Com investimento de R$ 180 milhões, Drenar DF cumpre objetivo e reduz impacto das chuvas no início da Asa Norte
“Hoje o tempo fecha e ninguém corre para tirar o veículo da garagem. A preocupação acabou.” O relato de Gertrud Mathias, moradora da SQN 202 há quatro décadas, evidencia o impacto positivo da primeira etapa do Drenar DF, em operação desde março. O maior sistema de captação e escoamento de águas pluviais do Distrito Federal duplicou a capacidade de drenagem das primeiras quadras da Asa Norte, trazendo tranquilidade à população no período de chuva. A obra recebeu investimento de R$ 180 milhões do Governo do Distrito Federal (GDF) e incluiu a construção de 7,7 km de tubulação, 291 bocas de lobo, mais de 100 poços de visita e uma bacia de detenção. Até esta semana, não houve registro de transtornos causados pela chuva, cumprindo o objetivo do sistema. “Antes, a água subia dois metros e meio dentro da garagem. Perdemos móveis, documentos e outras coisas guardadas nos armários, e mais de dez carros foram destruídos. Hoje estamos mais tranquilos, não tivemos nenhum problema até agora”, comenta Gertrud. Gertrud Mathias, moradora da SQN 202, elogia a eficiência do Drenar DF: "Hoje o tempo fecha e ninguém corre para tirar o veículo da garagem. A preocupação acabou" | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília Segundo o diretor-técnico da Agência de Desenvolvimento do DF (Terracap), Hamilton Lourenço Filho, o sistema tem atuado como previsto e é monitorado constantemente pelo órgão, com vistorias durante e após as tempestades. “Tivemos chuvas fortes no último final de semana, que mostraram que o sistema está funcionando da forma como esperávamos, atendendo a população. A bacia encheu, não foi até o limite, e aos poucos começou a esvaziar”, afirma. O diretor-técnico complementa que a rede de tubulação foi projetada para suportar chuvas intensas e transportar grandes volumes de água até o ponto de escoamento. “Captamos água desde o Eixo Monumental até as quadras com finais 4 e 5 da Asa Norte”, esclarece. As galerias começam na altura da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha), seguindo em paralelo às quadras 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chegando à L4 Norte. A bacia de detenção do Drenar DF retém resíduos sólidos, como plásticos e até cadáveres de animais, evitando que sigam para o Lago Paranoá | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Comunidade aprova resultados Na comercial da 201/202, a chuva deixou de ser um problema. O barbeiro Juan Negreiros conta que, antes da entrega do Drenar DF, os clientes costumavam desmarcar os cortes de cabelo e barba quando chovia. “O cliente avisava que não vinha porque não conseguia ultrapassar as tesourinhas. Hoje chega, estaciona e é atendido”, afirma. “Foi uma obra acertada. Melhorou para o comércio e para quem mora perto”, conclui. Colega de trabalho de Juan, o barbeiro Leandro Oliveira conta que os comerciantes do prédio já improvisaram uma barricada para tentar evitar que a enxurrada invadisse o espaço. “Usamos madeira para segurar água e proteger as lojas”, relembra. Mas, segundo ele, a realidade no local mudou após o Drenar DF. “Faz tempo que não precisamos mais [instalar a barricada]”, comemora. “Antes dessa obra, já vi moto ser arrastada, contêiner descendo, [a rua] ficava intransitável. O cliente deixava de frequentar aqui. Depois do Drenar, veio chuva forte e não alagou. Para mim ficou 100%”. Estrutura A água da chuva é captada pelas novas bocas de lobo, segue pela tubulação até a bacia, onde passa pelo processo de decantação. A medida evita que resíduos sólidos, como plásticos e até cadáveres de animais, cheguem ao corpo hídrico. “Esse material que agora fica retido antes ia direto para o Lago Paranoá, sem ninguém ver. Agora, estamos adaptando os métodos para a limpeza da bacia, que tem dispositivos de entrada, grades, grelhas, de um modo que seja fácil de fazer”, explica Filho. [LEIA_TAMBEM]“A bacia está cumprindo o seu papel. As pessoas têm até reclamado da sujeira, mas é isso mesmo. A sujeira é para estar na bacia, não no Lago Paranoá. E sempre reforçamos o pedido para que a população evite jogar lixo, papel ou plástico no sistema de água pluvial, nas ruas, nas bocas de lobo”, enfatiza o diretor-técnico. Localizado no Parque Urbano Internacional da Paz, no Setor de Embaixadas Norte, o reservatório ocupa um terreno de 37 mil m² — equivalente a quatro campos de futebol tradicionais — e tem capacidade para reter até 96 mil m³ de água, suficiente para abastecer 40 piscinas olímpicas. Os protocolos de manutenção da bacia estão sendo aprimorados por técnicos da Terracap e da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), responsável pelos serviços. Os procedimentos relacionados à rede subterrânea já são executados com uso de caminhões de sucção e equipamentos específicos. O reservatório ocupa um terreno de 37 mil m² — equivalente a quatro campos de futebol tradicionais — e tem capacidade para reter até 96 mil m³ de água | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Novas etapas O programa Drenar DF terá outras etapas. A próxima fase vai beneficiar as quadras da altura da 4 até a altura da 14, e haverá uma terceira fase para atender até a altura da 16. Na entrega do primeiro trecho, o governador Ibaneis Rocha salientou a importância de resolver os problemas de alagamento e inundações da região. “Estamos na fase de atualização dos projetos para fazer a segunda parte do Drenar DF. É uma obra que eu não vou entregar no meu mandato, mas que precisa ser feita para resolver todo o problema da Asa Norte. Temos que pensar na cidade daqui 20 ou 30 anos, e é esse o trabalho que nós temos feito no Distrito Federal”, observou. O Drenar DF foi idealizado em 2008 e enfrentou anos de ajustes até ser executado em 2019. “Estou muito feliz, essa é a segunda maior obra do meu governo, coisa que ninguém acreditava; mas nós entregamos também o túnel de Taguatinga, que era uma promessa antiga dos políticos dessa cidade”, comemorou Ibaneis Rocha na mesma data. A Agência Brasília acompanhou o dia a dia das obras do Drenar DF. Confira aqui as reportagens.
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GDF investe R$ 13,2 milhões na implantação de rede de drenagem no Lago Sul
O governador Ibaneis Rocha assinou, nesta quarta-feira (23), a ordem de serviço para implantação de drenagem pluvial nas Quadras SHIS QI e QL 28, conjunto 8 e na Avenida das Copaíbas, no Lago Sul. Serão investidos R$ 13,2 milhões na implantação da rede, que será executada por empresa privada contratada pela Companhia Urbanizadora Nova Capital do Brasil (Novacap). Na ocasião, o chefe do Executivo lembrou que a intervenção era uma demanda antiga dos moradores da região administrativa, que sofriam com enchentes e inundações durante o período de chuvas. “Nós tínhamos dois problemas graves de drenagem aqui no Lago Sul: um era na QL 14, próximo à delegacia, e aqui na QI e QL 28. Esses dois problemas serão sanados até o final do nosso governo e a gente espera entregar essa obra em um prazo bem mais rápido”, disse. Ibaneis Rocha garantiu que os dois maiores problemas de drenagem do Lago Sul serão resolvidos nesta gestão | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília Para mitigar os impactos das chuvas na região, o projeto prevê a instalação de redes de 500 mm a 1.750 mm com o método tunnel liner. A técnica, a mesma usada no Drenar-DF, é considerada menos destrutiva e de menor impacto para a superfície, uma vez que a escavação é feita de forma subterrânea e controlada, preservando o tráfego e as estruturas existentes acima do solo. “É uma obra que vai requerer poucas intervenções de trânsito, vai ser feita de forma subterrânea e, com isso, a gente acaba com os problemas crônicos de enchentes no Lago Sul. Outro ponto que nós ressaltamos é a questão da iluminação pública, em que existe o compromisso da CEB Ipes de termos em breve todas as avenidas principais da cidade iluminadas com LED”, prosseguiu o gestor. Além das galerias, haverá a construção de Unidades de Qualidade de Água (UQAs) Além das galerias, haverá a construção de Unidades de Qualidade de Água (UQAs). Essas estruturas funcionarão como minibacias de contenção das águas pluviais. Após a instalação da rede, a empresa contratada irá executar a recomposição das calçadas, asfalto e do plantio de grama. A obra já tem licença ambiental para iniciar. Drenagem ampliada O governador ainda ressaltou o investimento em obras de drenagem por toda a capital do país. Além do maior programa de escoamento do Governo do DF (GDF), o Drenar-DF, inaugurado em março, desde 2019, foram investidos mais de R$ 240 milhões para a construção de 40 bacias de contenção em diversas localidades. Destas, 32 lagoas já foram concluídas e oito estão em execução. As estruturas captam e armazenam os volumes de água pluvial, evitando enchentes. “A gente tem feito obras de drenagem em todo o Distrito Federal. O governo tem que investir em drenagem, é debaixo da terra mesmo que você resolve problemas. Nós fizemos o maior programa de drenagem da história do Distrito Federal, que foi o Drenar-DF”, acrescentou. “Ontem [terça-feira (22)] nós tivemos um incidente em Ceilândia, mas eu comunico que o projeto está pronto, nós já tínhamos mandado fazer e será licitada agora em maio a obra para resolver exatamente a região onde nós tivemos aquela enchente”. “É cuidado com a população e com o meio ambiente em todo o DF e que vai se refletir em qualidade de vida para toda a cidade, que é o nosso maior propósito” Celina Leão, vice-governadora A vice-governadora Celina Leão ressaltou o impacto ambiental das obras de drenagem no Lago Sul: “Essa obra é necessária para evitar alagamentos na região e que vai nos ajudar a proteger o Lago Paranoá. É cuidado com a população e com o meio ambiente em todo o DF e que vai se refletir em qualidade de vida para toda a cidade, que é o nosso maior propósito”. Demanda antiga Para o presidente da Novacap, Fernando Leite, a obra vem sanar um problema histórico enfrentado pelos moradores do Lago Sul. “Estamos resolvendo um problema sério na região. Só quem mora aqui ou passa pela área sabe a intensidade das enchentes que a assolam. Trata-se de uma região com residências em declive acentuado e, em função disso, a água desce com bastante força nas épocas de chuva. Então, essa obra chega para corrigir um problema antigo e uma demanda recorrente da população”, pontuou. O administrador regional do Lago Sul, Rubens Santoro Neto, lembrou do cenário encontrado quando assumiu a gestão. “Chegamos em janeiro de 2019 no GDF e eu no Lago Sul, e a situação que encontramos foi de bocas de lobo escondidas debaixo do chão, parte do Lago Sul sem projeto de captação de água pluvial, não tinha nada de captação e a grande parte da tubulação era insuficiente para o volume de águas das chuvas”, relatou. “Não fosse o governador, nada do que foi feito no Lago Sul seria possível. Nos próximos dias, vamos inaugurar a rede da QL 14, que era um problema sério que perdurava há mais de 20 anos”. Presidente da Associação dos Moradores do SHIS QI e QL 28, Edésio de Souza comemora a obra pedida pela primeira vez em 2012 por meio de abaixo-assinado Morador da região e presidente da Associação dos Moradores do SHIS QI e QL 28, Edésio de Souza, 62 anos, comemora o início da obra. “Em 2012, fizemos o primeiro abaixo-assinado pedindo a execução da obra. De lá pra cá, viemos insistindo com cada governo que vinha passando. Queremos agradecer ao governador Ibaneis, que sempre prestigiou essa questão e garantiu que a obra ia sair. Essa obra vai eliminar diversos pontos de alagamento e vai ser bom não só para a comunidade, mas também para o meio ambiente”, afirmou. O aposentado Conceição José Macedo, de 81 anos, reforça a importância da intervenção. “Necessária essa obra, porque quando chove é uma dificuldade. A água junta e você tem que ficar procurando uma maneira de passar sem que o carro seja prejudicado. Com essa obra, toda água que vier vai ser canalizada, não tendo mais esse sufoco de ter que enfrentar essa água acumulada”, contou. “A água vem e causa um transtorno muito grande. Obra muito esperada, estava sempre perguntando ao presidente da associação.
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Drenar DF é o novo capítulo para enfrentar problema crônico
Ver construções surgindo no Planalto Central foi um sonho que se tornou realidade na década de 1960. Mas, com o passar dos anos e o aumento da população, o aparecimento de novos prédios em Brasília passou a ser motivo de preocupação por conta da infraestrutura de drenagem da cidade, que não acompanhou esse crescimento. “Quanto mais construção vai acontecendo, mais limitação de passagem da água. Ia chegar um momento em que não ia ter como fazer nada”, aposta o aposentado Alfredo Guedes, de 71 anos. Foi nesse contexto da fala de Alfredo Guedes e pelo desenvolvimento de Brasília que nasceu o Drenar DF, o maior programa de drenagem já executado pelo Governo do Distrito Federal (GDF). No ano em que Brasília completa 65 anos de existência, a iniciativa reinventa a forma como é feita a captação e o escoamento de águas pluviais na capital. Alfredo Guedes (de azul) chegou a sair temporariamente da SQN 202 por conta das enchentes: “Já vi carros sendo arrastados pela comercial com a força da água, mas o que me fez voltar para lá foi ver que o governo estava trabalhando para solucionar esse problema” | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Morador de uma das quadras que mais sofrem com as chuvas na Asa Norte, a SQN 202, seu Alfredo conta que o coração falou mais alto do que os problemas de drenagem enfrentados há décadas. Não só isso, mas também ver que os moradores não seriam abandonados. “Em 1976, eu morava na 202. Me mudei para 402 e, depois de um tempo, retornei para a 202, onde vivo agora. Já vi carros sendo arrastados pela comercial com a força da água, mas o que me fez voltar para lá foi ver que o governo estava trabalhando para solucionar esse problema”, conta. Historicamente as quadras 902, 702, 302, 102, 202 e 402 da Asa Norte eram conhecidas como quadras-problema com as ocorrências de enchentes e inundações em dias de chuvas intensas. Mas esse cenário mudou com a execução do Drenar DF, onde foram investidos R$ 180 milhões nas obras. “Nenhum governo tinha coragem de fazer esse projeto, que já existia há anos. Mas nós nunca desistimos. Fomos insistindo, indo a encontros e reuniões na Terracap [Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal], CLDF [Câmara Legislativa do Distrito Federal]. Todo mundo se juntava para dar essa força. A nossa luta é desde 2014 para solucionar esse problema”, compartilha o aposentado e prefeito da SQN 402, David da Mata, de 66 anos. David da Mata, prefeito da SQN 402: “Nenhum governo tinha coragem de fazer esse projeto, que já existia há anos. Mas nós nunca desistimos” A insistência valeu a pena. Hoje, as quadras iniciais da Asa Norte contam com um novo sistema de drenagem de 7,7 km de extensão, projetado para suportar precipitações intensas e conduzir grandes volumes de água até o ponto de escoamento. “Esse projeto existe desde 2008, pelo menos. Mas este governo é conhecido por pegar problemas históricos e resolver, fazer o que nenhuma outra gestão fez. Há relatos de alagamentos nessas quadras da Asa Norte da década de 1970, que foi só aumentando com o tempo. Foi necessário atualizar o projeto com a realidade de hoje e, em 2019, levamos a ideia para o governador Ibaneis Rocha”, detalha o presidente da Terracap, Izidio Santos. Para além da intervenção estrutural na captação e escoamento de águas pluviais, o Drenar DF representa valorização imobiliária. “Por muitos anos eu morei na SQN 102. Minha filha continua lá e eu precisei sair por conta do trabalho. Agora, com essa obra entregue, os nossos imóveis serão valorizados. Antes, ninguém queria comprar nada nessa quadra, era impressionante. A 102 era um problema. Agora, ela é uma das melhores para se morar porque não tem mais essa questão de alagamento e está bem próxima de tudo, das autarquias, shoppings, com acesso fácil a qualquer local que você precise ir”, defende o aposentado Elpidio Piccinin, de 76 anos. O aposentado Elpidio Piccinin destaca a valorização imobiliária trazida pelo Drenar DF: “Antes, ninguém queria comprar nada nessa quadra, era impressionante. A 102 era um problema. Agora, ela é uma das melhores para se morar” O projeto audacioso conta com galerias que começam na altura da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha), atravessando diversas quadras da Asa Norte, como as 902, 702, 302, 102, 202 e 402, além de cruzar a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), até chegar à L4 Norte. Cabe ressaltar que o sistema abrange o início da Asa Norte, com cobertura até as quadras 4 e 5. “Essa é uma obra que beneficia não somente os moradores da Asa Norte, mas toda a população que transita pelo Plano Piloto. Tivemos 43 visitas às obras com estudantes, entidades de classe, tribunais, deputados e secretários que puderam acompanhar de perto a grandiosidade e o sucesso do Drenar DF, que foi inaugurado sem acidentes ou paralisações”, diz o diretor técnico da Terracap, Hamilton Lourenço. Lazer e meio ambiente Além de resolver um problema histórico, o Drenar DF também contribui com a preservação do Lago Paranoá, graças à bacia de detenção no final do projeto, no Parque Internacional da Paz. Com 37 mil m² de extensão – o equivalente a quatro campos de futebol – o reservatório tem capacidade para armazenar até 96 mil m³ de água, volume suficiente para abastecer 40 piscinas olímpicas. “Quando vi a bacia pela primeira vez, a sensação que eu tive foi de alívio, porque a água da chuva que ia lá para a garagem do meu prédio, para a minha quadra, agora vai ficar aqui nesse lugar, para ser direcionada para o Lago Paranoá”, completa o aposentado David. O novo ponto de lazer e turismo teve investimento de R$ 2,2 milhões e dispõe de 70 mil m² divididos entre estacionamento, calçadas, praça homônima, além de abrigar a bacia de detenção do Drenar DF. “Esse lugar ficou muito bonito. E uma bacia desse tamanho é para resolver o nosso problema. Agora temos uma estrutura muito bem feita, uma obra muito benéfica para o meio ambiente e para a sociedade”, elogiou o aposentado Alfredo Guedes. Para construir a Praça Internacional da Paz, foram gerados 200 empregos diretos e indiretos. O projeto urbanístico foi desenvolvido pela Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) e pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh), seguindo normas do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
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Brasília Agora: Capital redescobre passado e reinventa o futuro
Brasília chega aos 65 anos. Se fosse fazer uma análise, constataria que nunca antes deu tanto valor à própria história. Pode ter sido por causa da redescoberta do Marco Zero, o ponto de onde partiram todas as construções da nova capital, que despertou esse espírito de pertencimento nos brasilienses — nascidos ou de coração. Pode ter sido também pela chegada à cidade de acervos históricos de seus pais fundadores, como os rascunhos do projeto original do Plano Piloto, feitos por Lucio Costa. Antes em Portugal, agora eles estão à disposição também no Acervo Público do Distrito Federal. Ou, ainda, pela redescoberta de espaços clássicos que, por anos, estiveram fechados, longe da população. Caso do Cine Brasília, da Casa de Chá e do Teatro Nacional Claudio Santoro. O Teatro Nacional Claudio Santoro voltou a receber espetáculos culturais | Foto: Anderson Parreira/Agência Brasília Mas, enquanto olha e celebra o passado, Brasília perceberia que também tem pensado muito no futuro. Sonhada para ser a capital perfeita, ela vem precisando se reinventar para adequar-se aos desafios do presente, e seguir boa para todos que vislumbraram no Planalto Central a esperança de uma vida melhor. A população cresceu acima do esperado — ora, quem vai julgar aqueles que desejam morar na cidade que é Patrimônio da Humanidade e que tem a maior qualidade de vida do país? — e foi necessário fazer ajustes para comportar esse aumento. Assim, Brasília reinventou a própria infraestrutura urbana, levando dignidade a regiões antes esquecidas. A reinvenção também veio para tentar resolver um problema crônico, o dos alagamentos. Foi perto de completar 65 anos que o DF viu nascer o maior programa de captação de águas pluviais, o Drenar-DF. Também foi preciso adequar-se aos novos tempos. Se lá em 1960 brincar nas ruas (boa parte delas ainda de barro) era uma opção para a criançada, em 2025 é preciso mais para vencer as telas e os jogos eletrônicos. Brasília, então, reinventou seu lazer, com reforma de equipamentos públicos, como a Torre de TV, e um dia totalmente gratuito para visitas ao Zoológico e ao Jardim Botânico. O programa Vai de Graça trouxe transporte público gratuito aos domingos e feriados | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Por falar em gratuito, a mobilidade também se reinventou. O Vai de Graça surgiu, com viagens de graça nos ônibus e metrô aos domingos. Surgiram, ainda, novas rodoviárias, novas estações do metrô, novas ciclovias. Se o futuro aponta para a necessidade de se valorizar o transporte coletivo, é para lá que nós vamos. Os 65 são uma idade crucial: já temos uma história escrita, mas ainda há muito por fazer. Ao chegar neles, Brasília percebe, afinal, que seu melhor tempo é agora. Enquanto redescobre o passado, ela reinventa seu futuro para fazer um presente bom para todos. E são essas reflexões que você confere na série especial de reportagens que a Agência Brasília publica a partir desta quinta-feira (17). Boa leitura!
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Drenar DF é inaugurado e se torna o maior sistema de drenagem da história do Distrito Federal
O Governo do Distrito Federal (GDF) inaugurou, no último sábado (29), uma importante obra para Brasília: o Drenar DF, o maior programa de captação e escoamento de águas pluviais da cidade. Com um investimento de R$ 180 milhões, o novo sistema promete acabar com os alagamentos recorrentes na Asa Norte, que há anos afligem moradores e comerciantes. O sistema de drenagem, com 7,7 km de extensão, foi projetado para suportar chuvas intensas e conduzir grandes volumes de água até o ponto de escoamento. As galerias começam na altura da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha), atravessando diversas quadras da Asa Norte, como as 902, 702, 302, 102, 202 e 402, além de cruzar a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), até chegar à L4 Norte. Esse sistema abrange o início da Asa Norte, com cobertura até as quadras 4 e 5. Além de resolver um problema histórico, o Drenar DF também contribuirá com a preservação do Lago Paranoá, graças à bacia de detenção no final do projeto. Com 37 mil m² de extensão — o equivalente a quatro campos de futebol — o reservatório tem capacidade para armazenar até 96 mil m³ de água, volume suficiente para abastecer 40 piscinas olímpicas. Obra é o maior sistema de drenagem já construído na história do DF. Foto: Gabriel Caldeira/Agência Brasília Novo espaço de lazer e contemplação A inauguração do Drenar DF também trouxe à cidade o Parque Urbano Internacional da Paz, um novo ponto turístico e de lazer para os brasilienses. O parque, que custou R$ 2,2 milhões, foi projetado como um espaço para atividades ao ar livre e contemplação da natureza. Além de abrigar a bacia de detenção, o parque conta com uma praça, ciclovia, calçadas, estacionamento e áreas com árvores frutíferas, proporcionando sombra e um ambiente agradável. O projeto foi desenvolvido pela Terracap em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh-DF), atendendo às exigências do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Execução das obras A construção do sistema de drenagem foi realizada de forma subterrânea, evitando grandes escavações e o impacto na rotina urbana. As obras foram divididas em cinco lotes e executadas pela Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), com um total de 450 empregos diretos e indiretos gerados durante o processo. Ao longo do percurso, foram construídas 291 bocas de lobo em pontos estratégicos da Asa Norte, identificados por meio de estudos sobre áreas críticas de alagamento. As bocas de lobo, antes vedadas com blocos de concreto, foram abertas nesta quinta-feira (27), uma etapa fundamental para a liberação do sistema. Integração com a rede existente Para evitar sobrecargas no sistema, o novo sistema de drenagem foi projetado para interceptar a rede antiga em sete pontos. Com dispositivos de derivação que funcionam como “janelas”, a nova rede pode direcionar parte do volume captado pela rede anterior, duplicando a capacidade de escoamento da região e otimizando recursos e o tempo de execução. Desafios na escavação A escavação das galerias foi realizada por meio da abertura de poços de visita (PVs), que servirão para manutenção e inspeção do sistema após sua operação. Foram abertos 108 PVs, com profundidades que variam de 11,32 metros a 21,3 metros, o que equivale à altura de um prédio de seis andares. A escavação inicial enfrentou solos predominantemente moles, o que permitiu o uso de ferramentas manuais, como pá e picareta. Contudo, no lote 2, próximo à bacia de detenção, foi identificado solo mais rígido, o que exigiu a utilização de escavadeiras e furadeiras hidráulicas especializadas. O último trecho de solo resistente foi rompido no dia 8 deste mês, marcando o fim da escavação.
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Metodologia usada no Drenar DF evitou abertura de valas na cidade
O sistema de drenagem de Brasília passa por uma revolução subterrânea que ninguém vê. Com a técnica tunnel liner, o Drenar DF avança sem a necessidade de abrir valas ou interromper o trânsito, preservando o cotidiano dos moradores. “Imagine abrir grandes valas no meio do Eixão Norte. Seria inviável. O Drenar DF é uma obra sem transtorno algum à população. Não tivemos nenhuma interrupção de trânsito, a não ser pelos caminhões que trafegam terra”, reforça o diretor técnico da Terracap, Hamilton Lourenço Filho. Mais de 100 poços de visita foram construídos para possibilitar a escavação de galerias sem transtorno à população | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Para que o transtorno não chegasse à superfície, foram construídos 108 poços de visita (PVs). As estruturas verticais possibilitaram a escavação das galerias, por onde passará a água captada pelo sistema de drenagem. Além de beneficiar a população, o tunnel liner apresenta menos riscos aos colaboradores durante as obras, tendo um sistema de montagem que garante mais agilidade e produtividade. A cada 46 cm de solo escavado, chapas de aço curvadas são montadas para sustentar o túnel aberto – um serviço que se desenrola longe dos olhares de quem anda por Brasília. Drenar DF Com investimento de R$ 180 milhões, o Drenar DF duplica a capacidade de drenagem da Asa Norte sem modificar a rede existente, minimizando as enchentes recorrentes em todo o período de chuvas. A rede de tubulação começa na altura da Arena BRB Mané Garrincha e vai até o Lago Paranoá, seguindo em paralelo às quadras da Asa Norte 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além das vias L2 e L4 Norte.
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Drenar DF: Praça Internacional da Paz terá pontos para food truck e estacionamento
Novo cartão-postal do Quadradinho, a Praça Internacional da Paz, no Setor de Embaixadas Norte, conta com estacionamento e pontos para food trucks. As estruturas foram incluídas no projeto para incentivar o uso do espaço, contribuindo com a oferta de lazer à população e com a economia criativa da capital. A praça foi construída dentro do parque homônimo, parte do Drenar DF, a maior obra de captação e escoamento pluvial do Distrito Federal. “Esse projeto traz mais lazer e qualidade de vida para a região, agregando no turismo também. Será um local bacana para tirar fotos, aproveitar o final de tarde e até mesmo apreciar o pôr do sol”, celebra o administrador da cidade, Bruno Olímpio. “Como a praça está dentro da poligonal do Plano Piloto, após a inauguração, também vamos cuidar da manutenção da área, junto à Novacap.” A Praça Internacional da Paz tem jardineiras, bancos em formato de pentágono para oferecer comodidade aos futuros frequentadores, piso em pedras portuguesas e estacionamento | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília A ocupação das áreas destinadas a comércio será regulamentada pela Administração Regional do Plano Piloto. O engenheiro da empresa responsável pela obra da praça, Arthur Nery, afirma que cada espaço para food truck tem 25 metros quadrados e não conta com ponto para ligação de água ou energia. “Os locais estão próximos ao estacionamento, em área limitada. O chão foi feito em concreto reforçado para suportar o peso dos trailers, futuramente”, pontua. Já o estacionamento tem capacidade para abrigar 42 veículos, sendo seis vagas exclusivas para idosos e pessoas com deficiência (PcD). A praça já conta com iluminação pública – no último dia 12, foram instalados nove postes, sendo quatro de 16 metros, com quatro pétalas com LED de 215 w, e cinco de aço, de 7,5 metros com luminária de 120 w. O serviço foi executado pela CEB Iluminação Pública e Serviços (CEB IPes). O estacionamento da Praça Internacional da Paz tem capacidade para abrigar 42 veículos, sendo seis vagas exclusivas para idosos e pessoas com deficiência (PcD) | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília Lazer e contemplação O contrato do parque é executado à parte ao sistema de drenagem, com investimento de cerca de R$ 2,2 milhões. Foram gerados 200 empregos diretos e indiretos. O projeto urbanístico foi desenvolvido pela Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) e pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh), seguindo normas do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Iniciado após a escavação do reservatório, as obras incluíram a execução de jardineiras e bancos em concreto, instalação de piso em pedras portuguesas, plantio de grama e mudas de árvores e arbustos – sendo a maioria nativa do Cerrado –, além da construção do estacionamento e calçadas que seguem as normas vigentes de acessibilidade. Também foram fixados paraciclos e lixeiras. Os bancos foram construídos em formato de pentágono para oferecer comodidade aos futuros frequentadores, que poderão sentar e desfrutar do ambiente. As estruturas receberam revestimento em fulget para impermeabilização, que combina cimento, pedras naturais, agregados e resinas, resultando em uma superfície antiderrapante, resistente e durável. O mesmo revestimento foi aplicado no piso em pedras portuguesas, que soma área de 3.000 m². A escolha do piso conecta Brasília a outros patrimônios históricos e culturais do país, como a orla da praia de Copacabana, no Rio de Janeiro. O tipo de piso é original de Portugal, onde se popularizou no século 19, e foi trazido para o Brasil no século 20. No DF, a técnica está presente em várias regiões administrativas, como Taguatinga, na Praça do Relógio, e Plano Piloto, na Praça dos Três Poderes. A bacia de detenção receberá o volume pluvial captado pelas galerias para reter os resíduos sólidos, promovendo uma barreira importante contra a poluição do Lago Paranoá. “O Drenar DF trará qualidade para a água que chega ao Paranoá, uma vez que a descarga no lago se dará de forma muito mais suave, em menor volume e sem lixo”, afirma o presidente da Terracap, Izidio Santos. A bacia de detenção receberá o volume pluvial captado pelas galerias do Drenar DF para reter os resíduos sólidos e promover uma barreira importante contra a poluição do Lago Paranoá | Foto: Anderson Parreira/Agência Brasília Fim de alagamentos e enchentes Com investimento na ordem de R$ 180 milhões, o Drenar DF foi dividido em cinco lotes e é executado pela Terracap. O projeto duplicará a capacidade de escoamento da região sem modificar a rede existente, dando fim a enchentes recorrentes em todo o período de chuvas. A rede de tubulação começa na altura da Arena BRB Mané Garrincha e vai até o Lago Paranoá, seguindo em paralelo às quadras 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chega à L4 Norte. Concluída a primeira etapa do programa, que abrange as primeiras quadras da Asa Norte, a Terracap deve executar a segunda fase do projeto, que compreende as quadras 4 e 5 até as quadras 14 da Asa Norte. O material está em aprovação na Novacap e aguarda recursos. Um terceiro projeto está em estudo para atender as quadras de final 15 e 16.
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Drenar DF: Obras do Parque Internacional da Paz geraram cerca de 200 empregos diretos e indiretos
As obras do Parque Internacional da Paz, localizado no Setor de Embaixadas Norte, geraram cerca de 200 empregos diretos e indiretos. Considerado o novo cartão-postal do Quadradinho, o espaço abriga a bacia de detenção do Drenar DF, o maior programa de captação e escoamento do Governo do Distrito Federal (GDF). O contrato é executado à parte do sistema de drenagem, com investimento de cerca de R$ 2,2 milhões. O trabalho incluiu a construção de jardineira e bancos em concreto no formato de pentágonos, instalação de piso em pedra portuguesa, lixeiras e paraciclos, além de paisagismo. O projeto urbanístico foi desenvolvido pela Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) e pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh-DF), seguindo normas do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O parque conta com cerca de 1,6 mil m² de calçadas, que seguem as normas de acessibilidade, e estacionamento para carros e motocicletas | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Os pentágonos e o piso em pedra portuguesa receberam revestimentos especiais para garantir a segurança dos novos frequentadores. “Será um novo local bucólico para as pessoas virem se divertir, planejado para ter visitação e funcionar como um parque, e não apenas para ter uma lagoa”, defende o diretor-técnico da Terracap, Hamilton Lourenço. O parque também conta com cerca de 1,6 mil m² de calçadas, que seguem as normas de acessibilidade, e estacionamento para carros e motocicletas. O engenheiro da empresa contratada, Arthur Nery, esteve à frente da execução da obra desde o primeiro dia. Brasiliense, ele conta que esta foi a primeira oportunidade profissional dele em uma construção pública e ficará marcada na memória dele. “Ver um projeto dessa dimensão sair do papel é uma mistura de sentimentos. É muito bom sentir que estou contribuindo com a cidade em que nasci, ainda mais em algo que vai perdurar a vida toda e agregar muito na vida das pessoas”, comenta. A bacia de detenção receberá o volume pluvial captado pelas galerias e reter resíduos sólidos, promovendo uma barreira importante contra a poluição do Lago Paranoá | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília 450 empregos diretos e indiretos criados no auge da obra do Drenar DF Por sua vez, a quantidade de trabalhadores envolvidos nas obras do sistema de drenagem variou no decorrer da empreitada, desde a escavação do solo até a montagem e concretagem dos túneis. “Como as obras do Drenar DF são feitas em etapas, nunca houve um número fixo de empregados”, esclareceu Hamilton Lourenço. “No momento mais intenso das obras, nós tínhamos 300 funcionários com emprego direto e outros 150 indiretos.” Vale ressaltar que os empregos diretos são aqueles de profissionais contratados diretamente para trabalhar na obra, enquanto indiretos são aqueles de prestadoras de serviço que vão atuar numa obra. Reservatório A bacia de detenção receberá o volume pluvial captado pelas galerias e reter resíduos sólidos, promovendo uma barreira importante contra a poluição do Lago Paranoá. Antes da estrutura, dejetos como papelão, animais mortos e lixo em geral chegavam ao corpo hídrico sem nenhum tipo de moderação. Com isso, o tanque vai contribuir para a redução do assoreamento, mantendo o equilíbrio ambiental do lago. “A água chegará à bacia por um dispositivo que já vai separar o material que não deve ir para o lago e acalmar o volume, diminuindo a velocidade e a força”, explica o diretor-técnico. Com capacidade para até 96 mil m³ de água e volume útil de 70 mil m³, o reservatório ocupa um terreno de 37 mil m² dentro do parque e terá dissipadores na entrada e vertedores na saída. A água chegará por um túnel com diâmetro de 3,60 metros, enquanto a galeria que devolverá a água para a natureza tem 2,60 metros de diâmetro. A vazão de chegada na bacia será de 42,72 m³/s, e a de saída, 10,37 m³/s. Fim de alagamentos e enchentes Com investimento na ordem de R$ 180 milhões, o Drenar DF foi dividido em cinco lotes e é executado pela Terracap. O projeto duplicará a capacidade de escoamento da região sem modificar a rede existente, dando fim a enchentes recorrentes em todo o período de chuvas. A rede de tubulação começa na altura da Arena BRB Mané Garrincha e vai até o Lago Paranoá, seguindo em paralelo às quadras da Asa Norte 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chega à L4 Norte. Concluída a primeira etapa do programa, que abrange as primeiras quadras da Asa Norte, a Terracap deve executar a segunda fase do projeto, que compreende as quadras 4 e 5 até as quadras 14 da Asa Norte. O material está em aprovação na Novacap e aguarda recursos. Um terceiro projeto está em estudo para atender as quadras de finais 15 e 16.
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Drenar DF é realidade e traz alívio a moradores da Asa Norte
As cenas de ruas alagadas, garagens inundadas e enxurradas que arrastavam tudo pelo caminho na Asa Norte agora fazem parte do passado. Neste sábado (29), o Governo do Distrito Federal (GDF) inaugurou o Drenar DF, maior sistema de captação e escoamento de águas pluviais já implantado na região. Com investimento de R$ 180 milhões, a estrutura foi projetada para acabar de vez com os transtornos causados pelas chuvas e ainda contribuir para a preservação do Lago Paranoá. João Roberto Amaral, de 72 anos, corretor de imóveis, testemunhou ao longo das décadas os desafios enfrentados pelos moradores das quadras iniciais da Asa Norte. “Uma das grandes obras desse governo. Vai acabar com esse flagelo de inundamentos, alagamentos de garagens – tudo aquilo que vivenciávamos quando chovia”, relembra. Com investimento de R$ 180 milhões, a estrutura foi projetada para acabar de vez com os transtornos causados pelas chuvas e ainda contribuir para a preservação do Lago Paranoá | Fotos: Geovana Albuquerque/ Agência Brasília Ele destaca ainda um impacto positivo inesperado: “Atuo na área imobiliária e hoje mesmo estava comentando com um colega sobre a valorização desses imóveis. Existia um temor em morar nessas quadras iniciais exatamente por causa dessas inundações”. A contadora Eunice Malvare, 60, moradora da 209 Norte, compartilha a mesma sensação de alívio. “Melhorou bem ali na 202, onde tinha aquela descida que trazia muita água. A gente também é sócio do Iate Clube e via o impacto das enxurradas: alagava tudo e a água descia com muita força. Já notamos a diferença nessas chuvas e a expectativa dos moradores é deixar no passado essa realidade”, afirma. Página virada Durante a inauguração do programa, o governador Ibaneis Rocha fez questão de destacar a magnitude da obra entregue pelo GDF. “Estamos entregando algo que era impensado para os moradores da Asa Norte e do Distrito Federal: pegar R$ 180 milhões e investir em uma obra de drenagem, que quase não aparece para a população. Mas nós tivemos a coragem de enfrentar; era uma necessidade”, disse. “Uma das grandes obras desse governo. Vai acabar com esse flagelo de inundamentos, alagamentos de garagens – tudo aquilo que vivenciávamos quando chovia”, afirmou João Roberto Amaral, de 72 anos, corretor de imóveis “Brasília se expandiu muito, com muitas obras, especialmente a partir do Autódromo, do Estádio, e essa água vinha toda de lá e desaguava aqui na Asa Norte, causando muito prejuízo e insegurança para a população. A gente vira hoje a página, entrega uma obra dessa importância e já pensando também no futuro para no ano que vem a gente lançar a obra do da segunda fase do Drenar, resolvendo todo o problema da Asa Norte. Drenar em números Com uma rede de tubulação de 7,7 km de extensão, o Drenar DF duplicou a capacidade de escoamento da região, minimizando os impactos das chuvas e reduzindo a pressão sobre o Lago Paranoá. A nova estrutura intercepta a rede antiga em sete pontos estratégicos, aliviando o sistema preexistente e garantindo um fluxo eficiente das águas pluviais. A contadora Eunice Malvare, 60, moradora da 209 Norte, compartilha a mesma sensação de alívio. “Melhorou bem ali na 202, onde tinha aquela descida que trazia muita água” Outro destaque do projeto é a bacia de detenção, que ocupa um terreno de 37 mil m² no Parque Urbano Internacional da Paz, no Setor de Embaixadas Norte. Com capacidade para reter até 96 mil m³ de água, o reservatório reduz a pressão e os resíduos que chegam ao Lago Paranoá, preservando a qualidade da água e a balneabilidade do local. Cartão postal A implantação do Drenar DF também trouxe melhorias urbanas significativas. O Parque Urbano Internacional da Paz, entregue como parte do projeto, se tornou um novo espaço de lazer e convivência para a população, contando com ciclovia, calçadas, praça, estacionamento e áreas arborizadas. Com investimento de R$ 2,2 milhões, o novo cartão postal de Brasília conta com 70 mil m² conta com estacionamento, calçadas, praça homônima, pisos em pedras portuguesas, bancos em concreto, paisagismo com mudas de árvores, 1,1 km de ciclovia e 1,6 mil m² de calçadas. No coração do parque, a bacia de detenção torna o espaço ainda mais acolhedor. O reservatório de 37 mil m² de extensão – equivalente a quatro campos de futebol tradicionais – e com capacidade para reter até 96 mil m³ de água – volume suficiente para abastecer 40 piscinas olímpicas – também tem um importante papel para o meio ambiente. Ao lado dela, está a Praça Internacional da Paz, que tem uma área de 8 mil m². O chão foi construído em relevo com revestimento antiderrapante para dar mais segurança e conforto para os frequentadores. A área é um novo ponto turístico da capital federal e, assim como a Praça dos Cristais, no Setor Militar Urbano, e a Praça das Fontes, na Torre de TV, pode receber ensaios fotográficos e piqueniques, por exemplo.
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Parque Internacional da Paz é o novo cartão-postal dos brasilienses
O Distrito Federal acaba de ganhar um novo ponto de lazer e turismo. O Parque Internacional da Paz, localizado no Setor de Embaixadas Norte, foi entregue neste sábado (29) pelo governador Ibaneis Rocha. Com investimento de R$ 2,2 milhões, o local de 70 mil m² conta com estacionamento, calçadas, praça homônima e abriga a bacia de detenção do Drenar DF, o maior programa de captação e escoamento do Governo do Distrito Federal (GDF). “Sem dúvida nenhuma essa área foi muito bem definida, onde estão sendo plantadas diversas árvores. É mais um local de lazer para as pessoas também curtirem. Então fica tudo muito bonito e entregue, como Brasília merece. Essa é a capital da República e nós temos muito carinho com tudo que a gente faz aqui nesta capital”, afirmou o governador Ibaneis Rocha. Com investimento de R$ 2,2 milhões, o local de 70 mil m² conta com estacionamento, calçadas, praça homônima e abriga a bacia de detenção do Drenar DF | Fotos: Geovana Albuquerque/ Agência Brasília Pisos em pedras portuguesas, bancos em concreto, paisagismo com mudas de árvores, 1,1 km de ciclovia e 1,6 mil m² de calçadas tornam o Parque Internacional da Paz um lugar para contemplar e desfrutar do mais novo cartão-postal de Brasília. No coração do parque, a bacia de detenção torna o espaço ainda mais acolhedor. O reservatório de 37 mil m² de extensão – equivalente a quatro campos de futebol tradicionais – e com capacidade para reter até 96 mil m³ de água – volume suficiente para abastecer 40 piscinas olímpicas – também tem um importante papel para o meio ambiente. “A água captada pelas bocas de lobo vem para a bacia, que tem a função de diminuir a velocidade. Além disso, aqui na bacia há vários dispositivos para melhorar a qualidade da água”, explicou o diretor técnico da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), Hamilton Lourenço Filho “A água captada pelas bocas de lobo vem para a bacia, que tem a função de diminuir a velocidade. Além disso, aqui na bacia há vários dispositivos para melhorar a qualidade da água. São filtros que têm a função de decantar e sedimentar essa sujeira. Então, vai ser recolhido todo tipo de material impróprio, impedindo que essas impurezas cheguem ao Lago Paranoá, como acontecia em todos esses anos”, explicou o diretor técnico da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), Hamilton Lourenço Filho. O aposentado e atleta Marcos Gustavo Sperandio, de 56 anos, revelou que o fôlego para os treinos semanais ficou até melhor com o novo espaço. “A gente tem um clube de corrida e toda semana treinávamos na rua. Agora com essa bacia e o ambiente do parque fica muito mais bonito, além de seguro, até porque na rua tem o seu perigo. Hoje eu estreei correndo aqui, fiz 18 quilômetros. Foi muito agradável porque é ventilado e bonito. Mais um espaço para o povo brasiliense”, elogiou o corredor. O aposentado e atleta Marcos Gustavo Sperandio, de 56 anos, revelou que o fôlego para os treinos semanais ficou até melhor com o novo espaço Os bancos foram construídos em formato de pentágono para oferecer comodidade aos frequentadores, que poderão sentar e desfrutar do ambiente. As estruturas receberam revestimento em fulget para impermeabilização, técnica que combina cimento, pedras naturais, agregados e resinas, e resulta em uma superfície antiderrapante, garantindo uma estrutura resistente, de alta qualidade e durabilidade. As 249 plantas distribuídas pela área livre do Parque Internacional da Paz compõem o paisagismo do local, que foi pensado para oferecer sombra e frutos aos visitantes. Foram selecionadas magnólias-do-brejo, aroeiras-vermelhas e copaíbas. As frutíferas são aceroleira, pitangueira, amoreira, jabuticabeira e goiabeira. Praça Internacional da Paz Localizada ao lado da bacia de detenção, a Praça Internacional da Paz tem uma área de 8 mil m². O chão foi construído em relevo com revestimento antiderrapante para dar mais segurança e conforto para os frequentadores. A área é um novo ponto turístico da capital federal e, assim como a Praça dos Cristais, no Setor Militar Urbano, e a Praça das Fontes, na Torre de TV, pode receber ensaios fotográficos e piqueniques, por exemplo. Para construir a Praça Internacional da Paz, foram gerados 200 empregos diretos e indiretos. O projeto urbanístico foi desenvolvido pela Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) e pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh), seguindo normas do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
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Drenar DF: inaugurado o maior sistema de drenagem da história do Distrito Federal
O Governo do Distrito Federal (GDF) inaugurou, neste sábado (29), uma obra histórica para Brasília: o Drenar DF, maior programa de captação e escoamento de águas pluviais da capital do país. Para tirar o projeto do papel, o Executivo local investiu R$ 180 milhões. O novo sistema irá dobrar a capacidade de drenagem da Asa Norte, pondo fim a alagamentos que há anos preocupavam moradores e comerciantes. Presente na inauguração, o governador Ibaneis Rocha destacou que os trabalhos continuam para solucionar, em definitivo, os problemas de drenagem na Asa Norte. “Estamos na fase de atualização dos projetos para fazer a segunda parte do Drenar DF. É uma obra que eu não vou entregar no meu mandato, mas que precisa ser feita para resolver todo o problema da Asa Norte. Temos que pensar na cidade daqui 20 ou 30 anos, e é esse o trabalho que nós temos feito no Distrito Federal.” “Eu estou muito feliz, essa é a segunda maior obra do meu governo, coisa que ninguém acreditava, mas nós entregamos também o túnel de Taguatinga, que era uma promessa antiga dos políticos dessa cidade”, comemorou Ibaneis Rocha. Presente na inauguração, o governador Ibaneis Rocha destacou que os trabalhos continuam para solucionar, em definitivo, os problemas de drenagem na Asa Norte | Foto: Renato Alves/Agência Brasília A rede de tubulação soma 7,7 km de extensão e foi projetada para suportar chuvas intensas e transportar grandes volumes de água até o ponto de escoamento. As galerias começam na altura da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha), seguindo em paralelo às quadras 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chegando à L4 Norte. O sistema atende o início da Asa Norte, com extensão até as quadras 4 e 5. “É uma satisfação a gente conseguir entregar uma obra tão grande e complexa. É um benefício muito grande não só para Asa Norte, mas para todos que transitam por essa região. São 7,7 km de extensão de túneis enterrados, com até 22 metros de profundidade. Com isso a gente consegue captar a água que cai nas das chuvas nesta região”, acrescentou o presidente da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), Izidio Santos. “Estamos na fase de atualização dos projetos para fazer a segunda parte do Drenar DF. É uma obra que eu não vou entregar no meu mandato, mas que precisa ser feita para resolver todo o problema da Asa Norte. Temos que pensar na cidade daqui 20 ou 30 anos, e é esse o trabalho que nós temos feito no Distrito Federal” Ibaneis Rocha, governador do Distrito Federal Mais do que solucionar problemas históricos dos moradores da Asa Norte, o Drenar DF contribuirá com a preservação do Lago Paranoá. Isso porque, na ponta final do projeto, está a bacia de detenção. O reservatório tem 37 mil m² de extensão – equivalente a quatro campos de futebol tradicionais – e capacidade para reter até 96 mil m³ de água, volume suficiente para abastecer 40 piscinas olímpicas. “Eu posso dizer que ficou bem melhor do que estávamos prevendo nos projetos. O Drenar DF é uma conquista para Brasília. Aqui marca o fim dos alagamentos na região da Asa Norte”, disse, emocionado, o diretor técnico da Terracap, Hamilton Lourenço Filho. “Fizemos uma rede paralela à existente que duplica a capacidade total do sistema de captação de água. As duas passam a trabalhar em conjunto agora. São 291 bocas de lobo totalmente abertas hoje e 100% da obra concluída e entregue à população do Distrito Federal”, complementou Hamilton. “Essa é uma inauguração histórica. O Drenar DF não é apenas uma grande obra de infraestrutura, é a resposta concreta a um problema que afligia há décadas os moradores da Asa Norte. Com planejamento, investimento e compromisso com a qualidade de vida, conseguimos unir engenharia, preservação ambiental e lazer em um projeto exemplar. Brasília mostra mais uma vez que sabe cuidar da sua população e do seu futuro”, defendeu a vice-governadora Celina Leão. Novo cartão postal Além de mais segurança e infraestrutura, a inauguração também marcou o nascimento de um novo cartão-postal para a cidade: o Parque Urbano Internacional da Paz, um espaço de lazer e contemplação para a população. O parque abriga a bacia de detenção, uma praça homônima, ciclovia, calçada, estacionamento, além de arbustos e árvores frutíferas para sombreamento | Foto: Gabriel Caldeira/Agência Brasília Construído em contrato à parte do sistema de drenagem com investimento na ordem de R$ 2,2 milhões, o espaço de lazer e desporto promete ser o novo point dos brasilienses para fotos e momentos de contemplação da natureza. O parque abriga a bacia de detenção, uma praça homônima, ciclovia, calçada, estacionamento, além de arbustos e árvores frutíferas para sombreamento. O projeto foi desenvolvido pela Terracap em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh-DF) e seguindo exigências do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). As obras Todo o trabalho de construção do novo programa de captação e escoamento foi executado de modo subterrâneo, sem prejudicar a rotina dos cidadãos com a abertura de grandes valas no meio da cidade. As obras foram divididas em cinco lotes e executadas pela Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap). A empreitada foi concluída em etapas. No período mais intenso dos serviços, 35 frentes de trabalho atuavam em todos os lotes de forma simultânea, com registro de 450 empregos diretos e indiretos. Ao longo do percurso, foram construídas 291 bocas de lobo em pontos estratégicos da Asa Norte, selecionados com base em levantamento sobre trechos críticos de alagamento ou de empoçamento. Os dispositivos, que estavam vedados com blocos de tijolo e concreto, começaram a ser abertos nesta quinta-feira (27) – etapa essencial para a liberação do sistema. Para evitar sobrecarga e eventuais transtornos à população, a nova rede de tubulação intercepta a antiga em sete pontos. Os dispositivos de derivação são semelhantes a janelas e permitem que parte do volume captado pela rede antiga seja direcionado para o novo sistema. Além de duplicar a capacidade de escoamento da região, a estratégia otimiza os recursos investidos no projeto e o tempo de execução das obras. Escavação As galerias do Drenar DF seguiram uma técnica que consiste na abertura de poços de visita (PVs) – únicas estruturas à vista –, utilizados para a escavação das galerias subterrâneas. No total, foram abertos 108 PVs, que já estão equipados com tampas de concreto e escadas, e servirão para manutenção, limpeza e inspeção após o início da operação do sistema. As entradas de acesso têm profundidade média de 11,32 metros, e algumas chegam a 21,3 metros de altura – o equivalente a um prédio de seis andares. Após a abertura dos PVs, os operários partiam para a escavação dos túneis. Inicialmente, eram esperadas duas categorias de solo: mole, que esteve presente em quase todo o trecho de 7,7 km do sistema de drenagem, e pouco rígido, verificado em pontos distintos do projeto. Nos dois casos, os técnicos chegaram à conclusão de que a escavação poderia ser manual, com uso de pá, picareta e martelete elétrico. Um terceiro tipo de solo foi identificado durante a escavação do lote 2, próximo à bacia de detenção. Para lidar com o desafio, foi preciso trocar a estratégia: os operários passaram a usar escavadeiras e furadeiras hidráulicas – equipamentos especializados, munidos de brocas, capazes de perfurar e romper solos resistentes. O rompimento do último trecho de solo rígido ocorreu no dia 8 deste mês.
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Drenar DF: Como este GDF destravou a maior obra de drenagem de águas pluviais da capital
O Drenar DF vai modernizar a rede de drenagem da Asa Norte e minimizar os transtornos causados pelas fortes chuvas nas quadras iniciais do bairro. Para que o maior programa de escoamento e captação de águas pluviais saísse do papel, foi necessário enfrentar desafios acumulados ao longo de anos. Foi em 2019 que este Governo do Distrito Federal (GDF) destravou o projeto para viabilizá-lo de forma prática. O programa foi idealizado em 2008, e enfrentou anos de ajustes até ser destravado e realizado pela gestão de Ibaneis Rocha. Uma das principais soluções identificadas foi a construção de uma bacia de detenção para conter o grande volume de águas pluviais. Essa proposta surgiu em 2012, ainda na Secretaria de Obras. A estrutura evidenciou que pequenos reparos à rede de drenagem existente não seriam suficientes para lidar com a sobrecarga do sistema. A bacia de detenção, capacidade para reter até 96 mil m³ de água, terá a função de reduzir a pressão da água que chega ao Lago Paranoá | Foto: Anderson Parreira/Agência Brasília A bacia de detenção terá a função de reduzir a pressão da água que chega ao Lago Paranoá. O reservatório ocupa um terreno de 37 mil m² e está localizado no Parque Urbano Internacional da Paz, no Setor de Embaixadas Norte. Para se ter ideia, essa área equivale a quatro campos de futebol tradicionais. Além disso, o tanque tem capacidade para reter até 96 mil m³ de água, volume suficiente para abastecer 40 piscinas olímpicas. O tanque vai ajudar a manter a qualidade e a balneabilidade do lago, que hoje é considerada adequada em 95% de sua extensão. A estrutura do reservatório será responsável por reter resíduos sólidos, promovendo uma barreira importante contra a poluição. Além disso, também vai contribuir para a redução do assoreamento, mantendo o equilíbrio ambiental do Lago Paranoá. Vontade política O Drenar DF duplicará a capacidade de escoamento da Asa Norte sem modificar a rede existente l | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Atualmente, os danos provocados pelas chuvas exigem uma mobilização ampla de órgãos como a Companhia Energética de Brasília (CEB), o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e a SODF. Essas ações envolvem a recuperação de vias, sistemas de drenagem e serviços emergenciais que, muitas vezes, causam prejuízos ao comércio e aos moradores. Segundo o presidente da Terracap, Izídio Santos, o Drenar DF reflete a “vontade política” deste GDF em enfrentar desafios históricos na região. Com a implantação do Drenar DF, espera-se minimizar esses transtornos e trazer benefícios diretos para a população. “Os transtornos gerados mobilizam vários órgãos para corrigir os problemas. Nós vamos deixar de ter isso. Por isso que o retorno financeiro do programa é incalculável. Quanto custa para o comércio ficar sem funcionar? Quanto custa para os moradores que perderam seus carros? O benefício é muito grande”, reforça Santos. Drenar DF Com um investimento de R$ 180 milhões, o Drenar DF é o maior programa de captação e escoamento de águas pluviais do Governo do Distrito Federal (GDF). O projeto duplicará a capacidade de escoamento da Asa Norte sem modificar a rede existente, dando fim a enchentes recorrentes em todo o período de chuvas. A rede de tubulação começa na altura da Arena BRB Mané Garrincha e vai até o Lago Paranoá, seguindo em paralelo às quadras 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chega à L4 Norte. Concluída a primeira etapa do programa, que abrange as primeiras quadras da Asa Norte, a Terracap deve executar a segunda fase do projeto, que compreende das quadras 4 e 5 às quadras 14 da Asa Norte. O material está em aprovação na Novacap e aguarda recursos. Um terceiro projeto está em estudo para atender as quadras de finais 15 e 16.
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Na última etapa antes da liberação do sistema, bocas de lobo do Drenar DF começam a ser abertas
Falta pouco para que o maior programa de drenagem do Governo do Distrito Federal (GDF) esteja apto para operar plenamente. Nesta quinta-feira (27), as equipes deram início à abertura das bocas de lobo e dos dispositivos de derivação, pontos de interceptação da tubulação nova com a antiga, para evitar sobrecarga. As etapas são as últimas antes da liberação do sistema, que vai acabar com os alagamentos e enxurradas provocados pelas fortes chuvas nas primeiras quadras da Asa Norte. Localizadas em pontos estratégicos a partir das imediações da Arena BRB Mané Garrincha, bocas de lobo do projeto estavam vedadas com tijolos e concreto; concluídos os serviços internos, foram montadas as galerias | Foto: Divulgação/Terracap A abertura das estruturas foi autorizada após a finalização dos serviços internos nos túneis. No dia 8 deste mês, as equipes romperam o último trecho de solo rígido da obra. Com a escavação concluída, foi feita a montagem das galerias, com injeção de solo-cimento, aplicação de malhas de aço e de concreto projetado, além da limpeza e retirada de equipamentos da área. Até então, as 291 bocas de lobo construídas pelo projeto estavam vedadas com blocos de concreto e tijolos. As estruturas estão localizadas em pontos estratégicos desde as imediações da Arena BRB Mané Garrincha, passando pelas quadras da Asa Norte 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando as W3 e W5 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, chegando à L4 Norte, próximo ao Setor de Embaixadas Norte. Reforço nas bocas de lobo R$ 180 milhões Total de investimentos feitos nas obras do Drenar DF Segundo Hamilton Lourenço Filho, diretor técnico da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), foram identificados trechos que não contavam com nenhuma estrutura do tipo, como o Setor de Rádio e Televisão Norte (SRTVN) e Via 3 Oeste, próximo à Fundação Hemocentro de Brasília. “Em alguns pontos foram encontrados trechos de quase 300 metros de via sem nenhuma boca de lobo”, relata o gestor. “Em outros, também já sabíamos que eram trechos de alagamento mais forte, como no Eixinho, perto do estádio. Todos esses foram reforçados.” Com investimento de R$ 180 milhões, o Drenar DF vai duplicar a capacidade do sistema de captação de águas pluviais, sem deixar de lado o que já funciona. Na prática, as bocas de lobo continuam descarregando no sistema antigo de captação, que é interceptado em sete pontos pelos dispositivos de derivação. Integrados, sistemas de drenagem permitem que as duas redes operem simultaneamente Semelhantes a janelas, os primeiros dispositivos foram abertos em 21 de janeiro, permitindo a ligação parcial do sistema. O restante começou a ser liberado na quinta-feira. Até então, estavam tampados com concreto. A integração entre os sistemas de drenagem é um dos diferenciais do Drenar DF, permitindo que as duas redes operem simultaneamente. A nova rede vai reduzir o risco de sobrecarga da rede antiga, que continuará tendo um papel essencial para a segurança e o conforto da população. “O objetivo é que não ocorram mais alagamentos, enchentes e enxurradas nas quadras iniciais da Asa Norte”, frisa o diretor técnico. Etapas Concluída a primeira etapa do programa, que abrange as primeiras quadras da Asa Norte, a Terracap prepara-se para executar a segunda fase do projeto, que compreende das quadras 4 e 5 até as 14 da Asa Norte. O material se encontra em processo de aprovação na Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e aguarda recursos. Um terceiro projeto está em estudo para atender as quadras de finais 15 e 16. Além do projeto de captação de águas pluviais, o Drenar DF incluiu a criação do Parque Urbano Internacional da Paz, que abriga a bacia de detenção e uma praça homônima. O espaço conta com árvores e arbustos, calçadas, ciclovia e estacionamento.
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Drenar DF: Maior programa de captação de águas pluviais do GDF será inaugurado neste sábado (29)
O maior programa de captação e escoamento de águas pluviais do Governo do Distrito Federal (GDF) será inaugurado neste sábado (29), a partir das 9h30. Com investimento de R$ 180 milhões, o Drenar DF é mais do que uma grandiosa obra de infraestrutura: é a solução para um problema histórico na capital do país e levará mais qualidade de vida e segurança para a população. O sistema de drenagem duplica a capacidade da rede existente, minimizando os impactos imediatos das chuvas para os moradores das quadras iniciais da Asa Norte. Além disso, contribui com a preservação do Lago Paranoá, reduzindo a pressão e o índice de sujeira da água que chega ao corpo hídrico por meio da bacia de detenção, e oferece mais um ponto de lazer e desporto para os cidadãos – o Parque Internacional da Paz. Foto: Anderson Parreira/Agência Brasília As obras foram divididas em cinco lotes e executadas pela Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap). A empreitada foi concluída em etapas. No período mais intenso dos serviços, 35 frentes de trabalho atuavam em todos os lotes de forma simultânea, com registro de 450 empregos diretos e indiretos. R$ 180 milhões investimentos no Drenar DF, o maior programa de captação e escoamento de águas pluviais do GDF A rede de tubulação soma 7,7 km de extensão e foi projetada para suportar chuvas intensas e transportar grandes volumes de água até o ponto de escoamento. As galerias começam na altura da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha), seguindo em paralelo às quadras Norte 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chegando à L4 Norte. Ao longo do percurso, foram construídas 291 bocas de lobo em pontos estratégicos da Asa Norte, selecionados com base em levantamento sobre trechos críticos de alagamento ou de empoçamento. Os dispositivos, que estavam vedados com blocos de tijolo e concreto, começaram a ser abertos nesta quinta-feira (27) – etapa essencial para a liberação do sistema. “A sobrecarga do sistema atual é descarregada na rede do Drenar DF, tudo isso para que não ocorram mais alagamentos, enchentes e enxurradas nas quadras iniciais da Asa Norte” Hamilton Lourenço Filho, diretor técnico da Terracap Para evitar sobrecarga e eventuais transtornos à população, a nova rede de tubulação intercepta a antiga em sete pontos. Os dispositivos de derivação são semelhantes a janelas e permitem que parte do volume captado pela rede antiga seja direcionado para o novo sistema. Além de duplicar a capacidade de escoamento da região, a estratégia otimiza os recursos investidos no projeto e o tempo de execução das obras. “A rede antiga será mantida e continuará em operação. O que acontece é que nós estamos aliviando o sistema atual com as novas bocas de lobo. A sobrecarga do sistema atual é descarregada na rede do Drenar DF, tudo isso para que não ocorram mais alagamentos, enchentes e enxurradas nas quadras iniciais da Asa Norte”, explica o diretor técnico da Terracap, Hamilton Lourenço Filho. Preservação ambiental Com capacidade para reter até 96 mil m³ de água, a bacia de detenção do Drenar DF terá a função de reduzir a pressão da água e o índice de sujeira que chegam ao Lago Paranoá | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Na ponta final do projeto, está a bacia de detenção. O reservatório ocupa um terreno de 37 mil m² – equivalente a quatro campos de futebol tradicionais – no Parque Urbano Internacional da Paz, no Setor de Embaixadas Norte. Além disso, o tanque tem capacidade para reter até 96 mil m³ de água, volume suficiente para abastecer 40 piscinas olímpicas. A bacia terá a função de reduzir a pressão da água que chega ao lago e o índice de sujeira incorporado a partir do processo de decantação. Com isso, auxiliará na manutenção da qualidade e da balneabilidade do lago, que hoje é considerada adequada em 95% de sua extensão. Antes, o volume chegava em alta velocidade e repleto de resíduos, animais mortos e lixo em geral. Parque Urbano Internacional da Paz Obra do Drenar DF inclui mais um espaço de esporte e lazer para a população, o Parque Urbano Internacional da Paz | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília Com a entrega do Drenar DF, Brasília também ganha mais um cartão-postal: o Parque Urbano Internacional da Paz. Construído em contrato à parte do sistema de drenagem com investimento na ordem de R$ 2,2 milhões, o espaço de lazer e desporto promete ser o novo point dos brasilienses para fotos e momentos de contemplação da natureza. O parque abriga a bacia de detenção, uma praça homônima, ciclovia, calçada e estacionamento, além de arbustos e árvores frutíferas e para sombreamento. O projeto foi desenvolvido pela Terracap em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh-DF) e seguindo exigências do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Escavação Próximo à bacia de detenção, foi identificado um solo rígido, que exigiu o uso de escavadeiras e furadeiras hidráulicas | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília As galerias do Drenar DF foram criadas longe dos olhos da população, graças ao método não destrutivo tunnel liner. A técnica consiste na abertura de poços de visita (PVs) – únicas estruturas à vista -, utilizados para a escavação das galerias subterrâneas. 35 frentes de trabalho chegaram a atuar de forma simultânea no Drenar DF, com registro de 450 empregos diretos e indiretos No total, foram abertos 108 PVs, que já estão equipados com tampas de concreto e escadas, e servirão para manutenção, limpeza e inspeção após o início da operação do sistema. As entradas de acesso têm profundidade média de 11,32 metros, e algumas chegam a 21,3 metros de altura – o equivalente a um prédio de seis andares. Após a abertura dos PVs, os operários partiam para a escavação dos túneis. Inicialmente, eram esperadas duas categorias de solo: mole, que esteve presente em quase todo o trecho de 7,7 km do sistema de drenagem, e pouco rígido, verificado em pontos distintos do projeto. Nos dois casos, os técnicos chegaram à conclusão de que a escavação poderia ser manual, com uso de pá, picareta e martelete elétrico. Um terceiro tipo de solo, rígido, foi identificado durante a escavação do lote 2, próximo à bacia de detenção. Para lidar com o desafio, foi preciso trocar a estratégia: os operários passaram a usar escavadeiras e furadeiras hidráulicas – equipamentos especializados, munidos de brocas, capazes de perfurar e romper solos resistentes. O rompimento do último trecho de solo rígido ocorreu no dia 8 deste mês. Próximos passos A segunda fase do projeto, que deve ser executado pela Terracap, compreende as quadras 4 e 5 até as quadras 14 da Asa Norte. O material está em aprovação na Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e aguarda recursos. Um terceiro projeto está em estudo para atender as quadras de finais 15 e 16.
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Aproximadamente mil pessoas participaram de visitas técnicas ao longo da obra do Drenar DF
As obras do Drenar DF, maior programa de captação de águas pluviais do Governo do Distrito Federal (GDF), foram acompanhadas de perto por estudantes das principais faculdades e universidades de engenharia e arquitetura da capital federal, integrantes da sociedade civil e servidores de diferentes órgãos públicos. Entre março de 2023 e novembro de 2024, foram registradas 43 visitas técnicas com a participação de aproximadamente mil pessoas. Visitas envolveram estudantes de engenharia e de arquitetura, além de servidores públicos e representantes da sociedade civil | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “As visitas eram a oportunidade que nós tínhamos para entrar nas galerias e mostrar o método construtivo do Drenar” Hamilton Lourenço Filho, diretor técnico da Terracap Mais do que garantir a transparência do serviço, a iniciativa teve como objetivo compartilhar o método inovador de construção: o tunnel liner, por meio do qual o trabalho foi executado dentro de galerias subterrâneas a partir de poços de visitas (PVs) na superfície. No total, foram criados 108 PVs, com profundidade média de 11,32 metros. Alguns chegaram a 21,3 metros de altura – o equivalente a um prédio de seis andares. A partir das estruturas, foi montada a tubulação, sem causar transtornos à população. “As visitas eram a oportunidade que nós tínhamos para entrar nas galerias e mostrar o método construtivo do Drenar”, afirma Hamilton Lourenço Filho, diretor técnico da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap). “Foi uma forma de divulgação forte e extensa do nosso trabalho para diferentes matizes da sociedade. Recebemos desde associações a órgãos públicos, e quase metade das visitas foram feitas por alunos, o que foi especialmente interessante para que eles tivessem acesso a essa técnica, que é uma novidade.” As visitas ocorriam de forma periódica em duas etapas. A primeira foi na sede da Terracap, com uma apresentação do projeto. Depois, em poços de visitação ou na bacia do Drenar, os visitantes podiam verificar os detalhes da estrutura composta por 7,7 km de túneis, que vão ampliar a rede de escoamento da água da Asa Norte. Infraestrutura Organizados em grupos, visitantes puderam conhecer o passo a passo da grande obra que é o Drenar DF 7,7 km Extensão das galerias subterrâneas que vão direcionar o volume de águas captado Projetado para acabar com os alagamentos e enxurradas provocados pelas fortes chuvas nas primeiras quadras da Asa Norte, o Drenar DF duplica a capacidade de captação de águas pluviais na região, sem deixar de lado o sistema que já funciona. O investimento é de R$ 180 milhões, recursos originários do orçamento da Terracap, responsável pela coordenação da empreitada. São 7,7 km de galerias subterrâneas que vão direcionar o volume pluvial captado por 291 novas bocas de lobo, construídas em pontos estratégicos, para a bacia de detenção. O reservatório, localizado no Setor de Embaixadas Norte, é a ponta final do sistema e vai garantir que as águas cheguem ao Lago Paranoá em menor velocidade e com maior qualidade, já que resíduos, como lixo e animais mortos, serão retidos no tanque. Devido à grandiosidade da empreitada, os serviços foram divididos em cinco lotes. A rede de tubulação começa na altura da Arena BRB Mané Garrincha e vai até o Lago Paranoá, seguindo em paralelo às quadras Norte 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chega à L4 Norte, atendendo ainda o sistema de drenagem até a altura das quadras 4 e 5.
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Governador Ibaneis Rocha recebe homenagem do Clube de Engenharia por grandes obras realizadas desde 2019
O governador Ibaneis Rocha foi homenageado, nesta quinta-feira (20), pelo Clube de Engenharia de Brasília (CENB), em reconhecimento às obras de infraestrutura realizadas no Distrito Federal desde 2019. O evento ocorreu na sede da agremiação, no Setor de Clubes Esportivos Sul. Durante a solenidade, que reuniu representantes do GDF e do CENB, o governador lembrou que, atualmente, o DF tem um superávit de quase R$ 3 bilhões | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília “Estruturamos uma engenharia financeira que nos permitiu obter os recursos necessários para os investimentos que a população demandava” Governador Ibaneis Rocha Na solenidade, o governador ressaltou o aumento de investimentos do Governo do Distrito Federal (GDF) em obras: “Lembro-me bem das primeiras reuniões logo após assumirmos o governo: Brasília não tinha sequer projetos estruturados. Tivemos que agir e elaborar todos os planos de infraestrutura de que a cidade necessitava”. O chefe do Executivo também lembrou que, de seu primeiro mandato até agora, a situação do DF melhorou consideravelmente: “Estruturamos uma engenharia financeira que nos permitiu obter os recursos necessários para os investimentos que a população demandava. Para se ter uma ideia, quando assumimos o governo, em 2019, o orçamento do Distrito Federal era de aproximadamente R$ 38 bilhões, mas o investimento real não ultrapassava R$ 1 bilhão. Hoje, em 2025, chegamos a um orçamento de R$ 68 bilhões, com um superávit entre R$ 2,5 bilhões e R$ 3 bilhões”. Legado Durante a homenagem, o CENB fez questão de lembrar as obras grandiosas executadas pelo GDF nos últimos seis anos, entre elas o Drenar DF, maior programa de escoamento da capital do país e projetado para acabar com os alagamentos e enxurradas provocados pelas fortes chuvas nas primeiras quadras da Asa Norte. O Drenar DF vai duplicar a capacidade de captação de águas pluviais na região norte do Plano Piloto, sem deixar de lado o sistema que já funciona. O investimento é de R$ 180 milhões, recursos originários do orçamento da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), responsável pela coordenação da empreitada. “É uma honra fazer parte desta gestão comandada por um homem que não poupa esforços para fazer do DF o melhor lugar para vivermos, sempre com cuidado, dedicação e uma escuta atenta” Celina Leão, vice-governadora Também foi relembrada a inauguração do Túnel Rei Pelé, obra por meio da qual foram beneficiados 135 mil motoristas que passam pelo centro de Taguatinga diariamente. A passagem subterrânea teve investimento de R$ 275 milhões e demorou mais de uma década para sair do papel até que, em julho de 2020, começou a ser construída, sendo concluída e entregue à população em 5 de junho de 2023. Obras de grande vulto “Essa homenagem é um merecido reconhecimento a todo o trabalho que o governador Ibaneis realiza à frente da nossa cidade com sua irretocável liderança, retidão e honradez”, declarou a vice-governadora Celina Leão. “É uma honra fazer parte desta gestão comandada por um homem que não poupa esforços para fazer do DF o melhor lugar para vivermos, sempre com cuidado, dedicação e uma escuta atenta.” Outras obras igualmente grandiosas citadas durante a homenagem foram as construções dos viadutos do Recanto das Emas/Riacho Fundo II, Itapoã/Paranoá, Sudoeste e Sobradinho, além da reforma do Teatro Nacional Claudio Santoro e a requalificação do pavimento da via Estrutural e da Estrada Parque Indústrias Gráficas (Epig). “O governador Ibaneis Rocha trouxe novamente o reinado das obras estruturantes; e isso, por si só, justifica a homenagem que o Clube de Engenharia presta hoje”, enfatizou José Geraldo Maciel, do Conselho Nato do CENB. “Depois de um período de estagnação, Brasília voltou a avançar em infraestrutura com obras essenciais para a população.”
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Drenar DF: Praça Internacional da Paz, no Setor de Embaixadas Norte, ganha iluminação pública
A Praça Internacional da Paz, construída no Setor de Embaixadas Norte ao lado da bacia de detenção do Drenar DF – maior programa de captação de águas do Distrito Federal –, ganhou iluminação pública. Foram instalados nove postes, sendo quatro de 16 metros com quatro pétalas com LED de 215w e cinco de aço de 7,5 metros com luminária de 120w, para atender o local, incluindo o estacionamento. Nove postes foram instalados na Praça Internacional da Paz, construída no Setor de Embaixadas Norte ao lado da bacia de detenção do Drenar DF. “Este é mais um importante projeto que a gestão do governador Ibaneis Rocha entrega para a população de Brasília”, diz o presidente da CEB Ipes, Edison Garcia | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília De execução da CEB Iluminação Pública e Serviços (CEB IPes), o serviço começou nesta quarta-feira (12) com a abertura das valas e a instalação dos postes. Participam da ação 13 funcionários da empresa terceirizada Engeluz, além das máquinas de escavação. Nesta quinta-feira (13) será feita a ligação da rede. “Este é mais um importante projeto que a gestão do governador Ibaneis Rocha entrega para a população de Brasília. A Praça Internacional da Paz é mais um equipamento público importante para a cidade, com potencial para ser mais um importante ponto turístico. E a CEB IPes, parceira no projeto, entrega iluminação moderna, com tecnologia LED, para que os moradores possam aproveitar ainda mais”, destaca o presidente da CEB IPes, Edison Garcia. Planejada para ser um novo ponto turístico em Brasília, a Praça Internacional da Paz conta com piso em pedras portuguesas, calçadas e estacionamento A praça faz parte da estrutura do parque homônimo que foi construído após a escavação do reservatório do Drenar DF. O projeto urbanístico para a criação do novo ponto turístico em Brasília foi desenvolvido pela Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) e pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh), seguindo normas do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O local conta com piso em pedras portuguesas, calçadas e estacionamento. Toda a estrutura foi revestida com a técnica fulget, que consiste em uma mistura de cimento, pedras naturais, agregados e resinas que torna o pavimento antiderrapante, ideal para áreas externas molhadas, como ao redor da bacia do Drenar DF. A construção teve início após a escavação do reservatório. Programa de drenagem Com investimento na ordem de R$ 180 milhões, o Drenar DF vai ampliar a capacidade de escoamento da Asa Norte sem modificar a rede existente, dando fim a enchentes recorrentes em todo o período de chuvas. A primeira etapa do sistema executado pela Terracap abrange as primeiras quadras do bairro. A rede de tubulação começa na altura da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha) e vai até o Lago Paranoá, seguindo em paralelo às quadras da Asa Norte 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chega à L4 Norte. Essa parte atende até a altura das quadras 4 e 5.
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Drenar DF: Após escavações, montagem das galerias é essencial para estabilidade do sistema de drenagem
Após as equipes do Drenar DF terem rompido o trecho de solo rígido, no sábado (8), o trabalho agora vai se concentrar na montagem das galerias subterrâneas. Os serviços visam a garantir a estabilidade e segurança dos túneis, construídos de modo não destrutivo, e vão possibilitar o funcionamento total do maior programa de captação e escoamento de águas pluviais do Governo do Distrito Federal (GDF). Equipes fazem a limpeza do túnel, aplicando solo-cimento, malhas de aço e, no final, concreto projetado | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília As ações incluem a injeção de solo-cimento, uma técnica que proporciona mais estabilidade e resistência à construção, além da limpeza do túnel, com a retirada de terra e equipamentos da área, a aplicação de malhas de aço e, por fim, a execução do concreto projetado, que vai revestir a estrutura. Concluídas essas etapas, serão abertas 291 novas bocas de lobo, construídas em pontos estratégicos da Asa Norte, e dos pontos de derivação. Também chamados de “janelões”, esses dispositivos conectam a rede existente à nova, eliminando o risco de sobrecarga do sistema antigo. Os primeiros pontos foram abertos em janeiro, permitindo que a bacia enchesse pela primeira vez; os demais serão liberados em breve. “Após a abertura das bocas de lobo, quatro dos cinco contratos estão totalmente concluídos” Hamilton Lourenço Filho, diretor técnico da Terracap Com um investimento de R$ 180 milhões, o Drenar DF foi dividido em cinco lotes, que percorrem as imediações da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha), passando pelas quadras da Asa Norte 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 e a W5 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chegando à L4 Norte, próximo ao Setor de Embaixadas Norte. Segundo Hamilton Lourenço Filho, diretor técnico da Terracap – empresa pública responsável pelo programa –, esses serviços permitem que o Drenar DF possa operar de forma integral e segura. “Após a abertura das bocas de lobo, quatro dos cinco contratos estão totalmente concluídos”, explica. “O único que ainda estará em andamento será o lote 2, onde tivemos a escavação do solo rígido, com operações superficiais, como instalação de tampas nos poços de visita e recuperação da área em que estava o canteiro de obras”. Solos Diante da complexidade da obra, foram feitos estudos sobre os tipos de materiais que seriam encontrados durante o serviço. O mais comum deles, o solo mole, esteve presente em quase todo o trecho de 7,7 quilômetros que recebe o sistema de drenagem. Outra categoria era a de um solo pouco rígido. Nos dois casos, os técnicos chegaram à conclusão de que a escavação poderia ser manual. O trecho de solo rígido foi encontrado durante o andamento do projeto na área correspondente ao segundo lote. Foram usadas escavadeiras e furadeiras hidráulicas – equipamentos especializados, munidos de brocas, capazes de perfurar e romper solos resistentes. Antes da descoberta, o trabalho era executado de forma manual, com uso de pá, picareta e martelete elétrico. Segurança e sustentabilidade Os túneis subterrâneos vão direcionar as águas da chuva para a bacia de detenção, localizada na ponta do projeto, às margens do Lago Paranoá. O reservatório foi construído dentro do Parque Urbano Internacional da Paz, no Setor de Embaixadas Norte, que também compõe o Drenar DF. Mais de 290 bocas de lobo e 108 poços de visita já foram abertos em pontos estratégicos da Asa Norte O objetivo é reduzir a pressão da água que chega ao lago e o índice de sujeira incorporado a partir de decantação. Antes, o volume chegava em alta velocidade e repleto de resíduos, animais mortos e lixo em geral. Além da bacia de detenção e dos 7,7 quilômetros de túneis, o projeto também incluiu a abertura de mais de 290 bocas de lobo em pontos estratégicos da Asa Norte e de 108 poços de visita (PVs), usados durante a escavação e, futuramente, para a manutenção e inspeção das galerias. As obras são executadas por empresas contratadas pela Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap).
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Equipes do Drenar DF rompem trecho de solo rígido em última etapa de escavações
As equipes do Drenar DF romperam o trecho de solo rígido da última etapa da obra na tarde deste sábado (8). Pontualmente às 15h35, os operários uniram as duas frentes de escavações da rocha encontrada na área correspondente ao lote 2 do projeto. Com isso, o sistema está interligado e, após a conclusão da escavação da rocha, montagem das galerias e abertura das bocas de lobo e pontos de derivação, estará pronto para operar plenamente. Sistema interligado: equipes trabalharam intensamente para garantir um bom resultado | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Os próximos passos são a montagem do túnel, com injeção de solo-cimento, aplicação de malhas de aço e de concreto projetado. “Também temos que limpar o túnel, retirando a terra que foi escavada e os equipamentos usados pelos operários; após isso, as galerias estarão aptas para receber as águas captadas pelas bocas de lobo, que, no momento, estão prontas e lacradas”, explica o diretor técnico Hamilton Lourenço Filho, da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap). Trabalhadores comemoram a obra bem-sucedida: Drenar DF é uma conquista deste governo Em seguida à abertura das bocas de lobo, também serão liberados os pontos de derivação. Os dispositivos, chamados de “janelões”, ligam a rede existente à nova, eliminando o risco de sobrecarga do sistema antigo, uma vez que a maior parte da captação será direcionada para o novo. Em janeiro, um ponto foi aberto para receber as primeiras chuvas do ano, e a bacia encheu pela primeira vez, com registro de 80 centímetros de volume. Conquista R$ 180 milhões Total dos recursos investidos nas obras do Drenar DF Projetado para acabar com os alagamentos e enxurradas provocados pelas fortes chuvas nas primeiras quadras da Asa Norte, o Drenar DF é uma conquista deste GDF. A rede vai duplicar a capacidade de captação de águas pluviais na região, sem deixar de lado o sistema que já funciona. O investimento é de R$ 180 milhões, recursos originários do orçamento da Terracap, responsável pela coordenação da empreitada. São 7,7 km de galerias subterrâneas que vão direcionar o volume pluvial captado por 291 novas bocas de lobo, construídas em pontos estratégicos, para a bacia de detenção. O reservatório, localizado no Setor de Embaixadas Norte, é a ponta final do sistema e vai garantir que as águas cheguem ao Lago Paranoá em menor velocidade e com maior qualidade, já que resíduos, como lixos e animais mortos, serão retidos no tanque. Devido à grandiosidade da empreitada, os serviços foram divididos em cinco lotes. A rede de tubulação começa na altura da Arena BRB Mané Garrincha e vai até o Lago Paranoá, seguindo em paralelo às quadras Norte 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chega à L4 Norte. Solo rígido Diante do desafio de executar uma obra subterrânea, a Terracap promoveu estudos sobre os tipos de solo que poderiam ser encontrados no decorrer do projeto. Inicialmente, eram esperadas duas categorias – solo mole, que esteve presente em quase todo o trecho de 7,7 km do sistema de drenagem, e solo pouco rígido, verificado em pontos distintos do projeto. Nos dois casos, os técnicos chegaram à conclusão de que a escavação poderia ser manual, com uso de pá, picareta e martelete elétrico. Já o solo muito rígido foi identificado durante a escavação do lote 2, próximo à bacia de detenção. Para lidar com o desafio, foi preciso trocar a estratégia: os operários passaram a usar escavadeiras e furadeiras hidráulicas – equipamentos especializados, munidos de brocas, capazes de perfurar e romper solos resistentes. Para não interferir no cotidiano da população, método de trabalho utilizado foi o tunnel liner, que consiste em escavar poços de visita e, a partir deles, construir as galerias O diretor técnico afirma que a escavação desta etapa foi a maior dificuldade da obra: “Detectamos na sondagem que seria um solo rígido, mas acabou sendo mais rígido do que imaginávamos. Realmente, foi a maior dificuldade técnica que tivemos, e, coincidentemente, esse solo estava em uma parte muito importante do projeto, que liga a rede do lote 3 ao lote 1 e a bacia de detenção. Ou seja, sem essa parte, não conseguiríamos interligar todo o sistema”. Para tirar o Drenar DF do papel sem interferir no dia a dia da população, a Terracap aderiu ao método tunnel liner, também utilizado em obras de drenagem no Sol Nascente e em Vicente Pires. Consiste em escavar poços de visita (PVs) na superfície para que, a partir deles, sejam feitas as galerias subterrâneas. No total, foram criados 108 PVs, com profundidade média de 11,32 metros. Alguns chegaram a 21,3 metros de altura – o equivalente a um prédio de seis andares. A partir das estruturas, foi montada a tubulação. Futuro Concluída a primeira etapa do programa, que abrange as primeiras quadras da Asa Norte, a Terracap deve executar a segunda fase do projeto, que compreende as quadras 4 e 5 até as quadras 14 da Asa Norte. O material está em aprovação na Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e aguarda recursos. Um terceiro projeto está em estudo para atender as quadras de finais 15 e 16. Além do projeto de captação de águas pluviais, o Drenar incluiu a criação do Parque Urbano Internacional da Paz, que abriga a bacia de detenção e uma praça. O espaço conta com árvores e arbustos, calçadas, ciclovia, estacionamento e diversos recursos de urbanização.
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Drenar DF: Manual de manutenção da bacia de detenção garantirá conservação do sistema
Responsável por reduzir a pressão e o índice de sujidade da água que chega ao Lago Paranoá, a bacia de detenção será essencial para o sucesso do Drenar DF, o maior programa de escoamento e captação de águas pluviais do Governo do Distrito Federal (GDF). O manual de manutenção do reservatório está sendo elaborado pela Agência de Desenvolvimento do DF (Terracap). Serão listados os métodos de inspeção e limpeza que vão permitir o pleno funcionamento do tanque, assim como dos túneis subterrâneos, serviços que ficarão a cargo da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). Segundo o diretor técnico da Terracap, Hamilton Lourenço Filho, as medidas são cruciais para evitar alagamentos e garantir que a água da chuva escoe de forma segura. “Com o tempo, folhas, lixo e sujeira podem se acumular nos bueiros e galerias, bloqueando a passagem da água e aumentando o risco de enchentes. Já no reservatório, que armazena temporariamente a água da chuva, o acúmulo de areia, lama e o crescimento de mato podem reduzir sua capacidade de armazenamento”, observa. A bacia de detenção recebeu água pluvial pela primeira vez na madrugada de 23 de janeiro: a lâmina-d’água subiu 80 centímetros e continha resíduos carregados pelas chuvas | Foto: Anderson Parreira/Agência Brasília Como solução, o manual estabelece que limpezas periódicas para a retirada de sujeiras que podem obstruir as passagens. “A população também pode ajudar, evitando jogar lixo nas ruas, pois resíduos como sacolas plásticas e garrafas podem entupir a drenagem. Nos reservatórios, a remoção da sujeira acumulada, a regularização do fundo, a limpeza das grades e o controle da vegetação ajudam a manter o sistema funcionando corretamente”, complementa o diretor-técnico. A bacia de detenção recebeu água pluvial pela primeira vez na madrugada de 23 de janeiro. Segundo técnicos da Terracap, a lâmina-d’água subiu 80 centímetros e continha resíduos carregados pelas chuvas. “Nós pedimos para que a população tenha essa consciência de que lugar de lixo é no lixo. O descarte precisa ser no lugar correto para que a coleta seja feita de forma adequada pelo SLU [Serviço de Limpeza Urbana]. Não ter essa consciência tem um custo ambiental muito grande”, alerta Lourenço Filho. Ponta final do projeto Bacia de detenção do Drenar DF vai contribuir com a qualidade e a balneabilidade do Lago Paranoá | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília O tanque ocupa um terreno de 37 mil m² e está localizado no Parque Urbano Internacional da Paz, no Setor de Embaixadas Norte. Para se ter ideia, essa área equivale a quatro campos de futebol tradicionais. Além disso, tem capacidade para reter até 96 mil m³ de água, volume suficiente para abastecer 40 piscinas olímpicas. A bacia vai ajudar a manter a qualidade e a balneabilidade do Lago Paranoá, que hoje é considerada adequada em 95% de sua extensão. A estrutura será responsável por reter resíduos sólidos, promovendo uma barreira importante contra a poluição. Além disso, o tanque também vai contribuir para a redução do assoreamento, mantendo o equilíbrio ambiental do lago. A bacia de detenção representa uma barreira contra a poluição no Lago Paranoá, retendo resíduos carregados pelas águas das chuvas | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Foram instalados gradis de proteção, conforme determinação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), além de placas informativas advertindo sobre o perigo de ultrapassar a barreira, uma vez que a estrutura não será própria para banho. Capacidade de drenagem Executado pela Terracap, o Drenar DF foi dividido em cinco lotes e conta com investimento de R$ 180 milhões. O sistema duplicará a capacidade de escoamento da região sem modificar a rede existente, reduzindo enchentes recorrentes em todo o período de chuvas. A rede de tubulação começa na altura da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha) e vai até o Lago Paranoá, seguindo em paralelo às quadras 902 da Asa Norte (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chega à L4 Norte. Concluída a primeira etapa do programa, que abrange as primeiras quadras da Asa Norte, a Terracap deve executar a segunda fase do projeto, que compreende das quadras 4 e 5 às quadras 14 da Asa Norte. O material está em aprovação na Novacap e aguarda recursos. Um terceiro projeto está em estudo para atender as quadras de finais 15 e 16.
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