Córrego do Urubu recebe ação preventiva para a chegada das chuvas
Desde o fim de agosto, a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) realiza intervenções preventivas no Córrego do Urubu, na área rural do Lago Norte, com o objetivo de preparar o local para a chegada do período chuvoso. A ação consiste no desassoreamento do leito fluvial, medida para assegurar um escoamento eficiente das águas pluviais, reduzindo os riscos de alagamentos. A ação consiste no desassoreamento do leito fluvial, medida para assegurar um escoamento eficiente das águas pluviais, reduzindo os riscos de alagamentos | Foto: Divulgação/Novacap “A prioridade maior é com a prevenção ao desastre, com a redução (minimização) dos possíveis danos humanos, materiais e ambientais que possam ocorrer”, afirmou a chefe da Divisão de Obras Diretas de Pavimentação Asfáltica da Novacap, a engenheira Juliane Fortes. Solicitadas pela Administração Regional do Lago Norte, as ações visam prevenir problemas na região. Em fevereiro deste ano, o local enfrentou sérios problemas devido a uma forte chuva que atingiu o Distrito Federal. Os córregos do Urubu e do Torto transbordaram, invadindo as casas próximas e resultando em grandes estragos. Em 2020, a Novacap atuou na contenção de uma erosão no Córrego do Urubu. O buraco já estava chegando na pista. A falha tinha aproximadamente 100 metros de extensão e 10 metros de profundidade. Cerca de 2.600 metros cúbicos de terraplanagem foram empregados no local. *Com informações da Novacap
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Produtores do Paranoá recebem orientações sobre os desafios e oportunidades no cultivo de uva
Produtores rurais da região do Paranoá participaram nesta quarta-feira (21) da palestra Desafios e Oportunidades no Cultivo da Uva, ministrada pelo coordenador do programa de fruticultura da Emater-DF, Felipe Camargo. A atividade foi realizada no Vinhedo Lacustre e fez parte da programação da Semana do Produtor Rural, organizada pela unidade local da Emater-DF no Paranoá, que vai até sexta-feira (23). Aos que pretendem cultivar uvas finas para vinhos, é possível investir no enoturismo como atividade de turismo rural para aumentar a renda da propriedade | Foto: Divulgação/Emater-DF O Distrito Federal tem grande potencial para produção de uva. É um dos maiores consumidores per capita de frutas e tem condições climáticas favoráveis para o cultivo. Entre 2018 e 2023, o número de produtores no DF aumentou 333% (passou de 18 para 78), e a área plantada teve uma expansão de 107% (de 45,77 hectares para 95 hectares). “Temos duas estações bem definidas, a chuvosa e a seca, o que permite uma dupla poda, com aumento da produção no período seco e uvas mais doces. No período seco, as frutas absorvem menos água e ficam com maior teor de açúcar, o que é bom tanto para o paladar quanto para a produção de vinho” Felipe Camargo, coordenador do programa de fruticultura da Emater-DF A produtora Lindalva de Sousa, do núcleo rural Córrego do Urubu, disse que quer incluir mais uvas nas cestas de alimentos que comercializa para uma Comunidade que Sustenta a Agricultura (CSA). “Como cultivo alimentos orgânicos, é importante eu tirar minhas dúvidas sobre como posso conseguir produzir mais uva sem usar produtos químicos. Quero utilizar a estrutura que já tenho na propriedade e aprimorar minha técnica com este curso”, disse a produtora. Já Lia Alvin cultiva uvas para produção de vinhos e participa de muitos cursos a fim de aprimorar cada vez mais o plantio. “A Emater é uma enorme parceira e nos dá um grande apoio. Já participamos de várias atividades realizadas pela empresa, mas sempre há algo a mais para aprender”, contou Lia. Confira a programação da Semana do Produtor | Arte: Emater-DF Oportunidades Segundo Felipe Camargo, apesar de não conseguir competir em área com outras unidades da Federação, há a oportunidade de produzir uvas de ótima qualidade no DF. “Temos duas estações bem definidas, a chuvosa e a seca, o que permite uma dupla poda, com aumento da produção no período seco e uvas mais doces. No período seco, as frutas absorvem menos água e ficam com maior teor de açúcar, o que é bom tanto para o paladar quanto para a produção de vinho”, afirma. Em relação ao solo, Felipe explica que é fisicamente bom de ser trabalhado, por se tratar de estrutura plana e profunda. Entretanto, é quimicamente pobre, necessitando de correção para o cultivo de uva. “Feito isso, o solo da região tem todas as condições para uma excelente produção de uva”, disse. Outro destaque é a curta distância entre as propriedades rurais e o centro da capital federal, o que também é uma vantagem para os produtores, que podem oferecer frutas frescas aos mercados e consumidores, com um tempo de prateleira maior. Além disso, aos que pretendem cultivar uvas finas para vinhos, é possível investir no enoturismo como atividade de turismo rural para aumentar a renda da propriedade. Desafios Entre os desafios da atividade está a compra de mudas, que deve ser feita em viveiros certificados. Alguns contam com alta demanda e fila de espera. É preciso também avaliar a disponibilidade hídrica da propriedade, já que um vinhedo com 2 mil mudas pode consumir 22,5 litros de água por dia, por planta. Outro ponto a ser observado é o custo de produção para a estrutura, tanto para uvas destinadas à produção de vinho quanto para uva de mesa. Produtores do DF interessados no cultivo de uva devem procurar o escritório da Emater mais próximo da sua propriedade para orientações. *Com informações da Emater-DF
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Novacap inicia trabalhos de contenção
Servidores da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) trabalham na recuperação de uma erosão no Córrego do Urubu, localizado na área rural do Lago Norte. No final de março, em decorrência do avanço da erosão no sentido da pista, o local foi interditado pela Defesa Civil. Chefe da Divisão de Obra Direta da Companhia, o engenheiro civil Márcio Costa, explica que todos os trabalhos de contenção de erosão e requalificação dos leitos dos córregos existentes no Distrito Federal só podem ser executados neste período de estiagem, visto que, nessas operações são utilizados maquinários pesados como retroescavadeiras e caminhões, e o solo encharcado não suportaria tal peso. “Estamos correndo contra o tempo para recuperar todas as áreas de risco com erosão identificadas pela Defesa Civil. São ações que demandam tempo, por isso, no primeiro momento, priorizamos as áreas urbanizadas, que colocavam casas e vidas em risco. Agora partimos para as vias rurais e pontes”, explicou Márcio Costa. No Córrego do Urubu, onde a erosão possui aproximadamente 100 metros de extensão e 10 metros de profundidade, estão sendo utilizados uma escavadeira e cinco caminhões para o transporte de terra vegetal e pedra matacão, materiais utilizados na contenção. A expectativa é que sejam necessários 2.600 metros cúbicos de terraplanagem no local. A obra deverá ser entregue até o dia 31 de julho. * Com informações da Novacap
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Cibele Amaral: a capital é uma tela de cinema
[Numeralha titulo_grande=”13″ texto=”dias para os 60 anos de Brasília” esquerda_direita_centro=”centro”] Em homenagem à capital federal, formada por gente de todos os cantos, a Agência Brasília está publicando, diariamente, até 21 de abril, depoimentos de pessoas que declaram seu amor à cidade. Cibele mora em Brasília há 13 anos. Dois anos depois. em 2009, nasceu seu filho Erik, um garoto cheio de energia, conta. Foto: Arquivo pessoal “Meu nome é Cibele Amaral. Nasci em Brasília. Meus pais vieram para a cidade em busca de oportunidades. Minha mãe não conseguia ter filhos, mas em Brasília ela conseguiu realizar esse sonho e teve o meu irmão, Herbert, e depois eu. Morei em Brasília até os 19 anos e depois parti em busca de aventuras! Morei na Itália, morei no Rio de Janeiro, voltei pra cá, voltei pra Itália, passei uns 10 anos pra lá e pra cá. Depois, conheci o Patrick, meu marido. Ele é metade brasileiro e metade holandês, também morou fora muito tempo, mas nos conhecemos aqui em Brasília. Em 2009 nasceu nosso lindo filho Erik. Um garoto alegre, cheio de energia! Já tem 13 anos que estou morando em Brasília. Moramos numa chácara no Córrego do Urubu. Tem cachoeiras, trilhas ecológicas, fauna e flora ricas. [Olho texto=”O que mais gosto de Brasília é o espaço amplo, o céu azul sempre à vista, o verde na época da chuva, as lembranças que tenho da minha mãe.” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Aqui na cidade eu comecei, muito cedo, a fazer teatro. Tinha 12 anos e já me apresentava nos palcos brasilienses. Com 15 anos fiz o primeiro espetáculo profissional. Na Itália, comecei a fazer cinema como atriz e quando voltei pra cá continuei atuando nas produções brasilienses. Tempos heroicos de muita coragem e determinação, pois se filmava em película e era tudo caro e difícil. Em 1998, comecei a aventura atrás das telas, fiz cursos e comecei a escrever e depois dirigir para cinema. Os meus amigos aqui são basicamente meus colegas de profissão. Faço parte de associações de audiovisual, participo dos eventos. Não acho que Brasília ajude muito minha carreira, pelo contrário. Brasília tem uma característica xenófila que precisa mudar. Os brasilienses amam o que vem do eixo Rio/São Paulo. Até mesmo os artistas consagrados daqui precisaram primeiro ser validados pelo eixo. Ficar em Brasília é uma decisão complexa. Na última década, os artistas locais se uniram para mudar esse cenário e conseguimos conquistar recursos para nossas produções. Isso sim, ajuda! [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] Também me formei em Psicologia aqui em Brasília e é uma segunda carreira que tento conciliar com a de cineasta. Surgiram novos amigos entre os colegas e professores. Não nos encontramos muito, mas nos vemos nas redes sociais. Meus irmãos Herbert e Rubens moram aqui e minhas lindas sobrinhas Ana Clara e Isabela, também. Amo nossos encontros! O que mais gosto de Brasília é o espaço amplo, o céu azul sempre à vista, o verde na época da chuva, as lembranças que tenho da minha mãe. Me considero do Plano, mas na infância morei em Sobradinho e no Guará. Não tenho muitas lembranças, porém. Minhas lembranças maiores são da 416 Sul, da 102 Sul, do Park Way e, agora, do Córrego do Urubu, que fica no Lago Norte. Cibele Amaral, 48 anos, cineasta e psicóloga, mora no Córrego do Urubu (Lago Norte)
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Grupo técnico vistoria elevado sobre o Córrego do Urubu, no Varjão
O grupo técnico instituído para vistoriar pontes e viadutos, com técnicos e especialistas de diversos órgãos do GDF e entidades parceiras, além de alunos e professores do curso de engenharia de faculdades do DF, realizou, nesta segunda-feira (10), a inspeção do elevado Córrego do Urubu, na DF -005, no Varjão. “Foi uma experiência piloto”, explicou o engenheiro Maurício Canovas, assessor especial da Secretaria de Obras do GDF. A ideia é intensificar as vistorias e utilizar os relatórios desenvolvidos pelo grupo técnico para subsidiar as inspeções oficiais. Além de vistoriar as mais de 700 pontes e viadutos do DF, o intuito é promover a cultura da manutenção. “Já é consenso entre os especialistas que a falta de manutenção foi um dos principais motivos para a queda do viaduto do Eixão, por exemplo. Deixaremos de ser reativos”, explicou Izidio Santos Junior, secretário de Obras. Outras ações Está em estudo a inclusão de verba específica para conservação de pontes e viadutos no orçamento de 2020, uma vez que não foi destinado recurso para o orçamento deste ano. Desde a queda do viaduto do Eixão, em fevereiro de 2018, já foram vistoriados 179 viadutos, incluindo todos citados no relatório do TCDF. Desse montante, cinco foram reformados, um está em obras e dois estão em fase de contratação dos serviços. A reforma de outros três está em processo de licitação e mais nove se encontram em elaboração de projetos. A licitação para a recuperação e revitalização dos 48 viadutos das tesourinhas da Asa Sul e Norte, obras especiais também citadas no relatório, está em andamento pela Novacap. As obras estão previstas para durar 12 meses após a assinatura da Ordem de Serviço. O valor estimado para a revitalização dos viadutos é de R$ 7.941.370,94, sendo que esse montante pode diminuir durante o processo de licitação. A Novacap também está licitando as obras de mais dois viadutos da região central de Brasília, sobre a via N2 com os eixos W e L, também constantes do relatório do TCDF. A obra irá contemplar a recuperação, reforma e revitalização dos dois viadutos. O investimento é de R$ 6.429.698,98 com o prazo de oito meses, após a contratação dos serviços. Metas prioritárias para 2019 Ponte JK (licitada) Ponte Costa e Silva (em orçamentação) Viadutos sobre a via N2 com os eixos W e L (licitados) Tesourinhas das asas Sul e Norte, no total de 48 viadutos (licitadas) 2 Viadutos sobre o Eixo Rodoviário Norte, antes do Buraco do Tatu (Projeto em elaboração) 2 Viadutos sobre as vias N1 e S1 próximos aos setores hoteleiros Norte e Sul (planejado para o segundo semestre a elaboração dos projetos) Viadutos sobre o Eixão Norte antes do buraco do Tat Rodoviária do Plano Piloto * Com informações da Secretaria de Obras
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