Superada a crise hídrica, Descoberto verteu novamente
Dois anos e oito meses depois, o Reservatório do Descoberto verteu novamente. Isso ocorre quando o nível de água armazenada supera a capacidade de reserva do manancial. Dois anos e oito meses depois, o Reservatório do Descoberto verteu novamente. Isso ocorre quando o nível de água armazenada supera a capacidade de reserva do manancial. Foto: Tony Winston/Agência Brasília Na manhã desta quinta-feira (27), a barragem atingiu 100% da capacidade: 1.030,02 metros acima do nível do mar. Ao atingir o volume máximo, o Descoberto volta a abastecer a Candangolândia, o Núcleo Bandeirante e partes de Águas Claras e do Park Way (das Quadras 1 a 5), segundo informou a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb). Em decorrência da crise hídrica, essas regiões administrativas eram atendidas por meio de transferência do Sistema Torto-Santa Maria para o Descoberto. A vazão era de 230 litros por segundo, mesma proporção a ser incorporada na captação direta do manancial em Brazlândia. [Olho texto=”A Caesb trabalha com a previsão de o Descoberto voltar a abastecer o Guará em janeiro” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A Caesb trabalha também com a previsão de retorno de abastecimento do Guará pelo Descoberto em janeiro. Segundo o presidente da companhia, Maurício Luduvice, “essa flexibilidade hoje existente no sistema, bem como a sua capacidade de produzir mais água, foi o principal fator de suspensão do racionamento, em junho deste ano, e da superação completa da crise hídrica”. O reservatório tinha superado a capacidade máxima de armazenamento em abril de 2016 e em maio de 2015. Desde então, a alteração do ciclo hidrológico do Distrito Federal fez com que o território enfrentasse e superasse a maior crise hídrica da história. Para isso, foi preciso tomar medidas como racionar o consumo, fazer valer o uso consciente da água e investir em novas fontes de captação dos recursos hídricos. Como ficará o regime de chuvas neste ano Em dezembro, o DF acumula 171,1 milímetros de precipitação. Somente nesta madrugada, foram 22 milímetros. O quadro atual é de meses seguidos de chuvas acima da média. Novembro, por exemplo, teve 63% a mais de precipitação do que a média histórica, de 233 milímetros. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o acumulado do mês foi de 370 milímetros. Outubro também foi um período de recuperação do ciclo de chuvas no território. No período, choveram 239,4 milímetros, cerca de 50% a mais que a média esperada para o mês, de 159 milímetros. A expectativa do Inmet é que os primeiros meses de 2019 também tenham nível de precipitação alinhado com a média histórica. Os dados de hoje em nada lembram o cenário em que estava o DF havia quase dois anos, quando a situação de emergência hídrica foi decretada em 25 de janeiro de 2017. À época, o território vinha de três anos de chuvas abaixo da média. Para garantir o abastecimento de água para consumo humano, o Executivo local adotou uma série de medidas de contenção de uso. Foi necessário instituir, em 16 de janeiro de 2017, o racionamento nas regiões administrativas abastecidas pelo Reservatório do Descoberto. Em 21 de fevereiro do mesmo ano, as áreas abastecidas pelo Santa Maria também aderiram ao rodízio. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Somente em 14 de junho deste ano, a medida foi suspensa, após o DF sair da crise hídrica. Ainda para enfrentamento da situação, reduziu-se a vazão de retirada de água nos Reservatórios do Descoberto e de Santa Maria. Em seguida, a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal (Adasa) determinou a restrição de dias e horários para a retirada de água por produtores rurais irrigantes. Por outro lado, o governo investiu em obras para reforçar o abastecimento de água. As intervenções foram: construção de estações de captação e de tratamento de água construção da Estação de Tratamento de Água do Lago Norte construção do Subsistema Produtor de Água do Bananal, que interligou os dois principais sistemas produtores de água permitindo a transferência do Santa Maria-Torto para o Descoberto retomada das obras de captação de água em Corumbá recuperação das nascentes na Bacia do Descoberto revitalização dos canais que reabastecem o Descoberto e do canal Santos Dumont em Planaltina busca por financiamento internacional para fazer a tubulação desses canais O uso consciente de água na produção rural foi estimulado por meio de capacitações oferecidas pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF). A equipe técnica da empresa orientou os produtores a adotarem os sistemas de microaspersão e de gotejamento para reduzir as perdas na irrigação. [Numeralha titulo_grande=”49%” texto=”Redução no consumo de água do Metrô-DF durante a crise hídrica em Brasília” esquerda_direita_centro=”direita”] Órgãos públicos também aderiram a práticas sustentáveis, como a Companhia do Metropolitano (Metrô-DF), que diminuiu o consumo em 49%. Embora o período de restrição hídrica tenha chegado ao fim, a recomendação é de manter a economia de água. Assim, podem fazer parte da rotina os seguintes hábitos: colocar as máquinas de lavar louças e roupas para funcionar apenas na capacidade máxima escovar os dentes com a torneira fechada evitar água corrente para lavar carro e regar plantas; em vez disso, trocar por baldes e regadores, por exemplo tomar banhos de até 5 minutos Colaborou Jade Abreu. Edição: Raquel Flores
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Adasa anuncia fim de situação crítica de escassez hídrica
A situação crítica de escassez hídrica será oficialmente suspensa no Distrito Federal com a revogação da Resolução nº 15, de 16 de setembro de 2016. A medida poderá ser tomada porque os Reservatórios do Descoberto, em Brazlândia, e de Santa Maria, no Parque Nacional de Brasília, estão com níveis satisfatórios de armazenamento — 96,9% e 62,8%, respectivamente. Foto: Tony Winston/Agência Brasília A medida poderá ser tomada porque os Reservatórios do Descoberto, em Brazlândia, e de Santa Maria, no Parque Nacional de Brasília, estão com níveis satisfatórios de armazenamento — 96,9% e 62,8%, respectivamente. De acordo com a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa), a resolução será revogada por meio de outra a ser publicada no Diário Oficial do DF de sexta-feira (21). O anúncio foi feito nesta segunda-feira (17), pelo diretor-presidente da Adasa, Paulo Salles, em entrevista coletiva à imprensa na sede do órgão. [Olho texto='”De acordo com nossas simulações, acreditamos que não teremos esse problema em 2019″‘ assinatura=”Paulo Salles, diretor-presidente da Adasa” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A decisão de suspender a situação crítica de escassez hídrica foi tomada em reunião da diretoria colegiada da Adasa, explicou Paulo Salles. “De acordo com nossas simulações, acreditamos que não teremos esse problema em 2019. Pode haver uma diminuição no volume dos reservatórios, mas esperamos que eles fiquem em um volume aceitável.” Com a medida, os produtores rurais também terão ampliado o período de captação de água para irrigação. Antes restrita ao intervalo das 6 às 9 horas e das 17 horas às 18h30, a depender do afluente, agora a irrigação está liberada, desde que seja observada a vazão de retirada outorgada pela Adasa para a propriedade. Apesar de a situação atual ser bem mais confortável do que há dois anos, o trabalho de acompanhamento dos recursos hídricos permanece. Entre as atribuições mantidas está a definição da curva de acompanhamento do volume útil dos reservatórios. Nível altimétrico do Lago Paranoá é definido em resolução Além disso, por meio da Resolução nº 33, publicada no Diário Oficial, ficou definido hoje o nível altimétrico adequado para garantir os usos múltiplos do Lago Paranoá. A norma estabelece a cota mínima do reservatório em 999,8 metros. Se forem necessárias a abertura de comportas da Barragem do Paranoá ou a renovação da camada superficial do espelho d’água, permite-se a redução a até 999,5 metros. A cota máxima do Lago Paranoá é de 1.080 metros. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A resolução autoriza oscilações de 2 centímetros abaixo do padrão altimétrico, caso seja preciso para a operação da Pequena Central Hidrelétrica, a Usina do Paranoá. No entanto, o nível deve ser recomposto em até dois dias. Se for constatada redução acima do permitido, a Adasa pode aplicar penalidades à CEB Geração S.A., subsidiária da Companhia Energética de Brasília (CEB). Pela norma, a companhia deve manter a vazão remanescente à jusante da barragem, ou seja, após as comportas, de 700 litros por segundo no período de estiagem — de maio a outubro. No período chuvoso, de novembro a abril, o fluxo de saída mínimo deve ser de 1,2 mil litros por segundo. Medidas de enfrentamento da crise hídrica no DF Para garantir o abastecimento de água para consumo humano, o Executivo local adotou uma série de medidas de contenção de uso. Em 16 de janeiro de 2017, foi necessário instituir o racionamento nas regiões administrativas abastecidas pelo Reservatório do Descoberto. Também no ano passado, em 21 de fevereiro, as áreas abastecidas pelo Santa Maria também aderiram ao rodízio. Somente em 14 de junho de 2018 a medida foi suspensa, depois de o DF sair da crise hídrica. Para enfrentamento da situação, reduziu-se, ainda, a vazão de retirada de água nos reservatórios do Descoberto e de Santa Maria nos reservatórios do Descoberto e de Santa Maria. Em seguida, a Adasa determinou a restrição de dias e horários para a retirada de água por produtores rurais irrigantes. Edição: Raquel Flores
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Adasa participa de conferência da ONU sobre mudanças climáticas
Exemplos de práticas de gerenciamento de recursos hídricos no Distrito Federal e de gestão participativa serão apresentados pela Agência Reguladora de Águas e Saneamento do DF (Adasa) na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 24). Como membro ativo do Conselho Mundial da Água e coorganizador do 8º Fórum Mundial da Água, em março deste ano em Brasília, o diretor-presidente da Adasa, Paulo Salles, foi convidado para falar no encontro da Organização das Nações Unidas (ONU) que ocorre na Polônia até 14 de dezembro. A conferência discute um plano de ação para implementar o chamado Acordo de Paris, firmado em 2015, que tem como meta conter as emissões de gases de efeito estufa e manter o aumento da temperatura global abaixo de 2 graus. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Entre as práticas, Paulo Salles destacará ações desenvolvidas pela Adasa como o monitoramento inteligente, a transparência sobre o volume útil dos reservatórios, a necessidade de interligação da rede de abastecimento e a ampliação das fontes de captação. No período crítico de abastecimento, são exemplos das iniciativas da agência reguladora a alocação negociada, o racionamento ou rodízio e a adoção de instrumentos econômicos, como a tarifa de contingência. Como gestão participativa dos recursos hídricos, o diretor-presidente defenderá a educação, a transparência e regulação, além do fortalecimento dos comitês de bacias hidrográficas.
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Adasa é eleita para Comitê Diretor do Conselho Mundial da Água
A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) foi eleita para compor o Comitê Diretor do Conselho Mundial da Água. A eleição dos novos membros ocorreu no fim de semana, em Marselha, na França, durante a 8ª Assembleia Geral do Conselho. O diretor-presidente da Adasa, Paulo Salles, e Jorge Werneck, da diretoria colegiada, foram eleitos diretor e suplente, respectivamente. Também passaram a integrar o comitê composto por 35 membros a Associação Brasileira das Agências de Regulação (Abar) e a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). A escolha da agência é o reconhecimento pela promoção da segurança hídrica no DF e, especialmente, pelo trabalho exercido para contornar a crise resultante dos baixos níveis de água nos reservatórios, ocorrida em 2017, que resultou na economia de consumo de 15% per capita. A Adasa destacou-se, ainda, pela participação ativa na criação da Vila Cidadã, espaço gratuito do 8º Fórum Mundial da Água, com atividades lúdicas e interativas que buscaram provocar no público um olhar mais atento ao planeta Terra.
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Saldo da tarifa de contingência será usado em obras de abastecimento
Parte do saldo disponível da tarifa de contingência custeará cinco obras para melhorias nos sistemas de abastecimento de Brasília. O valor soma R$ 8,9 milhões. Projetos foram delimitados pela Adasa. Interligação do sistema Santa Maria-Torto (foto) ao de Sobradinho-Planaltina é um deles. Foto: Tony Winston/Agência Brasília – 6.6.2017 A delimitação das iniciativas contempladas foi divulgada em resolução da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa) para garantir a transparência na aplicação dos recursos da tarifa. O documento foi publicado no Diário Oficial do DF de sexta-feira (23). Segundo a resolução, o valor será distribuído para cinco projetos: Obras de implantação do subsistema Gama Interligação do sistema Santa Maria-Torto ao sistema Sobradinho-Planaltina Ampliação do sistema de abastecimento de Brazlândia Perfuração de dois poços tubulares em Sobradinho Perfuração de quatro poços tubulares em São Sebastião As iniciativas são da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) e relacionadas à manutenção e revitalização dos sistemas. A estatal encaminhou uma lista de projetos para que a Adasa avaliasse a prioridade e determinasse quais receberiam os recursos. De acordo com a companhia, a agência analisa atualmente a liberação de mais R$ 1,4 milhão da taxa. Tarifa de contingência foi suspensa em junho de 2017 Por causa da crise hídrica, a tarifa de contingência no DF foi aplicada — de outubro de 2016 a junho de 2017 — aos moradores que consumiam mais de 10 metros cúbicos de água por mês. À época, o Reservatório do Descoberto chegou ao nível de 25%. O encargo extra podia chegar em até 20% na conta de água e arrecadou mais de R$ 76 milhões. Até a última publicação da Adasa, R$ 50.140.625,00 foram destinados para a cobertura de custos operacionais adicionais em razão da crise hídrica. Os investimentos já autorizados pela Adasa e os valores de cada um são: Implantação do subsistema Lago Norte – R$ 6,375 milhões Interligação dos sistemas Santa Maria-Torto ao Descoberto – R$ 22.640.625,00 Adequações no subsistema Gama – R$ 15 milhões Interligação Santa Maria-Torto ao Sobradinho-Planaltina (Etapa 1) – R$ 5,625 milhões Interligação Santa Maria-Torto ao Sobradinho-Planaltina (Etapa 2) – R$ 500 mil Edição: Amanda Martimon
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Consumo de água no DF caiu 9,5% durante racionamento
As regiões administrativas do Distrito Federal que mais reduziram o consumo de água no período de racionamento foram Plano Piloto, Ceilândia e Taguatinga, as mais populosas. Apenas Paranoá e Fercal apresentaram aumento. Os dados são da pesquisa Análise do Consumo de Água Tratada no Período de Racionamento do Distrito Federal (2016 e 2017), divulgados nessa quinta-feira (22) pela Companhia de Planejamento do DF (Codeplan). Durante um ano e meio, de janeiro de 2017 a junho de 2018, o Plano Piloto economizou 2.971.546 metros cúbicos (m³) de água; Ceilândia, 2.342.569 m³; e Taguatinga, 1.498.646 m³. As reduções englobam o uso das categorias residencial, comercial, industrial e pública. [Numeralha titulo_grande=”15 milhões m³” texto=”Valor aproximado da redução do consumo de água no DF em 2016 e 2017″ esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para a Codeplan, o aumento no Paranoá (526.215 m³) e na Fercal (16.227 m³) se deve ao crescimento populacional, consequência de entregas de moradias do programa Morar Bem. No DF, o consumo em 2016 e 2017 caiu de aproximadamente 160 milhões de m³ para cerca de 146 milhões de m³. A diminuição foi de 9,5%, mesmo com a taxa de crescimento populacional de 2%. Por categoria, as menores taxas de redução ocorreram em residência (9%), responsável por aproximadamente 80% do total consumido, e no comércio (11,2%), com cerca de 10% de contribuição do gasto de água. O setor industrial foi a categoria com a maior redução porcentual (36,7%), mas tem baixa participação no total consumido no DF (0,3%). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A pesquisa constatou que o agrupamento das regiões com população de alta renda (Lago Sul, Lago Norte, Park Way, Sudoeste) foi o que atingiu as maiores reduções no consumo residencial — cerca de 11%. Já o grupo de classe de renda baixa (Estrutural, Fercal, Itapoã, Paranoá, Recanto das Emas e São Sebastião), apresentou 6,4% de aumento. O gerente de Estudos Ambientais da Codeplan, Alexandre Brandão da Costa, explicou que isso ocorre porque a população com maior renda consome mais. “As moradias mais espaçosas, muitas vezes com piscina e área de lazer, têm maior margem para a redução dos gastos. Nas outras regiões, o consumo já é pouco, não há o que reduzir.” Consumo de água no DF de 2013 a 2015 Em outro estudo divulgado ontem, a Codeplan analisou o consumo de água de 2013 a 2015. Foi constatado que, em média, as maiores reduções porcentuais ano a ano ocorreram para a categoria industrial. “Provavelmente foi desencadeado pela crise econômica”, destacou Costa. Apesar de representar a maior parcela do consumo, a categoria residencial foi a que demonstrou as menores taxas de redução porcentual. Foi observado que as regiões que gastam mais água são também aquelas que têm as maiores populações: Águas Claras, Ceilândia, Plano Piloto e Taguatinga. [Numeralha titulo_grande=”110 litros de água por dia” texto=”Segundo a OMS, consumo mínimo por pessoa para saciar a sede, ter uma higiene adequada e preparar alimentos” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Já os menores gastos podem ser visualizados na Candangolândia, na Estrutural, na Fercal e no Varjão. “Nesses locais ficou evidenciado o consumo abaixo do recomendado para uma família pela Organização Mundial da Saúde [OMS]”, observou a pesquisadora e geógrafa da Codeplan Kássia Batista de Castro. De acordo com a OMS, uma pessoa necessita de, no mínimo, 110 litros de água por dia – essa medida supostamente seria suficiente para saciar a sede, cuidar apropriadamente da higiene e preparar os alimentos. Na Fercal, na Estrutural e no Itapoã, o valor fica abaixo de 90 litros por habitante. A pesquisadora concluiu que o estudo é importante porque identificou a relação da renda e a influência do padrão urbano e, mais especificamente, do tipo de moradia urbana sobre o consumo de água. “Ele serve para dar subsídio às políticas públicas referentes à gestão eficiente dos recursos hídricos”, analisou Kássia. Edição: Marcela Rocha
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Relatório mostra ações do DF alinhadas com objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU
Criar uma comissão distrital que acompanhe de forma permanente o cumprimento dos 17 objetivos de desenvolvimento sustentável da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU) e alinhar o Plano Plurianual (PPA) a eles: essas são as propostas que estão no relatório final do grupo de trabalho instituído para auxiliar o Distrito Federal a atingir as metas estabelecidas pela ONU. O documento aponta ações do governo de Brasília que estão alinhadas com os objetivos. A cidade aderiu à agenda global em outubro de 2016. A área de cidades e comunidades sustentáveis (Objetivo nº 11) é a que mais tem metas relacionadas a ações e projetos locais. De acordo com o relatório, a regularização fundiária e novas unidades habitacionais, entre outras medidas, aproximam-se do “acesso de todos à habitação segura, adequada e a preço acessível”. A ampliação de opções de lazer ao ar livre — como o Deck Sul, na orla do Lago Paranoá — é apontada no documento do Executivo local como uma forma de “fortalecer esforços para proteger e salvaguardar o patrimônio cultural e natural do mundo” e de “proporcionar o acesso universal a espaços públicos seguros, inclusivos, acessíveis e verdes”. Em água potável e saneamento básico — Objetivo nº 6 da Agenda 2030 —, também há destaque para a grande quantidade de metas abrangidas por projetos governamentais no DF. As medidas de enfrentamento à crise hídrica, com a busca por novos sistemas de abastecimento e melhorias na captação, são compatíveis, segundo o texto, aos compromissos de alcançar o acesso universal e equitativo à água potável, de aumentar a eficiência do uso da água e de assegurar retiradas sustentáveis e o abastecimento de água doce para enfrentar a escassez de água, entre outros. No Objetivo nº 4, que trata sobre educação de qualidade, o grupo listou, por exemplo, novos centros de educação profissional no DF e a oferta de cursos técnicos no ensino médio. Eles relacionam-se com a meta de, até 2030, “aumentar substancialmente o número de jovens e adultos que tenham habilidades relevantes, inclusive competências técnicas e profissionais, para emprego, trabalho decente e empreendedorismo”. Comissão distrital até 2030 e PPA Ainda no relatório, o grupo de trabalho sugere a criação de uma comissão distrital que funcione de maneira permanente até a conclusão da Agenda 2030. O intuito é difundir e dar transparência ao processo de implementação dos objetivos em Brasília. A proposta, desenvolvida em minuta de decreto, trata de uma instância colegiada paritária. Entre as atribuições estariam: elaborar o plano de ação para implementar a Agenda 2030 no Distrito Federal e propor estratégias, instrumentos, ações e programas para alcançar os objetivos de desenvolvimento sustentável. Além disso, é recomendada a compatibilização dos objetivos com o Plano Plurianual — planejamento orçamentário das ações do governo durante quatro anos.
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Brasília encerra racionamento após economizar água e reabastecer reservatórios
A partir desta sexta-feira (15), o abastecimento de água no Distrito Federal se normalizará, com o fim do rodízio. A partir desta sexta-feira (15), o abastecimento de água no Distrito Federal se normalizará, com o fim do racionamento. Em entrevista coletiva nesta quinta (14), o governador Rodrigo Rollemberg detalhou as medidas que permitiram o encerramento do rodízio. Foto: Tony Winston/Agência Brasília Depois de um ano e cinco meses, em que a redução de consumo se aliou a investimentos no setor, o governo local se encontra com recursos hídricos suficientes para atender a população até o próximo período chuvoso. As providências tomadas para encerrar o racionamento foram detalhadas em entrevista coletiva nesta quinta-feira (14) no Palácio do Buriti. Além da recuperação dos reservatórios do Descoberto e de Santa Maria, a Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb) destaca a conclusão de novas fontes de captação e de transferência de água entre os sistemas. O início da captação no Subsistema Produtor de Água do Bananal e a retirada de água do Lago Paranoá, com a Estação de Tratamento de Água do Lago Norte inaugurada em outubro de 2017, são parte das intervenções. Juntas, essas obras colocam no sistema local 1,4 mil litros de água por segundo (l/s). Na coletiva, o governador Rodrigo Rollemberg explicou que, desse total, 550 l/s são destinados a regiões administrativas antes abastecidas pelo Descoberto. Isso diminui a pressão sobre o reservatório e permite que a captação média nele seja menor do que antes da crise hídrica. [Olho texto=”Tanto o reservatório do Descoberto quanto o de Santa Maria ultrapassaram com antecedência as metas de referência estabelecidas para junho pela Adasa-DF” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A autorização atual da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa) para a Caesb, válida a partir de sexta (15), é para captar a vazão média mensal de 4,3 mil litros por segundo no Descoberto contra os 4,9 mil l/s permitidos antes do racionamento. No período de contenção, a quantidade foi reduzida para 3,3 mil l/s. A essas medidas se unem as chuvas dos últimos meses. A área técnica da Caesb elaborou projeções dos volumes dos reservatórios para o período de estiagem do DF e concluiu, diante de diversos cenários, que eles alcançarão níveis mínimos suficientes. A previsão é que o Descoberto chegue ao fim de outubro de 2018 com 44% e o Santa Maria, com 42%. O reservatório do Descoberto está atualmente com 92,9% de volume útil. O de Santa Maria soma 59,9% — dados dessa quarta-feira (13). Ambos ultrapassaram com antecedência as metas de referência estabelecidas para junho pela Adasa, respectivamente de 79% e de 56%. Há um ano, o Descoberto media 51,9%, e o Santa Maria, 51,4%. Para fortalecer o abastecimento nas próximas décadas, estão em construção o Subsistema e o Sistema Produtor de Água Corumbá, que, na primeira etapa de funcionamento, terá capacidade de captar 1,4 mil litros de água por segundo (l/s). O número sobe para 2,8 mil l/s na fase final. Como essa última obra é fruto de um consórcio entre DF e Goiás, metade do volume abastecerá cada unidade da Federação. No futuro, a captação poderá ser ampliada para 5,6 mil litros por segundo. Rollemberg ressaltou que, embora tenha havido contribuição das chuvas, elas ainda foram abaixo da média. “Grande parte da melhoria é resultado de um esforço conjunto, centrado no tripé investimentos; redução do consumo pela população; e colaboração dos agricultores.” Investimentos e medidas na crise hídrica Os investimentos no setor superam R$ 520 milhões. Na estação do Lago Paranoá, foram R$ 42 milhões do governo federal mais R$ 3,5 milhões da tarifa de contingência cobrada pela Caesb. Já no Subsistema Produtor de Água do Bananal, o valor foi de cerca de R$ 20 milhões. Para o Sistema Produtor de Água Corumbá, os recursos do DF somam R$ 275 milhões de verbas próprias da Caesb via financiamento — o governo de Goiás investe valor igual —, e a previsão é que a intervenção esteja pronta no fim deste ano. A Companhia de Saneamento Ambiental focou ainda na interligação dos dois principais sistemas produtores de água, permitindo a transferência do Santa Maria-Torto para o Descoberto. Para isso, investiu quase R$ 12 milhões da tarifa de contingência. [Numeralha titulo_grande=”24,2 bilhões de litros” texto=”Quantidade de água que os brasilienses economizaram desde janeiro de 2017, segundo dados da Caesb” esquerda_direita_centro=”direita”] A medida é importante para reduzir a dependência da cidade em relação ao reservatório do Descoberto. Antes da crise hídrica, ele era responsável pelo abastecimento de 1.631.549 pessoas, ou seja, mais de 60% da população. Com a transferência de água entre os sistemas, o Descoberto passou a abastecer 52,09% (1.409.817 pessoas). O de Santa Maria pulou de 20,61% (557.820 pessoas) para 28,80%, ou 779.552 habitantes. Os sistemas isolados e de pequenas captações (Brazlândia, Planaltina, São Sebastião e Sobradinho) fornecem, juntos, água para 19,11% da população, ou 517.139 pessoas. Um exemplo de como é feita a transferência entre os sistemas está na Estação de Tratamento de Água Brasília (ETA Brasília), inaugurada em abril deste ano. Ela leva água captada no Ribeirão Bananal e no Lago Paranoá para o reservatório do Cruzeiro, o mais alto da região central do DF. De lá, o líquido vai para regiões tradicionalmente abastecidas pelo Descoberto, como Candangolândia, Guará e Vicente Pires. Também foi investido R$ 1,6 milhão no Subsistema do Gama. A tarifa de contingência foi cobrada de outubro de 2016, quando Brasília entrou em situação crítica de escassez hídrica, a junho de 2017. Outros R$ 170 milhões são investidos pela Caesb para redução e controle de perdas no sistema. Isso inclui a troca de mais de 200 mil hidrômetros no DF, válvulas redutoras de pressão, monitoramento e obras de setorização e adequação das redes de água. As perdas diárias por ligação caíram de 381 litros em 2015 para 313 litros no ano passado, superando a meta de 2017 da companhia, que era de 349 litros por dia e por ligação. Uso consciente da água deve permanecer Desde janeiro de 2017, quando o rodízio foi iniciado no DF, a Caesb avalia que foram economizados ao menos 24.197.276.250 litros de água no Distrito Federal — quantidade equivalente a cerca de 9,6 mil piscinas olímpicas cheias. A economia, entretanto, é ainda maior, de acordo com a companhia, porque desde 2016 eram feitas reduções de pressão na rede e campanhas sobre a crise hídrica. Além disso, a população atendida em 2017 e 2018 é superior à de 2016. O consumo diário de água por pessoa segue em queda no DF. A quantidade, que já foi de 189 litros em 2014, caiu para 153 litros em 2015. No ano de 2016, chegou a 147 litros e, em 2017, reduziu para 129 litros por habitante. A equipe da Caesb acredita que o uso consciente deve permanecer após o fim do rodízio. As primeiras medidas na crise hídrica do DF foram a intensificação de campanhas educativas e o aumento na fiscalização para coibir captação ilegal de água. Nas ações, identificaram-se mais de mil poços irregulares. No esforço coletivo para economizar e evitar o desperdício, brasilienses se engajaram em iniciativas com sistemas simples de captação da água da chuva. [Olho texto=”Embora os reservatórios tenham atingido níveis satisfatórios, a recomendação do governo é de cautela diante das incertezas climáticas” assinatura=”” esquerda_direita_centro=””] Produtores rurais usaram técnicas ensinadas pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) para aderir a maneiras mais econômicas e eficazes de irrigação. Com isso, espera-se que, mesmo com o fim do racionamento, haja uma redução no consumo. Com planos de manejo de irrigação e sistemas mais poupadores na área rural, a economia é de 74 litros por segundo. Além disso, revitalização de canais de irrigação diminuiu o desperdício em 76,56 l/s. Órgãos públicos também aderiram a práticas sustentáveis, como o Metrô-DF, que diminuiu o consumo em 49%. Para manter a consciência sobre o tema, a Adasa alerta que, “embora os reservatórios tenham atingido níveis satisfatórios”, a recomendação é de cautela diante das incertezas climáticas. A orientação é para: Colocar as máquinas de lavar louças e roupas para funcionar apenas na capacidade máxima Escovar os dentes com a torneira fechada Evitar água corrente para lavar carro e regar plantas, trocando por baldes e regadores, por exemplo Tomar banhos de até cinco minutos Acesse a apresentação do governador Rodrigo Rollemberg sobre o fim do racionamento de água no Distrito Federal. Edição: Marina Mercante
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Metrô diminui 49% do consumo de água com práticas sustentáveis
A Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) tem conseguido diminuir 49% do consumo de água mensal graças a práticas sustentáveis adotadas desde o início do ano. Isso significa economia de R$ 246.975,47 na conta de água a cada mês. Consumo de água utilizada na limpeza dos vagões foi reduzido em 49%. Foto: Tony Winston/Agência Brasília Uma das medidas adotadas pela companhia foi a perfuração de dois poços artesianos, um com capacidade para 19 e outro para 13 metros cúbicos por hora. As estruturas começaram a ser construídas em dezembro do ano passado e são utilizadas desde fevereiro. A água armazenada no poço menor, com 84 metros de profundidade, serve para a lavagem dos 32 trens da empresa pública. De acordo com o engenheiro ambiental que integra o projeto Metrô Sustentável, Thiago Lyra, hoje o recurso é suficiente (com sobra) para o serviço. O outro poço, com 120 metros de profundidade, armazena água para a irrigação necessária no prédio do Centro de Controle Operacional do Metrô. Além disso, a companhia ainda faz campanha de conscientização com os funcionários e substituiu as torneiras por outras mais econômicas. [Numeralha titulo_grande=”R$ 246.975,47″ texto=”Economia na conta mensal de água do Metrô-DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Desde o início do ano, ainda são usados cinco pontos de coleta para captar a água que sai dos aparelhos de ar condicionado. São 480 litros captados por dia. “Temos alguns aparelhos que funcionam 24 horas por conta dos computadores”, detalha Lyra. Com isso, há a economia de cerca de R$ 350 mensais. A água é utilizada para a lavagem de piso, banheiros e jardins. Edição: Paula Oliveira
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Plataforma flutuante vai medir em tempo real qualidade da água do Lago Paranoá
A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) adquiriu uma plataforma flutuante, instalada no Lago Paranoá, próximo à Ermida Dom Bosco, para fazer estudos sistemáticos da qualidade da água. Equipamento permite à Caesb acompanhamento sistemático da qualidade da água do Paranoá. Foto: Marco Peixoto/Caesb O equipamento é capaz de registrar, em diferentes profundidades e em tempo real, para aprofundar conhecimento sobre a dinâmica do manancial, parâmetros básicos como: Densidade de algas Temperatura pH (escala utilizada para especificar a acidez) Condutividade Turbidez Oxigênio Utilizado inicialmente para recreação e fornecimento de energia elétrica, o Paranoá tornou-se recentemente, em meio à crise hídrica vivida no DF, uma fonte de abastecimento de água para consumo humano. A plataforma flutuante poderá também, a médio prazo, fazer simulação tridimensional da hidrodinâmica da qualidade do recurso. Assim, será possível agir preventivamente em relação a ameaças de poluição, segundo o presidente da Caesb, Maurício Luduvice. “Isso permitirá uma avaliação mais abrangente dos potenciais riscos à coleta de água bruta, como o lançamento de esgotos clandestinos e alterações da qualidade devido a diferentes condições meteorológicas”, afirma o dirigente. [Olho texto=”A plataforma permitirá redução de potenciais danos ao meio ambiente e à saúde humana, com informações rápidas e seguras de possíveis alterações na qualidade da água” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O monitoramento da água com uso da plataforma flutuante é feito em tempo real. Os dados são transmitidos via celular, a cada hora, para o laboratório central da companhia. O software utilizado pode disponibilizar os dados no formato de texto, planilha e gráfico. Com o uso desse equipamento, a Caesb conseguirá aumentar substancialmente a eficácia dos sistemas de segurança da qualidade da água. Permitirá ainda redução nos potenciais danos ao meio ambiente e à saúde humana, por meio das informações rápidas e seguras das possíveis alterações observadas. O equipamento foi adquirido por meio de pregão eletrônico, com recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), ao custo de R$ 386 mil. A estrutura da plataforma A unidade flutuante é construída em corpo de fibra de vidro estrutural, associada a uma estrutura interna de aço e preenchimento com material flutuante. O equipamento possui 2,3 metros de diâmetro e altura de 1,2 m, incluída a antena, e peso de 270 quilos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Compartimentos de aço inoxidável, destinados a abrigar os sistemas eletrônicos de armazenamento e transmissão de dados, protegem a estrutura de intempéries e umidade. Os compartimentos são facilmente acessados pelos operadores da unidade, o que facilita o manuseio dos componentes modulares durante a manutenção e calibração dos equipamentos. A alimentação de energia é feita por painéis fotovoltaicos associados a um sistema de gerenciamento energético.
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Adasa autoriza Caesb a reduzir pressão da água para evitar perdas
Com o objetivo de evitar desperdícios, a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) autorizou a Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb) a reduzir a pressão da água na rede de distribuição. A autorização vale a partir de 15 de junho – data em que se encerra o racionamento. A medida é temporária e será aplicada apenas em casos específicas em que, devido a motivos como altitude e relevo, pressões muito altas possam causar perdas no sistema. De acordo com a agência, o abastecimento público não será comprometido. Posteriormente, válvulas e outros equipamentos necessários serão instalados nesses locais para que a pressão possa ser estabilizada. Segundo a Adasa, ajustes como esse têm sido feito em todo o sistema de distribuição, separado em vários níveis de pressão. Chamada de setorização, essa divisão visa reduzir desperdícios. A autorização foi publicada no Diário Oficial do DF desta quinta (8), por meio da Resolução n° 13. O texto revoga normas anteriores que declaravam restrições de uso dos recursos hídricos, mas mantém algumas medidas. São elas: Redução do tempo médio de reparo de vazamentos em adutoras Ampliação da setorização das redes de distribuição Adoção de manobras operacionais para minimizar perdas físicas de água e instalação de válvulas redutoras de pressão
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Adasa estabelece curva de referência para Reservatório de Santa Maria até dezembro
Foi publicada nesta quarta-feira (30), no Diário Oficial do Distrito Federal, a resolução que estabelece a curva de referência para o acompanhamento do volume útil do Reservatório de Santa Maria para o período de maio a dezembro de 2018. A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) elaborou a curva como instrumento de apoio à tomada de decisão para gestão dos recursos hídricos. De acordo com a Resolução nº 12, de 29 de maio de 2018, o volume útil do reservatório deverá atingir o limite mínimo de 30,3% em novembro. A Adasa fará o acompanhamento das previsões climáticas, do nível do reservatório e das vazões dos principais afluentes do Reservatório de Santa Maria (Milho Cozido, Vargem Grande e Santa Maria). Além disso, por meio de reuniões mensais com a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), analisará o cumprimento da curva de referência. Ainda segundo a resolução publicada hoje, a Caesb deverá operar os sistemas de abastecimento do Descoberto e do Santa Maria-Torto (que também conta com as captações do Bananal e Lago Paranoá, de forma integrada), com o objetivo de resguardar ao máximo o volume útil do Reservatório de Santa Maria. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”]
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Caesb alerta para importância de manter o uso consciente mesmo após o racionamento
O agricultor Francisco Silva de Sousa, de 42 anos, mudou o jeito de irrigar a plantação de morangos que mantém no Assentamento Betinho, em Brazlândia, durante o racionamento de água. Substituiu aspersores por microaspersores e gotejamento em agosto de 2017. O agricultor Francisco Silva de Sousa, de 42 anos, mudou o jeito de irrigar a plantação de morangos que mantém no Assentamento Betinho, em Brazlândia, durante o racionamento de água. Substituiu aspersores por microaspersores e gotejamento em agosto de 2017. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília Ele sentiu a diferença no bolso. Após a troca, o custo mensal com o serviço passou de R$ 350 para R$ 250. A água, retirada de um poço instalado na propriedade, atende à irrigação do 1,5 hectare de produção. “Foi bom mudar. Faz bem para o meio ambiente e para a economia”, diz. Em um ano e três meses de racionamento, a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) registrou redução de 12% na média do volume de água captado no DF. Muito disso vem dos hábitos incorporados pela população, seja no campo, seja na cidade. “A média de chuva acumulada em Brazlândia de setembro a maio, historicamente, é de 1.480 milímetros [mm]. De setembro de 2017 a maio de 2018, foi de 1.283 mm. E, mesmo com a chuva abaixo da média, o Descoberto se recuperou”, aponta o presidente da Caesb, Maurício Luduvice. O desafio, agora, é manter a economia após o fim do rodízio, em 15 de junho. O que a população pode fazer para manter a economia de água no DF O consumo elevado, com média histórica acima de 150 litros de água por dia per capita, aliado à grilagem de terras e à ocupação desordenada do solo, mostrou que pode faltar água. Enquanto a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) auxilia produtores rurais a modernizarem a irrigação, para evitar desperdício de água, a Caesb reforça as recomendações para o uso residencial: Tomar banhos de até cinco minutos Escovar os dentes com a torneira fechada Evitar água corrente para lavar carro e regar plantas, trocando por baldes e regadores, por exemplo Colocar as máquinas de lavar louças e roupas para funcionar apenas na capacidade máxima Santa Maria terá captação de água maior apenas durante a seca A captação tanto no Descoberto quanto no Santa Maria caiu progressivamente no racionamento. Em 2016, a média foi de 4,7 mil litros por segundo no Descoberto e de 1.228 litros por segundo no Santa Maria. Em 2017, de 3.745 e 993, respectivamente. Neste ano, as quantidades são 3.181 e 121. Ao adicionar o Lago Paranoá e o Ribeirão Bananal ao sistema que também engloba o Santa Maria e o Torto, o governo de Brasília pode deixar a captação baixa no Santa Maria e incrementá-la apenas no período de seca. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Nos últimos 30 dias, a captação média no Lago Paranoá foi de 580 litros por segundo. No Bananal, de 540. No Torto, de 1.140. Já no Santa Maria, de 115. “O Santa Maria é um reservatório que enche e esvazia de forma mais lenta que o Descoberto. A captação aumentará na estiagem”, explica Luduvice. O que vai garantir a segurança hídrica a médio e longo prazos na capital federal, no entanto, é o Sistema Produtor Corumbá. A entrega está prevista para dezembro. A captação no Lago Corumbá 4 vai adicionar mais 2,8 mil litros por segundo de água para o DF. A Caesb atualiza os números todas as segundas-feiras. Os dados utilizados neste texto são de 7 de maio. Edição: Marina Mercante
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PGDF apresenta pedido suspensivo da revisão tarifária de água
A Procuradoria-Geral do Distrito Federal (PGDF) apresentou, nesta quarta-feira (9), pedido de reconsideração à Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa-DF), em que solicita a suspensão da Revisão Tarifária Extraordinária (RTE) no porcentual de 2,06% sobre os valores das tarifas dos serviços públicos de abastecimento. A RTE foi pedida pela Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb) à Adasa para corrigir possível desequilíbrio econômico-financeiro decorrente da crise hídrica e consequente redução de mercado. O reajuste foi autorizado em 30 de abril. Contudo, no pedido de reconsideração, a Procuradoria-Geral do DF afirma que “a Caesb não muniu seu requerimento com informações sobre o aumento de custos relacionados à exploração de serviço, cingindo-se a fazer comparação entre as receitas projetadas e as receitas atuais”. A PGDF destaca ainda que os custos adicionais decorrentes da crise hídrica já são suportados pelos consumidores mediante pagamento da tarifa de contingência. No documento, a Procuradoria-Geral do DF demonstra que, se aplicado o reajuste, a tarifa da Caesb terá crescimento de 125% entre 2007 e 2017, enquanto a inflação nesse período foi de 90%.
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Adasa aponta segurança hídrica para o fim do racionamento
As simulações para o fim do racionamento de água em Brasília e para a situação hidrológica na Bacia do Descoberto foram apresentadas nesta sexta-feira (4), em entrevista coletiva, pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal (Adasa-DF). Simulações para o fim do racionamento de água foram apresentadas pelo diretor-presidente da Adasa-DF, Paulo Salles, em entrevista coletiva nesta sexta (4). Foto: Tony Winston/Agência Brasília Em 15 de junho, o rodízio de fornecimento será interrompido, e a captação de água pela Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb) passará de 3,3 para 4,3 metros cúbicos por segundo. A captação média dos irrigantes também será ampliada de 3 para 6 horas por dia. As medidas constam da Resolução nº 8, publicada hoje (4). O índice de chuva na bacia registrado no primeiro quadrimestre deste ano é 19% maior do que no mesmo período do ano passado. Segundo os dados, até 30 de abril de 2018, foram 1.054 milímetros de chuva, enquanto no ano anterior foram 882 milímetros. Com a suspensão do racionamento, uma das simulações apresenta que, em novembro, no mês mais crítico, a Bacia do Descoberto estivesse com 18% da capacidade. O diretor-presidente da Adasa-DF, Paulo Salles, explicou que as análises foram feitas com as projeções esperadas de quantidade de chuva, de vazão, do consumo de irrigantes e de captação de água pela Caesb. “Fizemos várias simulações e chegamos à conclusão de que essa (suspender o racionamento) era a que fazia o equilíbrio da segurança hídrica com a minimização dos problemas do racionamento para a população”, afirmou. Salles alegou que, se o racionamento continuasse, a expectativa seria chegar a 45% da capacidade em novembro, porém haveria danos para aqueles que não têm caixas d’água ou que dependem diariamente do abastecimento para comércios. “Foi a perspectiva que consideramos a mais aceitável para Brasília.” As projeções foram discutidas por técnicos da agência com especialistas da Agência Nacional de Águas (ANA) e da Universidade de Brasília (UnB). Uso consciente da água A Resolução nº 8 estabelece a curva de referência para o acompanhamento do volume útil pardo reservatório do Descoberto para o período de maio a dezembro de 2018.. Em 2016, a captação pela Caesb era de 4,7 metros cúbicos por segundo e pela média dos irrigadores era de 12 horas por dia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo Salles, o uso racional deve ser continuado pela população também. “Estamos aprendendo a lidar de forma consciente com a água. Nós vivemos um período de muita incerteza climática. Temos de manter a população alerta”, ressaltou. O documento estabelece ainda reuniões mensais com as equipes da Caesb, da Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural e da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF). Edição: Marina Mercante
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Racionamento de água no DF chega ao fim em 15 de junho
O governador Rodrigo Rollemberg anunciou nesta quinta-feira (3) o fim do rodízio no fornecimento de água no Distrito Federal em 15 de junho. A medida, tomada em virtude da crise hídrica que atingiu a capital do País, será encerrada após o reservatório do Descoberto ultrapassar 90% da sua capacidade. O fim do racionamento de água no DF foi anunciado em coletiva de imprensa pelo governador Rollemberg, nesta quinta-feira (3). Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília O chefe do Executivo local atribuiu o resultado ao “esforço da população nesse 1 ano e 3 meses [de racionamento] e dos agricultores, que mudaram a forma de irrigação, e das obras de captação de água inauguradas pelo governo de Brasília.” Rollemberg destacou que a população reduziu em cerca de 12 a 13% o consumo de água, o que ele considera o “grande legado” no rodízio de fornecimento. Ele enfatizou, ainda, que as captações no Ribeirão Bananal e no Lago Paranoá incrementaram o sistema em 1,4 mil litros por segundo. “O menor nível de afluência do Descoberto fica para o fim de novembro, algo em torno de 21,9% da capacidade do reservatório, quando já teremos novamente o período de chuvas e, em dezembro, o sistema Corumbá em operação, com 2,8 mil litros por segundo a mais de água para o DF”, disse. Soma-se a isso o fato de que, hoje, 550 litros de água que são captados a cada segundo no Ribeirão Bananal, no Lago Paranoá e no Sistema Santa Maria-Torto são usados para abastecer cidades que antes recebiam água da Barragem do Descoberto. Obras para reverter a crise hídrica no DF Após 17 anos sem intervenções para ampliar o abastecimento de água na capital do País, o governo de Brasília entregou a Estação de Tratamento de Água do Lago Norte e o Subsistema Produtor de Água do Bananal, interligou os dois principais sistemas produtores de água permitindo a transferência do Santa Maria-Torto para o Descoberto e avança nas obras do Sistema Corumbá. Mais de 70% das obras da adutora de água tratada do Sistema Produtor Corumbá, em Santa Maria (DF), estão prontos. Em outubro de 2017, o governador Rodrigo Rollemberg inaugurou a Estação de Tratamento de Água do Lago Norte. Nela, foram investidos R$ 42 milhões, com recursos provenientes do governo federal. A obra teve duração de cinco meses. A unidade capta água por meio de balsas flutuantes e faz o tratamento do recurso no próprio local. A estrutura fica na ML 4, no Setor de Mansões do Lago Norte, e trata-se de uma estação compacta, com membranas de ultrafiltração, uma das mais modernas tecnologias na área. No mesmo mês, o Distrito Federal também ganhou reforço de até 726 litros por segundo com a captação de água por meio do Subsistema Produtor de Água Bananal. A estrutura fica em uma saída da Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia), entrada da Granja do Torto. O investimento foi de R$ 20 milhões, do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste, do Banco do Brasil. Além disso, a elevatória da Estação de Tratamento de Água Brasília (ETA Brasília), que foi entregue em abril deste ano, é fundamental para levar água captada no Ribeirão Bananal e no Lago Paranoá para regiões tradicionalmente abastecidas pelo Sistema Produtor Descoberto. O início do racionamento no DF Em 2016, a escassez de chuvas em Brasília levou a Barragem do Rio Descoberto a atingir o nível mais baixo de sua história. O reservatório, responsável à época por abastecer 65% do Distrito Federal, estava com apenas 40% da capacidade no dia 16 de setembro. Por isso, na época, a Adasa declarou estado de alerta por situação crítica de escassez hídrica para a capital do País. O diretor-presidente da agência, Paulo Salles, assinou a Resolução nº 15, de 2016, que recomendava medidas para assegurar a manutenção dos recursos, pois o ideal é que o reservatório se mantenha acima de 60% de seu volume útil. As primeiras medidas anunciadas foram intensificar as campanhas educativas e aumentar a fiscalização para coibir captação ilegal de água. Ainda em setembro, a Caesb começou a fechar, como medida temporária, o abastecimento de algumas regiões para preservar os níveis de reservação e evitar falta de água em maior proporção. Em outubro, quando o volume de água do Rio Descoberto atingiu 24,97%, a Caesb começou a aplicar 20% de tarifa de contingência na conta de água do consumidor. O recurso foi utilizado, entre outras ações, para promover campanhas publicitárias de conscientização, intensificar a fiscalização para evitar fraudes e substituir redes com vazamento. Por fim, para assegurar a capacidade hídrica da cidade, em janeiro de 2017 foi anunciado pelo governo rodízio no fornecimento de água das regiões administrativas abastecidas pela Barragem do Descoberto. E as regiões abastecidas pelo Reservatório de Santa Maria, responsável pelo fornecimento de água de 24% da população de Brasília, entraram no rodízio em fevereiro do mesmo ano. Leia o pronunciamento do governador Rodrigo Rollemberg. Edição: Paula Oliveira
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Audiência pública vai definir quantidade de água necessária para cada tipo de uso no DF
As quantidades médias de água para que a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal (Adasa) conceda outorgas para cada tipo de uso dos recursos hídricos serão definidas em 15 de maio. Nessa data, vai ocorrer uma audiência pública no auditório da Adasa (Setor Ferroviário, Parque Ferroviário de Brasília, Estação Rodoferroviária, Sobreloja Ala Norte), das 9 às 12 horas. O encontro serve para o público tomar conhecimento dos valores preestabelecidos pelo corpo técnico da agência reguladora, bem como propor alterações na minuta de resolução. De acordo com Vitor Rodrigues Lima dos Santos, regulador de serviços públicos da Adasa e responsável pela minuta de resolução, os valores foram definidos em estudos e podem ser alterados. “Pesquisamos os valores de referência em trabalhos técnicos, com o pessoal da Embrapa [Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária] e da Emater-DF [Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF], mas pode ser que alguém apresente algum estudo. Nosso principal objetivo é referendar os números, ver se estão de fato compatíveis com a realidade”, afirma. Os sete tipos de uso da água previstos pela Adasa são: Aquicultura: criação de peixes, anfíbios, plantas aquáticas, entre outros Comercial: estabelecimentos de prestação de serviços onde o uso da água é indispensável Abastecimento humano: demandas básicas das pessoas em suas residências, como higiene, ingestão e preparação de alimentos Criação animal: item para bichos não aquáticos Irrigação de culturas e pastagens: água como auxílio na agropecuária Irrigação paisagística: jardins, gramados, entre outros Uso industrial ou na construção civil: água como insumo no processo produtivo industrial, na refrigeração e combate a incêndios em empreendimentos industriais, bem como execução de obra na construção civil e em atividades semelhantes Edição: Paula Oliveira
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Adasa homologa reajuste de tarifas de água e de esgoto a partir de 1º de junho
A partir de 1º de junho, o valor do serviço de água e de esgoto em Brasília deverá ser corrigido em 2,99%. O ajuste foi homologado nesta segunda-feira (30), por meio de resolução da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa-DF), publicada no Diário Oficial do Distrito Federal. As tarifas ficam reajustadas em 2,99% — 0,93% referentes ao Índice de Reajuste Tarifário (IRT) e 2,06% referentes à Revisão Tarifária Extraordinária (RTE). Hoje de manhã, em visita às obras da adutora de água tratada de Santa Maria (DF), o governador Rodrigo Rollemberg disse que vai “avaliar efetivamente a necessidade do reajuste”. Ele ressaltou que o valor é determinado pela Adasa, e não pelo Executivo local. “O que estamos fazendo são os investimentos necessários para garantir o abastecimento para a população de Brasília.” Como exemplo, Rollemberg citou a inauguração de outras duas intervenções para captação de água: a do Bananal e a do Lago Paranoá. O que são os dois índices tarifários da Caesb IRT: concedido anualmente, o índice de reajuste tarifário faz parte do contrato de concessão com a Caesb. O reajuste é definido após estudos baseados, principalmente, nos índices inflacionários. RTE: a revisão tarifária extraordinária é solicitada pela Caesb para corrigir possível desequilíbrio econômico-financeiro decorrente da crise hídrica no DF e consequente redução de mercado. De acordo com a legislação vigente e com o contrato de concessão, a Adasa é a responsável por fixar as tarifas praticadas pela Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb). Os valores são determinados após a agência analisar os números apresentados pela companhia. O reajuste anual dos serviços públicos de abastecimento de água e esgotamento sanitário foi debatido em audiência pública em 23 de abril deste ano e recebeu sugestões pela internet até a mesma data. Após o reposicionamento tarifário, os consumidores pagarão os seguintes valores, com base no volume gasto em metros cúbicos (m³): Para atividades residenciais Faixa de consumo (m³) Tarifa popular (R$) Tarifa normal (R$) De 0 a 10 2,28 3,04 De 11 a 15 4,25 5,63 De 16 a 25 5,57 7,20 De 26 a 35 10,64 11,64 De 36 a 50 12,83 12,83 Acima de 50 14,07 14,07 Para atividades comerciais, públicas e industriais Faixa de consumo (m³) Tarifa comercial e pública (R$) Tarifa industrial (R$) De 0 a 10 7,70 7,70 Acima de 10 12,74 11,62 De acordo com a atividade exercida pela unidade consumidora, os tipos de tarifas de água são divididos em: residencial (inclui templos religiosos ou entidades declaradas de utilidade pública pelo governo de Brasília e construções de casa própria sob encargo do proprietário) comercial (engloba atividades não previstas nas outras categorias e água para irrigação) industrial pública (órgãos e entidades da administração direta e indireta do Distrito Federal, dos municípios e dos estados, da União, organizações internacionais e representações diplomáticas) No serviço de esgoto, o cálculo das faturas, com base no abastecimento de água, tem duas categorias: para sistema convencional de esgotamento sanitário (que varia de 50% a 100% da cobrança da água) para sistema condominial (100% na rede própria externa e 60% na interna) A tarifa popular é aplicada para famílias de baixa renda cadastradas em programas sociais do governo.
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Obras da adutora de água tratada em Santa Maria estão 70% executadas
Mais de 70% das obras da adutora de água tratada do Sistema Produtor Corumbá, em Santa Maria (DF), estão prontos. As intervenções foram vistoriadas na manhã desta segunda-feira (30) pelo governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg. O governador Rollemberg, acompanhado do presidente da Caesb, Maurício Luduvice, vistoriou as obras da adutora de água tratada em Santa Maria,parte do Sistema Produtor Corumbá. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília “Essa é uma obra estruturante, a maior em curso no Brasil de captação e tratamento de água, e está de vento em popa”, destacou o governador. A vazão prevista inicialmente é de 1,4 mil litros por segundo, que poderá chegar a 2,8 mil litros por segundo para o Distrito Federal e a mesma quantidade de água para Goiás. “Com isso vamos dar tranquilidade para toda a população de Brasília no que se refere ao abastecimento”, acrescentou Rollemberg. A adutora terá 13 quilômetros de comprimento, com tubulações soldadas em aço com 1,3 mil milímetros de diâmetro. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] De acordo com o presidente da Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb), Maurício Luduvice, a obra permitirá trazer a água processada na estação de tratamento de água em Valparaíso (GO) para o sistema de reservatórios existente em Santa Maria (DF). Até agora, segundo a Caesb, já foram instalados cerca de 9 mil metros de tubulações. O custo da obra é estimado em R$ 40,8 milhões, com recursos do governo de Brasília. O que são as obras do Sistema Produtor Corumbá As obras do Sistema Produtor Corumbá são fruto de consórcio entre DF e Goiás. Além da adutora de água tratada, cabe à Caesb a construção da Estação de Tratamento de Água, em Valparaíso (GO), e de 15,3 quilômetros de adutora de água bruta. Os 12,7 quilômetros restantes de adutora, a captação e a estação de bombeamento, em Luziânia (GO), são de responsabilidade da Saneamento de Goiás S.A. (Saneago). As regiões administrativas do DF que vão receber a água serão Gama e Santa Maria, em um primeiro momento; depois, Planaltina, Recanto das Emas e Riacho Fundo. Quatro municípios goianos do Entorno fecham a lista: Cidade Ocidental, Luziânia, Novo Gama e Valparaíso. Edição: Raquel Flores
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Ibram promove workshop sobre recursos hídricos nesta quinta (26)
O Instituto Brasília Ambiental (Ibram) promove, nesta quinta-feira (26), a segunda edição do workshop Conceitos relacionados aos recursos hídricos. Aberto ao público, o encontro será das 8 horas às 17h30 no auditório do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Distrito Federal (Crea-DF), na 901 Sul, Conjunto D. O objetivo é debater a crise hídrica, incluindo a população nas discussões sobre proteção dos recursos hídricos. Para participar, basta se inscrever pelo e-mail gerhi@ibram.df.gov.br. É necessário enviar nome completo, instituição e telefone. O primeiro workshop do tipo ocorreu em dezembro de 2017, com conceitos mais técnicos e voltado para especialistas. Mais de 100 profissionais ligados a órgãos ambientais ou de pesquisa participaram. Neste ano, a proposta é diferente, de acordo com Vandete Maldaner, superintendente de Estudos, Programas, Monitoramento e Educação Ambiental do Ibram. “Pretendemos envolver a comunidade, em especial os voluntários que participam de programas que incentivam boas práticas, como o Programa Adote uma Nascente, criado em 2001 e desenvolvido pelo Ibram”, comentou. Workshop Conceitos relacionados aos recursos hídricos 26 de abril (quinta-feira) Das 8 horas às 17h30 Auditório do Crea-DF (901 Sul, Conjunto D, Asa Sul) Informações: (61) 3214-5657
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