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Especial Drenar

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Metodologia usada no Drenar DF evitou abertura de valas na cidade

O sistema de drenagem de Brasília passa por uma revolução subterrânea que ninguém vê. Com a técnica tunnel liner, o Drenar DF avança sem a necessidade de abrir valas ou interromper o trânsito, preservando o cotidiano dos moradores. “Imagine abrir grandes valas no meio do Eixão Norte. Seria inviável. O Drenar DF é uma obra sem transtorno algum à população. Não tivemos nenhuma interrupção de trânsito, a não ser pelos caminhões que trafegam terra”, reforça o diretor técnico da Terracap, Hamilton Lourenço Filho. Mais de 100 poços de visita foram construídos para possibilitar a escavação de galerias sem transtorno à população | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Para que o transtorno não chegasse à superfície, foram construídos 108 poços de visita (PVs). As estruturas verticais possibilitaram a escavação das galerias, por onde passará a água captada pelo sistema de drenagem. Além de beneficiar a população, o tunnel liner apresenta menos riscos aos colaboradores durante as obras, tendo um sistema de montagem que garante mais agilidade e produtividade. A cada 46 cm de solo escavado, chapas de aço curvadas são montadas para sustentar o túnel aberto – um serviço que se desenrola longe dos olhares de quem anda por Brasília. Drenar DF Com investimento de R$ 180 milhões, o Drenar DF duplica a capacidade de drenagem da Asa Norte sem modificar a rede existente, minimizando as enchentes recorrentes em todo o período de chuvas. A rede de tubulação começa na altura da Arena BRB Mané Garrincha e vai até o Lago Paranoá, seguindo em paralelo às quadras da Asa Norte 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além das vias L2 e L4 Norte.

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Drenar DF: Praça Internacional da Paz terá pontos para food truck e estacionamento

Novo cartão-postal do Quadradinho, a Praça Internacional da Paz, no Setor de Embaixadas Norte, conta com estacionamento e pontos para food trucks. As estruturas foram incluídas no projeto para incentivar o uso do espaço, contribuindo com a oferta de lazer à população e com a economia criativa da capital. A praça foi construída dentro do parque homônimo, parte do Drenar DF, a maior obra de captação e escoamento pluvial do Distrito Federal. “Esse projeto traz mais lazer e qualidade de vida para a região, agregando no turismo também. Será um local bacana para tirar fotos, aproveitar o final de tarde e até mesmo apreciar o pôr do sol”, celebra o administrador da cidade, Bruno Olímpio. “Como a praça está dentro da poligonal do Plano Piloto, após a inauguração, também vamos cuidar da manutenção da área, junto à Novacap.” A Praça Internacional da Paz tem jardineiras, bancos em formato de pentágono para oferecer comodidade aos futuros frequentadores, piso em pedras portuguesas e estacionamento | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília A ocupação das áreas destinadas a comércio será regulamentada pela Administração Regional do Plano Piloto. O engenheiro da empresa responsável pela obra da praça, Arthur Nery, afirma que cada espaço para food truck tem 25 metros quadrados e não conta com ponto para ligação de água ou energia. “Os locais estão próximos ao estacionamento, em área limitada. O chão foi feito em concreto reforçado para suportar o peso dos trailers, futuramente”, pontua. Já o estacionamento tem capacidade para abrigar 42 veículos, sendo seis vagas exclusivas para idosos e pessoas com deficiência (PcD). A praça já conta com iluminação pública – no último dia 12, foram instalados nove postes, sendo quatro de 16 metros, com quatro pétalas com LED de 215 w, e cinco de aço, de 7,5 metros com luminária de 120 w. O serviço foi executado pela CEB Iluminação Pública e Serviços (CEB IPes). O estacionamento da Praça Internacional da Paz tem capacidade para abrigar 42 veículos, sendo seis vagas exclusivas para idosos e pessoas com deficiência (PcD) | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília Lazer e contemplação O contrato do parque é executado à parte ao sistema de drenagem, com investimento de cerca de R$ 2,2 milhões. Foram gerados 200 empregos diretos e indiretos. O projeto urbanístico foi desenvolvido pela Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) e pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh), seguindo normas do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Iniciado após a escavação do reservatório, as obras incluíram a execução de jardineiras e bancos em concreto, instalação de piso em pedras portuguesas, plantio de grama e mudas de árvores e arbustos – sendo a maioria nativa do Cerrado –, além da construção do estacionamento e calçadas que seguem as normas vigentes de acessibilidade. Também foram fixados paraciclos e lixeiras. Os bancos foram construídos em formato de pentágono para oferecer comodidade aos futuros frequentadores, que poderão sentar e desfrutar do ambiente. As estruturas receberam revestimento em fulget para impermeabilização, que combina cimento, pedras naturais, agregados e resinas, resultando em uma superfície antiderrapante, resistente e durável. O mesmo revestimento foi aplicado no piso em pedras portuguesas, que soma área de 3.000 m². A escolha do piso conecta Brasília a outros patrimônios históricos e culturais do país, como a orla da praia de Copacabana, no Rio de Janeiro. O tipo de piso é original de Portugal, onde se popularizou no século 19, e foi trazido para o Brasil no século 20. No DF, a técnica está presente em várias regiões administrativas, como Taguatinga, na Praça do Relógio, e Plano Piloto, na Praça dos Três Poderes. A bacia de detenção receberá o volume pluvial captado pelas galerias para reter os resíduos sólidos, promovendo uma barreira importante contra a poluição do Lago Paranoá. “O Drenar DF trará qualidade para a água que chega ao Paranoá, uma vez que a descarga no lago se dará de forma muito mais suave, em menor volume e sem lixo”, afirma o presidente da Terracap, Izidio Santos. A bacia de detenção receberá o volume pluvial captado pelas galerias do Drenar DF para reter os resíduos sólidos e promover uma barreira importante contra a poluição do Lago Paranoá | Foto: Anderson Parreira/Agência Brasília Fim de alagamentos e enchentes Com investimento na ordem de R$ 180 milhões, o Drenar DF foi dividido em cinco lotes e é executado pela Terracap. O projeto duplicará a capacidade de escoamento da região sem modificar a rede existente, dando fim a enchentes recorrentes em todo o período de chuvas. A rede de tubulação começa na altura da Arena BRB Mané Garrincha e vai até o Lago Paranoá, seguindo em paralelo às quadras 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chega à L4 Norte. Concluída a primeira etapa do programa, que abrange as primeiras quadras da Asa Norte, a Terracap deve executar a segunda fase do projeto, que compreende as quadras 4 e 5 até as quadras 14 da Asa Norte. O material está em aprovação na Novacap e aguarda recursos. Um terceiro projeto está em estudo para atender as quadras de final 15 e 16.

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Drenar DF: Obras do Parque Internacional da Paz geraram cerca de 200 empregos diretos e indiretos

As obras do Parque Internacional da Paz, localizado no Setor de Embaixadas Norte, geraram cerca de 200 empregos diretos e indiretos. Considerado o novo cartão-postal do Quadradinho, o espaço abriga a bacia de detenção do Drenar DF, o maior programa de captação e escoamento do Governo do Distrito Federal (GDF). O contrato é executado à parte do sistema de drenagem, com investimento de cerca de R$ 2,2 milhões. O trabalho incluiu a construção de jardineira e bancos em concreto no formato de pentágonos, instalação de piso em pedra portuguesa, lixeiras e paraciclos, além de paisagismo. O projeto urbanístico foi desenvolvido pela Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) e pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh-DF), seguindo normas do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O parque conta com cerca de 1,6 mil m² de calçadas, que seguem as normas de acessibilidade, e estacionamento para carros e motocicletas | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Os pentágonos e o piso em pedra portuguesa receberam revestimentos especiais para garantir a segurança dos novos frequentadores. “Será um novo local bucólico para as pessoas virem se divertir, planejado para ter visitação e funcionar como um parque, e não apenas para ter uma lagoa”, defende o diretor-técnico da Terracap, Hamilton Lourenço. O parque também conta com cerca de 1,6 mil m² de calçadas, que seguem as normas de acessibilidade, e estacionamento para carros e motocicletas. O engenheiro da empresa contratada, Arthur Nery, esteve à frente da execução da obra desde o primeiro dia. Brasiliense, ele conta que esta foi a primeira oportunidade profissional dele em uma construção pública e ficará marcada na memória dele. “Ver um projeto dessa dimensão sair do papel é uma mistura de sentimentos. É muito bom sentir que estou contribuindo com a cidade em que nasci, ainda mais em algo que vai perdurar a vida toda e agregar muito na vida das pessoas”, comenta. A bacia de detenção receberá o volume pluvial captado pelas galerias e reter resíduos sólidos, promovendo uma barreira importante contra a poluição do Lago Paranoá | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília 450 empregos diretos e indiretos criados no auge da obra do Drenar DF Por sua vez, a quantidade de trabalhadores envolvidos nas obras do sistema de drenagem variou no decorrer da empreitada, desde a escavação do solo até a montagem e concretagem dos túneis. “Como as obras do Drenar DF são feitas em etapas, nunca houve um número fixo de empregados”, esclareceu Hamilton Lourenço. “No momento mais intenso das obras, nós tínhamos 300 funcionários com emprego direto e outros 150 indiretos.” Vale ressaltar que os empregos diretos são aqueles de profissionais contratados diretamente para trabalhar na obra, enquanto indiretos são aqueles de prestadoras de serviço que vão atuar numa obra. Reservatório A bacia de detenção receberá o volume pluvial captado pelas galerias e reter resíduos sólidos, promovendo uma barreira importante contra a poluição do Lago Paranoá. Antes da estrutura, dejetos como papelão, animais mortos e lixo em geral chegavam ao corpo hídrico sem nenhum tipo de moderação. Com isso, o tanque vai contribuir para a redução do assoreamento, mantendo o equilíbrio ambiental do lago. “A água chegará à bacia por um dispositivo que já vai separar o material que não deve ir para o lago e acalmar o volume, diminuindo a velocidade e a força”, explica o diretor-técnico. Com capacidade para até 96 mil m³ de água e volume útil de 70 mil m³, o reservatório ocupa um terreno de 37 mil m² dentro do parque e terá dissipadores na entrada e vertedores na saída. A água chegará por um túnel com diâmetro de 3,60 metros, enquanto a galeria que devolverá a água para a natureza tem 2,60 metros de diâmetro. A vazão de chegada na bacia será de 42,72 m³/s, e a de saída, 10,37 m³/s. Fim de alagamentos e enchentes Com investimento na ordem de R$ 180 milhões, o Drenar DF foi dividido em cinco lotes e é executado pela Terracap. O projeto duplicará a capacidade de escoamento da região sem modificar a rede existente, dando fim a enchentes recorrentes em todo o período de chuvas. A rede de tubulação começa na altura da Arena BRB Mané Garrincha e vai até o Lago Paranoá, seguindo em paralelo às quadras da Asa Norte 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chega à L4 Norte. Concluída a primeira etapa do programa, que abrange as primeiras quadras da Asa Norte, a Terracap deve executar a segunda fase do projeto, que compreende as quadras 4 e 5 até as quadras 14 da Asa Norte. O material está em aprovação na Novacap e aguarda recursos. Um terceiro projeto está em estudo para atender as quadras de finais 15 e 16.

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Bacia de detenção do Drenar DF embeleza Parque Internacional da Paz

Grandiosa, obra resulta do maior programa de escoamento e captação do Distrito Federal | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Quem passa pelo Setor de Embaixadas Norte se depara com um visual diferente. A bacia de detenção do Drenar DF, construída dentro do Parque Internacional da Paz, encheu pela primeira vez na madrugada de 13 de janeiro e, desde então, embeleza o novo espaço de lazer e desporto. A lâmina-d’água chegou a 80 centímetros, conforme informações da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), e reflete o céu brasiliense, conhecido por ser um dos mais bonitos do país. ‌ O volume pluvial chegou à bacia pelas galerias subterrâneas do Drenar DF, o maior programa de captação e escoamento do Governo do Distrito Federal (GDF). Segundo o diretor técnico da Terracap, Hamilton Lourenço Filho, os primeiros registros de chuva costumam carregar quantidades maiores de dejetos que, graças à estrutura da bacia, não chegarão ao lago brasiliense. Descarte correto “O descarte precisa ser no lugar correto para que a coleta seja feita de forma adequada pelo SLU. Não ter essa consciência tem um custo ambiental muito grande” Lourenço Filho, diretor técnico da Terracap “É normal que as primeiras chuvas acabem carregando matéria sólida, folhas e galhos, mas é muito inconveniente vermos o sistema de drenagem carregando lixo, plástico e entulho”, pontua Lourenço Filho. “Nós pedimos que a população tenha essa consciência de que lugar de lixo é no lixo. O descarte precisa ser no lugar correto para que a coleta seja feita de forma adequada pelo SLU [Serviço de Limpeza Urbana]. Não ter essa consciência tem um custo ambiental muito grande.”  Durante vistorias, foram encontrados diversos tipos de lixo, desde embalagens plásticas a animais mortos. “No período seco, a ideia é que a bacia esteja seca para que seja possível a limpeza, que, inclusive, não poderá ser totalmente manual já que é uma área muito extensa”, orienta o diretor técnico da Terracap. “O portão e a rampa vão permitir que máquinas entrem na bacia para fazer essa limpeza de forma mais eficiente”. Embora seja possível visualizar os dejetos na superfície da bacia –  prova de que a estrutura é positiva para o meio-ambiente -, a lâmina-d’água pode render belas fotos aos brasilienses, mas atenção: o tanque não é próprio para banho. Foram instalados gradis de proteção de aço galvanizado com altura de 1.010 metros, conforme determinação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), além de placas informativas advertindo sobre o perigo de ultrapassar a barreira. Conservação Em construção ao redor do reservatório, o Parque Internacional da Paz está em um terreno de 37 mil m² | Foto: Anderson Parreira/Agência Brasília Manutenção, inspeção e limpeza da bacia e das galerias do Drenar DF ficarão a cargo  da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) – que, para facilitar a conservação do conjunto, está elaborando um manual,  sobre todos os serviços que devem ser executados periodicamente.  Ao redor do reservatório, está sendo construído o Parque Internacional da Paz, que contempla uma praça homônima, estacionamento, calçadas, paisagismo e outras atrações. O projeto urbanístico foi desenvolvido pela Terracap e pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh-DF), seguindo normas do Iphan.  O tanque ocupa um terreno de 37 mil m², área equivalente a quatro campos de futebol tradicionais. Além disso, tem capacidade para reter até 96 mil m³ de água, volume suficiente para abastecer 40 piscinas olímpicas.  Capacidade de drenagem O Drenar DF foi dividido em cinco lotes e conta com investimento de R$ 180 milhões. O sistema duplicará a capacidade de escoamento da região sem modificar a rede existente, reduzindo enchentes recorrentes em todo o período de chuvas. Próxima fase do programa vai contemplar, na Asa Norte, o trecho das quadras 4 e 5 às quadras 14   A rede de tubulação começa na altura da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha) e vai até o Lago Paranoá, seguindo em paralelo às quadras 902 da Asa Norte (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chega à L4 Norte.  Concluída a primeira etapa do programa, que abrange as primeiras quadras da Asa Norte, a Terracap deve executar a segunda fase do projeto, que compreende das quadras 4 e 5 às quadras 14 da Asa Norte. O material está em aprovação na Novacap e aguarda recursos. Um terceiro projeto está em estudo para atender as quadras de finais 15 e 16.

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Drenar DF é realidade e traz alívio a moradores da Asa Norte

As cenas de ruas alagadas, garagens inundadas e enxurradas que arrastavam tudo pelo caminho na Asa Norte agora fazem parte do passado. Neste sábado (29), o Governo do Distrito Federal (GDF) inaugurou o Drenar DF, maior sistema de captação e escoamento de águas pluviais já implantado na região. Com investimento de R$ 180 milhões, a estrutura foi projetada para acabar de vez com os transtornos causados pelas chuvas e ainda contribuir para a preservação do Lago Paranoá. João Roberto Amaral, de 72 anos, corretor de imóveis, testemunhou ao longo das décadas os desafios enfrentados pelos moradores das quadras iniciais da Asa Norte. “Uma das grandes obras desse governo. Vai acabar com esse flagelo de inundamentos, alagamentos de garagens – tudo aquilo que vivenciávamos quando chovia”, relembra. Com investimento de R$ 180 milhões, a estrutura foi projetada para acabar de vez com os transtornos causados pelas chuvas e ainda contribuir para a preservação do Lago Paranoá | Fotos: Geovana Albuquerque/ Agência Brasília Ele destaca ainda um impacto positivo inesperado: “Atuo na área imobiliária e hoje mesmo estava comentando com um colega sobre a valorização desses imóveis. Existia um temor em morar nessas quadras iniciais exatamente por causa dessas inundações”. A contadora Eunice Malvare, 60, moradora da 209 Norte, compartilha a mesma sensação de alívio. “Melhorou bem ali na 202, onde tinha aquela descida que trazia muita água. A gente também é sócio do Iate Clube e via o impacto das enxurradas: alagava tudo e a água descia com muita força. Já notamos a diferença nessas chuvas e a expectativa dos moradores é deixar no passado essa realidade”, afirma. Página virada Durante a inauguração do programa, o governador Ibaneis Rocha fez questão de destacar a magnitude da obra entregue pelo GDF. “Estamos entregando algo que era impensado para os moradores da Asa Norte e do Distrito Federal: pegar R$ 180 milhões e investir em uma obra de drenagem, que quase não aparece para a população. Mas nós tivemos a coragem de enfrentar; era uma necessidade”, disse. “Uma das grandes obras desse governo. Vai acabar com esse flagelo de inundamentos, alagamentos de garagens – tudo aquilo que vivenciávamos quando chovia”, afirmou João Roberto Amaral, de 72 anos, corretor de imóveis “Brasília se expandiu muito, com muitas obras, especialmente a partir do Autódromo, do Estádio, e essa água vinha toda de lá e desaguava aqui na Asa Norte, causando muito prejuízo e insegurança para a população. A gente vira hoje a página, entrega uma obra dessa importância e já pensando também no futuro para no ano que vem a gente lançar a obra do da segunda fase do Drenar, resolvendo todo o problema da Asa Norte. Drenar em números Com uma rede de tubulação de 7,7 km de extensão, o Drenar DF duplicou a capacidade de escoamento da região, minimizando os impactos das chuvas e reduzindo a pressão sobre o Lago Paranoá. A nova estrutura intercepta a rede antiga em sete pontos estratégicos, aliviando o sistema preexistente e garantindo um fluxo eficiente das águas pluviais. A contadora Eunice Malvare, 60, moradora da 209 Norte, compartilha a mesma sensação de alívio. “Melhorou bem ali na 202, onde tinha aquela descida que trazia muita água” Outro destaque do projeto é a bacia de detenção, que ocupa um terreno de 37 mil m² no Parque Urbano Internacional da Paz, no Setor de Embaixadas Norte. Com capacidade para reter até 96 mil m³ de água, o reservatório reduz a pressão e os resíduos que chegam ao Lago Paranoá, preservando a qualidade da água e a balneabilidade do local. Cartão postal A implantação do Drenar DF também trouxe melhorias urbanas significativas. O Parque Urbano Internacional da Paz, entregue como parte do projeto, se tornou um novo espaço de lazer e convivência para a população, contando com ciclovia, calçadas, praça, estacionamento e áreas arborizadas. Com investimento de R$ 2,2 milhões, o novo cartão postal de Brasília conta com 70 mil m² conta com estacionamento, calçadas, praça homônima, pisos em pedras portuguesas, bancos em concreto, paisagismo com mudas de árvores, 1,1 km de ciclovia e 1,6 mil m² de calçadas. No coração do parque, a bacia de detenção torna o espaço ainda mais acolhedor. O reservatório de 37 mil m² de extensão – equivalente a quatro campos de futebol tradicionais – e com capacidade para reter até 96 mil m³ de água – volume suficiente para abastecer 40 piscinas olímpicas – também tem um importante papel para o meio ambiente. Ao lado dela, está a Praça Internacional da Paz, que tem uma área de 8 mil m². O chão foi construído em relevo com revestimento antiderrapante para dar mais segurança e conforto para os frequentadores. A área é um novo ponto turístico da capital federal e, assim como a Praça dos Cristais, no Setor Militar Urbano, e a Praça das Fontes, na Torre de TV, pode receber ensaios fotográficos e piqueniques, por exemplo.

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Parque Internacional da Paz é o novo cartão-postal dos brasilienses

O Distrito Federal acaba de ganhar um novo ponto de lazer e turismo. O Parque Internacional da Paz, localizado no Setor de Embaixadas Norte, foi entregue neste sábado (29) pelo governador Ibaneis Rocha. Com investimento de R$ 2,2 milhões, o local de 70 mil m² conta com estacionamento, calçadas, praça homônima e abriga a bacia de detenção do Drenar DF, o maior programa de captação e escoamento do Governo do Distrito Federal (GDF). “Sem dúvida nenhuma essa área foi muito bem definida, onde estão sendo plantadas diversas árvores. É mais um local de lazer para as pessoas também curtirem. Então fica tudo muito bonito e entregue, como Brasília merece. Essa é a capital da República e nós temos muito carinho com tudo que a gente faz aqui nesta capital”, afirmou o governador Ibaneis Rocha. Com investimento de R$ 2,2 milhões, o local de 70 mil m² conta com estacionamento, calçadas, praça homônima e abriga a bacia de detenção do Drenar DF | Fotos: Geovana Albuquerque/ Agência Brasília Pisos em pedras portuguesas, bancos em concreto, paisagismo com mudas de árvores, 1,1 km de ciclovia e 1,6 mil m² de calçadas tornam o Parque Internacional da Paz um lugar para contemplar e desfrutar do mais novo cartão-postal de Brasília. No coração do parque, a bacia de detenção torna o espaço ainda mais acolhedor. O reservatório de 37 mil m² de extensão – equivalente a quatro campos de futebol tradicionais – e com capacidade para reter até 96 mil m³ de água – volume suficiente para abastecer 40 piscinas olímpicas – também tem um importante papel para o meio ambiente. “A água captada pelas bocas de lobo vem para a bacia, que tem a função de diminuir a velocidade. Além disso, aqui na bacia há vários dispositivos para melhorar a qualidade da água”, explicou o diretor técnico da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), Hamilton Lourenço Filho “A água captada pelas bocas de lobo vem para a bacia, que tem a função de diminuir a velocidade. Além disso, aqui na bacia há vários dispositivos para melhorar a qualidade da água. São filtros que têm a função de decantar e sedimentar essa sujeira. Então, vai ser recolhido todo tipo de material impróprio, impedindo que essas impurezas cheguem ao Lago Paranoá, como acontecia em todos esses anos”, explicou o diretor técnico da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), Hamilton Lourenço Filho. O aposentado e atleta Marcos Gustavo Sperandio, de 56 anos, revelou que o fôlego para os treinos semanais ficou até melhor com o novo espaço. “A gente tem um clube de corrida e toda semana treinávamos na rua. Agora com essa bacia e o ambiente do parque fica muito mais bonito, além de seguro, até porque na rua tem o seu perigo. Hoje eu estreei correndo aqui, fiz 18 quilômetros. Foi muito agradável porque é ventilado e bonito. Mais um espaço para o povo brasiliense”, elogiou o corredor. O aposentado e atleta Marcos Gustavo Sperandio, de 56 anos, revelou que o fôlego para os treinos semanais ficou até melhor com o novo espaço Os bancos foram construídos em formato de pentágono para oferecer comodidade aos frequentadores, que poderão sentar e desfrutar do ambiente. As estruturas receberam revestimento em fulget para impermeabilização, técnica que combina cimento, pedras naturais, agregados e resinas, e resulta em uma superfície antiderrapante, garantindo uma estrutura resistente, de alta qualidade e durabilidade. As 249 plantas distribuídas pela área livre do Parque Internacional da Paz compõem o paisagismo do local, que foi pensado para oferecer sombra e frutos aos visitantes. Foram selecionadas magnólias-do-brejo, aroeiras-vermelhas e copaíbas. As frutíferas são aceroleira, pitangueira, amoreira, jabuticabeira e goiabeira. Praça Internacional da Paz Localizada ao lado da bacia de detenção, a Praça Internacional da Paz tem uma área de 8 mil m². O chão foi construído em relevo com revestimento antiderrapante para dar mais segurança e conforto para os frequentadores. A área é um novo ponto turístico da capital federal e, assim como a Praça dos Cristais, no Setor Militar Urbano, e a Praça das Fontes, na Torre de TV, pode receber ensaios fotográficos e piqueniques, por exemplo. Para construir a Praça Internacional da Paz, foram gerados 200 empregos diretos e indiretos. O projeto urbanístico foi desenvolvido pela Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) e pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh), seguindo normas do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

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Drenar DF: inaugurado o maior sistema de drenagem da história do Distrito Federal

O Governo do Distrito Federal (GDF) inaugurou, neste sábado (29), uma obra histórica para Brasília: o Drenar DF, maior programa de captação e escoamento de águas pluviais da capital do país. Para tirar o projeto do papel, o Executivo local investiu R$ 180 milhões. O novo sistema irá dobrar a capacidade de drenagem da Asa Norte, pondo fim a alagamentos que há anos preocupavam moradores e comerciantes. Presente na inauguração, o governador Ibaneis Rocha destacou que os trabalhos continuam para solucionar, em definitivo, os problemas de drenagem na Asa Norte. “Estamos na fase de atualização dos projetos para fazer a segunda parte do Drenar DF. É uma obra que eu não vou entregar no meu mandato, mas que precisa ser feita para resolver todo o problema da Asa Norte. Temos que pensar na cidade daqui 20 ou 30 anos, e é esse o trabalho que nós temos feito no Distrito Federal.” “Eu estou muito feliz, essa é a segunda maior obra do meu governo, coisa que ninguém acreditava, mas nós entregamos também o túnel de Taguatinga, que era uma promessa antiga dos políticos dessa cidade”, comemorou Ibaneis Rocha. Presente na inauguração, o governador Ibaneis Rocha destacou que os trabalhos continuam para solucionar, em definitivo, os problemas de drenagem na Asa Norte | Foto: Renato Alves/Agência Brasília A rede de tubulação soma 7,7 km de extensão e foi projetada para suportar chuvas intensas e transportar grandes volumes de água até o ponto de escoamento. As galerias começam na altura da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha), seguindo em paralelo às quadras 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chegando à L4 Norte. O sistema atende o início da Asa Norte, com extensão até as quadras 4 e 5. “É uma satisfação a gente conseguir entregar uma obra tão grande e complexa. É um benefício muito grande não só para Asa Norte, mas para todos que transitam por essa região. São 7,7 km de extensão de túneis enterrados, com até 22 metros de profundidade. Com isso a gente consegue captar a água que cai nas das chuvas nesta região”, acrescentou o presidente da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), Izidio Santos. “Estamos na fase de atualização dos projetos para fazer a segunda parte do Drenar DF. É uma obra que eu não vou entregar no meu mandato, mas que precisa ser feita para resolver todo o problema da Asa Norte. Temos que pensar na cidade daqui 20 ou 30 anos, e é esse o trabalho que nós temos feito no Distrito Federal” Ibaneis Rocha, governador do Distrito Federal Mais do que solucionar problemas históricos dos moradores da Asa Norte, o Drenar DF contribuirá com a preservação do Lago Paranoá. Isso porque, na ponta final do projeto, está a bacia de detenção. O reservatório tem 37 mil m² de extensão – equivalente a quatro campos de futebol tradicionais – e capacidade para reter até 96 mil m³ de água, volume suficiente para abastecer 40 piscinas olímpicas. “Eu posso dizer que ficou bem melhor do que estávamos prevendo nos projetos. O Drenar DF é uma conquista para Brasília. Aqui marca o fim dos alagamentos na região da Asa Norte”, disse, emocionado, o diretor técnico da Terracap, Hamilton Lourenço Filho. “Fizemos uma rede paralela à existente que duplica a capacidade total do sistema de captação de água. As duas passam a trabalhar em conjunto agora. São 291 bocas de lobo totalmente abertas hoje e 100% da obra concluída e entregue à população do Distrito Federal”, complementou Hamilton. “Essa é uma inauguração histórica. O Drenar DF não é apenas uma grande obra de infraestrutura, é a resposta concreta a um problema que afligia há décadas os moradores da Asa Norte. Com planejamento, investimento e compromisso com a qualidade de vida, conseguimos unir engenharia, preservação ambiental e lazer em um projeto exemplar. Brasília mostra mais uma vez que sabe cuidar da sua população e do seu futuro”, defendeu a vice-governadora Celina Leão. Novo cartão postal Além de mais segurança e infraestrutura, a inauguração também marcou o nascimento de um novo cartão-postal para a cidade: o Parque Urbano Internacional da Paz, um espaço de lazer e contemplação para a população. O parque abriga a bacia de detenção, uma praça homônima, ciclovia, calçada, estacionamento, além de arbustos e árvores frutíferas para sombreamento | Foto: Gabriel Caldeira/Agência Brasília Construído em contrato à parte do sistema de drenagem com investimento na ordem de R$ 2,2 milhões, o espaço de lazer e desporto promete ser o novo point dos brasilienses para fotos e momentos de contemplação da natureza. O parque abriga a bacia de detenção, uma praça homônima, ciclovia, calçada, estacionamento, além de arbustos e árvores frutíferas para sombreamento. O projeto foi desenvolvido pela Terracap em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh-DF) e seguindo exigências do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). As obras Todo o trabalho de construção do novo programa de captação e escoamento foi executado de modo subterrâneo, sem prejudicar a rotina dos cidadãos com a abertura de grandes valas no meio da cidade. As obras foram divididas em cinco lotes e executadas pela Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap). A empreitada foi concluída em etapas. No período mais intenso dos serviços, 35 frentes de trabalho atuavam em todos os lotes de forma simultânea, com registro de 450 empregos diretos e indiretos. Ao longo do percurso, foram construídas 291 bocas de lobo em pontos estratégicos da Asa Norte, selecionados com base em levantamento sobre trechos críticos de alagamento ou de empoçamento. Os dispositivos, que estavam vedados com blocos de tijolo e concreto, começaram a ser abertos nesta quinta-feira (27) – etapa essencial para a liberação do sistema. Para evitar sobrecarga e eventuais transtornos à população, a nova rede de tubulação intercepta a antiga em sete pontos. Os dispositivos de derivação são semelhantes a janelas e permitem que parte do volume captado pela rede antiga seja direcionado para o novo sistema. Além de duplicar a capacidade de escoamento da região, a estratégia otimiza os recursos investidos no projeto e o tempo de execução das obras. Escavação As galerias do Drenar DF seguiram uma técnica que consiste na abertura de poços de visita (PVs) – únicas estruturas à vista –, utilizados para a escavação das galerias subterrâneas. No total, foram abertos 108 PVs, que já estão equipados com tampas de concreto e escadas, e servirão para manutenção, limpeza e inspeção após o início da operação do sistema. As entradas de acesso têm profundidade média de 11,32 metros, e algumas chegam a 21,3 metros de altura – o equivalente a um prédio de seis andares. Após a abertura dos PVs, os operários partiam para a escavação dos túneis. Inicialmente, eram esperadas duas categorias de solo: mole, que esteve presente em quase todo o trecho de 7,7 km do sistema de drenagem, e pouco rígido, verificado em pontos distintos do projeto. Nos dois casos, os técnicos chegaram à conclusão de que a escavação poderia ser manual, com uso de pá, picareta e martelete elétrico. Um terceiro tipo de solo foi identificado durante a escavação do lote 2, próximo à bacia de detenção. Para lidar com o desafio, foi preciso trocar a estratégia: os operários passaram a usar escavadeiras e furadeiras hidráulicas – equipamentos especializados, munidos de brocas, capazes de perfurar e romper solos resistentes. O rompimento do último trecho de solo rígido ocorreu no dia 8 deste mês.

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Drenar DF: Como este GDF destravou a maior obra de drenagem de águas pluviais da capital

O Drenar DF vai modernizar a rede de drenagem da Asa Norte e minimizar os transtornos causados pelas fortes chuvas nas quadras iniciais do bairro. Para que o maior programa de escoamento e captação de águas pluviais saísse do papel, foi necessário enfrentar desafios acumulados ao longo de anos. Foi em 2019 que este Governo do Distrito Federal (GDF) destravou o projeto para viabilizá-lo de forma prática. O programa foi idealizado em 2008, e enfrentou anos de ajustes até ser destravado e realizado pela gestão de Ibaneis Rocha. Uma das principais soluções identificadas foi a construção de uma bacia de detenção para conter o grande volume de águas pluviais. Essa proposta surgiu em 2012, ainda na Secretaria de Obras. A estrutura evidenciou que pequenos reparos à rede de drenagem existente não seriam suficientes para lidar com a sobrecarga do sistema. A bacia de detenção, capacidade para reter até 96 mil m³ de água, terá a função de reduzir a pressão da água que chega ao Lago Paranoá | Foto: Anderson Parreira/Agência Brasília A bacia de detenção terá a função de reduzir a pressão da água que chega ao Lago Paranoá. O reservatório ocupa um terreno de 37 mil m² e está localizado no Parque Urbano Internacional da Paz, no Setor de Embaixadas Norte. Para se ter ideia, essa área equivale a quatro campos de futebol tradicionais. Além disso, o tanque tem capacidade para reter até 96 mil m³ de água, volume suficiente para abastecer 40 piscinas olímpicas. O tanque vai ajudar a manter a qualidade e a balneabilidade do lago, que hoje é considerada adequada em 95% de sua extensão. A estrutura do reservatório será responsável por reter resíduos sólidos, promovendo uma barreira importante contra a poluição. Além disso, também vai contribuir para a redução do assoreamento, mantendo o equilíbrio ambiental do Lago Paranoá. Vontade política O Drenar DF duplicará a capacidade de escoamento da Asa Norte sem modificar a rede existente l | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Atualmente, os danos provocados pelas chuvas exigem uma mobilização ampla de órgãos como a Companhia Energética de Brasília (CEB), o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e a SODF. Essas ações envolvem a recuperação de vias, sistemas de drenagem e serviços emergenciais que, muitas vezes, causam prejuízos ao comércio e aos moradores. Segundo o presidente da Terracap, Izídio Santos, o Drenar DF reflete a “vontade política” deste GDF em enfrentar desafios históricos na região. Com a implantação do Drenar DF, espera-se minimizar esses transtornos e trazer benefícios diretos para a população. “Os transtornos gerados mobilizam vários órgãos para corrigir os problemas. Nós vamos deixar de ter isso. Por isso que o retorno financeiro do programa é incalculável. Quanto custa para o comércio ficar sem funcionar? Quanto custa para os moradores que perderam seus carros? O benefício é muito grande”, reforça Santos. Drenar DF Com um investimento de R$ 180 milhões, o Drenar DF é o maior programa de captação e escoamento de águas pluviais do Governo do Distrito Federal (GDF). O projeto duplicará a capacidade de escoamento da Asa Norte sem modificar a rede existente, dando fim a enchentes recorrentes em todo o período de chuvas. A rede de tubulação começa na altura da Arena BRB Mané Garrincha e vai até o Lago Paranoá, seguindo em paralelo às quadras 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chega à L4 Norte. Concluída a primeira etapa do programa, que abrange as primeiras quadras da Asa Norte, a Terracap deve executar a segunda fase do projeto, que compreende das quadras 4 e 5 às quadras 14 da Asa Norte. O material está em aprovação na Novacap e aguarda recursos. Um terceiro projeto está em estudo para atender as quadras de finais 15 e 16.

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Na última etapa antes da liberação do sistema, bocas de lobo do Drenar DF começam a ser abertas

Falta pouco para que o maior programa de drenagem do Governo do Distrito Federal (GDF) esteja apto para operar plenamente. Nesta quinta-feira (27), as equipes deram início à abertura das bocas de lobo e dos dispositivos de derivação, pontos de interceptação da tubulação nova com a antiga, para evitar sobrecarga. As etapas são as últimas antes da liberação do sistema, que vai acabar com os alagamentos e enxurradas provocados pelas fortes chuvas nas primeiras quadras da Asa Norte. Localizadas em pontos estratégicos a partir das imediações da Arena BRB Mané Garrincha, bocas de lobo do projeto estavam vedadas com tijolos e concreto; concluídos os serviços internos, foram montadas as galerias | Foto: Divulgação/Terracap A abertura das estruturas foi autorizada após a finalização dos serviços internos nos túneis. No dia 8 deste mês, as equipes romperam o último trecho de solo rígido da obra. Com a escavação concluída, foi feita a montagem das galerias, com injeção de solo-cimento, aplicação de malhas de aço e de concreto projetado, além da limpeza e retirada de equipamentos da área. Até então, as 291 bocas de lobo construídas pelo projeto estavam vedadas com blocos de concreto e tijolos. As estruturas estão localizadas em pontos estratégicos desde as imediações da Arena BRB Mané Garrincha, passando pelas quadras da Asa Norte 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando as W3 e W5 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, chegando à L4 Norte, próximo ao Setor de Embaixadas Norte. Reforço nas bocas de lobo R$ 180 milhões Total de investimentos feitos nas obras do Drenar DF Segundo Hamilton Lourenço Filho, diretor técnico da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), foram identificados trechos que não contavam com nenhuma estrutura do tipo, como o Setor de Rádio e Televisão Norte (SRTVN) e Via 3 Oeste, próximo à Fundação Hemocentro de Brasília. “Em alguns pontos foram encontrados trechos de quase 300 metros de via sem nenhuma boca de lobo”, relata o gestor. “Em outros, também já sabíamos que eram trechos de alagamento mais forte, como no Eixinho, perto do estádio. Todos esses foram reforçados.” Com investimento de R$ 180 milhões, o Drenar DF vai duplicar a capacidade do sistema de captação de águas pluviais, sem deixar de lado o que já funciona. Na prática, as bocas de lobo continuam descarregando no sistema antigo de captação, que é interceptado em sete pontos pelos dispositivos de derivação. Integrados, sistemas de drenagem permitem que as duas redes operem simultaneamente Semelhantes a janelas, os primeiros dispositivos foram abertos em 21 de janeiro, permitindo a ligação parcial do sistema. O restante começou a ser liberado na quinta-feira. Até então, estavam tampados com concreto. A integração entre os sistemas de drenagem é um dos diferenciais do Drenar DF, permitindo que as duas redes operem simultaneamente. A nova rede vai reduzir o risco de sobrecarga da rede antiga, que continuará tendo um papel essencial para a segurança e o conforto da população. “O objetivo é que não ocorram mais alagamentos, enchentes e enxurradas nas quadras iniciais da Asa Norte”, frisa o diretor técnico. Etapas Concluída a primeira etapa do programa, que abrange as primeiras quadras da Asa Norte, a Terracap prepara-se para executar a segunda fase do projeto, que compreende das quadras 4 e 5 até as 14 da Asa Norte. O material se encontra em processo de aprovação na Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e aguarda recursos. Um terceiro projeto está em estudo para atender as quadras de finais 15 e 16. Além do projeto de captação de águas pluviais, o Drenar DF incluiu a criação do Parque Urbano Internacional da Paz, que abriga a bacia de detenção e uma praça homônima. O espaço conta com árvores e arbustos, calçadas, ciclovia e estacionamento.

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Drenar DF: Maior programa de captação de águas pluviais do GDF será inaugurado neste sábado (29)

O maior programa de captação e escoamento de águas pluviais do Governo do Distrito Federal (GDF) será inaugurado neste sábado (29), a partir das 9h30. Com investimento de R$ 180 milhões, o Drenar DF é mais do que uma grandiosa obra de infraestrutura: é a solução para um problema histórico na capital do país e levará mais qualidade de vida e segurança para a população. O sistema de drenagem duplica a capacidade da rede existente, minimizando os impactos imediatos das chuvas para os moradores das quadras iniciais da Asa Norte. Além disso, contribui com a preservação do Lago Paranoá, reduzindo a pressão e o índice de sujeira da água que chega ao corpo hídrico por meio da bacia de detenção, e oferece mais um ponto de lazer e desporto para os cidadãos – o Parque Internacional da Paz. Foto: Anderson Parreira/Agência Brasília As obras foram divididas em cinco lotes e executadas pela Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap). A empreitada foi concluída em etapas. No período mais intenso dos serviços, 35 frentes de trabalho atuavam em todos os lotes de forma simultânea, com registro de 450 empregos diretos e indiretos. R$ 180 milhões investimentos no Drenar DF, o maior programa de captação e escoamento de águas pluviais do GDF A rede de tubulação soma 7,7 km de extensão e foi projetada para suportar chuvas intensas e transportar grandes volumes de água até o ponto de escoamento. As galerias começam na altura da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha), seguindo em paralelo às quadras Norte 902  (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chegando à L4 Norte. Ao longo do percurso, foram construídas 291 bocas de lobo em pontos estratégicos da Asa Norte, selecionados com base em levantamento sobre trechos críticos de alagamento ou de empoçamento. Os dispositivos, que estavam vedados com blocos de tijolo e concreto, começaram a ser abertos nesta quinta-feira (27) – etapa essencial para a liberação do sistema. “A sobrecarga do sistema atual é descarregada na rede do Drenar DF, tudo isso para que não ocorram mais alagamentos, enchentes e enxurradas nas quadras iniciais da Asa Norte” Hamilton Lourenço Filho, diretor técnico da Terracap Para evitar sobrecarga e eventuais transtornos à população, a nova rede de tubulação intercepta a antiga em sete pontos. Os dispositivos de derivação são semelhantes a janelas e permitem que parte do volume captado pela rede antiga seja direcionado para o novo sistema. Além de duplicar a capacidade de escoamento da região, a estratégia otimiza os recursos investidos no projeto e o tempo de execução das obras. “A rede antiga será mantida e continuará em operação. O que acontece é que nós estamos aliviando o sistema atual com as novas bocas de lobo. A sobrecarga do sistema atual é descarregada na rede do Drenar DF, tudo isso para que não ocorram mais alagamentos, enchentes e enxurradas nas quadras iniciais da Asa Norte”, explica o diretor técnico da Terracap, Hamilton Lourenço Filho. Preservação ambiental Com capacidade para reter até 96 mil m³ de água, a bacia de detenção do Drenar DF terá a função de reduzir a pressão da água e o índice de sujeira que chegam ao Lago Paranoá | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Na ponta final do projeto, está a bacia de detenção. O reservatório ocupa um terreno de 37 mil m² – equivalente a quatro campos de futebol tradicionais – no Parque Urbano Internacional da Paz, no Setor de Embaixadas Norte. Além disso, o tanque tem capacidade para reter até 96 mil m³ de água, volume suficiente para abastecer 40 piscinas olímpicas. A bacia terá a função de reduzir a pressão da água que chega ao lago e o índice de sujeira incorporado a partir do processo de decantação. Com isso, auxiliará na manutenção da qualidade e da balneabilidade do lago, que hoje é considerada adequada em 95% de sua extensão. Antes, o volume chegava em alta velocidade e repleto de resíduos, animais mortos e lixo em geral. Parque Urbano Internacional da Paz Obra do Drenar DF inclui mais um espaço de esporte e lazer para a população, o Parque Urbano Internacional da Paz | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília Com a entrega do Drenar DF, Brasília também ganha mais um cartão-postal: o Parque Urbano Internacional da Paz. Construído em contrato à parte do sistema de drenagem com investimento na ordem de R$ 2,2 milhões, o espaço de lazer e desporto promete ser o novo point dos brasilienses para fotos e momentos de contemplação da natureza. O parque abriga a bacia de detenção, uma praça homônima, ciclovia, calçada e estacionamento, além de arbustos e árvores frutíferas e para sombreamento. O projeto foi desenvolvido pela Terracap em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh-DF) e seguindo exigências do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Escavação Próximo à bacia de detenção, foi identificado um solo rígido, que exigiu o uso de escavadeiras e furadeiras hidráulicas | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília As galerias do Drenar DF foram criadas longe dos olhos da população, graças ao método não destrutivo tunnel liner. A técnica consiste na abertura de poços de visita (PVs) – únicas estruturas à vista -, utilizados para a escavação das galerias subterrâneas. 35 frentes de trabalho chegaram a atuar de forma simultânea no Drenar DF, com registro de 450 empregos diretos e indiretos No total, foram abertos 108 PVs, que já estão equipados com tampas de concreto e escadas, e servirão para manutenção, limpeza e inspeção após o início da operação do sistema. As entradas de acesso têm profundidade média de 11,32 metros, e algumas chegam a 21,3 metros de altura – o equivalente a um prédio de seis andares. Após a abertura dos PVs, os operários partiam para a escavação dos túneis. Inicialmente, eram esperadas duas categorias de solo: mole, que esteve presente em quase todo o trecho de 7,7 km do sistema de drenagem, e pouco rígido, verificado em pontos distintos do projeto. Nos dois casos, os técnicos chegaram à conclusão de que a escavação poderia ser manual, com uso de pá, picareta e martelete elétrico. Um terceiro tipo de solo, rígido, foi identificado durante a escavação do lote 2, próximo à bacia de detenção. Para lidar com o desafio, foi preciso trocar a estratégia: os operários passaram a usar escavadeiras e furadeiras hidráulicas – equipamentos especializados, munidos de brocas, capazes de perfurar e romper solos resistentes. O rompimento do último trecho de solo rígido ocorreu no dia 8 deste mês. Próximos passos A segunda fase do projeto, que deve ser executado pela Terracap, compreende as quadras 4 e 5 até as quadras 14 da Asa Norte. O material está em aprovação na Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e aguarda recursos. Um terceiro projeto está em estudo para atender as quadras de finais 15 e 16.

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Aproximadamente mil pessoas participaram de visitas técnicas ao longo da obra do Drenar DF

As obras do Drenar DF, maior programa de captação de águas pluviais do Governo do Distrito Federal (GDF), foram acompanhadas de perto por estudantes das principais faculdades e universidades de engenharia e arquitetura da capital federal, integrantes da sociedade civil e servidores de diferentes órgãos públicos. Entre março de 2023 e novembro de 2024, foram registradas 43 visitas técnicas com a participação de aproximadamente mil pessoas. Visitas envolveram estudantes de engenharia e de arquitetura, além de servidores públicos e representantes da sociedade civil | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “As visitas eram a oportunidade que nós tínhamos para entrar nas galerias e mostrar o método construtivo do Drenar” Hamilton Lourenço Filho, diretor técnico da Terracap Mais do que garantir a transparência do serviço, a iniciativa teve como objetivo compartilhar o método inovador de construção: o tunnel liner, por meio do qual o trabalho foi executado dentro de galerias subterrâneas a partir de poços de visitas (PVs) na superfície. No total, foram criados 108 PVs, com profundidade média de 11,32 metros. Alguns chegaram a 21,3 metros de altura – o equivalente a um prédio de seis andares. A partir das estruturas, foi montada a tubulação, sem causar transtornos à população. “As visitas eram a oportunidade que nós tínhamos para entrar nas galerias e mostrar o método construtivo do Drenar”, afirma Hamilton Lourenço Filho, diretor técnico da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap). “Foi uma forma de divulgação forte e extensa do nosso trabalho para diferentes matizes da sociedade. Recebemos desde associações a órgãos públicos, e quase metade das visitas foram feitas por alunos, o que foi especialmente interessante para que eles tivessem acesso a essa técnica, que é uma novidade.” As visitas ocorriam de forma periódica em duas etapas. A primeira foi na sede da Terracap, com uma apresentação do projeto. Depois, em poços de visitação ou na bacia do Drenar, os visitantes podiam verificar os detalhes da estrutura composta por 7,7 km de túneis, que vão ampliar a rede de escoamento da água da Asa Norte. Infraestrutura Organizados em grupos, visitantes puderam conhecer o passo a passo da grande obra que é o Drenar DF 7,7 km Extensão das galerias subterrâneas que vão direcionar o volume de águas captado Projetado para acabar com os alagamentos e enxurradas provocados pelas fortes chuvas nas primeiras quadras da Asa Norte, o Drenar DF duplica a capacidade de captação de águas pluviais na região, sem deixar de lado o sistema que já funciona. O investimento é de R$ 180 milhões, recursos originários do orçamento da Terracap, responsável pela coordenação da empreitada. São 7,7 km de galerias subterrâneas que vão direcionar o volume pluvial captado por 291 novas bocas de lobo, construídas em pontos estratégicos, para a bacia de detenção. O reservatório, localizado no Setor de Embaixadas Norte, é a ponta final do sistema e vai garantir que as águas cheguem ao Lago Paranoá em menor velocidade e com maior qualidade, já que resíduos, como lixo e animais mortos, serão retidos no tanque. Devido à grandiosidade da empreitada, os serviços foram divididos em cinco lotes. A rede de tubulação começa na altura da Arena BRB Mané Garrincha e vai até o Lago Paranoá, seguindo em paralelo às quadras Norte 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chega à L4 Norte, atendendo ainda o sistema de drenagem até a altura das quadras 4 e 5.

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Drenar DF: Praça Internacional da Paz, no Setor de Embaixadas Norte, ganha iluminação pública

A Praça Internacional da Paz, construída no Setor de Embaixadas Norte ao lado da bacia de detenção do Drenar DF – maior programa de captação de águas do Distrito Federal –, ganhou iluminação pública. Foram instalados nove postes, sendo quatro de 16 metros com quatro pétalas com LED de 215w e cinco de aço de 7,5 metros com luminária de 120w, para atender o local, incluindo o estacionamento. Nove postes foram instalados na Praça Internacional da Paz, construída no Setor de Embaixadas Norte ao lado da bacia de detenção do Drenar DF. “Este é mais um importante projeto que a gestão do governador Ibaneis Rocha entrega para a população de Brasília”, diz o presidente da CEB Ipes, Edison Garcia | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília De execução da CEB Iluminação Pública e Serviços (CEB IPes), o serviço começou nesta quarta-feira (12) com a abertura das valas e a instalação dos postes. Participam da ação 13 funcionários da empresa terceirizada Engeluz, além das máquinas de escavação. Nesta quinta-feira (13) será feita a ligação da rede. “Este é mais um importante projeto que a gestão do governador Ibaneis Rocha entrega para a população de Brasília. A Praça Internacional da Paz é mais um equipamento público importante para a cidade, com potencial para ser mais um importante ponto turístico. E a CEB IPes, parceira no projeto, entrega iluminação moderna, com tecnologia LED, para que os moradores possam aproveitar ainda mais”, destaca o presidente da CEB IPes, Edison Garcia. Planejada para ser um novo ponto turístico em Brasília, a Praça Internacional da Paz conta com piso em pedras portuguesas, calçadas e estacionamento A praça faz parte da estrutura do parque homônimo que foi construído após a escavação do reservatório do Drenar DF. O projeto urbanístico para a criação do novo ponto turístico em Brasília foi desenvolvido pela Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) e pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh), seguindo normas do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O local conta com piso em pedras portuguesas, calçadas e estacionamento. Toda a estrutura foi revestida com a técnica fulget, que consiste em uma mistura de cimento, pedras naturais, agregados e resinas que torna o pavimento antiderrapante, ideal para áreas externas molhadas, como ao redor da bacia do Drenar DF. A construção teve início após a escavação do reservatório. Programa de drenagem Com investimento na ordem de R$ 180 milhões, o Drenar DF vai ampliar a capacidade de escoamento da Asa Norte sem modificar a rede existente, dando fim a enchentes recorrentes em todo o período de chuvas. A primeira etapa do sistema executado pela Terracap abrange as primeiras quadras do bairro. A rede de tubulação começa na altura da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha) e vai até o Lago Paranoá, seguindo em paralelo às quadras da Asa Norte 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chega à L4 Norte. Essa parte atende até a altura das quadras 4 e 5.

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Drenar DF: Após escavações, montagem das galerias é essencial para estabilidade do sistema de drenagem

Após as equipes do Drenar DF terem rompido o trecho de solo rígido, no sábado (8), o trabalho agora vai se concentrar na montagem das galerias subterrâneas. Os serviços visam a garantir a estabilidade e segurança dos túneis, construídos de modo não destrutivo, e vão possibilitar o funcionamento total do maior programa de captação e escoamento de águas pluviais do Governo do Distrito Federal (GDF). Equipes fazem a limpeza do túnel, aplicando solo-cimento, malhas de aço e, no final, concreto projetado | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília As ações incluem a injeção de solo-cimento, uma técnica que proporciona mais estabilidade e resistência à construção, além da limpeza do túnel, com a retirada de terra e equipamentos da área, a aplicação de malhas de aço e, por fim, a execução do concreto projetado, que vai revestir a estrutura. Concluídas essas etapas, serão abertas 291 novas bocas de lobo, construídas em pontos estratégicos da Asa Norte, e dos pontos de derivação. Também chamados de “janelões”, esses dispositivos conectam a rede existente à nova, eliminando o risco de sobrecarga do sistema antigo. Os primeiros pontos foram abertos em janeiro, permitindo que a bacia enchesse pela primeira vez; os demais serão liberados em breve.  “Após a abertura das bocas de lobo, quatro dos cinco contratos estão totalmente concluídos” Hamilton Lourenço Filho, diretor técnico da Terracap Com um investimento de R$ 180 milhões, o Drenar DF foi dividido em cinco lotes, que percorrem as imediações da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha), passando pelas quadras da Asa Norte 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 e a W5 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chegando à L4 Norte, próximo ao Setor de Embaixadas Norte. Segundo Hamilton Lourenço Filho, diretor técnico da Terracap – empresa pública responsável pelo programa –, esses serviços permitem que o Drenar DF possa operar de forma integral e segura. “Após a abertura das bocas de lobo, quatro dos cinco contratos estão totalmente concluídos”, explica. “O único que ainda estará em andamento será o lote 2, onde tivemos a escavação do solo rígido, com operações superficiais, como instalação de tampas nos poços de visita e recuperação da área em que estava o canteiro de obras”. Solos Diante da complexidade da obra, foram feitos estudos sobre os tipos de materiais que seriam encontrados durante o serviço. O mais comum deles, o solo mole, esteve presente em quase todo o trecho de 7,7 quilômetros que recebe o sistema de drenagem. Outra categoria era a de um solo pouco rígido. Nos dois casos, os técnicos chegaram à conclusão de que a escavação poderia ser manual. O trecho de solo rígido foi encontrado durante o andamento do projeto na área correspondente ao segundo lote. Foram usadas escavadeiras e furadeiras hidráulicas – equipamentos especializados, munidos de brocas, capazes de perfurar e romper solos resistentes. Antes da descoberta, o trabalho era executado de forma manual, com uso de pá, picareta e martelete elétrico. Segurança e sustentabilidade Os túneis subterrâneos vão direcionar as águas da chuva para a bacia de detenção, localizada na ponta do projeto, às margens do Lago Paranoá. O reservatório foi construído dentro do Parque Urbano Internacional da Paz, no Setor de Embaixadas Norte, que também compõe o Drenar DF. Mais de 290 bocas de lobo e 108 poços de visita já foram abertos em pontos estratégicos da Asa Norte O objetivo é reduzir a pressão da água que chega ao lago e o índice de sujeira incorporado a partir de decantação. Antes, o volume chegava em alta velocidade e repleto de resíduos, animais mortos e lixo em geral. Além da bacia de detenção e dos 7,7 quilômetros de túneis, o projeto também incluiu a abertura de mais de 290 bocas de lobo em pontos estratégicos da Asa Norte e de 108 poços de visita (PVs), usados durante a escavação e, futuramente, para a manutenção e inspeção das galerias. As obras são executadas por empresas contratadas pela Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap).

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Equipes do Drenar DF rompem trecho de solo rígido em última etapa de escavações

As equipes do Drenar DF romperam o trecho de solo rígido da última etapa da obra na tarde deste sábado (8). Pontualmente às 15h35, os operários uniram as duas frentes de escavações da rocha encontrada na área correspondente ao lote 2 do projeto. Com isso, o sistema está interligado e, após a conclusão da escavação da rocha, montagem das galerias e abertura das bocas de lobo e pontos de derivação, estará pronto para operar plenamente. Sistema interligado: equipes trabalharam intensamente para garantir um bom resultado | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Os próximos passos são a montagem do túnel, com injeção de solo-cimento, aplicação de malhas de aço e de concreto projetado. “Também temos que limpar o túnel, retirando a terra que foi escavada e os equipamentos usados pelos operários; após isso, as galerias estarão aptas para receber as águas captadas pelas bocas de lobo, que, no momento, estão prontas e lacradas”, explica o diretor técnico Hamilton Lourenço Filho, da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap). Trabalhadores comemoram a obra bem-sucedida: Drenar DF é uma conquista deste governo Em seguida à abertura das bocas de lobo, também serão liberados os pontos de derivação. Os dispositivos, chamados de “janelões”, ligam a rede existente à nova, eliminando o risco de sobrecarga do sistema antigo, uma vez que a maior parte da captação será direcionada para o novo. Em janeiro, um ponto foi aberto para receber as primeiras chuvas do ano, e a bacia encheu pela primeira vez, com registro de 80 centímetros de volume. Conquista R$ 180 milhões Total dos recursos investidos nas obras do Drenar DF Projetado para acabar com os alagamentos e enxurradas provocados pelas fortes chuvas nas primeiras quadras da Asa Norte, o Drenar DF é uma conquista deste GDF. A rede vai duplicar a capacidade de captação de águas pluviais na região, sem deixar de lado o sistema que já funciona. O investimento é de R$ 180 milhões, recursos originários do orçamento da Terracap, responsável pela coordenação da empreitada. São 7,7 km de galerias subterrâneas que vão direcionar o volume pluvial captado por 291 novas bocas de lobo, construídas em pontos estratégicos, para a bacia de detenção. O reservatório, localizado no Setor de Embaixadas Norte, é a ponta final do sistema e vai garantir que as águas cheguem ao Lago Paranoá em menor velocidade e com maior qualidade, já que resíduos, como lixos e animais mortos, serão retidos no tanque. Devido à grandiosidade da empreitada, os serviços foram divididos em cinco lotes. A rede de tubulação começa na altura da Arena BRB Mané Garrincha e vai até o Lago Paranoá, seguindo em paralelo às quadras Norte 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chega à L4 Norte. Solo rígido Diante do desafio de executar uma obra subterrânea, a Terracap promoveu estudos sobre os tipos de solo que poderiam ser encontrados no decorrer do projeto. Inicialmente, eram esperadas duas categorias – solo mole, que esteve presente em quase todo o trecho de 7,7 km do sistema de drenagem, e solo pouco rígido, verificado em pontos distintos do projeto. Nos dois casos, os técnicos chegaram à conclusão de que a escavação poderia ser manual, com uso de pá, picareta e martelete elétrico. Já o solo muito rígido foi identificado durante a escavação do lote 2, próximo à bacia de detenção. Para lidar com o desafio, foi preciso trocar a estratégia: os operários passaram a usar escavadeiras e furadeiras hidráulicas – equipamentos especializados, munidos de brocas, capazes de perfurar e romper solos resistentes.  Para não interferir no cotidiano da população, método de trabalho utilizado foi o tunnel liner, que consiste em escavar poços de visita e, a partir deles, construir as galerias O diretor técnico afirma que a escavação desta etapa foi a maior dificuldade da obra: “Detectamos na sondagem que seria um solo rígido, mas acabou sendo mais rígido do que imaginávamos. Realmente, foi a maior dificuldade técnica que tivemos, e, coincidentemente, esse solo estava em uma parte muito importante do projeto, que liga a rede do lote 3 ao lote 1 e a bacia de detenção. Ou seja, sem essa parte, não conseguiríamos interligar todo o sistema”. Para tirar o Drenar DF do papel sem interferir no dia a dia da população, a Terracap aderiu ao método tunnel liner, também utilizado em obras de drenagem no Sol Nascente e em Vicente Pires. Consiste em escavar poços de visita (PVs) na superfície para que, a partir deles, sejam feitas as galerias subterrâneas. No total, foram criados 108 PVs, com profundidade média de 11,32 metros. Alguns chegaram a 21,3 metros de altura – o equivalente a um prédio de seis andares. A partir das estruturas, foi montada a tubulação. Futuro Concluída a primeira etapa do programa, que abrange as primeiras quadras da Asa Norte, a Terracap deve executar a segunda fase do projeto, que compreende as quadras 4 e 5 até as quadras 14 da Asa Norte. O material está em aprovação na Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e aguarda recursos. Um terceiro projeto está em estudo para atender as quadras de finais 15 e 16. Além do projeto de captação de águas pluviais, o Drenar incluiu a criação do Parque Urbano Internacional da Paz, que abriga a bacia de detenção e uma praça. O espaço conta com árvores e arbustos, calçadas, ciclovia, estacionamento e diversos recursos de urbanização.

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Drenar DF: Manual de manutenção da bacia de detenção garantirá conservação do sistema

Responsável por reduzir a pressão e o índice de sujidade da água que chega ao Lago Paranoá, a bacia de detenção será essencial para o sucesso do Drenar DF, o maior programa de escoamento e captação de águas pluviais do Governo do Distrito Federal (GDF). O manual de manutenção do reservatório está sendo elaborado pela Agência de Desenvolvimento do DF (Terracap). Serão listados os métodos de inspeção e limpeza que vão permitir o pleno funcionamento do tanque, assim como dos túneis subterrâneos, serviços que ficarão a cargo da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). Segundo o diretor técnico da Terracap, Hamilton Lourenço Filho, as medidas são cruciais para evitar alagamentos e garantir que a água da chuva escoe de forma segura. “Com o tempo, folhas, lixo e sujeira podem se acumular nos bueiros e galerias, bloqueando a passagem da água e aumentando o risco de enchentes. Já no reservatório, que armazena temporariamente a água da chuva, o acúmulo de areia, lama e o crescimento de mato podem reduzir sua capacidade de armazenamento”, observa. A bacia de detenção recebeu água pluvial pela primeira vez na madrugada de 23 de janeiro: a lâmina-d’água subiu 80 centímetros e continha resíduos carregados pelas chuvas | Foto: Anderson Parreira/Agência Brasília Como solução, o manual estabelece que limpezas periódicas para a retirada de sujeiras que podem obstruir as passagens. “A população também pode ajudar, evitando jogar lixo nas ruas, pois resíduos como sacolas plásticas e garrafas podem entupir a drenagem. Nos reservatórios, a remoção da sujeira acumulada, a regularização do fundo, a limpeza das grades e o controle da vegetação ajudam a manter o sistema funcionando corretamente”, complementa o diretor-técnico. A bacia de detenção recebeu água pluvial pela primeira vez na madrugada de 23 de janeiro. Segundo técnicos da Terracap, a lâmina-d’água subiu 80 centímetros e continha resíduos carregados pelas chuvas. “Nós pedimos para que a população tenha essa consciência de que lugar de lixo é no lixo. O descarte precisa ser no lugar correto para que a coleta seja feita de forma adequada pelo SLU [Serviço de Limpeza Urbana]. Não ter essa consciência tem um custo ambiental muito grande”, alerta Lourenço Filho. Ponta final do projeto Bacia de detenção do Drenar DF vai contribuir com a qualidade e a balneabilidade do Lago Paranoá | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília O tanque ocupa um terreno de 37 mil m² e está localizado no Parque Urbano Internacional da Paz, no Setor de Embaixadas Norte. Para se ter ideia, essa área equivale a quatro campos de futebol tradicionais. Além disso, tem capacidade para reter até 96 mil m³ de água, volume suficiente para abastecer 40 piscinas olímpicas. A bacia vai ajudar a manter a qualidade e a balneabilidade do Lago Paranoá, que hoje é considerada adequada em 95% de sua extensão. A estrutura será responsável por reter resíduos sólidos, promovendo uma barreira importante contra a poluição. Além disso, o tanque também vai contribuir para a redução do assoreamento, mantendo o equilíbrio ambiental do lago. A bacia de detenção representa uma barreira contra a poluição no Lago Paranoá, retendo resíduos carregados pelas águas das chuvas | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Foram instalados gradis de proteção, conforme determinação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), além de placas informativas advertindo sobre o perigo de ultrapassar a barreira, uma vez que a estrutura não será própria para banho. Capacidade de drenagem Executado pela Terracap, o Drenar DF foi dividido em cinco lotes e conta com investimento de R$ 180 milhões. O sistema duplicará a capacidade de escoamento da região sem modificar a rede existente, reduzindo enchentes recorrentes em todo o período de chuvas. A rede de tubulação começa na altura da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha) e vai até o Lago Paranoá, seguindo em paralelo às quadras 902 da Asa Norte (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chega à L4 Norte. Concluída a primeira etapa do programa, que abrange as primeiras quadras da Asa Norte, a Terracap deve executar a segunda fase do projeto, que compreende das quadras 4 e 5 às quadras 14 da Asa Norte. O material está em aprovação na Novacap e aguarda recursos. Um terceiro projeto está em estudo para atender as quadras de finais 15 e 16.

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Drenar DF: Com investimento de R$ 2,2 milhões, obras do Parque Internacional da Paz chegam à fase final

As obras do mais novo cartão-postal do Quadradinho estão na etapa final. O Parque Internacional da Paz, localizado no Setor de Embaixadas Norte, será mais um ponto de lazer e contemplação disponível para os brasilienses e turistas. No local, há estacionamento, calçadas, praça homônima e a bacia de detenção do Drenar DF, o maior programa de captação e escoamento do Governo do Distrito Federal (GDF). Atualmente, ocorrem os últimos ajustes relacionados à liberação do espaço. O contrato à parte do sistema de drenagem é executado com investimento de cerca de R$ 2,2 milhões. Foram gerados 60 empregos diretos e indiretos. O projeto urbanístico foi desenvolvido pela Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) e pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh), seguindo normas do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O Parque Internacional da Paz, localizado no Setor de Embaixadas Norte, será mais um ponto de lazer e contemplação disponível para os brasilienses e turistas | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Iniciado após a escavação do reservatório, o trabalho incluiu etapas como a execução de jardineira e bancos em concreto, instalação de piso em pedras portuguesas, plantio de grama e mudas de árvores e arbustos – sendo a maioria nativa do Cerrado, além da construção do estacionamento com 42 vagas – das quais seis são reservadas para idosos e pessoas com deficiência -, de 1,1 km de ciclovia ao redor da bacia e de cerca de 1,6 mil m² de calçadas, que seguem as normas vigentes de acessibilidade. Também foram fixadas oito lixeiras e 12 paraciclos. Os bancos foram construídos em formato de pentágono para oferecer comodidade aos futuros frequentadores, que poderão sentar e desfrutar do ambiente. As estruturas receberam revestimento em fulget para impermeabilização, que combina cimento, pedras naturais, agregados e resinas, e resulta em uma superfície antiderrapante, garantindo uma estrutura resistente, de alta qualidade e durabilidade. O mesmo revestimento foi aplicado no piso em pedras portuguesas. A escolha do piso conecta Brasília a outros patrimônios históricos e culturais do país, como a orla da praia de Copacabana, no Rio de Janeiro. A técnica é original de Portugal, onde se popularizou no século 19, e foi trazida para o Brasil no século 20 para pavimentos de passeios, calçadas, praças, jardins e áreas públicas. No DF, está presente em várias regiões administrativas, como em Taguatinga, na Praça do Relógio, e no Plano Piloto, na Praça dos Três Poderes. No local, há estacionamento, calçadas, praça homônima e a bacia de detenção do Drenar DF, o maior programa de captação e escoamento do Governo do Distrito Federal (GDF) | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Reservatório A bacia de detenção receberá o volume pluvial captado pelas galerias e reter resíduos sólidos, promovendo uma barreira importante contra a poluição do Lago Paranoá. “A água chegará à bacia por um dispositivo que já vai separar o material que não deve ir para o lago e acalmar o volume, diminuindo a velocidade e a força”, explica o diretor-técnico da Terracap, Hamilton Lourenço Filho. “Pelo projeto, a água fica até 24 horas na bacia. Então, se chover todo dia, todo dia terá água; e, quando parar de chover, 24 horas depois, não terá mais água na bacia.” Com capacidade para até 96 mil m³ de água e volume útil de 70 mil m³, o reservatório ocupa um terreno de 37 mil m² dentro do parque e terá dissipadores na entrada e vertedores na saída. A água chegará por um túnel com diâmetro de 3,60 metros, enquanto a galeria que devolverá a água para a natureza tem 2,60 metros de diâmetro. A vazão de chegada na bacia será de 42,72 m³/s, e a de saída, 10,37 m³/s. Drenagem eficiente Com investimento na ordem de R$ 180 milhões, o Drenar DF foi dividido em cinco lotes e é executado pela Terracap. O projeto duplicará a capacidade de escoamento da região sem modificar a rede existente, o que permitirá à drenagem da região suportar grandes volumes de chuvas. A rede de tubulação começa na altura da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha) e vai até o Lago Paranoá, seguindo em paralelo às quadras da Asa Norte 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chega à L4 Norte. Concluída a primeira etapa do programa, que abrange as primeiras quadras da Asa Norte, a Terracap deve executar a segunda fase do projeto, que compreende as quadras 4 e 5 até as quadras 14 da Asa Norte. O material está em aprovação na Novacap e aguarda recursos. Um terceiro projeto está em estudo para atender as quadras de finais 15 e 16.  

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Escadas de acesso à bacia de detenção do Drenar DF ganham barreiras de proteção para segurança de visitantes

As escadas de acesso à bacia de detenção do Drenar DF receberam guarda-corpos e corrimãos para garantir o conforto da população e evitar acidentes. As estruturas de passagem foram erguidas em 11 pontos ao redor do reservatório, próximo aos taludes, para permitir o acesso dos cidadãos ao espelho-d’água com segurança. As peças em aço galvanizado foram soldadas por empresa terceirizada. Os guarda-corpos têm altura de 1,2 metros, e os corrimãos foram instalados a 90 cm e 70 cm do solo, para serem acessível a todos. Barreiras de proteção foram instaladas ao redor da bacia de detenção do Drenar DF para a prevenção de acidentes, seguindo determinação do Iphan | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Por sua vez, a bacia de detenção é protegida por gradis de aço galvanizado com 1,10 m de altura. O cercamento da área segue uma determinação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e já foi concluído. Também foram instaladas placas informativas advertindo sobre o perigo de ultrapassar a barreira, uma vez que o espelho-d’água não é próprio para banho. O reservatório do Drenar DF tem capacidade para reter até 96 mil m³ de água, volume suficiente para abastecer 40 piscinas olímpicas. É a ponta final do Drenar DF, o maior programa de drenagem do Governo do Distrito Federal (GDF). “A bacia será responsável por armazenar temporariamente a água da chuva, controlando o volume que é recebido pela rede de drenagem e enviando ao Lago Paranoá com mais qualidade. É um projeto estratégico que alia infraestrutura moderna a práticas sustentáveis”, afirma Izidio Santos, presidente da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap). O reservatório do Drenar DF tem capacidade para reter até 96 mil m³ de água, volume suficiente para abastecer 40 piscinas olímpicas Para abrandar o fluxo pluvial, o reservatório terá dissipadores na entrada e vertedores na saída. A água chegará por um túnel com diâmetro de 3,60 metros, enquanto a galeria que devolverá a água para a natureza tem 2,60 metros de diâmetro. A qualidade do volume direcionado ao Lago Paranoá será garantida por meio do processo de decantação, que concentra os resíduos carregados pela chuva na estrutura, impedindo que cheguem ao corpo hídrico. Com isso, além de duplicar a rede de drenagem existente na Asa Norte, o Drenar DF também ajudará que o Lago Paranoá continue próprio para banho, práticas desportivas e de lazer. Atualmente, a balneabilidade do lago é considerada adequada em 95% de sua extensão. Mais capacidade de drenagem A rede de tubulação do Drenar DF começa na altura da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha) e vai até o Lago Paranoá, seguindo em paralelo às quadras Norte 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chega à L4 Norte. O projeto duplicará a capacidade de escoamento da região sem modificar a rede existente, dando fim a enchentes recorrentes em todo o período de chuvas. Além do projeto de captação de águas pluviais, o Drenar prevê a criação do Parque Urbano Internacional da Paz, que abrigará a bacia de detenção e uma praça. O projeto foi desenvolvido pela Terracap em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh-DF) conforme exigências do Iphan.

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Construídas em pontos estratégicos da Asa Norte, bocas de lobo do Drenar DF já estão prontas

Para possibilitar o escoamento das águas das chuvas para as galerias construídas debaixo da terra, as obras do Drenar DF também incluíram a construção de 291 novas bocas de lobo. Todas as estruturas já estão prontas, mas serão mantidas lacradas com tijolos ou blocos de concreto até que tenha início a operação do sistema de drenagem. Os pontos de instalação foram selecionados estrategicamente durante a fase de elaboração do Drenar DF, a partir de um levantamento que apontou trechos críticos de alagamento ou de empoçamento de água na Asa Norte. Bocas de lobo foram construídas a partir de levantamento sobre trechos críticos de alagamento ou de empoçamento de água na Asa Norte | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília As entradas estão localizadas ao longo dos cinco lotes do projeto, desde as imediações da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha), passando pelas quadras da Asa Norte 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando as W3 e W5 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, chegando à L4 Norte, próximo ao Setor de Embaixadas Norte. “A rede antiga será mantida e continuará em operação. O que acontece é que nós estamos aliviando o sistema atual com as novas bocas de lobo” Hamilton Lourenço Filho, diretor-técnico da Terracap Segundo o diretor-técnico da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), Hamilton Lourenço Filho, foram identificados trechos na região que não contavam com nenhuma estrutura do tipo, como o Setor de Rádio e Televisão Norte (SRTVN) e Via O3 Oeste, próxima à Fundação Hemocentro de Brasília. Ele explica que, na prática, as bocas de lobo continuam descarregando no sistema antigo de captação, que é interceptado em sete pontos. “Em alguns pontos da rede de drenagem foram encontrados trechos de quase 300 metros de via sem nenhuma boca de lobo. Em outros pontos também já sabíamos que eram trechos de alagamento mais forte, como no eixinho, perto do estádio. Todos esses trechos foram reforçados”, salientou o diretor-técnico. O Drenar DF vai duplicar a capacidade do sistema de captação de águas pluviais, sem deixar de lado o que já funciona. “A rede antiga será mantida e continuará em operação. O que acontece é que nós estamos aliviando o sistema atual com as novas bocas de lobo. A sobrecarga do sistema atual é descarregada em sete pontos da rede do Drenar DF; tudo isso para que não ocorram mais alagamentos, enchentes e enxurradas nas quadras iniciais da Asa Norte”, frisa Filho. Etapas Concluída a primeira etapa do programa, que abrange as primeiras quadras da Asa Norte, a Terracap deve executar a segunda fase do projeto, que compreende as quadras 4 e 5 até as quadras 14 da Asa Norte. O material está em aprovação na Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e aguarda recursos. Um terceiro projeto está em estudo para atender as quadras de finais 15 e 16. Além do projeto de captação de águas pluviais, o Drenar prevê a criação do Parque Urbano Internacional da Paz, que abrigará a bacia de detenção e uma praça. Com 5 mil m² de área livre, o espaço contará com esculturas e 249 árvores e arbustos, entre espécies para sombreamento, como magnólias-do-brejo, aroeiras-vermelhas e copaíbas, e frutíferas, a exemplo da aceroleira, pitangueira, amoreira, jabuticabeira e goiabeira.  

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Poços de visita para manutenção da rede do Drenar DF são equipados e concluídos

As obras do Drenar DF conquistaram mais uma marca nesta semana. Com o avanço da escavação de solo rígido – restam apenas 12 metros para que esta etapa da empreitada seja concluída –, mais poços de visita (PVs) foram fechados. Do total de 108, 102 já estão vedados e equipados com escadas e tampas. As estruturas verticais possibilitaram que a escavação das galerias do maior programa de captação e escoamento pluvial do Governo do Distrito Federal(GDF) ocorresse sem a abertura de grandes valas no meio da cidade. “Os túneis horizontais vão de um PV a outro, que são verticais. Foi graças a essas estruturas que os operários desciam e subiam para o trabalho, com equipamentos e materiais”, explica o diretor-técnico da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), Hamilton Lourenço Filho. Segundo ele, a instalação de escadas e tampas ocorreu para que seja possível a manutenção, inspeção e limpeza do sistema quando os trabalhos forem finalizados. Atualmente, duas frentes de operários atuam na escavação dos últimos 12 metros de solo rígido | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Os PVs têm profundidade média de 11,32 metros, e algumas chegam a 21,3 metros de altura – o equivalente a um prédio de seis andares. A abertura das entradas compõe a metodologia tunnel liner, que garante maior agilidade aos serviços e segurança à população e operários. Após a abertura dos poços de visita, é feita a escavação das galerias. A cada 46 cm de solo escavado com pás e picaretas, foram instaladas chapas de aço curvadas para sustentar o túnel aberto. Atualmente, duas frentes de operários atuam na escavação dos últimos 12 metros de solo rígido. Após esta etapa, será iniciada a montagem das chapas do túnel liner, que garantirão a estrutura dos túneis, seguidas pela injeção de solo-cimento, uma técnica que proporciona maior estabilidade à construção. Além disso, também será executado o concreto projetado, que irá revestir os túneis. Com investimento na ordem de R$ 180 milhões, o Drenar DF foi dividido em cinco lotes e é executado pela Terracap. O projeto duplicará a capacidade de escoamento da região sem modificar a rede existente, dando fim a enchentes recorrentes em todo o período de chuvas Concluídos estes serviços, o Drenar DF estará pronto para operar de forma plena. Em janeiro, foi realizada a ligação de parte da nova infraestrutura de drenagem à rede antiga de captação, com a perfuração de dois dispositivos de derivação. A partir dessa conexão, a água da chuva cai na rede nova. Esse processo elimina o risco de sobrecarga do sistema antigo, uma vez que a maior parte da captação será direcionada para o sistema novo. O programa Com investimento na ordem de R$ 180 milhões, o Drenar DF foi dividido em cinco lotes e é executado pela Terracap. O projeto duplicará a capacidade de escoamento da região sem modificar a rede existente, dando fim a enchentes recorrentes em todo o período de chuvas. A rede de tubulação começa na altura da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha) e vai até o Lago Paranoá, passando pelas quadras 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando as W3 e W5 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da Via L2 Norte, chegando à L4 Norte, próximo ao Setor de Embaixadas Norte. Concluída a primeira etapa do programa, que abrange as primeiras quadras da Asa Norte, a Terracap deve executar a segunda fase do projeto, que compreende as quadras 4 e 5 até as quadras 14 da Asa Norte. O material está em aprovação na Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e aguarda recursos. Um terceiro projeto está em estudo para atender as quadras de finais 15 e 16.

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Escavações do Drenar DF chegam aos últimos 12 metros de solo rígido

As obras do maior programa de captação e escoamento de águas pluviais do Governo do Distrito Federal (GDF) se encaminham para a conclusão. Nesta semana, os trabalhos avançaram e, agora, os operários se dedicam à escavação dos últimos 12 metros de solo rígido, encontrado no andamento do projeto. Trata-se do último trecho a ser escavado, considerado um dos mais complexos de toda a obra. Descoberta de solo mais rígido durante uma etapa da escavação demandou o uso de equipamentos especializados para dar continuidade ao trabalho | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Os túneis subterrâneos que compõem o sistema do Drenar DF somam 7,7 quilômetros de extensão. A tubulação do programa será responsável por direcionar as águas da chuva para a bacia de detenção, localizada na ponta do projeto, às margens do Lago Paranoá. R$ 180 milhões Total de investimentos feitos no Drenar DF Com um investimento de R$ 180 milhões, o Drenar DF foi dividido em cinco lotes que percorrem as imediações da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha), passando pelas quadras da Asa Norte 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 e a W5 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chegando à L4 Norte, próximo ao Setor de Embaixadas Norte. Foi no segundo lote que se descobriu, durante a etapa de escavação de um túnel de mais de três quilômetros, um solo mais rígido do que o previsto nos estudos iniciais feitos pelas equipes técnicas. Para lidar com o desafio, foi preciso trocar o processo de escavação, que era manual. Os operários passaram a usar escavadeiras e furadeiras hidráulicas – equipamentos especializados, munidos de brocas, capazes de perfurar e romper solos resistentes. Próximas etapas Novo processo de trabalho elimina o risco de sobrecarga do sistema A conclusão da escavação e a montagem dos túneis são as fases finais necessárias para garantir o funcionamento total do sistema de drenagem. Após essa etapa, outras ações importantes serão iniciadas, como a montagem das chapas do tunnel liner, que garantirão a estrutura dos túneis, seguida pela injeção de solo-cimento, uma técnica que proporciona mais estabilidade à construção. Além disso, também será executado o concreto projetado, que vai revestir os túneis. Ao fim dessas etapas, o Drenar DF estará pronto para operar de forma plena. Em janeiro, foi feita a ligação de parte da nova infraestrutura de drenagem à rede antiga de captação, com a perfuração de dois dispositivos de derivação. A partir dessa conexão, a água da chuva cai na rede nova. Esse processo elimina o risco de sobrecarga do sistema antigo, uma vez que a maior parte da captação será direcionada para o sistema novo. Tipos de solo Diante do desafio de realizar uma obra subterrânea como a do Drenar DF, era de se esperar a identificação de diferentes tipos de solo durante a fase de escavação dos túneis. Desde o início do projeto, a Terracap realizou estudos para se preparar para o tipo de material que seria encontrado. Além do solo considerado muito rígido, foram identificados outros dois tipos. O mais comum deles, o solo mole, esteve presente em quase todo o trecho de 7,7 quilômetros que recebe o sistema de drenagem do projeto. Outra categoria também prevista nos estudos era a de um solo pouco rígido. Nos dois casos, os técnicos chegaram à conclusão de que a escavação poderia ser manual, com uso de pá, picareta e martelete elétrico.

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