Jovem autista lança livro na Biblioteca Nacional de Brasília nesta segunda (8)
Nesta segunda-feira (8), a Biblioteca Nacional de Brasília (BNB), em parceria com a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), lança o livro Pequenos Mundos – Barquinhos de Papel, segundo título do jovem autor Nicolas Xavier, 18 anos, estudante da rede pública do Distrito Federal e autista. O evento está marcado para as 14h, na própria biblioteca. O equipamento público desenvolve um programa de valorização dos escritores do DF, e incentiva autores locais a utilizarem os espaços da biblioteca para lançamentos de livros. A diretora da BNB, Marmenha Rosário, explica que o local, bem estruturado e de fácil acesso, oferece suporte completo aos escritores, com divulgação nas redes sociais e uso de toda a infraestrutura disponível. A Biblioteca Nacional de Brasília vai receber o lançamento do livro 'Pequenos Mundos – Barquinhos de Papel', segundo título de Nicolas Xavier, estudante da rede pública do DF | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “Entendemos que aqui é a casa do escritor do DF”, afirma Marmenha, acrescentando que a unidade é responsável por executar a Política de Leitura, Escrita e Oralidade do Distrito Federal. Entre as ações previstas estão o fomento à produção literária e a difusão das obras por meio de lançamentos tanto na BNB quanto em outras bibliotecas públicas, já que a instituição coordena a rede de bibliotecas do DF. A diretora conta que a biblioteca recebe muitos autores e que existe, inclusive, a Estante do Escritor do Distrito Federal. Embora ainda não conheça Nicolas pessoalmente, ela destaca que o jovem, por estar no segundo livro, reúne uma base significativa de leitores. “Na segunda-feira estaremos prestigiando o trabalho dele”, afirma. Morador de Brazlândia, Nicolas recebeu aos 2 anos o diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA) associado a Altas Habilidades na área de exatas, além de Transtorno do Processamento Auditivo Central (TPAC) e daltonismo. Apesar das previsões de que enfrentaria dificuldades na comunicação e na alfabetização, surpreendeu ao desenvolver forte interesse pela leitura e pela escrita. O jovem realizou o sonho de lançar seu primeiro livro, Astro Guardiões: A Busca das Dez Fontes, no CED Incra 08, onde estudava. Atualmente, acabou de concluir a 3ª série do ensino médio e participou do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) Inclusivo e Especial 2025. A diretora da BNB, Marmenha Rosário, ressalta que a biblioteca deve ser vista como a casa do escritor do DF Livro Pequenos Mundos – Barquinhos de Papel conta a história de dois jovens. No pequeno planeta Ár-guah, também conhecido como Planeta das Águas, Alissa vive no continente Ignotus e se corresponde com Camilo, morador do continente Urbs, por meio de barquinhos de papel. Com o passar do tempo, Camilo vai descobrindo segredos da família de Alissa e percebe que a situação que a jovem se encontra pode custar sua própria vida. Lançamento do livro Pequenos Mundos – Barquinhos de Papel Local: Biblioteca Nacional de Brasília - Espaço Clique, no térreo Data: Segunda-feira (8) Horário: 14h O evento é gratuito e aberto ao público
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BNB Geek celebra seis anos com programação especial no sábado (29)
A Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) celebra, neste sábado (29), o sexto aniversário do BNB Geek, espaço dedicado à cultura pop, aos jogos e ao universo nerd dentro da instituição. Para marcar a data, o local vai receber uma programação especial com três atividades abertas ao público, em diferentes horários e faixas etárias, reforçando o papel da biblioteca como ponto de encontro e convivência para jovens, famílias e entusiastas da cultura geek no Distrito Federal. O BNB Geek, espaço dedicado à cultura pop, aos jogos e ao universo nerd, comemora seis anos neste sábado (29) | Fotos: Divulgação/Secec-DF A programação começa com a Feira de Usados Geek, promovida pela Omninérdia. Gratuita e aberta ao público, a iniciativa ocorre a partir das 8h, no térreo da BNB, e tem como foco a economia circular. Os visitantes poderão trocar ou vender itens usados, como mangás, quadrinhos, jogos e colecionáveis, estimulando o reaproveitamento de produtos e reduzindo o descarte. Não é permitida a participação de lojistas, apenas de pessoas físicas que desejem ocupar as mesas disponibilizadas no corredor. No segundo andar, o espaço BNB Geek recebe a segunda edição da Copa BNB de Futebol Digital, jogada no PlayStation 5. O torneio tem 16 vagas, preenchidas por ordem de chegada, com inscrições gratuitas até as 10h30. Os três primeiros colocados recebem medalhas. Os participantes não precisam levar equipamento, já que controles e consoles serão disponibilizados pela equipe da biblioteca. [LEIA_TAMBEM]Paralelamente, o foyer do segundo andar será palco do primeiro torneio de xadrez da BNB, organizado em parceria com a Federação Brasiliense de Xadrez. São 40 vagas no total (metade já preenchida), com partidas iniciando às 10h. As inscrições devem ser feitas pelo formulário disponível no link da bio da rede social da BNB. Os três melhores colocados também receberão medalhas. A diretora da Biblioteca Nacional de Brasília, Marmenha Rosário, destaca o impacto do espaço ao longo dos últimos anos: “Nesses seis anos que abrimos o espaço Geek, houve muitas melhorias, como a instalação da Arena Game e também as parcerias que fizemos com a Federação de Jogos Eletrônicos. O espaço tem ajudado muito a rejuvenescer o público da Biblioteca Nacional de Brasília. Ficamos felizes quando vemos as pessoas indo até a biblioteca para procurar o acervo geek, o acervo de quadrinhos e, principalmente, o acervo de mangá. Isso mostra que o público está se renovando, e os jovens também procuram o espaço para jogos de mesa”. A programação de aniversário inclui a segunda edição da Copa BNB de Futebol Digital, jogada no PlayStation 5 Para o secretário de Cultura e Economia Criativa do DF, Claudio Abrantes, o aniversário confirma o papel estratégico das bibliotecas públicas no estímulo à criatividade, à formação de leitores e à aproximação com novas gerações. “O BNB Geek é mais do que um espaço de jogos e quadrinhos. Ele representa uma política cultural que dialoga com os jovens, acolhe seus interesses e transforma a biblioteca em um lugar vivo, inclusivo e pulsante. Celebrar esses seis anos é reconhecer que cultura, tecnologia e educação caminham juntas, e que o Distrito Federal ganha muito quando investimos em espaços que fortalecem vínculos e ampliam horizontes”, afirmou. A programação é gratuita, com exceção do torneio de xadrez, e aberta a todo o público. A Biblioteca Nacional de Brasília fica na Esplanada dos Ministérios, ao lado do Museu Nacional da República. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF)
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Aulão gratuito na Biblioteca Nacional prepara candidatos para o vestibular tradicional da UnB
Estão abertas as inscrições para o aulão preparatório de redação voltado ao vestibular tradicional da Universidade de Brasília (UnB). A atividade gratuita será realizada na próxima quarta-feira (19), das 14h30 às 17h30, no auditório da Biblioteca Nacional de Brasília (BNB). As inscrições seguem até domingo (16) e podem ser feitas neste formulário online. Biblioteca Nacional de Brasília oferece vagas para aulas especiais visando ao vestibular | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Ao todo, serão disponibilizadas 130 vagas, preenchidas por meio de sorteio filmado e divulgado no perfil da BNB no Instagram, na segunda-feira (17). O encontro será ministrado pela professora Patrícia Lisboa e terá como foco a produção textual no padrão Cebraspe, modelo adotado pela UnB. [LEIA_TAMBEM]De acordo com a coordenadora do projeto, Joana Melo, todos os cursos oferecidos pela iniciativa apresentaram alta procura, com muitas inscrições e participações da comunidade. “A proposta, por ser totalmente gratuita, visa à democratização do acesso dos jovens, principalmente da rede pública, a aulas com professores experientes e qualificados do DF”, enfatiza. Joana lembra, ainda, que muitos estudantes têm dificuldades em adaptar a escrita para o modelo cobrado pelo Cebraspe. “Como muitas pessoas se preparam para o padrão Enem, é importante ressaltar que a banca cobra, para a UnB, de uma maneira diferente”, orienta. “A aula com a professora Patrícia Lisboa vai ajudar os participantes a entenderem essa estrutura e se prepararem melhor para as provas dos dias 22 e 23”. O projeto está no terceiro ano de funcionamento. No primeiro semestre deste ano, foram ofertados aulões para o Vestibular 60+ da UnB. No segundo semestre foram iniciados os aulões para o Concurso Nacional Unificado (CNU) e, em seguida, foi a vez dos aulões para o Enem. Agora terá início a quarta e última bateria de aulões de 2025: Redação para o vestibular tradicional da UnB, Análise de obras literárias do PAS 1, 2 e 3 e Redação para o Vestibular 60+.
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Clubinho de leitura para crianças de até 11 anos estreia em outubro na Biblioteca Nacional
É consenso que os livros abrem portas para a imaginação, comportando mundos inteiros em poucas páginas. Unindo essa premissa à importância da leitura na infância, a Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) lança, em 2025, o Clubinho de Leitura BNB, uma programação mensal dedicada a crianças de até 11 anos. A estreia será neste sábado (18), às 10h, no Espaço Infantil da BNB, com o tema "Onde moram os livros". A estreia do Clubinho de Leitura BNB será neste sábado (18), no Espaço Infantil da BNB; haverá leitura mediada de dois livros | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Em cada encontro, dois livros serão lidos com mediação para as crianças participantes. Além disso, outros títulos ficam disponíveis para empréstimo, incentivando a formação leitora dentro e fora da biblioteca. No primeiro encontro, haverá uma visita guiada para que as crianças conheçam, na prática, “onde os livros moram”. A curadoria do Clubinho é da educadora Ana Paula Bernardes, da Biblioteca Comunitária Roedores de Livros, enquanto a mediação ficará a cargo da comunicóloga e cenógrafa Carla Nery. Nos meses seguintes, a programação seguirá sempre aos sábados pela manhã, uma vez por mês, com temas-guia definidos. Além das leituras mediadas, as famílias poderão levar até cinco livros para casa por meio do serviço de empréstimos da BNB, fortalecendo os vínculos com a biblioteca e criando momentos de leitura em família. [LEIA_TAMBEM]Segundo a diretora da instituição, Marmenha Rosário, a criação do Clubinho integra o movimento recente da BNB de expandir seus clubes de leitura para diferentes faixas etárias, aproximando novos públicos do acervo e da programação cultural. “Estamos felizes, pois esse clubinho nasce com a missão de formar leitores desde a primeira infância e, principalmente, fortalecer os vínculos das crianças com a biblioteca”, ressaltou. A iniciativa soma-se aos clubes já realizados pela BNB, incluindo grupos voltados ao público adulto e 60+, ampliando o acesso à literatura para todas as idades. A escolha de outubro e do tema de abertura dialoga com a Semana Nacional do Livro e da Biblioteca (23 a 29 de outubro), instituída por decreto federal para celebrar a leitura e o papel das bibliotecas no país, coincidindo também com o Mês das Crianças. Os próximos temas do Clubinho em 2025 serão "Vozes candangas" e "É tudo família".
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Biblioteca Nacional de Brasília celebra Semana da Criança com contação de histórias
“Quem aqui gosta de ouvir histórias?”, perguntou a contadora de histórias. Um coro animado respondeu: “Sim!”. Foi com esse convite que 29 crianças, entre 9 e 14 anos, da Escola Classe Vila Nova, de São Sebastião, começaram a explorar a Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) pela primeira vez. A primeira parada foi o espaço digital, onde os pequenos puderam ver os computadores disponíveis para a comunidade. Em seguida, conheceram o espaço infantil, ambiente com livros e sofás para as crianças. A terceira parada foi no segundo andar, onde aconteceu a contação de histórias. As 29 crianças conheceram a Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) pela primeira vez | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília “Essa programação faz parte da Semana da Criança na Biblioteca Nacional de Brasília que envolve várias atividades desde a última segunda-feira (6). O objetivo é mostrar para as crianças que a biblioteca é um lugar interessante e lúdico porque a biblioteca é um equipamento cultural e deve atender a todos, principalmente as crianças. Nós queremos formar novos leitores”, afirma Aline Alves, gerente de atendimento da Biblioteca Nacional de Brasília. A programação especial vai até a próxima sexta-feira (10). A experiência também foi inédita para alguns professores do colégio. A supervisora pedagógica da escola, Margarete Silva, confessou estar encantada com o espaço. “É a primeira vez que eu estou vindo aqui e para os nossos alunos também é uma novidade. Escolhemos os três alunos mais vulneráveis de cada turma, estudantes que não têm o hábito de sair de casa. Eles ficaram muito contentes e curiosos”, conta a supervisora. “É a primeira vez que eu estou vindo aqui e para os nossos alunos também é uma novidade. Escolhemos os três alunos mais vulneráveis de cada turma, estudantes que não têm o hábito de sair de casa. Eles ficaram muito contentes e curiosos”, conta a supervisora" Margarete Silva, supervisora pedagógica da Escola Classe Vila Nova Magia literária Cada criança chegou com seu livro preferido em mente. Mas, durante a visita, eles ouviram novas histórias da "Anil e as histórias mágicas do Dinossauro de Baunilha". No foyer do auditório, uma mulher de cabelos azuis e flores na cabeça começou a encantar com as palavras. Era Carla Nery, a contadora de histórias, que convidou a turma para conhecer Maumau, o Lobo-Guará do Cerrado. “As histórias são o primeiro recurso de contato com o ponto de vista do outro. Como o outro pode ser diferente das nossas expectativas a partir da aparência. Existe um momento de curiosidade, exploração, desenvolvimento e sentimentos. A gente quer criar um deslumbre, um senso de encantamento e a paixão por ouvir histórias”, explica Carla. Catleya Amorim, de 7 anos, se divertiu. “Achei legal a contadora de histórias porque ela é carinhosa e gostei do look dela, o cabelo, a maquiagem, tudo colorido e estiloso. O espaço infantil também é legal, tinha livros e vários desenhos na parede”, disse a menina. Já Cauan Willian da Silva, de 6 anos, se encantou com os livros. “Foi a primeira vez que vim aqui e gostei muito do passeio. O que eu mais gostei foram as porções que a contadora colocou dentro do saco: a da felicidade, do medo, da raiva e da tristeza. A princesa tomou a da felicidade e ficou feliz”, explicou a criança. O pequeno Cauan contou o que mais curtiu no passeio: "O que eu mais gostei foram as porções que a contadora colocou dentro do saco: a da felicidade, do medo, da raiva e da tristeza. A princesa tomou a da felicidade e ficou feliz" Agenda lúdica A programação completa para os próximos dias inclui, nesta quinta-feira (9), às 10h, a oficina “As três partes” com os contadores de histórias Gil e Lemisa, voltada para crianças de 6 a 12 anos. No mesmo dia, às 15h, haverá contação de histórias com Maga Merlinda, aberta para crianças de todas as idades. Já na sexta (10), às 10h, as histórias ficam por conta de Maristela Papa e Roque Senna, também para todas as idades.
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Biblioteca Nacional de Brasília será palco de oficinas e competições dos Jogos Educacionais
O Espaço Geek da Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) receberá a nova edição do projeto Jogos Educacionais do Distrito Federal (Jeduca-DF). Idealizada pelo Instituto Evolução com recursos públicos, a segunda temporada do projeto teve início neste mês e seguirá no local pelo período de seis meses com oficinas e competições. O objetivo é disseminar a cultura gamer e do e-sports na capital federal. “Fizemos uma primeira edição em parceria com a biblioteca. Foram três meses de curso e uma semana de campeonato. Agora, buscamos captar mais recursos para dar continuidade ao projeto e ampliar para outras modalidades de esporte eletrônico”, revela o presidente do Instituto Evolução, Windemberg Borges de Arruda. “Queremos atingir tanto os adeptos dos jogos, como conquistar os frequentadores da biblioteca, para que seja uma válvula de escape”, completa. O Jeduca-DF oferece aulas de segunda a quarta-feira, no Espaço Geek da Biblioteca Nacional de Brasília | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Semanalmente, o projeto oferece aulas teóricas, competições internas e campeonatos abertos. A oficina de Pro Play é ministrada às segundas, quartas e sextas, das 14h às 18h, com foco nos jogos Valorant, League of Legends e Counter-Strike 2. Já o curso de Just Dance tem programação toda segunda, terça e quarta, das 14h às 20h. Todas as oficinas são gratuitas e voltadas a pessoas de 14 a 60 anos. As inscrições podem ser feitas no site da Federação Brasiliense de e-sports. À frente do curso de Just Dance, Tiago Silva é atleta da modalidade e costuma representar a capital em competições nacionais e internacionais. “Conheci o jogo em 2013, e desde então sou apaixonado: participo de competições, organizo torneios e eventos. Essa oficina tem como foco profissionalizar essa área, que sofre muito preconceito no Brasil. Queremos ensinar mais meninos e meninas, além de dissipar esse preconceito, ao conhecer a área. É um jogo muito completo, porque cumpre papel em diversas áreas ao estimular a parte neurológica e motora”, revela. "A realização desse evento na Biblioteca Nacional de Brasília é muito importante, porque mostra que o espaço está se adaptando ao que os jovens fazem hoje em dia" Tiago Silva, professor de Just Dance “A realização desse evento na Biblioteca Nacional de Brasília é muito importante, porque mostra que o espaço está se adaptando ao que os jovens fazem hoje em dia. É importante esse processo de visibilidade para atingir mais pessoas”, comenta Silva. Os Jogos Educacionais do Distrito Federal surgiram na Biblioteca Nacional de Brasília, equipamento público de gestão da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF (Secec-DF), há alguns meses, com recursos de emenda parlamentar do deputado distrital Ricardo Vale. A continuidade do projeto ocorre com emenda parlamentar da deputada federal Erika Kokay. Jogos Educacionais do Distrito Federal (Jeduca-DF) Local: Biblioteca Nacional de Brasília (Sala de Cursos – térreo) Oficina Pro Play – Segundas (aulas teóricas), quartas (competição interna) e sextas (campeonato aberto), das 14h às 18h. Jogos: Valorant, League of Legends e Counter-Strike 2 Oficina de Just Dance – Segundas (aulas teóricas), terça (competição interna) e sextas (campeonato aberto), das 14h às 20h.
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Inscrições abertas para o aulão preparatório gratuito para o Concurso Nacional Público Unificado
Estão abertas as inscrições para o segundo aulão preparatório para o Concurso Nacional Público Unificado (CPNU), conhecido como o “Enem dos concursos públicos”. O curso, oferecido pela Biblioteca Nacional de Brasília (BNB), é totalmente gratuito. Nesta edição, 110 concurseiros selecionados terão a oportunidade de revisar conteúdos de matemática, com foco nos blocos 8 e 9 do certame. A aula será ministrada pela professora Paloma Baltore, na próxima quarta-feira (10), das 19h às 21h30, no auditório da BNB. As inscrições são obrigatórias e devem ser feitas até as 18h do próximo domingo (7) diretamente pelo formulário disponibilizado pela BNB. As vagas são limitadas e serão preenchidas por sorteio a ser feito na segunda-feira (8). Nesta edição, 110 concurseiros selecionados terão a oportunidade de revisar conteúdos de Matemática, com foco nos blocos 8 e 9 do certame | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília De acordo com a diretora da BNB, Marmenha Rosário, a ação busca apoiar a preparação dos inscritos no concurso: “O papel da nossa biblioteca é oferecer atividades culturais para a comunidade. Vimos que para o CNU havia uma demanda muito grande de pessoas que queriam se preparar para esse grande concurso. No ano passado foi um sucesso total. Então, isso nos deixa muito felizes porque a gente percebe que a BNB está trazendo atividades de interesse da comunidade. Estamos no caminho certo”. Na edição de 2024, a BNB promoveu 11 aulões de redação e outras disciplinas essenciais para o CPNU 1, atendendo mais de mil pessoas. Este ano, a expectativa é alcançar um público ainda maior, já que o CPNU 2 conta com mais de 214 mil inscritos apenas nos blocos 8 e 9. As provas estão previstas para 5 de outubro deste ano.
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Biblioteca Nacional de Brasília promove aulões gratuitos para o CPNU 2
A Biblioteca Nacional de Brasília (BNB), equipamento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), vai oferecer aulões gratuitos para candidatos ao Concurso Público Nacional Unificado 2 (CPNU 2), conhecido como o “Enem dos concursos públicos”. A ação busca apoiar a preparação dos inscritos, especialmente nos blocos 8 e 9, destinados a vagas de nível médio. Inscrições para o primeiro aulão, que será ministrado na sede da BNB, estão abertas | Foto: Divulgação/Secec-DF Os encontros serão realizados do dia 23 deste mês ao final de setembro, sempre na sede da BNB. A programação completa, com datas, horários e conteúdos, está disponível no Instagram da biblioteca Instagram da Biblioteca. “O projeto de aulões da BNB é uma excelente forma de ocupar os espaços públicos e promovê-los em benefício da comunidade do DF” Vinicius Machado, professor O primeiro aulão será no dia 23, das 9h às 12h, com o professor Vinicius Machado, e abordará o tema Realidade brasileira, contemplando aspectos históricos, geográficos, sociais, econômicos e políticos previstos no edital para os blocos 8 e 9. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas online, sem pré-requisitos, pelo formulário eletrônico neste link. "É uma imensa satisfação vermos esse projeto ganhando vida pela Biblioteca Nacional de Brasília. Estamos felizes por poder oferecer essa oportunidade de aprendizado e preparação”, comenta o secretário de Cultura e Economia Criativa, Cláudio Abrantes. “É o momento de compreender melhor, na prática e com contextualização, os assuntos abordados, buscando a interdisciplinaridade e esclarecendo eventuais dúvidas”, afirma o professor Vinicius Machado. “O projeto de aulões da BNB é uma excelente forma de ocupar os espaços públicos e promovê-los em benefício da comunidade do DF.” Na edição de 2024, a BNB promoveu 11 aulões de redação e outras disciplinas essenciais para o CPNU 1, atendendo mais de mil pessoas. Este ano, a expectativa é alcançar um público ainda maior, já que o CPNU 2 conta com mais de 214 mil inscritos apenas nos blocos 8 e 9. As provas estão previstas para 5 de outubro deste ano. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
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Biblioteca Nacional de Brasília abre inscrições para cursos gratuitos de inglês
A Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) abre, nesta segunda-feira (23), as inscrições para os novos cursos gratuitos de inglês. Ao todo, são 90 vagas, divididas em 30 para cada curso: gramática básica, conversação e inglês instrumental. As aulas terão início no dia 28 e serão ministradas pelo professor Roger Bringel. As vagas são limitadas, e todos os cursos terão as aulas ministradas aos sábados | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Os interessados poderão se inscrever por meio do formulário disponível na bio do Instagram oficial da BNB a partir das 10h de segunda-feira. As vagas são limitadas. Os cursos serão ministrados sempre aos sábados. Das 8h30 às 10h, há aulas de conversação em inglês; das 10h às 11h30, entra a turma de gramática básica. Os dois cursos têm carga horária de 60 horas. Já o inglês instrumental será ministrado das 11h30 às 13h, com 30 horas de carga horária.
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Biblioteca Nacional de Brasília oferece curso gratuito de inglês
Se você deseja aprender inglês sem pagar nada, fique atento: a Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) vai abrir uma nova turma do Curso de Gramática de Língua Inglesa - Módulo I (Básico). Serão disponibilizadas 100 vagas. As inscrições abrem às 10h desta quarta-feira (30), pela internet. O curso, que tem carga horária de 48 a 60 horas, dura de 6 a 8 meses. As aulas presenciais ocorrem aos sábados, das 10h às 12h, no auditório da BNB, e são ministradas pelo professor Roger Bringel. Para receber o certificado, é necessário ter frequência mínima de 75%. O curso, que tem carga horária de 48 a 60 horas, dura de 6 a 8 meses | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A iniciativa é totalmente gratuita e faz parte do programa BNB Práticas de Línguas Estrangeiras, que oferece cursos de idiomas diversos, como inglês, francês, espanhol e japonês. Ao todo, mais de 700 pessoas já participaram das formações. A nova turma vem na sequência de uma de inglês instrumental, finalizada na semana passada, e da enorme procura pelo curso de mandarim, que teve 500 inscritos em 45 segundos. "Como biblioteca pública, é nossa missão oferecer cursos que são de interesse da comunidade. E sabemos que a língua inglesa abre portas para o mercado de trabalho e também ajuda em alguns concursos públicos e no acesso à Universidade", destacou a diretora da BNB, Marmenha Rosário.
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Projeto BNB Musical de abril recebe Orquestra de Bandolins
O auditório da Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) recebe na terça-feira (15), a Orquestra de Bandolins, em mais uma edição do projeto BNB Musical. A apresentação no formato de pocket show, com entrada gratuita, faz parte de um projeto que visa a dar mais espaço para artistas da capital ou que aqui resolveram aportar e levar música de qualidade à maior biblioteca pública da cidade. “A nossa orquestra é bem jovem. A gente estreou em junho do ano passado”, comenta o bandolinista, professor da Escola de Música de Brasília e diretor da orquestra, Fernando Duarte. A iniciativa busca trazer de volta a tradição de orquestras desse instrumento no Brasil, que existiu entre 1890 e 1910. Com seus pares de quatro cordas (há variações), o bandolim, hoje presença marcante no samba e no choro por aqui, descende do alaúde do século 16, na Itália. O repertório do show terá de Mozart a Luiz Gonzaga | Foto: Divulgação/Secec-DF No repertório, há espaço para o clássico, com Vivaldi e Mozart, e para o contemporâneo nacional, de Pixinguinha a Luiz Gonzaga. Isso tudo com a assinatura de Duarte em todos os arranjos. A trajetória do instrumento da família dos cordofones em solo nacional vai lembrar a importância de músicos que somaram no desenvolvimento de uma linguagem local para um instrumento centenário, de alcance universal. Vão receber menções especiais estrelas como Luperce Miranda, Armandinho, Jacob do Bandolim e Hamilton de Holanda. “O bandolim aqui em Brasília assumiu protagonismo que não é só local mas também nacional. Tanto que já surgiram grandes bandolinistas aqui da cidade, como o Ian Coury. É com muita alegria que a gente recebe essa orquestra de choro, um conjunto ainda em formação”, diz Rodrigo Mendes, bibliotecário e um dos curadores do BNB Musical, ao lado do compositor da cidade e pedagogo Newton Lima. “Nós já tivemos jazz, samba, choro. Será uma incrível novidade para o projeto receber uma orquestra”, afirma Newton. Serviço Orquestra de Bandolins → Data: 15 de abril (terça) → Horário: 19h30 → Auditório da Biblioteca Nacional de Brasília → Entrada gratuita *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF)
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Clube de leitura na Biblioteca Nacional de Brasília promove inclusão e interação do público 60+
Nesta quinta-feira (6), a Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) recebeu a segunda edição do ano do Clube de Leitura Dandara dos Palmares, espaço de troca e aprendizado voltado para o público 60+ e demais leitores interessados em literatura e debate de ideias. Criado por um grupo de professoras aposentadas da Secretaria de Educação do DF, o clube surgiu em 2024 com o objetivo de fortalecer laços, estimular a leitura e valorizar a produção literária, tanto clássica quanto contemporânea. Para a diretora da BNB, Marmenha Rosário, o papel do equipamento público é ser um espaço cultural de convívio da comunidade e também de educação contínua. “A gente vê que no Distrito Federal a população tem envelhecido e procurado atividades culturais de convívio e interação. Nós temos o maior interesse em desenvolver e ofertar essas atividades. É uma forma de expandir os nossos serviços para outros públicos”, observa. Grupo começou se reunindo cada mês em um local, mas hoje tem a Biblioteca Nacional de Brasília como sede fixa | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Coordenadora do clube do livro, Ana Magalhães conta que o grupo foi formado de forma espontânea. As mulheres se encontravam para realizar as leituras em lugares diferentes todos os meses, como no Parque da Cidade ou na casa de alguma integrante. Contudo, com as interferências climáticas e outros obstáculos, surgiu a necessidade de um espaço fixo. “Fomos contemplados com a Biblioteca, que nos deu todo apoio e nos acatou com todo carinho. Tem muita gente nessa faixa etária que não sai de casa, não produz nada e corre riscos de desenvolver uma doença. Por isso queremos sair dessa zona de conforto e ativar a mente sempre. As pessoas estão cansando um pouco do celular também e retornando à leitura nesse espaço. Aqui a gente sente a cultura pulsar de verdade”, ressalta. Sonia Maria Hautsch Reimehr: “Eu valorizo muito essa interação social e essa troca de saberes” Com encontros mensais e curadoria especial, o clube combate os impactos do envelhecimento, promovendo o exercício intelectual e o convívio social como formas de preservar a saúde mental. Frequentando o projeto pela primeira vez, a aposentada Sonia Maria Hautsch Reimehr, de 76 anos, diz já se sentir em casa: “Eu valorizo muito essa interação social e essa troca de saberes. Já percebi que tem várias professoras aposentadas feito eu, então cheguei hoje e já estou me sentindo muito bem”. Literatura nacional A programação do primeiro semestre de 2025 inclui debates sobre Cem Anos de Solidão, de Gabriel García Márquez, e Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis. Neste encontro, os participantes discutiram a obra Aquilo que ninguém vê, de Andrea Viviana Taubman e Anna Claudia Ramos, além do escritor baiano Itamar Vieira Junior. A escolha das leituras reflete a diversidade e a profundidade dos temas abordados pelo clube, que prioriza a valorização das literaturas nacional e brasiliense. A professora Rizê Moreira ressalta a presença de escritores brasileiros entre os selecionados para serem temas dos encontros A professora aposentada Rizê Moreira, 55, se interessou pelo grupo de leitura para não perder o vínculo com os colegas de profissão: “A ideia é realmente valorizar os nossos escritores brasileiros, que são maravilhosos”. Ela acrescenta que grande parte dos colegas aposentados tendem a ficar mais isolados com o avanço da idade, principalmente no período pós-pandemia, no qual percebeu muitos colegas entrando em depressão por estarem muito sozinhos em casa. “Achei esse projeto fantástico por resgatar esse hábito de leitura, que, por vezes, fica um pouquinho de lado, além das habilidades cognitivas e essa parte de socialização”, acentua. Protagonismo feminino O nome Dandara dos Palmares foi adotado como uma forma de reconhecer e homenagear a mulher negra brasileira que teve um papel fundamental na luta por liberdade e justiça, sendo escolhido para evidenciar o protagonismo feminino além dos grandes nomes masculinos que já são mencionados na história. Para a professora aposentada Beatriz Alves, a reunião mensal traz o protagonismo feminino e influencia diretamente na autoestima: “É muito emocionante ter esse espaço maravilhoso e estar em envolvimento com a leitura, com as ideias que a gente pode ir além daqui e estar com os colegas”, detalha.
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Brasília desafia queda nacional nos índices de leitura, e Biblioteca Nacional bate recordes de empréstimos de livros
Enquanto o Brasil vê a leitura de livros perder espaço entre a população, Brasília segue resistindo à tendência nacional. Dados da Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) mostram que, em 2024, houve um aumento expressivo no número de usuários cadastrados e empréstimos de livros, consolidando a capital federal como um polo de incentivo à leitura. Frequentadora da Biblioteca Nacional de Brasília, a advogada Eliana Santiago se diz apaixonada pelos livros de romance policial | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Em comparação com 2023, o número de novos cadastros na BNB saltou para 79%, com 3.130 novos leitores inscritos no sistema de empréstimos. Já o total de obras levadas para casa cresceu 66%, alcançando 23.062 empréstimos no ano. Atualmente, 14.759 pessoas estão aptas a usufruir do acervo da biblioteca gratuitamente. As mulheres representam a maioria dos leitores (54%), enquanto os homens correspondem a 46%. A diretora da BNB, Marmenha Rosário, comemora o crescimento no número de empréstimos: “Estamos no caminho certo, incentivando a leitura e investindo no nosso acervo” “Os números mostram que o livro está mais vivo do que nunca. Praticamente dobramos os novos registros de leitores e de quantidades de livros que o pessoal está levando para casa para ler. Estamos no caminho certo, incentivando a leitura e investindo no nosso acervo”, explica a diretora da BNB, Marmenha Rosário. A servidora atribui o sucesso dos números a um conjunto de fatores, como investimento no acervo, surgimento de novos clubes de leitura, atividades culturais e ao próprio interesse pessoal dos brasilienses pela leitura. “Temos investido para trazer o público jovem para a biblioteca, e eles estão movimentando bastante a leitura de livros, especialmente os da literatura asiática”. Segundo a diretora da biblioteca, os títulos mais procurados refletem a diversidade de interesses dos leitores brasilienses: enquanto os mais jovens demonstram grande apreço por gibis e mangás, os públicos mais velhos exploram obras de ciências, história e direito. A literatura, de modo geral, continua sendo a principal escolha entre os frequentadores da BNB. Hábito da leitura Em comparação com 2023, o número de novos cadastros na BNB saltou para 79%; já o total de obras levadas para casa cresceu 66% O cenário do Distrito Federal contrasta com a realidade nacional. A 6ª Pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, divulgada em novembro de 2024, revelou que 53% da população brasileira não leu nenhum livro nos três meses anteriores a essa coleta de dados, um marco inédito na série histórica. O número de leitores caiu de 52% para 47% nos últimos cinco anos, indicando uma perda de 6,7 milhões de leitores no país. Apesar da queda no Brasil, Brasília segue se destacando. No DF, 52% da população mantém o hábito da leitura, segundo a mesma pesquisa, demonstrando que a cidade preserva um compromisso com a cultura e o conhecimento. O número cresceu dois pontos percentuais em relação a 2019, o que demonstra o cenário positivo em relação ao retrato nacional. Bibliotecária da BNB há 16 anos, Cida Moura disse que sempre leu muito: “Quase tudo que chega de livro passa pelas minhas mãos, e eu logo separo os livros que gostaria de ler” Foi justamente a paixão pela literatura que moldou a escolha de carreira de Cida Moura, 47, que há 16 anos trabalha como bibliotecária na BNB. “Sou muito curiosa e, em toda vida, sempre li muito. Por ser bibliotecária, quase tudo que chega de livro passa pelas minhas mão,s e eu logo separo os livros que gostaria de ler”, conta a servidora, que está entre as leitoras assíduas do espaço. A advogada Eliana Santiago, 67, também é outra leitora recorrente da biblioteca e se diz apaixonada pelos livros de romance policial. “Na infância, a gente não tinha muito incentivo, e na adolescência, eu lia os livros para fazer a ficha literária. Nem sempre a escolha da escola me atraía. Depois de formada, conheci os livros de Sidney Sheldon e Agatha Christie”, conta. A paixão pela literatura logo floresceu e hoje é cultivada na família. “É um hábito que tenho há mais de 30 anos e passei para o meu filho”, relata, acrescentando que não abre mão da experiência de ler o livro físico. “Não gosto de ler no computador; eu preciso sentir o papel, usar o marcador de páginas. Ter contato físico com a obra parece que gera uma cumplicidade entre o leitor e o escritor”.
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Biblioteca Nacional de Brasília lança mostra para celebrar o Dia do Quadrinho brasileiro
Fãs de quadrinhos já têm um lugar certo para visitar no Distrito Federal nos próximos dias: a Biblioteca Nacional de Brasília (BNB). Desde quinta-feira (30/1), o espaço, na Esplanada dos Ministérios, recebe uma exposição que destaca a história e a importância das HQs brasileiras. A mostra gratuita fica na BNB até o dia 28 deste mês e pode ser visitada de segunda a sexta, das 8h às 22h, e aos sábados e domingos, das 8h às 14h | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília A abertura ocorreu em uma data comemorativa: 30 de janeiro é o Dia do Quadrinho Nacional, uma referência à data em que foi publicada a primeira história em quadrinhos genuinamente brasileira, As Aventuras de Nhô-Quim, de Angelo Agostini, em 1869. Quem for ao local vai encontrar originais e reproduções dos primeiros e dos mais importantes quadrinhos brasileiros, além de obras produzidas em Brasília ou com referências à capital federal, como a cópia de um exemplar de 1962 que mostra a Liga da Justiça visitando a então recém-inaugurada cidade. “O visitante consegue ver esse início das HQs no Brasil. Muita gente deve imaginar que isso se deu nos anos 1960, 1970, sob influência dos super-heróis americanos, mas não, é uma coisa mais antiga, da época do Império ainda. E passando aqui você vai ter esse apanhado histórico, um pouco do mercado brasileiro, até chegar ao final, onde estão algumas curiosidades sobre os quadrinhos em Brasília”, apontou Daniel Portela, um dos curadores da mostra. O garçom Daniel da Silva elogiou a exposição: “Minha infância foi basicamente de desenhos animados e quadrinhos, então adorei a exposição; isso aqui mostra o que vem sendo feito desde os anos 1960” As peças que compõem a exposição integram a coleção da Biblioteca Nacional de Brasília, e parte delas pode até ser levada para casa pelos usuários. “A gente tem um acervo muito rico, e aqui está uma amostra dele. E a gente expõe tudo isso para o pessoal; os mais históricos para fazer a pesquisa no nosso acervo raro e os que estão em circulação a gente empresta por 30 dias”, contou a diretora da BNB, Marmenha Rosário. O público gostou de saber mais sobre os quadrinhos nacionais. “Achei fantástico. Tem a Liga da Justiça aqui, em uma história com Brasília, e agora que eu fiquei sabendo”, exaltou o garçom Daniel da Silva. “Minha infância foi basicamente de desenhos animados e quadrinhos, então adorei a exposição; isso aqui mostra o que vem sendo feito desde os anos 1960. É muito importante”. A mostra fica no local até o dia 28 e pode ser visitada de segunda a sexta-feira, das 8h às 22h, e aos sábados e domingos, das 8h às 14h. A entrada é gratuita.
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Biblioteca Nacional de Brasília oferece aulas gratuitas de samba de gafieira
A Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) está com inscrições abertas para aulas gratuitas de samba de gafieira com o professor Daniel Rivas. Ao todo, serão ofertadas 20 vagas, sendo 10 para condutores e a outra metade para conduzidos. As 10 primeiras vagas serão preenchidas conforme a ordem de inscrição e as demais, por sorteio Os interessados podem se candidatar preenchendo um formulário disponível nas redes sociais do equipamento público. Para participar, é preciso que o candidato tenha 18 anos completos. As aulas irão democratizar o acesso ao samba, um dos ritmos mais populares do país | Foto: Divulgação É a primeira vez que a BNB oferece aos usuários aulas de dança. “É uma forma de chamar o público da dança para ocupar esse equipamento público. A biblioteca não é um espaço apenas de silêncio e estudos, é um ambiente de cultura, de música e de troca. O professor Daniel Rivas é um voluntário que quer compartilhar conhecimento sobre a dança”, explica a bibliotecária Suelen da Silva dos Santos. O curso A aula inaugural será no dia 12 de fevereiro e o curso terá duração de seis meses. As aulas serão ministradas às quartas-feiras, das 12h às 13h30, no foyer da Biblioteca Nacional de Brasília, localizado no segundo andar. Daniel Rivas afirma que o objetivo do curso é democratizar o acesso a um dos gêneros musicais mais tradicionais do país, o samba, originário do maxixe e que ganhou popularidade no início do século XX. “Eu vejo o samba como uma parte fundamental da identidade brasileira, é uma sensação de pertencimento. Mesmo sendo algo tão parte do Brasil, o samba de gafieira, que é dançado em par, ainda é pouco conhecido aqui em Brasília”, conta. “No geral, quando se fala em dança de par, as pessoas só conhecem o forró. Dessa forma, com este projeto, meu objetivo é difundir o samba de gafieira de uma forma descomplicada e acessível, para que todo mundo possa dançar no dia a dia, seja no pagodinho ou no churrasco de família”, prossegue o dançarino.
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Biblioteca Nacional de Brasília cria novos clubes de leitura para alcançar leitores de todas as idades
Para os amantes da literatura, a Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) está com novidades que prometem atrair ainda mais leitores. Além dos três clubes de leitura que já existem, o ano novo vai começar com mais três novos grupos: infantil, juvenil e da diversidade. As iniciativas buscam atender diferentes faixas etárias e públicos, ampliando o acesso à literatura. “Os novos clubes nasceram de uma demanda dos frequentadores da BNB. Percebemos, por exemplo, que havia uma lacuna de atividades literárias voltadas para jovens e crianças. Com isso, criamos grupos que dialogam diretamente com esses públicos, promovendo o prazer da leitura”, explicou a diretora da BNB, Marmenha Rosário. A Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) vai lançar três novos clubes de leitura em 2025: infantil, juvenil e da diversidade | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O Clube da Diversidade será o primeiro a estrear, com encontros bimestrais e início previsto para 31 de janeiro, marcando o Dia Nacional da Visibilidade Trans. Já os grupos infantil e juvenil começam em fevereiro e março, respectivamente, ambos com encontros mensais aos sábados. O infantil propõe leituras compartilhadas para crianças de até 12 anos, e o juvenil mantém o formato tradicional: os adolescentes fazem a leitura em casa e se encontram presencialmente para debater e interpretar sobre a obra. Para o coordenador do grupo, Rodrigo Mendes, a ampliação consolida o impacto positivo da iniciativa. “Em 2024, celebramos o quinto aniversário do clube de leitura, que se tornou um dos mais populares da cidade. Para 2025, esperamos manter a qualidade do serviço com uma curadoria de obras diversificadas, como Ainda Estou Aqui, de Marcelo Rubens Paiva, e O Vampiro de Curitiba, em homenagem ao centenário de Dalton Trevisan. Estamos criando, inclusive, um cartão fidelidade para premiar os frequentadores assíduos”, revelou. A analista de sistemas Andreia Castro, de 46 anos, é frequentadora assídua do clube da BNB desde 2023. Ela conta que conheceu o projeto pelas redes e decidiu participar levando o filho, que também aprecia literatura. “Ele tinha um clube na escola que não era tão legal, então decidi trazê-lo, e me apaixonei. Agora, com o juvenil, ele vai voltar a frequentar”, compartilhou. “Participar me faz bem porque me estimula a ler coisas que talvez eu não escolheria naturalmente, além de ser muito enriquecedor ouvir as diferentes interpretações durante os debates”, comentou Andreia. A analista de sistemas Andreia Castro frequenta o clube da BNB desde 2023: “Participar me faz bem porque me estimula a ler coisas que talvez eu não escolheria naturalmente” Impacto cultural e social Em 2024, a BNB registrou números recordes: mais de 16 mil livros emprestados e 147 mil visitas, consolidando-se como um dos principais pólos culturais e literários da capital. Além dos novos clubes, a biblioteca segue com iniciativas de destaque, como o grupo hispano-americano e o de filosofia. Ambos reúnem frequentadores quinzenalmente, oferecendo debates sobre obras literárias e reflexões profundas. “O clube de leitura é mais do que um espaço de discussão literária. É um ambiente de pertencimento e de trocas culturais. Quando lemos, cada um enxerga algo único, complementando a experiência do outro. É uma ação efetiva de fomento à leitura e ao prazer de descobrir coisas novas”, completou Marmenha.
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Biblioteca Nacional de Brasília promove último aulão de redação do ano para idosos
A Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) vai promover um aulão de redação para o público idoso que busca uma vaga de graduação na Universidade de Brasília (UnB) dentro do edital “60 mais”. O encontro gratuito será no auditório da BNB nesta quinta-feira (28), das 14h30 às 17h30. São 110 lugares e as inscrições podem ser feitas pelo link que está disponível na página oficial do Instagram da BNB. “Ficamos muito felizes em poder realizar a terceira edição desse projeto importante e que traz tanto retorno positivo. A inclusão social dos idosos por meio da educação é uma política que deve ser mantida e ampliada”, diz o subsecretário do Patrimônio Cultural da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF), Felipe Ramón. Desta vez quem assumirá a aula é a professora Paula Monteiro, formada em Letras na UnB. Começou como docente em redação por mais de 10 anos até abrir um curso preparatório próprio. “A gente vai trabalhar a estrutura da redação como um todo, dicas bem práticas de como fazer o texto. E também vamos trabalhar aspectos que trazem dúvidas, como, por exemplo, se tem parágrafo, se não tem parágrafo”, adianta ela. A aluna Virgínia Klein, ao lado do seu marido, Marco Aurélio, e sua neta, Cecília | Foto: Divulgação/Secec-DF Aprovadas Cristiane Delgado de Carvalho Silva, 65, casada, com duas filhas e um neto, está cursando ciência política, na vaga que obteve ao tirar 9,83 na redação. Ela participou do aulão dado na BNB em junho como aluna de Joana Melo. “Já tive oportunidade de agradecer à professora Joana Melo, servidora da BNB. A aula que ela ministrou foi fundamental para o meu sucesso. Como estava afastada há muito tempo dos bancos universitários, desconhecia algumas orientações específicas para a prova na UnB. Recomendo fortemente que os candidatos façam o próximo aulão”. Graça Pimentel (mais de 60, mas não revela) também esteve no aulão e obteve uma vaga no curso de gestão ambiental. Ela destaca como está sendo a experiência de voltar à sala de aula. “É legal perceber é o quanto a vivência da gente e a nossa experiência agregam valor nessa troca de saberes. É bem interessante essa convivência com os mais jovens”. Outra aprovada, Veronica de Marino Alves, 60, solteira, natural do Rio de Janeiro, sem filhos, formada em economia pela UnB, realizou um sonho antigo de começar o curso de letras e literatura francesa, com a marca de 9,8 na redação. “No aulão aprendi como deveria ser a estrutura da redação. Depois fiz umas duas ou três redações para treinar, usando temas do Enem. O mais difícil foi conseguir escrever em apenas 30 linhas”, revela. Apesar de reclamar de ter de acordar cedo para comparecer às primeiras aulas da manhã, classifica a experiência de “muito divertida”. “Além de conhecer gente nova, me traz boas recordações de quando estudei na UnB e ao mesmo tempo vivencio novidades na forma de ensinar dos professores e no comportamento dos alunos”. Virgínia Marques Klein, casada, dois filhos já professores, também natural do Rio de Janeiro, estava aposentada e resolveu voltar a estudar. “Eu passei para o curso de música, que eu fiz durante um tempo e queria completar a graduação”. Ela obteve vaga com a nota 85. Sobre o aulão, disse que “foi fantástico”. “Com o tempo a gente vai perdendo essas regras da redação, né? Então ajuda um bocado para estruturar ideia, colocar no papel as ideias. Eu me formei em publicidade, mas a redação em publicidade é bem diferente”. Sobre a rotina puxada, ela dá seu testemunho. “Não me arrependo nem um minuto, os dias têm sido puxados de estudo e de reorganização da agenda. Eu tenho uma neta maravilhosa que eu não abandono de jeito nenhum, nem os filhos, né? Então a gente tem que dividir e organizar a vida pessoal para também ela não perder qualidade”. Serviço Evento: Oficina de redação para o edital “60 mais” Local: Auditório da Biblioteca Nacional de Brasília Quando: quinta-feira (28) Horário: 14h às 17h Inscrições pelo Instagram oficial da BNB: @bibliotecanacionaldebrasilia *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF)
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Estudantes da rede pública exploram Brasília com instalação lúdica sobre arquitetura modernista
Crianças e adolescentes da rede pública de ensino do Distrito Federal (DF) tiveram a oportunidade de ver a capital federal por um ângulo diferente nesta terça-feira (12). Por meio da obra De Ver Cidade – Brasília Numa Caixa de Brincar, 20 estudantes do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 301 do Recanto das Emas participaram da iniciativa, que une arquitetura, urbanismo e educação patrimonial com blocos móveis inspirados em elementos icônicos da cidade e nas curvas de Oscar Niemeyer. A instalação lúdica e interativa estimula a imaginação, a reflexão sobre a cidade e promove a educação patrimonial entre os jovens. A iniciativa conta com investimento de R$ 100 mil do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (FAC) da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF (Secec-DF) e poderá ser visitada até 1º de dezembro na Biblioteca Nacional de Brasília (BNB). A entrada é gratuita. A instalação ‘De Ver Cidade – Brasília Numa Caixa de Brincar’ junta artes plásticas e educação patrimonial | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília “Faz parte da nossa missão receber esse tipo de obra. Estamos em Brasília, uma capital moderna, e termos essa iniciativa é uma forma de mostrar para os pequenos e adultos também sobre educação patrimonial e as belezas da nossa cidade sob todos os ângulos”, ressalta a diretora da BNB, Marmenha Rosário. Os estudantes do CEF 301 do Recanto das Emas participaram da visita guiada para descobrir Brasília de um jeito diferente. A vista da cidade por dentro de uma caixa chamou a atenção do aluno Juan Snider Estevão Vieira, de 11 anos. “É a segunda vez que venho à Biblioteca Nacional e está sendo muito legal porque tem várias coisas novas. A caixa de que eu mais gostei é a que tem um olho mágico que dava para ver algumas fotos. Eu não conhecia nada disso”, compartilhou Juan. Juan Snider Estevão Vieira gostou da caixa na qual viu algumas fotos por meio de um olho mágico De acordo com a idealizadora da obra, Luênia Guedes, o objetivo era fazer uma exposição atrativa para as crianças sob o ponto de vista da arquitetura de Brasília: “As escalas do plano urbanístico da cidade foram o que inspiraram a pensar no projeto. Para a criançada, muitas coisas viram brincadeira, como falar no interfone e olhar pelo olho mágico. A ideia era mostrar o potencial da cidade para a brincadeira e ao mesmo tempo repassar alguns conceitos de educação patrimonial”. Para a professora dos alunos dos 3º e 4º anos do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 301 do Recanto das Emas, Kelly Cristina Silva dos Reis, a visita à exposição facilita a absorção do conteúdo repassado dentro de sala de aula: “Ajuda muito porque estamos ensinando os itinerários de Brasília, trazendo sempre aspectos geográficos e culturais. Então, eles conseguem ver na prática como é a cidade onde moram, os pontos turísticos e os monumentos”. Luênia Guedes: “A ideia era mostrar o potencial da cidade para a brincadeira e ao mesmo tempo repassar alguns conceitos de educação patrimonial” As escolas que desejam participar do circuito podem agendar a visita entre segunda e sexta-feira, às 9h e às 14h30, com capacidade para até 40 estudantes por horário. As instituições de ensino devem entrar em contato pelos perfis no Instagram do Entrevazios e do Todo Público. Também estão abertos para grupos de idosos e pessoas em situação de vulnerabilidade social. A expectativa é receber cerca de 1,6 mil estudantes de escolas ou instituições agendadas durante toda a programação, além da visitação espontânea da Biblioteca Nacional de Brasília. Além das visitas escolares, o projeto oferece ações acessíveis, como audiodescrição e interpretação em Libras, e inclui transporte gratuito para instituições públicas, conforme disponibilidade.
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BNB Musical recebe pocket show com clássicos da música popular brasileira
O BNB Musical deste mês promete resgatar pérolas da MPB no auditório da maior biblioteca pública da capital nesta terça-feira (29), às 19h30. O pocket show Brasilidades, com entrada franca, contará com a cantora Myriam Greco, acompanhada pelo marido, o violonista Régis Torres, em um espetáculo com obras de Cartola, Tom Jobim, Joyce, Eduardo Gudin e outros grandes nomes da música brasileira. O pocket show Brasilidades, com entrada franca, contará com a cantora Myriam Greco, acompanhada pelo marido, o violonista Régis Torres | Foto: Renata Samarco Myriam relata que, além de resgatar canções, pesquisa as histórias por trás delas e as revela nos shows. “A escolha do nome do espetáculo se deve ao fato de apresentarmos algumas canções que compõem a pluralidade da música nacional e são pura brasilidade”, disse. Um dos curadores do BNB Musical e servidor do Governo do Distrito Federal (GDF), Newton Lima, foi quem convidou o duo para participar do projeto de colocar no auditório da BNB artistas de Brasília. “Já assisti a vários shows dela. É uma cantora que tem um repertório super-refinado, superelegante. E ela faz vários resgates e pega aquelas pérolas que você nunca mais ouviu”, afirmou. Também curador do projeto, o bibliotecário e violonista Rodrigo Mendes relata que Myriam Greco e Régis Torres são dois músicos entrosados e experientes nas noites de Brasília. “O casamento de voz e violão proposto pelo duo tem grande referência na tradição de nosso cancioneiro popular, o que combina demais com o nome da apresentação”, finalizou. Serviço Pocket show Brasilidades → Local: Auditório da Biblioteca Nacional de Brasília (BNB), 2º andar → Data: terça-feira (29) → Horário: 19h30 → Entrada franca. *Com informações da Secec-DF
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Evento celebra a cultura árabe com programação gratuita na Biblioteca Nacional de Brasília
Em comemoração ao Dia da Comunidade Árabe do Distrito Federal, celebrado em 25 de setembro, a Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) recebe a 3ª edição da Semana Árabe. Realizado com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), o evento ocorre até sábado (28) e apresenta uma programação diversificada, com entrada franca, que inclui uma exposição, contação de histórias, apresentações de dança e de música, além de palestras. “O objetivo é apresentar um pouco da cultura, da tradição e dos costumes árabes que vieram com os imigrantes. A Semana Árabe é um compacto disso: da culinária, da dança, da música e de toda a abrangência dessa cultura”, revelou Aziz Jarjour, presidente do Instituto de Cultura Árabe-Brasileira (ICAB), responsável pela execução do evento. Aziz Jarjour: “A Semana Árabe é um compacto disso: da culinária, da dança, da música e de toda a abrangência dessa cultura” | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Desde a primeira edição, a BNB é o cenário do evento. “Todas as edições foram aqui. É um grupo que tem muito carinho por esse espaço e nós também temos pelo evento. É sempre assim: um mergulho na cultura árabe”, afirmou a diretora da BNB, Marmenha Rosário. Este ano, a Semana Árabe contou pela primeira vez com apoio direto do Governo do Distrito Federal (GDF). “O FAC foi fundamental. Nas outras edições fizemos com recursos próprios e já estava virando uma tradição, mas depois da pandemia ficamos combalidos e tivemos que protelar. Com o recurso, a semana conseguiu ser realizada e disponível para qualquer pessoa visitar”, comentou. “Ao investir nesse evento, o governo aproxima as comunidades internacionais da biblioteca e a apresenta o espaço como uma opção de cultura da população do DF” Felipe Ramón, subsecretário de Patrimônio O subsecretário de Patrimônio da Secec, Felipe Ramón, ressaltou que o investimento do governo no evento é uma forma de valorizar o setor cultural e ampliar o acesso à cultura para a população. “O FAC é uma das principais ferramentas de difusão cultural no DF. É a nossa principal estratégia para aproximar as pessoas da cultura”, avaliou. Para Ramón, a Semana Árabe também apresenta dois aspectos muito importantes para a capital federal, além da disseminação cultural. “Brasília foi pensada para ser uma cidade internacional e todas as embaixadas são convidadas a dispor desse equipamento cultural. Isso nos leva para o segundo motivo, que é a biblioteca ser um centro cultural que recebe discussões e eventos de diversas linguagens. Então, ao investir nesse evento, o governo aproxima as comunidades internacionais da biblioteca e a apresenta o espaço como uma opção de cultura da população do DF”, defendeu. Costumes e tradições Ana Lúcia dos Santos, ao lado da filha, Melissa Marra: “Gostei bastante da parte da comida, porque tenho lembranças afetivas com kibe e charuto de repolho que minha mãe fazia” Um dos destaques da programação é a exposição Alimentação, Memória e Identidades Árabes no Brasil, que apresenta ingredientes e receitas árabes que se tornaram parte da culinária brasileira, como café, azeite, pão sírio, esfirra e kibe. “Gostei bastante da parte da comida, porque tenho lembranças afetivas com kibe e charuto de repolho que minha mãe fazia”, comentou a servidora pública Ana Lucia dos Santos, 45 anos, que participou do evento acompanhada pela filha, Melissa Marra, 13 anos. “Por acaso, uma amiga compartilhou comigo o folheto do evento e, como é um assunto que me interessa, resolvi vir. Acho tudo bem legal, principalmente a parte de danças, porque eu fiz durante muito tempo dança do ventre em uma academia lá em Sobradinho”, disse. Mãe e filha destacaram a relevância do evento. “É importante demais até para divulgar essa cultura para outras gerações, além de estimular a formação de novos dançarinos e historiadores, por exemplo”, reforçou Ana Lucia. “É um assunto interessante e uma cultura que desperta curiosidade”, completou Melissa. O casal de estudantes Ali Hussein e Mariana Silva de Souza estuda a cultura árabe e foi aprender ainda mais no evento O acesso à cultura árabe também motivou o casal de estudantes Ali Hussein, 21, e Mariana Silva de Souza, 20, a participar do evento. “Meu avô veio do Líbano e sou de uma família bastante tradicional. Sou aluno de árabe clássico, então o evento é uma forma de me aprofundar e conhecer ainda mais. Gostei bastante da exposição que traz a história das comidas. Achei bem interessante”, afirmou o jovem. Mariana, que estuda dança do ventre há um ano, foi até o evento para apoiar as colegas que se apresentarão no evento. Para ela, a Semana Árabe é uma oportunidade de desmistificar estigmas da cultura para o grande público. “Acho importante este GDF investir nesse evento por muitos motivos. Para informar as pessoas, porque querendo ou não ainda há muito preconceito. Acho que é uma forma de trazer conexão com essa cultura que está no nosso dia a dia, mas muita gente não tem esse contexto”, disse a estudante. Apresentar um novo olhar sobre a cultura árabe às novas gerações também é uma das missões do evento. “Nosso intuito é que as crianças e a juventude tenham acesso ao resgate dessa cultura, porque a maior parte deles têm uma visão distorcida do povo árabe. Mas nós estamos presentes na culinária, nas expressões e nas palavras”, explicou Jarjour. Programação de sábado (28) → Exposição educativa Alimentação, Memória e Identidades Árabes no Brasil; e espaço de Leitura Khalil Gibran, com livros relacionados à literatura árabe e história dos povos árabes. Ambos abertos à visitação durante o horário de funcionamento da BNB; → 10h: Contação de histórias para crianças; → 10h: Mostra de filmes sobre o mundo árabe; → Das 10h às 15h: Feira da Diversidade Culinária Árabe, com pratos a preços populares; → 11h30: Mesa redonda sobre a Palestina, com participação de convidados; → 13h: Oficina de dabke para homens e mulheres + roda de dabke.
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