Hospital de Santa Maria garante atendimento mais rápido em pacientes com sangramento grave
O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), deu um passo importante para ampliar a segurança e a agilidade no atendimento de pacientes. Agora, a unidade mantém em seu banco de sangue um estoque próprio de um derivado sanguíneo essencial em casos de hemorragia e acidente vascular cerebral (AVC) do tipo hemorrágico. Banco de sangue do HRSM ajudou a reduzir o tempo de espera por componentes importantes a serem utilizados em procedimentos especiais | Foto: Divulgação/IgesDF Esse componente é chamado de crioprecipitado. Antes, quando havia necessidade do produto, era preciso solicitar o envio ao Hemocentro de Brasília. O processo dependia de transporte e podia levar até dez horas. Com a mudança, o tempo de espera caiu para cerca de 15 minutos, período necessário apenas para o descongelamento do material. “Esta agilidade faz toda a diferença no desfecho clínico do paciente”, afirma Suelen Biao, chefe substituta do Banco de Sangue do HRSM. “Agora, conseguimos iniciar o tratamento em muito menos tempo, especialmente em emergências.” Como funciona Obtido a partir do plasma do sangue, o crioprecipitado é rico em uma proteína fundamental para a coagulação. Em emergências, quando há sangramento intenso, ele age como um reforço imediato para conter a hemorragia até que o organismo volte a produzir naturalmente os fatores de coagulação. Crioprecipitado, componente obtido a partir do plasma do sangue, deve ser aplicado em cirurgias de alta complexidade Ele é indispensável em situações de grande perda de sangue, em cirurgias de alta complexidade, complicações obstétricas e AVCs hemorrágicos. Nesses casos, sua aplicação deve ocorrer dentro da chamada “janela terapêutica”, de até seis horas após o início do quadro, sendo decisiva para salvar vidas. O processo tem início com a doação de sangue. “A bolsa coletada, geralmente com 500 ml, passa por centrifugação, que separa os componentes: concentrado de hemácias, plaquetas, plasma e, por fim, o crioprecipitado”, detalha Larissa Lopes, analista do setor no hospital. Estoque em Santa Maria [LEIA_TAMBEM]Mesmo com cada hospital mantendo seu próprio estoque, o Hemocentro de Brasília segue responsável pelo controle e pela distribuição dos hemoderivados para as 13 agências transfusionais do DF. No HRSM, são realizadas em média 500 a 600 transfusões por mês. As áreas que mais demandam o uso de sangue e derivados são as UTIs adulto e infantil, além do Centro Obstétrico (CO). Nesse contexto, histórias como a de Simone Paulista, 36 anos, reforçam a importância da doação. Diagnosticada com doença renal crônica, ela precisa passar por transfusões periódicas devido à anemia. “Assim como eu, muitas outras pessoas também precisam de sangue”, ressalta ela. “Temos diferentes tipos, e, quanto mais gente doar, maior será a chance de termos o estoque adequado para quem necessita. Ontem eu estava saudável; hoje, já não estou. Qualquer pessoa pode precisar de sangue de uma hora para outra.” *Com informações do IgesDF
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Projeto Lean reduz em 41% o tempo de espera por atendimento obstétrico no HRSM
A implantação do Projeto Lean no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), em maio de 2024, vem transformando o atendimento obstétrico da unidade. Com foco na eficiência dos processos e no cuidado centrado na paciente, o hospital conseguiu agilizar fluxos, ampliar a capacidade de atendimento e melhorar a experiência de quem busca serviços na linha materno-infantil. O Projeto Lean é voltado para a melhoria contínua, com foco na eficiência dos processos e na eliminação de desperdícios — tudo para racionalizar recursos, reduzir filas e aprimorar a experiência do paciente nas unidades de saúde geridas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). Essas ações resultaram em um aumento de 30% no número de atendimentos no pronto-socorro obstétrico entre maio e junho de 2025, em comparação com o mesmo período do ano anterior. O tempo médio entre a chegada da paciente e o atendimento médico caiu 41%. A mudança já é percebida pelas usuárias, que relatam mais conforto, agilidade e segurança no atendimento. Uma das principais mudanças foi a criação de um novo protocolo de alta diretamente no Centro Obstétrico | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF "Esse resultado é fruto do engajamento de todos os profissionais envolvidos, como médicos, enfermeiros, técnicos, gestores e equipes de apoio, que abraçaram a proposta de melhoria contínua com foco no paciente", afirmou Diego Fernandes, Superintendente Substituto do HRSM. Otimização no atendimento Uma das principais mudanças foi a criação de um novo protocolo de alta diretamente no Centro Obstétrico, o que otimizou o giro de leitos. Além disso, os testes do pezinho, da orelhinha e da linguinha passaram a ser realizados ainda dentro do Centro Obstétrico, evitando deslocamentos desnecessários. Para as mulheres que comparecem à unidade apenas para receber medicação contínua, o fluxo também foi revisto, permitindo o atendimento sem necessidade de avaliação médica, o que reduz filas e tempo de espera. Myllene Ingrid, de 23 anos, precisou ser internada com urgência para o parto de sua primeira filha no Hospital Regional de Santa Maria. Moradora de Valparaíso (GO), ela elogia a agilidade e a tranquilidade com que todo o atendimento foi conduzido. “Passei pela triagem, consultório, internação e parto de forma super organizada e rápida. Cheguei com a bolsa rompida e fui atendida imediatamente. Como minha bebê estava com 32 semanas, fiquei internada até que ela ganhasse mais peso. Durante esse período, recebemos todos os cuidados necessários ”, afirmou. União de esforços Diversas ações foram adotadas ao longo do processo, começando pela revisão e padronização dos fluxos, com a criação de novos caminhos assistenciais, mais seguros e eficientes. Um dos pontos-chave foi o ajuste na classificação de risco, com a implementação de uma categoria específica para pacientes em tratamento medicamentoso. O Projeto Lean é voltado para a melhoria contínua, com foco na eficiência dos processos e na eliminação de desperdícios “Essas pacientes têm a primeira avaliação médica e, nas demais doses, são encaminhadas diretamente para a administração da medicação, retornando ao consultório médico apenas em caso de intercorrência ou alta do protocolo, o que contribuiu significativamente para a redução da sobrecarga no atendimento emergencial”, pontuou Priscila Pinheiro, chefe do serviço do Centro Obstétrico do HRSM. A implantação do Lean no Centro Obstétrico foi essencial para promover uma visão sistêmica dos processos. Por meio do diagnóstico inicial, foi possível identificar gargalos importantes no fluxo de atendimento, o que forneceu aos profissionais um direcionamento estratégico para a construção de soluções. Com o engajamento das equipes, os fluxos foram redesenhados, garantindo, assim, o uso mais eficiente dos recursos, especialmente da mão de obra especializada. O médico responsável pela Ginecologia e Obstetrícia do HRSM, Manoel Augusto, afirma que, após a implementação do Projeto Lean, foi possível elaborar um planejamento mais eficiente para identificar a necessidade de ampliar o número de médicos, garantindo, assim, um atendimento mais adequado e de maior qualidade à população. “Atualmente, o serviço de Ginecologia conta com um número maior de profissionais, o que permite cobrir todas as áreas de atuação: Centro Obstétrico (CO), Centro Cirúrgico Obstétrico (CCO), enfermarias, ambulatórios e cirurgias eletivas.” Myllene Ingrid, de 23 anos, precisou ser internada com urgência para o parto de sua primeira filha no Hospital Regional de Santa Maria | Foto: Talita Motta/IgesDF Projeto Lean no IgesDF Além da obstetrícia, o projeto também alcançou o Centro Cirúrgico, com foco na ampliação da capacidade de realização de cirurgias eletivas. Desde sua implantação, a média de procedimentos mensais saltou de 285 no primeiro quadrimestre de 2024 para 369 nos quadrimestres seguintes, um aumento de 26%. As cirurgias ortopédicas foram destaque, com crescimento superior a 30%. O Net Promoter Score (NPS), que mede o grau de recomendação dos serviços, passou de 51% em março para 72% em maio deste ano. “O resultado demonstra que os esforços para tornar o atendimento mais eficiente e humanizado estão sendo reconhecidos pelas gestantes e seus acompanhantes”, destacou Isabel Lima, coordenadora de Melhoria Contínua do IgesDF. O pronto-socorro adulto do HRSM também passou por melhorias significativas com o Lean, implantado em outubro de 2023. Entre as ações adotadas estão a extinção de corredores de internação, a implantação do 5S para reorganização do espaço, fluxos específicos para casos psiquiátricos e a criação de uma rotina de alta médica até as 11h. As mudanças têm contribuído para a redução da superlotação e a qualificação da assistência prestada. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Centro Obstétrico e UTI Neonatal do Hmib passam por reparos estruturais
A Secretaria de Saúde (SES-DF) segue com os reparos no Centro Obstétrico (CO) e na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). As intervenções são conduzidas com base em análises da Subsecretaria de Infraestrutura em Saúde (Sinfra) e da Novacap. Os serviços priorizam a segurança e a continuidade do atendimento a gestantes e recém-nascidos da rede pública. Na UTI Neonatal, é feito um novo contrapiso, reforçado com malha metálica para garantir maior resistência e durabilidade. A substituição das tubulações de gases medicinais também está em curso, com instalação de pontos individuais em 40 dos 45 leitos. A individualização desses sistemas permitirá maior segurança e autonomia na assistência aos recém-nascidos. Obras no Centro Obstétrico (CO) e na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal do Hmib priorizam a segurança e a continuidade do atendimento a gestantes e recém-nascidos da rede pública | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF Outro destaque é a instalação de tapumes de isolamento físico e ambiental, medida exigida por órgãos de controle, como o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea), com 15% da execução já concluída. Também estão previstas intervenções nos sistemas elétrico, de climatização e revestimentos, garantindo conformidade com normas de biossegurança para áreas críticas hospitalares. “A UTI neonatal foi construída há mais de 20 anos. Agora conseguiremos modernizar toda a estrutura de acordo com os padrões atuais. São reformas fundamentais para garantir um cuidado ainda mais qualificado aos recém-nascidos”, avalia a diretora-geral do Hmib, Marina da Silveira. Já no CO, foram iniciadas as demolições das áreas comprometidas e a remoção do piso que será substituído por outro mais estável. Todo o processo está sendo acompanhado por equipe técnica especializada, assegurando a integridade da estrutura durante as intervenções. Realocação Entre as mudanças estabelecidas devido às intervenções, destaca-se o remanejamento das instalações do CO, que incluem consultórios, salas de pré-parto e exames, para outra área do hospital. A UTI Neonatal, que fica ao lado do CO, também será removida e passará a funcionar na nova Unidade de Cuidados Intermediários Neonatais (Ucin) Canguru. O espaço está recebendo adequações para ofertar os cuidados necessários aos prematuros extremos. Fluxo de atendimento Com base na Portaria nº 1.321/1 da Rede Cegonha, o atendimento às grávidas segue de acordo com a idade gestacional e a localização das pacientes: – Gestantes com mais ou igual a 37 semanas residentes no Guará serão direcionadas ao Hospital Regional da Asa Norte (Hran). Após o parto, a paciente volta para o Hmib, onde fica internada até a alta; – Gestantes e parturientes com mais ou igual a 37 semanas residentes no Riacho Fundo e Riacho Fundo II serão encaminhadas para o Hospital Universitário de Brasília (HUB-UnB); – Gestantes e parturientes com menos de 32 semanas residentes no Paranoá, Itapoã, São Sebastião e Jardim Botânico serão atendidas exclusivamente no HUB-UnB. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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Equipe do centro obstétrico do HRSM faz ensaio de Páscoa com recém-nascidos
Cliques repletos de fofura que arrancam suspiros de quem vê. Foi assim o ensaio de Páscoa dos recém-nascidos, com apenas poucas horas de vida, que estavam no centro obstétrico do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) na tarde desta quarta-feira (2). Airton Saraiva, de 30 anos, pai do pequeno Benício, de apenas um dia de vida, estava emocionado com as fotos e ficou muito feliz com o ensaio. “Eu não esperava essas fotos e achei ótimo, ficaram lindas. Isso é legal porque guardamos uma recordação alegre do hospital e do nascimento dele”, afirma. A equipe de enfermagem do centro obstétrico do HRSM custeia o ensaio fotográfico de recém-nascidos | Foto: Divulgação/IgesDF Anna Liz, que nasceu na manhã desta quarta-feira, estava muito tranquila durante os cliques realizados pela equipe e nem parecia que havia nascido há poucas horas. A mamãe de primeira viagem, Ana Carolina Cabral, de 20 anos, ficou encantada. “Deixa minha bebê brilhar, este é o momento dela. Eu amei essas fotos e estou muito apaixonada. Que trabalho mais lindo e acolhedor com a gente”, avalia. O ensaio foi organizado pela equipe do centro obstétrico, que geralmente, se reúne financeiramente e compra os itens necessários para cada temática. “Começamos a fazer esses ensaios em 2023 com o intuito de deixar esse momento registrado positivamente para os pais, pois eles ficam bastante felizes e gratos. Muitas vezes, não possuem condições financeiras de fazer um ensaio temático fora. Além disso, acontece de a gestação ser muito atribulada e o parto tão difícil, que quando os pais visualizam o bebê bem, numa pose, ficam com o coração tranquilo de que deu tudo certo”, explica a técnica de enfermagem e idealizadora dos ensaios, Keyssiane Vieira. As fotos dos bebês representam um momento de superação para eles e para os pais A técnica de enfermagem Maria Simária Dantas abraçou a ideia e participou da organização e montagem dos cenários e dos bebês para as fotos. “Eu acho gratificante fazer esses ensaios dos recém-nascidos. A gente sempre faz vaquinha com a equipe, traz coisas de casa, coloca a mão na massa para dar certo e ver a felicidade dessas mães e pais. Eu adoro participar.” Para ajudar nos ensaios, a irmã de Maria Simária, Ana Haag, proprietária da empresa de decoração e buffet Na Festa, ajudou com o cenário dos ensaios e a decoração. “Eu acho gratificante poder participar de um trabalho tão lindo como este e acredito que a solidariedade só contribui ainda mais para a iniciativa das meninas. Acho gratificante ver a felicidade destes pais”, afirma. Humanização no atendimento Para a chefe de enfermagem do centro obstétrico do HRSM, Ariodene Carvalho, a fotografia tem um poder único de captar emoções, momentos e detalhes que falam diretamente ao coração, trazendo conexão e fortalecendo a empatia. “O olhar humanizado da equipe do centro obstétrico faz todo o momento do nascimento ser único e especial. O ensaio fotográfico dos recém-nascidos na humanização do atendimento às nossas pacientes desempenha um papel importante ao trazer um toque pessoal e emocional que ajuda a criar uma conexão mais profunda entre os profissionais da equipe de enfermagem e as pacientes do centro obstétrico do HRSM”, conclui. *Com informações do IgesDF
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GDF prioriza obra na UTI do Centro Obstétrico do Hmib e implementa novo fluxo de atendimento
As obras no Centro Obstétrico do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) já estão em andamento. Equipes técnicas da Secretaria de Saúde (SES-DF), em conjunto com a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), identificaram que as rachaduras ocorreram devido a infiltrações causadas por vazamentos na rede hidráulica da unidade. Dois pontos críticos foram reparados, resultando na redução da umidade do solo e na estabilização da estrutura. Os trabalhos de manutenção priorizaram o setor da Unidade de Terapia Intensiva (UTI). O objetivo é agilizar a entrega, garantindo, ao mesmo tempo, a continuidade da assistência de forma segura. Rachaduras ocorreram devido a infiltrações causadas por vazamentos na rede hidráulica do hospital | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF O escoramento preventivo – operação destinada a evitar desabamentos – das áreas mais afetadas está concluído, oferecendo segurança estrutural. As fissuras continuam sendo monitoradas, e não houve indícios de novas movimentações. Próximas etapas As fases seguintes incluem a restauração completa da infraestrutura do prédio, abrangendo as redes hidráulicas, elétricas, de gases medicinais e a estrutura física. Além disso, profissionais da SES-DF avaliarão outras necessidades do hospital, como o controle de recalque (fundações do terreno), o reforço estrutural, a drenagem e a contenção de umidade. “Toda a situação está sendo acompanhada de perto para garantir a segurança da edificação e a retomada plena das atividades no Hmib. Sabemos que a saúde de gestantes e recém-nascidos depende de um ambiente seguro e adequado”, afirma o secretário de Saúde, Juracy Cavalcante Lacerda Júnior. Novo fluxo de atendimento Enquanto o centro obstétrico passa pelas restaurações, a SES-DF instaurou um novo fluxo de assistência para garantir que os bebês sejam atendidos por completo. Além do remanejamento dos setores afetados para outras áreas do hospital, o atendimento a gestantes e parturientes foi redirecionado, conforme o tempo de gestação: – Gestantes e parturientes com idade gestacional maior ou igual a 37 semanas, residentes no Guará, serão direcionadas ao Hospital Regional da Asa Norte (Hran); – Gestantes e parturientes com idade gestacional maior ou igual a 37 semanas, residentes no Riacho Fundo e no Riacho Fundo II, serão encaminhadas ao Hospital Universitário de Brasília (HUB); – Gestantes e parturientes com idade gestacional menor que 32 semanas, residentes no Paranoá, Itapoã, São Sebastião e Jardim Botânico, serão atendidas exclusivamente no HUB; – Gestantes e parturientes com idade gestacional menor que 32 semanas, residentes em Taguatinga, Vicente Pires, Águas Claras, Recanto das Emas e Samambaia, serão atendidas no Hospital Regional de Taguatinga (HRT). *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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GDF autoriza a contratação de 50 médicos neonatologistas para a rede pública de saúde
O Governo do Distrito Federal autorizou, nesta quarta-feira (5), a contratação de 50 médicos neonatologistas em regime temporário. A medida foi publicada em edição extra do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) e fortalece a assistência no setor. Esses profissionais vão atuar com carga horária de 20 horas semanais pelo período de 12 meses, com possibilidade de prorrogação por igual período. As inscrições para o processo seletivo iniciam na próxima semana. A previsão é que os aprovados comecem a trabalhar já em abril. Secretário de Saúde se reuniu com a equipe do hospital para acompanhar os trabalhos da UTI Neonatal| Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde Em visita ao Hospital Regional de Taguatinga (HRT), o secretário de Saúde, Juracy Cavalcante Lacerda Júnior, acompanhou os trabalhos na situação da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal e anunciou medidas para ampliar a capacidade de atendimento neonatal e pediátrico na rede pública. O GDF vai abrir dez novos leitos neonatais no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), aumentando a capacidade de acolher recém-nascidos graves e prematuros que necessitam de tratamento intermediário e intensivo. Em adição, a Secretaria de Saúde (SES-DF) determinou a transferência imediata do atendimento no Centro Obstétrico do HRT a outras unidades da rede, até reestruturar o fluxo hospitalar. O intuito é otimizar a ocupação dos leitos neonatais. Atualmente, o HRT possui oito leitos do tipo. “A abertura de leitos neonatais no HRSM e a reorganização do atendimento obstétrico no HRT são medidas estratégicas para garantir um fluxo mais eficiente na rede”, lembrou o secretário de Saúde. “Além disso, a contratação de médicos neonatologistas reforça o compromisso da SES-DF em oferecer atendimento adequado e humanizado aos recém-nascidos que necessitam de cuidados intensivos.” A SES-DF seguirá monitorando a situação dos leitos neonatais e pediátricos e continuará adotando ações que ampliem a capacidade de atendimento, garantindo assistência qualificada aos recém-nascidos e suas famílias. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Novo fluxo de atendimento do Hmib é definido enquanto centro obstétrico é reformado
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) definiu um novo fluxo de atendimento para o Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), enquanto são realizadas reformas no Centro Obstétrico (CO) da unidade. Para garantir a continuidade dos serviços de saúde, alguns setores serão realocados e pacientes redirecionados, visando à manutenção da qualidade no atendimento durante o período de reformas. O Centro Obstétrico passará por obras por conta de rachaduras e infiltrações no solo, identificadas pela Defesa Civil – os serviços serão iniciados após a realocação dos espaços e o remanejamento dos pacientes. As novas diretrizes de fluxo de atendimento para gestantes e recém-nascidos têm como objetivo preservar a integridade dos usuários, profissionais de saúde e familiares. Enquanto o Centro Obstétrico do Hmib é reformado, haverá uma realocação dos espaços internos e o remanejamento de alguns pacientes para outras unidades | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Realocação Entre as mudanças estabelecidas, destaca-se o remanejamento das instalações do Centro Obstétrico, que incluem consultórios, salas de pré-parto e exames, para outra área do hospital. A UTI Neonatal, que fica ao lado do CO, também será removida e passará a funcionar na nova Unidade de Cuidados Intermediários Neonatais (Ucin) Canguru. O espaço está recebendo adequações para ofertar os cuidados necessários aos prematuros extremos. Todas as remoções e transferências de pacientes serão feitas com responsabilidade e segurança, conforme protocolos e o Manual de Práticas de Segurança do Paciente Todo esse trabalho está sendo feito de maneira programada e segura, com acompanhamento da Diretoria de Vigilância Sanitária. A UTI Neonatal funcionará com capacidade reduzida de 17 leitos. A prioridade de atendimento será para gestantes de alto risco vinculadas ao Hmib e para bebês com malformações congênitas, que necessitam de intervenção especializada, como cirurgias pediátricas. Os recém-nascidos estão sendo avaliados pela equipe médica e os bebês que apresentarem condições clínicas serão transferidos para outros hospitais da rede pública. Redirecionamento de fluxo Além de mudanças na organização dos espaços do Hmib, a Secretaria de Saúde também anunciou o redirecionamento do atendimento de gestantes e parturientes de acordo com sua idade gestacional e a localização das pacientes: ⇒ Gestantes e parturientes com idade gestacional igual ou menor a 37 semanas, residentes no Guará, serão direcionadas para o Hospital Regional da Asa Norte (Hran); ⇒ Gestantes e parturientes com idade gestacional menor ou igual a 37 semanas, residentes no Riacho Fundo e no Riacho Fundo II, serão encaminhadas para o Hospital Universitário de Brasília (HUB-UnB); ⇒ Gestantes e parturientes com idade gestacional maior que 32 semanas, residentes no Paranoá, Itapoã, São Sebastião e Jardim Botânico, serão atendidas exclusivamente no Hospital Universitário de Brasília (HUB-UnB); ⇒ Gestantes e parturientes com idade gestacional maior que 32 semanas, residentes em Taguatinga, Vicente Pires, Águas Claras, Recanto das Emas e Samambaia, serão atendidas no Hospital Regional de Taguatinga (HRT). Garantia de segurança e qualidade A SES-DF reforça que todas as remoções e transferências de pacientes serão feitas com responsabilidade e segurança, conforme protocolos e o Manual de Práticas de Segurança do Paciente. A reorganização dos fluxos e a implementação das medidas visam garantir que os serviços do Hospital Materno Infantil de Brasília continuem oferecendo cuidados adequados a gestantes e recém-nascidos. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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Modelo de implementação da enfermagem obstétrica no HRSam ganha prêmio nacional
Uma iniciativa da equipe do Centro Obstétrico do Hospital Regional de Samambaia (HRSam) foi premiada na 19ª Mostra Brasil, aqui tem SUS, organizada pelo Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems). Intitulado “Modelo de assistência colaborativa entre médicos e enfermeiros obstetras em um hospital do Distrito Federal”, o projeto foi laureado na modalidade de gestão e planejamento do Sistema Único de Saúde (SUS). Iniciativa premiada da equipe do Centro Obstétrico do HRSam teve como tema o modelo de assistência colaborativa entre médicos e enfermeiros obstetras | Foto: Mariana Raphael/Agência Saúde-DF O projeto relatou a implementação da enfermagem obstétrica no HRSam a partir de 2021, que resultou em um novo modelo de assistência compartilhada entre as equipes médica e de enfermagem. A maior autonomia dos enfermeiros obstetras no acompanhamento aos partos fortaleceu a humanização do cuidado conferido às mães, impactando a qualidade do atendimento e o tempo de recuperação das puérperas. A nova gestão de funções atribuiu os casos de maior complexidade aos médicos e os partos de risco habitual aos enfermeiros obstetras. Um dos principais resultados dessa iniciativa foi a redução das ocorrências de episiotomia nas parturientes (corte cirúrgico na região do períneo para ampliar o canal de parto). O procedimento é considerado invasivo e não deve ter uso rotineiro. O HRSam é considerado uma referência para grávidas com idade gestacional igual ou superior a 37 semanas | Foto: Breno Esaki/Arquivo Agência Saúde-DF A chefe do Centro Obstétrico do HRSam, Gisella Souza, ressalta o cuidado prestado tanto às mães quanto aos familiares pela equipe do hospital. “A enfermagem obstétrica veio contribuir com a humanização do serviço, enfatizando as medidas não farmacológicas de intervenção na dor da paciente – como o uso de bolas, compressas quentes e massagem. Também há o incentivo a caminhadas para evolução do trabalho de parto, assim como o acolhimento do acompanhante durante todo o processo”, diz. Referência na humanização dos partos O HRSam, localizado na Região de Saúde Sudoeste do DF, é considerado uma referência para grávidas com idade gestacional igual ou superior a 37 semanas. A equipe no centro obstétrico inclui médicos obstetras, neonatologistas, anestesistas, enfermeiros obstétricos, enfermeiros generalistas, técnicos em enfermagem e fisioterapeutas. Em 2023, o HRSam foi o hospital líder em partos assistidos por enfermeiros obstetras no DF, somando 1.261 partos. Isso destaca a eficácia do modelo de assistência compartilhada em comparação com um cuidado individualizado por categoria profissional. *Com informações da SES-DF
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Enfermeiras obstetras do HRSM fazem avaliação em gestantes em sala de triagem
Prestar um atendimento de excelência e humanização desde a chegada da paciente na emergência até o momento de sua liberação. Este é o compromisso da equipe do centro obstétrico do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) com todas as mulheres que buscam atendimento médico no local, referência para gestantes de alto risco na Região Sul e Entorno. Por ter uma demanda muito alta de pacientes, a classificação de risco do centro obstétrico oferece pelo menos uma enfermeira obstetra para fazer a triagem e o atendimento inicial das gestantes. Com a especialização, o diferencial é que as enfermeiras obstetras conseguem fazer além da classificação, uma avaliação mais minuciosa, com realização de toque e ausculta de batimentos cardíacos fetais (BCF), além da identificação de casos clínicos graves, como o descolamento prematuro de placenta. Atualmente, o centro obstétrico do HRSM possui em seu pronto atendimento, a sala de triagem, sala de estabilização, três consultórios médicos, salas de coleta laboratorial, de medicação e de ecografia, além de 16 leitos para internação | Fotos: Divulgação/IgesDF “O atendimento da triagem realizado por enfermeiras obstetras é de fundamental importância para as usuárias do serviço, que tem no profissional de primeiro contato um especialista na área de sua queixa – ginecologia e obstetrícia -, logo, a avaliação de caso a caso é criteriosa e específica, levando a uma classificação mais assertiva, acolhimento mais humanizado, além de avaliação obstétrica adequada”, informa a chefe do centro obstétrico do HRSM, Priscila Pinheiro. Além disso, as enfermeiras obstetras fazem a condução de alguns casos, como suporte ao trabalho de parto avançado ou em fase expulsiva, o que poderia ser prejudicado caso fossem enfermeiras de outras áreas ou generalistas. Segundo Priscila, não é obrigatório ter enfermeira obstetra na classificação de risco, mas, além dos benefícios citados, facilita também o giro do serviço internamente, como, por exemplo, a comunicação adequada multiprofissional e realização de testes rápidos na admissão de pacientes que serão internadas. “O corpo de enfermagem obstétrica do HRSM é robusto, com profissionais exemplares, comprometidos e de impacto positivo na rotina de um serviço de complexidade alta como o do nosso setor”, destaca. As enfermeiras obstetras fazem a condução de alguns casos, como suporte ao trabalho de parto avançado ou em fase expulsiva Atuação Quando é um caso mais grave, as enfermeiras obstetras acionam o médico plantonista, que faz o diagnóstico e toma as condutas necessárias conforme o quadro clínico de cada paciente. Além de fazer a avaliação inicial, elas orientam as pacientes, explica como são as etapas do parto e em casos em que a gestante já chega em trabalho de parto ativo e avançado, se for de baixo risco, elas conseguem acompanhar e fazer o parto, juntamente com a equipe multidisciplinar, composta por técnicas de enfermagem, fisioterapeutas e pediatra neonatologista. Segundo a chefe de enfermagem do centro obstétrico do HRSM, Lívia De Pieri, o acolhimento pelas enfermeiras obstétricas implica prestar um atendimento com resolutividade, responsabilidade e corresponsabilização, orientando, conforme o caso, as gestantes e as famílias, garantindo a articulação com os outros serviços de saúde para a continuidade da assistência quando necessário. “É um serviço de grande importância para as gestantes, pois as enfermeiras obstetras ouvem suas queixas com humanização no atendimento e permitem que elas expressem suas preocupações. Além disso, acolhe de forma humanizada, garantindo a assistência de acordo com a necessidade das urgências”, afirma. Quando é um caso mais grave, as enfermeiras obstetras acionam o médico plantonista, que faz o diagnóstico e toma as condutas necessárias conforme o quadro clínico de cada paciente “Aqui temos a autonomia de fazer partos de baixo risco. Temos uma equipe multidisciplinar integrada e o diferencial de ter fisioterapeuta 24 horas todos os dias, além da interação com a equipe médica, que é muito boa. Então, caso o parto tenha alguma complicação, temos os médicos obstetras que tomam a frente e seguem até o nascimento”, explica a enfermeira obstetra Francelma de Souza, que atua no HRSM desde 2022. Laise de Andrade é enfermeira obstetra desde 2011 e trabalha no HRSM desde 2019. Ela é completamente apaixonada pelo trabalho que realiza diariamente e diz que o fato de acompanhar a gestante desde a porta de entrada no hospital até a fase de puerpério imediato. “Eu amo a minha área de atuação porque aprendo muito diariamente. O HRSM é um ambiente muito rico em casos clínicos. Temos muitos casos de emergência e de urgências por sermos referência em alto risco. A taxa de cesáreas e de partos prematuros são altas e lidar com essas pacientes enriquecem nosso conhecimento profissional”, avalia. Atualmente, o centro obstétrico do HRSM possui em seu pronto atendimento, a sala de triagem, sala de estabilização, três consultórios médicos, salas de coleta laboratorial, de medicação e de ecografia, além de 16 leitos para internação. *Com informações do IgesDF
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Parlamentar elogia atendimento no Hospital Regional de Santa Maria em visita de fiscalização
O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) recebeu, nesta segunda-feira (10), a visita do deputado distrital Pastor Daniel de Castro e sua equipe. O objetivo foi verificar os fluxos de atendimento nas principais portas de entrada de emergência do HRSM. O pronto-socorro infantil seguia sem bandeira; a clínica cirúrgica, a ortopedia e o Centro Obstétrico (CO) funcionavam sem nenhum tipo de restrição e atendendo a todos os pacientes que buscavam a unidade hospitalar. Apenas a especialidade de clínica médica estava com bandeira amarela. A visita ocorreu nos prontos-socorros adulto e infantil e na sala de monitoramento do HRSM, onde foi apresentada a taxa de ocupação da unidade nesta segunda-feira, que operava com 150% de sua capacidade | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF “Essa visita foi fiscalizatória, por isso vim sem avisar. Vim avaliar o que está funcionando a contento da população e aquilo que precisa ser melhorado e que possa ser crítica da população. Mas, em um contexto geral, 80% dos pacientes elogiam o trabalho e o atendimento, a humanização que o Hospital Regional de Santa Maria tem”, afirmou. “Trabalhamos com transparência. Onde tem trabalho, produção e transparência não precisa ter medo de receber entidades fiscalizadoras. Temos mais de 100% de ocupação e eles viram que é a nossa realidade, além de verificar os mecanismos de atendimento” Eliane Abreu, superintendente do HRSM Segundo ele, as críticas pontuais serão registradas num relatório. Além disso, será traçado um plano de metas e sugeridas possíveis soluções. Na percepção dele, através de emendas parlamentares é possível ajudar a saúde e mitigar o sofrimento da população. O distrital já destinou o total de R$ 1 milhão em emenda parlamentar para o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), sendo R$ 500 mil em 2023 e R$ 500 mil neste ano. Os valores estão sendo utilizados para uma reforma no Hospital de Base e a compra de uma autoclave para o Centro Cirúrgico do HRSM. A visita ocorreu nos prontos-socorros adulto e infantil e na sala de monitoramento do HRSM, onde foi apresentada a taxa de ocupação da unidade nesta segunda-feira, que operava com 150% de sua capacidade. De acordo com os dados, somente no PS adulto foi realizado um total de 30 mil atendimentos de janeiro até 9 de junho deste ano. No mesmo período, foram feitos 14.376 atendimentos no PS infantil. Já no Centro Obstétrico, foram 10.250 atendimentos de janeiro até o último domingo, sendo 55% de pacientes de fora do Distrito Federal. Na avaliação do deputado distrital Pastor Daniel, “em um contexto geral, 80% dos pacientes elogiam o trabalho e o atendimento, a humanização que o Hospital Regional de Santa Maria tem” Desafios No Centro Obstétrico, o parlamentar viu que mesmo com 16 leitos oficiais, a unidade tinha 37 pacientes internadas no momento da visita, o que significa uma taxa de ocupação de 225%. Mesmo sendo referência para pacientes de alto risco, o HRSM atende todas as gestantes que chegam em busca de atendimento. Para o responsável técnico (RT) de Ginecologia/Obstetrícia do HRSM, Manoel Augusto Ribeiro Alves, o maior desafio enfrentado pela equipe do Centro Obstétrico é o grande número de gestantes que chegam até o hospital sem ter realizado um pré-natal adequado. “Às vezes temos tempo de fazer exames e ter um desfecho favorável, mas às vezes chegam pacientes em trabalho de parto ou com quadro clínico grave, de quem não fez nenhuma consulta de pré-natal, não tem nenhum exame de acompanhamento. Isso resulta no alto índice de partos prematuros realizados aqui, sendo cerca de 40%”, informou. A superintendente do HRSM, Eliane Abreu, acha muito positiva a visita dos deputados distritais ao hospital. “Trabalhamos com transparência. Onde tem trabalho, produção e transparência não precisa ter medo de receber entidades fiscalizadoras. Temos mais de 100% de ocupação e eles viram que é a nossa realidade, além de verificar os mecanismos de atendimento”, afirmou. Ao término da visita, Pastor Daniel de Castro enfatizou que o Hospital Regional de Santa Maria é uma unidade que funciona muito bem, atende além da capacidade física e todo mundo trabalha com esforço e dedicação. “É um hospital muito bom. Quando ouvimos da maioria que estão satisfeitos, vamos atrás dos problemas relatados pela minoria e trabalhamos em cima para dar resolutividade. No contexto geral, o hospital está dando resposta, pois todos se unem para que o resultado entregue seja positivo e todos que precisem sejam bem-atendidos e saiam falando bem”, concluiu. *Com informações do IgesDF
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HRSM recebe visita técnica de deputados distritais
Nesta quarta-feira (5), os deputados distritais Dayse Amarílio e Max Maciel fizeram uma visita para verificar as portas de atendimento da emergência do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). Os parlamentares encontraram pediatria, clínica cirúrgica, ortopedia e centro obstétrico (CO) funcionando sem nenhum tipo de restrição e atendendo todos os pacientes que buscavam a unidade hospitalar. Apenas a especialidade de clínica médica estava com bandeira amarela, realizando atendimento apenas para pacientes classificados como vermelho, laranja e amarelo. Os parlamentares visitaram os prontos-socorros adulto e infantil e o centro obstétrico. Além disso, eles verificaram as escalas médicas e relatórios de atividades diárias preenchidas pelas equipes de cada plantão, levando cópias para avaliarem com calma as escalas mensais dos meses de abril e maio, realizadas pela Central Tática de Resolutividade (CTR). Max Maciel e Dayse Amarílio elogiaram a estrutura encontrada no HRSM | Foto: Divulgação/ IgesDF “Fomos surpreendidos positivamente pelos deputados e sua comissão, que vieram para verificar a operação do hospital como um todo, averiguar denúncias que podem chegar diretamente na Câmara Legislativa do DF (CLDF). É algo que vemos com muito bons olhos porque trabalhamos com transparência. Onde tem trabalho, produção e transparência não precisa ter medo de receber entidades fiscalizadoras. Temos mais de 100% de ocupação e eles viram que é a nossa realidade, além de verificar os mecanismos de atendimento”, afirma a superintendente do HRSM, Eliane Abreu. Os parlamentares ficaram a maior parte do tempo dentro do centro obstétrico do HRSM, fizeram questionamentos acerca dos atendimentos e fluxos de trabalho no local. Hoje, o CO possui 16 leitos no total e a maternidade possui 51 leitos, sendo 40 para as puérperas, dez para gestantes de alto risco e um de isolamento. O Hospital Regional de Santa Maria é referência para partos de alto risco de toda a Região Sul. Além disso, o plantão no CO costuma ser composto por quatro ginecologistas obstetras, seis enfermeiras obstetras, além da equipe multiprofissional, que possui técnicos de enfermagem, fisioterapeuta, psicólogo, pediatra neonatologista e assistente social. Mensalmente, o HRSM realiza uma média de 330 partos e faz cerca de 2,5 mil atendimentos somente no centro obstétrico. A deputada Dayse Amarílio destacou que alguns gargalos devem ser resolvidos numa gestão maior, envolvendo o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), a Secretaria de Saúde (SES-DF) e toda a Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride-DF). “O Hospital Regional de Santa Maria é muito complexo, pois é referência para alto risco e abrange uma demanda muito grande vinda da região Sul e do Entorno. Quero parabenizar todos os colaboradores do HRSM porque eles trabalham, inclusive, com mais pacientes que o esperado. Imaginávamos uma demanda menor e quando encontramos os pacientes até nos corredores, vimos o compromisso da gestão local e de todos os profissionais que trabalham aqui”, afirma a parlamentar. “Sempre estamos presentes na unidade e apontamos melhorias que devem ser realizadas para ofertar um serviço cada vez melhor aos pacientes” Denise Bastos, presidente do Conselho Regional de Saúde de Santa Maria A presidente do Conselho Regional de Saúde de Santa Maria, Denise Bastos, considera essas visitas técnicas importantes para que o Poder Legislativo entenda como funciona o serviço de ponta entregue no HRSM: “Como órgão de controle social, sempre estamos presentes na unidade e apontamos melhorias que devem ser realizadas para ofertar um serviço cada vez melhor aos pacientes. Estamos aqui como parceiros da superintendência para verificar e fiscalizar o serviço”. *Com informações do IgesDF
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Fisioterapia no Centro Obstétrico do HRSM completa dois anos
A hora do parto é um momento repleto de emoções, um misto de sentimentos diversos, aliado ao medo e à ansiedade de trazer ao mundo uma nova vida. E para tornar esse momento ainda mais humanizado, o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) é o único de toda a rede pública de saúde que possui o serviço de fisioterapia 24h dentro do Centro Obstétrico (CO). “Desde que a fisioterapia começou a atuar dentro do CO, o número de partos normais aumentou. O parto se tornou mais humanizado, pois a gestante escolhe a posição mais confortável para ter o seu bebê, e aplicamos técnicas não farmacológicas para amenizar a dor, como massagem. Este é o único hospital público do DF que tem fisioterapeuta 24h no Centro Obstétrico” Danielle Fontenele, chefe do Serviço de Saúde Funcional Nesta terça-feira (30), a equipe do CO do HRSM se reuniu para um café da manhã especial em comemoração aos dois anos de implantação de fisioterapia dentro do setor. Desde o dia 1º de maio de 2022, o Centro Obstétrico oferta o serviço de maneira ininterrupta, todos os dias da semana, em todos os plantões. Hoje, o centro conta com oito fisioterapeutas na equipe. “Desde que a fisioterapia começou a atuar dentro do CO, o número de episiotomias teve uma redução. O parto se tornou mais humanizado, pois a gestante escolhe a posição mais confortável para ter o seu bebê, e aplicamos técnicas não farmacológicas para amenizar a dor, como massagem. Este é o único hospital público do DF que tem fisioterapeuta 24h no Centro Obstétrico”, explica a chefe do Serviço de Saúde Funcional do HRSM, Danielle Fontenele. Desde o dia 1º de maio de 2022, o Centro Obstétrico oferta o serviço de maneira ininterrupta, todos os dias da semana, em todos os plantões. Hoje, o CO conta com oito fisioterapeutas na equipe | Foto: Divulgação/IgesDF Segundo ela, graças ao serviço de fisioterapia dentro do Centro Obstétrico houve redução no número de episiotomias realizadas. Além disso, há um grande índice de mulheres que continuam com seu períneo íntegro após o parto. Em 2021, antes da implantação do serviço, foram registrados 2.064 partos normais e 81 episiotomias. Já em 2022, primeiro ano da fisioterapia atuando no CO, de 1.999 partos vaginais, foram 41 episiotomias e, em 2023, de 1.456 partos normais, apenas 17. “A paciente é assistida pela equipe de fisioterapia desde o momento do intraparto, o parto e pós-parto, quando vai para a maternidade pela equipe de saúde da mulher que tem no hospital”, informa Danielle. A fisioterapeuta Giovanna Cassaro atua no Centro Obstétrico do HRSM e conta que se sente feliz em participar de um momento tão único como o parto e privilegiada por fazer parte da equipe do CO. “Aqui, trazemos a mulher para ser a protagonista de seu parto. Fazemos com que este momento seja o mais humanizado possível, respeitamos a vontade da gestante e ajudamos a reduzir a dor”, relata. *Com informações do IgesDF
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Centro Obstétrico do HRSM recebe novas camas
Nesta sexta-feira (26), o Centro Obstétrico do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) recebeu sete novas camas obstétricas pré-parto, parto e pós-parto (camas PPP) adquiridas com um orçamento decorrente de emenda parlamentar da deputada Jaqueline Silva. As camas são uma nova ferramenta de auxílio no atendimento de forma a evitar intercorrências materna e neonatal A emenda foi destinada à compra dos novos leitos no HRSM por razão de seu Centro Obstétrico ser referência em partos de alto risco e risco habitual, realizando, segundo a portaria Nº 1321 de 14 de dezembro 2018, uma média de 350 partos, sendo mais de 53% partos normais. O novo equipamento permite a gestante a ter um parto ativo e decidir a posição que a deixe mais confortável em todos os procedimentos antes, durante e depois do parto atendendo os conceitos do parto humanizado, garantindo a segurança da paciente e a facilidade no atendimento por parte da equipe que a assiste, evitando sua transferência e movimentação entre os setores. As camas são uma nova ferramenta de auxílio no atendimento de forma a evitar intercorrências materna e neonatal. *Com informações do Iges-DF
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Projeto promove dia de beleza para profissionais do centro obstétrico do HRSM
Pensando em promover ações de apoio à saúde mental e estimular o autocuidado, a equipe de enfermagem do centro obstétrico do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) realiza, mensalmente, o projeto Cuidar de Si para Cuidar do Outro. A edição de março ocorreu nesta semana e foi voltada para todas as colaboradoras da equipe multidisciplinar do centro obstétrico. “A ação é realizada mensalmente e conta com sessões de acupuntura, auriculoterapia, laserterapia, aromaterapia, massagem e também, dia de beleza, com direito a corte e escova no cabelo, maquiagem e até design de sobrancelha, elevando assim, a autoestima das mulheres”, explica a chefe de enfermagem do centro obstétrico do HRSM, Livia De Pieri. O adoecimento mental tem sido um dos problemas mais sérios que afetam o cotidiano dos profissionais de enfermagem | Foto: Divulgação/ IgesDF O adoecimento mental tem sido um dos problemas mais sérios que afetam o cotidiano dos profissionais de enfermagem. O projeto veio justamente para apoiar a categoria no enfrentamento dessa realidade. “Com esse projeto, destacamos a importância do autocuidado e da busca por alternativas e atitudes que proporcionem o bem-estar das pessoas que exercem o cuidado”, afirma. Segundo Lívia, a ação melhora positivamente a qualidade do clima organizacional, contribuindo para que as pessoas se sintam mais felizes e acolhidas dentro do ambiente de trabalho. *Com informações do IgesDF
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Acolhimento de Gestantes tira dúvidas de mulheres em visita a hospital
O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) promoveu nesta quinta-feira (1º) o Acolhimento de Gestantes do mês de fevereiro, uma visita guiada às instalações da unidade de saúde com todas as gestantes que fazem pré-natal na região administrativa e que têm indicação de realizarem o parto na unidade. O Acolhimento de Gestantes no HRSM ocorre na primeira quinta-feira de cada mês, sempre das 14h às 18h, e é ofertado a todas as gestantes de Santa Maria ou que possuem indicativo de fazerem o parto na unidade | Foto: Jurana Lopes/IgesDF A visita é voltada para gestantes acima de 30 semanas e acompanhantes que provavelmente estarão presentes no dia do parto. Além de conhecerem as principais partes do bloco materno-infantil do HRSM, todos participaram de uma palestra no auditório. “A palestra é realizada com nossa equipe multidisciplinar e explica todo o serviço ofertado e assistência prestada aqui no HRSM para mães e bebês. Por isso, realizamos a palestra com a equipe multidisciplinar para tirar todas as dúvidas”, explica a chefe do Centro Obstétrico, Priscila Lana Farias. [Olho texto=”“Aqui, explicamos para elas que temos vários profissionais disponíveis para ajudá-las com o processo de amamentação e até mesmo incentivamos a doação de leite materno. O Banco de Leite do HRSM atende qualquer paciente que esteja com dificuldades ou dúvidas”” assinatura=”Maria Helena Santos, chefe do Serviço do Banco de Leite Humano” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Durante a palestra no auditório do HRSM, as gestantes e acompanhantes tiveram esclarecimentos das equipes da Farmácia, Nutrição, Psicologia, Centro Obstétrico, Fisioterapia, Serviço Social, Fonoaudiologia, Terapia Ocupacional, Maternidade e Banco de Leite Humano. “Aqui, explicamos para elas que temos vários profissionais disponíveis para ajudá-las com o processo de amamentação e até mesmo incentivamos a doação de leite materno. O Banco de Leite do HRSM atende qualquer paciente que esteja com dificuldades ou dúvidas”, destaca a chefe do Serviço do Banco de Leite Humano do HRSM, Maria Helena Santos. Para as gestantes, a tarde pelos corredores do Hospital Regional de Santa Maria foi bastante produtiva. Nathally Mendes, de 20 anos, está com 32 semanas e acredita que o acolhimento fez toda a diferença. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Tive meu primeiro filho aqui e não teve essa visita. Faz muita diferença estar aqui antes de ganhar neném e saber como será meu parto. Agora sei que tem equipe de fisioterapeuta para acompanhar no parto, as equipes do Banco de Leite pra ajudar nos casos do bebê não pegar o peito direito. Esse hospital é excelente”, afirma. A futura vovó e acompanhante Deusuita Santos aprovou o acolhimento. “Eu gosto muito deste hospital, é todo mundo muito alegre, atendem todas as pessoas direitinho, com respeito. Quando meu outro neto nasceu não tivemos essa visita. Mas, agora que teve, eu gostei muito porque esclareceu bastante. Agora virei ser acompanhante novamente e sabendo muito mais coisas”, destaca. O Acolhimento de Gestantes ocorre na primeira quinta-feira de cada mês, sempre das 14h às 18h, e é ofertado a todas as gestantes de Santa Maria ou que possuem indicativo de fazerem o parto na unidade. *Com informações do IgesDF
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Centro obstétrico do Hmib retoma cirurgias após serviços de manutenção
O centro obstétrico do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) passou por revitalização e voltou a realizar partos por cesáreas e cirurgias necessárias para partos de alto risco. Os serviços, iniciados em abril, incluíram manutenções no sistema de ar-condicionado, na rede elétrica e na saída de gases, além de parede, teto e pias. “Tudo foi planejado para que as adequações atendessem as normativas vigentes”, explica a diretora do Hmib, Marina da Silveira Araújo. Ela ressalta a importância das inovações para a segurança dos procedimentos e o conforto tanto para pacientes quanto para servidores. “O espaço físico profissional está diretamente ligado a uma atenção acolhedora e resolutiva. Influencia o processo de trabalho do profissional que está atuando na assistência”, acrescenta. As intervenções feitas no Hmib estão no escopo dos contratos de manutenção predial assinados pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) em 2022, com investimento total de R$ 74 milhões | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF A produtividade no centro cirúrgico da unidade é alta. Somente em 2022, foram realizadas 1.437 cesáreas, sendo 479 de gestações consideradas de alto risco. Ao mesmo tempo, a equipe do hospital trabalha para oferecer opções de parto sem intervenções cirúrgicas, inclusive com alívio da dor sem aplicação de remédios, com o uso de bolas de pilates e outras técnicas. Ao todo, 2.430 nascimentos ocorreram no Hmib em 2022, incluindo 72 casos de gêmeos e um de trigêmeos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Contratos de manutenção As intervenções feitas no Hmib estão no escopo dos contratos de manutenção predial assinados pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) em 2022, com investimento total de R$ 74 milhões. As empresas contratadas são responsáveis por ajustes de instalações de água e energia, pinturas, reformas de pisos, troca de janelas, entre outras necessidades. Também no Hmib, em setembro, foram entregues as salas de pré-parto e pós-parto, triagem e consultórios. Além das mudanças aparentes, houve reforço do alicerce do edifício, do encanamento e da rede de dados para computadores. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Centro Obstétrico do Hospital Regional de Planaltina será reformado
Como parte das intervenções no Hospital Regional de Planaltina (HRPL) para melhorar os atendimentos, foi iniciada a reforma do Centro Obstétrico (CO), composto pelo bloco cirúrgico e pelas chamadas unidades de PPP – pré-parto, parto e pós-parto. Durante as intervenções, o atendimento não será interrompido. “Os partos cesáreos e demais procedimentos cirúrgicos serão realizados no centro cirúrgico do hospital, enquanto o bloco cirúrgico do CO estiver fechado”, explica a supervisora de enfermagem do Centro Obstétrico do HRPL, Roberta Anjos. “Fizemos remanejamento do espaço interno para que seja mantida em funcionamento a mesma quantidade de leitos existentes no momento, que são oito”, detalha. A renovação da área inclui melhorias em três salas cirúrgicas, quatro leitos de recuperação pós-anestésica, sala de cuidados com recém-nascidos e oito leitos das unidades PPP. Além disso, haverá restauração de banheiros, sala de limpeza e ampliação do expurgo – local exigido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e destinado a materiais que foram utilizados nos procedimentos cirúrgicos. Obra inclui a construção do posto de enfermagem e sala de medicação, com objetivo de melhorar a assistência prestada às pacientes | Foto: Tony Winston/Agência Saúde-DF Também está prevista a construção de um posto de enfermagem e uma sala de medicação, instalações que otimizam os atendimentos. “Atualmente, a medicação ocorre no pronto-socorro da clínica médica. Quando as pacientes forem medicadas aqui no CO, a assistência será mais rápida. A renovação visa melhorar o ambiente, a estrutura física, dando mais conforto e qualidade às parturientes e às pacientes ginecológicas”, acrescenta a supervisora de enfermagem. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Padrão ouro Em média, 130 partos normais e mais de 90 cirurgias obstétricas e ginecológicas ocorrem, mensalmente, no Centro Obstétrico do Hospital Regional de Planaltina. As intervenções, além de melhorar a prestação de serviço na unidade hospitalar, cumprem exigências para que o HRPL siga com o padrão ouro na Iniciativa Hospital Amigo da Criança (Ihac). A credencial é conferida pelo Ministério da Saúde como um selo de qualidade aos locais que atendem a dez passos para o sucesso do aleitamento materno, instituídos pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e pela Organização Mundial de Saúde (OMS). A renovação cumpre exigências para que o HRPL siga com o padrão ouro na Iniciativa Hospital Amigo da Criança | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Os benefícios múltiplos da iniciativa também são esperados pelos profissionais do setor. “Essa entrega possibilitará um atendimento ainda mais humanizado para as nossas pacientes e seus familiares. Estamos animados com a reforma, pois possibilitará melhor desempenho no serviço prestado”, reforça a diretora do HRPL, Keyla Blair. *Com informações da Secretaria de Saúde
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No Hmib, mudanças no atendimento para gestantes de baixo ou habitual risco
O centro obstétrico do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) passará por manutenção predial. Durante os reparos, os partos de baixo risco ou de risco habitual serão atendidos em outras unidades. Por isso, a partir desta segunda-feira (10), as gestantes vindas do Guará I e II devem procurar o Hospital Regional da Asa Norte (Hran), enquanto as do Riacho Fundo e Riacho Fundo II devem buscar o Hospital Universitário de Brasília (HUB) para dar à luz. A mudança do fluxo de atendimento deve durar 60 dias, prazo para conclusão do serviço. [Olho texto=”“O fluxo construído temporariamente reforça a importância e a robustez da Rede Cegonha na Secretaria de Saúde do Distrito Federal”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] Partos de baixo risco ou de risco habitual são aqueles realizados com mais de 37 semanas de gestação e correspondem a 40% dos partos atendidos no Hmib. O percentual representa uma média de 120 nascimentos por mês. “O fluxo construído temporariamente reforça a importância e a robustez da Rede Cegonha na Secretaria de Saúde do Distrito Federal”, enfatiza a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Os partos de alto risco continuam a ser realizados no Hospital Materno Infantil, sem mudanças no fluxo de atendimento. Os partos de alto risco continuam a ser realizados no Hmib, sem mudanças no fluxo de atendimento | Foto: Divulgação/Secretaria de Saúde Como a manutenção ocorre apenas no centro obstétrico, após o parto, o Núcleo de Apoio e Remoção de Pacientes do Hmib buscará as mães e os recém-nascidos para dar continuidade ao atendimento na própria unidade. Manutenção predial O serviço de manutenção predial vai reparar a estrutura do centro obstétrico, como paredes e piso, e renovar a rede de gases, incluindo ar comprimido e vácuo. “As melhorias têm como objetivo final aprimorar a atenção à saúde da mulher e do recém-nascido, além de qualificar os processos de trabalho”, afirma a diretora do Hmib, Marina Silveira. *Com informações da Secretaria de Saúde
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190 enfermeiros obstetras atuam na rede pública de saúde
A presença do enfermeiro obstetra na rede pública de saúde do Distrito Federal tem crescido. Antes de 2020, os centros obstétricos em 10 hospitais da capital e a Casa de Parto de São Sebastião somavam cerca de 70 profissionais. Hoje, são 190 em atuação fazendo partos normais de baixo risco e auxiliando mães, bebês e pais durante o processo. Até 2020, 70 profissionais atuavam nos centros obstétricos em 10 hospitais do DF e na Casa de Parto de São Sebastião, hoje são 190 | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília “Começamos a articular melhor a profissão dentro da Secretaria de Saúde. Em 2018 foi aprovada a possibilidade do concurso para enfermeiro obstetra”, explica a referência técnica distrital de Enfermagem Obstétrica da Secretaria de Saúde, Amanda Fedevjcyk De Vico. O primeiro concurso empossou 178 enfermeiros, que assumiram nos últimos três anos no enfrentamento à covid-19. Parte deles ainda continua fora dos centros obstétricos. [Olho texto=”“Começamos a articular melhor a profissão dentro da Secretaria de Saúde. Em 2018 foi aprovada a possibilidade do concurso para enfermeiro obstetra” ” assinatura=”Amanda Fedevjcyk De Vico, referência técnica distrital de Enfermagem Obstétrica da Secretaria de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] Especializados por meio de residência ou de programa de pós-graduação, os enfermeiros obstetras são responsáveis pelos partos normais de pacientes de baixo risco (o chamado risco habitual) e garantem as boas práticas durante todo o processo. Cabe aos profissionais ações como respeitar as escolhas da mãe; monitorar a matriarca e o bebê; garantir à alimentação durante o trabalho de parto; estimular a mobilidade da mulher com a verticalização do parto; certificar o contato pele a pele entre a progenitora e o neném; e auxiliar os acompanhantes. Práticas que atestam partos de forma humanizada. Os 10 centros obstétricos são: HRL (Hospital da Região Leste), HRPL (Hospital Regional de Planaltina), HRS (Hospital Regional de Sobradinho), HRAN (Hospital Regional da Asa norte), HMIB (Hospital Materno Infantil de Brasília), HRC (Hospital Regional de Ceilandia), HRT (Hospital Regional de Taguatinga), HRSam (Hospital Regional de Samambaia), HRBz (Hospital Regional de Brazlandia), HRG (Hospital Regional do Gama). Suely de Jesus supervisiona o trabalho de nove enfermeiras obstetras no Hospital de Ceilândia: “São elas que pegam e fazem os primeiros cuidados com as mães e os bebês” Primeiros cuidados À frente da supervisão de enfermagem do Centro Obstétrico do Hospital de Ceilândia (HRC) há 13 anos, Suely de Jesus Cotrim conta, atualmente, com nove enfermeiras obstetras no local. “O trabalho é fazer o parto normal e dar o primeiro cuidado do bebê. São as enfermeiras que pegam e fazem os primeiros cuidados com as mães e os bebês”, explica. [Olho texto=”“Ajudamos a reduzir a mortalidade materna, garantimos a comunicação efetiva e a proximidade da mãe com o bebê. São boas práticas recomendadas desde 1996”” assinatura=”Raquel Ribeiro, enfermeira obstetra do HRC” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os partos efetuados pela equipe de enfermagem são aqueles classificados como risco habitual, em que a vitalidade da mãe e do bebê estão adequadas. “Essa triagem é baseada no pré-natal, na caderneta da gestante e nos exames. A partir dessas informações e com avaliação clínica, a cada hora vamos avaliando e classificando a permanência do risco ou não”, afirma a enfermeira obstetra do HRC, Raquel Ribeiro Lira Diógenes. Casos reclassificados para risco relativo ou alto risco são realizados por médicos obstetras. A atuação da equipe de enfermagem tem garantido o aumento do número de partos normais e de forma humanizada na rede, além de reduzir a mortalidade e os índices de sofrimento dos bebês e das mães. Segundo a Secretaria de Saúde, em 2019 e 2020, foram feitos 1.604 e 1.681 partos normais feitos por enfermeiros obstetras, respectivamente, contra 2,9 mil até agosto deste ano. No ano passado, o número atingiu 3.026. “Ajudamos a reduzir a mortalidade materna, garantimos a comunicação efetiva e a proximidade da mãe com o bebê. São boas práticas recomendadas desde 1996”, diz a enfermeira Raquel. “O parto é um momento de respeitar a mulher, o bebê e a família. A mudança do modelo passa pela assistência, formação e gestão”, acrescenta. A atuação da equipe de enfermagem tem garantido o aumento do número de partos normais e de forma humanizada na rede Foi isso que a mãe Ana Claude Alves sentiu durante o parto da segunda filha, Alice Maria. As duas foram atendidas pelas enfermeiras obstetras do HRC durante as cinco horas do trabalho de parto. “As enfermeiras foram incríveis. Senti todo o cuidado da equipe, mesmo com a minha sensação de tensão”, revela. Mudança de cultura A enfermeira Fernanda Coelho do Nascimento, que foi interna do Centro Obstétrico do Hospital Regional de Ceilândia há três anos e voltou neste ano como concursada, lembra que havia uma resistência em relação à atuação dos enfermeiros especializados. “Percebo essa mudança de cultura. Hoje não só a equipe está muito mais aberta para a presença da enfermeira obstetra como a própria paciente. Já é uma atuação bem concreta e consolidada”, comenta. Entre as mudanças, Fernanda destaca o pedido das mães e dos acompanhamentos para a pintura da placenta como recordação, o corte do cordão umbilical e a utilização de bola e cavalinho (equipamento que visa o relaxamento, aumento da dilatação e diminuição da dor) para ajudar no processo do parto. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A supervisora da enfermagem Suely de Jesus Cotrim conta que a ampliação da atuação da equipe de enfermagem obstétrica no centro já resulta em ações humanizadas no hospital durante o parto. “Percebemos que muitas das práticas que a gente não acreditava que poderiam ser feitas, hoje fazemos como se tivéssemos feito a vida inteira”, afirma. De acordo com a supervisora, o local registrou a queda da taxa de episiorrafia (incisão cirúrgica no períneo) de 99% para 7%, do percentual de mulheres com laceração, e do índice de bebês com hipóxia (ausência de oxigênio suficiente nas células e tecidos corporais) de 12% para 0,8%. Outras ações Para além da realização de partos normais, as enfermeiras do Hospital de Ceilândia também atuam auxiliando os médicos nas cesarianas. “Naquele momento as mulheres precisam da gente. A enfermeira vai ter todo esse olhar de respeito para que a mulher receba um cuidado melhor”, destaca Suely. Esse é o trabalho da enfermeira Marina Simpionato de Oliveira de Moraes. “A gente consegue dar um certo conforto e apoio emocional a elas. A gente orienta até como os acompanhantes podem ajudar neste momento e, principalmente, na recuperação. Procuramos ajudá-las no contato pele a pele e na amamentação”, define.
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Hospital de Santa Maria oferece serviço de fisioterapia 24h a gestantes
Referência em partos de alto risco, o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) deu início, neste domingo (1º), à oferta de fisioterapia 24 horas, diariamente, para as gestantes no Centro Obstétrico (CO). O atendimento funcionava de segunda a sábado, apenas no período diurno. Com a ampliação, a meta é fortalecer o cuidado com a mulher no pré-parto e pós-parto, estimulando o parto natural e humanizando o atendimento com aplicação de técnicas que trazem conforto. Elisa Siqueira de Moura precisou ser internada às pressas depois de a bolsa com líquido amniótico ter estourado antes do tempo previsto. Graças ao atendimento recebido, foi possível prorrogar a data do nascimento do bebê, que pôde ganhar mais peso ainda no ventre da mãe | Fotos: Davidyson Damasceno /Iges-DF Para tornar o atendimento ininterrupto, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF), que administra o HRSM, convocou quatro fisioterapeutas para atuar no serviço. O HRSM passou a ser o primeiro hospital da rede pública de saúde do DF a oferecer a terapia de forma ininterrupta às gestantes. [Olho texto=”“Fazemos uma busca ativa para procurar as mães que mais precisam desse atendimento. Criamos um tratamento de forma individualizada de acordo com a necessidade, o que ajuda inclusive a diminuir o tempo de internação”” assinatura=”Geisielli da Silva Cruz, fisioterapeuta” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Uma das pacientes atendidas pelo serviço no CO do HRSM, Andressa Rejany da Silva Souza, 26 anos, moradora de Luziânia (GO), conta como se sentiu durante a terapia feita no pré-parto em 24 de fevereiro, quando entrou em trabalho de parto para dar a luz ao filho Henrique: “Uma fisioterapeuta chegou dizendo que iria me ajudar, passou óleo mineral no meu corpo, fazendo massagem para reduzir a dor da contração e me ensinando posições para dilatar mais rápido. Ela passou essência de lavanda no meu nariz para eu ficar mais relaxada. Gostei muito, me senti muito bem-tratada e recomendo para todo mundo”. Andressa Rejany da Silva Souza foi atendida com massagem e essência de lavanda para ajudar a relaxar. “Gostei muito, me senti muito bem tratada e recomendo para todo mundo”, disse Rejany também se lembra do estímulo emocional que recebeu da profissional. “Ela me incentivou a ter forças e a não desanimar. Eu tinha que fazer muita força, e ela me ajudou. Eu me surpreendi muito, porque não imaginei ter um tratamento assim em um hospital público”, revelou a paciente, que recebeu alta no dia seguinte. Paula Sandra dos Santos Oliveira, 39 anos, também contou com a ajuda das fisioterapeutas antes do nascimento do nono filho, em 21 de março. Davi dos Santos Oliveira nasceu com 43 cm, pesando 1,935 kg. “Eu estava sentindo muita dor antes do parto, mas, com a ajuda da fisioterapia, as dores aliviaram bastante. Elas me acalmaram e me relaxaram. Após os exercícios feitos com as fisioterapeutas, em uns 20 minutos o bebê já nasceu com parto normal. Foi muito bom o atendimento”, disse. “Eu estava sentindo muita dor antes do parto, mas, com a ajuda da fisioterapia, as dores aliviaram bastante”, conta Paula Sandra dos Santos Oliveira Já a paciente Elisa Siqueira de Moura, 19 anos, mãe pela segunda vez, conta que, em 19 de março, a bolsa com líquido amniótico estourou antes do tempo previsto. Por isso, precisou ser internada às pressas no HRSM. Graças ao atendimento recebido, foi possível prorrogar a data do nascimento do bebê, o que ajudou a criança ganhar mais peso ainda no ventre da mãe. [Olho texto=”O HRSM realizou, apenas em fevereiro de 2022, 319 partos, sendo 171 normais e 148 cesáreos. Na maternidade, as fisioterapeutas realizam, em média, 500 atendimentos por mês” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “Eu fiquei desesperada, porque a gente espera que a bolsa estoure na hora certa. Fiquei preocupada, angustiada, mas a equipe foi maravilhosa, conversou comigo, me disse que estava sendo acompanhada pelos melhores profissionais”, disse a paciente, que também recebeu orientação da equipe de fisioterapia por estar envolvida uma gestação de alto risco. Histórico A gerente multiprofissional do HRSM Luciana Guimarães conta que a oferta de fisioterapia no CO não é obrigatória, apesar de existirem projetos de lei que tratem sobre o assunto. A ideia de criar o serviço no CO veio em março de 2020, quando foi necessário fechar serviços ambulatoriais por causa da pandemia da covid-19. “Surgiu a ideia de começar um projeto-piloto, e duas pessoas que trabalham no ambulatório foram atuar na maternidade para coletar dados e começar esse trabalho, o que deu muito certo”, recorda. Antes oferecida de segunda a sábado, no período diurno, a fisioterapia no Centro Obstétrico do Hospital de Santa Maria passa a ser 24 horas, todos os dias Segundo ela, hoje o projeto chamado Fisioterapia na Saúde da Mulher conta com um fluxo de acompanhamento que começa na admissão de pacientes no Centro Obstétrico, passa pela maternidade e segue após a alta hospitalar no ambulatório. Há seis profissionais envolvidas atualmente, sendo três para o CO, que passará a ter sete com a nova contratação, duas para a maternidade de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, e uma no ambulatório com agendamentos para as mulheres que já receberam alta. Geisielli da Silva Cruz, uma das primeiras fisioterapeutas a iniciarem o projeto, explica como funciona o serviço na maternidade: “Fazemos uma busca ativa para procurar as mães que mais precisam desse atendimento. Criamos um tratamento de forma individualizado de acordo com a necessidade, o que ajuda inclusive a diminuir o tempo de internação”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “O HRSM é referência em alto risco gestacional, e todos os profissionais são especializados, então atuam oferecendo tratamento em casos como diabetes descompensada, eclâmpsia, partos prematuros, entre outras situações”, completou a fisioterapeuta Priscila Lana Farias, especializada em saúde da mulher e consultora em aleitamento materno. Já a fisioterapeuta do ambulatório, Giovanna Cassaro, destacou que, após a gestação, a mulher pode ter diversas intercorrências, algumas delas causadas pelo peso da barriga, que gera pressão no assoalho pélvico. “Elas podem ter incontinência urinária, lacerações que podem gerar dor na relação sexual, e outras consequências do parto. A fisioterapia é muito importante para devolver a qualidade de vida dessas mulheres”, ressaltou. O HRSM registrou, apenas em fevereiro de 2022, 319 partos, sendo 171 normais e 148 cesáreos. Na maternidade, as fisioterapeutas realizam, em média, 500 atendimentos por mês. No ambulatório, são aproximadamente 20 atendimentos. *Com informações do Iges-DF
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