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Fórum Mundial da Água 2018

Adasa participa de conferência da ONU sobre mudanças climáticas

Exemplos de práticas de gerenciamento de recursos hídricos no Distrito Federal e de gestão participativa serão apresentados pela Agência Reguladora de Águas e Saneamento do DF (Adasa) na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 24). Como membro ativo do Conselho Mundial da Água e coorganizador do 8º Fórum Mundial da Água, em março deste ano em Brasília, o diretor-presidente da Adasa, Paulo Salles, foi convidado para falar no encontro da Organização das Nações Unidas (ONU) que ocorre na Polônia até 14 de dezembro. A conferência discute um plano de ação para implementar o chamado Acordo de Paris, firmado em 2015, que tem como meta conter as emissões de gases de efeito estufa e manter o aumento da temperatura global abaixo de 2 graus. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Entre as práticas, Paulo Salles destacará ações desenvolvidas pela Adasa como o monitoramento inteligente, a transparência sobre o volume útil dos reservatórios, a necessidade de interligação da rede de abastecimento e a ampliação das fontes de captação. No período crítico de abastecimento, são exemplos das iniciativas da agência reguladora a alocação negociada, o racionamento ou rodízio e a adoção de instrumentos econômicos, como a tarifa de contingência. Como gestão participativa dos recursos hídricos, o diretor-presidente defenderá a educação, a transparência e regulação, além do fortalecimento dos comitês de bacias hidrográficas.

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Adasa é eleita para Comitê Diretor do Conselho Mundial da Água

A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) foi eleita para compor o Comitê Diretor do Conselho Mundial da Água. A eleição dos novos membros ocorreu no fim de semana, em Marselha, na França, durante a 8ª Assembleia Geral do Conselho. O diretor-presidente da Adasa, Paulo Salles, e Jorge Werneck, da diretoria colegiada, foram eleitos diretor e suplente, respectivamente. Também passaram a integrar o comitê composto por 35 membros a Associação Brasileira das Agências de Regulação (Abar) e a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). A escolha da agência é o reconhecimento pela promoção da segurança hídrica no DF e, especialmente, pelo trabalho exercido para contornar a crise resultante dos baixos níveis de água nos reservatórios, ocorrida em 2017, que resultou na economia de consumo de 15% per capita. A Adasa destacou-se, ainda,  pela participação ativa na criação da Vila Cidadã, espaço gratuito do 8º Fórum Mundial da Água, com atividades lúdicas e interativas que buscaram provocar no público um olhar mais atento ao planeta Terra.

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Quase 60% dos resíduos do Fórum Mundial da Água foram reaproveitados

Durante o 8º Fórum Mundial da Água, sediado em Brasília de 17 a 23 de março, foram produzidas 13,2 toneladas de resíduos. Entre os materiais reaproveitados, a maior parte — 2.091 quilos — foi de orgânicos, seguidos por 1.221 quilos de lata e 1.216 quilos de vidro. Na montagem do evento, segundo dados da organização, produziu-se 1,9 tonelada de descarte. O montante se soma a 185 quilos acumulados no processo de desmontagem da estrutura. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] No total, foram reaproveitados 59,36% dos resíduos descartados durante o fórum, desde a fase de montagem das instalações físicas. A meta inicial de reaproveitar 90% era considerada audaciosa e não foi alcançada, segundo a empresa contratada para gerenciar os resíduos sólidos, a Aliquam Soluções em Meio Ambiente, porque o gerenciamento não foi iniciado na fase de planejamento do evento. Entre os materiais reciclados estão: 894 quilos de embalagens de papel-cartão 804 quilos de garrafa PET 679 quilos de copo plástico 515 quilos de plástico 415 de papelão 100 litros de óleo

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Príncipe herdeiro do Japão agradece acolhida no Fórum Mundial da Água

Em visita ao Palácio do Buriti, o embaixador do Japão no Brasil, Akira Yamada, presenteou o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, na tarde desta quinta-feira (12), com brindes em nome do governo do seu país. O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, e o embaixador do Japão no Brasil, Akira Yamada. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília O primeiro presente, uma cumbuca de metal com ornamento típico japonês, foi enviado pelo príncipe herdeiro do país, Nahurito, que visitou Brasília por ocasião do 8º Fórum Mundial da Água. As outras lembranças, um copo e um jogo de chá, foram do embaixador para o governador. Rollemberg retribuiu a cortesia com uma publicação que retrata a grandeza arquitetônica da capital brasileira. “Este livro reúne algumas fotografias do céu de Brasília. Na capa você tem a visão de dentro da Catedral Metropolitana”, explicou ele a Yamada. Para fortalecer os laços entre os dois países, o governador incentivou a vinda de empresas japonesas para o Distrito Federal. “Seria muito interessante termos companhias [do Japão] no nosso Parque Tecnológico, o Biotic.” Yamada demonstrou interesse no empreendimento. “Temos cerca de 700 empresas no Brasil, mas poucas em Brasília. Como temos uma comunidade tradicional no DF, ela poderia encontrar oportunidades com o parque”, concordou.

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Governador reúne-se com representantes do fórum alternativo da água

Representantes do Fórum Alternativo Mundial da Água, encerrado em Brasília na quinta-feira (22), reuniram-se com o governador Rodrigo Rollemberg na noite desta segunda (26), no Palácio do Buriti. O governador Rollemberg recebeu representantes do Fórum Alternativo Mundial da Água em reunião no Palácio do Buriti nesta segunda-feira (26). Foto: Renato Araújo/Agencia Brasilia Organizado por movimentos sociais em paralelo ao 8º Fórum Mundial da Água, o evento ocupou o Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade e a Universidade de Brasília (UnB) com cerca de 200 atividades e público de mais de 7 mil pessoas. O governador elogiou a iniciativa e defendeu que a experiência sirva de aprendizado para ambas as partes. “Estamos unidos pela visão de que a água é o bem mais importante da humanidade. Essa é uma luta de todos nós”, destacou. Rollemberg reforçou ainda que as questões levantadas pelos representantes sobre a água devem ser uma agenda permanente para a sociedade. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O encontro contou com suporte do governo de Brasília por meio da cessão do pavilhão no Parque da Cidade e da destinação de verba para infraestrutura e despesas, por meio de emenda parlamentar. A síntese dos debates do Fórum Alternativo Mundial da Água pode ser lida em um manifesto oriundo das discussões do evento, que teve como foco povos tradicionais, comunidades ribeirinhas e a não mercantilização da água. Edição: Vannildo Mendes

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Unidades do SLU recebem visitantes internacionais

O Aterro Sanitário de Brasília, a Usina do PSul, galpões de triagem e a Unidade de Recebimento de Entulhos receberam mais de 60 visitantes internacionais durante a semana do 8º Fórum Mundial da Água, que ocorreu em Brasília de 17 a 23 de março. Delegações da Alemanha e da França vieram estabelecer parceria com o governo de Brasília para promover melhorias na gestão dos resíduos sólidos. Representantes chilenos, peruanos e americanos convidados do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e membros das entidades nacionais e internacionais que assinaram o Compromisso por Brasília conheceram a experiência do fechamento do lixão da Estrutural. Além deles, estiveram no Aterro Sanitário representantes do BID de Brasília e do Ministério das Cidades. Eles foram recepcionados pela diretora-presidente do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Kátia Campos, pelo diretor-técnico da autarquia, Paulo Celso, e pela engenheira responsável do aterro, Francisca Dutra. [Olho texto='”Visitações como essas abrem possibilidades de parcerias que podem contribuir para melhor gestão dos resíduos sólidos”‘ assinatura=”Francisca Dutra, engenheira responsável do Aterro Sanitário de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Visitações como essas abrem possibilidades de parcerias que podem contribuir para melhor gestão dos resíduos sólidos. Também é uma maneira de outros países conhecerem como cuidamos do descarte de lixo no Distrito Federal”, destacou Francisca. A comitiva alemã esteve no Brasil para lançar o programa ProteGEEr, cooperação entre Brasil e Alemanha para promover a gestão mais sustentável e integrada dos resíduos sólidos urbanos, associada a políticas de proteção do clima. Brasília é uma das dez cidades convidadas. O diretor-geral do Ministério do Meio Ambiente da Alemanha, Helge Wendenburg, elogiou a gestão do Executivo local, principalmente no processo de inclusão dos catadores. “Vocês estão no caminho certo, foi interessante ouvir como os catadores são integrados no sistema para trabalhar em conjunto com o governo. É de extrema importância ver como o setor informal pode ajudar a organizar a gestão dos resíduos, que é construída para o futuro”, disse Wendenburg. Experiências em gestão de resíduos sólidos no DF serão mostradas em congresso na Malásia A experiência do Distrito Federal na abertura do Aterro Sanitário de Brasília e no fechamento do lixão da Estrutural será apresentada no congresso da Associação Internacional de Resíduos Sólidos (Iswa, sigla em inglês) que ocorrerá em outubro, na Malásia. A informação foi confirmada pelo presidente do grupo de trabalho que trata de aterros sanitários na Iswa, o engenheiro ambiental Luis Marinheiro, em visita ao aterro em 20 de março. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A Iswa é uma das signatárias do Compromisso por Brasília que vão acompanhar todas as etapas de implementação do novo modelo de gestão de resíduos no DF, desde a inauguração do Aterro Sanitário até a contratação de cooperativas e fechamento do lixão. Visitaram ainda as instalações representantes das outras entidades que assinaram o termo, como a Associação Brasileira de Engenharia Sanitária, a Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento e a Associação Interamericana de Engenharia Sanitária e Ambiental. A engenheira mexicana Pilar Tello Espinoza, presidente da associação interamericana, elogiou a tecnologia adotada no Aterro Sanitário para evitar a contaminação do lençol freático. “Nunca vi esse sistema de dupla proteção adotado aqui”, ressaltou, ao se referir à utilização da manta de impermeabilização e à compactação com argila no fundo das células de aterramento.

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Acordos firmados no 8º Fórum Mundial da Água fortalecem consciência sustentável

Na semana do 8º Fórum Mundial da Água, encerrado na sexta-feira (23), foram elaborados acordos que reforçam o compromisso das nações com a preservação dos recursos hídricos. A edição de Brasília do evento internacional deixa como legado publicações construídas a título de colaboração, como o Chamado para Ação de Governos Locais e Regionais sobre Água e Saneamento de Brasília. No texto, autoridades locais reconhecem o papel central dos governos no alcance dos objetivos de desenvolvimento sustentável, de acordo com a Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU), e encorajam uma visão compartilhada para políticas sobre água e saneamento. Entre as recomendações listadas no documento, estão: Priorizar o acesso a água e saneamento de qualidade Avançar em legislações que permitam o uso justo, eficiente e sustentável dos recursos hídricos Aumentar o financiamento para projetos sobre água e saneamento Projetar riscos e adaptação às mudanças climáticas e proteger áreas sensíveis Fortalecer as capacidades de governos locais e dos cidadãos para a gestão da água Na Declaração Ministerial, ministros representantes de 56 países elaboraram chamado urgente para uma ação decisiva sobre a água. Baseado no objetivo de desenvolvimento sustentável número 6 (ODS 6): água potável e saneamento, o acordo estimula o compartilhamento de soluções na gestão integrada de recursos hídricos e incentiva a cooperação global por meio das redes formadas durante o fórum. [Olho texto=”Elaborada por juízes, promotores e especialistas de 57 países, a Carta de Brasília reforça os princípios de segurança hídrica, universalização do abastecimento e redução da desigualdade” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Na Declaração do Ministério Público sobre o Direito à Água, o Instituto Global do Ministério Público lista princípios que zelam pela justiça e defendem a correta utilização, gestão e proteção dos recursos hídricos, além do controle do impacto das atividades humanas no meio ambiente. O documento foi assinado por nove países. A participação do Poder Judiciário no fórum foi reforçada com a Conferência de Juízes e Promotores, que contou com 83 especialistas de 57 países e emitiu, como documento final, a Carta de Brasília. Firmado por 134 autoridades de 20 países, o Manifesto dos Parlamentares aborda o papel dos parlamentos e o direito à água, de forma a reconhecer a necessidade de empenho das partes para garantir segurança hídrica, universalização do abastecimento e a diminuição da desigualdade. Elaborada pelo grupo focal de sustentabilidade, novidade na edição brasileira do fórum mundial, a Declaração de Sustentabilidade faz um chamado pela mobilização de todas as partes para garantir um futuro sustentável para o planeta e pelo compromisso de enfrentar os crescentes desafios das questões relacionadas à água. 9ª edição do Fórum Mundial da Água será em Dacar A 8ª edição do Fórum Mundial da Água, encerrada em Brasília na sexta (23), registrou recorde de público, com mais de 100 mil participantes, oriundos de 172 países. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Criado em 1996 pelo Conselho Mundial da Água, o fórum foi idealizado para estabelecer compromissos políticos acerca dos recursos hídricos. A edição brasiliense criou 8 mil empregos diretos e indiretos. Além disso, nas atividades de conscientização, foram plantadas 10.333 mudas do Cerrado. O encontro internacional ocorre a cada três anos e já passou, antes de Brasília, por Daegu, na Coreia do Sul (2015); Marselha, na França (2012); Istambul, na Turquia (2009); Cidade do México, no México (2006); Kyoto, no Japão (2003); Haia, na Holanda (2000); e Marrakesh, no Marrocos (1997). A 9ª edição, em 2021, será em Dacar, no Senegal, e terá como tema Segurança Hídrica para Paz e Desenvolvimento. Edição: Vannildo Mendes

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Participantes do 8º Fórum Mundial da Água visitam Estação de Águas Emendadas

Participantes do 8º Fórum Mundial da Água puderam conhecer o Cerrado e aprender, em contato direto com a natureza, sobre as bacias que nascem no Distrito Federal. A unidade de conservação de Águas Emendadas abriga nascentes de importantes bacias brasileiras. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília Neste sábado (24), cerca de 40 pessoas participaram de visita técnica na Estação Ecológica de Águas Emendadas, em Planaltina. O local é uma unidade de conservação que abriga duas nascentes de importantes bacias brasileiras, a Platina e a Amazônica. Na semana do evento internacional, oficialmente encerrado na sexta-feira (23), o governo de Brasília organizou visitas técnicas a projetos de sustentabilidade feitos pela administração pública. Iniciado com a saída às 8 horas de um ônibus da Vila Cidadã, no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha, para a estação, o passeio teve plantio de mudas típicas da região e trilha educativa com ensinamentos sobre o bioma. Os visitantes também conheceram a Lagoa Bonita, maior lagoa natural do DF. O físico nuclear alemão Harry Jabs, de 58 anos, foi um dos participantes. Ele trabalha com pesquisas sobre a influência da água na composição de matérias. Ao saber da visita, se interessou em conhecer mais sobre o Cerrado. “Eu pretendo voltar ao Brasil para poder contribuir com o meu conhecimento”, afirmou. Jabs apresentou no fórum a ideia de desenvolver um ar-condicionado que tivesse como base energia solar e amônia, o que reduz o custo. [Olho texto='”Pretendo voltar ao Brasil para poder contribuir com o meu conhecimento”‘ assinatura=”Harry Jabs, físico nuclear alemão que participou do 8º Fórum Mundial da Água em Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Com os filhos Lucas e Davi, de 9 e 8 anos respectivamente, o geógrafo e servidor público Roberto Borges, de 33 anos, aproveitou o passeio para conscientizá-los. “Acho importante eles conhecerem a estação.” Borges esteve no fórum para representar a Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb), órgão em que trabalha. Durante a visita, as crianças puderam observar a fauna do Cerrado, como espécies de micos. Escolas podem agendar visitas Visitas na estação não são muito comuns. A estação é uma área de proteção integral, com uso restrito para projetos de educação ambiental e de pesquisa científica. Um dos responsáveis pelo evento deste sábado (24), o funcionário do Instituto Brasília Ambiental (Ibram) Gesisleu Darc Jacinto contou que houve uma preparação para receber as visitas. “A quantidade máxima de pessoas foi definida pela organização do fórum e nós planejamos o cronograma”, explicou. [Olho texto=”Escolas podem agendar visitas à Estação Ecológica de Águas Emendadas” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O objetivo da visita foi mostrar a importância da água e da conservação do parque para a bacia hidrográfica brasileira. É possível agendar passeios escolares com finalidade de conscientização ambiental e solicitar acesso para desenvolver pesquisas no local. Para isso, é preciso entrar em contato com o Ibram, que administra o espaço. A estação ecológica tem área de 10.547,23 hectares. O nome Águas Emendadas, dado pelos pioneiros exploradores, deriva do fato de lá estarem juntas nascentes que se espalham ao Norte e ao Sul. Fórum Mundial da Água A 8ª edição do Fórum Mundial da Água encerrou-se na sexta (23) com recorde de público superior a 100 mil participantes, oriundos de 172 países. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Criado em 1996 pelo Conselho Mundial da Água, o fórum foi idealizado para estabelecer compromissos políticos acerca dos recursos hídricos. As discussões da edição brasiliense do fórum atraíram 12 chefes de Estado, 134 parlamentares e 70 ministros de 56 países. A cobertura foi feita por 1.968 profissionais de imprensa, sendo 150 estrangeiros. O encontro internacional criou 8 mil empregos diretos e indiretos. Além disso, nas atividades de conscientização, foram plantadas 10.333 mudas do Cerrado. Em Brasília, foi organizado pelo Conselho Mundial da Água, pelo governo local — representado pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa-DF) — e pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio da Agência Nacional de Águas (ANA). O fórum ocorre a cada três anos e já passou por Daegu, Coreia do Sul (2015); Marselha, França (2012); Istambul, Turquia (2009); Cidade do México, México (2006); Kyoto, Japão (2003); Haia, Holanda (2000); e Marrakesh, no Marrocos (1997). Edição: Amanda Martimon

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Vila Cidadã deixa legado de consciência ambiental para futuras gerações

As atividades lúdicas e interativas da Vila Cidadã, no 8º Fórum Mundial da Água, provocaram no público um olhar mais atento ao Planeta Terra. Com temas relacionados a recursos hídricos e meio ambiente, o espaço gratuito trouxe curiosidades, além de apresentar iniciativas do governo para a população. O aluno da Escola Classe 53 de Taguatinga Daniel Lopes de Araújo visita o estande da Caesb no 8º Fórum Mundial da Água. Foto: Andre Borges/Agência Brasília Durante sete dias, a vila recebeu mais de 100 mil visitantes, entre crianças e adultos. Escolas públicas e particulares do Distrito Federal e do Entorno tiveram a oportunidade de proporcionar aos alunos uma experiência prática e visual dos assuntos repassados em sala de aula. Para a professora da Escola Classe 53 de Taguatinga Ana Flávia Martins, a visita à Vila Cidadã contribuiu muito para o aprendizado das crianças. “A vivência no Fórum Mundial da Água está sendo muito boa. Ter esse contato é essencial”, ressaltou. Aluno do quarto ano da Escola Classe 53, Daniel Lopes de Araújo, de 9 anos, gostou da experiência. “Aprendi muita coisa, a não poluir e a cuidar da água e do meio ambiente.” [Olho texto='”Aprendi muita coisa, a não poluir e a cuidar da água e do meio ambiente”‘ assinatura=”Daniel Lopes de Araújo, aluno da Escola Classe 53″ esquerda_direita_centro=”esquerda”] O espaço de que ele mais gostou foi o estande da Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb), no qual foram montados terrários (recipientes que reproduzem condições ambientais necessárias a diferentes seres vivos) para mostrar o processo da água na natureza e no planeta. “Sempre me interessei em estudar as plantas”, explicou Daniel, que viu pela primeira vez um terrário. A expositora da Caesb no fórum, Damiana Santos, contou que o retorno dos alunos, quando passavam pelo estande, foi gratificante. No Espaço Criança Candanga, a fauna e a flora do Centro-Oeste ganharam destaque com o Museu do Cerrado, que trouxe animais taxidermizados (empalhados) em seu habitat. Instalações sensoriais ganham destaque Outra área que chamou a atenção foi a do movimento brasileiro Green Nation, que ocupou 2,7 mil metros quadrados dos 10 mil metros quadrados da Vila Cidadã. A instalação, com nove ambientes com atividades interativas e sensoriais, foi uma das mais visitadas. O simulador de asa-delta foi bastante disputado pelos frequentadores da vila, sobretudo crianças. Simulador de voo de asa-delta foi uma das atrações mais procuradas, sobretudo por crianças, na Vila Cidadã. Foto: Andre Borges/Agência Brasília Com filas que chegavam a demorar duas horas nos momentos mais concorridos, os visitantes puderam simular sobrevoos em lugares em que a água é protagonista. A viagem, que começa no Rio de Janeiro, passa por cidades como Foz do Iguaçu (PR) e Manaus (AM). Raquel Vergara, de 42 anos, e a filha Julia, de 13, gostaram bastante da experiência. “Esse é o segundo dia que viemos à Vila Cidadã, no primeiro não conseguimos entrar no Green Nation”, lamentou Raquel. Para Julia, o espaço traz um grande ganho na conscientização sobre o meio ambiente e os recursos hídricos. Ainda nele, o público pôde conhecer como é a vida no frio extremo, por meio da instalação Estação Antártica, que reproduziu o laboratório e a moradia dos cientistas no continente gelado. A importância da reciclagem também foi trabalhada no estande PET Vira PET, que mostra o processo de reaproveitamento do plástico e a sua relação com a economia de água e a redução do lixo no planeta. O que é o Fórum Mundial da Água Criado em 1996 pelo Conselho Mundial da Água, o fórum foi idealizado para estabelecer compromissos políticos acerca dos recursos hídricos. [box-forum-agua] Em Brasília, é organizado pelo Conselho Mundial da Água, pelo governo local — representado pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa-DF) — e pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio da Agência Nacional de Águas (ANA). O fórum ocorre a cada três anos e já passou por Daegu, Coreia do Sul (2015); Marselha, França (2012); Istambul, Turquia (2009); Cidade do México, México (2006); Kyoto, Japão (2003); Haia, Holanda (2000); e Marrakesh, no Marrocos (1997). A nona edição, em 2021, será em Dacar, no Senegal, e terá como tema Segurança Hídrica para Paz e Desenvolvimento. Na cerimônia de encerramento desta sexta (23), autoridades do governo local representaram o Brasil na passagem da bandeira para a comissão do país africano. Edição: Vannildo Mendes

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Fórum Mundial da Água mobilizou 97 mil pessoas em Brasília

Após uma semana de agenda intensa, foi encerrado, na manhã desta sexta-feira (23), o 8º Fórum Mundial da Água. Com o tema Compartilhando Água, a edição de Brasília, primeira no Hemisfério Sul, mobilizou público recorde de 97.181 pessoas até a noite dessa quinta (22). A expectativa é chegar a mais de 100 mil até o fim de hoje. Após uma semana de agenda intensa, foi encerrado, na manhã desta sexta-feira (23), o 8º Fórum Mundial da Água. O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, se disse orgulhoso e agradeceu pela confiança depositada no Brasil e na capital federal para sediar um evento desse porte. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília A cerimônia de encerramento ocorreu no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, que reuniu a programação principal para os 10,5 mil pagantes do evento — 7 mil brasileiros e 3,5 mil estrangeiros. As atividades gratuitas ficaram concentradas na Vila Cidadã, no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha, e envolveram 86.681 pessoas até ontem. Dessas, 48 mil foram crianças, inclusive estudantes da rede pública de ensino, e 2,7 mil, professores. Até as 21 horas de hoje, ainda é possível visitar a estrutura de 10 mil metros quadrados montada no estacionamento da arena esportiva. O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, se disse orgulhoso e agradeceu ao Conselho Mundial da Água a confiança depositada no Brasil e na capital federal para sediar um evento desse porte. “Brasília já está com saudade de todos vocês. Se, para nós, a água sempre foi algo fundamental, depois do Fórum Mundial da Água, será ainda mais”, declarou Rollemberg. O diretor da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento (Adasa-DF) e membro da comissão temática do fórum, Jorge Werneck, apresentou os temas trabalhados no Fórum da Água: Clima Desenvolvimento Pessoas Ecossistema Financiamento Ambientes urbanos “Todos estão conectados aos temas transversais: compartilhamento, capacitação e governança”, explicou. Os participantes da solenidade de encerramento parabenizaram os mais de 600 voluntários do evento. Outros números do 8º Fórum Mundial da Água As discussões da edição brasileira do Fórum Mundial da Água atraíram, além do público recorde, 12 chefes de Estado, 134 parlamentares e 70 ministros de 56 países. A cobertura foi feita por 1.968 profissionais de imprensa, 150 deles estrangeiros. O encontro internacional criou 8 mil empregos diretos e indiretos. Além disso, nas atividades de conscientização, foram plantadas 10.333 árvores do Cerrado. Membro da comissão política, o senador Jorge Viana (PT-AC) destacou o trabalho de juristas, parlamentares e chefes de Estado em prol da água. “Estabelecemos os objetivos de trabalhar a água como um direito humano e prioritário.” [Numeralha titulo_grande=”48 mil” texto=”Quantidade de crianças que passaram pela Vila Cidadã ao longo da semana” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os debates do Legislativo resultaram na Declaração dos Parlamentares, texto que sela o compromisso com o uso racional e a boa gestão da água. Outros exemplos de documentos elaborados durante o fórum foram as Declarações Ministerial e das Autoridades Locais. Uma das inovações do fórum brasileiro foi o grupo focal de sustentabilidade, que dialoga com os objetivos de desenvolvimento sustentável da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). “Considerar a transversalidade da água é essencial para pensamos o equilíbrio local e universal”, destacou a representante do grupo, Marina Grossi. No discurso de agradecimento, a brasileira Tatiana Silva, representante da juventude do Conselho Mundial da Água, definiu o fórum como um ambiente de esperança em um futuro com água e saneamento de qualidade para todos. [Olho texto='”Atingimos plenamente nosso objetivo, de forma inclusiva e com resultados positivos que vão reverberar no futuro”‘ assinatura=”Benedito Braga, presidente do Conselho Mundial da Água” esquerda_direita_centro=”direita”] “Temos que investir em um ambiente mais representativo e diverso, para que assim consigamos atingir ainda mais pessoas com o tema”, sugeriu para a próxima edição. O presidente do Conselho Mundial da Água, Benedito Braga, agradeceu a todos o empenho e destacou o envolvimento político e a participação cidadã no evento. “Atingimos plenamente nosso objetivo, de forma inclusiva e com resultados positivos que vão reverberar no futuro”, defendeu. Ao fim da cerimônia, a colaboradora do governo Márcia Rollemberg entregou a Benedito Braga um compromisso assinado ontem (22) na sessão especial Água e Espiritualidade: um Encontro com o Sagrado. Mediado por Márcia, o painel reuniu representantes de diversas matrizes religiosas para abordar o tema do compartilhamento de água. Nona edição do Fórum Mundial da Água será em Dacar O fórum ocorre a cada três anos e já passou por Daegu, na Coreia do Sul (2015); Marselha, na França (2012); Istambul, na Turquia (2009); Cidade do México, no México (2006); Kyoto, no Japão (2003); Haia, na Holanda (2000); e Marrakesh, no Marrocos (1997). A nona edição, em 2021, será em Dacar, no Senegal, e terá como tema Segurança Hídrica para Paz e Desenvolvimento. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Na cerimônia desta sexta, representaram o Brasil na passagem da bandeira para a comissão do Senegal o governador Rollemberg, a diretora da Agência Nacional de Águas (ANA), Cristiane Dias Ferreira, o diretor-presidente da Adasa-DF, Paulo Salles, o presidente do Conselho Mundial da Água, Benedito Braga, e o diretor-executivo do fórum mundial, Ricardo Andrade. Criado em 1996 pelo Conselho Mundial da Água, o fórum foi idealizado para estabelecer compromissos políticos acerca dos recursos hídricos. Em Brasília, ele foi organizado pelo Conselho Mundial da Água, pelo governo local — representado pela Adasa-DF — e pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio da ANA. Leia o pronunciamento do governador Rodrigo Rollemberg na cerimônia de encerramento do 8º Fórum Mundial da Água. Edição: Marina Mercante

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Edição de Brasília do Fórum Mundial da Água bate recorde de público

Iniciadas no sábado (17), as atividades do 8º Fórum Mundial da Água registraram a presença de 85 mil pessoas até o início da tarde desta quinta-feira (22). Foi um recorde de participação em todas as edições do evento, desde 1996. A média foi de cerca de 17 mil participantes por dia. O assessor da Presidência da República, Asdrubal Rocha; o diretor-executivo do 8º Fórum Mundial da Água, Ricardo Andrade; o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg; o presidente do Conselho Mundial da Água, Benedito Braga; e o presidente da Adasa, Paulo Salles. Foto: Renato Araújo/Agência Brasília A última edição, na Coreia do Sul, reuniu cerca de 40 mil pessoas. Os dados foram apresentados na tarde desta quinta-feira (22), data em que é celebrado o Dia Mundial da Água. Até amanhã (23), a expectativa é que o total chegue a 105 mil. Discussões como segurança hídrica, gestão urbana da água, mudanças climáticas e acesso democrático aos recursos movimentaram a pauta nos seis dias de encontro. A relevância dos temas atraiu, além do público recorde, 12 chefes de Estado, 134 parlamentares e 70 ministros de 56 países. O governador Rodrigo Rollemberg agradeceu a todos pela confiança em Brasília para sediar o evento. “O resultado é absoluto. Tivemos uma edição democrática e ampliação na participação popular”, comemorou. Para ele, a mobilização do público dialoga diretamente com o tema desta 8ª edição: Compartilhando Água. [Olho texto='”Acredito que a população entendeu que a garantia de termos água em quantidade e qualidade é uma responsabilidade de todos”‘ assinatura=”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para Rollemberg, foi fundamental a troca de experiências no debate sobre a gestão de políticas públicas como instrumento de redução do impacto da crise hídrica pela qual passa o DF. “Brasília teve muito orgulho de ter se tornado, nos últimos dias, a capital mundial da água”, disse. Com base nas conclusões do fórum, acredita ele, será possível avançar na busca de soluções para proteger um bem precioso para humanidade e diretamente ligado à justiça social. “Estamos extremamente orgulhosos de termos sediado o maior fórum da história sobre um tema tão importante.” Entre as experiências bem-sucedidas apresentadas no fórum, o governador destacou o projeto Produtor de Água no Pipiripau, tema de livro lançado no evento. “A agricultura tem papel muito importante no uso racional da água. A preservação do meio rural é uma forma de manter a qualidade de vida no meio urbano”, constatou. O maior legado do fórum, de acordo com Rollemberg, é a maior conscientização para o uso dos recursos hídricos. “Acredito que a população entendeu que a garantia de termos água em quantidade e qualidade é uma responsabilidade de todos.” Uma edição histórica Em matéria de público e de inovações introduzidas no formato, essa foi a maior de todas as edições do evento, considerado histórico pela organização. “Isso mostra que o tema se torna cada vez mais importante para a sociedade, para a classe política e no âmbito econômico”, destacou o presidente do Conselho Mundial da Água, Benedito Braga. [Numeralha titulo_grande=”8 mil” texto=”Total de empregos diretos e indiretos gerados em Brasília no 8º Fórum Mundial da Água” esquerda_direita_centro=”direita”] “Foi uma experiência marcante, inclusiva, em que mais de mil instituições estiveram envolvidas”, reforçou Paulo Salles, diretor-presidente da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa) e copresidente do Comitê Organizador Nacional do fórum. Salles definiu a Vila Cidadã como uma forma de aproximar a América Latina e o Caribe do encontro internacional. “Deixamos o legado e o compromisso de contribuir para uma cultura de paz com o fomento ao compartilhamento da água.” Também participou da coletiva o diretor-executivo do 8º Fórum Mundial da Água, Ricardo Andrade. Do total inscrito até hoje, 75,5 mil participaram da feira e da Vila Cidadã. Os debates e atividades oficiais envolveram 10 mil inscritos (pagantes), 6.980 dos quais brasileiros. O fórum gerou 2,5 mil empregos diretos e 5,5 mil indiretos em Brasília no período. O Dia Mundial da Água foi estabelecido na Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento — a Rio 92 — e começou a ser oficialmente celebrado em 1994, com um tema por ano. O de 2018 é A Resposta está na Natureza. Depois da entrevista coletiva, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, o governador prestigiou a sessão especial Água e Espiritualidade: um Encontro com o Sagrado. Mediado pela colaboradora do governo de Brasília Marcia Rollemberg, o painel reuniu representantes de diversas matrizes religiosas para abordar o tema do compartilhamento de água. O objetivo da iniciativa é tratar os recursos hídricos como elemento símbolo de união e de respeito à diversidade. O que é o Fórum Mundial da Água [box-forum-agua] Criado em 1996 pelo Conselho Mundial da Água, o fórum foi idealizado para estabelecer compromissos políticos acerca dos recursos hídricos. Em Brasília, é organizado pelo Conselho Mundial da Água, pelo governo local — representado pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa-DF) — e pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio da Agência Nacional de Águas (ANA). O fórum ocorre a cada três anos e já passou por Daegu, Coreia do Sul (2015); Marselha, França (2012); Istambul, Turquia (2009); Cidade do México, México (2006); Kyoto, Japão (2003); Haia, Holanda (2000); e Marrakesh, no Marrocos (1997). Leia o pronunciamento do governador Rodrigo Rollemberg na coletiva de imprensa para balanço do fórum. Edição: Vannildo Mendes

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Plano Orla Livre é apresentado ao público do 8º Fórum Mundial da Água

Uma das principais bandeiras do governo de Brasília, a retomada da orla do Lago Paranoá para a população foi tema de apresentação na Expo, no estacionamento do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha, nesta quinta-feira (22). O secretário-adjunto da Casa Civil, Fábio Pereira, apresentou o Plano Orla Livre na Expo do 8º Fórum Mundial da Água. Foto: Gabriel Jabur/Agencia Brasilia O painel no 8º Fórum Mundial da Água consistiu em mostrar que o Plano Orla Livre é uma volta às origens da construção de Brasília, nos anos 1950, para promover o uso democrático e ordenado das margens do Lago Paranoá. “Precisamos projetar o médio e o longo prazo de forma estruturada. Se não organiza o uso público ao longo do lago, degrada. Faltou um plano de 1957 para cá”, destacou o secretário-adjunto da Casa Civil, Fábio Pereira. Concurso internacional para estruturar o uso da orla A modalidade usada para estruturar o uso da orla do Lago Paranoá é um concurso público internacional de arquitetura e urbanismo, mesma da concorrência vencida por Lucio Costa na época da construção de Brasília. O certame abrangerá um uso para toda a orla. “O governo tomou iniciativas de curto prazo, como obras de infraestrutura de esporte e lazer, bem como a captação emergencial, mas o concurso é a solução para a frente”, ressaltou Pereira. A previsão é que o resultado saia até 21 de abril, data do aniversário de Brasília. Visita guiada ao Lago Paranoá nesta sexta-feira (23) A apresentação do Plano Orla Livre na Expo será complementada por visita ao Lago Paranoá nesta sexta-feira (23), das 8 às 12 horas. Jornalistas inscritos farão uma visita guiada a bordo de uma das lanchas do Corpo de Bombeiros. O passeio inclui idas a áreas de preservação permanente, a áreas públicas desobstruídas pelo governo, a obras às margens do lago e a alguns espaços que serão objeto do concurso. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Haverá cinco paradas. Os participantes poderão ver a natureza, trilhas, pistas e deques construídos ao longo da orla. Exemplo é o Deck Sul (Parque dos Pioneiros Cláudio Sant’Anna) equipado com ciclovia, quadras poliesportivas e academia ao ar livre. As vagas são limitadas. Para participar, é necessário enviar e-mail para o endereço casacivildf.imprensa@gmail.com com nome completo, telefone e nome do veículo de comunicação em que trabalha. O ponto de encontro para saída da van é o Centro de Atendimento ao Turista do Centro de Convenções Ulysses Guimarães (Ala Sul, Térreo, próximo ao local de credenciamento). O que é o Fórum Mundial da Água Criado em 1996 pelo Conselho Mundial da Água, o fórum foi idealizado para estabelecer compromissos políticos acerca dos recursos hídricos. [box-forum-agua] Em Brasília, é organizado pelo Conselho Mundial da Água, pelo governo local — representado pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa-DF) — e pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio da Agência Nacional de Águas (ANA). O fórum ocorre a cada três anos e já passou por Daegu, Coreia do Sul (2015); Marselha, França (2012); Istambul, Turquia (2009); Cidade do México, México (2006); Kyoto, Japão (2003); Haia, Holanda (2000); e Marrakesh, no Marrocos (1997). Vila Cidadã tem atrações gratuitas Até esta sexta-feira (23), os brasilienses podem conhecer a Vila Cidadã. O espaço do fórum é aberto ao público e oferece atrações das 9 às 21 horas. A área tem mais de 10 mil metros quadrados e fica no estacionamento do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha. Para ter acesso à Vila, basta se credenciar no site oficial. O registro pode ser feito no local, mas, de acordo com a organização, o envio antecipado dos dados ajuda a evitar filas. 8º Fórum Mundial da Água Até sexta-feira (23) No Centro de Convenções Ulysses Guimarães e no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha Edição: Marina Mercante

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Em processo de recuperação da crise hídrica, DF celebra o Dia Mundial da Água

Discutir a importância de inserir a água no centro dos debates das políticas públicas. Esse foi um dos objetivos do painel Natureza para a água: Dia Mundial da Água 2018, que ocupou a sala 33 do Centro de Convenções Ulysses Guimarães na manhã desta quinta (22). A atividade também celebrou a data internacional. Discutir a importância de colocar a água no centro dos debates das políticas públicas. Esse foi um dos objetivos do painel Natureza para a água: Dia Mundial da Água 2018. Governador Rollemberg fez um dos discursos de abertura do painel integrante do 8º Fórum Mundial da Água. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília “Em qualquer novo investimento, nova ação governamental de grande impacto, a primeira pergunta que deve ser feita é: ‘qual será o impacto disso sobre a água?’”, disse o governador Rodrigo Rollemberg, que fez um dos discursos de abertura do painel integrante do 8º Fórum Mundial da Água. Ainda de acordo com Rollemberg, o processo de crise hídrica no Distrito Federal levou a um amadurecimento da população para a necessidade de mudança de hábitos, de evitar o desperdício, de usar mecanismos mais eficientes e econômicos para o uso da água. Ele citou algumas ações do Executivo para combater a escassez hídrica. “Passamos dos 70% da capacidade do Descoberto e estamos chegando aos 50% do Santa Maria, entregamos duas novas captações — Bananal e Lago Paranoá — e temos outra grande obra em andamento, a de Corumbá. Revitalizamos canais, melhoramos métodos de irrigação, estamos recuperando nascentes.” [Olho texto=”A Resposta está na Natureza é o tema de 2018 do Dia Mundial da Água, data celebrada durante a programação do 8º Fórum Mundial da Água” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os outros integrantes da mesa de abertura foram os presidentes do UN Water (ONU Água, em tradução livre), Joakim Harlin, e do Conselho Mundial da Água, Benedito Braga, e o ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho. “A mudança do clima, o desenvolvimento sem sustentabilidade e as dificuldades de gestão nos levaram a um ponto crítico em relação aos recursos hídricos. Para superá-lo, precisamos tratar os problemas de forma sistêmica e integrada”, disse Sarney Filho. Harlin destacou que “não há lugar mais simbólico para celebrar o Dia Mundial da Água, já que a data é fruto da Rio 92”, e Braga disse que o papel do conselho [e do fórum] é “mobilizar até o mais alto nível o escalão mundial das tomadas de decisões”. O Dia Mundial da Água foi estabelecido na Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento — a Rio 92 — e começou a ser oficialmente celebrado em 1994, com um tema por ano. O de 2018 é A Resposta está na Natureza. Vila Cidadã tem atrações gratuitas Até esta sexta-feira (23), os brasilienses podem conhecer a Vila Cidadã. O espaço do fórum é aberto ao público e oferece atrações das 9 às 21 horas. A área tem mais de 10 mil metros quadrados e fica no estacionamento do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha. Para ter acesso à Vila, basta se credenciar no site oficial. O registro pode ser feito no local, mas, de acordo com a organização, o envio antecipado dos dados ajuda a evitar filas. O que é o Fórum Mundial da Água Criado em 1996 pelo Conselho Mundial da Água, o fórum foi idealizado para estabelecer compromissos políticos acerca dos recursos hídricos. [box-forum-agua] Em Brasília, é organizado pelo Conselho Mundial da Água, pelo governo local — representado pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa-DF) — e pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio da Agência Nacional de Águas (ANA). O fórum ocorre a cada três anos e já passou por Daegu, Coreia do Sul (2015); Marselha, França (2012); Istambul, Turquia (2009); Cidade do México, México (2006); Kyoto, Japão (2003); Haia, Holanda (2000); e Marrakesh, no Marrocos (1997). Leia o pronunciamento do governador Rodrigo Rollemberg na abertura do painel Natureza para a água: Dia Mundial da Água 2018. Edição: Marina Mercante

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Voluntários atendem turistas durante o 8º Fórum Mundial da Água

Entre familiares e equipes de transporte que esperam passageiros na área de desembarque do Aeroporto Internacional de Brasília está Anna Clara Scherma, de 18 anos. Com informações sobre a capital do País em mãos e atenta ao painel de informações de voos, ela aguarda a chegada de turistas, especialmente aqueles que vêm para participar do 8º Fórum Mundial da Água. Anna Clara Scherma faz parte do grupo de voluntários que atende turistas durante o 8º Fórum Mundial da Água. Para ela, o maior ganho é em relação à prática da língua estrangeira. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília Anna Clara faz parte do grupo de voluntários do projeto Embaixadores do Turismo que atuam desde o fim da última semana em centros de atendimento ao turista, com o receptivo de participantes. Este é o primeiro trabalho voluntário dela. A garota soube da oportunidade pela mãe, que assistiu a uma reportagem na tevê sobre o Fórum e comentou com a filha que havia vagas. “Estou gostando muito. Passa gente aqui do mundo inteiro”, comentou Anna Clara. O maior ganho, de acordo com ela, é em relação à prática da língua estrangeira. “Mesmo não tendo contato direto todos os dias, a cada vez que passa alguém eu aprendo mais” garante a jovem, que tem inglês intermediário e espanhol básico. [Olho texto=”“É um intercâmbio enorme conviver com outras culturas tão de perto. É isso que me motiva”” assinatura=”Vinícius Adriano de Oliveira, de 22 anos, voluntário no 8º Fórum Mundial da Água” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Veterano, outro integrante do grupo é Vinícius Adriano de Oliveira, de 22 anos. Com experiência em voluntariado na Copa do Mundo e guia turístico estagiário no Congresso Nacional, nessa quarta-feira (21) ele atuava em um dos espaços de atendimento ao turista no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, onde ocorre o Fórum. Estudante do quinto semestre de turismo, ele avalia positivamente a experiência: “É um intercâmbio enorme conviver com outras culturas tão de perto. É isso que me motiva”. Vinícius Adriano é fluente em espanhol pelo Centro Interescolar de Línguas do Guará e tem conhecimentos de inglês. Voluntários aplicam pesquisa de perfil e satisfação Ao todo, são 30 voluntários, que se juntaram aos profissionais que já trabalham com essas atividades. [Olho texto=”Os voluntários trabalham quatro horas por dia e recebem vale-transporte, lanche e certificado” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Além de auxiliar com informações turísticas e de serviços no DF e Entorno, os voluntários aplicam uma pesquisa de perfil e satisfação. Os questionários servirão de base para um levantamento que ajudará a definir investimentos e novas políticas públicas para o setor. A pesquisa conta com perguntas como as relacionadas ao envolvimento do participante com o Fórum, ao meio de transporte utilizado para chegar a Brasília, ao tipo de hospedagem escolhido, ao tempo de estadia e aos gastos na cidade. Também são feitas avaliações sobre aspectos referentes à experiência na capital, como limpeza e mobilidade. Os voluntários foram selecionados por meio do Portal do Voluntariado e trabalham quatro horas por dia. Recebem blusa de identificação, vale-transporte, lanche e certificado. Edição: Marina Mercante

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Artista projeta cachoeira sobre o Museu Nacional

Uma grande cachoeira será projetada na cúpula do Museu Nacional, em Brasília, nesta quinta-feira (22), Dia Mundial da Água, a partir das 18h30. A instalação do artista plástico Siron Franco pretende chamar atenção para importância do cuidado com o uso dos recursos hídricos, além de fazer parte das atividades do 8º Fórum Mundial da Água, que acontece na capital federal até sexta-feira (23). Siron conta que a instalação, intitulada Santo Graal, busca conscientizar a população acerca do uso da água, especialmente em meio ao racionamento enfrentado na capital. [Olho texto=”Quero chamar atenção das pessoas para a beleza que estamos perdendo e, ao mesmo tempo, mostrar como a água é importante, não só do ponto de vista estético, mas também no modo de usar” assinatura=”Siron Franco, artista plástico” esquerda_direita_centro=”direita”] “Quero chamar atenção das pessoas para a beleza que estamos perdendo e, ao mesmo tempo, mostrar como a água é importante, não só do ponto de vista estético, mas também no modo de usar”, afirma. Essa é a segunda vez que a instalação Santo Graal é projetada no Museu Nacional, obra do arquiteto Oscar Niemeyer. A primeira ocorreu no Green Move Festival, evento musical, em setembro de 2017. No entanto, o artista conta que, desta vez, como não haverá palco e luzes ao redor, a projeção promete ficar ainda mais evidente aos olhos dos que passarem pela Esplanada dos Ministérios. “Agora vamos exibir em um ambiente mais escuro. Uma cachoeira descerá por toda a cúpula, virando uma grande queda d’água”, revelou. Sobre o artista Pintor, desenhista e escultor, Siron Franco nasceu em Goiás Velho (GO), em 1947. Passou a infância e adolescência em Goiânia. Começou a ganhar a vida fazendo e vendendo retratos. Em 1965, decidiu concentrar-se no desenho. Ganhou o prêmio Viagem ao Exterior no Salão de Arte Moderna, em 1975. Hoje, possui mais de 3 mil obras criadas e apresentadas em salões e bienais de todo o mundo. Sobre o Fórum Mundial da Água [box-forum-agua] Criado em 1996 pelo Conselho Mundial da Água, o fórum foi idealizado para estabelecer compromissos políticos acerca dos recursos hídricos. Em Brasília, é organizado pelo Conselho Mundial da Água, pelo governo local — representado pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa-DF) — e pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio da Agência Nacional de Águas (ANA). O fórum ocorre a cada três anos e já passou por Daegu, Coreia do Sul (2015); Marselha, França (2012); Istambul, Turquia (2009); Cidade do México, México (2006); Kyoto, Japão (2003); Haia, Holanda (2000); e Marrakesh, no Marrocos (1997). 8º Fórum Mundial da Água Até 23 de março (sexta-feira) No Centro de Convenções Ulysses Guimarães e no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha Inscrições abertas no site oficial Edição: Vannildo Mendes

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Desobstrução da orla do Lago Paranoá é destaque em painel do fórum mundial

O Plano Orla Livre, projeto do governo de Brasília que garantirá melhorias no acesso da população ao Lago Paranoá, foi destaque no 8º Fórum Mundial da Água, que ocorre até sexta-feira (23) no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. Especialistas brasileiros e estrangeiros conheceram o Plano Orla Livre em painel no 8º Fórum Mundial da Água. Foto: Renato Araújo/Agência Brasília Especialistas nacionais e estrangeiros foram apresentados à iniciativa na tarde desta quarta-feira (21), no painel Gestão Integrada de Lagos e seu Sistema Hídrico Interligado: os Desafios Sócio-Econômicos e Científicos para o Serviço Ecossistêmico Sustentável. Ao dar boas-vindas aos participantes, o secretário-adjunto da Casa Civil, Fábio Pereira, representante de Brasília no debate, reforçou a importância da preservação dos lagos na manutenção dos ecossistemas. No caso do DF, ele destacou a desobstrução da orla como fundamental para a conservação do bioma local. “A manutenção da área de preservação permanente funcionará como um filtro que impedirá que fertilizantes e poluentes cheguem à água do lago”, ressaltou o secretário. [Olho texto='”A manutenção da área de preservação permanente funcionará como um filtro que impedirá que fertilizantes e poluentes cheguem à água do lago”‘ assinatura=”Fábio Pereira, secretário-adjunto da Casa Civil do DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Pereira exibiu o histórico da desobstrução da orla, devolvida à população em 12 de janeiro e falou sobre o concurso de revitalização, que definirá o projeto arquitetônico, urbanístico e paisagístico que indique usos, atividades e a configuração do espaço à margem do lago. Ele sustentou que a medida permitirá ainda o fluxo da fauna e da flora nativas, além dos múltiplos usos previstos. “Esperamos que o projeto atenda toda a população do DF com diversas opções de lazer, cultura e esporte”, disse ele, referindo-se ao concurso. O representante do Executivo local destacou também o caráter econômico e a geração de emprego em decorrência das atividades. De acordo com Pereira, é necessário orientar o uso público para garantir a proteção da área de preservação permanente da orla e manter o espaço de lazer e contemplação para os brasilienses. [Olho texto=”A captação emergencial no Lago Paranoá representou, desde outubro, um incremento de 700 litros por segundo no abastecimento de água do DF ” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Além da importância do acesso da população, ele destacou o Paranoá como manancial de abastecimento de água para a cidade, reforço que ocorre desde outubro como medida de redução dos impactos da crise hídrica. “A captação do Paranoá já representa 16% do abastecimento do DF”, observou. A captação no DF ganhou incremento de mais de 700 litros por segundo, com a inauguração da Estação de Tratamento de Água do Lago Norte. Foram investidos R$ 42 milhões, com recursos provenientes do governo federal. Experiências da Lagoa dos Patos, no Rio Grande do Sul; dos Grandes Lagos, nos Estados Unidos; e do Lago Biwa, no Japão, também foram apresentadas no painel de hoje. Operação desobstruiu 1,7 milhão de m² na orla A operação na orla do Lago Paranoá começou em agosto de 2015 e deu fim a uma privatização irregular vivida historicamente no Distrito Federal. Foi desobstruído 1,7 milhão de metros quadrados (m²) — cerca de 1 milhão no Lago Sul e 671 mil no Lago Norte, em um trabalho integrado que contou com cerca de dez órgãos do governo do DF. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Em 21 de abril, no aniversário de Brasília, está previsto o resultado do concurso que trará projetos de revitalização para os 38 quilômetros de margem do Lago Paranoá. O objetivo da proposta é tornar o local um ponto de encontro mais acessível, organizado e com diversas opções de lazer, além de pensar em oportunidades de negócios pontuais que fomentem a economia. As sugestões dos brasilienses, por meio de enquete e consulta pública, foram consideradas na elaboração do certame. O valor do contrato está estimado em R$ 2,5 milhões. O que é o Fórum Mundial da Água [box-forum-agua] Criado em 1996 pelo Conselho Mundial da Água, o fórum foi idealizado para estabelecer compromissos políticos acerca dos recursos hídricos. A oitava edição acontece no Mané Garrincha, com a Vila Cidadã, e no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, onde se concentram as palestras e os painéis. Em Brasília, ele é organizado pelo Conselho Mundial da Água, pelo governo local — representado pela Adasa-DF — e pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio da ANA. O fórum ocorre a cada três anos e já passou por Daegu, Coreia do Sul (2015); Marselha, França (2012); Istambul, Turquia (2009); Cidade do México, México (2006); Kyoto, Japão (2003); Haia, Holanda (2000); e Marrakesh, no Marrocos (1997). 8º Fórum Mundial da Água Até 23 de março (sexta-feira) No Centro de Convenções Ulysses Guimarães e no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha Inscrições abertas no site oficial Edição: Vannildo Mendes

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Trânsito na área central do Plano poderá ter retenções nesta quinta (22)

Nesta quinta-feira (22), motoristas devem ficar atentos a possíveis retenções na área central do Plano Piloto, das 10 às 13 horas, alerta o Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF). Às 10 horas, cerca de 3 mil manifestantes do Fórum Alternativo Mundial da Água sairão a pé do Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade (onde está parte do evento), no sentido horário, até a saída do Parque Ana Lídia (próximo à administração). De lá, seguem em direção à Via S2, passam em frente ao Brasil 21, rumo à S1, e vão até a Rodoviária do Plano Piloto. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O retorno será pela N1, com previsão de entrada na W3 Norte, até a Quadra 702. Depois, voltam para a N1 e caminham em direção à Torre de TV, onde embarcarão em transporte coletivo. O fim da manifestação, que será acompanhada pela Polícia Militar do DF, está prevista para as 13 horas. Com foco em povos e comunidades ribeirinhos, o fórum alternativo é organizado por movimentos sociais e ocorre paralelamente ao 8º Fórum Mundial da Água, que ocorre até sexta-feira (23), em dois locais: Centro de Convenções Ulysses Guimarães e Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha.

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Governo promove visitas técnicas gratuitas para mostrar projetos de sustentabilidade

Inscritos no 8º Fórum Mundial da Água que queiram saber o que o governo de Brasília tem feito pela sustentabilidade podem conhecer seis projetos da administração pública até sábado (24), um dia após o encerramento do evento internacional. É só agendar uma das visitas técnicas oferecidas no Espaço Brasília, na Expo, no estacionamento do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha. Todas são gratuitas e serão acompanhadas por servidores do governo e/ou parceiros envolvidos nos projetos. Cada iniciativa é com uma equipe diferente. Os projetos para visita são: Aliança pelo Descoberto: visita à captação, a nascentes, parada para vista do Cerrado, acompanhamento de melhorias em estrada rural, entre outros. Das 8 às 16 horas de quinta (22). Para 26 participantes. Casa Popular Inteligente: visita à unidade do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) em Taguatinga. Hoje (21), das 13 às 17 horas. Para 22 participantes. Estação Ecológica de Águas Emendadas: visita à captação do Fumal, córrego, trilha, degustação de sucos, entre outras atrações das 8 às 17 horas de quinta-feira (22) e de sábado (24). Para 34 participantes. Lago Paranoá: visita de barco ao manancial, com palestra e demonstração do monitoramento on-line da qualidade da água. Hoje (21) e sábado (24), das 14 às 17 horas. Para 63 participantes. Produtor de Água no Pipiripau: visita à captação e a duas propriedades que passarem pelos manejos do projeto. Das 8 às 17 horas de sábado (24). Para 48 participantes. O cadastro deve ser feito no balcão de atendimento específico das visitas técnicas do Espaço Brasília. É preciso informar nome completo, e-mail, telefone e CPF ou nº do passaporte. Cada visita tem um limite de participantes, com lista reserva de dez pessoas em caso de desistência. Tanto as refeições quanto o transporte serão providenciados pelos órgãos do governo responsáveis pelas visitas técnicas. Mais informações pelo e-mail louise.kaiser@adasa.df.gov.br ou pelos telefones (61) 3961-5035 e (61) 98309-1457.  Vila Cidadã tem atrações gratuitas Até sexta-feira (23), os brasilienses podem conhecer a Vila Cidadã. O espaço do fórum é aberto ao público e oferece atrações das 9 às 21 horas. A área tem mais de 10 mil metros quadrados e fica no estacionamento do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha. Para ter acesso à Vila, basta se credenciar no site oficial. O registro pode ser feito no local, mas, de acordo com a organização, o envio antecipado dos dados ajuda a evitar filas. O que é o Fórum Mundial da Água Criado em 1996 pelo Conselho Mundial da Água, o fórum foi idealizado para estabelecer compromissos políticos acerca dos recursos hídricos. [box-forum-agua] Em Brasília, é organizado pelo Conselho Mundial da Água, pelo governo local — representado pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa-DF) — e pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio da Agência Nacional de Águas (ANA). O fórum ocorre a cada três anos e já passou por Daegu, Coreia do Sul (2015); Marselha, França (2012); Istambul, Turquia (2009); Cidade do México, México (2006); Kyoto, Japão (2003); Haia, Holanda (2000); e Marrakesh, no Marrocos (1997). 8º Fórum Mundial da Água Até 23 de março (sexta-feira) No Centro de Convenções Ulysses Guimarães e no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha Inscrições abertas no site oficial

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Livro destaca esforço para salvar mananciais da Bacia do Pipiripau

Foi lançado, na noite desta terça-feira (20), o livro A Experiência do Projeto Produtor de Água da Bacia do Ribeirão Pipiripau, que conta a história do trabalho de recuperação do importante manancial hídrico de Planaltina. Os autores do livro A Experiência do Projeto Produtor de Água da Bacia do Ribeirão Pipiripau Alba Evangelista Ramos e Jorge Werneck Lima, e o governador Rodrigo Rollemberg. Foto: Pedro Ventura/Agencia Brasilia A experiência é destaque na Expo do 8º Fórum Mundial da Água, que ocorre até 23 de março no estacionamento do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha, onde a obra foi lançada. “Esse projeto serve como piloto para que possamos levar esse ensinamento a outras bacias do DF”, defendeu o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, durante lançamento. O governador ressaltou a importância do meio rural e definiu a iniciativa como um dos caminhos para enfrentamento da crise hídrica. Ele adiantou que o governo, por meio de parcerias, levará o projeto para a Bacia do Descoberto, responsável pelo abastecimento de 60% do DF. Ele recebeu um exemplar do livro das mãos dos editores Alba Ramos e Jorge Werneck. A edição é da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa). [Olho texto='”Esse projeto serve como piloto para que possamos levar esse ensinamento a outras bacias do DF”‘ assinatura=”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Alba Ramos definiu o material como forma de incentivar a propagação de tecnologias que permitiram a valorização do produtor rural como produtor de água. “É um orgulho compartilhar a responsabilidade de uma experiência bem-sucedida como essa, em um local em que há conflito histórico pelo uso da água”, acrescentou Jorge Werneck. Publicado em inglês e português, o livro gratuito ilustra o desenvolvimento do projeto com depoimentos de produtores e por visões de órgãos integrantes, como a Agência Nacional de Águas (ANA) e a Universidade de Brasília (UnB). Campanha arrecada doações para plantios de mudas Além da distribuição do material sobre o projeto, o fórum também serviu como espaço de arrecadação de doações para plantio de mudas nas margens do córrego. No período de doações on-line, já encerradas, o projeto arrecadou R$ 9 mil de 226 inscritos. No estande, até esta terça (20), 50 pessoas se inscreveram e totalizaram R$ 1 mil em colaborações. Os organizadores do fórum se comprometeram a recuperar, a cada 5 euros doados, 5 metros quadrados de matas de galeria e vegetação típica do Cerrado. Na ação intitulada Cerrado do Fórum, a restauração será por meio de plantio de mudas e semeadura do solo nas margens e nas nascentes do ribeirão. [Numeralha titulo_grande=”1,3 mil hectares” texto=”Tamanho da área beneficiada pelas ações do projeto Produtor de Água no Pipiripau” esquerda_direita_centro=”direita”] Grãos cedidos pela Associação de Coletores de Sementes da Chapada dos Veadeiros (Cerrado de Pé) plantados em tubetes durante o fórum serão levados para o Rede Planta. Nesse projeto, alunos de escolas particulares de Brasília cuidam de espécies vegetais em viveiros. Lá, as espécies serão preparadas até que virem mudas e estejam prontas para o plantio na época do início das chuvas, em setembro e outubro de 2018. Depois disso, serão levadas para propriedades rurais do projeto. Como doar para o plantio das mudas Interessados em doar mudas tiveram duas opções: a primeira, on-line, já foi encerrada e funcionou no momento da inscrição. A segunda, no próprio evento, ainda recolhe doações com valores de R$ 20, R$ 40, R$ 60, R$ 80 ou R$ 100. Dois espaços designados com o nome Brasília foram montados: um na área de exposição do Centro de Convenções Ulysses Guimarães, e outro na Expo, dentro do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha. Neles, há estandes da Adasa para atender interessados, que podem fazer a doação e plantar as sementes nos tubetes. Como funciona o Produtor de Água no Pipiripau Financiado pelo governo federal, o programa é de responsabilidade da Agência Nacional de Águas (ANA), com versão adaptada às características regionais. No caso do Pipiripau, atuam 16 parceiros sob coordenação da Adasa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Desde o começo da iniciativa, em 2012, foram firmados 172 contratos. Ao todo, as ações na bacia beneficiaram aproximadamente 300 produtores. Os investimentos somaram em torno de R$ 6 milhões, que custearam a plantação de mais de 360 mil mudas, além de atividades de conservação de solo em mais de 1,3 mil hectares. Voluntários, os produtores ficam responsáveis pela manutenção de benfeitorias como: Plantio de mudas de árvores nativas Recuperação de estradas Terraceamento (técnica de conservação destinada ao controle de erosão hídrica, utilizada em terrenos muito inclinados) Ao firmar o contrato, eles têm até cinco anos de pagamentos por essas manutenções. São três os tipos: Conservação do solo: R$ 43,10 por hectare ao ano em caso de abatimento de 25 a 50% das erosões; R$ 71,82 por hectare ao ano, se esse porcentual for de 51% a 75%; e R$ 114,92 por hectare ao ano, se acima de 75% Restauração de área de preservação permanente (APP) e/ou vegetação nativa em até 20% da área total, desconsiderando APP: R$ 129,28 por hectare ao ano, se a manutenção for parcial e R$ 229,84, se integral Conservação de remanescentes de vegetação nativa: R$ 344,76 por hectare ao ano. São elas as áreas fora de APP e dos 20% da área total. São consideradas preservadas as que não demandarem nenhum investimento além do cercamento Os valores serão corrigidos de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O que é o Fórum Mundial da Água [box-forum-agua] Criado em 1996 pelo Conselho Mundial da Água, o fórum foi idealizado para estabelecer compromissos políticos acerca dos recursos hídricos. A oitava edição acontece no Mané Garrincha, com a Vila Cidadã, e no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, onde se concentram as palestras e os painéis. Em Brasília, ele é organizado pelo Conselho Mundial da Água, pelo governo local — representado pela Adasa-DF — e pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio da ANA. O fórum ocorre a cada três anos e já passou por Daegu, Coreia do Sul (2015); Marselha, França (2012); Istambul, Turquia (2009); Cidade do México, México (2006); Kyoto, Japão (2003); Haia, Holanda (2000); e Marrakesh, no Marrocos (1997). 8º Fórum Mundial da Água Até 23 de março (sexta-feira) No Centro de Convenções Ulysses Guimarães e no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha Inscrições abertas no site oficial Edição: Vannildo Mendes

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Governadores e ministro da Integração Nacional discutem crise hídrica no Brasil

Soluções para enfrentar a crise hídrica em diversas partes do País foram discutidas em painel do 8º Fórum Mundial da Água na manhã desta terça-feira (20), no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. Em painel do Fórum Mundial da Água na manhã desta terça (20), os governadores de São Paulo, Geraldo Alckmin; de Brasília, Rodrigo Rollemberg; e o ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, discutiram soluções para a crise hídrica. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília O debate reuniu os governadores de Brasília, Rodrigo Rollemberg, de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho. O princípe herdeiro do Japão, Nahurito, assistiu à mesa-redonda. O governador de Brasília, que mais cedo participou de debate com parlamentares, destacou medidas adotadas em sua gestão, como o rodízio de abastecimento na capital federal, as obras para captação de água no Lago Paranoá e pelo Subsistema do Bananal, além da revitalização de canais como o do Guariroba e o do Cristal. “Hoje estamos em uma situação muito melhor do que no mesmo período do ano passado”, avaliou. “Um conjunto de ações do governo fez com que nosso principal reservatório, o Descoberto, alcançasse quase 70% da capacidade [68,9%].” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Rollemberg mencionou ainda a queda de cerca de 16% do consumo no Distrito Federal, o aumento das fiscalizações de poços clandestinos e de construções irregulares na região da Bacia do Descoberto. O governador destacou também a construção do sistema de captação de água de Corumbá, em parceria com o governo de Goiás. “É a maior obra do Brasil, que deve ser concluída até o fim do ano, mas está sendo um esforço para antecipar essa entrega.” Crise hídrica no Brasil Segundo o ministro da Integração Nacional, 907 municípios sofrem com a escassez total ou parcial de água. Por isso, ele avalia serem imprescindíveis políticas estruturantes e conjuntas, como a do DF em parceria com Goiás. “A seca faz parte da história e da cultura do nosso País e não se resume mais ao Nordeste”, disse Helder Barbalho. Entre as iniciativas em São Paulo para contornar a crise hídrica, o governador Geraldo Alckmin citou o aumento da capacidade de reserva, a interligação de bacias e a recomposição de matas ciliares. Segundo ele, mais de 15 milhões de mudas serão plantadas ao fim de um programa para a recuperação de áreas próximo a nascentes. Vila Cidadã tem atrações gratuitas Até sexta-feira (23), os brasilienses podem conhecer a Vila Cidadã. O espaço do fórum é aberto ao público e oferece atrações das 9 às 21 horas. A área tem mais de 10 mil metros quadrados e fica no estacionamento do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha. Para ter acesso à Vila, basta se credenciar no site oficial. O registro pode ser feito no local, mas, de acordo com a organização, o envio antecipado dos dados ajuda a evitar filas. O que é o Fórum Mundial da Água Criado em 1996 pelo Conselho Mundial da Água, o fórum foi idealizado para estabelecer compromissos políticos acerca dos recursos hídricos. [box-forum-agua] Em Brasília, é organizado pelo Conselho Mundial da Água, pelo governo local — representado pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa-DF) — e pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio da Agência Nacional de Águas (ANA). O fórum ocorre a cada três anos e já passou por Daegu, Coreia do Sul (2015); Marselha, França (2012); Istambul, Turquia (2009); Cidade do México, México (2006); Kyoto, Japão (2003); Haia, Holanda (2000); e Marrakesh, no Marrocos (1997). Leia o pronunciamento do governador Rodrigo Rollemberg durante o painel sobre a crise hídrica no Brasil. 8º Fórum Mundial da Água Até 23 de março (sexta-feira) No Centro de Convenções Ulysses Guimarães e no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha Inscrições abertas no site oficial Edição: Raquel Flores

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