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Ciência

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Revistas educativas do DF se destacam na 22ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia

As revistas Com Censo e Com Censo Jovem, publicações da Secretaria de Educação (SEEDF), foram destaque na 22ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), realizada entre os dias 21 e 26 deste mês. A iniciativa, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, reuniu pesquisadores e projetos de fomento à ciência de todo o Brasil. Publicações são voltadas à produção científica acadêmica | Foto: Divulgação/SEEDF A participação comprovou a relevância da Com Censo Jovem, que desde 2022 promove a iniciação científica na educação básica. A publicação funciona como um veículo para divulgar artigos e relatos de experiências escritos pelos próprios estudantes sob a orientação de professores. Dessa maneira, o estímulo à pesquisa na rede pública é uma estratégia importante para o desenvolvimento do pensamento crítico dos jovens e para incentivá-los a tornarem-se futuros pesquisadores. [LEIA_TAMBEM]Bárbara Boaventura, professora de língua portuguesa e editora-chefe da Com Censo Jovem, reforça a influência do periódico para estimular a produção científica, especialmente entre o público mais jovem: “A revista é um veículo vanguardista de promoção da ciência no Brasil, visto que poucas publicações no país oferecem aos jovens a oportunidade de serem autores de textos acadêmicos”.  Formação de educadores Paralelamente, a revista Com Censo, que é publicada desde 2014, foca a produção científica de professores e pesquisadores de todo o Brasil. A iniciativa valoriza a produção acadêmica e contribui para a formação continuada dos educadores, divulgando dossiês temáticos relevantes para o campo da educação. A publicação já conta com 42 edições e foi avaliada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) como Qualis B1, indicador de excelência nacional, refletindo a seriedade e o valor acadêmico das produções científicas do periódico.  As edições de ambas as revistas estão disponíveis para acesso no portal de periódicos da Secretaria de Educação. *Com informações da Secretaria de Educação    

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UnDF amplia atuação no campo da pesquisa e inovação

A Universidade do Distrito Federal Professor Jorge Amaury Maia Nunes (UnDF) publicou no Diário Oficial do Distrito Federal desta quinta-feira (4), instrução que reconhece a Universidade como Instituição Científica, Tecnológica e de Inovação (ICT), regulamenta as parcerias com fundações de apoio e estabelece diretrizes para a Política de Inovação. Simone Benck, reitora pro tempore da UnDF, explica que a norma visa reconhecer a potencialidade de atuação da Universidade no âmbito do desenvolvimento sócio, econômico e tecnológico distrital. “O reconhecimento como ICT possibilita a UnDF utilizar o Marco Legal de Inovação usufruindo de benefícios como incentivos fiscais, financiamentos específicos para pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I), captação e concessão de recursos para atualização e implantação de laboratórios por meio da celebração de acordos de parceria com entidades públicas e privadas, sempre observando a legislação federal”, ressalta. Com a nova qualificação, a UnDF poderá acessar novas fontes de fomento à pesquisa, ampliar a colaboração entre instituições e atuar com mais autonomia na gestão de projetos de inovação tecnológica | Foto: Divulgação/UnDF Política de Inovação De acordo com a Instrução nº 40, a Política de Inovação da UnDF será coordenada pela  Comissão de Inovação Tecnológica — que será criada no prazo de 180 dias —  tendo como diretrizes o incentivo à inovação no setor público e na educação superior distrital; apoio ao desenvolvimento científico relevante para a realidade do Distrito Federal; gestão da propriedade intelectual no âmbito da Universidade; incentivo à interação, cooperação e transferência de tecnologia com o setor produtivo; e utilização de infraestrutura acadêmica e laboratorial para projetos de PD&I.  Com a nova qualificação, a UnDF poderá acessar novas fontes de fomento à pesquisa, ampliar a colaboração entre instituições e atuar com mais autonomia na gestão de projetos de inovação tecnológica. *Com informações da Universidade do Distrito Federal Professor Jorge Amaury Maia Nunes (UnDF)

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Ciência na Estrada leva oficinas tecnológicas e palestra de Sérgio Sacani para Sobradinho II

Ciência para todos os gostos. Esse é o mote da programação gratuita oferecida pelo projeto Ciência na Estrada, que ocorre até domingo (27), próximo à Administração Regional de Sobradinho II. A iniciativa promove palestras, workshops, oficinas e atividades interativas voltadas para pessoas de diferentes idades, com o propósito de explorar o mundo científico de forma acessível e divertida. Entre as atrações, a que mais chamou a atenção de Endrick Marley da Silva, de 12 anos, foi a oficina de robótica. “Eu gostei de ver um robô que se move por meio de um sensor e tem o objetivo de pegar uma pecinha”, contou o garoto, que visitava o evento com os primos e o tio, Maurício Pereira, 41. “Sempre procuro inseri-los nesse mundo porque hoje eles vivem cada vez mais essa era digital”, comenta Maurício. Endrick Marley da Silva: “Eu gostei de ver um robô que se move por meio de um sensor e tem o objetivo de pegar uma pecinha” | Fotos: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília Já para os estudantes do Sesi de Sobradinho II, Pietro Antônio Sousa, 17, e Antonielle Cordeiro, 16, o ponto alto foi a palestra de Sérgio Sacani — geofísico, youtuber e podcaster. “Ele trouxe uma abordagem divertida e acessível sobre ciência e tecnologia. É uma grande referência, e achei muito interessante termos essa oportunidade de interação, podendo até tirar dúvidas. Gostei muito de o evento ter trazido ele, além das outras atividades”, destacou Pietro. Antonielle compartilhou do entusiasmo do colega: “Sou apaixonada por astronomia e já aprendi muita coisa com o Sérgio. Foi ótimo poder falar pessoalmente com ele”. Principais atrativos   Durante os cinco dias de evento, os visitantes podem participar de oficinas de robótica, desenvolvimento de jogos, simulações astronômicas e desafios de inovação voltados à solução de problemas locais. A programação inclui demonstrações químicas interativas do projeto Einstein Jr., além de experiências conduzidas pelo influenciador Murilo Miguel. Uma das grandes novidades é o ônibus Ciência na Estrada, estrutura inovadora que simula uma nave futurista, proporcionando uma experiência sensorial imersiva com realidade virtual 360º e conteúdos interativos. Os ingressos estão disponíveis gratuitamente pela plataforma Sympla. Ciência no cotidiano O geofísico e youtuber Sérgio Sacani foi um dos principais nomes do evento; para ele, "a ciência tem que ser divertida" O evento também conta com a participação de influenciadores científicos como Domingos dos Santos e Murilo Miguel. “Esse evento é fundamental para plantar a semente da ciência e da tecnologia na cabeça da criançada, que é o nosso futuro. A ciência tem que ser divertida, esse é o lema”, defende Sacani, um dos principais divulgadores científicos do país, por meio do canal Space Today. Já Murilo Miguel, que é diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA), compartilha a própria história como inspiração para outros jovens. “Eu consegui superar isso e quero mostrar que qualquer um pode chegar aqui, aproveitar e dar um passo à frente na ciência”, declarou. [LEIA_TAMBEM]Para o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF, Leonardo Reisman, a participação dos jovens resume bem o objetivo do projeto. “Acreditamos que popularizar a ciência é plantar sementes no futuro. Cada criança e jovem que tem a chance de explorar esse universo pode se tornar o próximo grande talento que fará a diferença nas regiões administrativas do DF. Queremos despertar sonhos e mostrar que a ciência e a tecnologia estão ao alcance de todos”, afirma. Promovida pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF (Secti-DF), em parceria com o Instituto de Gestão e Execução de Projetos (Igepex), a iniciativa aproxima ciência e tecnologia da comunidade. O projeto itinerante já passou por Ceilândia e Samambaia — regiões que reuniram mais de 8 mil participantes — e seguirá para Sol Nascente, Brazlândia, Santa Maria, Arapoanga, Vicente Pires, Riacho Fundo e Guará ainda este ano.

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Escola de Sabores Oscar realiza aula show e conecta ciência à gastronomia

A Escola de Sabores Oscar realizou uma aula show, na última quarta-feira (9), para os estudantes da instituição, anexada à Unidade-Escola de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape). A atividade consistiu na produção de sorvetes com a utilização do nitrogênio líquido, e foi realizada pelo professor de física do Centro de Educação de Jovens e Adultos da Asa Sul (Cesas) e coordenador dos cursos de qualificação profissional, Alexandre de Paula, e pela coordenadora do curso de Gastronomia, Magna Pereira. A experiência gastronômica-científica gerou fascínio entre os alunos e proporcionou uma degustação de diversos sabores. O experimento foi realmente um show de gastronomia, com direito à fumaça, dinâmica e degustação. Alexandre e Magna produziram sorvete e sorbet, sendo este mais leve, sem adição de leite e derivados, apenas com fruta e água. Os estudantes provaram a iguaria nos sabores de baunilha, maracujá, manga e frutas vermelhas, e degustaram também pipoca gelada com o nitrogênio a -196° C. Experiência com nitrogênio líquido impressiona alunos da Escola de Sabores Oscar | Fotos: Jotta Casttro/SEEDF O professor-doutor em física, Alexandre de Paula, explicou que o nitrogênio líquido normalmente é utilizado em procedimentos médicos como a preservação de material genético, tratamentos de pele, entre outros. Ele ressaltou que mais de 70% do ar que respiramos é formado por nitrogênio, então é uma composição que faz parte da nossa vida diária. O físico complementa: “O mundo da gastronomia é muito animado! Você faz o produto e já experimenta ali na hora. Experimentos como esse abrem um leque de oportunidades e os fazem perceber que aquelas aulas de física, que eles tinham na escola, está toda atrelada ao experimento aqui. É muito gostoso ver que o que eles aprenderam lá atrás, estão relembrando aqui, mesmo não usando como empreendimento, eles estão utilizando no dia a dia”. A coordenadora do curso de Gastronomia, Magna Pereira, ressalta o prazer de trabalhar na área. “É uma forma de demonstrar que a gastronomia vai muito além do serviço, ela é também uma ciência. Além de preparar a pessoa para o mercado de trabalho, prepara para a vida. Essa é a nossa intenção! Eu, como professora, tenho esse sonho de ver as pessoas aproveitarem essa área no seu dia a dia, desde o amanhecer até o deitar, da maneira mais saudável possível”. Professor e físico, Alexandre de Paula, e a coordenadora do curso de Gastronomia, Magna Pereira, realizam experimento de transformar frutas em sorvetes, com nitrogênio líquido A Escola de Sabores oferece os cursos de Gastronomia, Confeitaria e de Masseiro, trabalhando nos eixos de Lazer, Turismo e Produção de Alimentos. É uma escola técnica recente, que oferece um ensino inovador e experiências práticas que unem conhecimento e criatividade. Com uma proposta pedagógica moderna, a instituição prepara os estudantes para os desafios do mercado, valorizando o aprendizado dinâmico e o desenvolvimento de habilidades técnicas e criativas na área da culinária e gastronomia. A diretora, Francis da Silva, fala sobre a importância das parcerias. “Buscamos sempre parcerias para estar enriquecendo o currículo e trazendo um diferencial para os nossos alunos. O professor Alexandre, por exemplo, veio fazer uma junção na produção de sorvete com nitrogênio”. Ela também comenta sobre a parte pedagógica. “A proposta pedagógica é exatamente trazer os alunos para vivenciarem a gastronomia na prática, conectar os estudantes com as tecnologias mais interessantes e novas relacionadas à área, trazendo uma experiência positiva para todos”. Uma das alunas mais empolgadas com a apresentação foi a Tania Cristina Santos, de 53 anos. Estudante do curso de Confeitaria, ela empreende há mais de dez anos, focada na produção de pão de mel. “Estou gostando demais! A equipe é muito boa, e aqui o diferencial é que você põe a mão na massa mesmo, é maravilhoso. Isso me faz sair de casa cedo todos os dias, porque eu moro em Santa Maria, então ter acesso a um curso gratuito é muito difícil, por isso eu largo tudo e venho aprender”. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)

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GDF lança podcast para debater ciência, tecnologia e inovação

A Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF (Secti-DF) lançou um podcast voltado para a discussão de temas estratégicos do setor. Além de divulgar ações e projetos da pasta, a iniciativa pretende aproximar a sociedade do conhecimento científico e das inovações tecnológicas. Os episódios estarão disponíveis no canal oficial da secretaria no YouTube. Domingos dos Santos e Sérgio Sacani participam do episódio de estreia do podcast lançado pela Secti-DF para discutir ciência, tecnologia e inovação | Foto: Divulgação/Secti-DF O episódio de estreia, divulgado nesta terça-feira (25), conta com a participação de dois grandes nomes da divulgação científica no Brasil: Sérgio Sacani e Domingos dos Santos, embaixadores do Planetário de Brasília. Eles abordam temas como astronomia, difusão científica e o projeto Ciência na Estrada, além de outros assuntos ligados à popularização da ciência. Com mais de dois milhões de inscritos, Sacani comanda o maior canal de astronomia do Brasil, o @SpaceToday, onde explica fenômenos científicos de forma acessível e envolvente. Já Domingos dos Santos, seguido por mais de 1,8 milhão de pessoas no Instagram, compartilha curiosidades sobre os astros e ensina experimentos de maneira prática e descomplicada. Segundo o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Leonardo Reisman, a iniciativa busca ampliar o acesso da população a debates relevantes, como inteligência artificial, empreendedorismo, qualificação profissional, jogos eletrônicos e economia criativa. “Ao lançarmos este podcast, queremos mostrar como ciência, tecnologia e inovação fazem parte do nosso dia a dia. Esse projeto surge como uma ponte entre a sociedade e o conhecimento produzido nas instituições de pesquisa, promovendo diálogos sobre avanços, desafios e contribuições do setor para o desenvolvimento”, destaca Reisman. Além de ser um espaço de divulgação científica, o estúdio do podcast, localizado no Setor Comercial Sul, estará disponível para startups, pesquisadores e empreendedores que desejarem gravar seus próprios episódios com infraestrutura completa e sem custos. Os interessados devem se inscrever por meio de um formulário online e seguir as diretrizes editoriais do projeto. *Com informações da Secti-DF  

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Oficina de Arduino inspira meninas a entrar no mundo da tecnologia

O segundo encontro do movimento #Conectadas aconteceu nesta terça-feira (18) e trouxe uma oficina de Arduino, promovida pelos coletivos Meninas.comp e Somos Tech, para 30 alunas do ensino fundamental das Escolas Classe 410 Norte e 102 Norte. A atividade ensinou noções básicas de programação, lógica e desenvolvimento de projetos eletrônicos. A iniciativa da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF) tem o objetivo de ampliar a participação feminina no setor e inspirar novas trajetórias na ciência e inovação. Giselle Ferreira e Leonardo Reisman, secretários da Mulher e de Ciência e Tecnologia, destacaram a importância da iniciativa para incentivar a participação feminina na área de tecnologia | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O secretário da Secti, Leonardo Reisman, destacou a importância de aumentar a presença feminina na tecnologia, uma vez que os índices ainda são muito baixos. “Hoje, a presença masculina é muito maior. Na UnB, por exemplo, a proporção é de cerca de 85% homens e apenas 15% mulheres, e no mercado de trabalho não é diferente”. Ele também ressaltou que a tecnologia oferece ótimas oportunidades, com salários altos e carreiras bem estruturadas. “A cada dia, a tecnologia se torna mais essencial, e iniciativas como essa são fundamentais para incentivar mais meninas a ingressarem nesse setor”, complementou. A titular da Secretaria da Mulher, Giselle Ferreira, parceira da iniciativa, incentivou as meninas a aproveitarem a oportunidade. Ela destacou a importância de fazer desse momento um impulso para buscar conhecimento, pois o conhecimento transforma. Ela também orientou que as meninas busquem qualificação na área que escolherem e lembrou que, acima de tudo, elas merecem ser tratadas com respeito. A professora Andreia Santos diz que a iniciativa é importante para a promoção da equidade na área de tecnologia Apesar da capacitação ser acessível para todos os públicos, o campo tecnológico e de desenvolvimento digital ainda é restrito e pouco diversificado. O Meninas.comp, da Universidade de Brasília (UnB), é um projeto de extensão que existe há 15 anos e trabalha diretamente com escolas para incentivar meninas a seguirem carreiras na tecnologia. Atualmente, o programa está presente em mais de 20 escolas, sendo que cerca de 15 têm atividades ativas semanalmente. Os professores dessas escolas são treinados para ministrar aulas de programação e robótica. Segundo a professora do Departamento de Computação da UnB e responsável pelo Meninas.comp, Aleteia Araújo, as duas escolas participantes da oficina de hoje estão começando a integrar o projeto este ano, por isso foram escolhidas. “Nossa ideia é expandir essa iniciativa para outras instituições de ensino, pois, muitas vezes, falta conhecimento sobre o impacto das mulheres na tecnologia e sobre as oportunidades na área. Poucas meninas se interessam espontaneamente porque não têm acesso a esse universo desde cedo. Por isso, nosso foco é entrar nas escolas e despertar esse interesse antes que seja tarde”, conta. Influenciada pelo trabalho do pai no cinema, Amelie Castro, de 11 anos, já se aventura na edição de vídeos por conta própria A CEO da Somos Tech, Ana Clara Lomeu, reforçou que, historicamente, sempre houve a narrativa de que certos espaços não eram para mulheres, entretanto grandes inovações tecnológicas foram criadas por mulheres: o Wi-Fi, o GPS e o Bluetooth, por exemplo, têm contribuições femininas essenciais. Sistemas de segurança digital e avanços na telecomunicação também foram desenvolvidos por mulheres. “O problema é que esses feitos muitas vezes não são divulgados, o que reforça a falta de referências femininas na área. Por isso, incentivar a participação das meninas na tecnologia é fundamental para mudar essa realidade”, explica. Antes do início da oficina, a professora Andreia Santos provocou uma reflexão entre as alunas ao questioná-las: “Vocês perceberam que, se essa oficina tivesse sido aberta para todos os estudantes, provavelmente a maioria dos participantes seriam meninos?” Ela explicou que esse é exatamente o motivo pelo qual o projeto é tão importante — uma iniciativa de reparação e promoção da equidade e, sem ações afirmativas como essa, a desigualdade de gênero na tecnologia tende a se perpetuar. “A tecnologia é o futuro e tudo estará envolvido com ela. Então, se a gente não tiver pelo menos um conhecimento básico, pode ser difícil até para as coisas mais simples no dia a dia”, diz Nicolle Alencar “Além disso, discutimos a importância da tecnologia para as profissões do futuro e como as oportunidades nessa área só vão crescer. É fundamental que essas meninas tenham todas as chances possíveis de aprender, explorar e aplicar seus conhecimentos, garantindo um futuro com mais inclusão e inovação”, reforça. A adolescente Nycolle Alencar, de 13 anos, tem grande interesse no mundo da tecnologia e já busca oportunidades para se aprofundar na área. “A tecnologia é o futuro e tudo estará envolvido com ela. Então, se a gente não tiver pelo menos um conhecimento básico, pode ser difícil até para as coisas mais simples no dia a dia”, afirma. Para ela, a falta de interesse das outras colegas pode estar relacionada à falta de apoio, mas acredita que esse cenário está mudando com iniciativas como essa oficina. Já a pequena Amelie Castro, de 11 anos, viu na oficina uma oportunidade incrível de aprendizado. Influenciada pelo trabalho do pai no cinema, ela já se aventura na edição de vídeos por conta própria. Apesar de ainda estar aprendendo, não descarta seguir na carreira. “Ele me ensina algumas coisas, mas nunca disse para eu seguir na área. Ele me dá liberdade para escolher”, afirma. Confira a programação: Dia 25/3, das 16h às 18h → Tema: Universidade → Coletivos: GDG, Pyladies, Grupo Mulheres do Brasil A inscrição é gratuita e pode ser feita neste link.

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Com entrada gratuita, projeto Ciência na Estrada leva aventuras científicas a Samambaia

De quarta-feira (19) a domingo (23), o projeto Ciência na Estrada desembarca em Samambaia, levando uma programação repleta de experimentos, oficinas de robótica, astronomia, simuladores e muito mais. Após o sucesso da primeira edição em Ceilândia, que reuniu mais de 5 mil participantes, agora é a vez de Samambaia receber essa experiência inovadora e imersiva, que busca popularizar a ciência e a tecnologia entre os jovens e toda a comunidade. Samambaia recebe o projeto Ciência na Estrada a partir de quarta-feira (19), com entrada gratuita | Fotos: Divulgação/Secti-DF O Ciência na Estrada é uma iniciativa da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF) em parceria com o Instituto de Gestão e Execução de Projetos (Igepex). Durante cinco dias, o evento oferecerá palestras, workshops, oficinas e atividades interativas. A entrada é gratuita, com retirada de ingressos pela plataforma Sympla. Com uma estrutura itinerante equipada com computadores, materiais didáticos e instalações adaptadas, o projeto visa engajar diferentes públicos e estimular o interesse pela ciência. Um dos principais divulgadores científicos do país, Sérgio Sacani (à esquerda) participará do projeto em Samambaia “Inspirar as novas gerações a seguir carreiras científicas e tecnológicas é um dos principais objetivos da Secti-DF. O Ciência na Estrada levará experiências imersivas em inovação, robótica, astronomia e tecnologia para regiões administrativas do Distrito Federal”, destaca o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Leonardo Reisman. O evento contará com a presença especial de Sérgio Sacani, geofísico e um dos principais divulgadores científicos do Brasil pelo canal Space Today, que falará sobre astronomia, exploração espacial e a importância da ciência no cotidiano. As oficinas incluirão a construção de protótipos robóticos, desenvolvimento de jogos, simulações astronômicas e desafios de inovação voltados para soluções de problemas locais Haverá também demonstrações químicas interativas com o projeto Einstein Jr., além de experiências conduzidas pelo influenciador Domingos Santos, conhecido por tornar a ciência acessível de forma criativa e envolvente. As oficinas incluirão a construção de protótipos robóticos, desenvolvimento de jogos, simulações astronômicas e desafios de inovação voltados para soluções de problemas locais. O público também poderá conferir uma feira de ciências com projetos desenvolvidos pelos participantes. Uma das grandes novidades do evento é o Ônibus Ciência na Estrada, uma estrutura inovadora que simula uma nave futurista e proporciona uma experiência sensorial e imersiva com realidade virtual 360º e conteúdos imersivos. Além de Ceilândia e Samambaia, o projeto percorrerá outras regiões administrativas do Distrito Federal, levando conhecimento e inspiração para diversas comunidades: Sol Nascente/Pôr do Sol, Brazlândia, Santa Maria, Arapoanga, Vicente Pires, Sobradinho II, Riacho Fundo, Estrutural e Guará. A iniciativa busca despertar o interesse pelas carreiras tecnológicas e científicas, tornando o aprendizado uma ferramenta de empoderamento e desenvolvimento para a juventude do DF. *Com informações da Secti-DF  

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Movimento #Conectadas incentiva protagonismo feminino na área de tecnologia

O primeiro encontro do movimento #Conectadas, realizado nesta terça-feira (11), reuniu mulheres de diferentes gerações para debater desafios e oportunidades no mercado de trabalho na área de tecnologia. A iniciativa da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF) busca ampliar a participação feminina no setor e inspirar novas trajetórias na ciência e inovação. Movimento #Conectadas incentiva a participação femininas na área de tecnologia | Foto: Divulgação/Secti-DF Durante o evento, realizado na sede da Secti-DF, representantes do MMTI e do Brasília Cloud Girls (AWS) compartilharam experiências, apresentaram tendências do mercado e destacaram a crescente demanda por profissionais qualificados na área de tecnologia. A troca de conhecimentos e o fortalecimento de redes de apoio marcaram a primeira etapa dessa jornada de aprendizado e inspiração. Segundo o titular da Secti-DF, Leonardo Reisman, incentivar a participação feminina no setor é um compromisso do Governo do Distrito Federal (GDF) para reduzir desigualdades e promover inovação. “Apenas no Distrito Federal, cerca de 36 mil novos postos de trabalho serão criados no setor de TI até 2027. O movimento #Conectadas é um passo fundamental para aproximar mais meninas e mulheres dessas oportunidades e garantir um futuro mais inclusivo e tecnológico”, afirmou. A programação segue ao longo deste mês com mais dois encontros temáticos, voltados para estudantes do ensino fundamental e universitárias. As participantes terão acesso a atividades dinâmicas, conversas inspiradoras e aprendizados práticos, contando com o apoio da Secretaria da Mulher (SMDF) e a participação de coletivos como Meninas.comp, SomosTech, GDG, Pyladies e Grupo Mulheres do Brasil. Para a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, o evento representa uma oportunidade de fomentar a representatividade feminina na tecnologia e criar um ambiente de apoio mútuo. “Ao reunir diferentes gerações em um espaço de troca, aprendizado e inspiração, o #Conectadas fortalece a presença feminina na ciência e tecnologia, impulsionando novas lideranças e incentivando as futuras gerações a explorarem esse campo”, destacou. Confira a programação dos próximos encontros. Dia 18, das 15h às 17h → Tema: Ensino fundamental → Coletivos: Meninas.comp, SomosTech Dia 25 , das 16h às 18h → Tema: Universidade → Coletivos: GDG, Pyladies, Grupo Mulheres do Brasil A inscrição é gratuita e pode ser feita neste link. *Com informações da Secti-DF  

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Confira as datas de inscrições nas olimpíadas científicas de 2025

A Secretaria de Educação (SEEDF) por meio da Subsecretaria de Educação Básica (Subeb), divulga o calendário das olimpíadas científicas de 2025, com os prazos para inscrição e link com maiores informações. As competições visam a possibilitar a descoberta de novas habilidades, fortalecer os vínculos entre os estudantes e a escola e enriquecer valores afetivos, como autoestima e sociabilidade.  As olimpíadas científicas buscam facilitar a relação dos estudantes com diversas áreas do conhecimento | Foto: Álvaro Henrique/SEEDF As olimpíadas também têm como proposta intercambiar o saber do estudante com diversas áreas do conhecimento de matemática, astronomia, biologia e história do Brasil, dentre outras disciplinas. No calendário, estão listadas 14 competições oficiais com diferentes prazos de inscrições para a participação de estudantes de diferentes etapas escolares, com oportunidades que vão desde a primeira série do ensino fundamental até a Educação de Jovens e Adultos (EJA). Estudantes, professores e escolas mais bem-colocados receberão prêmios. Além disso, as competições são porta de entrada para o ingresso de estudantes medalhistas em cursos de graduação e em projetos de iniciação científica por meio dos editais das olimpíadas. A valorização dos professores também é um dos objetivos das competições. A preparação se torna um momento de envolvimento entre professor e alunos durante o qual a criatividade é estimulada na prática, pois os desafios das olimpíadas buscam incentivar os participantes a utilizar a ciência em situações diárias.  Entre os editais está o da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep Nacional). Em 2024, a rede pública do Distrito Federal comemorou um feito histórico: 167 estudantes foram premiados na 19ª edição da competição. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)

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Projeto Brasíl.IA tem vagas abertas para cursos de qualificação profissional na área de tecnologia

A partir de fevereiro, as Regiões Administrativas Estrutural, Candangolândia, Vicente Pires e Arapoanga receberão as oficinas do projeto Brasíl.IA Móvel, iniciativa que oferecerá formação tecnológica para mais de 5.600 alunos ao longo de 2025. O anúncio sobre a abertura das vagas foi feito no sábado (25) em evento realizado na Estrutural. Os interessados podem se inscrever por meio deste link. Fruto de parceria entre a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF) e o Instituto Nacional de Empoderamento Social e Qualificação (Inesq), a ação atenderá jovens e adultos de 13 a 40 anos e oferecerá 36 cursos gratuitos em áreas tecnológicas de alta demanda, como inteligência artificial, big data, internet das coisas e desenvolvimento de games. Ao todo, serão disponibilizadas 800 vagas na segunda etapa. Ao longo de 2025, a previsão é que o projeto Brasíl.IA Móvel capacite profissionalmente cerca de 5,6 mil alunos em áreas como inteligência artificial e desenvolvimento de games | Foto: Divulgação/Secti-DF Entre os cursos disponíveis estão Inteligência Artificial: IA para Impacto Social, Empreendedorismo e IA; Big Data: Mergulhando na Análise de Dados, Projetos com Big Data; Internet das Coisas (IoT): IoT para Cidades Inteligentes, IoT para Saúde e Bem-Estar; Desenvolvimento de Games: Programação em C#, Animação e Design de Personagens; Marketing para Games: Estratégias de Conteúdo, Táticas de Anúncios. As aulas serão nas quatro unidades móveis do projeto, equipadas para oferecer até cinco oficinas de modo simultâneo de acordo com as necessidades de cada localidade atendida. Além de proporcionar aprendizado em tecnologia, o projeto reforça a inclusão social e fomenta o desenvolvimento local, incentivando o empreendedorismo e a inovação nas comunidades atendidas. A sustentabilidade também é um pilar central, com iniciativas como reciclagem de resíduos e redução do uso de materiais descartáveis. *Com informações da Secti-DF

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Planetário de Brasília promove Colônia de Férias educativa e gratuita

Na contagem regressiva, um coro de crianças entoava animado: “5… 4… 3… 2… 1” – e lá se ia mais um foguete de garrafa pet lançado pelos pequenos participantes da décima edição da Colônia de Férias, que acontece desta terça-feira (21) a sexta-feira (24) no Planetário de Brasília Luiz Cruls. Nesta semana, o espaço recebe as crianças em uma experiência única de aprendizado e diversão durante a iniciativa que busca aliar educação, entretenimento e solidariedade, promovendo uma programação especial voltada para o universo da astronomia e da ciência. Crianças se surpreenderam com o lançamento de um foguete de garrafa pet na Colônia de Férias do Planetário de Brasília | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília A experiência inédita encantou Mariana Santos, de 7 anos. “Gostei muito dessa parte do foguete, de ver eles indo parar lá em cima”, observou, animada. Também foi a parte favorita do João Lovatto, de 7 anos: “Gostei demais quando ele explode para voar”. O pequeno também compartilhou o aprendizado que absorveu no filme assistido na cúpula, mais cedo: “As nebulosas são nuvens feitas de poeira e gás”. As inscrições finalizadas na segunda-feira (20) contaram com uma ação solidária para recolher agasalhos e alimentos não perecíveis. Com 24 vagas por dia, a colônia ocorre em dois ciclos: nos dias 21 e 22 são atendidas crianças de 6 a 8 anos e, nos dias 23 e 24, crianças de 9 a 12 anos. As atividades são sempre no período da manhã, das 8h às 12h. Além de conhecer as exposições permanentes e acompanhar as exibições da cúpula, os participantes têm a oportunidade de aprender astronomia por meio de oficinas, gincanas e jogos pedagógicos. Espaço de aprendizado Na programação especial de férias, as crianças chegam às 8h e trazem um café da manhã para lancharem em grupo. Em seguida começam as atividades, onde a primeira é um jogo de tabuleiro voltado para astronomia. De lá as crianças assistem um filme na cúpula e também utilizam um simulador de realidade virtual para um passeio no espaço. Nas oficinas, os pequenos constroem um carrinho de corrida com motor feito de balão, onde o impulso é o ar solto pela bexiga. Há também o lançamento de foguetes, feito com garrafas pet, água e ar comprimido. A programação é direcionada de acordo com a faixa etária do grupo atendido, que também tem acesso a visitação do espaço e, no fim do dia, ganham uma mochila do Planetário de brinde. “Eu gostei de tudo: soltar o foguete, montar os carrinhos para a corrida e também ficar na cápsula”, disse Joaquim de Oliveira Costa, de 8 anos Noah Klassen, de 8 anos, confessou que implorou à mãe para ficar em casa, porque não estava lá muito animado para o passeio. Mas, quando ele chegou no Planetário, não deu outra: a animação das atividades com os coleguinhas tomou conta. “Eu amei, foi muito legal. Teve a corrida de carrinhos, onde o motor é feito de balão e os monitores que me ajudaram a fazer. Eles são muito simpáticos. Aprendi sobre o espaço e muitas coisas”, comentou. Junto ao amigo Noah, o pequeno Joaquim de Oliveira Costa, 8, disse ter gostado de todas as atividades que fizeram no espaço. Para o pequeno, a parte mais legal da Colônia de Férias é fazer novos amigos. “É mais divertido vir aqui com os amigos. Eu gostei de tudo: soltar o foguete, montar os carrinhos para a corrida e também ficar na cápsula. Estou muito feliz”. “Aqui eles aprendem brincando”, diz o diretor do Planetário, Junior Berbet O diretor do Planetário, Junior Berbet, ressaltou que a Colônia de férias já virou um ponto de acerto do espaço, que é atualmente um ponto turístico acessível para toda população do DF e atende inclusive visitantes de outros estados. Desde a semana passada, entre terça e domingo, mais de mil pessoas passaram diariamente pelo Planetário. “Aqui eles aprendem brincando, mudam um pouquinho a rotina e queimam as energias que todo pai quer que a criança queime para chegar em casa mais tranquilo. E essa é a questão, tirar um pouquinho a criança de casa e das telas para ter uma brincadeira com ensino. Tudo aqui envolve adquirir conhecimento – no foguete e no carrinho, por exemplo, há conhecimentos de física envolvidos”, detalhou. Nas oficinas, os pequenos constroem um carrinho de corrida com motor feito de balão, onde o impulso é o ar solto pela bexiga O diretor pontuou, ainda, que até o final da semana, serão cerca de 100 crianças participando da programação. Sobre o retorno dos pais, ele recorda que a pergunta que fazem aos filhos é sempre a mesma: se gostou do dia no Planetário. “Eles sempre respondem que sim com empolgação. E criança é bem transparente, então é fácil ver quando ela gosta ou não de algo”. Participando da programação especial, Lorenzo Galdino, de 8 anos, contou o que aprendeu com entusiasmo: “temos que encher o balão e daí o carrinho tem que atravessar a pista com o ar que sai da bexiga. Eu aprendi que os foguetes precisam de muita energia para serem lançados no espaço. A gente lanchou, fez atividades, jogou alguns jogos e também brincou um pouco. Gostei de tudo”, narrou a criança. Público geral Com cinco décadas de existência, o equipamento público alcançou a marca de 100 mil visitantes em 2024, consolidando-se como um dos principais polos de educação científica e lazer da capital federal. A programação da cúpula para o público em geral continua de terça a domingo com cinco sessões nos horários de 11h, 14h30, 16h, 17h e 18h. Durante a visita, o público pode conferir uma projeção do céu estrelado e um vídeo sobre astronomia, com 35 minutos de duração. A entrada é gratuita e os ingressos são distribuídos pessoalmente 30 minutos antes da sessão, com capacidade máxima de 80 lugares.

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GDF participa de reunião de fundações de apoio à pesquisa no Rio Grande do Sul

A Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) marcou presença no 66º Fórum Nacional do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), realizado em Porto Alegre (RS), encerrado nesta sexta-feira (6). Iniciado na quarta (4), o evento contou com a participação dos presidentes das FAPs, autoridades e pesquisadores de todo o Brasil e foi organizado pelo Confap, em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (Fapergs), que comemorou seus 60 anos de atuação. A Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e a PUCRS abriram suas portas para receber o encontro. Presidentes das FAPs e pesquisadores de todo o Brasil se reuniram em Porto Alegre (RS) para o 66º Fórum Nacional do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap) | Foto: Divulgação/FAPDF Representando o Distrito Federal, o presidente da FAPDF, Marco Antônio Costa Júnior, reforçou a relevância das parcerias entre as fundações estaduais e o impacto de suas ações na construção de um futuro mais inovador e sustentável para o país. “Os 60 anos da Fapergs são um marco para todos nós que pensamos no poder transformador da ciência. Participar de um momento tão significativo como este reforça o compromisso das fundações em colaborar para o avanço da ciência e da tecnologia no país”, declarou. A comemoração dos 60 anos da Fapergs incluiu também a entrega da edição especial do Prêmio Pesquisador Gaúcho 2024. A cerimônia contou com cientistas e profissionais que se destacaram em suas áreas de atuação, promovendo a integração entre academia, governo e setor produtivo. O troféu simbólico foi entregue na presença de autoridades como a ministra de Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, o governador gaúcho Eduardo Leite e o presidente do Confap e da Fapergs, Odir Dellagostin. O prêmio destacou iniciativas que incentivam a cultura da inovação nas cadeias produtivas, contribuindo para avanços tecnológicos e melhorias que impactam diretamente a sociedade. O presidente da FAPDF também aproveitou a oportunidade para dialogar com representantes de outros estados e fortalecer parcerias que possam alavancar projetos estratégicos para o Distrito Federal. “Este evento demonstra que, unidos, somos capazes de construir políticas públicas mais robustas e de longo prazo para ciência e tecnologia no Brasil”, comentou. O evento reforçou a importância de um sistema integrado que impulsione a pesquisa, promova a inovação e contribua para o desenvolvimento socioeconômico do país. O próximo encontro dos presidentes das FAPs está marcado para o início do ano que vem no Amapá. *Com informações da FAPDF  

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Exposição do polo de Altas Habilidades de Ceilândia celebra conquistas dos alunos em 2024

O Teatro Newton Rossi do Sesc Ceilândia foi palco, na última semana, da culminância do ano letivo de um dos mais tradicionais polos de Altas Habilidades de Brasília, sediado na Escola Classe (EC) 64 de Ceilândia. O evento, que é aberto para visitação do público até esta quarta-feira (4), reúne trabalhos de artes visuais e projetos científicos de estudantes da educação infantil ao ensino médio atendidos no polo. Na inauguração da mostra, a experiência multissensorial foi enriquecida por apresentações musicais e premiações de olimpíadas científicas. O evento reuniu cerca de 150 obras entre artes visuais e projetos científicos produzidos pelos estudantes | Fotos: Victor Bandeira/SEEDF “A exposição representa tudo que foi desenvolvido durante o ano com esses estudantes dentro da área de interesse de cada um, seja nas áreas de exatas, biologia, ciências, história, matemática ou artes”, explica Saron Gomes Batista, professora itinerante do Atendimento Educacional Especializado (AEE) da EC 64. Ela destaca que o polo atende atualmente entre 150 e 170 estudantes, sendo que cerca de 30% deles estão em período de observação. “Ceilândia é uma das primeiras regionais a oferecer esse atendimento, que já tem bastante experiência”, ressalta. Psicóloga da EC 64, Rachel Marinho, destacou a importância de desenvolver os talentos desses alunos Na vertente científica, a mostra contou com projetos de robótica, experimentos de química e física, apresentações sobre biologia e jogos interativos desenvolvidos pelos próprios estudantes. Já na parte artística, três projetos se destacaram pela originalidade: a série Canto dos Pássaros, que estabeleceu conexões poéticas entre as aves do ambiente escolar e expressões artísticas; o projeto Vida de Bicho, que explora representações simbólicas de animais para abordar conceitos como força e transformação; e uma série dedicada ao universo dos mangás e animes. A psicóloga da EC 64, Rachel Marinho, explica que os estudantes desenvolvem projetos anuais a partir de suas áreas específicas de interesse. “Durante o atendimento, eles são estimulados e motivados para que, até o final do ano, produzam algo concreto. Esse produto representa para o aluno a materialização de suas pesquisas, para a família comprova os frutos do atendimento, e para o professor evidencia a efetividade do trabalho desenvolvido”, destaca. Ela ressalta, ainda, que o desenvolvimento dessas competências específicas beneficiará toda a comunidade no futuro, pois os estudantes poderão contribuir em suas respectivas áreas de conhecimento. Parceria com os pais A Sala de Recursos de Altas Habilidades/Superdotação da EC 64 de Ceilândia inovou em 2024 ao oferecer, pela primeira vez, um minicurso de formação para pais. A iniciativa fortaleceu a parceria escola-família, permitindo a troca de experiências e orientações sobre desafios emocionais e educacionais. Laiana Aguiar destacou a qualidade do serviço prestado na Sala de Recursos e a importância no desenvolvimento socioemocional de seu filho Miguel Laiana Aguiar dos Santos Miranda, mãe de Miguel, 10 anos, compartilhou a experiência do filho. “Miguel foi identificado com altas habilidades no terceiro ano, passando por 12 atendimentos com psicóloga e pedagoga até receber o laudo. O processo foi transformador para ele, especialmente no desenvolvimento de competências socioemocionais através de jogos. Ele superou dificuldades significativas, como lidar com frustrações e perfeccionismo, evoluindo notavelmente na socialização graças ao trabalho desenvolvido na Sala de Recurso”. *Com informações da SEEDF  

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Premiado Nobel de Medicina conversa sobre ciência com alunos em escola pública de Brasília

O Centro de Ensino Médio (CEM) Setor Leste, da Asa Sul, fez história na última terça-feira (26) ao receber o biólogo celular Randy Schekman, vencedor do Prêmio Nobel de Medicina e Fisiologia em 2013. A visita integra o Nobel Prize Inspiration Initiative (NPII), um programa global que conecta vencedores do Nobel com cientistas, estudantes e o público em geral. Foi a primeira vez que um vencedor do prêmio esteve em uma escola pública brasileira. Os estudantes do CEM Setor Leste aproveitaram para tirar selfies com o pesquisador e cientista Randy Schekman | Fotos: Patrícia Cordeiro/Embaixada da Suécia Durante o encontro com 120 estudantes do segundo ano, Schekman compartilhou sua trajetória, desde a infância até a conquista do Nobel, concedido por suas descobertas sobre o mecanismo de regulação do transporte de vesículas, pesquisa que revolucionou a compreensão de doenças como tétano e diabetes. A embaixadora da Suécia, Karin Wallensteen, enfatizou a importância da ciência para o desenvolvimento. “Esperamos inspirar esses jovens a seguirem carreiras científicas. Universidades, governos e empresas necessitam de uma base sólida em pesquisa, desenvolvimento e inovação”, afirmou. Para aspirantes a cientistas, Wallensteen deu o seguinte conselho: “É preciso trabalhar duro e construir conexões internacionais. O inglês é fundamental para compartilhar pesquisas globalmente. Nunca desistam, pois para cada experimento bem-sucedido, há vários que falham”. A vice-diretora do CEM Setor Leste, Ana Eulália Moura, ressaltou o impacto do encontro para a comunidade escolar. “Foi uma experiência única que serviu de inspiração para nossos estudantes. Ver como ele alcançou o Prêmio Nobel despertou admiração e mostrou que grandes realizações são possíveis”. Vencedor do Prêmio Nobel de Medicina e Fisiologia em 2013, Randy Schekman compartilhou com os alunos suas descobertas que revolucionaram a compreensão de doenças como tétano e diabetes O programa O Nobel Prize Inspiration Initiative é uma iniciativa global que conecta agraciados com o Prêmio Nobel a cientistas, estudantes e o público em geral. Criado em parceria com a empresa farmacêutica AstraZeneca, o programa busca inspirar gerações de futuros cientistas, promovendo o intercâmbio de ideias e compartilhando experiências sobre os desafios e aprendizados da ciência. A iniciativa organiza palestras, debates e encontros em instituições acadêmicas, escolas e outros espaços ao redor do mundo, permitindo que os premiados compartilhem suas trajetórias e conquistas em ciência, inovação e pesquisa. A visita de Randy Schekman foi organizada pela Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), pela Secretaria de Relações Internacionais (Serinter), pela Embaixada da Suécia e pela AstraZeneca. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)

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Mostra de tecnologia leva inovação para governo e empresas do Distrito Federal

O Centro de Convenções Ulysses Guimarães sedia a 6ª edição da mostra de tecnologia Brasília Mais TI, realizada pelo Sindicato das Indústrias da Informação do Distrito Federal (Sinfor-DF), com apoio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF) e da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF). O evento é um ponto de encontro de especialistas, empresários, estudantes e entusiastas da tecnologia. As atividades começaram nesta terça (26) e seguem até quinta-feira (28). O propósito do evento é incentivar debates, networking e a disseminação de conhecimento tecnológico na capital federal | Foto: Divulgação/Secti-DF A mostra traz uma programação diversificada, incluindo painéis, exposições e hackathons, além de competições de robótica e ativações interativas com o público. Dentre os temas abordados estão: meio ambiente, governança digital e sustentabilidade, transformação social por meio da computação, inteligência artificial (IA) e mercado jurídico. “Esta mostra não é apenas um ponto de encontro para empresários e especialistas, mas também um espaço de colaboração, em que novas ideias podem florescer e transformar o nosso futuro” Marco Antônio Costa Júnior, presidente da FAPDF O propósito do evento é incentivar debates, networking e a disseminação de conhecimento tecnológico na capital federal. Além do presidente da FAPDF, Marco Antônio Costa Júnior, estiveram presentes na cerimônia de abertura, na tarde de terça, autoridades como o presidente do Sinfor-DF, Carlos Jacobino, e o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF, Leonardo Reisman, além de representantes do setor privado do Distrito Federal. Uma das principais atrações da 6ª Brasília Mais TI é o Hackathon FAPDF. Os participantes têm a oportunidade de trabalhar em projetos que utilizam tecnologias emergentes, além de mostrar suas habilidades e inovações a um público mais amplo, incluindo representantes de empresas, investidores e autoridades governamentais. O vencedor do hackathon receberá prêmios e apoio para desenvolver ainda mais suas ideias. “Temos testemunhado como a tecnologia tem moldado nossa sociedade, gerando oportunidades e desafios. Esta mostra não é apenas um ponto de encontro para empresários e especialistas, mas também um espaço de colaboração, em que novas ideias podem florescer e transformar o nosso futuro”, disse Marco Antônio. Outro grande destaque desta edição é o lançamento do Observatório do Empreendedorismo Feminino, que atua para transformar o cenário de inovação ao discutir estratégias para fortalecer a presença das mulheres no setor tecnológico e empresarial. A mostra quer inspirar empresas de todos os portes a acelerarem seus processos de transformação digital, utilizando tecnologias emergentes como inteligência artificial, internet das coisas (IoT) e análise de dados. “Vejo com alegria a quantidade de eventos de tecnologia que nossa capital recebe, como a Campus Party e o Inova Summit, entre outros. Acho que o Brasília Mais TI deixa um legado, porque é formatado pelo setor privado para o setor privado”, ressaltou Leonardo Reisman. Além da FAPDF, o evento conta ainda com a parceria do Sebrae Nacional, da Caixa Econômica Federal, e da Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras (Anpei), entre outros. “O governo necessita de soluções para serviços aos cidadãos. A tecnologia é uma porta fantástica porque provê essas soluções para o governo, para fazer a nossa cidade cada vez mais forte e referência em tecnologia para o Brasil”, disse o presidente do Sinfor-DF, Carlos Jacobino. Para saber mais, acesse: www.brasiliamaisti.com.br. *Com informações da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal

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Astrofísicos negros inauguram exposição no Planetário de Brasília

Quando pedimos a alguém que imagine um cientista, quais características vêm à mente? A exposição Astrofísica dos Corpos Negros propõe justamente esse debate, destacando o trabalho e a trajetória de astrofísicos negros brasileiros. A partir desta quarta-feira (13), a mostra apresenta, no Planetário de Brasília, uma nova perspectiva sobre a ciência e seus protagonistas. Além da exposição presencial, o projeto oferece uma versão virtual, lançada durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia. O secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Leonardo Reisman, destaca a importância de receber essa iniciativa no Planetário, especialmente no Mês da Consciência Negra: “Despertar o interesse dos jovens pelo conhecimento científico e tecnológico e promover a inclusão são dois dos principais compromissos da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Distrito Federal. Nesse sentido, acreditamos que a exposição desempenhará um papel fundamental ao utilizar metodologias inovadoras para apresentar conceitos da astrofísica de forma acessível aos estudantes”. Atualmente, a ciência discute as lutas e conquistas sociais entre acadêmicos, movimentos sociais e diferentes setores da sociedade | Foto: Divulgação/ Secti A exposição é ilustrada pelo artista Camilo Martins e coordenada pela pesquisadora Eliade Lima e por Oscar dos Santos Borba e Liandra Ramos, da Universidade Federal do Pampa (Unipampa), em parceria com os pesquisadores Alan Alves Brito, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), e Rita de Cassia dos Anjos, da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Astrofísica dos Corpos Negros ajuda a refletir sobre questões como o surgimento das estrelas e os elementos que constituem a natureza, ao mesmo tempo que lança luz sobre atravessamentos sociais que até hoje impactam os acessos à ciência e à qualidade de vida. No passado, problemáticas da física, como a radiação de corpo negro, estavam no foco dos debates. Atualmente, a comunidade científica persegue outra questão envolvendo “corpos negros”, que se afasta do campo teórico para adentrar um outro campo, repleto de lutas, debates e conquistas sociais entre acadêmicos, movimentos sociais e diferentes setores da sociedade. Trata-se da sub-representação de pessoas negras nas ciências, cuja superação, como no caso clássico do corpo negro do século 19, certamente provocará profundas alterações nas estruturas sociais e no desenvolvimento das ciências. Eliade Lima: “Viemos falar dessas pessoas que estão na universidade enfrentando as dificuldades de representar a população que é maioria, mas dentro das instituições de pesquisa é minoria” “A ideia [do projeto] surgiu a partir da leitura de um artigo do Alan Alves Brito, que é um dos astrofísicos homenageados e também colaborador da exposição. Ele tem um artigo intitulado Os Corpos Negros: Questões Étnico-raciais, de Gênero e Suas Interseções na Física e na Astronomia Brasileira, em que, além de trazer a questão do corpo negro que é vista na física do século 19, na astronomia e astrofísica, fala do racismo científico e do porquê de termos tão poucos pesquisadores e astrofísicos negros. Viemos falar sobre a astrofísica estudada por corpos negros, fazendo o trocadilho entre essa expressão para a astrofísica e física, e falando dessas pessoas que estão na universidade enfrentando as dificuldades de representar a população que é maioria, mas dentro das instituições de pesquisa é minoria, tentando trazer mais crianças e adolescentes negros para a ciência brasileira”, explica Eliade Lima. Financiada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a mostra, que tem conteúdo textual e audiovisual interativo, pretende divulgar a astrofísica entre estudantes da educação básica de escolas públicas e o público em geral, conscientizar para a desigualdade étnico-racial e de gênero no meio científico e sociedade, além de incentivar jovens cientistas a partir da trajetória e perspectiva de astrofísicos negros brasileiros. Serviço Astrofísica dos Corpos Negros Data: De quarta-feira (13) a 28/12 Local: Planetário de Brasília (Eixo Monumental – ao lado do Clube do Choro e do Centro de Convenções Ulysses Guimarães) Horário: Das 7h às 19h30 (terça a domingo) Entrada franca. *Com informações da Secti-DF

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Estudantes apresentam projetos de sustentabilidade em mostra sobre Educação em Tempo Integral

Projetos que unem arte, cultura, ciência e sustentabilidade foram apresentados na I Mostra de Educação em Tempo Integral, promovida pela Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEE-DF), nesta quarta-feira (7). Estudantes de unidades que oferecem o modelo de ensino demonstraram as iniciativas desenvolvidas ao longo do ano letivo e receberam certificados e troféus em celebração à dedicação. O evento compôs a programação do II Encontro de Educação em Tempo Integral, realizado na mesma data. Estudantes de unidades que oferecem o modelo de ensino demonstraram as iniciativas desenvolvidas ao longo do ano letivo e receberam certificados e troféus em celebração à dedicação | Foto: Paulo H Carvalho/Agência Brasília As apresentações da mostra foram divididas em quatro categorias – apresentação artística, demonstração prática, banner e curta-metragem. Participaram o Centro de Ensino Fundamental (CEF) 11 do Gama, a Escola Classe (EC) Kanegae, o CEF Buriti Vermelho, do CEF 3 de Planaltina, o Centro de Ensino Médio (CEM) 2 do Gama, o CEM 3 de Taguatinga, o Centro Educacional Agrourbano Ipê e o CEM 1 do Guará. Para a gerente de Educação em Tempo Integral da SEE-DF, Carine Noleto, a exposição das atividades evidencia a criatividade e curiosidade dos alunos, impulsionados pelo trabalho dos professores e gestores educacionais Segundo a gerente de Educação em Tempo Integral da SEE-DF, Carine Noleto, a exposição das atividades evidencia a criatividade e curiosidade dos alunos, impulsionados pelo trabalho dos professores e gestores educacionais. “É o momento de ver a educação integral a partir do ponto de vista dos estudantes”, disse. “Durante o encontro, tivemos formações e reuniões, para pensar a educação integral. Trabalhamos para ampliar a estrutura física, a qualidade de ensino e a permanência dos alunos nos estudos”. No II Encontro de Educação em Tempo Integral, profissionais da área de ensino puderam trocar experiências e compartilhar boas práticas. O evento é organizado pela Diretoria de Educação Infantil e Fundamental em Tempo Integral, da Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral (Subi). “É um evento extremamente inspirador em que vários projetos foram premiados pelo talento dos estudantes das escolas de educação em tempo integral”, destacou a titular da subsecretaria, Vera Barros Lúcia. O especialista pedagógico do Ensino Médio em Tempo Integral da SEEDF, Alex Vasconcellos, ressaltou que, nesta fase escolar, os alunos têm a oportunidade de pensar o futuro durante o contraturno O Distrito Federal conta com mais de 180 unidades escolares que oferecem a Educação em Tempo Integral, nas etapas de Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio. Os discentes permanecem na escola no contraturno ao ensino regular e têm a oportunidade de aprender novas habilidades, criar projetos e aperfeiçoar conhecimentos. O especialista pedagógico do Ensino Médio em Tempo Integral da SEEDF, Alex Vasconcellos, ressaltou que, nesta fase escolar, os alunos têm a oportunidade de pensar o futuro durante o contraturno. “Temos projetos de iniciação científica, empreendedorismo e de projeto de vida. Nesta fase, o desafio são questões socioeconômicas que fazem com que os estudantes não consigam ficar em tempo integral na escola, por isso diversificamos o currículo para que alcance o interesse deles, entendendo que esse tempo de dedicação vai reverberar no futuro”. Iniciativas Sustentabilidade foi o tema principal do projeto elaborado pela EC Santa Helena, localizada na área rural de Sobradinho. Meninos e meninas de 7 a 12 anos participaram da produção do curta-metragem Juntos Semeando o Agora, em parceria com o Centro de Estudos Ambientais Condomínio RK. O filme mostrou o dia a dia da criançada em atividades de estímulo à consciência ambiental e preservação da natureza. “Fizemos vários trabalhos com o Condomínio RK, além de passeios a parques e museus, palestras e bate-papos sobre diversos temas, que pegamos na carta da terra para as crianças, como paz, consciência ambiental, respeito aos seres vivos, animais e plantas, respeito à diversidade e religiões”, revela a coordenadora da Educação Integral da EC Santa Helena, Leidiane Freitas. Os detalhes das atividades da unidade de ensino foram compartilhados durante a mostra. A estudante Júlia dos Santos, 11 anos, contou que vai levar o aprendizado para a vida inteira, ciente da importância de zelar pelo meio em que vive. “O projeto fala que a gente tem que cuidar da natureza porque ela pode acabar. Temos que cuidar das pessoas que convivem com a gente e das que não convivem também, dos animais, da natureza, de todo mundo, mesmo a gente não conhecendo”, enumerou. Já os alunos do CED 8 do Gama apresentaram o projeto de extração de óleo de citronela, que surgiu a partir de uma atividade educativa sobre formas de combater a dengue. As turmas criaram um difusor com repelente natural acessível e de baixo custo. “Fizemos um grupo de estudo para desenvolver a ideia e chegamos à conclusão de que a citronela é um ótimo repelente”, salientou a estudante Mariana Alves Silva, 17 anos. “É muito bom estudar de modo integral, pois a gente adquire cada vez mais conhecimentos, além de termos ajuda nos estudos para o vestibular”. O coordenador pedagógico do CED 8 do Gama, Daniel Rodrigues de Oliveira, observou que a pesquisa trabalha conceitos da física, química e biologia de forma prática. “Na escola tem de tempo integral, é muito importante termos atividades assim, em que eles possam identificar e tentar resolver problemas”, observou. “A divulgação dos trabalhos é muito legal porque os alunos se sentem proativos, protagonistas da aprendizagem, podendo divulgar para um público mais amplo o que fazem na escola.”

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Parceria inovadora impulsiona soluções tecnológicas para a Segurança Pública

As secretarias de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF) e de Segurança Pública (SSP-DF) anunciaram, por meio da Portaria Conjunta nº 03/2024 publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta quinta-feira (7), uma parceria inovadora que visa integrar ações entre as pastas. O objetivo é fortalecer a segurança pública e implementar projetos, serviços e processos sustentados por ciência, tecnologia e inovação. “Acreditamos que um DF mais seguro passa pela inovação, pela valorização de nossos agentes e pela construção de uma sociedade que tenha a tecnologia como aliada estratégica” Leonardo Reisman, secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação Para o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Leonardo Reisman, “o estabelecimento desta parceria entre as secretarias de Ciência, Tecnologia e de Segurança Pública é um grande avanço para a modernização e fortalecimento das forças policiais. Ao integrar soluções tecnológicas de ponta, como inteligência artificial e automação, potencializamos a eficiência das nossas ações de combate ao crime, reforçando nosso compromisso em oferecer um ambiente mais seguro para todos os cidadãos. Acreditamos que um DF mais seguro passa pela inovação, pela valorização de nossos agentes e pela construção de uma sociedade que tenha a tecnologia como aliada estratégica”. “Investir em energias renováveis e tecnologias avançadas, como inteligência artificial e automação, é um passo estratégico para transformar o Distrito Federal em um ambiente mais eficiente e seguro”                    Sandro Avelar, secretário de Segurança Pública O secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, destacou a relevância da integração: “A colaboração com a Secretaria de Ciência e Tecnologia marca um novo capítulo na modernização da gestão de segurança. Investir em energias renováveis e tecnologias avançadas, como inteligência artificial e automação, é um passo estratégico para transformar o Distrito Federal em um ambiente mais eficiente e seguro. Essa união em pesquisa aplicada e a promoção de cidades inteligentes criam soluções inovadoras que beneficiarão toda a nossa sociedade”. A portaria estabelece diretrizes para uma cooperação focada em iniciativas como sustentabilidade, uso de energias renováveis, inteligência artificial, automação, pesquisa aplicada à segurança, desenvolvimento de cidades inteligentes e desafios tecnológicos em formato de Hackathon. Essas ações visam não só modernizar as operações de segurança, mas também criar um ambiente propício à inovação e ao crescimento de startups locais. Nos próximos 30 dias, cada secretaria designará quatro servidores (dois titulares e dois suplentes) para formar um Grupo de Trabalho Técnico, que coordenará a execução das ações conjuntas. A portaria tem validade inicial de dois anos, com possibilidade de renovação por igual período. *Com informações da Secti

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Nanossatélite desenvolvido em Brasília e lançado ao espaço ganha mostra no Planetário do DF

Já imaginou um satélite que se desintegra em vários pedacinhos, montando uma rede de informação para captar informações climáticas e outros dados importantes? Parece um filme futurístico, mas é o resultado real do primeiro nanossatélite totalmente desenvolvido por órgãos públicos locais e lançado com sucesso, marcando um avanço histórico na tecnologia espacial do Distrito Federal. O Alfa Crux é fruto da parceria entre o Governo do Distrito Federal (GDF), a Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) e a Universidade de Brasília (UnB), colocando a capital da República na vanguarda da inovação científica no Brasil e reforçando o potencial do país no cenário global. Durante a abertura oficial da exposição, o secretário-executivo de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF, Alexandre Augusto Villain da Silva, frisou que um dos intuitos é mostrar as atividades que estão transbordando na popularização da ciência que é tratada no Planetário | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Para comemorar o sucesso da missão, o Planetário de Brasília Luiz Cruls recebeu uma réplica em tamanho real do Alfa Crux. Durante a mostra, inaugurada nesta quinta-feira (24), os visitantes terão a oportunidade de conhecer os bastidores do projeto, explorar conteúdos interativos e ouvir depoimentos de quem participou dessa conquista. Nos três primeiros dias de evento, estão programadas também atividades educativas para crianças e jovens e entrega de brindes. A iniciativa integra as comemorações de aniversário do espaço, que completou 50 anos em 2024. “Estamos partindo para a consolidação do Distrito Federal como um polo produtor de tecnologias para o setor aeroespacial. Com a exposição do Alfa Crux, especificamente, também vamos vocacionar as crianças a ingressar nas engenharias, nas carreiras científicas ou no próprio setor aeroespacial”    Alexandre Villain, secretário-executivo de Ciência, Tecnologia e Inovação O projeto teve um investimento de mais de R$ 2 milhões do FAPDF e, em dois anos de órbita, o equipamento demonstrou tecnologias estratégicas para a implementação de sistemas de coleta de dados fundamentais, como desmatamentos e queimadas. Durante a abertura oficial da exposição, o secretário-executivo de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF, Alexandre Augusto Villain da Silva, frisou que um dos intuitos é mostrar as atividades que estão transbordando na popularização da ciência que é tratada no Planetário. “Estamos partindo para a consolidação do Distrito Federal como um polo produtor de tecnologias para o setor aeroespacial. Com a exposição do Alfa Crux, especificamente, também vamos vocacionar as crianças a ingressar nas engenharias, nas carreiras científicas ou no próprio setor aeroespacial”. O secretário-executivo também comentou sobre o programa Retina Space, realizado em uma parceria entre o Planetário de Brasília e a startup Ideia Space, onde 30 alunos do ensino médio vão construir um nanossatélite real que será lançado em conjunto com a Agência Espacial da Índia. O Alfa Crux é fruto da parceria entre o GDF, a Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal e a UnB | Foto: Divulgação “Isso vai ser muito importante para o Brasil e para o desenvolvimento econômico, científico e acadêmico dos nossos jovens. A gente já tem uma tecnologia desenvolvida aqui e algumas startups trabalhando no setor aeroespacial. Então, começamos a construir uma ampliação desse setor econômico tão importante para além das cidades onde ele já é tradicional. Agora, o Brasil de fato está dentro desse roteiro”, completou Villain. Também participando da cerimônia de abertura, o presidente da FAPDF, Marco Antônio Costa Júnior, destacou a importância de ser o primeiro nanossatélite 100% fomentado por um centro de pesquisa no país. “Esta iniciativa só foi possível com a perfeita integração da tríplice hélice entre governo, academia e setor produtivo. É muito importante, porque coroa o resultado desse fomento que a fundação fez em uma área tão estratégica para o Brasil e que está na vanguarda do mundo, que é a tecnologia espacial. Além de ser uma mostra que busca inspirar novas gerações de cientistas em Brasília, é também uma prestação de contas à sociedade no Planetário, um espaço interativo que destaca os avanços científicos da capital para que as pessoas possam ter a oportunidade de conhecer mais sobre a ciência que estamos produzindo aqui”. Durante a mostra, inaugurada nesta quinta-feira (24), os visitantes terão a oportunidade de conhecer os bastidores do projeto, explorar conteúdos interativos e ouvir depoimentos de quem participou dessa conquista | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Inovação tecnológica O Alfa Crux foi desenvolvido por estudantes da Universidade de Brasília (UnB) com a finalidade de testar tecnologias de pesquisa, monitoramento climático, comunicações e outras áreas do setor espacial. Ele foi lançado ao espaço em 1º de abril de 2022, a bordo de um foguete Falcon 9, da empresa SpaceX, em Cabo Canaveral (EUA) – o mesmo lugar de onde foi lançada a Apollo 11, a principal missão que levou o homem à Lua. O nanossatélite comunicou-se perfeitamente com a Terra até abril de 2024, quando foi desintegrado após a reentrada na atmosfera terrestre, cumprindo sua missão após dois anos de operação. O equipamento possui um formato de cubo, medindo 10 cm e pesando cerca de 1 kg, feito com materiais especiais como liga de alumínio e substratos de fibra de carbono. Mesmo sem câmeras, ele possui capacidade de coletar dados sobre o que ocorre em lugares distantes, como o Cerrado e a Amazônia. O presidente da FAPDF, Marco Antônio Costa Júnior, destacou a importância de ser o primeiro nanossatélite 100% fomentado por um centro de pesquisa no país | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília O vice-reitor da Universidade de Brasília, Márcio Farias, ressaltou que o projeto gerado no Departamento de Engenharia Elétrica da Universidade de Brasília foi premiado entre os melhores da FAPDF e é motivo de muito orgulho. Ele explicou que o nome Alfa Crux faz referência a estrela Alfa, que é a principal da constelação do Cruzeiro do Sul – por não ser um satélite único e formar uma constelação com os nanossatélites. “A ideia é, ao invés de lançar um satélite grande, que é uma carga pesada e tem um custo muito elevado, lançar uma série de pequenos satélites com dimensão de alguns centímetros, os quais se comunicam entre si formando uma rede no espaço e transmitindo a informação de volta”, detalhou. Entre os principais objetivos do equipamento está também o treinamento e formação de recursos humanos no projeto, além da operação de missão espacial para estudar a viabilidade de conexão de comunicação em áreas de interesse estratégico do país, bem como em regiões remotas. “É o primeiro passo de um projeto ousado, para que outros nanossatélites semelhantes possam ser lançados e auxiliem o Brasil e o mundo em pesquisas espaciais e terrestres. Esses pequenos satélites podem realizar missões em benefício de toda a sociedade. Gostaria de ver esse modelo replicado no Brasil inteiro”, reforçou o presidente da Agência Espacial Brasileira, Marco Antonio Chamon. Para o marítimo Lorran Aragão, que mora em Belém (PA) e decidiu visitar o Planetário de Brasília bem no dia da abertura da exposição, descobrir o equipamento público foi uma novidade enriquecedora e saber do novo lançamento despertou ainda mais admiração | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Popularização da ciência O Planetário de Brasília é um dos espaços públicos mais visitados do Distrito Federal, recebendo em torno de 100 mil visitantes por ano. O diretor de difusão científica e cidades inteligentes no Planetário, Junior Berbet, acentuou que trazer um satélite para perto da população é uma questão totalmente inovadora, despertando novos interesses com a exposição permanente no Planetário. “Tem essa questão da população poder tocar e ver como é o tamanho, porque tem muita gente que pensa que é enorme, mas aí começa a entender as dimensões e se torna algo muito mais acessível, instigando a curiosidade. E o Planetário é um excelente ponto, porque além da exposição, nós também temos aulas e oficinas relacionadas ao tema. O espaço aqui é para todos”, observou. O marítimo Lorran Aragão, 24, mora em Belém (PA) e decidiu visitar o Planetário de Brasília bem no dia da abertura da exposição. Para ele, descobrir o equipamento público foi uma novidade enriquecedora e saber do novo lançamento despertou ainda mais admiração. “Acho que é um espaço fundamental que pode abrir zonas de interesse para pessoas que nem fazem ideia do que é isso aqui, desenvolvendo mais talentos. Trazer uma tecnologia que seja nossa nos torna cada vez mais independentes, além desse monitoramento ser necessário para manter riquezas como a Amazônia. É muito interessante descobrir que o Brasil está tendo uma oportunidade tão grande que pode mudar a gente de patamar e nos colocar em primeiro plano”. Programação Esta quinta-feira (24) foi marcada pela solenidade de abertura oficial da mostra, seguida da exibição do filme Alfa Crux e um painel de debate. O Planetário seguiu aberto a visitações, incluindo horários de oficinas para as crianças e adolescentes. Já nos dias 25 e 26 de outubro, o espaço promoverá visitações de grupos escolares com a temática Educação e Ciência para Jovens Estudantes, com as visitas programadas das 9h às 12h e também das 14h às 17h. Mais informações podem ser encontradas nas redes sociais do Planetário.

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Visita de crianças de escolas públicas integra comemoração dos 50 anos do Planetário

Nesta sexta-feira (11), foi lançado o projeto 50º Aniversário do Planetário de Brasília, que faz parte das celebrações do cinquentenário, celebrado em março deste ano. No local que mistura ciência com entretenimento, o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Leonardo Reisman, recebeu cerca de 30 crianças de escolas públicas. Os eventos para comemorar a data seguem até 2025. Crianças de escolas públicas conhecem o Planetário, que celebra 50 anos em 2024 | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O governador Ibaneis Rocha enviou uma mensagem aos jovens. Em vídeo, ele ressaltou a importância do espaço para o DF. “Vamos trabalhar cada vez mais para modernizar o Planetário, dando mais essa oportunidade para as crianças, os adolescentes e as famílias do DF”, enfatizou o governador. A vice-governadora Celina Leão destacou o caráter lúdico ao ensinar as crianças de maneira única. “No Planetário todos aprendem enquanto se divertem. É um lugar importante, de divulgação científica, e que faz a diferença no aprendizado e no interesse das crianças e adolescentes por aprender coisas novas. Vamos continuar investindo para que cada vez mais o Planetário seja uma referência quando se fala em conhecimento científico”, reforçou. O governador Ibaneis Rocha enviou mensagem aos jovens visitantes do Planetário de Brasília O secretário Leonardo Reisman aproveitou o momento para lembrar às crianças que elas também podem se tornar cientistas. “O Planetário é um equipamento de entretenimento, que as famílias podem vir com as crianças, mas também pode inspirar as crianças a, porque não, trilhar carreiras como cientistas”, observou. O prédio que abriga o Planetário por si só já chama a atenção pela arquitetura modernista, que remete à imagem de um disco voador pousado sobre o gramado do Eixo Monumental. São três mil metros quadrados de área construída na área central de Brasília, entre a Torre de TV e o Centro de Convenções Ulysses Guimarães. Confira a programação Sessões da cúpula: • Terça a sexta-feira: 18h • Sábado, domingo e feriados: 11h, 14h30, 16h, 17h e 18h Dias de funcionamento: • Terça a domingo: 7h30 às 19h • Segunda-feira: fechado.

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