Resultados da pesquisa

Câncer de mama

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Em pesquisa apoiada pela FAPDF, vacina avança como alternativa contra câncer de mama agressivo

O dia 27 de novembro, Dia Nacional de Combate ao Câncer, além de marcar um momento de conscientização, reforça a importância de investir em ciência para ampliar as possibilidades de prevenção, diagnóstico e tratamento. Entre os estudos que avançam nesse caminho, destaca-se uma pesquisa da Universidade de Brasília (UnB) que tem desenvolvido uma vacina terapêutica in situ — aplicada diretamente no local do tumor, sem necessidade de preparo prévio em laboratório — com potencial para fortalecer a resposta natural do organismo contra o câncer de mama. A iniciativa é apoiada pela Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), por meio do edital Demanda Induzida (2022), e coordenada pelo professor João Paulo Longo, do Instituto de Ciências Biológicas da UnB — reconhecido como Pesquisador Inovador do Setor Empresarial no 4º Prêmio FAPDF de Ciência, Tecnologia e Inovação, deste ano. Inovação baseada em décadas de pesquisa O projeto reúne mais de 20 anos de avanços em nanotecnologia, fototerapia e imunologia tumoral. Estudos anteriores do grupo demonstraram o controle de metástases pulmonares em modelos 4T1 — um dos mais agressivos para o estudo do câncer de mama. Momento de preparação das amostras que compõem as etapas experimentais da vacina terapêutica in situ | Foto: Arquivo Pessoal Esses resultados vêm sendo construídos por uma equipe multidisciplinar e já foram publicados em revistas científicas internacionais. Entre os autores, além do professor João Paulo Longo, estão pesquisadoras e pesquisadores como Camila Magalhães Caradador, Luana Cristina Camargo e outros integrantes do grupo de imunoterapia e nanobiotecnologia da UnB, que assinam estudos em periódicos como Current Pharmaceutical Design e Biomedicine & Pharmacotherapy. Essas pesquisas mostraram que fármacos como a doxorrubicina, uma quimioterapia capaz de destruir células tumorais, também ativam sinais que estimulam o sistema imunológico. Esse processo, chamado de morte celular imunogênica (MCI), ocorre quando as células cancerígenas liberam moléculas que atraem e ativam células de defesa, funcionando como um alerta natural do organismo. Esse entendimento abriu caminho para uma nova abordagem: transformar o próprio tumor em um ponto de ativação da resposta imune. E é esse o princípio da vacina terapêutica in situ. Aplicada diretamente no tumor ou ao redor dele, ela estimula o sistema imunológico dentro do próprio organismo, sem necessidade de preparo prévio em laboratório. Em vez de receber uma vacina pronta, o corpo reage aos sinais liberados pelo próprio tumor, tornando o processo mais direto e potencialmente mais aplicável na prática clínica. A partir desse princípio, o grupo desenvolveu um sistema emulgel nanoestruturado — um tipo de gel que combina água e óleo na mesma formulação, criando uma base estável capaz de carregar e liberar medicamentos de forma controlada no local aplicado. Nessa mistura, surfactantes permitem que o gel forme pequenas gotículas estáveis em contato com a água. Essas nanogotículas, extremamente pequenas (milhões de vezes menores que um grão de areia), atuam como veículos para transportar os fármacos. O sistema também incorpora imunoadjuvantes, substâncias que intensificam a resposta do sistema imunológico. João Paulo Longo no 4º Prêmio FAPDF de Ciência, Tecnologia e Inovação | Foto: Marck Castro Segundo o professor Longo, essa estratégia cria “um depósito artificial que libera de forma controlada as moléculas produzidas pela morte celular imunogênica”, favorecendo a ativação de células de defesa, como dendríticas, monócitos e neutrófilos, essenciais para iniciar a resposta antitumoral. Como funciona a vacina terapêutica in situ Na etapa de aplicação, o emulgel atua como um veículo que entrega aos poucos fármacos capazes de induzir a MCI — como doxorrubicina, paclitaxel ou mitoxantrona — associados a imunoadjuvantes que reforçam a ativação do sistema imunológico. Por ser termossensível, a liberação dessas moléculas se intensifica com o aumento da temperatura na região, algo comum em processos inflamatórios ao redor do tumor. A MCI envolve três sinais bioquímicos principais: exposição de calreticulina — proteína que migra para a superfície da célula e sinaliza para que seja eliminada; liberação de ATP (adenosina trifosfato) — molécula que atua como alerta químico indicando dano; liberação de HMGB1 (High Mobility Group Box 1) — proteína que atrai células do sistema imunológico ao local. Esses sinais são chamados de DAMPs (Padrões Moleculares Associados a Dano), um conjunto de mensagens químicas que avisam ao sistema de defesa que o organismo precisa reagir. Para verificar se a vacina é capaz de induzir esses sinais ao longo do tratamento, o estudo segue um cronograma específico de aplicação das doses e acompanhamento da resposta imunológica. Esse esquema mostra a rotina experimental usada na pesquisa e ajuda a visualizar como o tumor reage ao longo das semanas.  Avaliação, impactos e resultados esperados Os resultados da vacinação serão medidos por indicadores como: redução do tumor primário; controle de metástases pulmonares; presença de infiltrado linfocitário, grupo de células de defesa que indica ativação do sistema imunológico. Nos modelos pré-clínicos utilizados, o tumor primário é de mama, mas a disseminação costuma atingir o pulmão — por isso, esse órgão é monitorado como o principal local de metástase durante o estudo. Imagem obtida pelo sistema IVIS (In Vivo Imaging System), que utiliza luz para acompanhar o crescimento tumoral em modelos pré-clínicos. As duas imagens superiores mostram os grupos-controle: à esquerda, animais sadios; à direita, animais com tumores em progressão, identificados pelo brilho mais intenso. As imagens inferiores correspondem aos grupos imunizados, sendo que o grupo à direita apresentou a melhor resposta ao tratamento, com menor sinal tumoral | Foto: Divulgação  As análises incluem: tomografia computadorizada, bioluminescência, técnica que utiliza luz emitida por células marcadas para acompanhar a evolução tumoral; imunohistoquímica, método que revela células do sistema imune nos tecidos. “Durante o estudo pré-clínico, conseguimos rastrear em tempo real como os tumores e as metástases evoluem após a vacinação. Isso nos dá uma visão precisa da eficácia do sistema e do tipo de resposta imunológica que conseguimos induzir”, explica o professor Longo. O sistema também é altamente personalizável, permitindo ajustes nos fármacos e nos componentes conforme o tipo de tumor, ampliando seu potencial para outras neoplasias sólidas. Desafios e próximos passos O desenvolvimento de um sistema nanoestruturado eficaz envolve desafios como: garantir a estabilidade da formulação; controlar a liberação dos fármacos; preservar a capacidade imunogênica nos tecidos subcutâneos. Após os resultados pré-clínicos, uma das próximas etapas é avançar para estudos em pacientes veterinários, estratégia já adotada pelo grupo em outros projetos e que pode contribuir para validações regulatórias e aplicações clínicas futuras. “A grande esperança das imunoterapias é oferecer tratamentos personalizados, menos tóxicos e mais eficazes”, afirma Longo. “Se conseguirmos resultados semelhantes aos obtidos em laboratório, poderemos estar diante de uma inovação acessível para um grande número de pacientes.”  Apoio institucional e impacto para o Distrito Federal Para o professor Longo, o apoio da FAPDF tem sido decisivo para a consolidação da pesquisa em nanobiotecnologia e imunologia tumoral no Distrito Federal. “Grande parte dos equipamentos que utilizamos hoje foi adquirida com recursos da FAPDF, incluindo sistemas de imagem e infraestrutura laboratorial. Sem esse apoio, muitos desses estudos simplesmente não existiriam”, destaca. Ele reforça ainda o papel da fundação na formação de novos pesquisadores: “Alguns estudantes recebem bolsas, e grande parte dos materiais utilizados ao longo do projeto é financiada pela FAPDF”, conta.  Para o presidente da fundação, Leonardo Reisman, iniciativas como esta mostram o impacto real da ciência produzida no DF: “Apoiar pesquisas que transformam a vida das pessoas é a essência da FAPDF. Projetos como este mostram que a ciência do Distrito Federal tem capacidade de gerar soluções reais para desafios que impactam milhares de famílias. A inovação não acontece apenas nos grandes centros internacionais — ela acontece aqui, nos nossos laboratórios, pelas mãos de pesquisadores comprometidos com o futuro da saúde brasileira”, afirma. Vacinas terapêuticas baseadas em MCI representam uma das frentes mais promissoras da oncologia contemporânea. Com menor toxicidade e maior personalização, esse tipo de abordagem tem potencial para ampliar o acesso a terapias mais seguras, eficazes e humanizadas — especialmente em um país onde o câncer de mama permanece entre as principais causas de mortalidade. *Com informações da FAPDF  

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Outubro Rosa: unidades básicas de saúde intensificam ações de prevenção

A campanha Outubro Rosa, de conscientização sobre a prevenção e o diagnóstico do câncer de mama, segue com ações voltadas para a saúde feminina em hospitais e unidades básicas de saúde (UBSs) do Distrito Federal. As atividades incluem educação em saúde, com palestras sobre alimentação saudável, hipertensão arterial, diabetes mellitus e exames voltados para a saúde da mulher, como a marcação de exames citopatológicos (preventivo) e de mamografia para o público-alvo. Algumas unidades também estão com agendas abertas para inserção do dispositivo intrauterino (DIU). Enfeitada em cor-de-rosa, a UBS 2 de Samambaia oferece diversas atividades para o público feminino cuidar da saúde | Fotos: Matheus Oliveira/ Agência Saúde DF A UBS 5 de Samambaia está enfeitada com a cor rosa, em comemoração à campanha. A comunidade pode participar de palestras com equipe multiprofissional com dicas de alimentação saudável e atividades físicas, além de se informar sobre a prevenção do câncer e de outras doenças. Outra unidade que está com a programação para o Outubro Rosa é a UBS 2 do Gama. Na última sexta-feira (17), foram oferecidos coleta de exame citopatológico (preventivo), pedidos de mamografia, inserção de DIU, testagem de ISTs, autocuidado com maquiagem, além de orientações educativas e momentos de acolhimento com nossa equipe multiprofissional. Luciana Bernardes, gerente da unidade, ressalta que as ações irão continuar durante o mês. “É só a pessoa procurar a equipe de referência, aqui na UBS 2 Gama, para receber as orientações e fazer o agendamento”, informa. Mamografia As UBSs são a porta de entrada para vários exames preventivos As UBSs são a porta de entrada para agendar a mamografia. Após avaliação e indicação clínica, os pacientes são direcionados ao exame por meio do sistema de regulação da Secretaria de Saúde (SES-DF). A análise é fundamental para a detecção de casos de câncer de mama. Para saber qual sua unidade de referência, acesse aqui. Neste ano, a SES-DF registrou um aumento de 21,8% na realização de mamografias, o que representa cerca de 13 mil exames realizados na rede. Campanha para o cuidado feminino [LEIA_TAMBEM] Nesta semana, o Hospital Regional de Taguatinga (HRT) realiza o 10º mutirão de reconstrução de mamas, que faz parte da campanha Outubro Rosa. O hospital realizará reconstruções mamárias (cirurgias plásticas reparadoras) em pacientes que foram submetidas à remoção completa da mama. O mutirão será realizado até sábado (25) e conta com uma equipe multiprofissional além de médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem.  *Com informações da Secretaria de Saúde  

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Radiologia do Hospital de Base registra recorde de 5 mil mamografias em 2024

O Núcleo de Radiologia do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) comemorou os avanços nas mamografias realizadas na unidade nos últimos três anos. Entre 2022 e 2024, o Hospital de Base registrou um aumento de 114% no número de exames do gênero. Apenas em outubro foram realizadas 703 mamografias. É o mês de 2024 com o maior número de exames realizados, o que reforça a importância da campanha do Outubro Rosa como forma de conscientização para a prevenção da doença | Fotos: Divulgação/IgesDF Em 2022, foram realizados 2.503 exames de mamografia. Já no ano seguinte, em 2023, o número deu um salto para 4.883 mamografias realizadas, um aumento de 95%. Em 2024, considerando o período de janeiro a outubro, foram realizados 5.361 novos exames, um aumento de 9,8% em relação ao ano passado, mesmo faltando dois meses para o fim do ano. Se compararmos com 2022, o aumento é de 114%. “Esses números reforçam a importância da detecção precoce do câncer de mama e são um indicativo positivo da eficácia das campanhas de conscientização e do acesso facilitado aos exames” Eva Muniz, chefe do Núcleo de Radiologia e Imagenologia Apenas em outubro foram realizadas 703 mamografias. É o mês de 2024 com o maior número de exames realizados, o que reforça a importância da campanha do Outubro Rosa como forma de conscientização para a prevenção da doença. Segundo a chefe do Núcleo de Radiologia e Imagenologia do Hospital de Base, Eva Muniz, “esses números reforçam a importância da detecção precoce do câncer de mama e são um indicativo positivo da eficácia das campanhas de conscientização e do acesso facilitado aos exames”. Segundo a chefe do Núcleo de Radiologia e Imagenologia do Hospital de Base, Eva Muniz, “esses números reforçam a importância da detecção precoce do câncer de mama e são um indicativo positivo da eficácia das campanhas de conscientização e do acesso facilitado aos exames” Infelizmente, esses números poderiam ser maiores, se não fosse o grande número de pacientes que desmarcam em cima da hora ou não comparecem ao exame. De acordo com a Gerente de Apoio e Diagnóstico Terapêutico, Elaine Araújo, são disponibilizadas 40 vagas para mamografias todos os dias, porém o absenteísmo é alto. “É importante que as pessoas que estão marcadas não faltem, para não perderem a chance de realizar esse exame tão importante”, disse. As vagas disponíveis para mamografia no Hospital de Base são distribuídas de acordo com uma fila organizada pelo Sistema de Regulação da Secretaria de Saúde do Distrito Federal. Para poder solicitar uma vaga para realizar a mamografia, após passar por consulta na unidade básica de saúde e com o pedido médico do exame em mãos, a paciente deve se informar na secretaria da UBS sobre como solicitar o exame. Sala da Mulher  Outra iniciativa do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) foi a criação da Sala da Mulher, um espaço exclusivo para cirurgias em pacientes do sexo feminino, voltado especificamente para procedimentos mastológicos e oncoginecológicos. O projeto foi lançado em outubro, durante a campanha do Outubro Rosa, para oferecer um atendimento mais acolhedor e humanizado às mulheres atendidas no hospital. Somente nesse mês, foram realizadas 58 cirurgias oncológicas em mulheres: 29 mastectomias e 29 procedimentos ginecológicos. “Os resultados foram muito positivos, com ambos os tipos de procedimentos superando as médias mensais,” explicou a Dra. Fernanda Hak, gerente-geral de Assistência do Hospital de Base. Para comparação, a média mensal de mastectomias em 2024 é de 22 cirurgias, enquanto a média de cirurgias ginecológicas oncológicas é de 10,8. O resultado de 29 cirurgias ginecológicas em outubro destaca o impacto da Sala da Mulher e o sucesso da iniciativa em ampliar o acesso aos cuidados de saúde oncológica. *Com informações do IgesDF

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Hospital Regional de Santa Maria realiza 15 punções guiadas por ultrassom no Outubro Rosa

Em alusão ao Outubro Rosa, mês dedicado à prevenção do câncer de mama e do colo do útero, o ambulatório do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) realizou, ao longo de todo o mês, 13 procedimentos de core biópsia ー punção de mama por agulha grossa guiada por ultrassonografia. O exame contemplou pacientes que aguardavam na fila de regulação da rede pública de saúde. “Desde o início do mês, temos feito as biópsias das pacientes durante as consultas médicas devido à necessidade e à agilidade no diagnóstico, pois muitas delas já chegam com exames sugestivos de lesões malignas. Hoje, a demanda pelo exame caiu bastante. Das 15 punções realizadas ao longo do mês no HRSM, 13 foram no ambulatório e apenas duas foram direcionadas para o centro cirúrgico”, explica a gerente de Cuidados Ambulatoriais, Raiane Alves. A biópsia guiada é um exame de extrema importância para o diagnóstico precoce do câncer de mama | Foto: Divulgação/ IgesDF As médicas mastologistas Gabriela Albuquerque e Thauana Dias enfatizaram a importância da biópsia guiada por ultrassom na detecção precoce do câncer de mama. “É o exame principal para diagnosticar o câncer de mama. A biópsia guiada por ultrassom é uma técnica minimamente invasiva que nos permite obter amostras de tecido com alta precisão. Isso é fundamental para um diagnóstico precoce, portanto para o aumento das chances de tratamento bem-sucedido”, explicou Thauana. *Com informações do IgesDF

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Projeto Humanizar realiza ação do Outubro Rosa no HRSM

Nesta quarta-feira (30), os pacientes que aguardavam para serem atendidos no ambulatório do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) presenciaram uma ação especial da equipe do Projeto Humanizar, com direito a música e bombons que foram distribuídos juntamente com uma cartilha informativa sobre o câncer de mama e sua prevenção, em alusão ao Outubro Rosa. A ação se estendeu, também, ao pronto-socorro. Segundo a chefe do Núcleo de Humanização, Letícia Angelo, o objetivo da ação é proporcionar um acolhimento mais amoroso aos pacientes que aguardavam atendimento. A parte musical possuía um repertório regado de amor, esperança e palavras de fé | Foto: Divulgação/IgesDF “A música, traz serenidade e harmonia. E, ao chamar a atenção desses pacientes, levamos informação e conscientização quanto à necessidade do diagnóstico precoce do câncer de mama, para que então essa mulher ou homem, como pode também acontecer, receba os cuidados necessários com tempo hábil para cura”, explica. A cartilha informativa destaca a importância do autoexame, quais cuidados tomar a partir do diagnóstico e tratamentos possíveis. O chocolate junto à cartilha tem a finalidade de levar um pouco de sabor e doçura ao paciente. A parte musical possuía um repertório regado de amor, esperança e palavras de fé e foi feito pela colaboradora Natália Mesquita, que é auxiliar de humanização da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Ceilândia I e o marido, Luís Fabiano. Também houve a participação do violonista e artista de rua Ronaldo Santos, que passou pelos corredores levando sua música. Ângela França, 63 anos, ficou encantada com a ação do Outubro Rosa no HRSM. “Acho excelente esse momento aqui, porque são músicas de fé e que nos traz uma mensagem positiva e nos enche de esperança. Graças a Deus, eu nunca tive nenhuma suspeita de câncer, mas é importante sempre ficar alerta”, avalia. *Com informações do IgesDF

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Outubro Rosa: Força-tarefa de reconstrução mamária leva autoestima para mais de 60 mulheres

“Mudou muito a minha autoestima. Posso ficar despreocupada em usar uma roupa sem sutiã, sem medo de como meus seios vão ficar”. O relato é da costureira Marli Alves Pereira, 48 anos, uma das mulheres atendidas na 9ª força-tarefa de reconstrução mamária do Hospital Regional de Taguatinga (HRT). Organizado anualmente, o movimento é fruto de uma parceria do Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Saúde (SES-DF), com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). A 9ª força-tarefa de reconstrução mamária do Hospital Regional de Taguatinga contemplou 50 mulheres com reconstrução mamária e outras 17 com micropigmentação de aréolas | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Neste ano, 50 mulheres foram atendidas com reconstrução mamária – das quais 40 passaram pelo procedimento no HRT, entre os dias 14 e 19 deste mês, e outras dez fizeram a cirurgia no Hospital Regional de Ceilândia (HRC), do dia 21 ao 25. Além disso, 17 mulheres tiveram acesso gratuito à micropigmentação de aréolas no HRT. As intervenções mobilizaram mais de 70 médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, além de tatuadores, que participaram da ação de forma voluntária. “A reconstrução mamária é parte importante do tratamento das mulheres que precisaram ser mastectomizadas“, enfatiza a vice-governadora, Celina Leão. “Vai além da saúde física, impacta positivamente na autoestima e na autoconfiança dessas mulheres, sendo parte integral do tratamento contra o câncer de mama. Quem enfrenta a doença e seus tratamentos deve contar com empatia e acolhimento em todos os aspectos, especialmente, do poder público, que deve dar todas as condições para a cura e para que as mulheres retomem plenamente suas vidas.” As mulheres atendidas foram selecionadas com base na lista de prioridade da rede pública de saúde e, antes da realização do procedimento de reconstrução, passaram por uma série de exames. “A gente considera que a força-tarefa foi um sucesso, todas as pacientes operadas estão bem e realmente alcançamos o objetivo de resgatar a autoestima delas”, ressalta a supervisora do Centro Cirúrgico do HRT, Mônica Dias, que participa da força-tarefa desde a criação. “O Outubro Rosa é um momento de conscientização sobre a importância da prevenção contra o câncer de mama. E é muito bonito ver o tanto de pessoas que querem ajudar. Reunimos mais de 70 profissionais que vieram felizes, vestindo a camisa mesmo para abraçar essas mulheres e entregar o que realmente elas merecem”, completa a médica. Em comemoração ao mês, o HRT ganhou decorações temáticas, com cartazes que lembram a beleza de cada mulher e frases que incitam a esperança e a solidariedade. “A gente considera que a força-tarefa foi um sucesso, todas as pacientes operadas estão bem e realmente alcançamos o objetivo de resgatar a autoestima delas”, comemora a supervisora do Centro Cirúrgico do HRT, Mônica Dias O autoexame salva Marli descobriu o câncer de mama por meio do autoexame em março de 2020, mas, devido à pandemia de covid-19, só procurou assistência médica três meses depois. “A minha irmã já tinha tido câncer de mama e eu sabia que um nódulo duro era algo suspeito, mas à época não quis ir em frente, até que caiu a ficha: ou eu pegava covid-19 ou poderia morrer por causa da doença”, revela. A primeira cirurgia de Marli foi no HRT, em 2021, com a retirada da mama esquerda e a colocação de uma prótese. Inicialmente, ela não fazia questão de modificar a mama direita, mas depois percebeu a melhora que surtiria na própria autoestima. “Naquela época nem imaginei que poderia ficar assimétrica, só queria me livrar da doença. Mas, ainda assim, os médicos colocaram meu nome na lista e me disseram para pensar se queria arrumar ou não. No dia 18 deste mês, fiz o procedimento e fui muito bem atendida”, comenta. Das 50 mulheres atendidas com reconstrução mamária, 40 passaram pelo procedimento no HRT, entre os dias 14 e 19 deste mês; as outras dez fizeram a cirurgia no Hospital Regional de Ceilândia (HRC) “Agora, posso ficar despreocupada porque sei que as duas mamas estarão na mesma altura e, depois que o inchaço passar, acho que estarão do mesmo tamanho. Parece bobo, mas me sinto muito feliz”, conta Marli, que alerta sobre a importância de estar atenta ao próprio corpo. “O autoexame é muito importante. Se massageie, veja se tem algo estranho e, se tiver, procure um médico, peça o exame e se cuide. Quanto mais cedo descobrir, melhor”. A aposentada Mariene Senhorinha da Silva, 56 anos, também foi atendida pela força-tarefa do HRT. Ela descobriu o câncer de mama em 2017 e, devido à gravidade, logo foi encaminhada para mastectomia e esvaziamento dos linfonodos da axila. No último dia 18, a moradora de Samambaia fez o procedimento de reconstrução para a assimetria das mamas. “Não tive sintomas nenhum. Um dia estava arrumando a casa, escorreguei e bati o seio no botijão de gás. Comecei a sentir muita dor e fui ao médico, que viu o tumor e me pediu os exames”, lembra. Agora, Mariene afirma que está com a autoestima renovada, assim como as outras pacientes atendidas. “Conversei com muitas mulheres durante o pré-operatório e todas estavam felizes com a reconstrução. A cirurgia foi muito tranquila, me trataram muito bem e a doutora que me atendeu foi muito simpática”, conta ela, que seguirá em acompanhamento oncológico no Hospital de Base para remissão da doença. A aposentada Mariene Senhorinha da Silva foi uma das atendidas pela força-tarefa: “A cirurgia foi muito tranquila, me trataram muito bem e a doutora que me atendeu foi muito simpática” Quem também passou pela força-tarefa foi a comerciante Cristiane Ferreira, 48 anos. Ela fez os procedimentos de reconstrução mamária e pigmentação, e classifica a vida dela como antes e depois do Outubro Rosa. “Depois do meu tratamento, 100% gratuito no SUS, participar do mutirão de reconstrução de mamas deste Governo do Distrito Federal é um divisor de águas. Todas as colegas que precisaram fazer mastectomia, reconstrução imediata ou tardia, conseguiram fazer no Outubro Rosa. O sentimento é de renovação. Eu não reconstruí as mamas, eu reconstruí a minha vida”, celebra. Diagnóstico precoce Dados do Instituto Nacional de Câncer revelam que mais de 73 mil casos novos de câncer de mama serão registrados no Brasil neste ano, sendo considerada a neoplasia que mais acomete mulheres no país. Os principais indícios da doença, conforme o Ministério da Saúde, são “retrações de pele e do mamilo que deixam a mama com aspecto de casca de laranja; saída de secreção aquosa ou sanguinolenta pelo mamilo, chegando até a sujar o sutiã; vermelhidão da pele da mama; pequenos nódulos palpáveis nas axilas e/ou pescoço; inversão do mamilo; inchaço da mama e dor local”. As unidades básicas de saúde (UBSs) são a porta de entrada para acompanhamento e tratamento da doença. A paciente passa por avaliação e, havendo a indicação, é encaminhada para a realização de mamografia na rede, por meio do sistema de regulação. Depois, com o resultado do exame em mãos, ela deve retornar à UBS para ser atendida pela equipe de saúde. Caso haja alguma alteração, a paciente é direcionada para atendimento com mastologista, que pode solicitar outros exames, como a ultrassonografia mamária ou a biópsia. Em 2023, o governador Ibaneis Rocha sancionou a Lei nº 7.237/2023, que estabelece uma lista de prioridades para a realização de mamografias na rede pública. A legislação determina que mulheres a partir de 40 anos que possuem histórico familiar de câncer de mama ou nódulos devem ser atendidas com prioridade. A celeridade vale também para quem necessita de avaliações periódicas, faz tratamento contra o câncer ou precisa de urgência conforme determinação médica.

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Curso aborda a importância da nutrição na prevenção e tratamento do câncer de mama

Na manhã de terça-feira (29), o Núcleo de Educação Permanente do IgesDF realizou o curso “Nutrição e câncer de mama: A influência da alimentação na prevenção e tratamento”, aberto a todos os colaboradores do instituto. A ação integra o mês de conscientização sobre o câncer de mama e destacou a relevância de hábitos alimentares saudáveis ​​como estratégia de prevenção e suporte ao tratamento da doença. Comandado pela nutricionista e residente do programa de multiprofissionais em oncologia do IgesDF, Ádria Rodrigues, o curso abordou, de maneira prática e científica, o impacto da alimentação na saúde das mulheres | Foto: Divulgação/IgesDF Comandado pela nutricionista e residente do programa de multiprofissionais em oncologia do IgesDF, Ádria Rodrigues, o curso abordou, de maneira prática e científica, o impacto da alimentação na saúde das mulheres. “Promover a conscientização sobre a relevância da alimentação saudável no contexto da prevenção e tratamento do câncer é fundamental. Utilizamos evidências científicas para apresentar estratégias ambientais vigentes no dia a dia”, explicou Ádria. A atividade teve como destaque o preparo de um suco verde, rico em antioxidantes e compostos anti-inflamatórios, incentivando os participantes a incorporarem alimentos que melhorem a saúde em sua rotina diária. Além disso, a iniciativa promoveu o autocuidado, estimulando a adoção de hábitos alimentares que possam contribuir para a qualidade de vida e o bem-estar. A chefe do Núcleo de Educação Permanente, Ana Paula Lustosa, ressaltou a importância da ação. “Este curso abordou de forma prática e científica a relação entre nutrição e o câncer de mama, conscientizando e capacitando nossos participantes sobre a prevenção e tratamento por meio da alimentação. Foi um momento enriquecedor, ministrado com excelência pela nutricionista Ádria Rodrigues, que este mês integra o nosso núcleo, somando conhecimento às nossas atividades educativas”. A iniciativa reforça a importância de pequenas mudanças na dieta como forma de prevenção e combate ao câncer de mama, destacando que a saúde das mulheres pode ser beneficiada por práticas alimentares simples e eficazes. *Com informações do IgesDF

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Outubro Rosa Pet: GDF garante tratamento gratuito de câncer de mama para animais domésticos

Garantir qualidade de vida e bem-estar aos animais domésticos diagnosticados com câncer de mama é uma prioridade durante o tratamento oncológico oferecido pelo Governo do Distrito Federal (GDF), por meio do Serviço Veterinário Público (Hvep). No mês de conscientização e prevenção à doença, a unidade reforça a necessidade de um diagnóstico rápido para um tratamento eficaz e os cuidados necessários com os animais. Nayara Freire, oncologista do Hvep, lembra: “Nem todo câncer de mama é visível logo no início. Muitas vezes, o tumor começa pequenininho, escondido sob a pele, então é importante examinar regularmente o pet” | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “O câncer de mama é uma das principais causas de morte nesses animais, sendo muitas vezes diagnosticado em estágios avançados, o que complica o tratamento; então a identificação precoce da doença é essencial e contribui para a sobrevida do animal”, explica a oncologista do Hvep, Nayara Freire, que alerta: a melhor forma de evitar um diagnóstico tardio, lembra ela é o toque. “Nem todo câncer de mama é visível logo no início. Muitas vezes, o tumor começa pequenininho, escondido sob a pele, então é importante examinar regularmente o pet.” Os principais sintomas da doença incluem a presença de nódulos nas mamas, vermelhidão, ulceração da pele e secreções. Nayara orienta: “A recomendação é que os tutores realizem a palpação mamária pelo menos uma vez por mês, além de evitar a aplicação de anticoncepcionais que podem contribuir para o desenvolvimento de tumores mamários. Somente o veterinário é capaz de diagnosticar e identificar qual o tratamento mais adequado para o seu animal”. Atendimento O Hvep oferece serviços gratuitos de consultas, medicações, exames laboratoriais e de imagem, cirurgias, internação e ambulatório, entre outros. As senhas são entregues das 8h às 10h, de segunda a sexta. Helena Cerqueira frequenta o Hvep desde que a unidade foi inaugurada: “Já trouxe pelo menos oito cachorros meus. É muito bom poder contar com profissionais de altíssimo gabarito” O serviço de oncologia prestado pelo hospital foi o que salvou a vida da cadela Chiquinha, que recebe tratamento para câncer de intestino desde fevereiro deste ano. “Hoje, durante a consulta, a doutora detectou um nódulo na mama dela e solicitou novos exames para constatar a possibilidade de câncer, então ter esse serviço acessível é muito importante para fazer esse acompanhamento e garantir qualidade de vida para ela”, disse a tutora dela, Helena Cerqueira, 57. Moradora de Vicente Pires, Helena conta que outros pets dela já fizeram tratamento no Hvep: “Venho aqui desde 2018, quando a unidade abriu, e já trouxe pelo menos oito cachorros meus. Sou muito agradecida pelo serviço e considero a unidade uma referência no atendimento veterinário no DF. É muito bom poder contar com profissionais de altíssimo gabarito”. Para a diretora do Hvep, Lindiene Samayana, o serviço da oncologia disponibilizado pelo hospital possibilita mais atenção ao tema. “Durante os atendimentos, a gente busca conscientizar os tutores sobre os cuidados necessários para a prevenção do câncer de mama, além de promover palestras no hospital e investir em campanhas nas redes sociais”, reforça. Prevenção da doença A castração precoce é recomendada como uma das formas mais eficazes para reduzir o risco de câncer de mama, ao controlar a exposição hormonal.  O procedimento é indicado após os seis meses de vida dos animais, quando normalmente ocorre o primeiro cio, ou seja, quando a cachorra ou a gata apresentam sangramento. “Nessa fase, há uma diminuição na chance de surgimentos de tumores mamários, além de outras doenças”, explica a veterinária da Secretaria de Proteção Animal, Mariana Rezende. Para facilitar o acesso à castração, o GDF oferece o serviço de agendamento online por meio do Agenda DF, com atendimento em clínicas no Gama, em Samambaia e no Paranoá. “Temos também campanhas presenciais para cadastro de quem não possui acesso à internet”, informa a médica. Serviço Serviço Veterinário Público do DF (Hvep) ⇒ Funcionamento: das 7h30 às 17h, de segunda a sexta-feira. ⇒ Localização: QNF, Parque Lago do Cortado – Taguatinga Norte.

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Saúde destaca avanço no cuidado precoce do câncer de mama

“Nós estamos construindo caminhos não só para o tratamento, mas também para o cuidado precoce do câncer de mama”. Assim a secretária de Saúde do Distrito Federal, Lucilene Florêncio, abriu o evento CB Debate nesta quinta-feira (24). Profissionais da área de saúde discutiram o tema “Câncer de mama: uma rede de cuidados” em dois painéis, no auditório do Correio Braziliense, na sede dos Diários Associados, em Brasília (DF). A secretária de Saúde contou que o Distrito Federal é o primeiro pioneiro no País a oferecer pelo Sistema Único de Saúde (SUS) o exame de sequenciamento de nova geração (NGS) para identificar variantes genéticas associadas aos cânceres hereditários de mama e de ovário. O Laboratório de Biologia Molecular do Hospital de Apoio de Brasília (HAB) começou a realizar os testes de mapeamento genético. “Agora, essas pacientes que têm histórico familiar de câncer podem ter a avaliação do seu DNA e, se houver o gene positivo para um tumor, nós poderemos fazer um cuidado singular e individualizado e nos antecipar. Em quatro estados há esse exame, mas só no Distrito Federal é feito gratuitamente”, explicou a secretária. Os dez mamógrafos da rede pública do DF realizam atualmente mais de dois mil exames mensais | Foto: Arquivo/Agência Saúde-DF Segundo Lucilene Florêncio, o câncer ainda é motivo de temor na saúde pública mundial. Há um aumento no número de casos e também no número de mortes. “Temos um caminho que é trabalhar o diagnóstico precoce e é nele que nos ancoramos para termos uma possibilidade de cura de até 95%”. A porta de entrada para a detecção do câncer de mama é a rede de 176 Unidades Básicas de Saúde (UBSs). Se há uma desconfiança de câncer de mama, a mulher é conduzida para o rastreio. Ou seja, é regulada para a mamografia. “A SES conta com 10 mamógrafos adaptados para pacientes que tenham dificuldade de locomoção e cadeirantes. Nossos mamógrafos são ajustáveis e detectam lesões pequenas. Por isso, é importante que a mulher conheça seu corpo e faça o autoexame”, esclarece Florêncio. Atualmente, 932 mulheres encontram-se reguladas para a realização de mamografia. A fila é dinâmica e o atendimento é realizado de forma célere, não caracterizando demanda reprimido. Isso porque a rede pública do DF realiza mais de 2 mil exames mensais, com o uso de dez mamógrafos. A rede de Unidades Básicas de Saúde é a porta de entrada para os serviços de diagnóstico e tratamento | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Farmácia Oncológica A secretária de Saúde lembrou que, no início deste mês, foi inaugurada a primeira farmácia ambulatorial especializada em oncologia do Distrito Federal (DF). A unidade funciona no Hospital Regional de Taguatinga (HRT) e está preparada para atender pacientes do SUS de todas as regiões do DF e do Entorno. “A nossa busca é o exercício pleno da assistência na linha de cuidado oncológico”, assegura. O espaço fica junto ao ambulatório, ao lado de uma das saídas do HRT, próximo ao setor de oncologia. A ideia é facilitar o acesso a todos os pacientes, com atendimentos de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 12h e das 13h30 às 17h30. Para receber o medicamento, é necessário apresentar o cartão do SUS, a prescrição médica e a autorização. Dados sobre câncer de mama Em Brasília, para este ano, são esperados mais de mil novos casos de câncer de mama. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), estima-se que 73,6 mil novos casos da doença sejam registrados até 2025, causando 18 mil óbitos. Embora raro, o câncer de mama também pode acometer homens, representando cerca de 1% das ocorrências. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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GDF oferece assistência psicológica para servidoras diagnosticadas com câncer

O Outubro Rosa não se limita à conscientização sobre o câncer de mama, mas também mobiliza a sociedade com debates, palestras e eventos que incentivam o autocuidado e a realização de exames preventivos. Em apoio a essa campanha, a Subsecretaria de Segurança e Saúde no Trabalho da Secretaria de Economia (Seec-DF), por meio  da Gerência de Saúde Mental (Gesm), realizará, nos dias 29, 30 e 31 deste mês, uma ação de acolhimento psicológico para servidoras diagnosticadas com câncer. Nos dias 29, 30 e 31, a Gerência de Saúde Mental da Secretaria de Economia vai oferecer atendimento psicológico para servidoras diagnosticadas com câncer | Foto: Divulgação/Seec-DF Para participar, é preciso fazer a inscrição pelo e-mail gtcom.subsaude@economia.df.gov.br até sexta-feira (25). Como as vagas são limitadas, as servidoras selecionadas serão informadas por e-mail sobre o dia e o horário da consulta. Além dos atendimentos, a Subsaúde distribuirá panfletos informativos sobre a campanha de prevenção, durante os três dias de ação. “Essa iniciativa busca desmistificar tabus e incentivar o diálogo sobre saúde, criando um ambiente em que todos se sintam confortáveis para discutir suas preocupações e buscar ajuda profissional”, afirma a subsecretária de Segurança e Saúde no Trabalho, Luiza Barreiros. A médica também reforça a importância da prevenção: “Precisamos nos unir para espalhar a mensagem de que a prevenção é o melhor caminho. Incentive amigos e familiares a se informarem e a procurarem orientação médica”. *Com informações da Secretaria de Economia

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DF é pioneiro no país na oferta de exame genético de detecção do câncer de mama no SUS

O Distrito Federal é a primeira unidade da Federação a integrar o exame genético para detectar câncer de mama, ovários e outros tumores hereditários no Sistema Único de Saúde (SUS). O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio de projeto-piloto da Secretaria de Saúde (SES-DF), oferecerá o painel de genes de forma gratuita à população, e, caso seja verificada alguma alteração molecular, o paciente terá acesso a um programa personalizado de acompanhamento para prevenção e diagnóstico precoce da neoplasia a qual é suscetível. O exame será realizado pelo Laboratório de Biologia Molecular da Unidade de Genética (Ugen) do Hospital de Apoio de Brasília (HAB). O assessor técnico Claudiner Oliveira ressalta que os pacientes “terão a oportunidade de ter o laudo genético da doença e condutas preventivas direcionadas ao caso de cada um” | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília A medida cumpre a Lei nº 6.733, sancionada em novembro de 2020, que dispõe sobre a obrigatoriedade da rede de hospitais da SES-DF assegurar a realização do teste de mapeamento genético às mulheres com elevado risco de desenvolver câncer de mama. Outros quatro estados dispõem de leis que também estabelecem a realização do painel genético para câncer hereditário – Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás e Amazonas. No entanto, apenas o Distrito Federal integrou o mapeamento no SUS e é o único a oferecer programa completo de prevenção e tratamento personalizado e gratuito ao paciente. “Ao detectar o risco com antecedência, podemos diminuir o número de casos e os danos provocados pela doença, tanto para o bem-estar da paciente como economicamente, diminuindo os custos para o Estado” Claudiner Oliveira, assessor técnico do Laboratório de Biologia Molecular da Unidade de Genética do HAB A vice-governadora Celina Leão destaca a importância do pioneirismo brasiliense: “Promover o diagnóstico precocemente é fundamental para as chances de cura. O câncer de mama é o que mais acomete mulheres no Brasil, excluídos os tumores de pele não melanoma. São esperados mais de 73 mil novos casos de câncer de mama até 2025 e 18 mil mortes. Muitas destas mortes poderiam ser evitadas e com esse exame, damos um passo importante na prevenção e tratamento da doença.” O chefe da Unidade de Genética do HAB, Gerson da Silva Carvalho, explica que o câncer está presente na história familiar de 5% a 20% dos pacientes diagnosticados com a neoplasia. A predisposição à doença, quando não identificada, pode resultar no surgimento de um ou mais tumores relacionados às alterações moleculares. “Até então, o paciente precisava arcar com o exame genético, já que não era disponibilizado pelo serviço público. Agora, em um momento tão especial como o Outubro Rosa, anunciamos que o painel de genes para câncer hereditário está disponível no SUS do Distrito Federal, algo que não ocorre em nenhum outro lugar do país”, salienta. Mapeamento Exame genético detecta o risco de câncer de mama com antecedência, contribuindo para diminuir o número de casos e os danos provocados pela doença Para dar início à testagem gratuita, foram realizados processos de cadastramento, planejamento e construção da rotina de testagem. Houve também a aquisição de equipamento sequencial de nova geração e dos insumos necessários ao serviço com investimento na ordem de R$ 600 mil, oriundos do orçamento da SES-DF. A máquina faz a leitura das bases químicas do DNA de cada paciente e fornece os dados em formato de arquivo para que sejam analisados pela equipe de genética. Neste ano, a previsão é que sejam atendidas 240 mulheres encaminhadas por especialistas da rede pública de saúde. As cidadãs passarão pela coleta de material genético e, após o resultado, se identificada a susceptibilidade às doenças, haverá a elaboração de programas de acompanhamento do organismo por meio de exames regulares de imagem e bioquímicos. “Assim poderemos fazer o diagnóstico precoce do câncer, evitando a morte e propondo a cura”, frisa o chefe da Unidade de Genética. Segundo o assessor técnico do Laboratório de Biologia Molecular da Unidade de Genética do HAB, Claudiner Oliveira, o sequenciamento genético pode levar até 60 dias para ser concluído. O processo de análise do DNA envolve várias etapas, desde a análise de genes específicos até a emissão de um laudo que combina os dados genéticos e o histórico clínico da paciente. “Essas pessoas terão a oportunidade de ter o laudo genético da doença e condutas preventivas direcionadas ao caso de cada um”, esclarece. “Nós não estamos tratando o tumor, estamos tratando a prevenção. Hoje as mulheres já chegam comprometidas e, às vezes, com o câncer em um estado muito avançado”, observa o assessor técnico. “Ao detectar o risco com antecedência, podemos diminuir o número de casos e os danos provocados pela doença, tanto para o bem-estar da paciente como economicamente, diminuindo os custos para o Estado.” Treinamento Na sexta-feira (18), os servidores do Laboratório de Biologia Molecular concluíram um treinamento para garantir um processo padronizado e eficiente de sequenciamento genético. As atividades envolveram médicos geneticistas, biólogos e biomédicos. “A capacitação nos ajuda a identificar alterações que podem auxiliar na prevenção ou no diagnóstico precoce, garantindo um acompanhamento eficaz dessas mulheres”, explicou o médico geneticista do HAB, David Uchoa. Uma das participantes foi a auxiliar de Patologia Clínica Carolina Amaro, que definiu o exame como um grande avanço no SUS. “Trabalhar com sequenciamento genético para prevenção do câncer é incrível. Ver essa tecnologia chegar é um progresso enorme para a saúde pública”, disse.

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Outubro Rosa: Projeto Humanizar realiza ação de conscientização no ambulatório do Hospital de Base

Na manhã desta sexta-feira (18), o ambulatório do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) recebeu uma ação especial do Projeto Humanizar, promovido pela Gerência Geral de Humanização e Experiência do Paciente do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). A iniciativa teve como base o Outubro Rosa, mês de conscientização sobre a prevenção do câncer de mama. Participantes do Projeto Humanizar realizaram ação nesta sexta (18), no ambulatório do HBDF, em alusão à campanha Outubro Rosa | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF De acordo com a chefe do Núcleo de Humanização, Letícia Angelo, o foco principal da ação é proporcionar acolhimento e informações relevantes aos pacientes acerca do câncer de mama. Durante a atividade, os pacientes receberam uma cartilha com orientações sobre cuidados e prevenção do câncer de mama, incluindo informações sobre o autoexame. Além da distribuição de materiais informativos, os auxiliares de humanização do Projeto Humanizar também ofereceram um gesto carinhoso: um bombom simbolizando um toque doce em um momento delicado. Um dos destaques da ação foi a apresentação musical realizada por uma colaboradora e um violonista. Essa iniciativa não apenas proporcionou um momento de leveza, mas também reforçou a importância do apoio emocional durante o tratamento. O Humanizar é um projeto que visa o acolhimento humanizado dos pacientes e seus acompanhantes nas unidades geridas pelo IgesDF Letícia destacou a relevância desse tipo de ação, afirmando que o objetivo é “levar informação e calor humano aos pacientes, para que se sintam verdadeiramente acolhidos”. O evento contou com a colaboração da equipe do ambulatório do Hospital de Base, principalmente da ala 5, que é responsável pelos atendimentos em mastologia. Ainda de acordo com Letícia, a ação de hoje se estenderá nas próximas semanas em outras unidades geridas pelo IgesDF. “Na próxima semana faremos ação semelhante no Hospital Regional de Santa Maria e na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Brazlândia”, conclui Letícia. O Humanizar é um projeto que tem como madrinha a primeira-dama do Distrito Federal, Mayara Noronha Rocha, e visa o acolhimento humanizado dos pacientes e seus acompanhantes nas unidades geridas pelo IgesDF como o Hospital Cidade do Sol, o Hospital de Base, o Hospital Regional de Santa Maria e as unidades de pronto atendimento (UPAs). *Com informações do IgesDF  

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Palácio do Buriti é iluminado com a cor rosa para alertar sobre o câncer de mama

Com o objetivo de conscientizar a população sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama, a fachada do Palácio do Buriti está iluminada com a cor rosa. A medida é realizada anualmente na sede do Executivo local por ordem da Casa Militar, em celebração ao Outubro Rosa. Outros monumentos também receberam uma nova iluminação neste mês, como a Torre de TV e a Arena BRB Mané Garrincha. A fachada do Palácio do Buriti está iluminada com a cor rosa como objetivo de conscientizar a população sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Dados do Instituto Nacional de Câncer revelam que mais de 73 mil casos novos de câncer de mama serão registrados no Brasil neste ano, sendo considerada a neoplasia o que mais acomete mulheres no país. Segundo especialistas, o melhor caminho para a redução de registros da doença é a detecção precoce e a prevenção primária, por meio da divulgação de informações sobre o tema, exames de rotina e cuidados com a saúde. “O Outubro Rosa é um movimento de esperança, educação e empoderamento. O sucesso desta campanha depende do compromisso contínuo de todos nós” Celina Leão, vice-governadora Em 2023, o governador Ibaneis Rocha sancionou a Lei nº 7.237/2023, (define prioridades para exames de mamografia no DF) que estabelece uma lista de prioridades para a realização de mamografias na rede pública. A legislação determina que mulheres a partir de 40 anos que possuem histórico familiar de câncer de mama ou nódulos devem ser atendidas com prioridade. A celeridade vale também para quem necessita de avaliações periódicas, faz tratamento contra o câncer ou precisa de urgência conforme determinação médica. “O Outubro Rosa é um movimento de esperança, educação e empoderamento. O sucesso desta campanha depende do compromisso contínuo de todos nós”, salienta a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão. “A campanha é uma comemoração da vida, é a lembrança sobre a importância do acolhimento, do autocuidado e do amor próprio. Lembre-se: o diagnóstico precoce salva”, complementa a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Para a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, a iluminação de equipamentos públicos, assim como a realização de bate-papos com mulheres e eventos sobre o tema são ações essenciais para cuidar da população. “As campanhas têm o poder de transformar a sociedade, promovendo equidade de gênero, valorizando a diversidade e reforçando o respeito aos direitos humanos. Essa iniciativa do GDF é um passo importante na construção de uma sociedade mais justa e inclusiva, onde todas as mulheres possam viver com dignidade e bem-estar”, observa. Prevenção As unidades básicas de saúde (UBSs) são a porta de entrada para acompanhamento e tratamento da doença. A paciente passa por avaliação e, havendo a indicação, é encaminhada para a realização da mamografia na rede, por meio do sistema de regulação. Depois, com o resultado do exame em mãos, ela deve retornar à UBS para ser atendida pela equipe de saúde. Os sinais de alerta do câncer de mama incluem aparecimento de nódulos, alterações na pele da mama, secreções mamárias, dores nos seios ou assimetria mamária. Vigilância constante e acesso facilitado à mamografia são fundamentais na luta contra a doença.

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Ação de conscientização destaca Outubro Rosa no IgesDF

Na manhã desta sexta-feira (11), a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa) do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) promoveu uma ação de conscientização sobre a importância do Outubro Rosa, reforçando a prevenção do câncer de mama. O evento foi marcado pela distribuição de bottons da campanha, panfletos informativos e palestra da Rede Feminina de Combate ao Câncer que incentivaram a prevenção e o autocuidado. Durante a abertura, a vice-presidente da Cipa, Juliana von Sperling, destacou a relevância da ação para a saúde dos colaboradores: “É um momento de conscientização na prevenção do câncer, de combate ao câncer. Trazemos aqui o Rodolfo [Lira] representando o presidente do IgesDF, além de contar com o apoio da Rede Feminina e dos membros da Cipa. A ação conta com o apoio do Projeto Acolher e do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (Sesmt), sempre em conjunto com a Cipa.” A conscientização é uma importante arma na prevenção e no combate ao câncer de mama | Foto: Divulgação/ IgesDF O diretor de Atenção à Saúde do IgesDF, Rodolfo Lira, reforçou a importância do Outubro Rosa para a instituição: “Esse é um mês nobre para o instituto. Tivemos a oportunidade de participar de um ótimo encontro no Hospital de Base, referência no tratamento de câncer de mama. A conscientização não deve ser apenas para os pacientes, mas também dentro do nosso ambiente de trabalho. É importante promover a conscientização, afinal, nós também somos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS)”. A voluntária e representante da Rede Feminina, Lenize Besaggio, compartilhou a visão sobre a campanha: “O Outubro Rosa surgiu na década de 1980, nos Estados Unidos, e hoje tem representatividade mundial. O que precisamos divulgar é a conscientização sobre a prevenção e o diagnóstico precoce. O câncer de mama não afeta apenas mulheres, homens também podem desenvolvê-lo. Precisamos falar sobre prevenção, que começa com hábitos saudáveis, como uma alimentação equilibrada e o autocuidado regular.” A gerente de Desenvolvimento Humano do IgesDF, Nildete Dias, encerrou o evento com uma mensagem de incentivo ao cuidado com a saúde: “A campanha Outubro Rosa no IgesDF ainda contará com a carreta do Sesc que estará no HBDF no dia 31 de outubro, para realizar mamografias nas colaboradoras. Para fazer o exame, é necessário pedido médico, e a Rede Feminina estará disponível para dar suporte.” *Com informações do IgesDF

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Maternidade do Hospital Regional de Santa Maria está no clima do Outubro Rosa

Com o objetivo de conscientizar as mulheres sobre a importância de prevenir o câncer de mama e do colo de útero, a equipe da Maternidade do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) fez um mural em alusão à campanha Outubro Rosa. No local, há várias frases motivacionais de inspiração e acolhimento para quem passar pelo local, além de orientações acerca do autoexame das mamas. O intuito também é chamar a atenção das colaboradoras, que embora sejam da área de saúde, acabam se descuidando e não fazem esse autoexame com frequência | Foto: Divulgação/IgesDF “Nosso objetivo é conscientizar todas as colaboradoras, pacientes e acompanhantes sobre o câncer de mama e do colo de útero. Às vezes, até a paciente gestante ou a puérpera pode identificar algum nódulo. Se ela tiver essa cultura de fazer o toque, de fazer o autoexame, ela consegue identificar previamente alguma alteração na mama”, explica a chefe do Serviço de Enfermagem da Maternidade, Kelcilene Gomes. Segundo ela, o intuito também é chamar a atenção das colaboradoras, que embora sejam da área de saúde, acabam se descuidando e não fazem esse autoexame com frequência. Então é uma forma de conscientização da importância de se cuidar. “Colocamos o mural bem na frente da entrada para chamar a atenção de quem chega, tendo em vista que nosso público, a maioria é feminino. Nosso setor é composto 100% por mulheres. Fizemos frases de efeito para chamar a atenção para si mesma, se valorizar. Então, quando a gente tem essas frases de impacto como, eu preciso me amar, eu preciso me cuidar, eu vou ter esse olhar diferenciado para a minha própria saúde”, afirma. A técnica administrativa da maternidade, Patrícia Araújo, acha importante a ação voltada para o Outubro Rosa devido à necessidade de conscientizar todas as mulheres a se cuidarem. “Mesmo sendo da área da saúde, trabalhando no hospital, a gente não tem aquele autocuidado consigo mesma e essas campanhas servem para isso, para acender o pisca-alerta, fazer não só os exames clínicos, mas também, o autoexame para evitar um problema futuro, porque o câncer pode ser evitado”, avalia. Todas as colaboradoras do setor receberam um brinde com um par de brincos de pérolas em representação às mamas femininas. *Com informações do IgesDF

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Especialistas orientam colaboradoras do Hospital de Base contra câncer de mama

Nesta quinta-feira (10) o auditório do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) foi palco de mais uma ação que faz parte das comemorações do Outubro Rosa, mês da conscientização sobre o câncer de mama. Os serviços de Mastologia e Ginecologia, com o apoio da Gerência de Atenção Multiprofissional (Geamu) e da Rede Feminina de Combate ao Câncer, organizaram uma conversa entre especialistas da saúde da mulher com o tema Combate ao Câncer de Mama e Colo do Útero: Mitos, Fatos e Cuidados. Colaboradoras do Hospital de Base receberam orientações sobre a importância da prevenção do câncer de mama e do colo do útero | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF O bate-papo teve a participação da chefe do serviço de mastologia do HBDF, Mayra Teixeira, da Chefe do serviço de Ginecologia, Renata Maluf, da psicóloga Andrea Chaves e da Gerente Geral de Assistência e ginecologista, Fernanda Hak. O público-alvo da ação foram as colaboradoras do Hospital de Base que puderam tirar dúvidas sobre prevenção aos tipos de câncer, desmistificar informações e debater temas relevantes da área. Antes das conversas com especialistas, as colaboradoras participaram de uma sessão de ginástica laboral. Na abertura do evento, o superintendente do Hospital de Base, Guilherme Porfírio, agradeceu a presença de todas as colaboradoras e exaltou o papel e a força do trabalho das mulheres no HBDF. “Mais de 60% do quadro do Hospital de Base é feito por mulheres. A força feminina realmente é o que levanta esse gigante. Nada mais justo do que no mês do Outubro Rosa, realizarmos um evento para cuidar de quem cuida da gente, que são vocês, mulheres”, disse. Cuidando da saúde do corpo e da mente Mais de 60% do quadro do Hospital de Base é composto por mulheres, segundo a superintendência do HBDF A psicóloga Andrea Chaves abordou o tema da saúde mental da mulher na palestra sobre primeiros-socorros psicológicos. “As mulheres, de forma geral, têm uma tendência a achar que conseguem resolver tudo sozinhas. Mas isso é uma inverdade e precisamos tirar isso da nossa cabeça”, disse. Ela deu dicas sobre como as pessoas devem abordar pessoas que estão em sofrimento psicológico emergencial. Em seguida, a chefe do serviço de Mastologia do Hospital, Mayra Teixeira, falou sobre a história da criação da comemoração do Outubro Rosa, que teve início nos Estados Unidos. E também lembrou sobre a importância da realização dos exames preventivos como a mamografia. “O autoexame não substitui a necessidade de exames como a mamografia de rotina e o exame clínico feito pelo especialista. O autocuidado é se conhecer, saber como é o seu corpo e reconhecer que algo pode estar fora do normal com um olhar mais cuidadoso”, explicou. A chefe do serviço de Ginecologia Oncológica, Renata Maluf, e a gerente geral de Assistência do HBDF, Fernanda Hak, falaram sobre a necessidade das colaboradoras realizarem o exame preventivo anualmente com o intuito de diminuir a incidência de câncer de colo de útero. “É um câncer totalmente prevenível. Então com a coleta da prevenção todo ano seria possível ter uma cobertura melhor diminuindo a incidência. Prevenir ajuda a evitar as etapas mais avançadas da doença”, lembrou Renata. Elas falaram ainda sobre a vacinação contra o vírus do HPV e tiraram dúvidas das colaboradoras presentes. O evento teve o sorteio de lembrancinhas para as participantes, que também contaram com ações, promovidas pela equipe do Projeto Acolher, como uma consultoria de beleza com a profissional Janice Siqueira e uma palestra com a nutricionista Michelle de Souza que falou sobre dicas nutricionais voltadas especificamente para a saúde da mulher. Dentro das ações do Outubro Rosa, o Hospital de Base inaugurou a Sala da Mulher, um espaço permanente no centro cirúrgico voltado para cirurgias oncológicas de cânceres que afetam principalmente as mulheres, como o de mama e o de colo de útero. A iniciativa inclui a realização de um mutirão de cirurgias oncológicas, no qual a equipe do hospital planeja executar até 70 procedimentos durante o mês de outubro. *Com informações do IgesDF  

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GDF firma acordo internacional para ampliar e modernizar tratamento de câncer

O Governo do Distrito Federal (GDF) firmou acordo de cooperação internacional com entidades médicas para intercâmbio, treinamento e capacitação dos profissionais da rede pública de saúde e pesquisadores no que há de mais moderno no combate ao câncer do colo de útero e de mama.  “É uma colaboração crucial para melhorar a detecção precoce e os tratamentos, beneficiando especialmente as nossas mulheres, que concentram 60% dos casos de câncer diagnosticados da capital, com predominância de mama e colo do útero” Celina Leão, vice-governadora do DF A parceria, que terá duração de cinco anos, foi selada durante visita da vice-governadora Celina Leão à Global Health Catalyst (GHC) Summit 2024, realizada na Johns Hopkins University, em Washington, nos Estados Unidos. Durante a assinatura do acordo, a gestora destacou a importância do acordo para o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS) do Distrito Federal. “Essa parceria vai fortalecer nossa rede de saúde com intercâmbio científico-profissional, além de fornecimento de insumos e equipamentos de última geração para o tratamento do câncer”, afirmou a vice-governadora. “É uma colaboração crucial para melhorar a detecção precoce e os tratamentos, beneficiando especialmente as nossas mulheres, que concentram 60% dos casos de câncer diagnosticados da capital, com predominância de mama e colo do útero.” Áreas de atuação O acordo terá como foco as áreas de cuidado, divulgação, pesquisa e educação | Foto: Divulgação A colaboração se dará em quatro áreas principais de atuação: cuidado, divulgação, pesquisa e educação – personalizadas de acordo com as necessidades de cada colaborador. Na área clínica, o objetivo é ampliar a implementação de testes rápidos de HPV como uma abordagem de rastreamento do câncer cervical, a fim melhorar a detecção precoce e o tratamento de lesões pré-cancerosas. O método é mais rápido e barato do que o PCR tradicional, permitindo a autocoleta e superando barreiras culturais. Segundo o acordo, os testes também aumentarão a sobrevivência dos pacientes e reduzirão os custos devido à detecção precoce. Outra proposta da colaboração é ampliar o acesso à mamografia e outras modalidades de imagem para o rastreamento do câncer de mama e garantir infraestrutura adequada para atingir as metas de rastreamento. Na telemedicina, o foco será a criação de um serviço integrado com as instituições de saúde locais, a Universidade de Brasília (UnB) e os profissionais da rede. No âmbito acadêmico, a parceria busca promover a pesquisa colaborativa e genômica do câncer, medicina de precisão, doenças cardiovasculares e saúde da mulher, para facilitar a pesquisa sobre cânceres relacionados ao HPV e sua prevenção. Serão oferecidos treinamentos em metodologia de pesquisa por meio de cursos e workshops certificados, virtuais ou presenciais. Há, ainda, a previsão de concessão de bolsas de pesquisa de curto prazo em hospitais afiliados ao GHC, incluindo Harvard, Johns Hopkins, na Universidade da Pensilvânia (UPenn), UPMC Hillman Cancer Center e na UnB. Global Health Catalyst Summit  A Global Health Catalyst (GHC) Summit 2024 teve início na sexta-feira (7) e se encerra neste domingo (9), reunindo especialistas, pesquisadores e profissionais da saúde especializados no combate a diferentes tipos de câncer. A conferência global busca catalisar colaborações internacionais de alto impacto para avançar na área da saúde e abordar disparidades de saúde globalmente.  Financiado inicialmente pelo Instituto Radcliffe de Estudos Avançados da Universidade de Harvard, pelo Hospital Brigham and Women’s e pelo Instituto de Câncer Dana-Farber, o GHC estabeleceu inúmeras colaborações para apoiar centros de câncer e treinar profissionais de oncologia em todo o mundo.  

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Rede pública de saúde do DF realizou mais de 5 mil mamografias de janeiro a março

A mamografia tem um papel fundamental no diagnóstico precoce do câncer de mama, que é uma das principais causas de morte entre mulheres no Brasil. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), para cada ano do triênio 2023-2025, foram estimados 73,6 mil casos novos, número que representa uma taxa de 41,89 ocorrências para cada grupo de 100 mil mulheres. A mamografia é o único exame que reduz em torno de 25% a mortalidade por câncer de mama, por detectar tumores não palpáveis | Foto: Arquivo/Agência Saúde-DF Até março deste ano, já foram realizados 5.388 exames de mamografia por meio da rede pública de saúde do Distrito Federal; e, entre 2022 e 2023, o número de exames de mamografia aumentou em 231%. Entre as ações de maior relevância para obter esse registro histórico está o Mutirão da Mamografia, realizado em 2023. Em novembro de 2023, a fila de atendimento para essa modalidade também foi zerada e mais de 26 mil mamografias foram registradas. “A gente sempre ressalta a importância das mulheres realizarem a mamografia periodicamente. A partir dos 50 anos, é necessário fazer anualmente” Farid Buitrago, referência técnica distrital em mastologia da SES-DF “É uma campanha permanente. Trabalhamos durante todo o ano para fazer o diagnóstico precoce, que traz uma maior chance de cura, além de cirurgias e até quimioterapias menos agressivas, e também para reduzir a necessidade de mastectomia, que é a retirada total da mama. Toda mulher acima de 50 precisa procurar realizar esse exame”, alerta o ginecologista Farid Buitrago, referência técnica distrital (RTD) em mastologia da Secretaria de Saúde (SES-DF). De acordo com o médico, a mamografia é o único exame que reduz em torno de 25% a mortalidade por câncer de mama, por detectar tumores não palpáveis. “A gente sempre ressalta a importância das mulheres realizarem a mamografia periodicamente. A partir dos 50 anos, é necessário fazer anualmente”, afirma Farid. Já as pacientes que apresentam alguma alteração no autoexame ou têm risco aumentado de câncer de mama por terem histórico familiar da doença devem começar o rastreamento mais cedo, aos 35 anos, e fazer a mamografia a cada dois anos. Para as pessoas com o primeiro exame normal, a frequência também é bienal. Em casos de alterações classificadas como Bi-Rads categoria 3, a frequência passa a ser a cada seis meses. Rede pública No Distrito Federal, as pacientes contam com 11 mamógrafos localizados em hospitais como o de Base e o Hmib | Foto: Arquivo/Agência Saúde-DF As unidades básicas de saúde (UBSs) são a porta de entrada para acompanhamento e tratamento. A paciente passa por avaliação e, havendo a indicação, é encaminhada para a realização da mamografia na rede, por meio do sistema de regulação. Depois, com o resultado do exame em mãos, ela deve retornar à UBS para ser atendida pela equipe de saúde. “Eu acho que a mamografia não pode esperar. Eu não tive nenhum problema de atendimento, todos os profissionais me atenderam muito bem e a equipe foi superdelicada” Loni de Sousa Santos, aposentada Caso haja alguma alteração, a paciente é direcionada para atendimento com mastologista, que pode solicitar outros exames, como a ultrassonografia mamária ou a biópsia. Se identificado o câncer de mama, a paciente pode realizar o tratamento oncológico – radioterapia, quimioterapia e/ou cirurgia – nos locais especializados da rede pública. No Distrito Federal, as pacientes contam com 11 mamógrafos localizados no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), no Hospital de Base, no Hospital Universitário de Brasília (HUB), no Centro Especializado em Saúde da Mulher (Cesmu) e nos hospitais regionais da Asa Norte (Hran), de Santa Maria (HRSM), de Samambaia (HRSam), do Gama (HRG), de Ceilândia (HRC), de Taguatinga (HRT) e de Sobradinho (HRS). Atendida na rede pública, a aposentada Joana Darc de Freitas, 59, ressalta a importância de fazer os exames de rotina. Com o câncer de mama presente no histórico familiar, ela estava havia dois anos sem realizar o exame e fez a consulta em abril, na UBS 5 do Gama. “Consultei na segunda-feira, e na quarta eu já fui fazer os exames. Foi bem rápido, fiquei até surpresa. Outras mulheres que encontrei lá relataram a mesma agilidade. E foi bem tranquilo, não doeu pra fazer. É importante a gente estar sempre acompanhando e cuidando da saúde, por isso acho importante ter esse serviço disponível para a população”, declarou. Em 2023, o governador Ibaneis Rocha sancionou a lei nº 7.237/2023. A legislação determina que mulheres a partir de 40 anos que possuem histórico familiar de câncer de mama ou nódulos devem ser atendidas com prioridade Além do primeiro acolhimento, cabe à UBS acompanhar a paciente ao longo e após o tratamento, coordenando o cuidado, solicitando exames, retirando pontos e direcionando para ações de práticas integrativas e grupos de apoio, serviços que são proporcionados pelas unidades. Além das mamografias comuns de rastreamento e diagnósticas, a rede pública executa dez biópsias por semana por estereotaxia por meio do Cesmu, onde um aparelho especial com agulhas é utilizado nas biópsias de pequenas lesões. O procedimento retira o fragmento de tecido em que há alguma alteração detectada pela mamografia. “Eu acho que a mamografia não pode esperar. O quanto antes, melhor, porque previne. Todo mundo tem que fazer. Eu não tive nenhum problema de atendimento, todos os profissionais me atenderam muito bem e a equipe foi superdelicada”, reforçou a aposentada Loni de Sousa Santos, 58, que também procurou atendimento na UBS do Gama. Em 2023, o governador Ibaneis Rocha sancionou a lei nº 7.237/2023, que estabelece uma lista de prioridades para a realização de mamografias na rede pública. A legislação determina que mulheres a partir de 40 anos que possuem histórico familiar de câncer de mama ou nódulos devem ser atendidas com prioridade. Quem necessita de avaliações periódicas, faz tratamento contra o câncer ou ainda precisa de urgência, conforme determinação médica, também pode fazer o exame com mais celeridade. Prevenção O câncer de mama, raro em mulheres jovens, aumenta sua incidência com a idade. Embora homens também possam desenvolvê-lo, a maior parte dos casos ocorre em mulheres acima dos 50 anos. Os sinais de alerta para a doença incluem aparecimento de nódulos, alterações na pele da mama, secreções mamárias, dores nos seios ou assimetria mamária. Vigilância constante e acesso facilitado à mamografia são fundamentais na luta contra o câncer de mama.

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Mamografia tem papel fundamental no diagnóstico precoce do câncer de mama

Um nódulo no seio, muitas vezes indolor, pode ser o primeiro sinal de alerta para o câncer de mama, uma das principais causas de morte entre mulheres no Brasil. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), as taxas mais altas da doença estão nas regiões Sul e Sudeste do país, excluídos os tumores de pele não caracterizados como melanoma. Para cada ano do triênio 2023-2025, foram estimados 73,6 mil casos novos, número que representa uma taxa de 41,89 ocorrências para cada grupo de 100.000 mulheres. “A mamografia continua sendo o melhor método para o diagnóstico precoce do câncer de mama. É um exame que salva vidas e é o único método comprovado capaz de, por meio da detecção prematura, reduzir a mortalidade da doença”, afirma o ginecologista Farid Buitrago, referência técnica distrital (RTD) em mastologia da Secretaria de Saúde Federal (SES-DF). “A mamografia continua sendo o melhor método para o diagnóstico precoce do câncer de mama. É um exame que salva vidas” Farid Buitrago, ginecologista A mamografia, recomendada a partir dos 50 anos como parte dos cuidados médicos de rotina, é fundamental na identificação de tumores não palpáveis. O diagnóstico precoce permite tratamento rápido e menos invasivo, além de reduzir a necessidade de mastectomia (retirada total da mama). O público feminino de 50 a 69 anos, assintomático ou com histórico familiar, deve realizar o exame a cada dois anos. Para as pessoas com o primeiro exame normal, a frequência também é bienal. Em casos de alterações classificadas como Bi-Rads categoria 3, a frequência passa a ser a cada seis meses. Moradora da Cidade Ocidental, Renata Almeida, 36 anos, revela ter descoberto o câncer de mama em 2023, quando fez uma mamografia. “Ao fazer o autoexame durante o banho, percebi um nódulo. No dia seguinte, solicitei uma ecografia da mama na UBS [unidade básica de saúde]”, conta. “Depois disso, o médico indicou uma biópsia. Agendei uma consulta com a mastologista no Hospital Regional de Santa Maria e realizei o exame em agosto, quando recebi o diagnóstico de carcinoma”. Com a detecção confirmada, Renata passou por diversos exames, incluindo uma nova mamografia no próprio hospital. A paciente está nas últimas etapas da quimioterapia e se prepara para a remoção do tumor no seio direito – o tratamento tem sido feito no Hospital Universitário de Brasília (HUB). A mamografia é recomendada a partir dos 50 anos como parte dos cuidados médicos de rotina | Fotos: Divulgação/ Agência Saúde-DF Atendimento Na rede pública de saúde do Distrito Federal, as UBSs são a porta de entrada para o serviço. Após avaliação e havendo indicação, os pacientes são direcionados à mamografia por meio do sistema de regulação. Caso haja alteração, a pessoa é direcionada ao atendimento com mastologista, podendo realizar outros exames como ultrassonografia mamária ou biópsia. Se identificado o câncer de mama, o tratamento oncológico (radioterapia, quimioterapia e/ou cirurgia) pode ser feito nos locais especializados do Sistema Único de Saúde (SUS). Em 2023, foram realizados 27,3 mil exames de mamografia na rede pública do DF, onde 11 mamógrafos estão disponíveis no Centro Radiológico de Taguatinga (CRT), Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), Hospital de Base, Hospital da Região Leste (HRL), Centro Especializado em Saúde da Mulher (Cesmu) e nos hospitais regionais da Asa Norte (Hran), de Santa Maria (HRSM), de Samambaia (HRSam), do Gama (HRG), de Ceilândia (HRC) e de Taguatinga (HRT). Em março, a rede disponibiliza 2.538 vagas para a realização do exame distribuídas entre as unidades que oferecem o serviço. O tratamento contra o câncer de mama pode ser feito nas unidades especializadas do Sistema Único de Saúde (SUS) No ano passado, o governador Ibaneis Rocha sancionou a lei nº 7.237/2023, que estabelece uma lista de prioridades para a realização de mamografias na rede pública. A legislação determina que mulheres a partir de 40 anos que possuem histórico familiar de câncer de mama ou nódulos devem ser atendidas com prioridade. Quem necessita de avaliações periódicas, faz tratamento contra o câncer ou ainda precisa de urgência, conforme determinação médica, também pode fazer o exame com mais celeridade. Doença O câncer de mama, raro em mulheres jovens, aumenta sua incidência com a idade. Embora homens também possam desenvolvê-lo, a maior parte dos casos ocorre em mulheres acima dos 50 anos. As taxas de mortalidade são mais elevadas entre o público feminino dos 50 aos 69 anos, respondendo por aproximadamente 45% do total de óbitos por esse tipo de câncer. Os sinais de alerta para a doença incluem nódulos endurecidos, pele avermelhada ou similar à casca de laranja, alterações no bico do peito (mamilo) e saída espontânea de líquido de um dos mamilos. Vigilância constante e acesso facilitado à mamografia são fundamentais na luta contra o câncer de mama. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Prevenção ao câncer de mama é aliada à aula de forró

O incentivo aos cuidados com a saúde pode (e deve) ser divertido. É o que mostra a iniciativa do Centro de Referência em Práticas Integrativas em Saúde (Cerpis) de Planaltina, que, no Outubro Rosa, uniu o forró ao alerta de prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama. A última aula deste mês – que ocorre sempre às quartas-feiras – foi temática. O Forró das Rosas reuniu idosos e encheu o salão com passos habilidosos. A dança fortalece o sistema muscular, melhora a flexibilidade, diminui dores e aumenta a autoestima, segundo o enfermeiro Edmundo Bezerra da Secretaria de Saúde | Fotos: Rafaella Felix/Agência Saúde-DF “Forró é terapia, trabalha corpo e mente. E, neste mês, é uma oportunidade de trazer a conscientização para combate ao câncer de mama”, ressalta o enfermeiro e facilitador de práticas integrativas Edmundo Bezerra. Quem participou aprovou a iniciativa. “Isso é um remédio. Não falto, pois dançar é comigo mesmo”, conta Zilda da Costa, 73 anos. A moradora do Vale do Amanhecer participa das aulas de forró como terapia desde 2018, após amigas indicarem a atividade. “As dores que sentia nas pernas e na coluna melhoraram 100%. Gosto muito de forró. Eu amo isso aqui”. Em alusão ao Outubro Rosa, o Cerpis organizou também outras atividades com foco na prevenção ao câncer de mama, como prática de medicina chinesa, indicação do uso de plantas, auriculoterapia e roda de conversa sobre autoestima. Além de muito forró, o evento teve apresentações artísticas da comunidade com cantos, contos e premiação aos participantes melhor caracterizados. Maria Áurea da Conceição, 70 anos, fez questão de usar vestido, unha e maquiagem no tom rosa para combinar com a atividade. “Aqui é animado, a gente sai um pouquinho melhor. Faz bem para a saúde”, avalia. O companheiro dela, Fidêncio Espíndola, 73 anos, participa há um ano das aulas: “Gosto de vir, aqui a gente faz amizade. Cansa, mas é bom”. Interessados podem participar da terapia com forró toda quarta-feira, às 16h, na tenda do Cerpis, localizada ao lado do Hospital Regional de Planaltina (HRPl). As aulas são gratuitas e não necessitam de agendamento. O casal Maria Áurea, de 70 anos, e Fidêncio Espíndola, 73 anos, participam da terapia há mais de um ano e destacam a animação e amizades que fizeram nas aulas Quem dança, os males espanta Com problemas na coluna e após o falecimento do filho, Raulde Rosa da Cruz, 60 anos, recebeu a indicação de um médico para participar da terapia. “Vim, me identifiquei e não parei mais. Gosto do forró e da assistência. Entro aqui e saio mais feliz.” Ela conta que, depois de iniciar a atividade, hoje não precisa mais de remédio para dormir. Segundo o enfermeiro Bezerra, a dança fortalece o sistema muscular, melhora a postura e a flexibilidade, diminui dores e ajuda a manter o bom ritmo cardíaco e a pressão arterial, além de aumentar a autoestima. No local, as aulas de forró como forma de terapia ocorrem desde 2017 e, atualmente, cerca de 40 pessoas participam toda semana. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “[As aulas de forró] Ajudam muito na saúde emocional, na interação. São formados vínculos afetivos entre os participantes e fortalece a proximidade com os servidores da Secretaria de Saúde [SES-DF]. Além disso, insere o paciente no cuidado com ele próprio”, destaca a técnica de enfermagem e facilitadora das práticas integrativas Rosane Natividade. Sobre o Cerpis Vinculado à SES-DF, o Cerpis de Planaltina funciona de segunda a sexta-feira e oferta ainda outras práticas integrativas. Por exemplo: yoga, técnica de redução de estresse, automassagem, artesanato, constelação familiar e práticas de medicina chinesa. Considerando todas as terapias, cerca de 800 pessoas são atendidas mensalmente no local. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 2017-1085. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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