “Queremos conscientizar e mostrar que aquele produto que seria jogado fora serve de alimento saudável para pessoas em vulnerabilidade alimentar.” Além disso, Sampaio destaca que diminuir a quantidade de resíduos também é uma questão ambiental. Dia Mundial da Alimentação A data de criação da FAO é o marco para o Dia Mundial da Alimentação. Em 16 de outubro, mais de 150 países dedicam ações para a causa, que promove a conscientização sobre a necessidade de garantir segurança alimentar e dietas nutritivas para todos. O objetivo é também engajar a população na luta contra a fome. [Relacionadas esquerda_direita_centro=””] Edição: Vannildo Mendes

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Mês da Criança no DF tem campanha de doação de brinquedos

Com o objetivo de fortalecer as políticas públicas de defesa dos direitos infantis, o governo de Brasília lançou, nesta segunda-feira (10), na Residência Oficial de Águas Claras, o Mês da Criança. Na programação, a sociedade será incentivada, em outubro, a se engajar em ações de proteção da infância. A colaboradora do governo Márcia Rollemberg, o governador Rodrigo Rollemberg e o secretário de Políticas para Crianças, Adolescentes e Juventude, Aurélio de Paula Guedes Araújo, fizeram a entrega simbólica de brinquedo ao estudante Rafael Alexandre dos Reis, do Caic Juscelino Kubitschek, do Núcleo Bandeirante. Foto: Andre Borges/Agência Brasília A primeira delas é a campanha de doação de brinquedos para menores de instituições cadastradas no Banco de Alimentos da Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF).  O tema da campanha é Direito de ser criança, direito de ser feliz, e as entregas podem ser feitas até 4 de novembro, em pontos de distribuição em toda a cidade. No evento, foi feita também a pré-apresentação do programa Criança Candanga, que tem a proposta de articular as diversas políticas públicas para a infância nas áreas de educação, mobilidade, saúde e segurança, entre outras. O projeto também propõe o abatimento de parte do imposto de renda devido de empresas para o Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente do Distrito Federal. A proposta está em fase de elaboração e deve ser lançada em breve. [Olho texto='”Todos unidos vamos conseguir enfrentar o desafio de construir uma infância melhor. Isso é uma prioridade do nosso governo.”‘ assinatura=”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O estabelecimento de parcerias entre setor público e sociedade fortalece a estrutura de atenção à infância já estabelecida no âmbito distrital, de acordo com o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg. “Todos unidos vamos conseguir enfrentar o desafio de construir uma infância melhor. Isso é uma prioridade do nosso governo”, afirma. A campanha de arrecadação de brinquedos representa o compromisso de toda a população com o fortalecimento do direito básico à brincadeira. “Todos nós somos guardiões da infância, somos responsáveis pelas crianças da cidade”, defende a colaboradora do governo de Brasília Márcia Rollemberg. Durante o evento, o governador, Márcia Rollemberg e o secretário de Políticas para Crianças, Adolescentes e Juventude, Aurélio de Paula Guedes Araújo, fizeram a entrega simbólica de brinquedo ao estudante Rafael Alexandre dos Reis, do Centro de Atenção Integral à Criança (Caic) Juscelino Kubitschek, do Núcleo Bandeirante. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Dar condições para os pequenos brincarem é também investir em aprendizado, destaca a subsecretária de Políticas para Crianças e Adolescentes, Perla Ribeiro. “A brincadeira traz o desenvolvimento cognitivo. Para isso, deve-se observar a faixa etária.” Entre as atividades previstas para o mês está a Semana do Bebê, de 18 a 28 de outubro, com o tema O bebê sujeito de direitos. A programação inclui seminários, palestras, oficinas, exibição de filmes, debates, carreatas e um “mamaço” (grupo de mulheres amamentando em público). Pontos de coletas de brinquedos Os interessados podem procurar os pontos de coleta nos batalhões da Polícia Militar do DF e do Corpo de Bombeiros, nas administrações regionais, nos conselhos tutelares. Também vão recolher brinquedos: o Banco de Brasília (BRB), a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), a Companhia do Metropolitano do DF (Metrô-DF), as viações TCB, Pioneira e Piracicabana, os Escoteiros do Brasil e a Federação Espírita Brasileira. São parceiras na atividade as Secretarias da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; do Esporte, Turismo e Lazer; de Justiça e Cidadania; de Mobilidade e das Cidades, além da Casa Militar e da Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb). Veja endereços de locais de coleta de brinquedos. Edição: Marina Mercante

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