Semana da Saúde é encerrada com caminhada no Parque Saburo Onoyama
Uma caminhada no Parque Ecológico Saburo Onoyama, em Taguatinga, marcou o encerramento da 18ª Semana da Saúde e Segurança do Trabalho do Instituto Brasília Ambiental. A atividade reuniu servidores da autarquia em um momento de integração e incentivo à adoção de hábitos voltados ao bem-estar e à qualidade de vida. Para a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, ações como essa reforçam o compromisso do Governo do Distrito Federal com a saúde e o bem-estar. “Promover a integração e incentivar hábitos saudáveis é fundamental para garantir uma vida mais equilibrada, plena e de qualidade para todos”, destacou. A 18ª Semana da Saúde e Segurança do Trabalho do Instituto Brasília Ambiental foi encerrada nessa quinta (9) com atividades físicas e caminhada ao ar livre | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental Durante toda a semana, palestras abordaram temas relacionados à saúde física e mental dos colaboradores. A iniciativa ainda incluiu ações práticas, como oficina de dança, vivência de técnicas de redução de estresse e a atividade “Cuidar de si para cuidar do todo”, reforçando a importância do autocuidado no ambiente de trabalho. O presidente da autarquia, Rôney Nemer, ressaltou a relevância da integração entre os servidores. “Hoje o Brasília Ambiental é um órgão do qual todos falam com orgulho, e eu agradeço muito ao apoio de todos vocês. Isso não é mérito de uma pessoa só. Não existe vitória individual, existe vitória de um time, de uma equipe que trabalha unida e constrói esse legado”, afirmou. [LEIA_TAMBEM]As atividades foram encerradas nessa quinta-feira (9) com caminhada, exercícios laborais, café da manhã e sorteio de brindes no Parque Ecológico Saburo Onoyama. Segundo o superintendente de Administração Geral, Ricardo Roriz, cuidar da saúde dos servidores é fundamental para o bom funcionamento do serviço público. “Uma administração pública em que os servidores estão doentes ou estressados não é produtiva. Temos a obrigação de cuidar das nossas grandes joias, que são nossos servidores”, frisou. O agente de unidades de conservação Juliano Souza, responsável pela unidade, também destacou a importância do espaço para a comunidade. “O Parque Saburo Onoyama é um espaço democrático. Ele acolhe pessoas que, muitas vezes, não têm condições de buscar lazer em outros locais, e hoje vocês terão essa oportunidade”, afirmou. A iniciativa teve como objetivo promover a conscientização sobre a saúde integral do servidor e fortalecer a integração entre as equipes do Brasília Ambiental, em um ambiente de troca, aprendizado e incentivo à qualidade de vida. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental
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Audiência pública debate impacto de novo residencial no Jardim Botânico
O Instituto Brasília Ambiental publicou no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta segunda-feira (29) o aviso de audiência pública para apresentação e discussão do Relatório de Impacto de Vizinhança (Rivi) do empreendimento Villa Del Parco. O projeto está localizado no Quinhão 6 da Fazenda Taboquinha, no Setor de Habitações Individuais Sul, Chácara Palmeiras, acesso pela Avenida do Sol, na Região Administrativa Jardim Botânico. A audiência terá formato virtual, com ponto de acesso presencial e transmissão ao vivo pelo canal do YouTube do Brasília Ambiental. O evento está marcado para 30 de outubro, com início às 19h e encerramento previsto para as 22h. Imagem: Brasília Ambiental “Nas audiências públicas são debatidos assuntos importantes, que impactarão na vida das pessoas, no meio ambiente e no futuro da nossa cidade, e que devem ser tomadas com o respaldo da sociedade”, ressaltou a vice-governadora Celina Leão. O presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, destacou a importância da participação da comunidade nessas iniciativas. “As audiências visam a proporcionar uma maior participação popular nas tomadas de decisões, pois é quando a comunidade se informa, opina, contribui. Assim, os gestores públicos podem conduzir os processos decisórios com mais legitimidade”, afirmou. [LEIA_TAMBEM]Estudos, documentação e regulamento do evento, bem como o aviso de audiência pública, já estão disponíveis no site do Brasília Ambiental. As instruções relativas aos canais de transmissão e aos procedimentos para acesso e participação serão divulgadas previamente, no prazo mínimo de cinco dias antes da data de realização do evento, também no site da autarquia. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental
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Workshop debate licenciamento ambiental
O Instituto Brasília Ambiental, em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-DF), realizou nesta quinta-feira (18) a terceira edição do Workshop de Licenciamento Ambiental 2025, que tem a ideia de reunir a autarquia governamental com empreendedores e consultores para um momento de diálogo, assistência e esclarecimentos sobre o licenciamento ambiental. Na abertura do evento, a superintendente de Licenciamento (Sulam), Nathália Almeida, falou sobre a relevância do tema. “O licenciamento ambiental é uma ferramenta importante para a sustentabilidade ambiental e, também, dos negócios no Distrito Federal. E nosso papel é apoiar tanto o Governo, no atendimento da legislação quanto ao setor produtivo e a sociedade civil organizada, na prestação de serviço de forma mais célere”. Também estiveram presentes o vice-presidente da Junta Comercial, Industrial e Serviços do Distrito Federal (Jucis-DF), José Fernando Ferreira; a analista do Sebrae/DF Cristiane Galvão; e o presidente do Conselho Regional de Contabilidade do Distrito Federal (CRC/DF), Darlan Barbosa, que discursaram sobre a oportunidade desse espaço de cooperação para os empreendedores conhecerem mais sobre o regramento do licenciamento ambiental e para a melhoria do cenário de negócios. O objetivo da iniciativa foi reunir a autarquia governamental com empreendedores e consultores para um momento de diálogo, assistência e esclarecimentos sobre o licenciamento ambiental | Foto: Divulgação O 3º Workshop teve entre os principais objetivos abordar, de um modo geral o que é o licenciamento ambiental, os tipos de autorizações que podem ser concedidas pelo Brasília Ambiental e apresentar as principais novidades da recente Instrução Normativa 11/2025, que estabelece o fluxo do processo de licenciamento e autorização ambiental, no âmbito da autarquia. Ainda nos tópicos do encontro foi apresentado um passo a passo de como os interessados devem proceder na plataforma de peticionamento eletrônico Harpia, para realizar e acompanhar os processos administrativos de forma remota; as atividades que recebem autorização ambiental por meio da plataforma de integração de órgãos e informações que facilita o registro e a legalização de empresas (RedeSIM DF) gerida pela Jucis/DF e as atividades econômicas passíveis de dispensa de licenciamento. A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, comentou sobre o evento do Brasília Ambiental realizado no auditório do Sebrae-DF. “O Workshop é uma forma de o órgão ambiental evoluir e otimizar o processo de licenciamento ambiental trazendo padronização e agilidade no atendimento a esse setor da sociedade que faz o DF prosperar e se desenvolver”. E o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, acrescenta: “É um momento para os participantes tirarem suas dúvidas e trabalharmos lado a lado, em equilíbrio com o crescimento econômico e a preservação ambiental”. *Com informações do Brasília Ambiental
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Parque Ecológico Sucupira, em Planaltina, recebe mutirão de limpeza em ação internacional
O Instituto Brasília Ambiental participou, nesta quarta-feira (17), do 1º Mutirão da Superintendência de Unidades de Conservação (Sucon), realizado no Parque Ecológico Sucupira, em Planaltina. A ação, desdobramento da Plenária de Planejamento da superintendência, reuniu servidores do órgão, funcionários da CNP Seguros Holding Brasil, parceiros institucionais e moradores da comunidade local. O mutirão integrou a programação do World Cleanup Day, evento internacional promovido pela organização This Is Eco, com apoio da CNP Seguros Holding Brasil. A campanha, chancelada pela Organização das Nações Unidas (ONU), ocorre simultaneamente em mais de 190 países e mobiliza milhões de pessoas em atividades de limpeza de espaços naturais e urbanos. A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, destacou a importância da iniciativa. “A ação é um momento de conscientização coletiva e reforça a necessidade de cuidarmos juntos do nosso Cerrado”, afirmou. A campanha, chancelada pela Organização das Nações Unidas (ONU), ocorre simultaneamente em mais de 190 países e mobiliza milhões de pessoas em atividades de limpeza de espaços naturais e urbanos | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental O presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, também elogiou o engajamento da equipe. “O amor e a dedicação da nossa equipe vão muito além da obrigação. É bonito, nos contagia e nos ensina a cuidar dos recursos naturais com o carinho que de fato merecem”, disse. Para a diretora de Planos de Manejo e Criação de Unidades de Conservação (Dipuc), Carolina Lepsch, a participação no movimento reforça o compromisso institucional com a gestão integrada, a sustentabilidade e o engajamento comunitário. Segundo ela, a atividade marca o início de uma série de ações colaborativas previstas para ampliar a atuação do instituto nas unidades de conservação do DF. *Com informações do Brasília Ambiental
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Plano de manejo do Parque Distrital Salto do Tororó é aprovado
O Instituto Brasília Ambiental publicou nesta quinta-feira (4), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), a Instrução Normativa nº 17/2025, que aprova o plano de manejo do Parque Distrital Salto do Tororó, unidade de conservação de proteção integral administrada pelo órgão. O documento estabelece as normas gerais e as zonas de manejo para a área protegida. O plano de manejo do Salto do Tororó visa promover o equilíbrio entre a conservação da biodiversidade e o uso sustentável dos recursos | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental O plano recém-divulgado é uma ferramenta estratégica para a gestão, ao promover o equilíbrio entre a conservação da biodiversidade e o uso sustentável dos recursos. “O cuidado com o meio ambiente faz parte das políticas públicas da nossa gestão. Instrumentos como este garantem que o uso do espaço seja feito com responsabilidade, pensando no bem-estar das futuras gerações”, destacou a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão. A elaboração e a consolidação da instrução normativa contaram com a participação ativa da comunidade local. “O plano de manejo é um marco importante para o Parque Distrital do Salto do Tororó. Ele orienta a proteção, a pesquisa e a visitação. Nosso próximo desafio, agora, será a implantação das ações previstas”, comentou o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer. [LEIA_TAMBEM]Proteção integral Os parques distritais fazem parte da categoria de unidades de conservação de proteção integral, de uso mais restrito, cujo objetivo é preservar ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica. Essa modalidade possibilita a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades de educação e interpretação ambiental, além de recreação em contato com a natureza. A visitação pública está sujeita às normas e restrições estabelecidas no plano de manejo da unidade, assim como a pesquisa científica, que depende de prévia autorização do órgão responsável pela administração. Tororó O Parque Distrital Salto do Tororó, localizado na região administrativa do Jardim Botânico, é conhecido por abrigar uma das mais altas e belas cachoeiras do DF, reforçando sua vocação para o turismo ecológico. A unidade de conservação é habitat de uma rica fauna do Cerrado, onde podem ser observadas diversas espécies de aves, entre elas o beija-flor-de-orelha-violeta, o pica-pau-de-topete-vermelho, o sanhaço-de-coleira e o sabiá-laranjeira, entre outras. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental
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Brasília Ambiental recebe 300 Kits de EPIs e materiais para resgate de fauna
Na manhã desta segunda-feira (30), o Instituto Brasília Ambiental recebeu 300 kits de equipamentos de proteção individual (EPIs), voltados à atuação da brigada florestal, além de materiais para o resgate de fauna silvestre. Os itens foram entregues à autarquia via compensação ambiental. A cerimônia de assinatura do Termo de Recebimento foi realizada na sede do instituto. Os kits de EPIs foram entregues pela empresa Cimento Planalto S/A (Ciplan). Cada um deles é composto por capacete, balaclava, blusão, calça, um par de luvas e um par de botas-coturnos. “Para nós, é uma honra contribuir com a segurança dos brigadistas do Brasília Ambiental. Essa parceria reforça nosso compromisso com o meio ambiente e com a valorização do trabalho dos profissionais que atuam na linha de frente”, afirmou Amanda Vieira, analista ambiental da empresa. Os kits de EPIs foram entregues pela empresa Cimento Planalto S/A (Ciplan) | Fotos: Divulgação/Brasília Ambiental Já a FGR Construtora Jardins Genebra S/A fez a entrega dos seguintes itens: caixa para transporte de animais de pequeno e médio porte; cambão em aço inoxidável com trava automática; lanterna de cabeça e tambor bombona de 80 Litros. Esses materiais, essenciais ao resgate de animais silvestres, serão utilizados pelo Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA) e pelas equipes das Superintendência de Unidades de Conservação, Biodiversidade e Água (Sucon) e de Fiscalização, Auditoria e Monitoramento (Sufam) do Brasília Ambiental. “Estamos aqui para prestigiar e agradecer a oportunidade de contribuir para este momento em prol do meio ambiente. A contribuição da FGR reforça nossa responsabilidade socioambiental e parceria com o poder público”, destacou o gerente de Novos Negócios da FGR, Eduardo Bueno. “Esse material é de grande utilidade, tendo em vista que o Batalhão Ambiental faz 99,9% dos resgates de animais silvestres no Distrito Federal. E, muitas vezes, só uma aquisição pela Política Ambiental, por exemplo, torna-se inviável. Então, por isso é sempre bem-vinda a colaboração dos órgãos, como o Brasília Ambiental, para a aquisição desse material, a fim de facilitar o nosso serviço e, consequentemente, melhorar o meio ambiente do DF”, afirmou comandante do BPMA, o tenente-coronel Adelino José Júnior. O presidente do Instituto Brasília Ambiental, Rôney Nemer, agradeceu a participação de todos e destacou a importância do trabalho em conjunto A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, celebrou a entrega: “Estamos fortalecendo as ações de combate aos incêndios florestais e de proteção à fauna do nosso Cerrado. Esse tipo de parceria mostra o quanto a gestão pública pode ser eficiente quando atua com responsabilidade e compromisso com a preservação ambiental”. O presidente do Instituto Brasília Ambiental, Rôney Nemer, agradeceu a participação de todos e destacou a importância do trabalho em conjunto: “A parceria com o BMPA é fundamental para o sucesso das nossas ações de proteção à fauna. No que for necessário em termos de equipamento, estamos prontos para atender. Temos recursos oriundos de compensações ambientais, que, embora decorrentes de danos ambientais, precisam ser transformados em soluções. É nossa obrigação aplicar esses recursos com responsabilidade, para garantir estrutura adequada a quem está na linha de frente do resgate e cuidado com os animais. O dinheiro não é do Ibram, da PM ou da Secretaria do Meio Ambiente [Sema], é da sociedade, dos impostos e da obrigação legal de quem impacta o meio ambiente. Nosso compromisso é reverter esse investimento em ações concretas de preservação e cuidado com o Cerrado e sua fauna”. O secretário de Meio Ambiente, Gutemberg Gomes, prestigiou a entrega e elogiou o desempenho dos agentes ambientais da autarquia que estão na ponta. “Vocês desempenham esse trabalho de forma árdua e significativa”. Também reforçou as palavras do presidente da autarquia: “Preciso dizer, Rôney, você foi muito cirúrgico, quando falou que o dano precisa ser contido. A compensação ambiental ocorre, de fato, porque já houve o dano ambiental, mas a lei determina que esse dano deve ser compensado, e a gente tem tratado o meio ambiente de forma muito responsável, providenciando que essa compensação aconteça. Parabéns às duas empresas. Eu e o Rôney temos construído uma política ambiental de mudança”. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental
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GDF lança Operação Verde Vivo para reforçar combate a incêndios florestais
Governo do Distrito Federal · GDF LANÇA OPERAÇÃO VERDE VIVO PARA REFORÇAR COMBATE A INCÊNDIOS FLORESTAIS Para manter e preservar o Cerrado verde e vivo, o Governo do Distrito Federal (GDF) lançou, nesta quarta-feira (30), uma operação para reduzir e prevenir incêndios florestais. Planejada ao longo do ano e realizada anualmente durante o período de estiagem, a ação terá o suporte de viaturas especializadas, brigadas florestais, aeronaves e ferramentas de georreferenciamento para o monitoramento das áreas mais suscetíveis aos incêndios florestais. Lançada nesta quarta (30), na Praça do Buriti, a Operação Verde Vivo 2025 une governos local e federal na prevenção aos incêndios florestais | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília A Operação Verde Vivo 2025 é uma ação conjunta dos governos local e federal – a solenidade de lançamento na Praça do Buriti contou com aproximadamente mil militares e reuniu servidores do Grupamento de Proteção Ambiental (Gpram) do Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF), do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMbio), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do Instituto Brasília Ambiental (Brasília Ambiental). No lançamento, a vice-governadora Celina Leão afirmou que a operação de combate e prevenção aos incêndios é cuidadosamente planejada, com foco especial nas áreas de mata mais vulneráveis: “Além da atuação direta, há um trabalho preventivo realizado junto às comunidades rurais, para que estejam engajadas antes do período mais crítico da seca. Esse engajamento da população foi essencial no enfrentamento da seca histórica do ano passado, reduzindo significativamente as queimadas”. Ela destaca que a estratégia envolve inteligência, tecnologia e prevenção, com profissionais já mobilizados para mapear áreas de risco e iniciar ações preventivas, inclusive o uso do fogo controlado, aplicado com acompanhamento técnico para evitar grandes incêndios. A operação é coordenada pelo Corpo de Bombeiros, mas envolve diversas secretarias, como Meio Ambiente e Segurança Pública. A vice-governadora Celina Leão observou que o trabalho preventivo também é realizado junto às comunidades rurais: "Esse engajamento da população foi essencial no enfrentamento da seca histórica do ano passado” Segundo o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, a participação da comunidade é essencial para identificar movimentações suspeitas e prevenir incêndios, muitos dos quais têm origem criminosa. “Essa parceria com as forças de segurança é crucial para evitar danos, especialmente nas áreas rurais durante o período de seca”, afirma. O comandante do CBMDF, Leonardo Raslan, explica que, durante a operação, parte do efetivo, equipamentos e viaturas específicas são mobilizados exclusivamente para esse tipo de ocorrência, que tende a aumentar entre os meses de maio e outubro. “Embora não haja novidades operacionais neste ano, o diferencial está no foco total da equipe, que é destacada unicamente para o combate aos incêndios florestais”. Raslan ressalta ainda a importância da colaboração da população, sobretudo nas áreas rurais, e informa que estão sendo produzidos vídeos educativos com orientações sobre prevenção, como a realização de aceiros. Ele ressalta que, embora não seja possível impedir totalmente os incêndios, o trabalho do Corpo de Bombeiros busca garantir que eles causem o menor prejuízo possível. “Ainda está chovendo, e nós estamos numa fase em que os militares são mobilizados de acordo com a necessidade do momento. Combate a incêndio faz parte do nosso trabalho. Mas, diante da gravidade da situação, acionamos a fase máxima de resposta”, ressalta o comandante. Leonardo Raslan, comandante do CBMDF: “Embora não haja novidades operacionais neste ano, o diferencial está no foco total da equipe, que é destacada unicamente para o combate aos incêndios florestais” As operações são realizadas de forma integrada. Em janeiro deste ano, o GDF adquiriu um novo helicóptero com o objetivo de reforçar as ações, tanto no transporte de tropas quanto no combate aos incêndios por meio do lançamento de água. De acordo com o tenente-coronel Daniel Saraiva, que também atua como copiloto de helicóptero, o apoio aéreo, com aeronaves de asa fixa e rotativa, é fundamental para reduzir as chamas e permitir que os combatentes atuem com mais segurança e proximidade. [LEIA_TAMBEM]Além disso, esse apoio agiliza o tempo de resposta e possibilita o lançamento das equipes diretamente nos pontos estratégicos de combate. A efetividade do uso do apoio aéreo, segundo o tenente Saraiva, só é garantida com a atuação integrada das equipes em solo. “Por isso, há uma estreita cooperação entre o Grupamento de Proteção Ambiental e o Comando de Aviação Operacional, para garantir que o serviço seja realizado da melhor forma possível”, explica. As ações da Operação Verde Vivo 2025 são divididas em fases: - Fase de Preparação e Prevenção: Foco na capacitação das equipes e no planejamento logístico, garantindo que os militares e os recursos estejam prontos para atuar de forma eficaz. Envolve também ações educativas junto à comunidade, campanhas de conscientização, visitas técnicas, atividades de fiscalização ambiental e a realização de queimadas prescritas. - Fase de Combate: Período de maior risco de incêndios, marcado pelo aumento da seca e dos focos de calor. As equipes são posicionadas estrategicamente para garantir resposta rápida e efetiva. - Fase de Desmobilização e Avaliativa: Etapa final da operação, dedicada à análise dos resultados alcançados e dos impactos ambientais e operacionais, com o objetivo de aprimorar futuras edições da ação. Para o tenente-coronel Daniel Saraiva, o uso de helicópteros nas operações é fundamental para reduzir as chamas e permitir que os combatentes atuem com mais segurança e proximidade Prevenir também é combater Adotar medidas preventivas tem sido uma tônica neste assunto. Em 2024, o GDF adotou uma série de medidas preventivas contra incêndios florestais, começando com a decretação de estado de emergência ambiental em abril, o que viabilizou a contratação de 150 brigadistas. Foram realizadas queimas prescritas e aceiros preventivos em áreas estratégicas, como a Estação Ecológica de Águas Emendadas, além da intensificação da Operação Verde Vivo a partir de junho, com foco tanto em prevenção quanto em combate direto aos focos de incêndio. Ações educativas também marcaram o período, incluindo blitze com estudantes para conscientizar a população sobre os riscos de incêndios ambientais. No auge do período seco, em setembro, o DF enfrentou incêndios de grande proporção, especialmente no Parque Nacional de Brasília. O GDF respondeu com uma força-tarefa para investigar possíveis causas criminosas, mobilizou militares, suspendeu as férias dos bombeiros e autorizou escolas a interromperem as aulas devido à fumaça. O incêndio foi controlado em três dias e a Polícia Civil prendeu quatro suspeitos. O governador Ibaneis Rocha sobrevoou as áreas afetadas e participou de reuniões com o governo federal para alinhar estratégias de enfrentamento aos incêndios florestais. À época, dois mil servidores do expediente administrativo foram convocados para atuar no combate às queimadas.
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Parque Ecológico Olhos D’Água abriga biblioteca organizada pela comunidade
Em meio à natureza, à pista de caminhada e aos equipamentos de musculação, o Parque Ecológico Olhos D’Água, na Asa Norte, abriga um espaço de conhecimento e interação social e cultural. Criada há mais de dez anos, a biblioteca comunitária fica em uma sala na sede localizada na entrada da unidade de conservação. Na biblioteca do Parque Ecológico Olhos D’Água, qualquer pessoa pode levar uma obra por vez para ler – a contrapartida é a doação de outro livro | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília “Surgiu de forma bem espontânea, por um interesse da comunidade”, revelou a superintendente de Unidades de Conservação do Brasília Ambiental, Marcela Versiani. “A gente percebe que cada parque traz uma especificidade da comunidade e isso faz parte do conceito das unidades de conservação, que espelham o que a comunidade busca em meio à atividade ao ar livre.” O acervo composto por doações é bastante diversificado. Há livros religiosos, literários, científicos e informativos. A organização fica por conta de voluntários. O espaço funciona de forma espontânea, sem registro de retirada dos livros. Qualquer pessoa pode levar uma obra por vez para ler. A contrapartida é a doação de outro livro. A nutricionista Nadir Naupe, 38 anos, é uma das frequentadoras da biblioteca. Ela conta que há algumas semanas pegou emprestada uma obra sobre espiritismo. “Acho muito legal ser um local em que podemos pegar o livro e levar para casa. É um espaço que funciona, porque nunca faltam livros, está sempre cheio de opções. É uma iniciativa muito importante”, afirmou. Na capital federal de férias, o jornalista inglês Jack Ball, 31, que estava aproveitando seu momento de leitura no parque, destacou a importância do projeto. “Acho que as bibliotecas são importantes em qualquer lugar do mundo, porque o conhecimento está lá. Dentro de um parque, criam uma perfeita combinação entre a natureza e o conhecimento. É uma forma de aprendizado em um espaço de paz e felicidade”, disse. A nutricionista Nadir Naupe é uma das frequentadoras da biblioteca: “É um espaço que funciona, porque nunca faltam livros, está sempre cheio de opções Além da biblioteca, a estrutura do Parque Ecológico Olhos D’Água oferece uma coopervia de 2.050 metros, trilhas calçadas, parquinho infantil, banheiros públicos e viveiros com plantas medicinais, nativas e exóticas. Há ainda áreas gramadas e cobertas, chuveiros e equipamentos de ginástica, incluindo uma estrutura pensada especialmente para pessoas idosas. O espaço funciona todos os dias das 5h30 às 20h (portão principal). As entradas laterais ficam abertas entre 6h e 18h.
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Venda e uso de fogos de artifício com barulho são proibidos no Distrito Federal; saiba as regras
Fim de ano é quase sinônimo de fogos de artifício. Mas, ao menos aqui no Distrito Federal, isso quer dizer apenas luzes no céu, nada de barulho. Desde 2023, uma portaria conjunta da Secretaria de Segurança Pública e do Brasília Ambiental proíbe o manuseio, a utilização e a comercialização de fogos com estampido. Os artefatos não podem ultrapassar 100 decibéis — medidos a 100 metros de altura — e não podem ser usados em eventos com participação de animais ou em áreas próximas a zoológicos, santuários, abrigos, parques públicos e áreas de preservação permanente. O objetivo é promover um ambiente mais tranquilo e seguro àqueles que são mais sensíveis a sons altos, como pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), idosos e animais de estimação. Os artefatos não podem ultrapassar 100 decibéis — medidos a 100 metros de altura — e não podem ser usados em eventos com participação de animais ou em áreas próximas a zoológicos, santuários, abrigos, parques públicos e áreas de preservação permanente | Foto: Divulgação “A lei foi regulamentada em 2023. A partir de então, todos os eventos que utilizam fogos de artifícios precisam de autorização. Essa autorização é dada pela Divisão de Armas, Munições e Explosivos (Dame) da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). O Brasília Ambiental é consultado no caso de interferência em áreas com unidade de conservação e fauna. Após as autorizações emitidas, a fiscalização ambiental vai fazer o monitoramento”, detalha a superintendente de Fiscalização e Monitoramento Ambiental do Brasília Ambiental, Simone Moura, acrescentando que, em 2024, não houve autuações por excesso de barulho, apenas uma por uso em local não permitido. A venda dos artefatos também é fiscalizada. Os interessados em comprar fogos de artifício precisam de uma autorização junto às autoridades do governo e essa compra só pode ser feita em comércios cadastrados. “A soltura eventual, pelo cidadão, é precedida pela compra dos fogos em lojas especializadas e que só podem vender os tipos de fogos sem estampidos. As lojas aqui no DF não podem vender fogos com estampido acima de 100 decibéis e essa fiscalização é feita pela Dame”, aponta Simone Moura. O uso dos fogos deve ser comunicado à Polícia Civil com antecedência mínima de 10 dias. As regras valem para eventos públicos e particulares, em recintos abertos ou fechados, para pessoas físicas e jurídicas. O descumprimento pode ser enquadrado no artigo 253 do Código Penal, que prevê pena de seis meses a dois anos de detenção e multa. Campanha O Instituto Cultural e do Bem-Estar Animal (ICBEM), com apoio do Brasília Ambiental e da Secretaria de Proteção Animal, tem realizado uma campanha contra os fogos de artifício neste fim de ano. O grupo defende o uso de fogos de baixo estampido como uma alternativa aos tradicionais. A ação prevê, entre outras coisas, a fiscalização de lojas, blitz para orientar a população e campanha nas redes sociais, por meio da tag #FogosSemRuido. Caso a população flagre uma violação dessas normas, pode fazer uma denúncia anônima à Polícia Civil pelo número 197, ou à Polícia Militar, pelo número 190. É possível denunciar ainda pela Ouvidoria Geral do Governo do Distrito Federal, pelo telefone 162 ou pelo site www.ouv.df.gov.br. Nesse caso, a denúncia será encaminhada ao Brasília Ambiental.
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Sistema monitora a intensidade das chuvas no DF e auxilia no planejamento de ações preventivas
Cada gota de chuva que cai no Distrito Federal não é percebida só pelo cidadão, mas pelo GDF que, para atuar preventivamente na drenagem da cidade, mensura a intensidade da precipitação e a quantidade de água. O acompanhamento é feito pelas 62 estações pluviométricas que integram o Sistema de Monitoramento de Chuvas Urbanas Intensas (Simcurb), coordenado pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa) em parceria com o Instituto Brasília Ambiental, a Companhia Ambiental de Saneamento do DF (Caesb) e a Universidade de Brasília (UnB). “Os dados e as informações são um ativo muito importante para a gestão. Nosso objetivo é medir a quantidade de chuva que cai em Brasília, para entender o fenômeno que ela causa na drenagem urbana da cidade”, explica o chefe de Tecnologia da Informação da Adasa, Geraldo Barcellos. “De posse desses resultados conseguimos entregar para o governo as possibilidades de melhorias de drenagem”. A Adasa é a responsável pelo maior número de equipamentos do Sistema de Monitoramento de Chuvas Urbanas Intensas (Simcurb) | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília O sistema conta com dados históricos coletados desde a criação em 2020. Este ano, as primeiras chuvas após o período de estiagem foram registradas entre 27 e 28 de setembro nas regiões de Ceilândia e do Sol Nascente/Pôr do Sol. Até agora, o Plano Piloto foi a cidade onde mais choveu: um acumulado de 50 milímetros em uma semana. Mapa das precipitações A Adasa é a responsável pelo maior número de equipamentos do sistema, um total de 40. Os demais são dos outros órgãos: 13 da Caesb, quatro da UnB, três do Brasília Ambiental e dois da Agência Nacional de Águas e Saneamento (ANA). No próximo ano, a Adasa pretende ampliar o sistema com a implantação de 42 novas estações de monitoramento, com 20 substituindo equipamentos existentes nos pontos dos parceiros e 22 sendo instalados em novos pontos, expandindo a cobertura em todo o DF. Cada uma das estações conta com um pluviógrafo e um transmissor de dados. A chuva é captada num funil que concentra a água em uma báscula. A cada 0,02 milímetros, o dispositivo vira a água no recipiente, e calcula a intensidade e a quantidade de chuva que caiu. Cinco basculadas representam um milímetro. Esses dados são enviados a um datalog que registra data, hora, minuto e segundo e transmite para o servidor Simcurb Web. “Os dados e as informações são um ativo muito importante para a gestão. Nosso objetivo é medir a quantidade de chuva que cai em Brasília, para entender o fenômeno que ela causa na drenagem urbana da cidade”, explica o chefe de Tecnologia da Informação da Adasa, Geraldo Barcellos “Pelo sistema temos um mapa de precipitações, que é um mapa de gotas”, explica o coordenador de Monitoramento e Fiscalização da Superintendência de Drenagem Urbana da Adasa, Leonardo Leoi. “No último ano hidrológico – que vai mais ou menos de setembro a agosto do outro ano –, tivemos estações em que choveu em média 1.650 milímetros e outras em que choveu 800 milímetros. Só daí você vê como chove diferente no Distrito Federal”, acrescenta. Os dados do sistema já apontam que Ceilândia, Taguatinga e Sol Nascente/Pôr do Sol são as regiões onde há mais precipitações, enquanto Varjão e Sobradinho II contam com o menor número de registros de gotas de chuva. Informações como essas são fundamentais para a tomada de decisões do Governo do Distrito Federal (GDF) em relação à drenagem pluvial das cidades. “O que nós descobrimos até agora é que o DF chove diferente em cada região. Então, quando tivermos uma base histórica e uma massa de dados suficiente poderemos ter curvas de Intensidade, Duração e Frequência (IDFs) regionalizadas. Ou seja, soluções de drenagem para cada região. Isso vai fazer com que não só fique mais acertado o sistema de drenagem, como a economia ao erário, porque poderemos investir no sistema de drenagem das áreas que mais precisam”, destaca o coordenador. Prevenção Para além do investimento no sistema de monitoramento para melhorar a drenagem da capital federal, durante as chuvas, é importante que a população colabore com o descarte correto de resíduos sólidos para manter ralos e bocas de lobo desobstruídas, prevenindo alagamentos. “Por mais que o sistema esteja sendo ampliado para melhor atender a população, nós precisamos muito de todos. Evitando jogar lixo nos lugares errados, porque o descarte incorreto acaba tampando as bocas de lobo e prejudicando toda uma população”, alerta Luciano Leoi.
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Comissão para emergências ambientais é apresentada a policiais rodoviários
O Instituto Brasília Ambiental participou da Semana Nacional do Meio Ambiente, promovida pela Polícia Rodoviária Federal (PRF). Nesta segunda-feira (3), a autarquia apresentou uma palestra sobre a Comissão Distrital do Plano Nacional de Prevenção, Preparação e Resposta Rápida a Emergências Ambientais com Produtos Químicos Perigosos (CD-P2R2). A servidora Ana Caroline Oliveira apresentou a CD-P2R2 para os participantes da Semana Nacional do Meio Ambiente da PRF | Foto: Divulgação/ Brasília Ambiental “Essa foi uma oportunidade de explicar a função, os objetivos da comissão no Distrito Federal e a importância da participação da PRF nos trabalhos e nos atendimentos. A Polícia Rodoviária está iniciando um protocolo de atendimento que já está sendo produzido pelo comitê. Com isso, vão aderir e participar mais ativamente da comissão”, comentou a representante do Brasília Ambiental na CD-P2R2, Ana Caroline Oliveira. A comissão foi criada a partir da publicação do decreto nº 38.528/2017, tendo como objetivo integrar instituições para o atendimento de situações emergenciais, estabelecendo seus respectivos níveis de competência, bem como definir as responsabilidades do poder público e setores privados em casos de acidentes e otimizar recursos humanos, financeiros e treinamento contínuo dos profissionais/equipes engajados ao plano, para ampliar a capacidade de resposta em ocorrências. Além do Brasília Ambiental e do Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF), o comitê é composto pela Defesa Civil, Polícia Militar (PMDF), Polícia Civil (PCDF), Departamento de Trânsito do DF (Detran), DF Legal, Departamento de Estradas de Rodagem do DF (DER), Secretaria de Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema), Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri), Secretaria de Saúde (SES), Secretaria de Mobilidade (Semob), Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb), Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob), Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Ministério Público (MPDFT). *Com informações do Instituto Brasília Ambiental
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Estande da Seagri foi destaque na AgroBrasília
Com a marca de R$ 5,1 bilhões em negócios realizados – um crescimento significativo de 6,2% em comparação ao ano anterior quando foram registrados R$ 4,8 bilhões em propostas comerciais – e a visita de mais de 174 mil pessoas, a 15ª AgroBrasília, encerrada em 25 de maio, teve presença marcante da Secretaria de Agricultura do Distrito Federal (Seagri). O governador Ibaneis Rocha assinou um acordo de cooperação técnica para o projeto Pró-Águas, que investe no reflorestamento | Foto: Divulgação/Seagri O estande da Seagri contou com parcerias da Ceasa, do Instituto Brasília Ambiental e das secretarias da Mulher (SMDF), de Cultura e Economia Criativa (Secec) e de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet). O espaço ofereceu palestras e atendimento especializado, oficinas sobre empreendedorismo rural e medidas para simplificar o licenciamento ambiental junto ao Brasília Ambiental. Cooperação técnica Durante sua visita à feira, o governador Ibaneis Rocha assinou um acordo de cooperação técnica para a implementação do projeto Pró-Águas, que busca o reflorestamento de áreas degradadas e a recuperação de nascentes, em parceria com instituições governamentais, privadas e comunidades locais. Na ocasião, também houve a assinatura do decreto Pró-Rural/DF e Ride (Região Integrada de Desenvolvimento Econômico) que oferece benefícios como créditos e incentivos ambientais e fiscais, com impacto positivo na economia local e no agronegócio. Ações da Seagri O secretário de Agricultura lançou o plano ABC+ (Agricultura de Baixo Carbono), que visa à recuperação de pastagens degradadas, sistemas integrados de produção, plantio direto e uso de bioinsumos. Recentemente assinado em decreto pelo governador, o plano destaca-se como uma iniciativa estratégica para promover práticas sustentáveis no setor agrícola. “A AgroBrasília é reflexo da força do agro do Distrito Federal, do grande, do médio, do pequeno produtor, incluindo os familiares, e mostra o quanto o produtor do Distrito Federal está sedento e aberto a novas tecnologias visando, principalmente, ao aumento de produtividade e à utilização da forma mais sustentável e otimizada das suas áreas rurais”, afirmou o secretário. Além disso, o titular da Seagri assinou um acordo importante para o projeto Reflorestar o DF, comprometendo-se a implementar medidas para a sustentabilidade ambiental. Ele entregou ainda cartas de crédito do Fundo de Desenvolvimento Rural (FDR), garantindo investimentos em diferentes setores agrícolas, desde sistemas de irrigação até energia fotovoltaica, para impulsionar assim o desenvolvimento rural do Distrito Federal. O estande da Seagri atuou como uma vitrine do trabalho desempenhado pela pasta, com destaque para a promoção de práticas agrícolas sustentáveis e promoção de parcerias estratégicas com outras instituições, reafirmando o papel da secretaria na construção de um setor agrícola mais próspero e sustentável para o futuro do DF. *Com informações da Seagri
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Fluxos de compensação ambiental e florestal são atualizados
O Instituto Brasília Ambiental atualizou o processo administrativo e contábil para os fluxos de compensação ambiental e florestal desenvolvidos pelo órgão. A Instrução Normativa n° 3 foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) na última sexta-feira (24), e estabelece os procedimentos para a destinação e a execução de recursos da compensação ambiental e florestal, bem como para a fiscalização, o controle e o registro patrimonial e contábil dos bens e serviços custeados por essas verbas. Arte: Brasília Ambiental Segundo o chefe da Unidade de Compensação Ambiental e Florestal (Ucaf) do Brasília Ambiental, Willian Alves, esta alteração deve-se a mudanças na organização do órgão, com o objetivo de melhorar e alinhar o fluxo do processo, além de promover a articulação entre as unidades. “Apresentamos esse novo texto para um uso mais adequado e para que seja alcançada maior eficiência dos recursos públicos, fazendo com que a política pública de implantação, manutenção e proteção das unidades de conservação sejam mais efetivas”, explicou. A compensação ambiental é aplicada aos casos em que o licenciamento ambiental de determinado empreendimento ou atividade acarreta impactos negativos, significativos e não mitigáveis ao ambiente O presidente da autarquia, Rôney Nemer, endossou a necessidade das adequações. “No mundo ideal, não haveria esse recurso de compensação; mas para que haja o equilíbrio entre o desenvolvimento e a sustentabilidade, é necessário estarmos sempre atentos às formas corretas de gerir esses recursos”. Compensação A compensação ambiental é uma das principais ferramentas instituídas pelo Sistema Nacional de Unidades de Conservação (Snuc) e pelo Sistema Distrital de Unidades de Conservação (Sduc) para criação e manutenção de unidades de conservação e da natureza. É baseada no Princípio do Poluidor-Pagador (PPP) e aplicada aos casos em que o licenciamento ambiental de determinado empreendimento ou atividade acarreta impactos negativos, significativos e não mitigáveis ao ambiente. A definição do valor da compensação ambiental leva em consideração o grau de impacto do empreendimento sobre os diversos compartimentos do ambiente natural, como a fauna, a flora e os recursos abióticos, além de considerar aspectos sociais da área afetada pela atividade ou empreendimento. A compensação florestal, por sua vez, está relacionada intimamente aos impactos decorrentes da supressão de vegetação, vinculada ou não a procedimentos de licenciamento ambiental. Em ambos os casos, a destinação dos recursos se dá por meio de deliberação colegiada da Câmara de Compensação Ambiental e Florestal (Ccaf), que define o objeto a ser custeado com os recursos e a unidade de conservação a ser beneficiada. Atualmente, a Câmara de Compensação Ambiental e Florestal é composta por 11 membros, com representantes do Brasília Ambiental, da Secretaria de Meio Ambiente, da Universidade de Brasília, do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade e de membros da sociedade civil organizada. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental
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Audiência pública debate impacto ambiental de conjunto habitacional em Sobradinho II
Nesta terça-feira (30), às 19h, o Instituto Brasília Ambiental realiza audiência pública de apresentação e discussão do Relatório de Impacto Ambiental Complementar (Riac) para parcelamento de solo urbano, referente ao licenciamento ambiental (licença de instalação) do Residencial Calliandra. O empreendimento está localizado às margens do Córrego Paranoazinho, na Bacia Hidrográfica do Rio São Bartolomeu, região do Grande Colorado, nos limites de Sobradinho II. Arte: Brasília Ambiental Segundo a Superintendência de Licenciamento do Instituto, o encontro ocorre presencialmente no escritório da Urbanizadora Paranoazinho, localizado no Edifício Hyara Center, Lote 6B, Jardim Europa II, Avenida São Francisco, no Grande Colorado. O evento também poderá ser acompanhado, ao vivo, pelo canal do YouTube do Brasília Ambiental, com início às 19h e encerramento previsto para as 22h. Na ocasião, será feita a exposição técnica do projeto e aberto um espaço para a participação de interessados. Todos os estudos, assim como as instruções de acesso ao canal de transmissão e o formulário para encaminhamento de contribuições, estão disponíveis no site do Instituto. “As audiências públicas são parte do procedimento de licenciamento ambiental de empreendimentos de maior impacto. Nelas, são divulgados à comunidade afetada todos os impactos previstos durante as obras e funcionamento da atividade. Também é uma oportunidade de receber críticas, sugestões e demais contribuições para que o empreendimento reflita o olhar da sociedade sobre ele”, explica a superintendente de Licenciamento do Brasília Ambiental, Nathália Almeida. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental
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Consulta inédita sobre regulamentação de audiências públicas é lançada
O Instituto Brasília Ambiental quer ouvir a população do Distrito Federal sobre a proposta de instrução normativa que regulamentará as audiências públicas dos processos de licenciamento ambiental conduzidos pela autarquia distrital. A consulta pública será realizada entre os dias 15 e 30 deste mês. A ideia da consulta é aperfeiçoar as sessões públicas e os debates promovidos no âmbito dos processos de licenciamentos ambientais | Foto: Divulgação/ Brasília Ambiental A etapa de audiência pública nos processos de licenciamento ambiental está prevista na Lei Orgânica do Distrito Federal, na Lei nº 5.081/2013, na Lei nº 41/1989 e nas resoluções do Conama nº 237/1997, nº 1/1986 e nº 9/1987. Essa fase garante a participação popular no processo de licença ambiental de um empreendimento, de forma a contribuir para a manutenção da qualidade ambiental. A ideia dessa consulta, a primeira realizada pela Superintendência de Licenciamento do instituto, é que o público participe da construção da nova normatização, visando aperfeiçoar as sessões públicas e os debates promovidos no âmbito dos processos de licenciamentos ambientais realizados pelo Brasília Ambiental. “É de fundamental importância a colaboração do máximo de pessoas na elaboração da instrução normativa. Esse momento reforça a transparência e a democracia participativa, onde também são considerados os interesses e preocupações da comunidade e das partes interessadas. E, como consequência, beneficia o meio ambiente e proporciona uma gestão ambiental mais eficaz e responsável”, esclarece a superintendente de Licenciamento Ambiental, Nathália Almeida. As sugestões deverão ser encaminhadas para o correio eletrônico sulam@ibram.df.gov.br. Para acessar o formulário que deverá ser preenchido para a participação na consulta pública, basta clicar neste link. E clique aqui para ler a minuta sugerida da nova instrução normativa. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental
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Brigadistas atuam nas unidades de conservação do DF para prevenir incêndios
O Distrito Federal ganhou no último mês 150 novos brigadistas florestais para atuarem na prevenção e no combate aos incêndios na cidade. O efetivo foi distribuído entre as 14 unidades de conservação geridas pelo Brasília Ambiental. O objetivo é fazer a segurança da fauna e da flora das áreas de preservação durante o período de estiagem na capital. “Estamos entrando em um período muito crítico da seca. Os novos brigadistas são integrados um pouco antes para fazer o trabalho preventivo e depois ficam de prontidão para o pronto combate aos incêndios”, revela o servidor da Diretoria de Combate aos Incêndios Florestais do Brasília Ambiental, Erisom Cassimiro. Neste ano, o concurso temporário selecionou 120 brigadistas de prevenção e combate ao incêndio, 24 chefes e seis supervisores | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Neste ano, o concurso temporário selecionou 120 brigadistas de prevenção e combate ao incêndio, 24 chefes e seis supervisores. Eles trabalharão entre julho e novembro em escalas de 12 por 36 horas, o que dá em torno de 75 brigadistas disponíveis por dia. Todos são capacitados antes de irem para as ruas. A contratação dos brigadistas florestais faz parte do Plano de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais (PPCIF), coordenado pela Secretaria de Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema), e composta por Brasília Ambiental, Jardim Botânico de Brasília (JBB), Defesa Civil, Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF), Polícia Militar (PMDF) e Secretaria da Saúde (SES). Devido a fenômenos como o El Niño e o aumento das temperaturas no planeta, a previsão é de que os profissionais tenham que atuar bastante no DF este ano. Segundo dados do Brasília Ambiental, no ano passado, foram registradas 64 áreas queimadas nas unidades de conservação, totalizando 2.969,01 hectares. Devido a fenômenos como o El Niño e o aumento das temperaturas no planeta, a previsão é de que os profissionais tenham que atuar bastante no DF este ano “A previsão deste ano não é das melhores, devemos ter uma seca bem prolongada. Será um período crítico. Mas estamos atentos para tentar mitigar o máximo possível para que não seja tão prejudicial. A nossa intenção é pegar os incêndios no início, porque é mais fácil de combater, causa menos danos à natureza e menor desgaste físico aos combatentes”, define Cassimiro. Dia a dia dos profissionais O chefe da brigada da Estação Ecológico de Águas Emendadas, em Planaltina, Matheus Rocha, está entre os 90% de aprovados que retornaram mais uma vez para atuar como brigadista florestal. A primeira vez que ele foi selecionado pelo Brasília Ambiental foi em 2019. Para ele, a profissão é uma forma de fazer a sua parte para preservar o ecossistema. “Os brigadistas são de suma importância, porque é a partir do serviço que é prestado que conseguimos fazer a manutenção de toda a flora e fauna aqui do nosso DF e do nosso Cerrado. É a nossa atuação que mantém o bioma”, revela. Raiane Ribeiro de Almeida é uma das novatas deste concurso: “Minha motivação foi meu irmão, que é falecido e era brigadista-chefe” De acordo com Rocha, a brigada de Águas Emendadas conta com 32 brigadistas que se revezam em esquema de escala para guardar a estação e mais nove parques que compõem o cinturão verde da região administrativa. Todos os dias, os profissionais dedicam a primeira hora de trabalho à educação física e depois para as atividades de manutenção do parque, como roçagem, consertos e até resgate de animais, quando não há chamados de combate a incêndios. Raiane Ribeiro de Almeida é uma das novatas deste concurso. Apesar da formação em gestão de recursos humanos, ser brigadista era um sonho. “Minha motivação foi meu irmão, que é falecido e era brigadista-chefe. Ele estava me ajudando e me treinando para que eu pudesse passar. Eu passei, mas infelizmente ele não viu meu progresso”, lamenta. Estimulada pela paixão do irmão, Raiane tem se dedicado a aprender a profissão. “Eu não sabia nada de brigada nos parques até começar o curso. Foi lá que aprendi mais sobre a importância de preservar o meio ambiente tanto para nós, como para a fauna e a flora”, revela. “Tenho aprendido com os mais antigos também. Eles me ajudam e me auxiliam. Tem sido uma novidade, mas sou guerreira e tenho capacidade para assumir esse compromisso”, diz. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para o também estreante na brigada Gustavo de Sousa Cozer foi a própria formação que o levou à profissão. Formado em gestão ambiental, viu vários colegas enveredarem para o ofício e decidiu tentar também. “Sempre tive essa veia ambiental e alguns colegas de curso também se tornaram brigadistas. Eles acabaram me incentivando, falando do trabalho e da importância de ser um combatente”, conta. Estar em contato com a natureza e a sensação de dever cumprido também foram essenciais para a decisão de Gustavo. “Além de combater o incêndio, aqui eu acabo trabalhando na área ambiental com conservação e monitoramento da biodiversidade. Todos esses fatores me trouxeram para cá”, admite. Para o brigadista, a profissão é essencial. “Vivemos num bioma que obriga a termos esse papel preventivo e de ação. Passamos muitos problemas com a seca até por questão de desinformação das pessoas. Então temos que atuar para preservar o meio ambiente”, acrescenta.?
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Resultado final para contratação de brigadistas florestais é divulgado
O Instituto Brasília Ambiental publicou o resultado definitivo do processo seletivo para contratação temporária de brigadistas florestais no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta segunda-feira (17). A partir do mês de agosto, 120 brigadistas combatentes, 24 chefes de brigada e seis supervisores de brigada atuarão nas unidades de conservação do DF. Confira o edital com a lista dos classificados. [Olho texto=”A partir do mês de agosto, 120 brigadistas combatentes, 24 chefes de brigada e seis supervisores de brigada atuarão nas unidades de conservação do DF. Confira o edital com a lista dos classificados” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os candidatos aprovados deverão comparecer entre terça (18) e quarta (19), na sede do Brasília Ambiental (511 Norte, bloco C, Edifício Bittar), no horário das 9h às 12h ou das 14h às 16h, conforme escolha no formulário de contratação, que está disponível no site do Brasília Ambiental e deve ser preenchido antes da apresentação do candidato para assinatura do contrato temporário. A relação de documentos obrigatórios para contratação está disponível no item 3, do edital do resultado final da seleção. Planejamento [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A contratação dos 150 profissionais faz parte do Plano de Prevenção de Combate aos Incêndios Florestais (PPCIF), da Secretaria do Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema), com objetivo de prevenir e combater incêndios florestais nos espaços ecológicos. Os brigadistas contratados também poderão atuar em outras áreas, em parceria com o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF). *Com informações do Brasília Ambiental
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Pesquisadores da UnB assistem a palestra sobre unidades de conservação
Por meio da Superintendência de Unidades de Conservação, Biodiversidade e Água (Sucon), o Instituto Brasília Ambiental, realizou na manhã desta sexta-feira (7), palestra para 38 mestrandos/doutorandos do Centro de Desenvolvimento Sustentável (CDS) da Universidade de Brasília (UnB) sobre o Sistema Distrital de Unidades de Conservação (SDUC) e a gestão das unidades de conservação (UCs) no Distrito Federal. Na palestra, a superintendente da Sucon, Marcela Versiani, falou sobre a importância da biodiversidade dessas UCs e o trabalho desenvolvido pelo Brasília Ambiental para a proteção desses espaços. “Compartilhamos um panorama geral sobre o SDUC e a realidade que temos dentro do Brasília Ambiental para gestão das Unidades de Conservação e parques”, afirmou a superintendente. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para Versiani, a diversidade dos alunos, especialistas em diferentes áreas do conhecimento, enriqueceu o debate. “São pessoas que trabalham com concessões de área de uso público dentro do BNDES, servidores do Ministério do Meio Ambiente, turismólogos, pessoas que moram dentro de UCs, outras que trabalham com populações tradicionais. Foram colocados vários focos diferentes sobre as unidades. Então, a troca de experiências foi muito boa. Trouxe conhecimento e uma ampliação de visão para pensarmos no âmbito da gestão das nossas UCs”, ressaltou. O evento contou ainda com a participação de membros da Fundação Pró-Natureza (Funatura), instituição criada em 1986, que desenvolve e apoia projetos em todo o Brasil no contexto socioambiental. Eles apresentaram o projeto Conserva Cerrado, desenvolvido em parceria com o Brasília Ambiental. Houve também a participação do diretor de Áreas Protegidas do Ministério do Meio Ambiente, Pedro Menezes, e do presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer. *Com informações do Brasília Ambiental
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Blitz promove educação contra incêndios florestais
Ano após ano, o número de queimadas dispara no Distrito Federal a partir de junho, época em que começa a estiagem. O tempo frio e a baixa umidade do ar favorecem os incêndios florestais. Maus hábitos da população também ajudam no aumento das queimadas. A Secretaria de Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema) promoveu uma blitz educativa de prevenção aos incêndios nesta quinta-feira (6). O alerta era dado aos motoristas que trafegavam na BR-020, próximo à Estação Ecológica de Águas Emendadas, em Planaltina. A ação contou com a participação de diversos órgãos que lidam com o fogo no dia a dia, como Corpo de Bombeiros, Brasília Ambiental, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e ICMBio. Vinte alunos da Escola Classe I da cidade atuaram como multiplicadores da ação. Motoristas que passavam pela BR-020 foram orientados na prevenção a incêndios florestais | Fotos: Paulo H. Carvalho/ Agência Brasília “É um período de seca, o mato está alto e uma ponta de cigarro jogada pela janela é capaz de fazer um estrago significativo. Então temos que ter esse cuidado para minimizar os incêndios florestais”, destacou o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer. “Juntamos todos esses órgãos, numa ação de governo não só distrital, mas federal para um trabalho de conscientização”, explicou. Dezenas de carros foram parados pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) e os motoristas receberam informações sobre a proibição e os perigos da queima de lixo e resto de poda, apontados pelos órgãos como as principais causas de incêndio na capital. A revista Almanaque do Fogo, que trata da prevenção e combate às queimadas, também foi entregue aos condutores. A enfermeira Nayane Thais chama a atenção para problemas respiratórios em crianças que costumam aumentar nesta época do ano Moradora de Planaltina, a enfermeira Nayane Thais, 36, foi parada e recebeu explicações sobre o tema. “A gente vê as pessoas juntando lixo e folhas secas para queimar. E isso prejudica a gente mesmo. Por exemplo, a respiração das crianças fica muito ruim nessa época”, apontou. Vestidos de lobo-guará [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Umas das idealizadoras da proposta, a coordenadora do Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais do DF (PPCIF), Carolina Schubart, frisou que a ideia vem sendo bem recebida pela população. “Estamos já na quinta blitz realizada este ano, levando sempre os estudantes para falar com os motoristas. Além da participação dos agentes ambientais que são os que lidam diretamente no combate ao fogo” , citou. Para os alunos de Planaltina, que usavam máscaras de lobo-guará, a satisfação era grande em poder passar adiante a aula de cidadania aprendida, ao lado dos técnicos ambientais. “Nos sentimos importantes por estar fazendo algo pelo nosso mundo. Com esse tanto de incêndios, como vamos viver sem as nossas árvores?”, perguntou Maria Eduarda Santos, 11. Lara Rodrigues e Maria Eduarda Santos elogiaram a iniciativa de conscientizar a população “O incêndio prejudica bastante não só as pessoas, como os animais e as florestas. É legal poder ajudar a sociedade a proteger a natureza” , concluiu Lara Rodrigues, 10.
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Aceiro previne incêndios florestais na Estação Ecológica Águas Emendadas
A Estação Ecológica Águas Emendadas (Esecae), localizada em Planaltina e administrada pelo Instituto Brasília Ambiental, recebeu, na tarde desta terça-feira (4), aceiro com uso de fogo. A medida é preventiva contra incêndios florestais, comuns no Distrito Federal na época mais seca do ano, período que se aproxima. Ao todo, 25 km de borda da estação ecológica serão submetidos ao aceiro, com conclusão prevista para esta quarta-feira (5). A medida integra o Plano de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais (PPCIF), coordenado pela Secretaria de Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema). Boa parte dos incêndios florestais é provocada e vem de fora para dentro das unidades de conservação | Fotos: Brasília Ambiental/ Divulgação De acordo com a superintendente de Unidades de Conservação Biodiversidade e Água (Sucon) do Brasília Ambiental, Marcela Versiani, a medida é extremamente importante como prevenção de incêndios florestais e, na prática, é a queima controlada do mato exótico instalado nas bordas do lado de fora das unidades de conservação. Versiani diz que boa parte dos incêndios florestais é provocada e vem de fora para dentro das UCs. “O aceiro impede que, na época da seca, tenhamos biomassa suficiente nessa área de borda que possa queimar e trazer fogo para dentro das nossas unidades”, detalha. A superintendente explica, ainda, que a Esecae é uma área de grande relevância ambiental e de muita vulnerabilidade. “A gente sabe que toda vez que o fogo entra na estação é um dos anos que teremos mais área queimando, porque é uma unidade de muita vegetação, são quase dez mil hectares. Por isso, é um dos nossos principais alvos de ações preventivas”, esclarece Versiani. O fenômeno El Niño pode aumentar a temperatura no DF, trazendo mais riscos de incêndios florestais A coordenadora do PPCIF, Carolina Schubart, endossa a capacidade do aceiro de fogo como medida protetiva. “Estamos usando o fogo ao nosso favor. Com essa ferramenta de prevenção, que é o fogo controlado e na época certa, reduzimos o material combustível”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A coordenadora informa que, segundo previsões do Instituto de Meteorologia (Inmet), este ano teremos o fenômeno El Niño (massa de ar quente) muito significativo, que deve iniciar na segunda quinzena de julho e se estender até março de 2024. Há probabilidade que a temperatura do Centro-Oeste aumente em até dois graus. “Nessas situações inesperadas, temos que redobrar os trabalhos de prevenção. Mas estamos muito bem-preparados”, destaca. Junto com a Sema e o Brasília Ambiental, integram o PPCIF: Secretaria de Saúde, Jardim Botânico, Zoológico, Novacap, DER-DF, Emater, Seagri, Corpo de Bombeiros, Batalhão de Polícia Ambiental, Ibama, ICMBio, Inmet, Marinha, Aeronáutica e Exército. Além da Esecae, o PPCIF prevê realizações de aceiros de fogo no Parque Ecológico do Tororó (Santa Maria) e no Jardim Botânico. As outras UCs e parques receberão aceiros mecânicos, que consistem na retirada de mato com uso de máquinas. *Com informações do Brasília Ambiental
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