Jovens rurais do Distrito Federal iniciam curso de empreendedorismo
Teve início na última terça-feira (22), no Instituto Federal de Brasília (IFB) campus Planaltina, a 18ª edição do curso Introdução ao Plano de Negócios, promovido pela Emater-DF por meio do programa Filhos deste Solo. A iniciativa tem como objetivo capacitar jovens do meio rural para o empreendedorismo, oferecendo ferramentas e conhecimentos que permitam transformar ideias em projetos viáveis e sustentáveis no campo. Voltado a filhos de agricultores familiares do Distrito Federal, o curso tem 65 participantes e vai até esta sexta-feira (25). A iniciativa busca estimular a permanência dos jovens no campo por meio da geração de renda e da valorização da sucessão familiar rural. Durante as aulas, os participantes terão contato com conteúdos voltados à elaboração de planos de negócios, identificação de oportunidades, análise de mercado, estruturação de custos e gestão de empreendimentos rurais, além de conhecerem as vantagens e possibilidades do associativismo e cooperativismo. Voltado a filhos de agricultores familiares do Distrito Federal, o curso tem 65 participantes e vai até o dia 25 | Foto: Divulgação/Emater-DF Segundo Adriana Dutra, coordenadora do programa Filhos deste Solo, o curso representa uma etapa fundamental na formação dos jovens como empreendedores. “Nossa intenção é mostrar que é possível inovar e empreender no campo, ensinando as etapas de planejamento, de forma que consigam colocar em prática de forma sustentável e economicamente viável suas ideias de negócios, respeitando as características do território e aproveitando o potencial produtivo das propriedades”, diz Adriana. Para a jovem Helena Xavier, que está participando nessa edição, o curso ajuda a desbloquear o potencial criativo dos jovens, incentivando o empreendedorismo no Distrito Federal e no Entorno. “Esse projeto desperta o jovem para a questão da sucessão na agricultura familiar, e ajuda trazendo inovação, pensando produtos exclusivos, levando para feiras, estandes e polos de agricultura familiar para divulgar essa produção”, afirma a estudante. O programa Filhos deste Solo foi criado com o propósito de fomentar o protagonismo juvenil no meio rural e contribuir para o fortalecimento das políticas públicas voltadas à agricultura familiar. A iniciativa também atua na articulação de parceria com o IFB de Planaltina. Durante o curso, os jovens participantes também terão oportunidade de desenvolver os próprios projetos, que poderão ser apresentados no último dia do curso. Após a conclusão das aulas, eles ainda podem contar com 60 dias de suporte da Emater-DF para sanar dúvidas ou obter acompanhamento na estruturação dos seus negócios. Segundo Adriana, após este período, os jovens ainda podem demandar a Emater para suporte, visitas técnicas e também serem encaminhados ao Programa Empreender e Inovar, para aprofundarem suas ideias e ações. Além da capacitação técnica, o curso promove a troca de experiências entre os participantes e fortalece os laços entre os jovens empreendedores do campo, criando uma rede de apoio e colaboração. *Com informações da Emater-DF
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Feira da Goiaba de Brasília começa na sexta-feira (4)
A capital federal se prepara para receber a 10ª edição da Feira da Goiaba, um dos eventos mais aguardados do calendário local, que promove cultura, gastronomia e fortalecimento da agricultura familiar. O evento, que ocorre entre os dias 4 e 13 de abril, oferece ao público uma experiência completa, com 36 estandes no Empório da Goiaba, onde é possível adquirir a fruta in natura e seus derivados, como doces, sucos, cremes e geleias. Além disso, o espaço conta com o galpão do artesanato e a Florabraz, que reúne 30 estandes dedicados à venda de flores, plantas ornamentais e serviços de paisagismo. A tradicional Feira da Goiaba chega à sua 10ª edição a partir do dia 4 de abril, reunindo cultura e gastronomia | Fotos: Divulgação/Emater-DF A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) estará presente apoiando os produtores participantes e também o público geral, com um estande institucional localizado dentro do Empório da Goiaba. No local, produtores e visitantes poderão tirar dúvidas sobre o cultivo e a produção da fruta, contando com um plantão técnico especializado. No sábado (5), das 10h às 12h, terá a 5ª edição do Concurso de Receitas com Goiaba, com preparos que posteriormente serão comercializados nos estandes dos produtores participantes da feira. Os pratos serão avaliados por estudantes e profissionais de gastronomia, e os três primeiros colocados receberão premiações. A cerimônia de abertura oficial da Feira da Goiaba será no dia 4 de abril, a partir das 19 horas Em 2024, a produção de goiaba no DF alcançou 7.060 toneladas, em uma área de 434 hectares, dos quais 35 estão em formação. Brazlândia e Alexandre de Gusmão concentram mais de 90% do cultivo. Atualmente, 176 produtores cadastrados na Emater-DF cultivam a fruta, que é uma das mais produzidas na capital. Segundo o gerente da Emater-DF em Brazlândia, Claudinei Machado, além de celebrar a safra da fruta, o evento contribui para o aumento da renda dos produtores, impulsionando o consumo de goiaba e seus derivados: “Para os consumidores, a feira é uma oportunidade de adquirir produtos frescos diretamente dos produtores e conhecer as variedades da fruta, como Pedro Sato, Suprema, Cortibel, Paluma e Sassaoka”. Para a administradora regional de Brazlândia, Luciana Lima, o evento tem grande importância econômica para a cidade: “É uma atividade que ajuda não somente a divulgar e escoar a produção local, como também gera uma movimentação financeira, aproxima produtores e consumidores, mostrando as riquezas de Brazlândia”. Em 2024, a produção de goiaba no DF alcançou 7.060 toneladas, em uma área de produção de 434 hectares Programação cultural e gastronômica A Feira da Goiaba não é apenas um espaço para compras, mas também um palco de cultura e entretenimento. Durante todos os dias do evento, o público poderá desfrutar de uma programação cultural diversificada, com shows artísticos regionais e nacionais. Além do Empório da Goiaba, a feira conta com fazendinha e parque de diversões para as famílias, Salão do Artesanato e o salão de flores Florabraz. A feira será palco da 5ª edição do Concurso de Receitas com Goiaba, com pratos que serão avaliados por estudantes e profissionais de gastronomia Encontro técnico para produtores rurais Antes mesmo da abertura oficial da feira, a Emater-DF promoveu um encontro técnico voltado para produtores rurais, no dia 21 de março. O evento, realizado em uma propriedade rural assistida pela empresa, abordou temas como o uso de caldas alternativas no controle de pragas e a importância da tecnologia de aplicação com pulverizadores adaptados. Abertura oficial e horários de funcionamento A cerimônia de abertura oficial da Feira da Goiaba será no dia 4 de abril, a partir das 19 horas. O Empório da Goiaba e a Florabraz funcionarão das 18h às 22h nos dias 4 e 11 de abril (sextas-feiras), e das 10h às 22h nos dias 5, 6, 12 e 13 de abril (sábados e domingos). Na feira, os visitantes poderão encontrar a fruta in natura e seus derivados, como doces, sucos, cremes e geleias O evento é realizado pela Associação Rural e Cultural Alexandre Gusmão e pelo Instituto Alvorada, com apoio da Emater-DF, Polícia Militar do Distrito Federal, Administração Regional de Brazlândia e All Rede Telecom, além do fomento da Secretaria de Turismo. Programação geral da 10ª Festa da Goiaba → Sexta-feira – 4/4 · 19h – Cerimônia de abertura · 20h – Corte do bolo de goiaba Shows · 18h – DJ Jeferson Mariano · 18h40 – Vitor Lopes · 19h50 – Heverton e Heverson · 21h – Samba News · 23h30 – Humberto e Ronaldo → Sábado – 5/4 · 10h – Abertura dos portões · 10h às 12h – Concurso de receitas com goiaba Shows | Palco Culinária Japonesa · 17h – Mykaella Soares · 18h– Adhemar Silva · 19h– Alexandre Marques · 20h – Rafaela Santana Shows | Palco principal · 18h – DJ Kito · 18h30 – Ismael Márcio · 19h40 – Alex Junior · 20h50 – Bruno e Marlow · 22h30 – Igor e Bruno · 0h – Cleber e Cauan → Domingo – 6/4 · 10h – Abertura dos portões Shows | Palco Culinária Japonesa · 16h – Jocélio Cardoso · 17h – Albano dos Teclados · 18h – DSantos e GMagalhaes · 19h – Robson Mota · 20h – Stéfanny Lima Shows | Palco principal · 18h – DJ Cleiton · 18h40 – Emanuel e Mikael · 19h50 – Só pra Chamegar · 21h – Igor Tavares · 23h30 – Zezé di Camargo → Sexta-feira – 11/4 · 19h – Abertura dos portões Shows | Palco principal · 18h – DJ Dudu · 18h40 – Tiago Henrique · 19h50 – Artur Câmara · 21h – Thiago Kallasans · 23h30 – Felipe e Rodrigo → Sábado – 12/4 · 10h – Abertura dos portões Shows | Palco Culinária Japonesa · 16h – Valdicio Woshigton · 17h – Falcões Piseiro · 18h – Luccas Ferrari · 19h – Dani Ribeiro Shows | Palco principal · 18h – DJ Rene Ricochet · 18h30 – Diego Machado · 19h40 – Princesinha do Piseiro · 20h50- Binho Seresteiro · 22h30 – Nego Rainer · 0h – Felipe Araújo → Domingo – 13/4 · 10h – Abertura dos portões Shows | Palco Culinária Japonesa · 16h – Aline Oliveira · 18h – Haiko Dayko · 19h – Batman · 20h – Equipe Shamsa Nureen Shows | Palco principal · 18h – DJ Jovic · 18h40 – David Bessa · 19h50 – Marcelo Duques · 21h – Leon Correia · 23h30 – Mari Fernandes Feira da Goiaba 2025 Data – 4 a 13 de abril Local – Empório da Goiaba e Florabraz Horários – Dias 4 e 11 de abril, das 18h às 22h. Dias 5, 6, 12 e 13 de abril, das 10h às 22h Entrada gratuita – Menores de 16 anos com entrada permitida somente acompanhados pelos pais ou responsáveis. *Com informações da Emater-DF
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Inscrições abertas para o curso de gestão de negócios rurais
Produtores rurais interessados em aprimorar a gestão de seus empreendimentos já podem se inscrever na turma 2025 do curso Gestão do Negócio Rural, promovido pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), por meio do programa Empreender e Inovar. As inscrições devem ser realizadas nos escritórios locais da empresa, e a participação não está condicionada à continuidade nas demais etapas do programa. O curso será realizado nos dias 18 e 19 de março, na sede da Emater-DF, na Asa Norte. “A participação nas outras etapas do programa será de livre iniciativa do beneficiário, quando ele achar conveniente”, explica o coordenador do programa Empreender e Inovar, Carlos Goulart. Ele destaca ainda que mesmo aqueles que já participaram de edições anteriores podem se inscrever, já que o curso traz conteúdos inéditos e novas abordagens. A capacitação vai abordar temas como introdução ao empreendedorismo, precificação, fundamentos do plano de negócios e ferramentas de gestão financeira | Foto: Divulgação/Emater-DF Neste ano, a capacitação dará atenção especial aos produtores de queijos artesanais, em função do avanço da Rota do Queijo no DF. “Entretanto, o conteúdo se aplica a qualquer contexto produtivo; por isso, o convite pode ser estendido a todos os produtores rurais que demonstrem interesse pelo aprendizado sobre gestão do negócio rural”, reforça Goulart. A capacitação disponibilizará 30 vagas e apresentará palestras sobre introdução ao empreendedorismo, precificação, fundamentos do plano de negócios, ferramentas de gestão financeira, e-commerce e marketing digital. Os encontros ocorrem nos dias 18 e 19 de março, das 8h às 17h, no Centro de Formação Tecnológica e Desenvolvimento Profissional (Cefor), localizado na sede da Emater-DF, na Asa Norte. Empreender e Inovar O programa Empreender e Inovar tem como foco a capacitação, acompanhamento e instrumentalização dos produtores rurais para melhorar a gestão e o planejamento de seus negócios. Voltado a pessoas físicas ou jurídicas atendidas pela Emater-DF, o programa tem como seu resultado mais importante a mudança de mentalidade: transformar o produtor rural em empreendedor rural, auxiliando-o também na agregação de valor ao seu produto. Curso Gestão do Negócio Rural · Quando – Dias 18 e 19 de março, das 8h às 17h · Onde – Centro de Formação Tecnológica e Desenvolvimento Profissional (Cefor), na sede da Emater-DF (Asa Norte) · Inscrições – Escritórios locais da Emater-DF
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Representantes do Malawi conhecem propriedade-modelo em produção de pescado no DF
Representantes da Embaixada do Malawi visitaram a propriedade do casal Ademir e Sônia Gomes, no Setor de Chácaras do P Sul, em Ceilândia. O objetivo foi conhecer uma unidade-modelo em produção de peixes para levar ideias que possam fortalecer a cadeia do pescado no país africano. Comitiva da Embaixada do Malawi visitou propriedade-modelo de piscicultura em Ceilândia, nessa quinta (13) | Fotos: Divulgação/Emater-DF A chácara recebe acompanhamento da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), por meio do escritório da autarquia em Ceilândia. Essa foi a segunda visita da comitiva – a primeira foi na fazenda do piscicultor Guilherme Gonçalves, no núcleo rural Ponte Alta, no Gama. O embaixador Levi Nyondo afirmou que a visita, realizada na última quinta-feira (13), foi importante para que os diplomatas pudessem conhecer de perto como a criação de peixes pode dar certo, mesmo em chácaras de menor tamanho. “No Malawi temos muita mão de obra, mas pouca expertise. Pretendemos incentivar a piscicultura no nosso país, que tem um grande potencial de crescimento”, acrescentou. Com 20 milhões de habitantes, a nação localizada na África Oriental é forte na produção de tabaco, milho e chás. “Temos mais de mil espécies de peixes, entre elas, o chambo, da mesma família das tilápias”, informa o embaixador, que pretende levar as informações diretamente ao presidente do país, Lazarus Chakwera. De acordo com o coordenador do Programa de Aquicultura da Emater-DF, Adalmyr Borges, os malawianos se interessaram pela produção local de pescado a partir do circuito tecnológico apresentado pelos extensionistas na AgroBrasília de 2024. “Desde então, articulamos reuniões e duas visitas a propriedades locais, para demonstrar na prática como se processa a criação e comercialização dos peixes”, explicou. Com oito tanques e uma produção anual de aproximadamente 18 toneladas, Ademir e Sônia Gomes se tornaram referência na piscicultura do DF. “Antes, nós produzíamos hortaliças, mas mudamos para os peixes pois, para nós, era mais viável. Com apoio da Emater-DF, instalamos energia fotovoltaica, profissionalizamos a comercialização e temos até um tanque de ferrocimento, para fazer o manejo mais adequado dos alevinos”, relatou Ademir. “Pretendemos incentivar a piscicultura no nosso país, que tem um grande potencial de crescimento”, afirmou o embaixador do Malawi, Levi Nyondo O piscicultor contou ainda que a produção mensal varia de 1 a 1,5 tonelada. No entanto, é no período da Quaresma, os 45 dias que antecedem a Páscoa, que a lucratividade aumenta. “A Páscoa é o meu ‘Natal’, meu ‘décimo-terceiro’”, brinca Ademir. As visitas foram acompanhadas pelo assessor especial da Secretaria de Relações Internacionais do GDF, Vitor Caputo. A pasta deve intermediar um eventual acordo de cooperação técnica entre a Emater-DF e a Embaixada do Malawi no sentido de articular novas visitas entre os países e projetos de cooperação mútua. *Com informações da Emater-DF
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Melhoramento genético de gado aumenta produtividade e traz sustentabilidade a propriedades rurais do DF
À frente de uma propriedade no Núcleo Rural Jardim, no Paranoá, Valdeci de Castro é um dos 65 produtores do Distrito Federal beneficiados pelo programa +Pecuária Brasil, iniciativa que promove gratuitamente o melhoramento genético de rebanhos bovinos de corte e de leite por meio da utilização da biotecnologia reprodutiva. O projeto é uma parceria entre a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) e a Confederação Nacional dos Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares do Brasil (Conafer) firmada em maio de 2022 e executada desde janeiro de 2023. O objetivo é impulsionar a produção agropecuária dos pequenos produtores. Cabe à Emater selecionar os produtores e orientá-los em relação à sanidade, ao manejo e à nutrição dos animais | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “Há um ano e meio entraram em contato comigo para me explicar o programa. Aceitei porque o melhoramento genético é algo muito bom”, afirma. Com isso, todas as 21 vacas do pequeno produtor têm passado pela técnica da inseminação artificial em tempo fixo (IATF) com sêmens de touros premiados, dando à luz bezerros geneticamente melhorados. “O grande diferencial é a qualidade dos bezerros. São maiores e têm uma genética melhor”, explica. Atualmente, a propriedade produz 180 litros de leite. Com o programa, a previsão é dobrar a produção. Cabe à Emater selecionar os produtores e orientá-los em relação à sanidade, ao manejo e à nutrição dos animais. A Conafer é responsável pelo serviço veterinário e materiais, bem como por todos os custos hormonais. Já os produtores têm como contrapartida identificar e garantir o cuidado aos animais. “Nosso objetivo é melhorar a qualidade genética dos animais, melhorando as matrizes leiteiras e de corte com os bezerros. É um convênio que tem várias etapas e várias mãos. Já são dois anos de atividades práticas e quase 500 bezerros nascidos só no DF”, comenta o técnico da Emater Douglas Mariz. Inicialmente, os profissionais fazem um trabalho para igualar o cio de todas as vacas da propriedade. Na sequência, levam o material genético melhorado ao local e concluem a inseminação. Depois, seguem acompanhando o processo, com direito até a ultrassonografia nos animais. Produtividade e sustentabilidade O principal resultado do melhoramento genético é o aumento da produtividade das propriedades. “No caso da produção de leite, uma vaca sem muita genética produz de oito a dez litros por dia, enquanto uma vaca modificada geneticamente pode produzir até 20 litros por dia. Então, nosso objetivo é dobrar a produtividade com a mesma quantidade de animais”, explica o coordenador técnico regional de Goiás e do Distrito Federal da Conafer, o veterinário Rafael Rodrigues. Além de possibilitar mais rentabilidade às propriedades, o programa também tem um olhar para a questão sustentável da pecuária brasileira. “Tem o contexto do crédito de carbono. Se temos animais mais produtivos, diluímos a produtividade de carbono na propriedade, dando mais sustentabilidade e qualidade de vida”, acrescenta Rodrigues. Desde o início das atividades até dezembro de 2024, o programa inseminou 858 vacas, resultando em 489 prenhezes e 486 nascimentos. A taxa de prenhez no DF é de 57%, valor acima da média nacional que fica entre 40% e 45%. “Falamos que a reprodução é a ponta da pirâmide. Para um resultado como esse, é preciso toda uma base bem-feita, com nutrição, sanidade, manejo e estrutura”, comenta o coordenador técnico regional de Goiás e do Distrito Federal da Conafer.
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Cachaça candanga: produção recebe apoio do GDF e é mais uma opção de turismo rural no Quadradinho
Com um sabor tipicamente brasiliense, o Distrito Federal produziu mais de 207 mil litros de cachaça em 2023, gerando faturamento superior a R$ 3,6 milhões. Os dados são o último relatório da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), que oferece apoio técnico desde o plantio da cana de açúcar até o engarrafamento da aguardente a oito produtores cadastrados. Diante da complexidade de sabores e aromas da cachaça assinada no Quadradinho, um grupo de produtores criou a experiência sensorial Brasília Cachaça Tasting. A iniciativa oferece degustações, tours guiados e uma imersão na cultura da cachaça, organizada por rótulos premiados nacional e internacionalmente: a Ararauna Micro Destilaria, a Cachaça Cavaco e a Adega Saracura. Promover a cachaça brasiliense também beneficiará o setor de bares e restaurantes, que podem agregar a experiência com o destilado no cardápio | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Para o secretário de Turismo, Cristiano Araújo, a proposta valoriza a riqueza cultural e gastronômica da capital federal, oportunizando a criação de atividades turísticas. A pasta estuda ampliar a Coleção Rotas Brasília com a inclusão de um trajeto voltado à cachaça. Em 2024, a coleção ganhou a Rota das Uvas de Brasília, com foco no enoturismo. “Brasília já se destaca no cenário internacional com cachaças premiadas, e incluir essa experiência em roteiros turísticos permite não apenas valorizar nossos produtores locais, mas também oferecer ao visitante uma imersão autêntica nos sabores e tradições da nossa região”, afirma Cristiano Araújo. “Isso diversifica a oferta turística e posiciona a cidade como um destino completo, que vai além da arquitetura e da política, reforçando sua identidade e atraindo um público ainda mais amplo.” O sommelier da Ararauna Micro Destilaria e idealizador do Brasília Cachaça Tasting, Carlosmagnum Nunes, destaca que a iniciativa visa aumentar a visibilidade da bebida produzida localmente em restaurantes, mercados e outros estabelecimentos, demonstrando a qualidade do produto. Como resultado, ele pontua o aumento do interesse no turismo rural e a criação de emprego e renda, desde a demanda por novos funcionários no plantio da cana de açúcar ao surgimento de novas destilarias no DF. O sommelier da Ararauna Micro Destilaria e idealizador do Brasília Cachaça Tasting, Carlosmagnum Nunes, destaca que a iniciativa visa aumentar a visibilidade da bebida produzida localmente “Queremos que o Brasil desponte com uma das referências, não só de produção de cachaça, mas de experiências vividas com a cachaça”, enfatiza Nunes. “Minas Gerais é o polo da produção de cachaça, principalmente na cidade de Salinas, que tem quase a mesma altitude de Brasília. As cachaças de Brasília são semelhantes às cachaças que são produzidas lá, em termos de qualidade, por causa da altitude. Qual a diferença? A nossa é muito melhor.” Experiência Durante o Brasília Cachaça Tasting, o participante pode conhecer cachaças produzidas em alambiques de cobre, desenvolvidas artesanalmente. O encontro oferece explicações sobre todo o processo e instiga o convidado a analisar desde a aparência aos aromas e notas gustativas das bebidas, verificando os índices de doçura, acidez e intensidade. Os mesmos detalhes são verificados durante o processo de blend das cachaças, que é a mistura de cachaças maturadas em barris diferentes. “Recebemos auxílio técnico na produção ecológica da Emater-DF e, consequentemente, conseguimos fazer um trabalho melhor e de maior qualidade”, pontua o master blender Igor Cavalcante Três vezes premiada nacional e internacionalmente, a Cachaça Saracura foi a primeira a ser registrada no DF, em 2004, e dispõe de mais de 40 barris europeus para o envelhecimento da aguardente. Quem está à frente deste trabalho minucioso é o master blend e proprietário da marca, Elio Gregório. “Experimento a bebida de cada barril e imagino combinações entre elas. Já consegui fazer a harmonização de 14 barris e a combinação foi excelente, premiada com a medalha de ouro. É um trabalho que exige sensibilidade e atenção aos detalhes”, revela. Por sua vez, a Cachaça Cavaco é a primeira com produção 100% brasiliense e única das três empresas à frente do Brasília Cachaça Teasing que dispõe de apoio técnico da Emater-DF. As instalações ficam em Sobradinho dos Melos, no Paranoá. “Recebemos auxílio técnico na produção ecológica da Emater-DF e, consequentemente, conseguimos fazer um trabalho melhor e de maior qualidade. Até porque a cachaça depende da matéria-prima, que deve estar adequada para o processo”, pontua o master blender e sócio proprietário da empresa, Igor Cavalcante. Promover a cachaça brasiliense também beneficiará o setor de bares e restaurantes, que podem agregar a experiência com o destilado no cardápio. “O conhecimento de funcionários e empresários sobre a cachaça do DF, com certeza, vai aumentar a visibilidade e o acesso dos consumidores, que poderão consumir bebidas com mais qualidade, feitas artesanalmente”, assinala Cavalcante. O grupo também organiza um roteiro ainda mais amplo voltado à produção da cachaça, incluindo visita às instalações da Cachaça Cavaco, almoço em restaurante rural, transporte e, claro, a degustação dos alambiques com harmonização. A experiência é promovida quinzenalmente e pode ser solicitada junto a qualquer uma das três cachaçarias. Para ter acesso a este pacote, o investimento é de R$ 650, enquanto para a degustação individual (sem os outros atrativos) é de R$ 250. Os dois modelos atendem de três a dez pessoas, sempre aos sábados.
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Sistema de saneamento básico em áreas rurais do DF garante segurança alimentar e ambiental
Um alimento orgânico percorre um longo caminho antes de chegar ao mercado e à mesa da população. Pensando no cuidado que é preciso ter em todo o processo de produção no campo, o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), está investindo na instalação de sistemas autônomos de saneamento básico em propriedades rurais da capital. O sistema de saneamento básico em áreas rurais é crucial para garantir a segurança ambiental e alimentar, tanto para os produtores quanto para a população. O saneamento adequado ajuda a proteger rios, lagos e lençóis freáticos de poluentes. Também garante que o produto seja comercializado sem contaminação. O sistema de saneamento básico em áreas rurais é crucial para garantir a segurança ambiental e alimentar, tanto para os produtores quanto para a população | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Técnica da Emater-DF, Luciana Silva explica que o sistema é um biodigestor, com um equipamento fechado em que se introduz matéria orgânica para ser decomposta. “Os dejetos saem do banheiro e passam para uma caixa gradeada, onde o material será filtrado antes de ir para a caixa biodigestora. Nessa etapa, as bactérias anaeróbicas que se formam lá dentro digerem as bactérias ruins e a grande massa, formando o lodo. O lodo pode ser escoado e coletado dentro de outra caixa”, afirma. “É um sistema que tem um custo-benefício muito grande para o produtor e que garante mais autonomia para a produção na área rural.” Em 2024, foram instalados 734 sistemas biodigestores em propriedades rurais do DF, com um investimento de R$ 3,8 milhões. O equipamento já beneficiou 2.900 produtores rurais desde 2019. Um deles é Claudionor da Silva Pereira, de 48 anos, que produz mandioca e plantas frutíferas no Assentamento Pôr do Sol, em Sobradinho. Primeiro produtor rural da região a receber o sistema de saneamento básico, Claudionor conta que a realidade mudou significativamente após a instalação do equipamento em sua propriedade. Primeiro produtor rural da região a receber o sistema de saneamento básico, Claudionor conta que a realidade mudou significativamente após a instalação do equipamento em sua propriedade “Nós moramos em uma área muito complexa por estar próxima a nascentes. Então, hoje, se um produtor não tiver um saneamento básico adequado, a produção fica inviável. Depois da instalação desse sistema, a diferença é visível. Melhorou 100%. Sinto que há segurança ambiental e alimentar, que o que produzo não está contaminado. Agrega muito em qualidade de vida”, ressalta. Em novembro, dois novos contratos serão iniciados, com a previsão de instalação de 26 sistemas na região de Sobradinho e outros 47 no Núcleo Rural Vargem Bonita, no Park Way, dando continuidade à expansão do programa. O investimento será de R$ 5,4 milhões. De acordo com Gerlan Teixeira, técnico da Emater-DF, a iniciativa é apenas uma das várias frentes do GDF com o objetivo de garantir a segurança ambiental e alimentar da população da capital. “É um programa amplo, no qual trabalhamos questões de higienização de hortaliças, saneamento básico rural, qualidade e tratamento de água. São várias vertentes para garantir um alimento seguro. O objetivo é que quando o produto chegue no mercado, seja possível garantir que houve um controle de qualidade tanto na parte de produção, como na parte pós-colheita e processamento”, detalha.
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Seminário debate agricultura sustentável e mudanças climáticas
Nesta sexta-feira (22), a Emater-DF promove o I Seminário Emater-DF no Clima, evento destinado a técnicos, produtores rurais, estudantes, entidades do terceiro setor e interessados na temática ambiental. O seminário ocorrerá na Escola de Governo do Distrito Federal (Egov), das 8h30 às 17h, e trará reflexões e soluções práticas para enfrentar os desafios climáticos no contexto rural. As inscrições para o seminário estão abertas e podem ser feitas aqui. A programação inclui palestras sobre mudanças climáticas, práticas agrícolas sustentáveis, conservação da água, prevenção e combate a incêndios florestais | Foto: Divulgação/Emater-DF A programação inclui palestras sobre mudanças climáticas, práticas agrícolas sustentáveis, conservação da água, prevenção e combate a incêndios florestais, entre outros temas fundamentais para o fortalecimento da agricultura aliada à sustentabilidade. De acordo com a engenheira ambiental Icléia Silva, da Gerência de Meio Ambiente (Geamb) da Emater-DF, o seminário é apenas o início de uma iniciativa maior. “Essa será uma das primeiras atividades do programa Emater-DF no Clima. Queremos mostrar que é possível compatibilizar o desenvolvimento socioeconômico das áreas rurais do DF com a melhoria do microclima local, garantindo benefícios para as futuras gerações”, destaca. Serviço I Seminário Emater-DF no Clima Data: 22/11 (sexta-feira) Horário: 8h30 às 17h Local: Escola de Governo do Distrito Federal (Egov) – Setor de Garagens Oficiais, Quadra 1, lote 1 (próximo ao Palácio do Buriti) *Com informações da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF)
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DF se destaca como referência nacional em produção agrícola
O Distrito Federal é referência nacional na produção agrícola. A capital é a 13ª unidade da Federação que mais contribui para a ascensão do agronegócio nacional, segundo dados recentes do Ministério da Agricultura e Pecuária. De acordo com a pesquisa, Brasília ocupa o 61º lugar entre os 100 municípios brasileiros que mais produzem no país. O Distrito Federal é a 13ª unidade da Federação que mais contribui para a ascensão agrícola nacional, ocupando o 61º lugar entre os 100 municípios que mais produzem no país | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Para se ter ideia, o setor movimentou cerca de R$ 6 bilhões (valor bruto) no DF no ano passado, em uma área produtiva de 178,5 mil hectares, conforme relatório do Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF). O cultivo do feijão, por exemplo, ultrapassou a marca de 39 mil toneladas em 2023. Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a previsão é que haja um aumento de 2,3% na safra de feijão em todo o país, incluindo o DF. “A colocação do Distrito Federal neste ranking mostra o acerto das políticas de incentivo implementadas por este GDF na produção agrícola, e a dedicação e o esforço dos nossos produtores. A Seagri [Secretaria de Agricultura] e a Emater têm papel fundamental nos bons resultados que temos alcançado. É um importante componente da nossa economia, que, além de produzir alimentos para dentro e fora do DF, gera emprego e renda para a nossa cidade”, valoriza a vice-governadora Celina Leão. O cultivo do feijão no Distrito Federal ultrapassou a marca de 39 mil toneladas em 2023; a previsão é que haja um aumento de 2,3% na safra em todo o país | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília O feijão é um dos plantios que mais se destacam no DF. O grão tem um grande diferencial em relação ao milho e à soja: o período entre o plantio e a colheita. Enquanto a fase de cultivo do feijão pode variar de 60 a 100 dias, a do milho e a da soja podem chegar a um prazo de 115 a 150 dias. Além disso, em razão do clima tropical, é comum que os produtores brasileiros obtenham duas safras de feijão por ano, o que contribui para maior segurança alimentar, renda rural, diversificação de culturas produtivas e sustentabilidade. O produtor rural César Augusto Gelain, 31 anos, é um dos agricultores do DF que têm apostado na tecnologia e na eficiência da produção de feijão. “Hoje, nós temos a estrutura tecnológica para poder trabalhar com feijão. Então, ele se torna interessante pela colheita rápida. Com isso, é possível agregar valor e ter mais rentabilidade. A margem de lucro e o operacional do feijão sempre é melhor e acaba compensando mais”, conta. O produtor rural César Augusto Gelain investe no plantio do feijão: “Ele se torna interessante pela colheita rápida. Com isso, é possível agregar valor e ter mais rentabilidade” | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Carlos Antônio Banci, engenheiro agrônomo da Emater, ressalta o papel da assistência técnica do GDF. Essa orientação é vital para que os agricultores se sintam confiantes em investir e melhorar suas produções. Estão à disposição dos agricultores linhas de crédito rural, cursos, oficinas, incentivos na produção e comercialização de produtos, além da assistência técnica. Atualmente, a Emater possui 22.950 produtores cadastrados na empresa. Desses, 9.386 são produtores familiares. “O apoio da Emater se dá por meio de assistência técnica, na orientação de crédito rural para obter financiamento, na questão ambiental e na questão das declarações que o agricultor precisa”, afirma.
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Inovação para agricultura familiar marca o início da 24ª Semana do Pimentão
A 24ª Semana do Pimentão no Núcleo Rural Taquara, em Planaltina, começou neste sábado (21) com o Dia Especial de Mecanização e Automatização para a Agricultura Familiar. O evento reuniu aproximadamente 450 pessoas interessadas em conhecer novas tecnologias que podem auxiliar o trabalho diário nas propriedades rurais, tornando-o menos penoso e ajudando a suprir a crescente falta de mão de obra no campo. A 24ª Semana do Pimentão no Núcleo Rural Taquara, em Planaltina, começou neste sábado (21) e segue até o dia 29 de setembro | Fotos: Divulgação/ Emater-DF O evento, que segue até o dia 29 de setembro, integra agricultura, tecnologia e cultura, promovendo a troca de conhecimentos entre produtores e profissionais do setor. Cleison Duval, presidente da Emater-DF, ressaltou a importância de eventos como esse para a qualificação e inovação no meio rural. “Este evento é o ponto de partida da Semana do Pimentão, que será repleta de capacitações. Aproveitem essa oportunidade, porque estamos aqui para resolver as demandas dos produtores, ajudando a aumentar a produtividade e melhorar a qualidade de vida no campo”, destacou. Oportunidades “Estamos trazendo inovações que facilitam o dia a dia no campo, suprindo a falta de mão de obra e promovendo maior eficiência nas atividades rurais” Cleison Duval, presidente da Emater-DF Maquinários e implementos apresentados por 16 empresas parceiras foram os principais focos do primeiro dia de evento, trazendo soluções inovadoras para pequenos produtores. Pedro Paulo, secretário-executivo de Agricultura, enfatizou a relevância dessas novas práticas para o setor, especialmente na prevenção de queimadas e na redução dos impactos ambientais. “Hoje, com os equipamentos apresentados, temos a oportunidade de evitar práticas agrícolas prejudiciais, como as queimadas, que trazem tantos problemas ao meio ambiente. Além disso, estamos trabalhando em políticas que facilitem o acesso dos produtores a esses equipamentos por meio de acordos e parcerias”, afirmou o secretário. A demonstração de maquinários voltados para a agricultura familiar, como sistemas de irrigação automatizados e ferramentas de plantio mecanizado, chamou a atenção dos participantes. “Estamos trazendo inovações que facilitam o dia a dia no campo, suprindo a falta de mão de obra e promovendo maior eficiência nas atividades rurais”, reforçou Cleison Duval. Maquinários e implementos apresentados por 16 empresas parceiras foram os principais focos do primeiro dia de evento, trazendo soluções inovadoras para pequenos produtores Maurício Rezende, presidente da Cooperativa Agrícola da Região de Planaltina (Cotaquara), também destacou a importância da troca de experiências durante o evento. “Estar aqui trocando ideias e aprendendo com os outros produtores é muito enriquecedor. Além disso, a partir do dia 24, teremos palestras técnicas voltadas para a agricultura familiar, finalizando a semana com momentos de lazer para as famílias da comunidade”, comentou. Parcerias e políticas públicas Durante o evento, Vanderley Ziger, Secretário Nacional da Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), destacou a importância da articulação entre os governos federal e distrital para que os recursos e programas de incentivo cheguem ao pequeno produtor. “Estamos empenhados em garantir que as políticas públicas, como o Pronaf [Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar] e os programas de crédito, cheguem ao agricultor familiar de forma eficiente. Não adianta lançar uma linha de crédito se o produtor não consegue acessá-la”, comentou Ziger, que também reforçou o compromisso de trabalhar junto com a Emater-DF e a Câmara Federal para superar os entraves burocráticos. A Semana do Pimentão seguirá com uma série de palestras técnicas e atividades culturais, consolidando o evento como um importante espaço de aprendizado e troca de experiências para os agricultores do DF. “A união de esforços entre os órgãos públicos é essencial para fortalecer a agricultura familiar e garantir que essas inovações cheguem ao campo”, concluiu Cleison Duval. *Com informações da Emater-DF
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Programa ajuda produtores rurais a se adaptarem às mudanças climáticas
Nesta semana em que foi celebrado o Dia do Cerrado, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) lançou o Programa Emater-DF no Clima, uma iniciativa voltada à adaptação dos produtores rurais às mudanças climáticas, reconhecendo-os como agentes de proteção do clima. O objetivo é transformar o DF em referência nacional, preparando os produtores para os desafios climáticos, com a inserção no mercado de carbono, e contribuindo para a segurança hídrica, preservação do Cerrado e o desenvolvimento rural sustentável. Programa Emater-DF no Clima visa contribuir para a segurança hídrica, a preservação do Cerrado e o desenvolvimento rural sustentável | Foto: Divulgação/ Emater-DF Segundo o presidente da Emater-DF, Cleison Duval, a empresa quer fortalecer o papel do produtor rural como prestador de serviços ambientais e agente protetor do clima. “Esse projeto vai ampliar e fortalecer as ações preservacionistas, por meio de articulações e parcerias entre instituições, somando esforços para que os produtores rurais participantes do programa sejam prestadores de serviços ambientais e fornecedores de crédito de carbono”, diz Cleison. “Queremos que os produtores rurais atendidos pela Emater-DF, ao implantarem práticas de adaptação às mudanças climáticas, tornem-se fornecedores de crédito de carbono às instituições ou empresas que precisam realizar a compensação ambiental” Anne Caroline Borges, engenheira ambiental da Emater-DF Entre as ações do programa, idealizado pelas engenheiras ambientais da Emater-DF Anne Caroline Borges e Icléa Silva, estão os projetos Plantar Cerrado, Fazendas de Carbono e Saneamento Rural, além da participação da Emater-DF em conselhos deliberativos para a criação de políticas públicas. “Para a elaboração do projeto, foram dois anos de pesquisa, estudo de legislação, além de viagem técnica ao projeto Conservador das Águas, em Extrema (MG), para troca de experiências”, contou Icléa. “Queremos que os produtores rurais atendidos pela Emater-DF, ao implantarem práticas de adaptação às mudanças climáticas, tornem-se fornecedores de crédito de carbono às instituições ou empresas que precisam realizar a compensação ambiental. É possível compatibilizar o desenvolvimento socioeconômico da propriedade com a melhoria do microclima local”, explica Anne Caroline. A implantação do programa será realizado por sub-bacias hidrográficas, sendo priorizadas aquelas que possuem conflitos pelo uso da água, presença de nascentes e necessidade de recomposição e conservação da vegetação nativa. Projetos envolvidos • Projeto Plantar Cerrado – Como um braço operacional do programa Emater-DF no Clima, o projeto incentiva o produtor rural a adotar práticas conservacionistas que irão refletir na melhoria da qualidade e quantidade da água, e promover a adequação ambiental das propriedades rurais. • Projeto Fazenda de Carbono – Visa à identificação de imóveis rurais aptos para o mercado de carbono e elaboração de projetos passíveis de obter certificações e registros necessários para a comercialização de créditos de carbono no mercado voluntário e regulado. • Políticas Públicas – Participação da Emater-DF no Conselho de Meio Ambiente do Distrito Federal (Conam-DF) e Conselho de Recursos Hídricos do Distrito Federal (CRH-DF) para contribuir na elaboração de normas e legislações referentes ao tema, assim como em outros grupos de trabalho com a mesma temática. *Com informações da Emater-DF
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Começa nesta quarta (11) o Seminário de Pecuária Orgânica e de Base Agroecológica
Uma das alternativas para diminuir o impacto da crise ambiental causada por mudanças climáticas é a pecuária orgânica. De olho no potencial de crescimento dessa prática, o Instituto Federal de Brasília (IFB) sediará o Seminário Nacional de Pecuária Orgânica e de Base Agroecológica. O evento ocorre, na quarta (11) e quinta-feira (12), no IFB Campus Brasília. Já para sexta (13), está marcado um dia de campo no IFB Campus Planaltina. Arte: Emater-DF Fruto de uma parceria entre Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF), Embrapa e os ministérios do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), do Desenvolvimento Social e Assistência Social, da Família e Combate à Fome (MDS), e do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), com patrocínio do Instituto Belterra, o seminário também visa promover o diálogo entre pesquisadores, produtores e governo com o intuito de entender os desafios da criação orgânica no Brasil. Confira aqui a programação completa. De acordo com o engenheiro-agrônomo Daniel Rodrigues, gerente do Escritório Especializado em Agricultura Orgânica e Agroecologia (Esorg) da Emater-DF, a pecuária orgânica é mais sustentável não só ambientalmente. “O sistema enxerga o todo e traz benefícios econômicos e sociais. Porém, não é um ‘bicho de sete cabeças’. A certificação traz diversas vantagens para o produtor”, observa. Daniel acrescenta que o orgânico possui um leque de práticas que podem ser usadas também na agricultura convencional. “Como a alimentação dos animais é completamente natural e livre de transgênicos, a produtividade e a qualidade do leite são superiores”, complementa. A professora e médica-veterinária Julia Eumira Perini, do IFB campus Planaltina, afirma que a pecuária orgânica ainda é incipiente no país, mas tem potencial de crescimento. “Queremos dialogar com as esferas de governo para que haja mais incentivos a essa prática”, destaca. “Esses produtores já estão cuidando do meio ambiente e devem ser olhados com atenção.” Ao final do seminário, será elaborada uma carta com propostas para construção de políticas públicas destinadas ao incentivo das práticas orgânicas. Ainda há vagas disponíveis para participação de produtor rural – clique neste link para se inscrever. *Com informações da Emater-DF
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Evento sobre mecanização e automatização atrai mais de 300 produtores rurais em Brazlândia
A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) realizou neste sábado (24), em Brazlândia, o Dia Especial de Mecanização e Automatização, voltado para a agricultura familiar. O evento reuniu mais de 300 produtores rurais interessados em conhecer as últimas inovações em máquinas e implementos agrícolas que podem ser aplicadas em suas propriedades. Mais de 300 produtores rurais puderam conhecer mais sobre as últimas inovações em máquinas e implementos agrícolas neste sábado (24), em Brazlândia | Fotos: Divulgação/ Emater-DF Com 14 empresas expositoras, o objetivo foi apresentar soluções viáveis para as dificuldades enfrentadas pelos produtores, especialmente em relação à escassez de mão de obra. “A falta de trabalhadores nas propriedades rurais é um desafio crescente, e a automação surge como uma solução eficaz para minimizar esse problema e aumentar a produtividade”, destacou o presidente da Emater-DF, Cleison Duval. Durante o evento, os produtores tiveram a oportunidade de interagir com fornecedores de maquinários específicos para o setor agrícola, além de receber informações do Banco de Brasília (BRB) sobre as linhas de crédito disponíveis. Os expositores apresentaram equipamentos acessíveis e adequados para a agricultura familiar, demonstrando como a tecnologia pode facilitar o trabalho diário e melhorar os resultados da produção. Durante o evento, 14 empresas apresentaram soluções viáveis para as dificuldades enfrentadas pelos produtores, especialmente em relação à escassez de mão de obra O produtor Francisco Freire, 55 anos, estava entre os participantes e mostrou interesse em adquirir um dos tratores apresentados, considerando o programa Prospera como uma possível via de financiamento. “Encontrei aqui soluções acessíveis e eficientes, como as motos equipadas com maquinário agrícola”, afirmou. A estudante de agroecologia Thais Alves também se mostrou entusiasmada com as novidades apresentadas. “Estou muito feliz de estar aqui. Tem muita novidade e está sendo riquíssimo. Os maquinários me chamaram muita atenção, são fáceis de manusear e podem ser usados também por mulheres que trabalham no campo”, apontou. O secretário de Agricultura, Rafael Bueno, reforçou a importância da mecanização no cenário atual. “Com a crescente escassez de mão de obra, a mecanização se torna ainda mais essencial para o desenvolvimento do setor rural. Estamos comprometidos em garantir que a agricultura no Distrito Federal continue a prosperar com o apoio das melhores tecnologias disponíveis”, concluiu. Chefe de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa, Flávio Fernandes Júnior destacou a importância do evento. Ele observou que, por muito tempo, acreditou-se erroneamente que não existiam máquinas adequadas para os pequenos produtores. “Esse evento é fundamental para desmistificar a ideia de que não há equipamentos adequados para a agricultura familiar. A iniciativa da Emater-DF em promover essa conexão é de extrema importância e tem potencial para ser replicada em outras regiões, ampliando ainda mais o acesso dos produtores a tecnologias que realmente fazem a diferença no campo”. *Com informações da Emater-DF
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Oficina sobre irrigação eficiente orienta sobre diminuição de custos e aumento da produtividade
Agricultores do Assentamento 1º de Julho, localizado em São Sebastião, participaram nesta quarta-feira (21) de uma oficina voltada para o uso racional da irrigação na agricultura familiar. A iniciativa, parte da 3ª Pegada Agroecológica de São Sebastião, visa conscientizar os produtores sobre como utilizar a água de forma econômica, reduzindo os impactos ambientais e elevando a eficiência produtiva. Oficina da Emater-DF conscientizou produtores rurais sobre o uso racional da irrigação na agricultura familiar | Foto: Divulgação/ Emater-DF O técnico em agropecuária José Gonçalves, do escritório da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) em São Sebastião, destacou as vantagens do uso eficiente dos recursos hídricos. “Uma irrigação bem planejada permite que o produtor mantenha a produção ativa durante todo o ano, aumentando as oportunidades de comercialização, inclusive em programas de compras institucionais”, explicou Gonçalves, ressaltando que a irrigação inadequada pode elevar significativamente os custos com energia elétrica, especialmente devido ao uso de bombas hidráulicas. “Os escritórios da Emater-DF estão à disposição para desenvolver projetos personalizados para cada produtor. Basta nos procurar” Antonio Dantas, engenheiro agrônomo da Emater-DF O engenheiro agrônomo Antonio Dantas, da Gerência de Agropecuária (Geagr) da Emater-DF, enfatizou que a irrigação é um dos melhores investimentos para qualquer propriedade rural. “O consumidor moderno exige produtos de qualidade, com fornecimento regular e em volume adequado. Tudo isso só é possível com um sistema de irrigação eficiente”, afirmou Dantas. Ele reforçou a importância de um projeto de irrigação bem-planejado, adaptado às particularidades de cada propriedade, considerando fatores como o declive do terreno, o tamanho da produção e o tipo de cultura. “Os escritórios da Emater-DF estão à disposição para desenvolver projetos personalizados para cada produtor. Basta nos procurar”, concluiu Dantas. A oficina ocorreu na chácara da produtora Raimunda Ribeiro Pessoa, conhecida como Ray. “Aqui plantamos de tudo um pouco, desde hortaliças até frutas como limão, laranja, manga e acerola”, contou Ray. O escritório da Emater-DF em São Sebastião está elaborando um projeto de irrigação na propriedade dela. “Com apoio da empresa, acredito que vou economizar bastante energia elétrica”. A produtora Ana Lúcia Barros contou que o valor de sua conta de luz foi de R$ 639. “O Zé [José Gonçalves] já fez meu projeto de irrigação, e espero ter uma boa economia, podendo investir mais na lavoura e melhorar a qualidade das minhas hortaliças”, comentou. O Assentamento 1º de Julho, onde ocorreu a oficina, foi implantado em dezembro de 2014 e atualmente abriga 60 famílias, a maioria dedicada à produção agroecológica. Produtores interessados em planejar o uso eficiente da água em suas culturas podem procurar o escritório local da Emater-DF mais próximo. A lista completa com os endereços e telefones está aqui. *Com informações da Emater-DF
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Prorrogada inscrição no Concurso Distrital de Queijos Artesanais
O prazo para inscrição no I Concurso Distrital de Queijos Artesanais foi prorrogado para o dia 30 deste mês. Organizado pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater), o concurso conta com a parceria do Teta Cheese Bar, do Banco de Brasília (BRB) e da Associação Brasileira dos Produtores de Leite (Abraleite). O concurso busca incentivar a regularização dos produtos e de novos estabelecimentos agroindustriais, além de identificar queijos de qualidade que possam ser inseridos na Rota do Queijo Artesanal | Foto: Divulgação/ Emater-DF Os produtores devem entregar as amostras de queijo até 27 de setembro, dia anterior à realização do concurso. Serão avaliadas quatro categorias de queijo: queijo fresco de leite de vaca; queijo maturado de leite de vaca; queijo fresco de cabra, de ovelha e de búfala, e queijo maturado de cabra, de ovelha e de búfala. Cada participante pode inscrever mais de um produto dentro de uma categoria, sendo permitido no máximo três por categoria. Serão avaliados critérios como apresentação externa, cor, textura, consistência, aroma e sabor. Por meio do concurso, também pretende-se incentivar a regularização dos produtos e de novos estabelecimentos agroindustriais, além de identificar queijos de qualidade que possam ser inseridos na Rota do Queijo Artesanal, projeto de turismo rural em desenvolvimento. Para participar é preciso ter mais de 16 anos, ser produtor de queijo do DF ou da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride), com produção própria da matéria-prima. Para inscrição, basta ler o regulamento e preencher o formulário. A Emater atua na promoção do desenvolvimento rural sustentável e da segurança alimentar, prestando assistência técnica e extensão rural a mais de 20 mil produtores do DF. Por ano, realiza cerca de 150 mil atendimentos, por meio de ações como oficinas, cursos, visitas técnicas, dias de campo e reuniões técnicas. *Com informações da Emater
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Inscrições abertas para o curso de boas práticas de fabricação para pequenas agroindústrias
Estão abertas as matrículas para o curso da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater) sobre boas práticas de fabricação para pequenas agroindústrias rurais. As inscrições podem ser feitas neste link até 18 de agosto e o participante pode acessar o curso a partir do dia 19. Arte: Emater-DF Disponível em formato à distância, o curso é uma oportunidade para empreendedores e trabalhadores rurais que desejam se especializar ou iniciar as atividades na área. Com um conteúdo abrangente, a capacitação oferece todas as ferramentas necessárias para melhorar a qualidade e a segurança dos produtos fabricados. De acordo com a gerente do Centro de Formação Tecnológica e Desenvolvimento Profissional (Cefor) da Emater, Deijane Araújo, o curso é composto por sete módulos, com duração total de 40 horas, e faz uma abordagem de todo o procedimento de boas práticas de fabricação (BPF). “Desde a higiene na manipulação, controle do fluxograma e legislação, oferecemos um panorama completo e atualizado para capacitar a mão de obra nesse setor”, explica. Desde 2020, a Emater oferece qualificação a distância. “Com essa modalidade, que dispensa o deslocamento e tem maior flexibilidade de horário, alcançamos um público maior, incluindo interessados de outros estados”, avalia Deijane. As aulas são em vídeo e têm duração média de 20 minutos. “O participante pode rever quantas vezes achar necessário e no horário que for mais conveniente”, acrescenta a gerente do Cefor. Para participar do curso, basta ter um equipamento com acesso à internet – seja smartphone, tablet, laptop ou computador. A capacitação atende à lei distrital 4096/2008. *Com informações da Emater-DF
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Inscrições para o I Concurso Distrital de Queijos Artesanais vão até o dia 15
Para divulgar, promover e estimular a produção local de queijos artesanais, será realizado o I Concurso Distrital de Queijos Artesanais de Produtores Rurais. Organizado pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater), o concurso conta com a parceria do Banco BRB, do Teta Cheese Bar e da Associação Brasileira dos Produtores de Leite (Abraleite). As inscrições começam nesta quinta-feira (1º) e seguem até o dia 15. A competição pretende incentivar a regularização de produtos e novos estabelecimentos agroindustriais, além de identificar queijos de qualidade que possam ser inseridos na Rota do Queijo Artesanal | Fotos: Divulgação/ Emater-DF Técnico em agroindústria da Emater, Paulo Alvares aponta que o concurso vai colocar os queijos artesanais no radar dos consumidores. “O DF possui queijos artesanais muito bons, premiados e ainda não premiados, que poderiam acessar o mercado nacional e internacional e que ficam com a comercialização ainda limitada dentro da propriedade”, ressalta. O concurso ocorrerá em 28 de setembro, às 7h, no Teta Cheese Bar (CLS 103 – Asa Sul). Serão avaliadas quatro categorias de queijo: queijo fresco de leite de vaca, queijo maturado de leite de vaca, queijo fresco de cabra, de ovelha e de búfala e , por último, queijo maturado de cabra, de ovelha e de búfala. Cada participante pode inscrever mais de um produto dentro de uma categoria, sendo permitido no máximo três por grupo. Serão avaliados critérios como apresentação externa, cor, textura, consistência, odor e sabor. São considerados queijos artesanais aqueles elaborados seguindo técnicas de processamento prioritariamente manuais. Os queijos devem ter fabricação individualizada, mantendo a singularidade das características tradicionais, culturais ou regionais. O concurso também pretende incentivar a regularização de produtos e novos estabelecimentos agroindustriais, além de identificar queijos de qualidade que possam ser inseridos na Rota do Queijo Artesanal, projeto de turismo rural em desenvolvimento. “Por mais que tenha queijos vencedores em concursos, os produtores não podem fazer a divulgação dos seus produtos caso não sejam registrados pela Dipova [Diretoria de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal e Animal], da Secretaria de Agricultura [Seagri-DF]. Assim, percebendo que seus queijos têm potencial para comercialização, esperamos que os produtores nos procurem para receber orientações sobre o processo de registro”, observa Paulo. O I Concurso Distrital de Queijos Artesanais será realizado em 28 de setembro, às 7h, no Teta Cheese Bar, localizado na CLS 103 Para participar do concurso, é preciso ter mais de 16 anos, ser produtor de queijo do DF ou da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride), com produção própria da matéria-prima. Para inscrição, basta ler o regulamento e depois acessar este link para preencher o formulário. *Com informações da Emater
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Pesquisa fará diagnóstico da qualidade dos cafés produzidos no Distrito Federal
Produtores de café do Distrito Federal estão sendo mobilizados para participar de uma pesquisa coordenada pela Universidade de Brasília (UnB), com apoio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater) e financiamento da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), para um diagnóstico da qualidade dos cafés produzidos na capital do país. Pesquisa coordenada pela UnB em parceria com a Emater vai mapear as características do café produzido no DF para estudar a possibilidade de registro de Indicação Geográfica | Foto: Divulgação/ Emater-DF O objetivo é analisar as características químicas e sensoriais dos cafés para avaliar a possibilidade de registro de Indicação Geográfica (IG) dos grãos produzidos no DF. A IG é conferida a produtos ou serviços que são característicos do seu local de origem, o que lhes atribui reputação, valor intrínseco e identidade própria, além de distingui-los em relação aos seus similares disponíveis no mercado. São produtos que apresentam uma qualidade única em função de recursos naturais, como solo, vegetação e clima, e de características da produção. A pesquisa conta com formulário que deve ser preenchido até o dia 15 de agosto pelos produtores de café. A partir das respostas, alguns produtores serão selecionados e amostras das safras 2024 e 2025 serão coletadas por técnicos da Emater, que também farão a avaliação de algumas características da produção e coleta de amostras de solo. As amostras serão analisadas pela UnB, pela Embrapa Cerrados e pelo Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes), por meio de análises químicas e sensoriais que vão possibilitar a caracterização do terroir dos cafés do DF. O terroir é o local específico onde os grãos foram plantados, cultivados, colhidos e processados, interferindo no desenvolvimento do café. Assim, terroir é tudo o que está em torno do café e o afeta de uma maneira única, que não se encontraria em outra região ou propriedade. Outro ponto a ser analisado é o banco de dados de clima a partir da geolocalização de cada produtor, por meio do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). As informações vão avaliar como são as variações climáticas no DF e como interferem no cultivo do café. A partir de todas essas informações, caso os cafés do DF tenham características únicas, será possível fazer o registro de Indicação Geográfica, o que agrega valor aos grãos produzidos e maior renda aos produtores. Para participar da pesquisa, os produtores de café devem procurar o escritório da Emater mais próximo da sua propriedade. Dúvidas em relação à pesquisa e ao projeto podem ser sanadas com Lívia de Lacerda de Oliveira, na Universidade de Brasília, pelo telefone (61) 99267-4818. *Com informações da Emater
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Parceria qualifica 25 profissionais para o manejo de agrotóxicos
Vinte e cinco profissionais e estagiários da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) estão aptos a atuarem com agrotóxicos após três dias de curso no Viveiro 2 da empresa. Medidas de segurança, cuidado com a saúde, manuseio correto e armazenamento, impactos ambientais e transporte, entre outros temas foram tratados ao longo desse período. A ação é uma capacitação ministrada pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) para qualificar os trabalhadores nessa área. “O aprendizado não termina aqui. Novacap e Emater têm uma parceria longa e seguiremos fazendo essa troca de conhecimento, pois o trabalho das equipes aqui reflete lá no campo e vice-versa”, destacou o gerente de Desenvolvimento Agropecuário da Emater, Antonio Dantas. O curso ensina aos participantes maneiras seguras e eficazes de lidar com agrotóxicos | Foto: Ádamo Dan/Novacap A iniciativa conta com a articulação da Escola Corporativa da Novacap, que tem por princípio garantir a atualização e qualificação dos colaboradores. “O que foi aprendido aqui vai além da atuação direta em campo, pois interfere também na compra e em outros fatores, como a melhor utilização dos produtos garantindo economicidade dos recursos públicos”, ressaltou chefe da Divisão de Agronomia da Novacap, Janaina González. Ela lembra ainda que a certificação das equipes atende Norma Regulamentadora Nº 31 (NR-31), que rege as questões de segurança e saúde no trabalho na agricultura e na pecuária, entre outros, regulamentada no DF pelo Decreto 44.689 de 2023. Um dos certificados foi o técnico agrícola Paulo Alexandre dos Anjos. O profissional vê a atualização como o fator mais importante dessa capacitação. “Os produtos e os equipamentos evoluem e a gente precisa acompanhar essa modernização”, aponta. Há a previsão de novas turmas em breve para os trabalhadores da Novacap que precisam garantir a certificação. *Com informações da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap)
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Curso ensina agricultoras a bordar em fibra de bananeira
Para fomentar a criatividade e a valorização do trabalho manual de mulheres do campo, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater) promoveu um curso de bordado em fibra de bananeira para produtoras que trabalham com artesanato. A capacitação visa fortalecer a produção artesanal associada ao turismo e agregar valor ao que já é produzido pelas agricultoras. Agricultoras participaram, nesta quarta (3), do curso de bordado em fibra de bananeira oferecido pela Emater-DF | Foto: Divulgação/ Emater-DF “A proposta do curso foi aliar o bordado à mão ao trabalho que elas já vinham fazendo com fibras,” explicou Zaida Regina, turismóloga e extensionista rural da Emater. “Começamos no tecido, ensinando os pontos básicos de bordado e terminamos aplicando essas técnicas nas fibras de bananeira, criando novas alternativas de trabalho. Agora, elas podem treinar e aplicar o que aprenderam. No próximo ano, vamos incrementar ainda mais com um novo curso”. O curso foi ministrado nesta quarta-feira (3). Para Valdira Sena Santos Almeida, produtora rural de 39 anos, moradora do Assentamento Pequeno Willian, o curso foi uma grande oportunidade. “Hoje eu vendo artesanato feito de fibra de bananeira e palha de milho. Estou achando ótimo. Eu nunca tinha bordado antes e sempre quis aprender. Agora, vou aplicar o que aprendi nas minhas peças de artesanato. Tudo que eu aprendo aqui, faço em casa e trago para a professora avaliar,” compartilhou. Sabina José da Silva, 60, moradora do Assentamento Márcia Cordeiro Leite, também encontrou no curso uma chance de expandir suas habilidades. “Sempre tive vontade de bordar, mas achava que não conseguiria por precisar de muita delicadeza e devido à minha visão. Quando a Emater trouxe essa proposta, agarrei a oportunidade. O que aprendi no bordado, já estou aplicando na fibra e estou gostando muito. Descobri que tenho capacidade para fazer outras coisas,” relatou. A oficina ocorreu na Sala de Artesanato da empresa, um espaço colaborativo localizado no edifício-sede. O espaço faz parte do projeto Olhares do Campo, que busca incentivar a produção de artesanatos e manualidades. A proposta é que os circuitos de turismo rural tenham produtos locais de artesanato para acrescentar à experiência de visitação do turista. O projeto busca sistematizar essa produção para gerar volume e agregar valor para comercialização em feiras, exposições e nos circuitos turísticos. *Com informações da Emater-DF
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