Celebrado nesta quinta (11), Dia do Cerrado terá o mês inteiro de atividades no DF
De galhos retorcidos que resistem ao fogo à vastidão de raízes que guardam umidade no subsolo, o Cerrado apresenta contrastes e força. Conhecido como a “caixa-d’água do Brasil”, por alimentar oito das 12 grandes bacias hidrográficas do país, ele é também um dos mais ameaçados biomas. Para celebrar sua importância ecológica e cultural, a Secretaria do Meio Ambiente (Sema-DF) promove, ao longo deste mês, uma série de atividades em comemoração ao Dia Nacional do Cerrado, celebrado oficialmente nesta quinta-feira (11). Com centenas de espécies catalogadas da fauna e da flora, o Cerrado é um bioma que precisa cada vez mais de ações de preservação | Foto: Nicoly Silva/Jardim Botânico de Brasília A programação terá fóruns, bate-papos, eventos educativos e oficinas técnicas. Entre os destaques estão o projeto Terças-Feiras Sustentáveis, voltado à capacitação de servidores em temas como biodiversidade, clima e gestão ambiental; o Fórum Permanente de Educação Ambiental, que discutirá justiça climática e territórios sustentáveis; e o Fórum Distrital da Comissão de Defesa do Meio Ambiente (Comdema), que busca fortalecer a participação social e as soluções locais em políticas ambientais. “Quando cuidamos do meio ambiente, estamos cuidando das próximas gerações. E isso só é possível quando cada cidadão entende que também é responsável por essa transformação” Gutemberg Gomes, secretário do Meio Ambiente Além das ações educativas em escolas públicas, o mês inclui palestras sobre recursos hídricos e combate a incêndios florestais, oficinas sobre resíduos sólidos e eventos em parceria com universidades, como a UnDF. No Parque Veredinha, em Brazlândia, um encontro de sustentabilidade marcará a data com atividades voltadas à conscientização ambiental da comunidade. Políticas públicas A Sema-DF aproveita para reforçar suas principais políticas em curso, como a implantação da primeira usina pública de energia fotovoltaica, o incentivo às reservas particulares do patrimônio natural (RPPNs), a política de florestas urbanas e a ampliação de sistemas de logística reversa e compostagem. O Sistema Distrital de Informações Ambientais (Sisdia), plataforma digital de dados georreferenciados, avança como ferramenta de apoio à tomada de decisão nas áreas ambiental e territorial. “Celebrar o Cerrado hoje é semear esperança para o amanhã” Celina Leão, vice-governadora “Nosso trabalho é transversal: envolve educação, planejamento, agricultura, ciência e participação social”, define o secretário do Meio Ambiente, Gutemberg Gomes. “Quando cuidamos do meio ambiente, estamos cuidando das próximas gerações. E isso só é possível quando cada cidadão entende que também é responsável por essa transformação.” A governadora em exercício, Celina Leão, reforça: “Celebrar o Cerrado hoje é semear esperança para o amanhã. Cada árvore protegida, cada nascente recuperada, cada criança que aprende a importância da natureza representa um passo na construção de um Distrito Federal mais resiliente e sustentável. Quando cuidamos desse bioma, estamos plantando os recursos que garantirão qualidade de vida às próximas gerações”. Patrimônio natural [LEIA_TAMBEM]Todas as ações referentes ao mês do Cerrado integram as diretrizes do Plano Estratégico 2019–2060 e sinalizam o papel do DF como referência nacional em políticas ambientais. “Estamos avançando em ações que unem inovação, participação social e preservação”, afirma o titular da Sema-DF. “O Cerrado é vital para o Brasil, e cabe a nós proteger esse patrimônio natural que garante água, biodiversidade e qualidade de vida para todos”. Em tempos de crise climática, o Cerrado resiste e o Distrito Federal celebra, educa e planta as sementes de um futuro sustentável. A Sema-DF também tem atuado de forma intensiva na prevenção e no combate aos incêndios florestais, um dos maiores inimigos do Cerrado. A secretaria coordena o Plano de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais (Ppcif), que reúne órgãos como Corpo de Bombeiros (CBMDF), Defesa Civil, Instituto Brasília Ambiental, Ibama, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e outros parceiros. O comandante do Centro de Comunicação Social do CBMDF, tenente-coronel Omar Oliveira, ressalta que o combate às queimadas vai além da resposta operacional. “Celebrar o Dia do Cerrado é também renovar o nosso compromisso com a vida”, enfatiza. “Nós estamos presentes diariamente na defesa da vida e do meio ambiente, atuando em prol da preservação da natureza e da segurança da população. Precisamos de toda a comunidade ao nosso lado, pois cuidar do Cerrado é cuidar de nós mesmos”. *Com informações da Secretaria do Meio Ambiente
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Escola de Brazlândia comemora a Semana do Cerrado com atividades de conscientização
Criado em 2003 com o objetivo de conscientizar a população sobre a importância do bioma, o Dia Nacional do Cerrado é celebrado nesta quinta (11). A partir dessa temática, ocorre a Semana do Cerrado, com diversas atividades e programações nas escolas da rede pública de ensino do Distrito Federal. Alunos da Escola Parque da Natureza de Brazlândia já estão desenvolvendo atividades comemorativas à Semana do Cerrado | Foto: André Amendoeira/SEEDF A Escola Parque da Natureza de Brazlândia já começou a comemorar a data, com a nona edição do projeto C.O.R (Cerrado: Oxigênio da Rede). Com o tema “Aquilombar o Cerrado: todas as vidas importam”, a iniciativa começou nesta segunda (8) e segue até quinta-feira. O C.O.R começou a ser desenvolvido em 2015. Os alunos poderão escolher entre os módulos “Na cozinha de mãinha”, que trabalhará questões ambientais, culturais e históricas das comunidades quilombolas; “Matérias-vivas do Cerrado”, em que aprenderão sobre tecnologias ancestrais e tradições; “Cerrado: todas as vidas, o mesmo lar”, que explora as relações entre o ser humano e a natureza; e “Soncata”, a turma vai construir e tocar instrumentos musicais fabricados a partir de materiais recicláveis. O diretor da escola, Alan Ribeiro, era professor na época em que o C.O.R foi criado. “Desde quando a escola nasceu, o propósito era trazer Brazlândia como o cinturão verde do DF, porque muitas frutas e hortaliças da capital são produzidas aqui”, lembra. “Como sempre tivemos uma educação ambiental bem forte, o projeto veio da ideia de mostrar a importância do Cerrado para as outras unidades da rede de ensino”. Bioma ameaçado [LEIA_TAMBEM]Segundo maior bioma do Brasil, o Cerrado abrange 12 estados, incluindo o Distrito Federal, 25% do território nacional. Abrigando 5% da diversidade biológica do planeta, com cerca de 30 espécies por metro quadrado, é o bioma mais ameaçado do país, tendo registradas 300 espécies que se encontram em risco de extinção. Com 900 alunos do 1º ao 5º ano, a Escola Parque da Natureza de Brazlândia atende seis instituições de ensino rurais e duas urbanas. De acordo com o diretor, as atividades buscam reforçar, nos alunos, a importância do papel da comunidade no manejo da natureza. “As pessoas da cidade nem sempre valorizam o trabalhador rural, então queremos desmistificar isso e mostrar que o Cerrado, local onde eles estão, é importante”, afirma. Professor de artes visuais da rede de ensino há dez anos, Orlando Pereira dos Santos conta que, mesmo fora da Semana do Cerrado, os educadores abordam o tema. “O carro-chefe é o Cerrado: sensibilizar para ter respeito com a natureza”, aponta. “Fazemos parte do meio ambiente sendo o meio ambiente. É uma troca de saberes aqui. Os alunos nos trazem os conhecimentos das famílias deles, e nós passamos as informações que complementam esse saber de forma que não haja mais desmatamento ou poluição”. *Com informações da Secretaria de Educação
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Dia Nacional do Cerrado ganha programação na UnDF
O coletivo do curso de gestão ambiental da Universidade do Distrito Federal Professor Jorge Amaury Maia Nunes (UnDF) promove, nesta quinta-feira (11), uma programação com palestras, oficinas e relatos de vida em comemoração ao Dia Nacional do Cerrado. As atividades serão realizadas no auditório do Campus Norte, a partir das 8h15. O Cerrado ocupa 22% do território nacional, estando presente no DF e em 11 estados | Foto: Arquivo/Agência Brasília Com o tema “Cerrado: o coração do Brasil e o bioma mais diverso do planeta. Vamos debater o seu futuro?”, especialistas, docentes, estudantes e toda a comunidade acadêmica vão se reunir para refletir sobre a importância do Cerrado e propor caminhos de preservação e desenvolvimento sustentável. “O Dia do Cerrado na UnDF é um momento para unir ciência, cultura e comunidade com ações concretas e em defesa desse bioma tão espetacular e importante para o futuro de nosso povo e da nossa biodiversidade”, resume o pró-reitor de Desenvolvimento Regional e Sustentável da UnDF, Guilherme Baroni. O Cerrado é casa 837 Número de espécies de aves do Cerrado catalogadas; dessas, 29 são endêmicas Com árvores tortuosas, vegetação rasteira, solos ácidos e clima tropical sazonal, o Cerrado, também chamado de savana brasileira, ocupa cerca de 22% do território nacional, estando presente em 11 estados e no Distrito Federal. O bioma é abrigo de uma imensa diversidade de espécies de plantas e animais nativos. Ao se pensar em sua fauna, o lobo-guará costuma ser a primeira referência, mas o Cerrado apresenta números muito mais expressivos: são cerca de 837 espécies de aves (29 endêmicas), 185 espécies de répteis (24 endêmicas), 194 espécies de mamíferos (19 endêmicas) e 150 espécies de anfíbios (45 endêmicas). A flora também se destaca pela riqueza, tornando o Cerrado a savana mais biodiversa do mundo. Estima-se a existência de 12 mil espécies de plantas catalogadas, das quais mais de 4 mil são endêmicas. Esse elevado percentual de espécies exclusivas faz com que o bioma seja classificado como um hotspot de biodiversidade. Mesmo com tamanha relevância ecológica e socioambiental, o bioma enfrenta grave ameaça de destruição pela ação humana. Cerrado em risco Entre as principais causas da degradação acelerada do Cerrado está a expansão do agronegócio. As atividades agropecuárias, cada vez mais favorecidas pelo avanço da tecnologia, promovem a remoção da vegetação nativa para a criação de gado e o plantio de monoculturas, como soja e milho. Esse processo, conduzido de forma desordenada e para enriquecimento das elites agropecuárias, ultrapassa todos os limites naturais, comprometendo o bioma como todo. [LEIA_TAMBEM]Por apresentar um clima sazonal, com chuvas concentradas no verão e estiagem no inverno, o solo ácido do Cerrado se torna um verdadeiro barril de pólvora durante os períodos de seca, quando as queimadas ficam recorrentes. O fogo, quando ocorre no início das águas, exerce um papel benéfico e faz parte do ciclo de renovação da vegetação local. Quando natural, é de pequena escala e causa pouco prejuízo ao bioma. Já os incêndios são causados por intervenções humanas, desde o descarte incorreto de uma simples bituca de cigarro, da queima de resíduos sólidos ou pela prática criminosa de “limpeza” do solo para o plantio de culturas agrícolas por agentes do setor agropecuário. Em junho deste ano, a UnDF lançou o edital Hackathon EcoTech, que premiou os três melhores projetos acadêmicos com o tema “Incêndios florestais: prevenção e controle”. A equipe EcoFênix venceu a seleção com a solução tecnológica “Boitatá”, que consiste em um sistema de monitoramento e controle de incêndios no DF, utilizando imagens de satélite e análise por inteligência artificial para identificar focos de queimadas e medir seu grau de intensidade. Veja a programação de quinta-feira. *Com informações da UnDF
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Documentário especial mostra processo de seleção e formação da Brigada Florestal do DF
O Instituto Brasília Ambiental realiza nesta quinta-feira (11) o lançamento do videodocumentário Brigada Florestal: A Jornada. O trabalho, uma comemoração ao Dia Nacional do Cerrado, retrata todo o processo de seleção, formação e contratação dos 150 brigadistas florestais que passaram a fazer parte do quadro neste ano. O lançamento será na sala de reuniões do 4º andar da sede da autarquia, às 15h. Em comemoração ao Dia Nacional do Cerrado, o Brasília Ambiental lança nesta quinta (11) o documentário Brigada Florestal: A Jornada | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental A governadora em exercício, Celina Leão, enfatizou a importância tanto do trabalho dos brigadistas quanto do videodocumentário: “É essencial mostrar à população o trabalho dos brigadistas florestais, que são fundamentais nas unidades de conservação ao prevenir e combater incêndios que ameaçam a biodiversidade e os ecossistemas, realizar monitoramento constante, prestar apoio logístico e atuar na educação ambiental e conscientização da comunidade local, protegendo o patrimônio natural e garantindo a recuperação e preservação a longo prazo dessas áreas”. [LEIA_TAMBEM]O presidente do Instituto, Rôney Nemer, ressaltou que o pano de fundo que moveu todo o processo seletivo da brigada 2025 foi a prevenção: “Não vou dar spoiler do que será mostrado no documentário, mas asseguro que foi um processo seletivo cheio de inovações, e que todas elas visaram a condições para realizarmos um trabalho mais efetivo de prevenção dos incêndios florestais nas nossas unidades de conservação. Prevenção, com certeza, é a palavra que vocês mais vão ouvir nos depoimentos colhidos. Nosso objetivo é focar em termos um Cerrado cada vez mais preservado”. O Dia Nacional do Cerrado é celebrado em 11 de setembro para conscientizar sobre a importância do bioma e a necessidade de sua preservação. Conhecido como a caixa-d’água do Brasil e o berço das águas, o Cerrado é o segundo maior bioma do Brasil e da América do Sul, abrigando as nascentes de importantes bacias hidrográficas e três grandes aquíferos. A data foi instituída por decreto em 2003 e busca promover a conservação de sua rica biodiversidade e a adoção de práticas sustentáveis de uso dos recursos naturais. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental
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Estudantes do Núcleo Rural Rajadinha visitam Estação Ecológica de Águas Emendadas
Dando continuidade à série de atividades em comemoração ao Dia Nacional do Cerrado, educadores ambientais do Instituto Brasília Ambiental levaram 22 estudantes do 2º ano do Centro de Ensino Fundamental (CEF) Bonsucesso, localizado no Núcleo Rural Rajadinha, em Planaltina, à Estação Ecológica Águas Emendadas (Esecae). O passeio uniu lazer e conhecimento na manhã desta sexta-feira (13). “Foi uma grande troca”, afirma a educadora ambiental do instituto Aline Barreto, condutora dos estudantes pela unidade de conservação. Ela elogiou o nível de entendimento dos estudantes sobre o Cerrado. “As crianças mostraram muito conhecimento sobre o nosso bioma, sobre os animais, sobre a flora. São crianças da escola rural, e podemos perceber o quanto a instituição trabalha o meio ambiente com seus alunos. Estão de parabéns estudantes, professores e gestores da Bonsucesso”, ressaltou. A educadora ambiental Aline Barreto elogiou os conhecimentos com que as crianças chegaram à Esecae | Foto: Brasília Ambiental O presidente do Instituto Brasília Ambiental, Rôney Nemer, enfatizou a importância de se fazer educação ambiental com as crianças: “Elas são o futuro! E, mesmo ainda crianças, são influenciadores dos pais, avós, tios… Também é fundamental criar nos estudantes o sentimento de pertencimento com relação às unidades de conservação. Só conhecendo eles entenderão a importância de cuidar e se empenharão na missão de proteger espaços como esses”, destacou. Visita A riqueza da fauna e da flora chamou a atenção dos alunos do CEF Bonsucesso As crianças chegaram à Esecae por volta das 8h. A programação começou com a trilha pela UC, aproveitando o momento de clima mais ameno. Na trilha foram abordados fauna e flora do Cerrado como, por exemplo, a lobelia brasiliensis, o buriti, a macuricaca, entre outros. Os estudantes ainda aprenderam o que é uma unidade de conservação qual é a importância que elas têm para a preservação do meio ambiente, além de informações específicas sobre a Esecae. “Houve um encontro especial com uma rãzinha, que despertou a curiosidade dos estudantes a ponto de eles irem buscar a identificação dela nos cartazes dos anfíbios, depois do passeio. Descobriram que era a rã assobiadora. Foi uma das partes que eles mais gostaram da trilha”, conta a educadora ambiental. Além da trilha na UC, a visita teve contação de história. Aline Barreto compartilhou com os estudantes a história Lila e o Segredo da Chuva, que fala sobre como a vida é difícil quando não podemos contar com a chuva, com água. O objetivo foi levar os jovens à reflexão sobre a importância dos recursos hídricos. Berço das Águas As águas emendadas, que ocorrem na Unidade de Conservação Esecae, são um fenômeno natural raro no mundo: afloramento de uma nascente que tem duas vertentes com destinos opostos, com água que drena para o norte e para o sul, contribuindo para a formação e unindo as duas maiores bacias hidrográficas da América do Sul, a Amazônica, pela bacia Tocantins/ Araguaia, e a do Prata, pela bacia do Paraná. São águas que impactam a vida de milhões de brasileiros, viabilizando o abastecimento hídrico, a produção de energia elétrica e as produções agrícolas e industriais. Uma vertente forma o Córrego Vereda Grande, segue na direção norte e faz o percurso: Rio Maranhão, Rio Tocantins até desaguar na Baía do Marajó, braço estuarino do Rio Amazonas, integrando-se à bacia Amazônica. O Rio Maranhão ajuda a formar o lago Serra da Mesa, em Goiás, junto com o Rio das Almas e o Rio Paranã. Depois as águas seguem para o Rio Tocantins e de lá para a baía do Marajó. Outra vertente segue rumo ao Sul formando o córrego Brejinho, seguindo para o Córrego Fumal e rios São Bartolomeu, Corumbá, Paranaíba e Paraná, até desaguar no estuário do Rio da Prata, na região de Montevidéu e Buenos Aires, no Uruguai e na Argentina, respectivamente. Dentro da Esecae se encontra também a Lagoa Bonita, nascente do ribeirão Mestre D’Armas, que vai juntar-se ao Rio São Bartolomeu. Já foram identificadas cerca de 50 nascentes dentro da estação. *Com informações do Brasília Ambiental
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Com apoio do GDF, livro sobre tinturas naturais é lançado no Dia Nacional do Cerrado
O livro A natureza das cores brasileiras, que combina arte e ciência, será lançado nesta quarta-feira (11), às 18h, no Café Daniel Briand, localizado no Bloco A da CLN 104 (Asa Norte). A publicação conta com apoio do Governo do Distrito Federal (GDF), por meio do Fundo de Apoio à Cultura (FAC-DF), e leva o conhecimento, a riqueza e a diversidade de 100 espécies tintoriais do Brasil. O lançamento coincide com o Dia Nacional do Cerrado, comemorado também nesta quarta (11). O livro ‘A natureza das cores brasileiras’, publicado com o apoio do FAC-DF, leva o conhecimento, a riqueza e a diversidade de 100 espécies tintoriais de todo o Brasil | Foto: Thamires Gomes Escrita pela artista e pesquisadora Maibe Maroccolo, 41 anos, a obra é fruto de mais de uma década de pesquisa e passa por diferentes regiões do Brasil, desde biomas amplamente conhecidos até áreas mais remotas e pouco exploradas. Dividido em três categorias, o livro oferece uma imersão na relação entre as espécies vegetais e suas propriedades pigmentares, por meio de um processo minucioso de extração. Além disso, a obra destaca a importância cultural e medicinal destas plantas, resgatando saberes tradicionais e promovendo a sustentabilidade. Animada com a divulgação da obra, a autora destaca que é um momento marcante que traz luz para a biodiversidade brasileira e o potencial do país. Ela conta que o interesse pelo assunto veio desde pequena, ao observar as mulheres da família dominarem a arte do tingimento têxtil natural. A obra escrita por Maibe Maroccolo é fruto de mais de uma década de pesquisa em diferentes regiões do Brasil | Foto: Thamires Gomes “Elas usavam casca de cebola e outros materiais para tingir tecidos. É uma artesania que reúne saberes antigos e ancestrais, trazendo história e resgate cultural, especialmente do interior do Brasil. Sempre me incomodei com a indústria têxtil e esse livro traz a natureza sobre uma nova perspectiva. O Brasil é o país com a maior biodiversidade do planeta; todas as soluções e respostas estão na natureza”, ressalta. Incentivo à cultura Maibe reforça a importância do apoio do GDF, que permitiu que o projeto alavancasse. “Nós, como artistas e microempreendedores, temos dificuldade de lançar obras sem um fundo financeiro. O FAC apoia a gente como artista, é um ganho para mim e para a sociedade, porque fomenta projetos de pesquisa onde tem arte, cultura e moda – além de promover a biodiversidade brasileira e a importância do Cerrado”. De acordo com o secretário de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal, Cláudio Abrantes, a literatura é uma grande precursora da cultura e uma importante difusora da educação. “É um orgulho muito grande para nós dar oportunidades para obras como a de Maibe Maroccolo, que trazem consigo uma bagagem tão rica para a nossa cultura e história. Esses apoios não apenas fortalecem o setor, mas também promovem a inclusão e realçam a riqueza cultural de todo o DF”. Referência e acessibilidade A obra funciona como um guia especializado e oferece uma combinação de conhecimento técnico e artístico, apresentando detalhadamente as características e propriedades das espécies tintoriais brasileiras, além de fornecer orientações sobre o uso desses recursos na criação de paletas de cores naturais. O livro é voltado para artistas, designers, pesquisadores, educadores, estudantes de moda, sustentabilidade e botânica – e também amantes da natureza e interessados em práticas artesanais. A natureza das cores brasileiras está disponível neste link e também será acessível para pessoas com deficiência visual por meio de uma versão em audiobook. Um QR code conduzirá o leitor para a plataforma do serviço utilizado por pessoas com deficiência visual. O livro terá, ainda, seis exemplares em Braille para distribuição no Centro Educacional para Deficientes Visuais na cidade de Brasília. Oficina de aquarela Em comemoração à Semana do Cerrado, Maibe Maroccolo também vai ministrar gratuitamente a oficina Aquarela Botânica, evento que ocorrerá no Jardim Botânico no domingo (15), a partir das 10h. Nas atividades, o público terá a oportunidade de explorar o processo de extração de pigmentos naturais a partir de plantas tintoriais, muitas das quais são apresentadas no livro.
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Distrito Federal terá extensa programação no mês do Cerrado
Neste mês de setembro, em que se comemora o Dia Nacional do Cerrado (11), o Instituto Brasília Ambiental estará envolvido em extensa programação com atividades voltadas a valorização deste bioma que representa cerca de 22% do território nacional, e é o segundo maior do Brasil, depois da Amazônia. O presidente da autarquia, Rôney Nemer, destaca a importância da realização de várias atividades que tragam à pauta os desafios do Cerrado e compartilhem com a população a importância deste bioma. “O Cerrado é conhecido como Berço das Águas e é responsável por dar origem as nascentes das grandes bacias brasileiras. O bioma é também conhecido como savana brasileira e se faz presente em 12 estados e no nosso Distrito Federal”, lembra. O Cerrado representa cerca de 22% do território nacional, e é o segundo maior do Brasil, depois da Amazônia | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental A programação do mês de Cerrado será realizada por meio de parcerias com outros órgãos governamentais e também a sociedade civil organizada. Será voltada para estudantes e a sociedade em geral e ocorrerá em vários parques e Unidades de Conservação administradas pelo Instituto. Segue a programação: 31/8 a 21/9 Toca literária do Cerrado – Parque Ecológico do Riacho Fundo (Lançamento oficial dia 11/9 pela manhã) Organização: Brasília Ambiental e Toca literária do Cerrado Público: Estudantes do Programa Parque Educador e de escolas do Riacho Fundo Horário: Manhã 9/9 Atendimento Centro ED Prof. Carlos Motta Local: Centro Educacional Prof. Carlos Motta – Sobradinho Organização: Brasília Ambiental Público: 80 estudantes Horário: Manhã 10/9 Encontro de Educadores Ambientais da Secretaria de Educação (SEEDF) Local: Escola da Natureza Organização: Escola da Natureza – SEEDF Público: Professores da SEEDF Horário: Manhã e tarde 11/9 Participação no Fórum Permanente de Educação Ambiental da SEEDF Local: Shopping ID, sede da SEEDF Organização: SEEDF Público: Professores da SEEDF Horário: Manhã e tarde 12/9 Quinta feira – Evento de estreia dos vídeos do Parque Educador Digital Local: Monumento Natural Dom Bosco Organização: Brasília Ambiental e SEMA Público: Estudantes do Programa Parque Educador Horário: Manhã e tarde 13/9 Atendimento do Centro de Ensino Fundamental (CEF) Bonsucesso Local: Esecae Organização: Brasília Ambiental Público: 40 estudantes do 2º Ano do fundamental Horário: Manhã *Com informações do Instituto Brasília Ambiental
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Aniversário de cinco anos do Parque Educador é celebrado em evento
Os cinco anos do projeto Parque Educador estão sendo celebrados nesta quarta-feira (27), com o evento Encontro Distrital Parque Educador – Aprender com o Cerrado. Desenvolvido pelo Instituto Brasília Ambiental, por meio da Unidade de Educação Ambiental (Educ), em parceria com a Secretaria de Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema) e a Secretaria de Educação (SEEDF), a iniciativa já atendeu a 13.244 estudantes de mais de 200 escolas públicas do DF, proporcionando experiências ecopedagógicas nas unidades de conservação (UC) sob gestão do instituto. O evento está sendo realizado no auditório da Subsecretaria de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape), e conta com a presença de 400 crianças das escolas participantes do programa, além de autoridades, como o presidente da autarquia, Rôney Nemer; o secretário de Meio Ambiente e Proteção Animal, Gutenberg Gomes; a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá; a representante da Diretoria do Departamento de Educação Ambiental e Cidadania do Ministério do Meio Ambiente, Patrícia Fernandes Barbosa; a diretora da Escola da Natureza, Renata Potolski Lafeta; e o chefe da Educ, Marcus Paredes. “O Parque Educador traz a conscientização da criança de forma lúdica para preservar o meio ambiente. E a criança aprende não só na mente, mas também no coração”, explicou o presidente da autarquia, Rôney Nemer. O gestor ainda pediu aos pequenos para que eles repassem as informações aprendidas para os pais e amigos: “É tudo o que a gente precisa para ter um mundo melhor”. Presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer: “O Parque Educador traz a conscientização da criança de forma lúdica para preservar o meio ambiente” | Fotos: Divulgação/Brasília Ambiental No período da manhã, os professores da rede pública de ensino responsáveis pelas aulas do programa apresentaram as atividades desenvolvidas em cada UC que são transformadas em espaços educativos com verdadeiras aulas ao ar livre. Para isso, são utilizadas diferentes metodologias, tais como trilhas, oficinas, vivências, dinâmicas, aproveitando ao máximo o que os parques podem oferecer. “É importante trabalhar nas salas de aula os serviços ambientais que os parques ecológicos oferecem para a comunidade, então falamos da proteção das águas, proteção da biodiversidade e o resgate de carbono”, ressaltou Evelyn da Silva Galvão, professora no Parque Ecológico de Águas Claras. Para Ana Victória Ferreira Silva, 11 anos, aluna da Escola Classe 512 de Samambaia e participante do Parque Educador, as aulas do projeto são bons momentos para estar na natureza e aprender mais sobre o meio ambiente. “Acho muito legal as atividades, porque podemos interagir com a natureza e não ficar presa em casa”, comentou a estudante. No período da tarde, o evento continua com a apresentação das turmas que participam do projeto, que terão a oportunidade de falar sobre essa experiência e os resultados alcançados em cada escola. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Essa ação integra a programação de festividades pelo Dia Nacional do Cerrado, celebrado no dia 11 de setembro, e que está sendo realizado durante todo o mês. Nos dias 29 e 30 ocorre, ainda, a Feira Ambiental e a exposição Natureza é…, no Centro de Práticas Sustentáveis (CPS), localizado nos Jardins Mangueiral. Parque Educador O Parque Educador tem o objetivo de fortalecer a educação ambiental no DF, ampliando o espaço educativo das escolas públicas, principalmente daquelas de ensino integral, além de aumentar a integração dos parques com a comunidade, sensibilizando-a quanto a sua importância e fortalecendo o sentimento de pertencimento. Atualmente, o projeto é sediado nos parques ecológicos de Águas Claras, do Riacho Fundo, Saburo Onoyama (Taguatinga) e Três Meninas (Samambaia); no Monumento Natural Dom Bosco (Lago Sul); e na Estação Ecológica Águas Emendadas (Esecae), em Planaltina. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental
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Alunos aprendem sobre preservação ambiental no início da Semana do Cerrado
Em comemoração ao Dia Nacional do Cerrado, celebrado nesta segunda-feira (11), o Instituto Brasília Ambiental, em parceria com a Secretaria de Meio Ambiente e Proteção Animal do Distrito Federal (Sema), Secretaria de Educação (SEEDF) e Ministério do Meio Ambiente (MMA), promoveu a abertura da Semana do Cerrado e o lançamento da 12ª Mostra do Circuito Tela Verde. O evento foi realizado no auditório do MMA e contou com as presenças do presidente do instituto, Rôney Nemer, da secretária-executiva da Sema, Eleutéria Mendes, da secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, e do diretor do Departamento de Educação Ambiental e Cidadania do MMA, Marcos Sorrentino. Na ocasião, cerca de 80 alunos da Escola Classe de Arniqueira e do Centro de Ensino Athos Bulcão, do Cruzeiro, que participam do projeto Parque Educador, puderam conhecer, de forma lúdica, mais sobre o meio ambiente, em especial o bioma Cerrado. Para isso, foram apresentados vídeos relacionados à temática e contação de histórias com a educadora do Brasília Ambiental, Aline Barreto. “Através da criançada que chamamos a atenção dos adultos, por isso vocês são muito importantes na conscientização e preservação do nosso Cerrado”, ressaltou Rôney Nemer. Abertura da Semana do Meio Ambiente e lançamento da 12ª Mostra do Circuito Tela Verde | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental A secretária-executiva da Sema enfatizou a importância do Cerrado para as crianças. “O dia de hoje é muito importante para o mundo. O Cerrado é o segundo maior bioma brasileiro, com a maior biodiversidade do mundo. Por isso, precisamos cuidar, conservar, para que as próximas gerações também possam usufruir”, alertou Eleutéria Mendes. A comemoração ao Dia Nacional do Cerrado continua ao longo do mês, com diversas atividades. O Circuito Tela Verde promove regularmente a Mostra Nacional de Produção Audiovisual Independente, reunindo vídeos com conteúdo socioambiental para serem exibidos em todo território nacional e em algumas localidades fora do país Parque Educador Desenvolvido pelo Brasília Ambiental, em parceria com a SEEDF e a Sema, o Parque Educador tem como objetivo fortalecer a educação ambiental no DF, ampliar o espaço educativo das escolas públicas, principalmente daquelas de ensino integral, além de aumentar a integração dos parques com a comunidade, sensibilizando-a quanto à sua importância e fortalecendo o sentimento de pertencimento. “É educando e trabalhando nas escolas que vamos obter uma resposta melhor na preservação do ecossistema”, afirmou a secretária Hélvia Paranaguá. Assim, para alcançar esses objetivos, os parques foram transformados em espaços educativos com a ajuda de professores da rede pública de ensino, que realizam verdadeiras aulas ao ar livre. Para isso, são utilizadas diferentes metodologias tais como trilhas, oficinas, vivências, dinâmicas, aproveitando ao máximo o que os parques possam oferecer. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Atualmente, o projeto está presente nos seguintes locais: Parque Ecológico de Águas Claras, Parque Ecológico Saburo Onoyama, Parque Ecológico Três Meninas, Parque Ecológico Dom Bosco, Parque Ecológico e Vivencial do Riacho Fundo e Estação Ecológica Águas Emendadas. Dia Nacional do Cerrado Em 2023, completa-se 20 anos em que a data foi instituída, por meio do Decreto s/n, de 20 de agosto de 2003, com o objetivo de conscientizar sobre a conservação e a preservação do segundo maior bioma brasileiro, que fica atrás apenas da Amazônia. O Cerrado abriga uma das maiores biodiversidades do mundo, com mais de seis mil espécies de árvores e 800 espécies de aves, sendo a maior parte da sua cobertura localizada no Planalto Central. Programação ? Dia 12 Dia Ambiental do Cerrado – Contação de histórias e oficina de observação de aves, no Centro de Ensino Fundamental (CEF) Carlos Motta (Lago Oeste), das 9h às 11h e das 14h às 16h. Exposição do PrevFogo e CBMDF ? Dias 12 e 13 Encontro de Educadores Ambientais, na Escola da Natureza (Parque da Cidade), das 9h às 11h e das 14h às 16h ? Dia 13 Dia Ambiental de Prevenção a Incêndios no Cerrado – PPCIF no Parque Ecológico Sucupira (Planaltina), das 9h às 11h30 ? Dia 14 Fórum de Educadores Ambientais, na Escola da Natureza (Parque da Cidade), das 9h às 11h e das 14h às 16h ? Dia 15 Cerimônia de Moção de Louvor ao Parque Educador e Escola da Natureza, na CLDF, das 15h às 18h ? Dia 17 Cuidando do Cerrado no Parque Ecológico Ezechias Heringer, das 9h às 12h ? Dia 27 5 anos do Parque Educador, no auditório da Subsecretaria de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape), das 9h às 11h e das 13h30 às 16h ? Dias 29 e 30 Feira Ambiental e Exposição Natureza é…, no Centro de Práticas Sustentáveis (CPS), localizado nos Jardins Mangueiral. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental
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Contação de histórias e educação ambiental marcam a Semana do Cerrado
Nesta segunda-feira (11), é comemorado o Dia Nacional do Cerrado. Celebrando a data, o Governo do Distrito Federal (GDF) participará, durante esta semana, de uma série de ações voltadas à conscientização sobre a importância do bioma para o Distrito Federal e para o país. Cerrado concentra importantes áreas de recarga hídrica em 11 estados brasileiros | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília As atividades começam nesta segunda-feira com a exibição de curtas-metragens relacionados à temática ambiental e contação de histórias com a educadora ambiental Aline Barreto. O evento será realizado até 12h, no auditório do Ministério do Meio Ambiente (MMA). Na terça-feira (12), em conjunto com a Secretaria de Educação do DF (SEE), haverá mais contação de histórias e oficina de observação de aves, das 9h às 11h e das 14h às 16h, no Centro de Ensino Fundamental (CEF) Carlos Motta, localizado no Lago Oeste, em Sobradinho. [Olho texto=”“O Cerrado deve ser lembrado não apenas no seu dia, como, também, durante todo o ano, pois trata-se do berço das águas, de fundamental importância para o ecossistema, tanto para o Distrito Federal quanto para todo o país” ” assinatura=”Rôney Nemer, presidente do Brasília Ambiental” esquerda_direita_centro=”direita”] Ainda na terça, das 9h às 11h e das 14h às 16h, será realizado o Encontro de Educadores Ambientais, na Escola da Natureza, no Parque da Cidade. Essa programação também se desenvolve na quarta-feira (13). Também na quarta, das 9h às 11h30, o Programa de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Ppcif), da Sema, promove no Parque Ecológico Sucupira, em Planaltina, o Dia Ambiental de Prevenção a Incêndios no Cerrado. Já na quinta (14), a Escola da Natureza (Parque da Cidade) apresenta o Fórum de Educadores Ambientais, das 9h às 11h das 14h às 16h. A agenda vai até sexta-feira (15), quando os projetos Parque Educador e Escola da Natureza ganham Moção de Louvor da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), das 15h às 18h. Recarga hídrica O Cerrado é o segundo maior bioma da América do Sul. Ocupa aproximadamente 23% do território brasileiro, com áreas em 11 estados e no Distrito Federal, sendo o local de onde brotam diversas nascentes e importantes áreas de recarga hídrica que alimentam boa parte das bacias hidrográficas brasileiras e de outros países da América do Sul. Das 12 principais regiões hidrográficas do país, oito têm nascentes no Cerrado. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Com foco na educação ambiental, a Semana do Cerrado busca envolver a população em atividades dinâmicas e variadas”, afirma o secretário do Meio Ambiente e Proteção Animal, Gutemberg Gomes. “Trata-se de momento oportuno que temos para destacar a importância do nosso bioma, ressaltando suas características e a necessidade de sua preservação.” Conforto climático A assessora técnica da Secretaria do Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema), Luciana Carvalho, lembra que o DF possui uma área importante de Cerrado. “Temos o privilégio de ter grandes áreas protegidas muito próximas da cidade, como o Parque Nacional, a APA [Área de Proteção Ambiental] Gama Cabeça de Veado e a Estação Ecológica de Águas Emendadas”, aponta. “Essas áreas trazem benefícios diretos à população urbana, melhorando o conforto climático das cidades”. A Sema, informa Luciana, trabalha junto ao Instituto Brasília Ambiental na conservação dessas áreas, na construção de uma estratégia de recuperação da vegetação nos locais degradados e no aumento da vegetação urbana, permitindo a manutenção e melhoria da qualidade de vida dos brasilienses. “O Cerrado deve ser lembrado não apenas no seu dia, como, também, durante todo o ano, pois trata-se do berço das águas, de fundamental importância para o ecossistema, tanto para o Distrito Federal quanto para todo o país”, reforça o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer.
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Dia do Cerrado será celebrado no Parque Ecológico Águas Claras
O Instituto Brasília Ambiental realiza neste sábado (11), Dia do Cerrado, no Parque Ecológico Águas Claras, um evento com várias atividades no Centro de Referência em Educação Ambiental (Portão 2). A iniciativa começa às 10h30 e integra a programação de atividades organizadas para a Semana do Cerrado, coordenada pela Secretaria do Meio Ambiente (Sema). A Semana do Cerrado tem o objetivo principal de promover e divulgar o bioma, estimulando a sua valorização e conservação | Foto: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília Na programação do evento, há atividades de automassagem, contação de história, exposição de maquetes topográficas de unidades de conservação, doação de publicações ecopedagógicas, divulgação sobre o concurso fotográfico Eu Amo o Cerrado, as exposições A Natureza É… e Nosso DF Através de Mapas, além da palestra Como a filosofia pode auxiliar no desenvolvimento sustentável, que será às 11h. A ação ambiental contará com as participações especiais do Grupo de Escoteiros Ave Branca – que desenvolve atividades de educação ambiental –, da Escola de Filosofia Nova Acrópole, do Instituto Arapoti (compostagem) e da Brigada de Combate aos Incêndios Florestais do Brasília Ambiental, que atuará nas atividades de educação e de prevenção. O cerrado é o segundo maior bioma brasileiro e um dos mais ameaçados. Detém um terço da biodiversidade brasileira, 5% da fauna e flora mundiais | Foto: Agência Brasília Bioma A Semana do Cerrado ocorre anualmente em função do 11 de setembro, Dia Nacional do Cerrado. Tem o objetivo principal de promover e divulgar o bioma, estimulando a sua valorização e conservação. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O cerrado é o segundo maior bioma brasileiro e um dos mais ameaçados. Detém um terço da biodiversidade brasileira, 5% da fauna e flora mundiais e é o nascedouro de águas que formam as três grandes bacias hidrográficas do país: Amazônica, São Francisco e Paraná/Paraguai, além de importante área de recarga de aquíferos, o que caracteriza o bioma como berço das águas do Brasil. *Com informações do Brasília Ambiental
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Parque do Tororó recebe melhorias para sua implantação
Parque ganhou placas de informação, duas guaritas novas, iluminação e reforma do cercamento, entre outras benfeitorias | Foto: Renato Alves / Agência Brasília A entrega da primeira etapa das obras de implantação do Parque Ecológico do Tororó, um sonho antigo dos moradores da região do Jardim Botânico, foi realizada sexta sexta-feira (11), Dia Nacional do Cerrado. A partir de agora, os frequentadores da unidade de conservação passam a contar com obras e intervenções como a construção de duas guaritas, iluminação pública, recuperação do cercamento, instalação de dois portões para veículos e dois para pedestres, reparo na ciclovia, pintura do estacionamento e instalação de placas de sinalização. [Olho texto=”“Este é o primeiro equipamento público instalado nessa região desde sua criação, em 2002, e a entrega dessa primeira fase de melhorias é um marco e um incentivo para seguirmos em frente”” assinatura=”Maria José Feitosa, presidente da Associação dos Empreendedores do Tororó” esquerda_direita_centro=”centro”] O secretário de Governo, José Humberto Pires, destacou a importância das ações integradas capitaneadas pelo GDF. “A meta do governo desde o início foi bem clara: preservar o Cerrado, o nosso bioma, e fazer um trabalho que possa atender às comunidades”, destacou. Ele elogiou os programas desenvolvidos pela Secretaria do Meio Ambiente, pelo Instituto Brasília Ambiental e demais órgãos do governo. Também defendeu que o dinheiro público deve ser aplicado em programas como o Parque do Tororó. “A comunidade entendeu ser importante, trabalhou muito por isso e, agora, recebe a primeira etapa de implantação do parque”, acrescentou o secretário. O presidente do Brasília Ambiental, Cláudio Trinchão, também destacou os bons resultados do trabalho conjunto dos órgãos de governo que está permitindo, de forma decisiva, revitalizar os parques. Veja mais sobre o trabalho do Brasília Ambiental: A presidente da Associação dos Empreendedores do Tororó (Aetor), Maria José Feitosa, também comemorou a conquista. “A ideia é entregar o parque à comunidade, com o plano de manejo aprovado. Este é o primeiro equipamento público instalado nessa região desde sua criação, em 2002, e a entrega dessa primeira fase de melhorias é um marco e um incentivo para seguirmos em frente”, afirmou. Maria José disse também que a presença do Salto do Tororó atrai milhares de visitantes ao parque. Para a comunidade é fundamental proteger as nascentes do córrego Pau de Caixeta e a rica vegetação de Cerrado incluída na área de 322,75 hectares. Participaram do evento o secretário de Relações Institucionais do governo,Vitor Paulo, o secretário do Meio Ambiente, Sarney Filho, e o presidente do Instituto Brasília Ambiental, Cláudio Trinchão, além de voluntários moradores da região. Praticantes de atividade ao ar livre agora têm mais segurança no parque ecológico | Foto: Renato Alves / Agência Brasília Sarney Filho destacou a importância da preservação de áreas verdes, parque e unidades de conservação. “Quando você implementa um parque, está entregando um espaço de lazer para as famílias e, ao mesmo tempo, protegendo o Cerrado. A comunidade do entorno do parque vai se beneficiar com um espaço de lazer, mas também pelo fato de que os imóveis valorizam pela proximidade de um espaço verde privilegiado”, observou. Dia do Cerrado Sobre o Dia do Cerrado, Sarney Filho citou que se trata do segundo maior bioma da América do Sul, só perdendo para a Amazônia. “O Cerrado é a savana de maior biodiversidade do mundo. E aqui no Brasil ele integra os outros biomas, fornece água para ou outros biomas. A importância de se manter o cerrado vivo é muito grande”, defendeu o secretário. Ainda sobre a proteção do bioma ele lembrou que Brasília recebe mais de 80 mil novos moradores por ano. “Daqui a pouco essa pressão vai ser muito grande e os espaços que vão ficar mais preservados, são esses aqui. E é preciso que a população, que aqui no Tororó não tenho dúvida, assuma cada vez mais essas áreas como patrimônio dela”, alertou. União de forças do GDF garante o sucesso da empreitada | Foto: Renato Alves / Agência Brasília O Parque Ecológico Tororó é o primeiro instalado na região e, desde a sua criação, em 2005, por meio do Decreto nº 25.927, aguardava pela ação do GDF. O local atrai praticantes de ecoturismo que buscam caminhadas, trilhas de média dificuldade e rapel. Contando com 322,75 hectares, tem por objetivo conservar amostras dos ecossistemas naturais, proteger paisagens naturais e incentivar atividades de pesquisa, estudos e monitoramento ambiental. União que faz As obras no Tororó foram realizadas com recursos de compensação ambiental e contaram com a atuação da força-tarefa dos parques que inclui representantes de diversos órgãos do governo. Por exemplo, as secretarias de Governo, do Meio Ambiente, de Obras e de Cidades, o Brasília Ambiental, a Administração Regional do Jardim Botânico, a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), o Serviço de Limpeza Urbano (SLU), a Companhia Energética de Brasília (CEB), a Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb), o Departamento de Estradas de Rodagem (DER/DF), o Departamento de Trânsito (Detran-DF) e a Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (vinculada à Secretaria de Justiça e Cidadania), além de lideranças comunitárias. Dos 73 Parques Ecológicos do DF, 20 deles estão implantados, 12 dois quais reformados pela atual gestão em 2019. O GDF pretende implantar todos até 2022. Cerrado O bioma faz conexões ao Norte, com a Amazônia; ao Nordeste, com a Caatinga; a Sudoeste, com o Pantanal; e a Sudeste, com a Mata Atlântica. Tal integração faz com que importantes relações ecológicas se deem entre ele e os biomas vizinhos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em relação aos recursos hídricos, o Cerrado possui importância estratégica, pois é neles que nascem os rios formadores das seis das principais regiões hidrográficas brasileiras: Parnaíba, Paraná, Paraguai, Tocantins-Araguaia, São Francisco e Amazônica. Tal potencial hídrico dá o título de “Berço das Águas” ao Cerrado. Até mesmo a Bacia Hidrográfica do Amazonas recebe as águas que brotam no bioma. Importantes atrativos turísticos na região, as águas têm grande influência na economia de vários municípios. A paisagem do Cerrado – com suas cachoeiras, cascatas, cânions, lagos, rios e riachos – é uma atração para visitantes de outras regiões do Brasil e do mundo. É uma beleza incomparável para os que buscam lazer, esportes ou simplesmente um maior contato com a natureza. * Com informações da Secretaria do Meio Ambiente
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Jardim Botânico a caminho da festa do Dia do Cerrado
A Trilha Krahô, com baixo nível de dificuldade, foi escolhida para o passeio, mas com todas as medidas de proteção | Fotos: Divulgação/JBB Que tal comemorar o Dia Nacional do Cerrado – 11 de setembro – fazendo uma verdadeira imersão no bioma? A equipe do Jardim Botânico de Brasília (JBB) preparou uma atividade especial para a data, que exalta a importância da preservação do segundo maior ecossistema brasileiro. Devido à pandemia de Covid-19, a programação será um pouco diferente dos anos anteriores: não haverá nenhum evento no JBB para evitar aglomerações. Mas, como a prática esportiva ao ar livre é recomendada – com uso de máscara e respeito ao distanciamento social –, foi desenvolvido um projeto alternativo para os visitantes. A partir de segunda-feira (8), será possível fazer uma trilha guiada. O guia, porém, não será um dos educadores ambientais da unidade, mas a própria natureza. O percurso escolhido para a iniciativa que celebra o Cerrado foi a Trilha Krahô, que tem 1,8 km de extensão e baixo nível de dificuldade, mas percorre diferentes fitofisionomias do bioma, exibindo diferentes espécies da flora e da fauna. Pontos estratégicos Uma equipe formada por biólogos do JBB identificou pontos estratégicos e marcantes para ajudar as pessoas a concluírem todo o caminho. Além de incentivar a prática esportiva e facilitar a caminhada pela trilha, a meta é provocar as pessoas a observarem detalhes que costumam passar despercebidos, e, a partir dessa reflexão, promover uma nova relação com o meio ambiente e despertar a consciência sobre a importância da preservação do Cerrado. “A nossa proposta é que as pessoas abram os olhos para os elementos da natureza e agucem todos os sentidos do corpo durante essa observação”, explica o biólogo Lucas Miranda, educador ambiental do JBB. “Somos muito acostumados a procurar sinais claramente humanos para nos guiar, mas dessa vez a brincadeira é tentar se guiar pelos detalhes marcantes proporcionados pela própria natureza.” Serão ao todo 11 paradas ao longo da trilha. Pessoas interessadas em participar da atividade poderão pegar o folheto no Centro de Visitantes para ver o mapa, as imagens de cada local e fazer as reflexões propostas pelo JBB. “Definimos 11 pontos em diferentes paisagens e cenários com indescritíveis belezas do Cerrado”, detalha o educador ambiental. “Quanto mais disponível para observação o visitante estiver, mais transformadora será a experiência. Queremos que as pessoas observem ao longo da trilha desde os elementos maiores, como grandes árvores, até os menores, como flores, insetos ou mesmo marcas deixadas por outros animais.” Caminhada reflexiva Entre os elementos de destaque, estão espécies nativas do Cerrado, como o pau-santo (Kielmeyera coriacea), que tem caule grosso e tortuoso. Essas duas características marcantes do bioma são, na verdade, estratégias que a planta desenvolveu ao longo de milhares de anos para sobreviver aos eventos de fogo. O pau-santo (Kielmeyera coriacea) é uma das espécies nativas do Cerrado: caule grosso foi desenvolvido para sobreviver aos eventos do fogo Um tronco caído no meio da trilha também pode ser um importante elemento para a reflexão. “Tudo na natureza faz parte de um ciclo”, atenta a diretora de Vegetação e Flora do JBB, Priscila Rosa. “Ao se desprender de uma árvore, um tronco começa seu processo de decomposição, reaproveitamento de nutrientes e os fungos são parte ativa nessa fase. Eles ainda podem servir de abrigo para insetos e até pequenos animais, como serpentes e roedores”. Outra parada estratégica será a nascente do córrego Cabeça de Veado. “O Cerrado de árvores tortas com raízes profundas facilita a infiltração da água da chuva que aflora formando as nascentes que abastecem córregos e rios”, informa Priscila. “Esse ciclo é de extrema importância, pois, além de filtrar a água, também abastece os reservatórios de onde sai o abastecimento urbano; preserva o bioma garante água limpa na casa de todos os brasileiros”. Cipó “abraça” todo o tronco: árvores tortas e com raízes profundas compõem o bioma Biodiversidade e extinção O Cerrado é o segundo maior bioma da América do Sul, ocupando uma área de 2.036.448 km2, cerca de 22% do território nacional. Considerado uma das maiores áreas naturais mundiais de biodiversidade, o bioma apresenta abundância de espécies endêmicas – que só ocorrem nesse tipo de vegetação –, mas sofre uma excepcional perda de habitat devido à expansão das fronteiras agrícolas. Estima-se que existem mais de 12 mil espécies de plantas no Cerrado, sendo pouco mais de 5 mil endêmicas, ou seja, encontradas apenas no bioma. [Numeralha titulo_grande=”12 mil” texto=”Número estimado de espécies de plantas existentes no Cerrado” esquerda_direita_centro=”centro”] Para o diretor de Gestão Integrada da Biodiversidade e Conscientização Pública do JBB, Estevão Fernandes de Souza, as pressões causadas pelos seres humanos podem contribuir para o desaparecimento de muitas dessas espécies. “Essa perda afeta não apenas as populações de flora e fauna, mas também populações humanas que fazem o uso tradicional de algumas dessas espécies”, ressalta. “A preservação da biodiversidade do Cerrado é, portanto, fundamental, tanto para o futuro do bioma quanto da nossa história.” Orientações para o passeio O uso de máscara é obrigatório durante toda a permanência no JBB. A administração recomenda o uso de roupas leves, sapatos fechados e confortáveis, protetor solar e garrafa para hidratação. “Não tire nada daqui além de fotografias”, reforça Lucas Miranda. “A menor folha seca caída no chão é fundamental para o equilíbrio de todos os processos de vida aqui presentes”. Confira as informações técnicas sobre a Trilha Krahô, escolhida para o passeio. Veja as informações sobre a Semana do Cerrado. Devido à pandemia, os banheiros, bebedouros e restaurantes estão fechados. Consulte as restrições ao programa. * Com informações do JBB
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Semana do Cerrado movimenta o DF em setembro
Foto: André Borges / Agência Brasília A Semana do Cerrado 2019, evento coordenado pela Secretaria do Meio Ambiente (Sema) para marcar o Dia Nacional do Cerrado (11 de setembro), será aberta no domingo (8) no Jardim Zoológico de Brasília e segue até o dia 14 com eventos simultâneos de encerramento na Prainha do Paranoá, no Jardim Botânico de Brasília e no Parque de Águas Claras. Com o tema Cidades Sustentáveis, a semana pretende conscientizar a população para a adoção permanente de práticas sustentáveis. Presente em 13 estados brasileiros, o Cerrado é o segundo maior bioma do Brasil, sendo superado apenas pela Amazônia. Marcado pela diversidade biológica, já perdeu 50% da sua cobertura natural e requer esforços concentrados em torno de sua preservação. “O Cerrado é o berço das águas. É aqui, de uma única nascente, que brotam águas que vão percorrer mais de cinco mil quilômetros, para o norte e para o sul, formando duas das maiores bacias hidrográficas, a Tocantins e Paraná. É o fenômeno das Águas Emendadas”, afirma o titular da Sema, Sarney Filho. Para ele, a Semana do Cerrado traz o diferencial de envolver o público com atividades dinâmicas e variadas com foco na educação ambiental. Também foram escolhidos lugares em que a Sema e suas vinculadas (Brasília Ambiental, Agência Reguladora de Águas – Adasa e Jardins Zoológico e Botânico) têm atuação marcante. “As atividades da semana vão passar, com foco no lúdico, muitas informações importantes para que as pessoas conheçam mais as características do nosso bioma e se sintam responsáveis e capazes de também cuidar dele. Por isso pensamos em eventos que atraíssem toda a família”, declarou. | Foto: Renato Araújo / Agência Brasília Sarney Filho também destacou o caráter colaborativo do evento, formatado em parceria com órgãos do GDF, setor produtivo e organizações da sociedade civil. “O evento foi antecedido por muitas reuniões, conversas, trocas e parcerias. Vários órgãos adequaram sua programação cultural para fazer parte da Semana do Cerrado”, explica a consultora da Sema Luciana Abade. Unindo música, artes plásticas, oficinas, palestras, dança, a programação da semana tem sua abertura, no zoológico, marcada pela variedade. Serão realizadas atividades de educação ambiental, exposição de fotos, oficina de germinação de sementes nativas e apresentações de mágicos e malabaristas. No mesmo dia, das 8h às 10h, em Sobradinho, ocorre uma cavalgada na Rota do Cavalo, como incentivo ao turismo rural sustentável. Na ocasião a Sema, em parceria com a Secretaria de Turismo do DF, lança o Decreto de Regulamentação da Rota, já utilizada por adeptos da prática na região. No Dia Mundial do Cerrado, alunos de escolas de públicas e privadas de Brasília estarão na Embaixada da Bélgica para uma tarde educativa sobre o bioma. A rodada de conhecimento é fruto de parceria entre a embaixada e órgãos do GDF, como o Brasília Ambiental e a Adasa. | Foto: Pedro Ventura / Agência Brasília No dia 11, das 18h à meia-noite, o artista plástico Siron Franco exibe projeção sobre as cachoeiras do Cerrado e as queimadas, na cúpula do Museu da República. No local, durante toda a semana, o público poderá trocar lixo eletrônico por copos ecológicos desenhados por Franco e outros artistas, como Ralfe Braga, Mão, André Ramos e Dama. Outros pontos de coleta serão fixados em pontos estratégicos dos eventos da Semana do Cerrado pela ONG Programando o Futuro. De 12 a 14, das 10h às 19h, será realizada no Teatro Nacional a Feira de Orquídeas do Cerrado, com exibição e venda de várias espécies do bioma, em especial a rara Cattleya walkeriana. Encerramento Na Prainha do Paranoá, a ação Lago Limpo ocorre das 10h às 15h, promovida pela Adasa. O evento terá oficinas, brincadeiras, apresentações das bandas do Corpo de Bombeiros e do Grupo de Batalá, de percussão feminina. Também serão realizadas atividades náuticas em parceria com a ONG Ocupe o Lago e atividades esportivas (yoga, zumba e fit dance). No Jardim Botânico de Brasília será realizada, das 8h às 17h, uma feira de sustentabilidade com produtos naturais e do Cerrado. Haverá ainda artesanato, decoração, biojoias e cosméticos, feira de alimentos orgânicos, exposição com artistas plásticos, educação ambiental especial e oficina sobre hortas orgânicas. No Parque de Águas Claras a ação vai das 9h às 19h com feira orgânica, palestra sobre alimentação saudável, atividades de educação ambiental promovidas pelo Brasília Ambiental e pelo Zoológico, e uma apresentação especial da Orquestra Sinfônica de Brasília. Programação 9 a 13 12h às 14h – “Cá entre Nós” – Palestras de 20 minutos com convidados que se destacam em de sustentabilidade no DF . Público-alvo: trabalhadores do Setor Comercial Sul, Praça do Relógio, Feira de Ceilândia, Feira do Guará e Feira dos Importados. 9 a 13 Cursos de boas práticas para a comunidade, oferecidos pelo Brasília Ambiental. A ideia é compartilhar ideias que possam ser inseridas no dia a dia das pessoas, como o uso de ervas medicinais, plantio de mudas, germinação de sementes e compostagem. Local: Centro de Práticas Sustentáveis, Jardim Mangueiral. 10 e 12 Ações direcionadas aos estudantes que participam do Parque Educador, projeto pioneiro da Secretaria de Educação do DF. Os alunos produzirão telas gigantes sobre o tema Cerrado, que serão exibidas na exposição Salve meu Cerrado, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), entre os dias 17 e 19. Locais: Parques Saburo Onoyama (Taguatinga), Águas Claras, Três Meninas (Samambaia), Sucupira e Esecae (Planaltina), Riacho Fundo e Dom Bosco (Lago Sul). 13 A partir das 16h: forró-terapia, com professores de dança voluntários. Público-alvo: pessoas com mais de 60 anos. Local: Parque Sucupira, Planaltina * Com informações da Secretaria de Meio Ambiente
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