Regimento da 9ª Conferência de Direitos Humanos do DF é publicado
O Conselho Distrital de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos, vinculado à Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), publicou no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta segunda-feira (15), a Resolução nº 08, que torna público o regimento interno da 9ª Conferência de Direitos Humanos do DF. O evento será realizado nos dias 2 e 3 de outubro de 2025, na Escola de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (EAPE), localizada na 907 sul. A conferência reunirá representantes do poder público e da sociedade civil para discutir políticas públicas de promoção e proteção dos direitos humanos, além de eleger os delegados que representarão o Distrito Federal na 13ª Conferência Nacional de Direitos Humanos, prevista para 2026. Evento está marcado para os dias 2 e 3 de outubro, na Escola de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (EAPE) | Foto: Arquivo/Agência Brasília Eixos temáticos Com o tema “Por um sistema nacional de direitos humanos: consolidar a democracia, resistir aos retrocessos e avançar na garantia de direitos para todas as pessoas”, a conferência está estruturada em seis eixos de debate: 1. Enfrentamento das Violações e Retrocessos – combate a discriminações, violências e violações de direitos. 2. Democracia e Participação Popular – fortalecimento da democracia, transparência e enfrentamento à desinformação. 3. Igualdade e Justiça Social – garantia de direitos sociais e promoção da inclusão. 4. Justiça Climática, Meio Ambiente e Direitos Humanos – proteção de comunidades tradicionais e enfrentamento às mudanças climáticas. 5. Proteção dos Direitos Humanos no Contexto Internacional – cooperação internacional e promoção da paz. 6. Fortalecimento da Institucionalidade dos Direitos Humanos – consolidação de conselhos, fundos e organismos de direitos humanos em todo o país. Participação O regimento prevê a participação de delegados, observadores e convidados. As inscrições para delegados já estão abertas e seguem até 29 de setembro, ao meio-dia, neste site. Já as inscrições como observadores poderão ser feitas até 2 de outubro, às 14h30, durante o credenciamento presencial. No encerramento do encontro, serão aprovadas as propostas elaboradas nos grupos de trabalho e eleitos 27 delegados do DF para a etapa nacional. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF)
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Seminário discute intolerância religiosa nesta terça-feira (26)
A Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF), por meio do Núcleo de Assistência Jurídica de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos, promoverá, nesta terça-feira (26), a partir das 10h, o seminário “Intolerância Religiosa: Acolhimento, Memória e Garantia de Direitos”. O encontro será realizado no auditório da Escola de Assistência Jurídica da instituição — Setor Comercial Norte, Quadra 1, Edifício Rossi Esplanada Business, Loja 1, subsolo. As inscrições podem ser feitas por meio do site da Easjur/DPDF. O evento tem como objetivo proporcionar um espaço de diálogo e reflexão sobre a intolerância religiosa no Brasil, reunindo especialistas, lideranças religiosas e representantes da sociedade civil para compartilhar experiências e promover a defesa da liberdade de crença. A proposta é fortalecer o respeito à diversidade religiosa e contribuir para a construção de uma sociedade mais justa, plural e comprometida com os direitos humanos. Arte: DPDF “A DPDF tem a missão de assegurar que todas as pessoas tenham a dignidade e a liberdade respeitadas. Promover um espaço de acolhimento e memória sobre a intolerância religiosa é um passo essencial para consolidarmos políticas inclusivas e de proteção social”, afirma o defensor público-geral, Celestino Chupel. O defensor público Tiago Kalkmann, com atuação no Núcleo de Direitos Humanos da DPDF, destacou a importância do encontro para ampliar a escuta ativa sobre o tema: “É fundamental criar espaços institucionais que acolham relatos e experiências, permitindo que a sociedade reflita sobre os impactos da intolerância religiosa. O diálogo é o caminho para avançarmos na garantia de direitos e no fortalecimento da democracia”. Intolerância religiosa Intolerância religiosa é toda forma de desrespeito, preconceito ou violência praticada contra pessoas ou comunidades em razão de fé, crença, espiritualidade ou até pela ausência delas Intolerância religiosa é toda forma de desrespeito, preconceito ou violência praticada contra pessoas ou comunidades em razão de fé, crença, espiritualidade ou até pela ausência delas. Ela pode se manifestar de diferentes formas, desde comentários discriminatórios e estigmatização social até agressões físicas, depredação de templos e restrição ao exercício da liberdade de culto. No Brasil, a Constituição Federal garante a liberdade religiosa como um direito fundamental (art. 5º, VI), assegurando a todos a livre manifestação de crença e a proteção aos locais de culto. *Com informações da DPDF
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Conferência de Direitos Humanos vai reunir sociedade e governo para debater avanços e desafios no DF
Nos dias 4 e 5 de outubro, representantes da sociedade civil e do poder público vão se reunir na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) para participar da IX Conferência Distrital de Direitos Humanos. O evento, que terá como tema Por um Sistema Nacional de Direitos Humanos: consolidar a democracia, resistir aos retrocessos e avançar na garantia de direitos para todas as pessoas, foi convocado oficialmente por meio da Resolução nº 05, publicada nesta quinta-feira (7) no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). A etapa distrital será precedida por uma conferência regional, marcada para 6 de setembro, no Centro de Ensino Médio 01 de Sobradinho, abrangendo todas as regiões administrativas do DF. Essa fase preparatória tem o objetivo de recolher propostas e demandas que subsidiarão os debates e deliberações da conferência principal. O evento, que terá como tema Por um Sistema Nacional de Direitos Humanos: consolidar a democracia, resistir aos retrocessos e avançar na garantia de direitos para todas as pessoas | Foto: Agência Brasília [LEIA_TAMBEM]A conferência é organizada pelo Conselho Distrital de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos, órgão vinculado à Secretaria de Justiça e Cidadania do DF (Sejus-DF), responsável por articular políticas e iniciativas voltadas à proteção e promoção dos direitos humanos no território. Entre suas atribuições estão o fortalecimento do diálogo entre governo e sociedade civil, o acompanhamento de políticas públicas e a promoção de espaços de participação social. Objetivos e expectativas Além de diagnosticar as principais violações de direitos humanos no cenário atual, o encontro pretende propor estratégias concretas para combatê-las, incentivar o fortalecimento institucional dos órgãos e conselhos ligados ao tema e ampliar a participação popular. Também será eleita a delegação que representará o Distrito Federal na 13ª Conferência Nacional dos Direitos Humanos, prevista para 2026. *Com informações da Sejus-DF
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Servidores do GDF e defensores públicos são capacitados em direitos humanos
A Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), por meio do Conselho Distrital de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos (CDPDDH), firmou, nesta segunda-feira (17), um Termo de Cooperação Técnica com a Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) para fortalecer a promoção dos direitos humanos entre servidores e defensores públicos. Com duração de 24 meses, a parceria tem como principal objetivo capacitar servidores e agentes de direitos humanos, além de sensibilizar a população sobre a importância da cidadania e da proteção dos direitos fundamentais. O acordo prevê o desenvolvimento de projetos educativos e sociais, incluindo cursos, eventos e ações de conscientização. Parceria firmada entre a Secretaria de Justiça e Cidadania e a DPDF visa a capacitar servidores e defensores públicos na promoção dos direitos humanos | Foto: Divulgação/Sejus-DF A partir da assinatura do termo, as atividades começam a ser implementadas, promovendo a qualificação contínua dos profissionais que atuam diretamente na defesa dos direitos humanos. A iniciativa busca aprimorar o atendimento à população e fortalecer a rede de proteção social. “A educação e a qualificação são ferramentas essenciais para garantir que a defesa dos direitos humanos seja cada vez mais efetiva. Essa parceria nos permitirá ampliar o conhecimento dos servidores e defensores públicos, fortalecendo o atendimento à população e promovendo mais dignidade e justiça social”, destacou a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. O defensor público-geral do DF, Celestino Chupel, também ressaltou a importância da parceria como um avanço na construção de uma cultura de respeito e defesa dos direitos humanos: “Com a atuação interinstitucional, as ações têm o potencial de impactar ainda mais pessoas, alcançando públicos diferenciados e contribuindo para o pleno desenvolvimento humano e suas potencialidades”. A cooperação não envolve transferência de recursos financeiros entre os órgãos. Cada instituição será responsável pelo custeio das atividades previstas no acordo, garantindo a execução das ações de forma eficiente e integrada. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF)
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Acordo de cooperação capacita conselheiros e amplia ações de direitos humanos
Com o objetivo de promover a educação na área de direitos humanos, a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) iniciou uma parceria com a Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF). As ações incluem capacitação de conselheiros e defensores de direitos humanos, além da informação e sensibilização da população. O Acordo Técnico de Cooperação (ACT) que formaliza o trabalho conjunto foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), nesta quinta-feira (20). Com a efetivação do ACT, inicia-se a fase de estruturação e definição de datas para a execução prática do projeto, ainda no mês de fevereiro, como a criação de projetos educativos e sociais voltados à cidadania e proteção dos direitos humanos e desenvolvimento de eventos, cursos e capacitações para a população. Entre as ações previstas no ACT, estão capacitação de conselheiros e defensores de direitos humanos, além da informação e sensibilização da população | Foto: Divulgação/Sejus-DF A Sejus-DF, por meio do Conselho Distrital de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos (CDPDDH), e a Escola de Assistência Jurídica (Easjur), vinculada à DPDF, também vão definir a atuação de cada órgão na implementação das ações e o compartilhamento de espaços físicos, recursos tecnológicos e suporte técnico para efetivação das medidas relacionadas ao acordo. O acordo de cooperação terá duração de 24 meses, entrando em vigor na data da assinatura, e poderá ser renovado por meio de termo aditivo, conforme o interesse das partes. O acordo não prevê a transferência direta de recursos financeiros entre os signatários, ficando cada parte responsável pelo custeio das atividades decorrentes da cooperação técnica. *Com informações da Sejus-DF
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Sejus celebra avanços em políticas de direitos humanos em 2024
O ano de 2024 representou um marco para a defesa dos direitos humanos, da igualdade racial e do combate ao racismo no Distrito Federal. De forma inédita, o Governo do Distrito Federal (GDF) instituiu como manifestação cultural popular e democrática a celebração do Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra. Mais de 140 mil pessoas passaram pelos três dias de festa, que teve uma programação rica e diversificada, incluindo shows, exposições, feiras, oficinas e debates. A Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), que tem esta pauta como uma das suas prioridades, é uma das pastas responsáveis por organizar, gerir e apoiar essa celebração como política pública de Estado. O programa Viver 60+ envolveu mais de 6 mil participantes em atividades físicas, culturais e de lazer | Fotos: Divulgação/Sejus-DF Também pela construção de uma sociedade antirracista, mais de 200 pessoas, entre elas docentes e servidores públicos, tiveram acesso este ano ao curso Letramento Racial, um projeto da Sejus-DF que leva informações de como combater o racismo no cotidiano. Com foco na inclusão social não só da população negra, como também dos povos e comunidades tradicionais e minorias do DF, a pasta realizou mais de dez feiras temáticas com oportunidades para estes públicos desenvolverem o empreendedorismo. Cidadania e inclusão social Vinculado à Sejus-DF, o Na Hora bateu recorde em 2024 com mais de 2,6 milhões de atendimentos, facilitando o acesso da população a diversos serviços públicos No decorrer de 2024, o Na Hora, órgão vinculado pela Sejus-DF, bateu um novo recorde com mais de 2,6 milhões de atendimentos, o que representa 250 mil a mais do que em 2023. Já a Carreta do Na Hora contabilizou esse ano mais de 36 mil atendimentos à população. Por sua vez, o GDF Mais Perto do Cidadão, que leva serviços de órgãos do governo para as regiões administrativas, chegou este ano à impressionante marca de 300 mil atendimentos. Destaca-se uma novidade das últimas três edições deste ano: o curso Nasce uma Estrela, que já atendeu 300 gestantes e mães de recém-nascidos com informações essenciais sobre como cuidar dos bebês. Dentre as ações voltadas às pessoas idosas, o programa Viver 60+ envolveu mais de 6 mil participantes que desfrutaram de atividades físicas, culturais e de lazer. A Sejus-DF também intensificou em 2024 as políticas de atendimento às vítimas de violência. Foram 16,5 mil atendimentos ao longo destes últimos 11 meses. Apenas o Direito Delas alcançou mais de 7 mil pessoas, na maioria, mulheres, com atendimentos sociais, psicológicos e jurídicos. Sonhos realizados Um dos marcos de 2024 foi a reestruturação de carreira para os servidores do Sistema Socioeducativo do DF, projeto sancionado pelo governador Ibaneis Rocha O ano também ficou marcado pelo programa Casamento Comunitário, que, em duas edições, realizou o sonho de 140 casais de formalizar o matrimônio com todas as despesas pagas. A Sejus ainda levou oportunidades para os estudantes em situação de vulnerabilidade social. O Aprova DF auxiliou mais de 5,5 mil pessoas com aulões preparatórios para concursos e vestibulares, assim como o Vem Enem, que beneficiou mais de 2 mil alunos para o exame. Por fim, 2024 será lembrado como o ano em que os servidores do Sistema Socioeducativo do DF, com empenho da Sejus, conquistaram a sonhada reestruturação de carreira. O projeto de lei nº 145/24 foi aprovado pela Câmara Legislativa e sancionado pelo governador Ibaneis Rocha. *Com informações da Sejus-DF
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Cine Sejus é lançado no Itapoã com filmes sobre direitos humanos
Com o objetivo de oferecer entretenimento, socialização e reflexão crítica sobre direitos humanos e equidade racial, a Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF), por meio da Subsecretaria de Políticas de Direitos Humanos e de Igualdade Racial (Subdhir), está promovendo o projeto Cine Sejus nas praças dos Direitos da Ceilândia e do Itapoã. O evento teve início nesta quinta-feira (19), no Itapoã, e se estenderá por 15 dias, com uma programação diversificada de filmes que abordam a temática. A proposta do Cine-Sejus é criar um ambiente de reflexão para a comunidade que já frequenta o CEU das Artes, oferecendo aos participantes a oportunidade de se aprofundar em assuntos relacionados a direitos fundamentais e diversidade racial, através da linguagem envolvente do cinema. O evento também busca fortalecer a cidadania e ampliar a compreensão sobre a importância do respeito às diferenças, contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. A proposta do Cine Sejus é criar um ambiente de reflexão para a comunidade que já frequenta o CEU das Artes | Foto: Divulgação/Sejus-DF Para o estudante Kleber Santos, 15 anos, a iniciativa, além de aumentar o seu conhecimento, também representa a realização de um sonho. “Essa é a primeira vez que eu vou a um cinema. Vou tentar aproveitar ao máximo e assisti o maior número de filmes que eu consegui nessa telona”, celebrou. Com pipoca para todo o público, a exibição dos filmes será realizada das 19h às 21h, de forma intercalada em cada uma das praças. Nesta sexta-feira (20) será exibido filme na Praça dos Direitos de Ceilândia e, neste sábado (21), novamente na Praça dos Direitos do Itapoã. As exibições vão seguir essa sequência até o encerramento. Para a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, o Cine Sejus é uma ferramenta que contribui para a inclusão social e conhecimento sobre a temática. “As atividades realizadas nesses espaços públicos do Distrito Federal são fundamentais para promover o entretenimento, o acesso ao esporte, à cultura e tem impacto positivo no bem-estar físico da população”, destaca. Confira o endereço das praças Praça dos Direitos Ceilândia Norte – QNN 13, Lote B Praça dos Direitos Itapoã – Quadra 203 Para mais informações, entrar em contato com as gerências Praça dos Direitos da Ceilândia: 2244-1264 Praça dos Direitos do Itapoã: 2244-1284 *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF)
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Políticas públicas do DF promovem cidadania e inclusão social
Buscando garantir direitos fundamentais a todas as pessoas, a Organização das Nações Unidas (ONU) estabeleceu a Agenda 2030, um compromisso assumido por líderes de 193 países, inclusive o Brasil, para a erradicação da pobreza e a promoção de um desenvolvimento social e econômico inclusivo até o final desta década. Neste sentido, a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) já desenvolve, de forma avançada, políticas públicas que respondem aos desafios globais. São várias as ações direcionadas à promoção dos direitos para todos, principalmente voltadas às pessoas mais vulneráveis, que merecem ser destacadas nesta terça-feira (10), data em que se comemora o Dia Internacional dos Direitos Humanos. Um dos principais projetos da pasta para melhorar a qualidade de vida da população é o GDF Mais Perto do Cidadão. Duas vezes por mês, durante dois dias, equipes de diversos órgãos do governo do DF, como Procon, Na Hora, Detran, Polícia Civil, entre outros, se reúnem em uma cidade para oferecer serviços essenciais à população. A iniciativa facilita o acesso dos cidadãos de maneira integrada e eficiente. O programa já beneficiou mais de 300 mil pessoas, desde 2023, quando foi instituído como uma política do governo. A secretária Marcela Passamani ressalta: “Os direitos humanos são para todos, mas a responsabilidade é de cada um de nós” | Foto: Jhonatan Oliveira/Sejus Outro programa de grande relevância, também idealizado pela Sejus-DF, é o Direito Delas. Ele visa proteger as mulheres contra violações de direitos e coibir a violência doméstica e de gênero, com a promoção de ações de capacitação profissional, suporte psicológico e jurídico, oferecendo apoio integral para o fortalecimento da autonomia feminina. O programa ainda desenvolve iniciativas essenciais para o apoio emocional das vítimas, ajudando-as a romper com o ciclo de abuso familiar e a violência. Cidadania para todos Um dos grandes desafios enfrentados pela Sejus-DF tem sido a redução das desigualdades raciais e o combate ao racismo estrutural. Entre os projetos adotados, destaca-se a destinação de 20% das vagas de estágio na administração pública para estagiários negros e a implantação do sistema de cotas raciais para concursos públicos no GDF, também com a reserva de 20% das vagas para candidatos negros. Vale destacar, ainda, o trabalho da pasta para garantir os direitos da comunidade LGBTQIAP+, com projetos de inclusão da comunidade no mercado de trabalho, como o Empreendedor LGBT; e outras ações voltadas tanto ao segmento das pessoas idosas, com destaque para o projeto Viver 60+, quanto para as crianças e adolescentes, em que são desenvolvidos debates para a promoção da cultura de paz nas escolas e a promoção da eleição para conselheiros tutelares nas regiões administrativas. Para a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, todas estas ações buscam respeitar e atender os direitos de todos os públicos do DF de forma indiscriminada. “Esperamos contar com o apoio e o engajamento de todos os setores da sociedade nessa empreitada porque os direitos humanos são para todos, mas a responsabilidade é de cada um de nós”, finaliza. *Com informações da Sejus-DF
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Segundo dia de Confedisp é marcado por integralidade de setores
O segundo dia da I Conferência Distrital de Segurança Pública (Confedisp) foi marcado por palestras nas áreas de segurança participativa, gestão compartilhada nas escolas, direitos humanos e qualidade de vida no trabalho. O evento destaca a importância de revisar políticas, promover soluções inovadoras e integrar esforços para uma segurança pública mais eficiente. Durante a conferência, serão definidas as diretrizes que nortearão as ações de segurança no DF nos próximos anos, com base nas discussões e demandas da população. “A participação popular é o ponto focal desse encontro. A participação é e deve ser de todos. Não é possível se falar em integralidade sem essa união entre sociedade civil, comunidade, imprensa e entes da segurança pública. A diminuição dos índices de criminalidade vistos, por exemplo, em relação à Região Administrativa do Riacho Fundo são um exemplo claro desses nossos primeiros passos. Essa mudança de mentalidade, inclusiva e participativa que propõe ações efetivas da comunidade em conjunto com a expertise das forças de segurança podemos chegar mais longe”, afirmou o secretário executivo de Segurança Pública do DF, Alexandre Patury. Durante a conferência, serão definidas as diretrizes que nortearão as ações de segurança no DF nos próximos anos | Fotos: Rodrigo de Castro/SSP-DF O papel da imprensa também foi tema do encontro, que demonstrou a importância da contribuição da imprensa na distribuição da informação correta. “Certamente, a disseminação de uma informação bem apurada e concisa gera segurança para os cidadãos. Esse equilíbrio da informação, sem distorções, priorizando as informações de utilidade pública com a divulgação de serviços de como e onde denunciar são uma forma concreta de integração. A imprensa é, sim, o vínculo articulado que une Estado e comunidade”, disse a jornalista Samanta Sallum. Ferramentas Brasília é pioneira na utilização das estratégias de prevenção de crimes por meio do design ambiental, CPTED, traduzido do inglês – Crime Prevention Through Environmental Design – que consiste em uma metodologia redutora da criminalidade e do medo de crime, através do design de edifícios, paisagismo e ambientes externos. “Nós naturalmente defendemos um território quando nos sentimos como sendo nosso. Esse é um exemplo de territorialidade e também uma ferramenta que altera o ambiente para melhorar a segurança de uma região. Essa e diversas outras ferramentas foram implementadas ao longo deste ano e como retorno temos números criminais sendo reduzidos em diversas regiões administrativas do DF”, afirmou a chefe da assessoria de Políticas Públicas e Segurança Cidadã da SSP-DF, major Danielle Alcântara. Gestão compartilhada nas escolas A secretária de Educação do Distrito Federal, Hélvia Paranaguá participou do painel Escola Mais Segura, Gestão Compartilhada e Segurança nas Escolas e destacou o papel da parceria entre as áreas de educação e segurança. “Professores e estudantes precisam de um ambiente seguro e tranquilo para ensinar e aprender. Por isso, ampliamos ações e informações que fortalecem esse objetivo, como a gestão compartilhada nas escolas. Essa união entre educação e segurança pública tem gerado resultados significativos, garantindo ambientes mais propícios para o aprendizado e o desenvolvimento de nossos estudantes”, declarou. Hélvia Paranaguá destacou a importância da colaboração entre escola, família e forças de segurança para a formação integral dos estudantes A secretária destacou, ainda, a colaboração entre escola, família e forças de segurança para a formação integral dos estudantes: “Hoje, a escola vai além do ensino acadêmico. Estamos assumindo também a responsabilidade de formar as crianças em valores como ética, cidadania e integridade. A presença da Polícia Militar nas escolas é parte desse esforço para trazer tranquilidade e segurança, que são essenciais para o aprendizado. Estamos avançando e vamos continuar avançando, porque é isso que a comunidade espera de nós.” Cidadão mais seguro Na segunda parte do evento, temas como a gestão estratégica de criminalidade no DF e desaparecidos foram discutidos. Sobre o desaparecimento de pessoas, a SSP-DF tem um painel recém-inaugurado que possibilita saber, em tempo real, a situação do registro dos desaparecimentos, por região administrativa e por idade da pessoa. “Falar dos números mostra a eficiência da Polícia Civil do DF no registro da ocorrência”, afirmou o subsecretário de Integração de Políticas em Segurança Pública da SSP, Jasiel Fernandes. “Mas nem todos sabem o que pode definir um desaparecimento. Na verdade, o alerta deve ser ligado assim que a mínima mudança da rotina for notada. Hoje temos 97% de taxa de localização devido ao aperfeiçoamento dos protocolos de busca imediata, que rapidamente em seguida do registro da ocorrência, difunde a informação aos demais entes públicos que de alguma forma podem contribuir com a diminuição do tempo de desaparecimento”, defendeu Jasiel. O evento foi finalizado com o tema qualidade de vida no trabalho e impactos sociais na Segurança Pública. “Para ser entregue um DF mais seguro, há que se incluir qualidade de vida no trabalho na segurança pública. Não é possível exigir produtividade se minha equipe não está saudável”, definiu o subsecretário de Ensino e Gestão de Pessoas, Marcos Leôncio Ribeiro. *Com informações da SSP-DF
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Galeria dos Estados celebra afroempreendedorismo em ação do mês da Consciência Negra
Até o dia 22 deste mês, quem atravessar a Galeria dos Estados pelas passagens subterrâneas que conectam o Setor Comercial Sul (SCS) ao Setor Bancário Sul (SBS) poderá conferir produtos e trabalhos de afroempreendedores da capital. A iniciativa integra a programação do Governo do Distrito Federal (GDF) para o Mês da Consciência Negra e conta com a participação de oito expositoras que se revezam de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h, no Espaço Cidadania Criativa. No local, estão disponíveis produtos artesanais, vestuário, calçados e artigos com temáticas afrodescendentes, além de peças não temáticas. O Espaço Cidadania Criativa, na Galeria dos Estados, foi planejado para acolher e capacitar empreendedores locais | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Promovida pela Subsecretaria de Políticas de Direitos Humanos e de Igualdade Racial (Subdhir), da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), a ação busca defender os direitos humanos, promover a igualdade racial e apoiar mulheres empreendedoras. “Essa é mais uma iniciativa da Sejus em apoio às mulheres para que cada vez mais elas estejam à frente de negócios e da economia. Desenvolvemos projetos para fomentar e divulgar o trabalho de empreendedoras afrodescendentes. É dar espaço para compartilhar experiências, desafios e histórias de superação”, afirma a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. Afroempreendedorismo e impacto social Produtos com representatividade ajudam na autoestima das crianças, diz a agente administrativa Meire Ribeiro, que comprou uma boneca de pano negra para presentear a filha A empreendedora Joice Marques, 36, é uma das participantes da ação e trouxe roupas do brechó Casa Akotirene, iniciativa que também apoia um projeto social voltado para mulheres negras em Ceilândia. “Essa é uma oportunidade para que mais pessoas conheçam nosso trabalho e apoie nossos projetos”, celebra Joice. Para ela, o espaço vai além da venda: “É importante pensarmos em como essas ações podem ter continuidade e em como podemos ocupar esses espaços de forma permanente.” Produtos expostos no Espaço Cidadania Criativa, que funciona de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h Com seis anos de experiência no empreendedorismo, Joice também destaca a colaboração entre as artesãs. “Nós fazemos um revezamento ao longo da semana e vendemos produtos umas das outras, promovendo a parceria e o fortalecimento coletivo”, explica. A iniciativa chamou a atenção da agente administrativa Meire Ribeiro, 41, que trabalha próximo à Galeria dos Estados. Durante uma pausa, ela encontrou uma boneca de pano negra e decidiu presentear a filha. “Achei maravilhoso ter esse espaço aqui. Produtos com representatividade ajudam na autoestima e segurança da criança, além de apoiar o empreendedor local”, afirmou. Inclusão e representatividade O Espaço Cidadania Criativa foi especialmente decorado para o evento, com destaque para uma obra em papel machê da artista plástica Edinar Valeriano Gomes. Segundo Roze Mendes, supervisora da Galeria dos Estados, o local é pensado para acolher e capacitar os empreendedores. “O espaço é delas, e tudo aqui dentro é preparado para impulsionar as vendas. Além disso, elas aprendem a cuidar da loja e a trabalhar em equipe”, conta. Para Mendes, oferecer um ponto fixo para projetos de empreendedorismo é um passo importante para a inclusão. “O artesanato precisa de venda diária, e iniciativas como essa garantem a presença em um espaço estruturado, fortalecendo os negócios.” Consciência negra todos os dias “Estamos trabalhando no fortalecimento dos empreendedores, capacitando-os para buscar microcréditos, melhorar a qualidade dos produtos e expandir seus negócios”, afirma o subsecretário de Políticas de Direitos Humanos e de Igualdade Racial, Juvenal Araújo “O Dia da Consciência Negra não é um dia que nós celebramos, é o dia que nós utilizamos para além de rememorar, falar da importância de nós, independente da cor da pele, lutarmos pela igualdade racial e contra o racismo e qualquer tipo de discriminação”, afirma o subsecretário de Políticas de Direitos Humanos e de Igualdade Racial, Juvenal Araújo. Além de promover o empreendedorismo, a Sejus-DF reforça o combate ao racismo e o estímulo ao letramento racial. A programação de novembro inclui palestras em órgãos públicos e atividades como a exposição de afroempreendedores na Galeria dos Estados, Torre de TV e Anexo do Buriti. “Estamos trabalhando no fortalecimento dos empreendedores, capacitando-os para buscar microcréditos, melhorar a qualidade dos produtos e expandir seus negócios”, conclui Araújo.
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Plano distrital amplia direitos e assistência às mulheres no sistema penal
Foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta sexta-feira (25) o Plano Distrital de Atenção às Mulheres Privadas de Liberdade e Egressas do Sistema Prisional do DF (2024-2026), que visa fortalecer as políticas para atender as necessidades específicas das mulheres durante e após o cumprimento de suas penas. O plano, desenvolvido pela Secretaria de Administração Penitenciária (Seape-DF), busca promover não apenas a segurança, mas também a dignidade, a reintegração social e o respeito aos direitos humanos dessas mulheres. O Plano Distrital de Atenção às Mulheres Privadas de Liberdade e Egressas do Sistema Prisional do DF foi publicado no DODF desta sexta (25) | Foto: Divulgação/Seape-DF Entre os objetivos do plano está a criação de diretrizes que envolvem uma abordagem multidimensional e humanizada, abrangendo desde a melhoria das condições carcerárias até a capacitação profissional e a promoção de ações integradas de saúde e assistência social. A efetivação do plano permitirá uma atuação mais ampla da sociedade civil, incluindo a participação de entidades governamentais e não governamentais do DF. Essas instituições atuarão em parceria com a Penitenciária Feminina, acompanhando e fiscalizando as ações como forma de controle social e apoio técnico nas atividades de ressocialização. As diretrizes também englobam a realização de levantamentos periódicos sobre o perfil das mulheres no sistema prisional do DF para fundamentar políticas cada vez mais específicas e adequadas à realidade feminina, como a gravidez, a maternidade, a amamentação e a manutenção do vínculo familiar entre a mulher privada de liberdade e seus filhos. Este plano, alinhado à Política Nacional de Atenção às Mulheres em Situação de Privação de Liberdade e Egressas (Pnampe), reforça o desenvolvimento de ações que atendam às particularidades das mulheres privadas de liberdade e egressas, promovendo a criação de oportunidades de recomeço e reintegração social para uma vida fora do sistema penal. *Com informações da Secretaria de Administração Penitenciária
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Firmada parceria para ações sobre o uso seguro da internet por crianças e adolescentes
A Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF) firmou acordo de cooperação técnica com a empresa SaferNet Brasil, que atua na promoção e defesa dos Direitos Humanos na Internet no Brasil. Por meio do projeto “Juntos por uma Internet Segura para Crianças e Adolescentes”, a parceria levará ações educativas dentro e fora das escolas sobre o uso seguro e consciente da internet e tecnologias digitais. Com duração de dois anos, a parceria prevê campanhas institucionais, eventos, cursos e aperfeiçoamentos que promovam a conscientização do uso da internet de maneira segura junto ao público infantojuvenil | Foto: Divulgação/Sejus O extrato do documento foi publicado no Diário Oficial do DF (DODF), no dia 4 de setembro, e concretiza o desenvolvimento conjunto de conteúdos para campanhas, projetos e ações para o uso seguro da internet por crianças e adolescentes, além de realizar formações com servidores, conselheiros tutelares e profissionais que trabalham com o público infantojuvenil. Para a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, a internet é uma ferramenta indispensável no cotidiano atual, porém se não for utilizada com consciência e responsabilidade, pode causar sérios problemas. “É importante ensinar às crianças e adolescentes sobre os perigos existentes na internet e como elas podem se proteger. Neste sentido, por meio da parceria estabelecida, a prevenção e informação dos reais riscos e ameaças no ambiente virtual serão trabalhados”, afirmou a titular da Sejus. Com duração de dois anos, a parceria prevê campanhas institucionais, eventos, cursos e aperfeiçoamentos que promovam a conscientização do uso da internet de maneira segura, ética e responsável. *Com informações da Sejus
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Iniciativa do GDF promove consultoria do Sebrae a empreendedores LGBTQIA+
A Secretaria de Justiça e Cidadania do DF (Sejus), em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), ofereceu consultoria voltada aos empreendedores LGBTQIA+, para ajudar a melhorar as vendas e planejar o sucesso dos negócios. A iniciativa visa promover ações que defendem os direitos humanos e a igualdade racial, entre outras causas | Foto: Divulgação/Sejus O Espaço Cidadania Criativa, administrado pela Sejus e localizado nas passagens subterrâneas da Galeria dos Estados que conectam o Setor Comercial Sul (SCS) ao Setor Bancário Sul (SBS), está promovendo o projeto Empreendedor LGBT até esta quarta-feira (10). As atividades são realizadas das 8h às 18h e estão abertas aos visitantes que queiram conferir os trabalhos e produtos expostos no local. A Subsecretaria de Políticas de Direitos Humanos e de Igualdade Racial (Subdhir) é responsável pela iniciativa, que visa promover ações que defendem os direitos humanos e a igualdade racial, entre outras causas. Neste ano, durante o período do projeto, dez empreendedores estão se revezando para exporem seus artigos. Por mais direitos Na segunda-feira (8), a Sejus publicou a portaria nº 654/2024, que trata da realização da 4ª Conferência LGBTQIA+. O evento, que terá como tema Construindo a Política Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+, será realizado em 19 e 20 de março de 2025 no DF. *Com informações da Sejus-DF
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Avança criação do Conselho Distrital da Pessoa LGBTI+ no DF
O Distrito Federal vai ganhar um Conselho Distrital da Pessoa LGBTI+. O tema foi discutido nesta terça-feira (11) pelo governador Ibaneis Rocha, secretários de governo e especialistas e ativistas da causa. Um projeto de lei de autoria do Executivo será enviado para discussão e aprovação dos parlamentares na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). O conselho está presente em 18 unidades da Federação e agora o DF avança para criar o seu. A iniciativa é considerada essencial para a elaboração de políticas públicas voltadas às pessoas LGBTI+, ampliando o diálogo entre o poder público e a sociedade civil. O Conselho da Pessoa LGBTI+ está presente em 18 unidades da Federação e agora o DF avança para criar o seu | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília A reunião contou com a presença dos secretários da Casa Civil, Gustavo Rocha; de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani; do deputado distrital Fábio Felix; do diretor-presidente da Aliança Nacional LGBTI+, Toni Reis; de especialistas e do governador Ibaneis Rocha, que deu aval para que o tema avance. A minuta do projeto de lei foi entregue pelo grupo ao governador durante a reunião, e agora o texto será trabalhado pela Secretaria de Justiça e Cidadania e posteriormente enviado à Casa Civil antes de ir para a CLDF. Dentro do GDF, a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) é a responsável pelo tema. Segundo a secretária da pasta, Marcela Passamani, a criação do Conselho Distrital será importante para as pessoas LGBTI+. “Nós já temos vinculados alguns cargos que são condizentes ao Conselho Distrital. Hoje, nós já temos dentro da Secretaria de Justiça o Conselho do Negro, o Conselho dos Direitos Humanos e agora, por determinação do governador Ibaneis Rocha, o Conselho da Pessoa LGBTI+. A gente sabe que o governo está aqui para cuidar das pessoas, e a população LGBTI+ aqui do DF terá mais uma ferramenta para poder ter os seus direitos garantidos”, afirma. Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania do Distrito Federal: “Nós já temos vinculados alguns cargos que são condizentes ao Conselho Distrital. Hoje, nós já temos dentro da Secretaria de Justiça o Conselho do Negro, o Conselho dos Direitos Humanos e agora, por determinação do governador Ibaneis Rocha, o Conselho da Pessoa LGBTI+” Satisfeito com o andamento da pauta, Toni Reis, da Aliança Nacional LGBTI+, elogiou as ações do governo e confia na aprovação na CLDF. “Quero parabenizar o GDF, que tirou o quinto lugar em políticas públicas LGBTI+. Está bom, mas pode melhorar. E o que pode melhorar? É ter um Conselho Distrital LGBTI+, como já tem para o idoso, para as pessoas negras, mulheres, direitos humanos… É ter um específico para fazer essa discussão. Nós trouxemos uma minuta, esse conselho já está aprovado em 18 estados e a gente quer que seja aprovado por lei aqui no Distrito Federal. E a ideia é promover o diálogo entre sociedade e Estado para ter um plano estadual com ações concretas em todas as áreas, saúde, cultura, educação, esporte, para a comunidade LGBTI+”, explica. Presente na reunião, o deputado distrital Fábio Felix endossou a importância da criação do conselho. “Todos os projetos LGBTI+ aprovados na CLDF foram sancionados pelo governo. Temos aparelhos públicos que funcionam e o conselho pode ajudar a consolidá-los”, pontua o deputado distrital. Fala que é reforçada pelo ativista de direitos humanos e presidente do Grupo Estruturação e do Centro de Defesa dos Direitos Humanos, Michel Platini. “Já estivemos próximos de criar o conselho, mas por lei é a melhor forma de avançar com o conselho e com as políticas públicas. O conselho é a melhor alternativa para fazer todo o acompanhamento dessas políticas. Vem a ser um presente para a comunidade no mês do orgulho LGBTI+”, defende.
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Seminário discute direitos humanos e diversidade nas escolas
A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), por meio da Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral (Subin), promoverá o 2º Seminário de Direitos Humanos e Diversidade, nesta quarta-feira (12), das 9h às 12h e das 14h às 17h. Com o tema Pluralidade e Inclusão na Educação, o evento será no auditório do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), no Setor de Autarquias Norte, Quadra 3, Bloco A. O seminário visa proporcionar uma ampla formação sobre o tema aos servidores da secretaria e à sociedade de forma geral. O evento é aberto ao público e não é necessário realizar inscrição prévia. A programação do Seminário de Direitos Humanos e Diversidade terá palestras, apresentação de casos de sucesso e será aberto à comunidade em geral | Foto: André Amendoeira/SEEDF Na programação, além de palestras sobre educação em direitos humanos, educação antirracista, e direitos dos estudantes LGBTQIAPN+, estarão a apresentação de experiências exitosas de projetos da rede pública de ensino do DF, como o Projeto Entre Elas, do CEM 04 de Sobradinho II. Desde 2021, a unidade escolar desenvolve o trabalho de valorização feminina e enfrentamento às violências contra meninas e mulheres. Também haverá o relato de experiência do ex-estudante da rede pública do DF Andrey Silva, que já foi membro do Comitê Consultivo de Adolescentes do Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescentes (CDCA/DF). Hoje, aos 19 anos, Andrey faz licenciatura em geografia na Universidade de Brasília (UnB) e é educador social voluntário em escola pública do Itapoã. A primeira edição do seminário foi realizada em novembro do ano passado e abordou temas como diversidade e relações étnicos-raciais em palestras e minicursos de professores e convidados. Além disso, houve também a exposição de trabalhos realizados ao longo do ano, como o acolhimento dos alunos da comunidade indígena Warao Coromoto na rede pública de ensino. *Com informações da Secretaria de Educação
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Jornada pedagógica discute educação em direitos humanos
Com o objetivo de fortalecer a atuação dos pedagogos orientadores educacionais, a Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEE-DF) promoveu, entre os dias 13 e 15 de março, a 4ª edição da Jornada Pedagógica da Orientação Educacional. O encerramento do evento, na última sexta-feira (15), teve como foco a discussão de temáticas relacionadas à prática da educação em direitos humanos. Idealizada pela Subsecretaria de Educação Básica (Subeb), a jornada discutiu os desafios sociais e educacionais atuais. Encerramento do evento ocorreu de forma híbrida no auditório do Sebrae-DF | Foto: Divulgação/ Sebrae “É o nosso primeiro encontro do ano, trouxemos uma proposta remota para que todas as 14 regionais de ensino pudessem trabalhar de forma colaborativa em uma rica troca de aprendizados e experiências. Além disso, no encerramento fizemos um trabalho de construção coletiva de um plano de ação por etapas e modalidades sobre a educação em direitos humanos e a interface com a orientação educacional”, explica Érika Goulart, gerente de Orientação Educacional. A gerente enfatiza, ainda, a relevância da participação dos profissionais da orientação educacional neste momento formativo. “A jornada busca promover a análise coletiva da realidade, além de incentivar ações institucionais que transformem questões relacionais, socioemocionais e de engajamento no processo de escolarização”, finaliza. O evento foi realizado de forma híbrida na sexta-feira (15), quando a policial judiciária do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), Nair de Lima, falou sobre sínteses: marcadores sociais da diferença, proporcionando uma reflexão teórico-prática e ressaltando a importância da ação coletiva do pedagogo orientador educacional e a necessidade de formação continuada sobre o tema. *Com informações da Secretaria de Educação
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Plataforma vai capacitar servidores e sociedade sobre políticas afirmativas
Servidores públicos, docentes, lideranças comunitárias e profissionais da área da Justiça passarão a contar com uma plataforma de Ensino à Distância (EaD) com enfoque na oferta de aulas, oficinas e cursos de capacitação em processos de educação continuada em direitos humanos. Trata-se do programa Escola de Formação em Direitos Humanos (EFDH), que está em fase final de implementação. [Olho texto=”“É um projeto de educação em direitos humanos que irá promover políticas sociais relacionadas à temática para que o Distrito Federal seja cada vez mais igualitário e justo para todos”” assinatura=”Marcela Passamani, de Justiça e Cidadania” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Coordenada pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), a iniciativa foi instituída por meio do Decreto nº 44.842, de 11 de agosto de 2023, e reúne apoio de órgãos governamentais e parceiros. “Nossa proposta é contribuir para o fortalecimento da democracia, do desenvolvimento, da justiça social e também para a construção de uma cultura de paz”, destaca a secretária Marcela Passamani. A titular da pasta destaca que, entre os vários objetivos do programa, estão a difusão de uma cultura promotora dos direitos humanos por meio da capacitação e o fortalecimento de políticas afirmativas e de promoção da igualdade. “É um projeto de educação em direitos humanos que irá promover políticas sociais relacionadas à temática para que o Distrito Federal seja cada vez mais igualitário e justo para todos”, completa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O decreto viabiliza a participação dos mais diferentes atores sociais, como lideranças comunitárias, organizações da sociedade civil, educadores sociais, além de movimentos, redes e coletivos sociais. A plataforma também poderá ser acessada por professores e profissionais da área de educação pública e privada, da saúde e assistência social, segurança (pública ou privada) e pelo Judiciário. Neste primeiro momento, as atividades serão ministradas no site da Sejus e funcionarão em parceria com algumas escolas e instituições de ensino do DF, como a Escola de Governo, Universidade do Distrito Federal (UnDF), Universidade de Brasília (UnB) e o Instituto Federal de Brasília (IFB). A norma, contudo, deixa em aberto a possibilidade de expandir o programa para formatos com aulas presenciais e híbridas.
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Novos integrantes tomam posse no Conselho Distrital dos Direitos Humanos
Foram empossados, na tarde desta quinta-feira (22), os novos conselheiros do Conselho Distrital de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos (CDPDDH), vinculado à Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF). A cerimônia ocorreu no auditório do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF). Posse dos novos conselheiros do CDPDDH ocorreu nesta quinta-feira (22) | Foto: Jhonatan Vieira/Sejus-DF O Conselho é composto por representantes do poder público e da sociedade civil. São 32 membros titulares e 32 suplentes. Os novos conselheiros atuarão no biênio 2024/2025. A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, parabeniza os novos conselheiros. “Não tenho dúvida que todos os nomeados hoje manterão a boa atuação do Conselho, promovendo e defendendo os direitos humanos da nossa população. Reitero que a Sejus está sempre à disposição. Um trabalho de excelência é realizado por meio de parcerias”, frisa. Um dos conselheiros empossados na cerimônia, o assessor especial da Sejus-DF, Juvenal Araújo, destaca que a pasta atua em conjunto com o Conselho e também com outros órgãos públicos, usando do princípio da transversalidade. “É muito importante o trabalho transversal em prol da garantia dos direitos humanos. A Sejus tem o compromisso de fortalecer o Conselho”, afirma. Para Juvenal, poder público e sociedade civil devem “ser uma só voz, em defesa dos direitos humanos.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Uma das conselheiras da sociedade civil, a presidente da associação Eu, Reeducando, Kelly Tatiane de Oliveira, se mostra lisonjeada em compor o CDPDDH. “Apesar de atuar diuturnamente no combate à violação de direitos humanos, ainda me sinto pequena perante uma gigantesca ferida social”, declarou, emocionada. “Uma vez, um professor me disse que a letra fria da lei depende de um coração que aquece. Então, que tenhamos nossos corações aquecidos para lutar”, encerra. Vigilância e denúncia O Conselho Distrital de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos tem como dever investigar casos e denúncias de violações dos direitos humanos contra pessoas ou entidades e fazer o encaminhamento às autoridades competentes. O órgão também estuda e propõe soluções de ordem geral para as questões referentes à defesa dos direitos humanos. Os calendários de reuniões deste ano, bem como os grupos de trabalho e comissões, serão definidos em sessão plenária. Todas as denúncias são recepcionadas pelo telefone (61) 2244-1288 e pelo e-mail cdpddh@gmail.com. O serviço do Disque 100, que foi incluído no fluxo a partir de julho de 2022, também está à disposição da população. *Com informações da Sejus
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Simpósio sobre socioeducação debate antirracismo e direitos humanos
Nem a chuva impediu a participação da autônoma Luciene Lira no IV Simpósio Nacional em Socioeducação na manhã desta quarta-feira (21), no auditório da Associação dos Docentes da Universidade de Brasília (ADUnB). “A temática desta edição é muito importante porque, como mulher negra, já fui vítima de racismo inúmeras vezes. O último episódio ocorreu no final do ano passado, quando fui agredida verbalmente em frente à minha casa”, conta. Após o ocorrido, Luciene fez a denúncia, mas precisou se afastar do trabalho de cuidadora de idosos. “O racismo nos impacta profundamente, fiquei emocionalmente devastada”, enfatiza. [Olho texto=”“O evento mostra a busca em alcançar um processo socioeducativo de excelência, que possa enriquecer e transformar a trajetória dos adolescentes por meio do acesso às políticas públicas e sociais”” assinatura=”Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Pela importância do tema, o Simpósio Nacional em Socioeducação discute, até a próxima sexta-feira (23), a temática Antirracismo, direitos humanos e cenários de resistência. O objetivo é garantir e fortalecer os direitos humanos de adolescentes e jovens em cumprimento de medidas socioeducativas. Além de profissionais do DF, a iniciativa conta com participantes da Bahia, Pará, Rio Grande do Sul, Acre, São Paulo, Paraná, Maranhão e Mato Grosso. A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, ressalta a articulação em rede dos profissionais de diversos estados. “O evento mostra a busca em alcançar um processo socioeducativo de excelência, que possa enriquecer e transformar a trajetória dos adolescentes por meio do acesso às políticas públicas e sociais”, afirma. O objetivo do IV Simpósio Nacional em Socioeducação é garantir e fortalecer os direitos humanos de adolescentes e jovens em cumprimento de medidas socioeducativas | Foto: Jhonatan Vieira/Sejus A coordenadora do Centro de Internação Juvenil Masculino, Kaire Michely Alcântara, veio do Pará a fim de participar do simpósio. “É um momento ímpar para a socioeducação, pois lidamos com sujeitos, muitas vezes, alijados da sociedade e que, em sua grande maioria, quando chegam ao centro de internação, têm todos os direitos garantidos – desde os documentos até frequentar uma escola”, explica. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Rap como ferramenta pedagógica Celso Leitão Freitas, professor e idealizador do projeto Ressocialização, Autonomia e Protagonismo (RAP), da Unidade de Internação de Santa Maria (UISM), descobriu cedo sua paixão pela socioeducação e, desde 2015, realiza o projeto, que o tornou conhecido mundialmente por ter sido finalista do prêmio Global Teacher Prize, o Nobel da Educação. “O tema desta edição foi muito bem escolhido porque, na UISM, 80% dos estudantes se autodeclaram negros e negras, e todos são moradores das regiões periféricas e entorno. O sistema ainda reproduz muito da criminalização da pobreza”, afirma o professor. Até sexta-feira, a programação do evento, organizado pelo Grupo de Estudos e Pesquisas em Desenvolvimento Humano e Socioeducação (GEPDHS) da UnB, prevê a realização de mesas-redondas, painéis temáticos, mostras e oficinas para adolescentes e sessões de conversa. Segundo o subsecretário do Sistema Socioeducativo, Daniel Fernandes Félix, “a socioeducação é a ferramenta estatal para a ressocialização de adolescentes que se encontram em conflito com a lei. Nesse cenário, e considerando o dinamismo que envolve o trabalho socioeducativo, o evento contribui para a qualificação dos profissionais da área”. *Com informações da Sejus-DF
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Hospital de Base tem ação de conscientização sobre a fonoaudiologia
O Dia do Fonoaudiólogo é celebrado anualmente no Brasil em 9 de dezembro, e, para destacar a importância da comunicação efetiva e da alimentação segura como direitos humanos, a equipe do Serviço de Fonoaudiologia (Sefon) do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) organizou uma ação nos terceiro e quarto andares das unidades de terapia intensiva (UTIs). Adotando frase da autora Ingrid Gielow, a equipe busca “fazer da comunicação efetiva e da alimentação segura um direito humano acessível e possível para todos”. As colaboradoras montaram um estande para tirar dúvidas e deram orientações enfatizando a importância da comunicação efetiva e da alimentação segura | Foto: Divulgação/IgesDF A fonoaudiologia é marcada por uma dedicação integral ao cuidado dos pacientes. A jornada proporciona a oportunidade de contribuir de forma significativa para a reabilitação da comunicação e da deglutição segura, especialmente nos casos de pacientes em unidades de terapia intensiva. Cada avanço na recuperação da capacidade de expressão e na segurança alimentar é uma vitória compartilhada com os pacientes e suas famílias. [Olho texto=”“Ser fonoaudióloga é ter a oportunidade de contribuir significativamente para a reabilitação da comunicação e da deglutição segura dos pacientes internados na unidade de terapia intensiva, promovendo uma atuação essencial na melhoria da qualidade de vida”” assinatura=”Juliana Seixas, fonoaudióloga do HBDF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Segundo a fonoaudióloga do Hospital de Base, Juliana Seixas, “ser fonoaudióloga é ter a oportunidade de contribuir significativamente para a reabilitação da comunicação e da deglutição segura dos pacientes internados na unidade de terapia intensiva, promovendo uma atuação essencial na melhoria da qualidade de vida”. Isso reflete no compromisso diário com a saúde e o bem-estar, onde o cuidado transcende as palavras, manifestando-se nas ações que impactam positivamente na vida dos pacientes. A ação, que se estende até esta quarta (13), visa compartilhar os conhecimentos da equipe da fonoaudiologia com outras especialidades que atuam no ambiente hospitalar. As colaboradoras montaram um estande para tirar dúvidas e deram orientações enfatizando a importância da comunicação efetiva e da alimentação segura. Diversas atividades foram planejadas, incluindo a distribuição de panfletos informativos, orientações sobre cuidados na hora da alimentação, procedimentos em casos de engasgo, higienização oral após a alimentação do paciente, a relevância do espessante e outros temas relevantes da fonoaudiologia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A fonoaudióloga Ana Paula Américo destaca: “Este evento vai muito além de uma celebração profissional; é uma oportunidade de conscientizar a equipe multidisciplinar sobre a importância da fonoaudiologia no âmbito hospitalar. Estamos aqui para compartilhar conhecimento, orientar e criar uma atmosfera de cuidado e segurança para todos os pacientes”. Colaboradores de diversas áreas participaram ativamente dessa ação, ressaltando o impacto positivo da presença da equipe de fonoaudiologia na avaliação, acompanhamento, gerenciamento e reabilitação dos pacientes internados nas unidades de terapia intensiva. A iniciativa reforça o compromisso do HBDF em proporcionar um ambiente hospitalar que vai além do tratamento médico, abrangendo também a promoção de cuidados humanizados. *Com informações do IgesDF
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