Abertas as inscrições para oficina do II Festival de Teatro Verônica Moreno
O II Festival de Teatro Verônica Moreno está com inscrições abertas para a oficina Gabri[elas] — Narrativas que nos Compõe, conduzida pelo Coletivo Mulheres da Vida (SP). O encontro será em 28 de setembro, das 9h às 13h, no Complexo Cultural Samambaia, com participação gratuita para interessados a partir de 16 anos. O evento é realizado com patrocínio de R$ 300 mil do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF). A oficina será ministrada pela atriz Fernanda Viacava e pela iluminadora Nara Zocher. A proposta é apresentar exercícios práticos e materiais utilizados no processo de criação do espetáculo Gabri[elas], explorando a construção de dramaturgias baseadas no encontro entre artistas e personagens reais. A atividade contará com 20 vagas, abertas a atores, estudantes de artes cênicas e demais interessados. A oficina Gabri[elas] — Narrativas que nos Compõe será ministrada pela atriz Fernanda Viacava e pela iluminadora Nara Zocher, no Complexo Cultural Samambaia | Foto: Rogério Alves/Arquivo Imaginário Cultural Fernanda Viacava tem experiência no teatro, cinema e televisão, com atuações em produções como A Menina que Matou os Pais e Sintonia (Netflix). Pelo trabalho em Gabri[elas], recebeu o prêmio de Melhor Atriz no Festival de Passos (MG). Nara Zocher é formada pelo Teatro Escola Macunaíma e pela USP, e atua como atriz, iluminadora e pesquisadora em projetos de integração das artes cênicas em São Paulo. “Para a oficina dentro do festival, teremos a oportunidade de compartilhar algumas pílulas da criação do espetáculo, utilizando conceitos muito caros ao teatro, tanto em sua simplicidade quanto em sua complexidade técnica”, explica Viacava. O II Festival de Teatro Verônica Moreno será realizado de 27 de setembro a 2 de outubro no Complexo Cultural Samambaia. A programação reúne dez espetáculos selecionados por chamada pública, além de atividades formativas, rodas de conversa, exposição, homenagens e ações de acessibilidade. As apresentações incluem grupos locais, nacionais e universitários, com diferentes linguagens e faixas etárias. Fundo de Apoio à Cultura O FAC é o principal mecanismo de fomento cultural do Governo do Distrito Federal (GDF). Criado para apoiar artistas, produtores e coletivos, o fundo possibilita a realização de projetos em diferentes linguagens artísticas e assegura a descentralização das políticas públicas de cultura, ampliando o acesso da população a iniciativas gratuitas em todas as regiões administrativas. [LEIA_TAMBEM]De acordo com a coordenação do projeto, a escolha de Samambaia como sede tem relação direta com a trajetória da atriz e diretora Verônica Moreno, homenageada pelo festival. “O evento impacta diretamente a cidade de Samambaia, que passa a receber espetáculos e atividades formativas em um espaço público de cultura que leva o nome de uma artista fundamental para a região”, afirma Marília Abreu, coordenadora geral do projeto. Todas as sessões terão acessibilidade em Libras. A programação também inclui o Prêmio Verônica Moreno, que homenageia mulheres de destaque no teatro do Distrito Federal. → Oficina Gabri[elas] — Narrativas que nos Compõe · 28 de setembro, das 9h às 13h · Complexo Cultural Samambaia · Inscrição neste link · Atividade gratuita, com 20 vagas → II Festival de Teatro Verônica Moreno · 27 de setembro a 2 de outubro · Complexo Cultural Samambaia · Entrada gratuita A Oficina Gabri[elas] é gratuita; serão disponibilizadas 20 vagas → Programação 27/9 (sábado) · 19h – Solenidade de abertura, exibição do filme Verônica Moreno e o Teatro da Transformação e entrega do Troféu Verônica Moreno à artista Áurea Liz · 20h30 – Abertura da exposição Salão de Palhaçaria Feminina+ 28/9 (domingo) · Das 9h às 13h – Oficina Gabri[elas] — Narrativas que nos Compõe · 16h – Roda de conversa “Teatro como ferramenta de transformação” · 20h – Espetáculo convidado: Varieté Perpétua – Uma gala para Verônica (DF) 29/9 (segunda-feira) · 10h – Espetáculo Pai Nosso (Coletivo Arar/DF) – 14 anos · 15h – Espetáculo O Vestido da Rainha (Cia Bambolina/SP) – Livre · 20h – Espetáculo Gabri[elas] (Coletivo Mulheres da Vida/SP) – 16 anos 30/9 (terça-feira) · 10h – Espetáculo Inventando Moda (Cia Boca do Lixo/GO) – Livre · 15h – Espetáculo Zezinho e o Livro Mágico (Grupo Caras/DF) – Livre · 20h – Espetáculo Amélie (Trupe Trabalhe Essa Ideia/DF) – Livre 1º/10 (quarta-feira) · 20h – Espetáculo O Misterioso Desaparecimento de W (Adriana Nunes/DF) – 16 anos 2/10 (quinta-feira) · 10h – Espetáculo Ofélias Explicam (Chia Liaa/DF) – 16 anos · 15h – Espetáculo Sementes – Sessão Azul (Casulo Teatro/DF) – Livre
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Com apoio do FAC-DF, companhia brasiliense de teatro leva projeto Bonecos na Rural para três estados
Os Bonecos na Rural, de Brasília, vão viajar do Cerrado para o sertão para levar teatro, formação e consciência ambiental a comunidades quilombolas, escolas do campo e vilas ribeirinhas de Minas Gerais, Goiás e Bahia. O projeto, idealizado pela companhia brasiliense Cidade dos Bonecos, conta com patrocínio do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (FAC-DF), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF). O grupo apresenta o espetáculo A Flor do Sertão, que trabalha elementos do regionalismo, especialmente da cultura nordestina. Uma história que mescla questões de poder, cangaço e coronelismo com elementos da convivência do povo com o meio ambiente e as condições climáticas marcantes da região. Com um cenário montado por xilogravuras e elementos pensados no movimento armorial — fundado pelo escritor Ariano Suassuna —, que dão um ar de pesquisa e erudição à cultura nordestina, a história de amor e posse, conflito e heroísmo apresenta ícones da literatura e dos contos brasileiros, como o Homem da Meia-Noite (do Recife), o Boi-Bumbá (da região Norte e Nordeste), bonecos de mamulengo, considerados patrimônio imaterial da cultura brasileira, e até uma repentista que canta rap, para tornar a peça ainda mais próxima das crianças e jovens dessas comunidades. Primeira etapa da turnê começou em Montes Claros (MG), no dia 6; segunda fase será em Goiás, e a terceira, na Bahia | Foto: Divulgação “A cultura popular é a representação maior do povo, o que identifica as pessoas. Esses elementos ajudam a compor a diversidade e a pluralidade”, avalia o fundador e diretor da companhia, Dom Rodrigo, que é filho de pai cearense e mãe paraibana, e usou as próprias raízes como fonte de inspiração para a construção do espetáculo. Ele conta que a história foi escrita em 2005, com a primeira montagem em 2006 e que, apesar das questões abrasileiradas, a base do espetáculo está na literatura grega, no conto de Perséfone. Já a técnica, conhecida como bonecos de balcão, é baseada em uma técnica japonesa milenar, e usa até três manipuladores de bonecos para a contação das histórias. [LEIA_TAMBEM]O projeto passa pelo interior do Brasil, em pequenas vilas, com apresentações ao ar livre, em praças e em locais com espaços próprios. Mas, segundo Dom, escolas e igrejas são verdadeiros polos de encontro. Nos colégios, os professores também participam de oficinas de construção de bonecos com materiais recicláveis para aprenderem técnicas simples, que podem ser replicadas em sala de aula. Ao final, recebem um kit pedagógico completo e criativo, com materiais e ideias para adaptarem à realidade local e dos estudantes. Para complementar a formação, os educadores terão acesso exclusivo à websérie Teatro de Formas Animadas, que apresenta, entre outras coisas, conteúdos sobre manipulação de bonecos, teatro de sombras e confecção de personagens. Palco para todos A companhia tem compromisso com a inclusão. Por isso, todos os espetáculos têm a montagem acompanhada por mediação cultural, tradução em Libras e audiodescrição. A sustentabilidade também faz parte da trajetória do grupo. Com a Usina Solar sobre Rodas, o projeto gera energia limpa em todas as atividades e confirma o próprio objetivo da peça, de conscientizar a população. “A arte é onde consigo dar o meu melhor e retribuir o meu melhor para a sociedade. Essas comunidades na invisibilidade social são onde o nosso trabalho faz mais sentido. A arte dentro do social e do educacional é onde nos encontramos. E as pessoas que trabalham comigo na companhia estão mergulhadas nesse objetivo e nessa caminhada, de que a arte deve ser compartilhada como uma questão de sobrevivência e de fazer sentido, chegando a quem realmente precisa dela”, reflete o idealizador. A primeira etapa da turnê começou em Montes Claros (MG), no dia 6 deste mês, e chegou a Paracatu (MG) nos dias 8 e 9. A segunda etapa vai passar por Goiás, em Alto Paraíso, Povoado do Mesquita e Cidade Ocidental. Já a terceira será na Bahia, nas regiões ribeirinhas e vilas de pescadores de Canavieiras. A Cia. Cidade dos Bonecos foi fundada em 2001, no Gama, com o olhar voltado à educação e à cultura no Distrito Federal. Criada pelo artista Domingos Rodrigo, o grupo busca a interação lúdica e inclusiva entre os diversos públicos para fomentar experiências inovadoras e sempre fortalecer a missão da companhia de tornar a arte um caminho acessível.
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Peça no DF aproxima diferentes públicos do teatro com sessões inclusivas
Entre sons que retratam o cotidiano de uma casa e palavras que atravessam o tempo, estudantes da rede pública do Distrito Federal e frequentadores da Biblioteca Braille Dorina Nowill, de Taguatinga, assistiram a um clássico da dramaturgia nacional no Teatro Sesi de Taguatinga, nessa segunda-feira (19). Com sessões acessíveis e inclusivas, o espetáculo Há Vagas para Moças de Fino Trato – Experimento Final, de Alcione Araújo, propõe reflexões sobre a condição humana e reforça o direito ao acesso à cultura. Peça em cartaz no Teatro Sesi de Taguatinga conta com recursos de acessibilidade, como audiodescrição | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília A peça tem três personagens com perfis distintos e leva o público para dentro da encenação. “É uma interpretação muito cotidiana, ambientada dentro de uma casa”, explica o diretor da peça, Cléber Lopes. Para isso, são utilizados efeitos sonoros, visuais, iluminação e recursos de acessibilidade, como audiodescrição. Há mais de 20 anos em contato com a obra, Cléber, que também é educador, escolheu apresentá-la como experimento final de seu projeto, com foco na formação de plateias e na inclusão. “A tentativa é de que o espaço seja acessível para todas as pessoas e que elas consigam entrar, assistir, assimilar, aproveitar, sair como todas as pessoas. Porque isso é obrigação da sociedade”, destaca o diretor. O projeto é realizado com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF), com investimento de R$ 200 mil. Acesso e inclusão A aposentada Fátima da Conceição diz que a peça é uma oportunidade de acesso à arte A montagem conta com sonorização assinada pelo renomado sonoplasta lisbonense João Lucas. Utilizando a técnica de quadrifonia ambiental, a encenação simula em tempo real sons típicos de uma residência – como o percurso da água pelos encanamentos – e inclui trilhas poéticas que ampliam o sentido da narrativa. Sessões com audiodescrição foram organizadas especialmente para os frequentadores da Biblioteca Braille de Taguatinga. Para a aposentada Fátima da Conceição, de 68 anos, que tem deficiência visual, a experiência representa uma oportunidade de acesso à arte e ao conhecimento. “Além dessa e de outras peças, acho muito interessante, porque a gente se inteira mais, conhece as obras e os espetáculos. É informação e cultura”, afirma. "A tentativa é de que o espaço seja acessível para todas as pessoas e que elas consigam entrar, assistir, assimilar, aproveitar, sair como todas as pessoas. Porque isso é obrigação da sociedade”, afirma o diretor Cléber Lopes Já o aluno do Centro de Ensino Médio de Taguatinga Norte, Vitor Vinicius Silva, 16, acredita que ter acesso à arte é uma forma de diversificar a educação. “Oferecer atividades diferentes, principalmente para a gente do ensino integral, é muito importante, para tornar o ensino mais atraente”, opina. Além disso, o jovem observa que o contato com o teatro amplia os conhecimentos culturais e serve de inspiração para novas iniciativas. “A gente está produzindo um sarau na escola e a obra pode servir de inspiração para a gente tentar reproduzir”, planeja. Sobre a peça [LEIA_TAMBEM]Escrita em 1974, durante a ditadura militar, a peça é considerada a obra mais cultuada de Alcione e revela, com vigor e sensibilidade, os dilemas sociais, psicológicos e políticos da convivência humana. O espetáculo é guiado pela vivência de três mulheres e propõe uma reflexão profunda sobre os papéis sociais, a memória, o feminino e as tensões de convivência, mantendo a atualidade do texto original e revelando sua força crítica e estética. As atrizes Carol Nemetala e Nalu Miranda retornam à montagem após 20 anos, ao lado de Rosanna Viegas. A peça convida o público a enxergar o espetáculo como um recorte da vida real, com suas contradições e sutilezas. Próximas sessões → 20/5: 15h e 20h → 21/5: 10h, 15h e 20h → 22/5: 10h → 23/5: 15h.
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Lançado edital FAC com investimentos de mais de R$ 30 milhões e novas linhas de apoio
Governo do Distrito Federal · LANÇADO EDITAL FAC COM INVESTIMENTOS DE MAIS DE R$ 30 MILHÕES E NOVAS LINHAS DE APOIO A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) lançou, nesta terça-feira (6), o primeiro edital de 2025 do Fundo de Apoio à Cultura (FAC). O certame tem o valor de R$ 30,16 milhões e apresenta-se mais inclusivo, democrático e com novas linhas de apoio. O objetivo é promover a descentralização da execução dos projetos e a democratização no acesso aos recursos disponibilizados pelo FAC. Foto: Divulgação/Secec-DF "O lançamento do primeiro edital do FAC em 2025 reafirma nosso compromisso com a valorização da cultura do Distrito Federal. Estamos investindo em projetos que refletem a diversidade e a riqueza cultural da nossa região, fortalecendo a identidade local e promovendo o acesso à cultura para todos”, afirma o secretário de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal, Claudio Abrantes. O subsecretário de Fomento e Incentivo Cultural da Secec-DF, José Carlos Prestes, enfatizou que o FAC é uma das principais ferramentas de democratização da cultura no DF. “Com este novo edital, ampliamos o alcance do fomento cultural, garantindo que artistas de todas as regiões administrativas possam tirar seus projetos do papel e impactar suas comunidades”, destacou. Os projetos inscritos no edital poderão concorrer em três categorias de vagas distintas: Ampla Concorrência, Regionalizado I (voltado para projetos em regiões administrativas com menor IDH) e Regionalizado II. [LEIA_TAMBEM] Para a redação do edital 10/2025 – FAC I, houve duas consultas públicas com as 16 regiões administrativas de menor IDH, e outra, mais ampla, em que toda a comunidade cultural foi chamada a participar. Ocorreram ainda conversas com representantes de setoriais de teatro, circo, fotografia, dança e com grupos de ações afirmativas (pessoas com deficiência física). Após essas conversas, passou-se a permitir que os agentes culturais com projetos inscritos em um dos dois anexos regionalizados possam se inscrever também no anexo de ampla concorrência, participando assim com dois projetos - mas só poderão ser contemplados em um. Os valores para a apresentação de projetos Meu Primeiro FAC também foram majorados, passando de R$ 50 mil para R$ 80 mil. Ao todo, serão 303 projetos aprovados nas três linhas, sendo 108 para proponentes que nunca acessaram o Fundo de Apoio à Cultura. Os projetos culturais, com toda documentação obrigatória, deverão ser enviados à Secec-DF entre o dia 15 deste mês e 13 de junho, por meio de formulário eletrônico disponibilizado no site da Subsecretaria de Fomento e Incentivo Cultural. Serviço FAC I/2025 – Edital, Anexos e documentação. Inscrições: do dia 15 deste mês a 13 de junho, por meio de formulário eletrônico disponibilizado no site da Subsecretaria de Fomento e Incentivo Cultural. *Com informações da Secec-DF
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Projeto Cria Corpo promove residências artísticas gratuitas com apoio do FAC
Financiado pelo Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF), o projeto Cria Corpo promove atividades gratuitas voltadas aos amantes da dança, performance, teatro e práticas corporais, independentemente de formação prévia em artes. Projeto Cria Corpo promove atividades voltadas para dança, performance e teatro | Foto: Djulia Marc/Divulgação Com foco na experimentação e no encontro de diferentes vivências corporais, a iniciativa terá cinco residências artísticas entre abril e julho de 2025. Segundo os organizadores, a proposta do projeto é valorizar mais o processo criativo do que o resultado final. “A ideia surge da vontade de criar um espaço no DF em que o foco esteja no processo, na experimentação, na brincadeira e na troca entre pessoas diversas – com ou sem trajetória acadêmica, com ou sem experiência formal com o corpo”, explica a arte-educadora Ava Scherdien, uma das idealizadoras do Cria Corpo. “A gente acredita que o corpo é lugar de aprendizagem constante, e não só um instrumento para entregar um espetáculo pronto.” A primeira residência será conduzida pelo artista Vitor Hamamoto, com foco na improvisação em dança e movimento consciente. As inscrições abrem neste domingo (20) e seguem até 26 de abril, com aulas presenciais no Sesc Taguatinga Norte. As próximas oficinas serão lideradas por Márcia Duarte, Aline Sugai, Ava Scherdien e Marcelo Evelin, com assistência de Bruno Moreno, distribuídas entre os meses de maio, junho e julho. Inscrições As residências terão, cada uma, duração de oito a dez dias e serão finalizadas com uma mostra aberta ao público, revelando os caminhos percorridos durante os encontros. Além do Sesc Taguatinga Norte, o projeto prevê a utilização de outros espaços culturais do DF, promovendo a descentralização e o acesso às práticas artísticas. Cada oficina terá um formulário de inscrição próprio, e o número de vagas varia conforme a proposta do facilitador. Os interessados em participar da primeira etapa do projeto podem se inscrever por meio deste link.
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Inclusão em cena: Curso de Libras no teatro capacita intérpretes para atuação artística
No Teatro dos Ventos, em Águas Claras, a comunicação ganhou novos significados: intérpretes da Língua Brasileira de Sinais (Libras) se reuniram para participar do curso Libras no Teatro, apoiado pelo Fundo de Apoio à Cultura (FAC). Com o objetivo de expandir as habilidades dos tradutores e de transformar a experiência artística em algo acessível para todos, 40 pessoas participam da capacitação de forma totalmente gratuita. A oficineira Jhafiny Lima (centro) veio de São Paulo para ministrar as aulas: “Minha missão é trazer a expressão artística para a atuação deles, no teatro, no canto ou na dança” | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Gessilma Dias, de 50 anos, veio de Goiânia e é uma das alunas do curso. Tradutora e intérprete de Libras com 25 anos de carreira, ela vê na capacitação uma chance para aprimorar sua atuação no cenário cultural. “Eu já tenho experiência na área artística, mas ainda pecamos na formação específica. Precisamos garantir esse espaço para os surdos, porque eles têm direito de estar em qualquer lugar, e cabe a nós assegurar esse direito a eles”, pontua. “A comunicação abrangente expande o alcance da cultura. É essencial que o intérprete domine a expressão facial e corporal para transmitir emoções como tristeza, alegria e humor”, diz Amanda de Oliveira A proposta do curso é inovadora: não ensinar a língua de sinais, mas capacitar intérpretes já fluentes a atuarem no contexto das artes cênicas, envolvendo teatro, música e dança. A oficineira Jhafiny Lima, que veio de São Paulo para ministrar as aulas, explica que o foco é o intérprete incorporar as emoções levadas pelo ator ou artista. “O perfil dos alunos é variado, mas muitos nunca tiveram contato com o palco. Minha missão é trazer a expressão artística para a atuação deles, no teatro, no canto ou na dança”, diz. A aluna e intérprete surda multicultural Amanda de Oliveira, 30, reforça a importância da formação para ampliar a acessibilidade cultural. “A arte em Libras é expansiva. Surdos e ouvintes unidos criam oportunidades incríveis. A comunicação abrangente expande o alcance da cultura. É essencial que o intérprete domine a expressão facial e corporal para transmitir emoções como tristeza, alegria e humor. Isso é o que nos conecta”, afirma. Impacto na qualificação cultural O curso Libras no Teatro teve início nesta segunda-feira (6) com 40 vagas divididas em turmas nos turnos da manhã e da noite. Totalmente gratuito, ele é viabilizado pelo FAC, com um investimento de R$ 70 mil, que cobre desde o aluguel do espaço até os honorários dos professores e oficineiros surdos. A produtora cultural e responsável pelo projeto, Hosana Seiffert, lembra que o financiamento é importante para viabilizar iniciativas como essa. “Seria inviável realizar um curso gratuito com essa dinâmica sem o apoio do FAC. Essa parceria é essencial para garantir oportunidades e fomentar a inclusão cultural”, ressalta. A capacitação ocorre nas próximas duas semanas, totalizando 40 horas/aula. A formação visa não apenas a elevar o nível técnico dos intérpretes, mas também a fortalecer a presença da comunidade surda nos espaços culturais do Distrito Federal.
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Divulgado resultado final de edital para premiação de agentes culturais com recursos do FAC
A Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF) divulgou nesta quinta-feira (28), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), o resultado final do Edital nº 31/2024 FAC II Premiações. A seleção irá premiar, ao todo, 200 agentes culturais, entre artistas e coletivos, utilizando recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC). Com valor total de R$ 3,5 milhões, as premiações têm o objetivo de reconhecer e valorizar mestres e mestras das culturas populares e tradicionais, artistas do movimento hip-hop e mulheres que se destacam nas artes e na cultura cultural no Distrito Federal e/ou da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride-DF). DJ Jamaika é homenageado em uma das categorias, que visa premiar artistas e praticantes dos cinco elementos do hip-hop | Foto: Arquivo pessoal Os artistas ou coletivos premiados seguem para a fase de habilitação e terão 20 dias corridos para apresentarem a documentação, conforme previsto em edital, por meio do formulário de habilitação, sob pena de perda do prêmio. Categorias O edital abrangeu três categorias: Mestre Zezito, com 45 premiados; DJ Jamaika, com 79 premiados; e Dulcina de Moraes, com 76 premiados. Esta é primeira vez que mestres e mestras da cultura do saber receberão o reconhecimento. Mestre Zezito deu nome à categoria que vai premiar mestres e mestras da cultura popular e tradicional | Foto: Bené França O Prêmio Mestre Zezito visa reconhecer e valorizar mestres e mestras da cultura popular e tradicional, assim como coletivos e entidades que preservam saberes ancestrais e expressões culturais das comunidades tradicionais do Distrito Federal. “O prêmio Mestre Zezito é um reconhecimento fundamental a todos os mestres e mestras da nossa cultura popular e tradicional que transferem o saber e a riqueza da nossa cultura de geração à geração. Nada mais justo do que reconhecer suas histórias e o seu legado”, afirma o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes. O Prêmio Dulcina de Moraes visa premiar mulheres e coletivos ou entidades que se destacam na promoção da cultura do DF, reconhecendo suas contribuições nas áreas artísticas e culturais Já o Prêmio DJ Jamaika tem o objetivo de premiar artistas e praticantes dos cinco elementos do hip-hop no Distrito Federal, abrangendo DJs, danças urbanas, grafite, rap, conhecimento, além de agentes culturais ligados às batalhas de rima. Nesta premiação, também serão contemplados coletivos e entidades que promovem e desenvolvem essas práticas culturais, incentivando a expressão e inovação no cenário do hip-hop. O Prêmio Dulcina de Moraes, por sua vez, visa premiar mulheres e coletivos ou entidades que se destacam na promoção da cultura do DF, reconhecendo suas contribuições nas áreas artísticas e culturais. “O FAC oferece apoio financeiro a agentes culturais, e seus projetos são selecionados por editais públicos, viabilizando inúmeras circulações artísticas em todo o DF. Por meio desse edital, temos a possibilidade de reconhecer aqueles que mantêm vivas as tradições e promovem a continuidade das práticas culturais locais”, concluiu Claudio Abrantes. Entrega de troféus Todas as premiações contarão com celebrações especiais e cerimônias de entrega de troféus, com detalhes a serem divulgados em breve. As solenidades serão realizadas em locais emblemáticos da cultura do Distrito Federal, destacando a relevância de cada categoria: → Prêmio Mestre Zezito: A cerimônia acontecerá no Espaço Cultural Renato Russo, em data a ser confirmada. → Prêmio DJ Jamaika: A celebração será realizada no Complexo Cultural de Samambaia, destacando o movimento hip-hop. → Prêmio Dulcina de Moraes: A entrega dos troféus ocorrerá no Cine Brasília, reconhecendo mulheres e coletivos que promovem a cultura no DF. Todos os premiados serão notificados com antecedência pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) para comparecerem às cerimônias, previstas para a primeira quinzena de dezembro. Esses eventos visam não apenas formalizar o reconhecimento, mas também celebrar a contribuição dos agentes culturais para a riqueza e a diversidade cultural do Distrito Federal. O resultado final do edital e o formulário de habilitação estão disponíveis na seção Chamamento Público na aba Editais, no site da Secec-DF. Esclarecimentos também podem ser solicitados através do e-mail premiosfac@cultura.df.gov.br e do telefone 3325-6267. *Com informações da Secec-DF
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Exposição ‘Meu Quintal’ homenageia Planaltina com peças feitas à mão por Dona Severina
Uma imersão na simplicidade e autenticidade dos quintais de Planaltina nas décadas de 1980 e 1990. Esse é o propósito da exposição Meu Quintal, em cartaz no Espaço Pé Vermelho, na Praça São Sebastião da região administrativa, até 16 de novembro. Com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), a mostra traz peças assinadas por Severina Gonçalves, uma artista visual de 84 anos nascida no Rio Grande do Norte e radicada em Brasília. As peças foram produzidas com materiais reaproveitados, como arames e tecidos, e evidenciam o caráter rural de Planaltina, região com mais de 186 mil habitantes que é considerada mãe da capital federal | Foto: Divulgação/Secec-DF As peças foram produzidas com materiais reaproveitados, como arames e tecidos, e evidenciam o caráter rural de Planaltina, região com mais de 186 mil habitantes que é considerada mãe da capital federal. “Aqui, como em toda cidade do interior, as pessoas criavam bichinhos dentro do quintal – como galinha, pato, pavão. E Severina foi criada na roça, tinha um quintal muito grande”, revela a curadora da exposição, Ana Mago. Severina chegou no DF aos 40 anos e logo começou a trabalhar com vendas. Anos mais tarde, voltou a produzir artesanatos – paixão que nasceu em sua infância. “Com 5 anos, meu pai tinha um cortiço de abelha-jandaíra. Minha mãe tirava a cera, lavava e botava no sol. Eu pegava e, sentada embaixo da mesa, fazia bichinhos, como patinhos, galinhas e gatinhos. Colocava para secar e depois brincava com eles. Aos oito anos, comecei a fazer flor de papel, e depois grinaldas para noivas”, lembra a artista. O ambiente rural seguiu inspirando a artista. “O que penso em fazer, eu faço. Pode ser árvores e qualquer bicho, como cachorro, gato, coelho”, explica Severina. Ela afirma ainda que nunca imaginou que teria a oportunidade de expor as obras com apoio governamental, e agradece o suporte da família e da curadora Ana Mago. “Se fosse por mim, não estaria aqui porque não tenho condições. São eles que enfrentam e cuidam de tudo”. “Com 5 anos, meu pai tinha um cortiço de abelha-jandaíra. Minha mãe tirava a cera, lavava e botava no sol. Eu pegava e, sentada embaixo da mesa, fazia bichinhos, como patinhos, galinhas e gatinhos. Colocava para secar e depois brincava com eles. Aos oito anos, comecei a fazer flor de papel, e depois grinaldas para noivas”, lembra a artista O secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes, destaca o papel fundamental do Fundo de Apoio à Cultura na valorização de artistas locais, concedendo apoio pela seleção de projetos por editais públicos: “Por meio do FAC, são produzidos filmes, peças de teatro, CDs, DVDs, livros, exposições, oficinas e inúmeras circulações artísticas em todo o DF. É com orgulho que apoiamos mais essa iniciativa e fomentamos a cultura no Distrito Federal”. Visite A exposição conta com recursos de acessibilidade e inclusão, como materiais de leitura com tradução em Braille, audiodescrição das obras e oferta de intérpretes de Libras para pessoas com deficiência auditiva. “Temos uma parte em que as pessoas [com deficiência visual] poderão tocar no material das peças. Por exemplo, vão poder tocar no patinho de isomanta, que é um material bem macio”, acrescenta a curadora da mostra. O público pode conhecer as obras às quartas-feiras, das 8h às 12h e das 14h às 18h, e de quinta a domingo, das 17h às 21h. Além disso, a mostra abrirá as portas para estudantes da rede pública de ensino, unindo arte e educação, às quartas-feiras. Uma das unidades contempladas será o Centro de Ensino Especial de Planaltina (Ceep). Serviço Exposição Meu Quintal – Data: até 16 de novembro – Horários: Quartas – Das 8h às 12h e de 14h às 18h / Quinta a domingo – Das 17h às 21h – Endereço: Pé Vermelho – Espaço Contemporâneo, Av. 13 de Maio, Praça São Sebastião, Quadra 57, Lote 6 – Planaltina-DF.
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Projeto leva realidade virtual a estações do Metrô-DF
Passageiros do Metrô-DF poderão embarcar em uma viagem diferente a partir do dia 21. Já imaginou dar uma pausa em meio à correria cotidiana para viver uma experiência imersiva por paisagens paradisíacas, guiada pela voz de grandes pensadores brasileiros que têm como foco autoconhecimento, filosofia, espiritualidade e bem viver? Passageiros terão a oportunidade de embarcar em uma viagem paralela que permite mais relaxamento | Foto: Kleber Macedo/Metrô-DF [Olho texto=”“Tem velocidade, gente apressada, correria. Então, é uma pausa de dez minutos para a pessoa se reconectar com seu eu interior por meio da tecnologia” ” assinatura=”Filipe Gontijo, do projeto VR ZEN” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para proporcionar essa experiência, a Gerência de Projetos Especiais do Metrô-DF firmou uma parceria e vai receber o projeto VR ZEN, que usa a realidade virtual para levar o público a uma jornada guiada em busca de aceitação, reflexão sobre a vida e felicidade. A princípio criado para idosos, o projeto agora ganha escala, abrangendo um número muito maior de pessoas. “A escolha do Metrô-DF foi devido ao contraste com os próprios filmes”, explica um dos idealizadores do VR ZEN, Filipe Gontijo. “No metrô, tem velocidade, gente apressada, correria. Então, é uma pausa de dez minutos para a pessoa se reconectar com seu eu interior por meio da tecnologia – um momento que, temos certeza, pode mudar o dia da pessoa”. Benefícios para a saúde [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A execução das atividades é da Caixote Histórias Imersivas, em coprodução com Ranz Ranzenberger. O projeto foi viabilizado com recursos do Fundo de Apoio à Cultura pela Lei de Incentivo à Cultura do Distrito Federal – ambos geridos pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) –, com patrocínio da Neoenergia. A exibição é gratuita e sem fins lucrativos. “Levar informações e momentos de saúde, seja física, seja mental, é uma forma de agregar benefícios à população do Distrito Federal que usa o nosso sistema”, resume a gerente de Projetos Especiais do Metrô-DF, Letícia Divina. A experiência estará disponível nas estações Galeria, Shopping, Praça do Relógio, Ceilândia Sul e Samambaia Sul. O usuário poderá escolher entre nove áudios escritos e narrados por grandes pensadores brasileiros e ilustrados com paisagens relaxantes. Confira, abaixo, a programação. ? Dia 21: Estação Galeria – 12h30 às 18h30 ? Dias 22 e 23: Estação Galeria – 10h às 16h ? Dia 24: Estação Galeria – 9h às 15h ? Dia 27: Estação ParkShopping – 12h30 às 18h30 ? Dia 28: Estação ParkShopping – 10h às 16h ? Dia 29: Estação ParkShopping – 9h às 15h ? 4/12: Estação Praça do Relógio – 12h30 às 18h30 ? 5/12: Estação Praça do Relógio – 8h30 às 14h30 ? 6/12: Estação Ceilândia Centro – 10h às 16h ? 7/12: Estação Ceilândia Centro – 8hs0 às 14h30 ? 8/12: Estação Samambaia – 9h às 15h. *Com informações do Metrô-DF
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Rolezinho Literário chega ao Eixão do Lazer neste domingo
O projeto que incentiva e aproxima a leitura a comunidades em situação de vulnerabilidade social, o Rolezinho Literário, já tem data para a sua terceira edição: este domingo (6), no Eixão do Lazer. A iniciativa é credenciada pela Lei de Incentivo à Cultura (LIC/DF), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF (Secec), e patrocinada pelo Instituto Neoenergia e pela Neoenergia Brasília. Atividades são voltadas a pessoas em situação de rua | Foto: Divulgação/Neoenergia O Rolezinho Literário desembarca no Eixão do Lazer, das 14h30 às 17h30, na altura da 107 Sul, próximo ao Cine Brasília. A expectativa é que pelo menos 200 moradores de ocupações do Plano Piloto, do Parque da Cidade e dos morros do Macaco e do Sabão, em Samambaia, participem do movimento, que inclui o Leia na Rua!, evento coletivo de bibliotecas abertas. A comunidade que estiver presente poderá participar de diversas atividades literárias, como contação de histórias, encontro com escritores e com um especialista em patrimônio cultural. Para a criançada, o espaço vai dispor de diversas obras literárias que poderão ser lidas no local e levadas para casa, além de oficinas de ilustração e desenho criativo com o grafiteiro Toys. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “A LIC é uma ferramenta de fomento de extrema importância para a cadeia produtiva cultural do DF”, afirma a secretária adjunta da Secec, Patrícia Paraguassu. “Trata-se de um incentivo à cultura que se soma a outros mecanismos de financiamento do segmento do DF, como o Fundo de Apoio à Cultura [FAC] e os termos de fomento”, afirmou. Por sua vez, o diretor-presidente da Neoenergia Brasília, Frederico Candian, reforçou: “Apoiar projetos como o Rolezinho Literário faz parte dos compromissos da empresa com a população do Distrito Federal. Esse é um momento importante para impulsionar nosso apoio às ações que promovem o desenvolvimento sociocultural”. 3ª edição do Rolezinho Literário ? Data: domingo (6), das 14h30 às 17h30 ? Local: Eixão Sul, na altura da 107 Sul, próximo ao Cine Brasília.
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Projeto incentiva visitações de escolas a espaços culturais
Conectar crianças e jovens à arte e à cultura é o objetivo da plataforma digital Mediato Conecta, que facilita agendamentos de eventos culturais para visitas de instituições de ensino. Com um fomento de R$ 200 mil do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), o programa também disponibiliza oficinas e transporte de forma gratuita das escolas até os espaços culturais do DF. Visitas guiadas a diversos espaços com atrações culturais são incentivadas por meio do programa | Foto: Divulgação Ao acessar a plataforma, os interessados encontram uma vasta programação de diversos espaços culturais. É possível localizar atividades disponíveis a partir de categorias como música, artes visuais, teatro, entre outros segmentos. [Olho texto=”“É uma ferramenta de democratização do acesso, para criar uma cultura de visitação, memória e vínculo com os espaços culturais” ” assinatura=”Luênia Guedes, coordenadora pedagógica do programa da Mediato Conecta” esquerda_direita_centro=”direita”] Escolas e equipamentos culturais podem se cadastrar na plataforma, manifestando interesse em oferecer programação cultural ou buscar atividades para complementar o ensino. Os transportes são sem custo para instituições escolares do Gama, de Santa Maria e do Park Way, sendo feita uma preparação do público antes da visita por meio de materiais educativos. “Desenvolvemos uma plataforma digital para diminuir a distância entre as escolas e os equipamentos culturais”, explica a coordenadora pedagógica do projeto, Luênia Guedes. “O trabalho em rede é a maior potência, porque as pessoas descobrem várias atrações diferentes. É uma ferramenta de democratização do acesso, para criar uma cultura de visitação, memória e vínculo com os espaços culturais.” A plataforma, lembra ela, tem uma parceria com o Museu de Arte de Brasília e também auxilia nas divulgações dos eventos. Disponível gratuitamente até março de 2024, o agendamento para espaços culturais manterá a oferta de um a sete transportes por instituição, além de incluir uma visita mediada em Libras. Espaços culturais A coordenadora pedagógica do Museu Vivo da Memória Candanga, Carolina Palhares, afirma que o público espontâneo no espaço é menor e geralmente aumenta nos fins de semana. [Olho texto=”“Às vezes ficamos presos no conteúdo teórico, e esse projeto vai dar a oportunidade de aprender na prática e ter contato com a arte” ” assinatura=”Jailson Araújo Carvalho, professor do CEF 101 do Recanto das Emas ” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “O que a gente tem percebido é que muitas crianças e adolescentes nunca viram uma exposição, nunca entraram no museu”, conta. “É um espaço que conta a história da cidade. Esse projeto possibilita que os alunos consigam pensar na realidade deles a partir da história com essa reflexão crítica, além de trazer informações do urbanismo, do candango e dos operários que construíram esta cidade.” Para o professor Jailson Araújo Carvalho, a maior dificuldade era o transporte até os espaços culturais. Ele leciona no Centro de Ensino Fundamental 101 (CEF 101) do Recanto das Emas e lembra que, após o projeto, a instituição de ensino já participou de seis visitas culturais, envolvendo teatro, exposições e uma ida ao Panteão da Pátria. “A escola pública tem dificuldade de ir aos espaços culturais”, afirma Jailson. “Esse projeto vai alcançar um número enorme de estudantes que nunca foram a esses lugares e proporcionar uma experiência linda com a arte. Às vezes ficamos presos no conteúdo teórico, e esse projeto vai dar a oportunidade de aprender na prática e ter contato com a arte”. Inscrições O cadastro para as visitas das instituições de ensino está aberto e pode ser feito pelo do site da Mediato Conecta. Para inscrever um espaço cultural, basta fazer o login como “Promotor de Evento” e cadastrar o evento, disponibilizando a agenda, ou seja, os dias e horários em que a equipe poderá receber os grupos escolares. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Entre os requisitos obrigatórios, é necessário ter um evento cultural, preferencialmente exposições temporárias ou acervo permanente que possa receber grupos de 40 pessoas, além de dispor de equipe educativa ou artística para receber o público escolar e promover uma mediação com grupos. Também é preciso emitir uma declaração simples constando quantitativo de público atendido, ao final de cada mês ou do evento, e enviar fotos dos grupos. Já entre os requisitos desejáveis, a iniciativa visa a eventos, exposições e/ou obras voltadas para cultura brasileira, sustentabilidade, equidade de gênero, arte produzida por mulheres e produção de artistas locais, bem como um ambiente com acessibilidade para receber pessoas com mobilidade reduzida – rampa, corrimão, piso tátil, banheiro adaptado e elevador. Para o agendamento de escolas, o login também deverá ser feito no site da Mediato Conecta.
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Férias no Museu: confira a programação para as crianças
A partir deste fim de semana até o fim de agosto, o Museu de Arte de Brasília (MAB) traz programação gratuita para a criançada aproveitar as férias escolares. As atividades lúdicas são destinadas aos pequenos a partir de 18 meses e são voltadas à descoberta artística. As oficinas são sábado e domingo, às 10h30 e às 16h30, com capacidade de 10 a 20 vagas por turma. O acesso é gratuito e não precisa de inscrição. Os participantes também podem aproveitar para realizar as visitas mediadas pelo acervo do MAB. Nas oficinas do MAB Educativo as crianças podem ganhar intimidade com a arte | Fotos: MAB/ Divulgação “O museu é um espaço de aprendizado lúdico. É um lugar que a gente aprende se divertindo”, destacou Marcelo Gonczarowska Jorge, gerente do Museu de Arte de Brasília e da Concha Acústica. O programa MAB Educativo conta com financiamento de R$ 300 mil do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (FAC), por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec). Entre as atividades planejadas, estão oficinas de arte sensorial, práticas com tintas e obras interativas com ilusões de ótica. Oficinas e área externa Programação das oficinas vai até agosto e é destinada a crianças de idades variadas A oficina Brincando com as Formas na Primeira Infância é direcionada a crianças de 18 meses a 3 anos. A partir de formas como triângulos, círculos e quadrados, os bebês serão estimulados a criar uma composição artística, para um desenvolvimento sensorial e cognitivo por meio do manuseio de objetos texturizados. Os responsáveis precisam levar um tapetinho de yoga ou algo para cobrir o chão para se sentar com a criança. A atividade será aos sábados, às 10h30, e são oferecidas 10 vagas. Aos sábados, às 16h30, é a vez da oficina de arte cinética, com 20 vagas para crianças a partir de 8 anos. Nesta atividade, os participantes irão aprender sobre os princípios da arte cinética e da ilusão de ótica, criando obras de arte que parecem se mover e interagem com o espectador. O programa MAB Educativo conta com financiamento de R$ 300 mil do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal A oficina de isogravura será aos domingos, às 10h30, no laboratório artístico do MAB e promove a criação de gravuras a partir de matrizes de isopor. A atividade é indicada para crianças de 8 a 12 anos e tem 20 vagas. É importante lembrar de ir com roupas que podem sujar, pois a prática envolve o uso de tinta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para crianças a partir de 10 anos, a oficina de mapas afetivos será aos domingos, às 16h30, no laboratório artístico do MAB e possui 20 vagas. Com auxílio de diversos materiais coloridos, os participantes irão criar a própria cartografia afetiva com os lugares que mais gostam de ir. Além de conhecer o acervo do museu, também é possível aproveitar o espaço em volta do MAB, com um gramado disponível para um piquenique. Quem quiser, pode curtir a área após a visita, no campo que também conta com várias obras instaladas e integradas à arquitetura modernista da instituição. Programação – julho e agosto Sábados 10h30: Brincando com as formas na primeira infância (18 meses a 3 anos) 15h: Visita mediada ao acervo 16h30: Oficina de arte cinética (a partir de 8 anos) Domingos 10h30: Oficina de isogravura (a partir de 6 anos) 15h: Visita patrimonial 16h30: Oficina de mapa afetivo (a partir de 10 anos) Também é possível acompanhar a programação e ter mais informações neste link.
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Escolas da rede pública ensinam a valorizar a cultura afro-brasileira
Cerca de 160 crianças do Paranoá e do Vale do Palha, zona rural do Lago Norte, participam de oficinas de capoeira e danças populares, além de fotografia e contação de histórias, voltadas à temática afro-brasileira e coordenadas pela UCDF Capoeira. Poliana Santos, da EC Aspalha: “Aqui a gente aprende a não só lutar, mas também a dançar, porque a capoeira tem essas duas qualidades”| Foto: Jotta Casttro/SEE Batizada Ubuntu – palavra que, em tradução livre, significa humanidade para todos –, a iniciativa ocorre às terças e às quintas-feiras, na Escola Classe (EC) Aspalha, do Lago Norte, e às sextas-feiras, no Centro Educacional (CED) Darcy Ribeiro, no Paranoá, com a participação dos professores e colaboradores voluntários. [Olho texto=” “O projeto é fruto de um trabalho que vem sendo desenvolvido em várias comunidades e regiões administrativas, com o objetivo de trazer qualidade de vida, informação e sentimento de pertencimento a essas crianças que certamente fazem parte de uma camada mais vulnerável da nossa sociedade” ” assinatura=”Eduardo Segovia, coordenador das oficinas” esquerda_direita_centro=”direita”] O projeto conta com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), uniformizar a criançada e ajudar na aquisição de materiais necessários durante as oficinas. Em novembro, mês dedicado à comemoração da consciência negra, os alunos serão convidados a expor os trabalhos produzidos. Preservação dos costumes “A valorização e o fomento da cultura afro-brasileira por meio de projetos de capacitação e formação é de fundamental importância para construir uma sociedade mais inclusiva, justa e promotora do resgate histórico de nossas tradições”, avalia o coordenador da Subsecretaria de Difusão e Diversidade Cultural da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), Leandro Oliveira. Coordenador das oficinas, Eduardo Segovia, o Mestre Foca, conta: “O projeto é fruto de um trabalho que vem sendo desenvolvido desde 1995 em várias comunidades e regiões administrativas do DF, com o objetivo de trazer qualidade de vida, informação e sentimento de pertencimento a essas crianças que certamente fazem parte de uma camada mais vulnerável da nossa sociedade e que necessitam muito desse tipo de ação”. Oficinas [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Nossa, eu fiquei muito feliz em poder voltar a fazer as aulas de capoeira, que antes eu fazia na igreja, mas precisei parar”, conta a aluna Polyana Santos, 10 anos. “Aqui a gente aprende a não só lutar, mas também a dançar, porque a capoeira tem essas duas qualidades, e isso é muito legal.” A estudante é uma das 60 crianças da faixa etária de 10 a 12 anos atendidas pelo projeto na EC Aspalha. A instituição, atualmente, trabalha com 232 alunos dos anos iniciais do ensino fundamental, moradores do Paranoá, Itapoã e Núcleo Rural do Lago Norte. Já no CED Darcy Ribeiro, as oficinas envolvem estudantes da faixa de 13 a 15 anos, reunidos em grupos de 25 a 30 pessoas. “O intuito é enriquecer a prática pedagógica ligada à cultura afro-brasileira com foco em entender e aprender sobre nossas origens e da comunidade no qual estamos inseridos, que é predominante negra”, explica a diretora da EC Aspalha, Juliana Pereira. “Além disso, notamos que é necessário o incentivo de projetos para os alunos perceberem suas identidades e se reconhecerem como participantes da cultura negra. É o que estamos construindo ao longo do ano, diariamente.” *Com informações da Secretaria de Educação
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Concurso virtual de rap vai premiar dez melhores produções feitas no DF
Estão abertas até 31 de maio as inscrições para o projeto Hip Hop Sem Fronteiras, uma oportunidade para os talentos do rap candango divulgarem seus trabalhos e — quem sabe? — ter uma música gravada. Um concurso virtual vai premiar os 10 artistas do DF ou do Entorno mais votados pelo público e por um júri. A iniciativa conta com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) da Secretaria de Cultura e Economia Criativa da ordem de R$ 60 mil. Idealizado pelo artista e DJ Raffa Santoro, o projeto surgiu com o intuito de valorizar músicos dentro das várias vertentes do rap. O prêmio aos vencedores será uma música produzida e gravada pelo DJ. A faixa fará parte de uma coletânea que será distribuída nas principais plataformas digitais. O primeiro colocado ganhará, ainda, um videoclipe digital produzido pelo cineasta Leandro G Moura, responsável por clipes como o do rapper Hungria. O DJ Raffa Santoro idealizou o concurso pensando na diversidade da produção musical em Brasília | Fotos: Arquivo Pessoal/ Divulgação “Temos diversos grupos de rap em ação em cidades como Ceilândia, Planaltina, Gama, no Entorno Sul. Ceilândia foi pioneira, além de ser muito cantada por aí. Mas hoje está bem espalhado”, conta Raffa Santoro, ao lembrar que bandas já consagradas, como Câmbio Negro e Tribo da Periferia, são nascidas na capital. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para os grupos que quiserem concorrer, é necessário residir no DF, não ter música gravada ou distribuída, além de ser um trabalho autoral. Todas as vertentes do rap, tais como trap, crunk, dirty soul, R&B, grim, afrobeat, ragga, danceHall, entre outras são aceitas no festival. Segundo Raffa, a proposta é também mostrar caminhos para os novos artistas distribuírem suas obras de maneira correta e gerar renda a partir de suas criações. “Um dos principais objetivos é mostrar a esses talentos como distribuir suas músicas corretamente. Muitos colocam no YouTube de qualquer jeito e ficam escondidos. E, assim, podem ter mais alcance”, explica ele, um conhecido produtor de eventos de hip hop em território local. Concurso Hip Hop Sem Fronteiras Inscrições por meio deste link até 31 de maio.
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Festival leva apresentações de bonecos para as ruas de três RAs
Os bonecos do 10º Festival de Teatro de Bonecos (Festineco) vão tomar as ruas das cidades do Gama, de Santa Maria e do Recanto das Emas, até o dia 6 de junho. Os espetáculos feitos em espaços públicos pretendem levar gratuitamente a diversidade do teatro de bonecos para todos os cantos das cidades. Apoiado com os recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC-DF), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), o festival conta com uma extensa programação que envolve companhias locais, nacionais e internacionais. Ao todo, serão feitas 66 apresentações de teatro de bonecos de 22 espetáculos. O coordenador do Festineco, o bonequeiro e ator Marco Augusto Rezende, enfatiza que o festival descentraliza as opções culturais do DF. “Estamos muito felizes por realizar esses espetáculos. Essa é a maior edição de todas que já promovemos e expandimos as barreiras do Gama e agora seguimos também para Recanto das Emas e Santa Maria. Levaremos o teatro para os diversos espaços da cidade, como centros culturais, feiras, parques e escolas públicas. Os recursos do FAC-DF foram fundamentais para a realização do projeto”, conta. Espetáculo ‘Entre janelas’, da Cia Tato | Foto: Cia Tato/Divulgação No Gama, os espetáculos são no Parque do Setor Leste, na Feira Permanente e no Espaço Voar PRÓ-DF. Em Santa Maria, os palcos serão o Galpão Cultural de Múltiplas Funções, na Quadra Central 1 e no Colégio Paloma. Já no Recanto das Emas, as apresentações públicas ocorrem no Espaço Cultural Céu das Artes, na Quadra 113. A acessibilidade e a inclusão também estão presentes nos espetáculos. Todas as apresentações terão tradução simultânea em Libras (Língua Brasileira de Sinais) e audiodescrição e os espaços têm facilidade de acesso para as pessoas com dificuldade de locomoção, além de assentos reservados. Nas apresentações participam 10 grupos do DF, seis grupos nacionais dos estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Minas Gerais, Paraná e Pernambuco e outros seis grupos internacionais da Argentina, Colômbia, Espanha, Itália, México e Peru. Confira a programação do Festineco Gama (Parque do Setor Leste) Sábado (20), às 11h – Tem Gente Que Acredita, com Cia Jorge Crespo (DF) Sábado (20), às 15h – A Flor do Sertão, com Cidade dos Bonecos (DF) Domingo (21), às 15h – O Romance do Pavão Misterioso, com Mamulengo Sem Fronteiras (DF) Domingo (21), às 16h – Folia Brasileira, com Valdeck de Garanhuns (SP) Sábado (27), às 14h – Dona Passinha Conta Brasília, com Bagagem Cia de Bonecos (DF) Sábado (27), às 15h – Pocket Show, com Cartin Nardi (MG) Sábado (3/6), às 15h – Benedito, Abençoado e Bendizido, com Mamulengo Fuzuê (DF) Sábado (3/6), às 16h – Body Rhapsody, com Grupo de Teatro Hugo e Inês (Peru) Gama (Feira Permanente do Gama) Domingo (21), às 10h – O Casamento de Chiquinha, com Mamulengo Alegria (DF) Domingo (21), às 11h – Folia Brasileira, com Valdeck de Garanhuns (SP) Gama (Espaço Voar Pró-DF) Espetáculo ‘Error 404’ | Ángeles de Trapo/Divulgação Segunda (22), às 19h – Abertura da Exposição de Bonecos Domingo (28), às 20h – Entre Janelas, com Tato Criação Cênica (PR) Quarta (31), às 16h – Entre Janelas, com Tato Criação Cênica (PR) Sexta (2/6), às 16h – Error 404, com Ángeles de Trapo (Espanha) Domingo (4/6), às 10h – Abertura do Seminário Portal do Mamulengo Domingo (4/6), às 17h – Clownti, com Grupo Jabrú de Teatro de Títeres (Colômbia) Domingo (4/6), às 20h – Borboleta, com Cia Mútua (SC) Santa Maria (Galpão Cultura da Quadra Central) Espetáculo ‘Criaturas da Literatura’ | Foto: Cia Lumbra/Divulgação Segunda (22), às 20h – Cuentos de México, com Grupo Saltimbanqui (México) Sábado (27), às 19h – Criaturas da Literatura, com Cia Lumbra (RS) Terça (30), às 19h – Cabeças Vorazes, com As Caixeiras Cia de Bonecas (DF) Terça (30), às 20h – O Dia em que a Morte Sambou, com Habib Zahra & Valeria Rey Soto (PE) Quinta (1º/6), às 20h – Espetáculo Error 404, com Ángeles de Trapo (Espanha) Sexta (2/6), às 20h – Espetáculo Manologias!, com Circo Forum (Itália) Recanto das Emas (Espaço Cultural Céu das Artes) Espetáculo ‘Alpargata’ | Foto: Tras Cartón/Divulgação Quarta (24), às 20h – Alpargata, com Tras Cartón (Argentina) Quinta (25), às 20h – Criaturas da Literatura, com Cia Lumbra (RS) Domingo (28), às 16h – Pedro e o Lobo, com Cia Titeritar (DF) Segunda (29), às 20h – Error 404, com Ángeles de Trapo (Espanha) Sábado (3/6), às 19h – Cabeças Vorazes, com As Caixeiras Cia de Bonecas (DF) Sábado (3/6), às 20h – Manologias!, com Compagnia Diaghilev (Itália) Segunda (5/6), às 10h e às 14h – Borboleta, com Cia Mútua (SC) Terça (6/6), às 20h – Body Rhapsody, com Grupo de Teatro Hugo e Inês (Peru)
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Prêmio Cultura Mulher distribuirá R$ 800 mil a mulheres e coletivos
A Sala Darcy Ribeiro, na Biblioteca Nacional de Brasília, estava lotada, nesta sexta-feira (5), para o lançamento do Prêmio Cultura Mulher, iniciativa da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) que distribuirá R$ 800 mil em prêmios. Mulheres e coletivos que fazem a diferença no segmento cultural do DF serão agraciados com recursos oriundos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC). As inscrições começam na próxima segunda-feira (8) e vão até 8 de junho. Presente à cerimônia, a vice-governadora Celina Leão destacou o poder que a cultura tem de mudar a vida das pessoas. “A cultura é um braço poderoso para transformar a vida das mulheres com documentários, peças teatrais, poesia, ou levar esse debate às escolas de forma lúdica”, disse Celina. “Um país sem cultura é um país sem memória”, lembrou. Celina Leão exaltou a importância da cultura para o empoderamento feminino | Fotos: Paulo H. Carvalho/ Agência Brasília A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, ajudou a idealizar o concurso e exaltou o empoderamento no campo artístico. “Educação e cultura são temas que estão na raiz do desenvolvimento de cada pessoa. Esse prêmio vem para valorizar 52% da população do DF, que é formada de mulheres, que dissemina cultura por toda nossa capital”, disse. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Mulheres do teatro, da umbanda, de grupos brincantes como o Boi do Seu Teodoro, entre outras, prestigiaram o lançamento. O certame cresceu: em 2021, a Secec havia idealizado o primeiro Prêmio Mulher Negra. Neste ano, o edital do prêmio reserva metade das vagas para mulheres negras, além de cota para indígenas, quilombolas, mulheres com deficiência e acima de 60 anos. “Há um esforço grande na valorização do espaço da mulher, para tratá-la com igualdade, assim como outros públicos, como negros, índios e LGBTQIA+”, pontuou o secretário de Cultura, Bartolomeu Rodrigues. “O Prêmio Cultura Mulher nada mais é que um reconhecimento pela contribuição das mulheres na formação da identidade cultural da capital”, frisou a subsecretária de Difusão e Diversidade Cultural, Sol Montes, organizadora do evento. O concurso vai destinar R$ 10 mil a 50 agentes culturais mulheres relevantes ou que tenham desenvolvido ações artísticas e culturais em benefício da sociedade. Serão premiadas, ainda, dez entidades culturais (pessoas jurídicas ou coletivos), com R$ 30 mil cada uma, desde que comprovem atuação no combate à violência contra mulheres por meio da cultura.] Tereza Padilha, nome atuante no teatro brasiliense, comemora o lançamento do prêmio Uma das fundadoras da Cia de Teatro Mapati, a atriz Tereza Padilha adiantou que já vai providenciar a inscrição do grupo teatral, querido pelos brasilienses e criado há três décadas. Ela se mostrou contente com esse incentivo: “As mulheres precisam desse empoderamento, desse cuidado para que elas possam caminhar. Na parte cultural, também é assim. Senão elas ficam sempre na sombra dos homens.” Prêmio Cultura Mulher Inscrições: 8 de maio a 8 de junho no site da Secec.
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Espaço Cultural Renato Russo tem espetáculo sobre solidão e transformação
Um espetáculo performado por uma atriz de origem nipônica retratando danças e elementos da Terra do Sol Nascente chega ao Espaço Cultural Renato Russo, nesta sexta-feira (28). A peça Yurusanai, da artista e pesquisadora Elise Hirako, será apresentada pela primeira vez em formato teatral. Ela foi criada a partir de um trabalho acadêmico da autora, que resultou também na publicação do livro Yurusanai – Práticas Interculturais. O projeto é realizado com recursos do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (FAC) da ordem de R$ 100 mil. [Olho texto=”“A peça mostra uma mulher que, ao ser abandonada, precisa sublimar essa sensação de solidão. Alguém que busca o autoconhecimento para ser feliz”” assinatura=”Elise Hirako, atriz” esquerda_direita_centro=”direita”] Doutoranda em Artes Cênicas pela UnB, Elise é autora da pesquisa Performance Intercultural em Situação de Solidão – Japonicidades no Processo Criativo, que deu origem ao espetáculo. No palco, a atriz interpreta uma gueixa em estado de fúria que precisa lidar com o abandono. Yurusanai em bom japonês significa “eu não posso perdoar”. Assim, a apresentação se propõe a ser um ritual de transformação em que questões imperdoáveis passam a ser desveladas. Yurusanai em japonês significa “eu não posso perdoar” | Foto: André Kazuo Okubo/ Divulgação “A peça mostra uma mulher que, ao ser abandonada, precisa sublimar essa sensação de solidão. Alguém que busca o autoconhecimento para ser feliz”, conta Elise. “E, assim, eu apresento as danças do Japão, os comportamentos do povo. E elementos da cultura como o barco, a máscara hannya e o origami tsuru, que é o mais conhecido no Brasil”, acrescenta, referindo-se à ave feita por dobradura. O espetáculo terá um intérprete de libras e audiodescrição. O espetáculo tem a direção musical de Guilherme Mayer e direção artística de Soraia Silva, que orientou a pesquisa acadêmica de Elise e inspirou todo o processo. No sábado (29), dia seguinte à apresentação teatral, o livro Yurusanai – Práticas Interculturais será lançado no Clube Nipo. Serviço: Espetáculo Yurusanai Data: Sexta-feira (28), às 18h Local: Espaço Cultural Renato Russo (508 Sul) – Sala Marco Antônio Guimarães Entrada franca, por meio de ingressos retirados no Sympla Classificação indicativa: 12 anos.
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Filme ‘O pastor e o guerrilheiro’ estreia no Cine Brasília nesta quarta
O título remete a uma fábula, mas fala sobre um dos períodos mais sombrios da história recente do país, quando questões ideológicas colocavam pessoas em lados opostos da política, das relações humanas e até da própria vida. Com investimento de R$ 5,4 milhões, sendo R$ 660 mil do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), o drama O pastor e o guerrilheiro, de José Eduardo Belmonte, aborda tema pertinente nos dias de hoje: a intolerância. O filme estreia nesta quarta-feira (26) no Cine Brasília. Nascido em São José dos Campos (SP), mas com carreira consolidada no DF, o diretor José Eduardo Belmonte fala da emoção de poder gravar na cidade em que fez a carreira desde o sucesso de A concepção (2005). “É um retorno diferente, a gente amadurece, é um olhar interessante e um momento muito generoso”, avalia o cineasta. “É um filme que tem muito a ver com a minha própria história, muito da UnB, de muitas coisas que acreditei e vi, lugares que eu passei”, lembra. O produtor Nilson Rodrigues destaca a importância de falar sobre os tristes anos de chumbo às novas gerações. “É só olharmos ao nosso redor e conversar com as pessoas que veremos que a memória sobre a ditadura militar foi enterrada no país”, lamenta o produtor. “E é também por isso que hoje vemos pessoas pedindo a volta da ditadura. Há muitas histórias sobre esse período que precisam ser contadas”, defende Rodrigues. ‘O pastor e o guerrilheiro’ integra a mostra ‘Brasília, Duas ou Três Coisas que eu Sei Dela’ | Fotos: Divulgação Com locações às margens do Rio Araguaia e em Brasília, a trama perpassa dois brasis de épocas distintas, mas com cenário político similar, polarizado por ideias que suscitam sentimentos de raiva, esperança, intolerância e fé. Baseado no livro Relato de um guerrilheiro, de Glênio Sá, a obra conta a história de João (Johnny Massaro), guerrilheiro de esquerda preso e torturado na capital em pleno regime militar, encarcerado junto com Zaqueu (César Mello), pastor cristão evangélico detido por engano. Quis o destino que, quase três décadas depois, a trajetória dos dois cruzasse com a da jovem ativista Juliana (Julia Dalavia), filha ilegítima do torturador dos dois nos porões da ditadura. É durante as agruras e suplícios da prisão que a dupla sela um reencontro na virada do milênio na Torre de TV de Brasília. Experiência profunda Johnny Massaro vive João no longa de José Eduardo Belmonte Para interpretar o religioso que não tem nada a ver com a guerra ideológica travada entre o Estado e o povo, o ator César Mello emagreceu 16 kg e assistiu a muitos cultos em uma igreja do Rio de Janeiro. “Foi uma experiência profunda”, conta. “Toda geração precisa aprender que a tortura é um crime, que o diálogo é a melhor escolha pra resolver conflitos e que o amor e o perdão são chaves pra evolução. Está aí a maior importância do filme”, diz. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Com referência histórica contundente, O pastor e o guerrilheiro fez parte do projeto Cinema nas Escolas, do Governo do Distrito Federal, iniciativa que permite que alunos de regiões distantes do DF tenham contato com experiências audiovisuais. Ao todo, são dez instituições públicas de ensino local envolvidas com a pauta, somando, no total, 18 sessões seguidas de debates. Familiares dos estudantes também participam do encontro. “As escolas recebem um guia preparado por nossa coordenadora pedagógica, que destrincha os temas que perpassam o filme, como ditadura militar, tortura, exclusão dos direitos”, afirma a produtora executiva do programa, Kakau Teixeira. “Dessa forma, os professores podem trabalhar esses assuntos com os alunos antes da sessão”, explica. O pastor e o guerrilheiro integra a mostra Brasília, Duas ou Três Coisas que eu Sei Dela, com exibição às 20h35 desta quarta-feira (26). A partir desta quinta-feira (27), entra para a grade de programação do Cine Brasília. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec)
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Artesãos de feira em Samambaia ganham site para venda de produtos
A Feira de Artesanato de Samambaia (Exposam) ainda não terminou, mas já rendeu para os 140 artesãos que participam da mostra benefícios que vão além dos ganhos financeiros imediatos com a venda dos produtos. Um deles é o aumento de 15 dias no funcionamento da feira, que agora vai até o dia 30 de março. O segundo é a criação, ainda no primeiro semestre deste ano, de um site onde os produtos de todos participantes serão postos à venda. Produtos dos artesãos serão catalogados para um site que será lançado neste semestre | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O projeto da Exposam, que funciona de segunda a sábado no Canteiro Central da Primeira Avenida Norte, entre as quadras 208/408, em frente ao Banco do Brasil, contou com R$ 120 mil do Fundo de Apoio à Cultura (FAC). [Olho texto=”“A importância da Exposam é fortalecer o artesanato, incrementar o turismo na região, proporcionar lazer aos moradores da cidade, além de ser uma forma de inclusão social”” assinatura=”Demontiez Marques, organizador da Feira de Artesanato de Samambaia” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “O balanço da realização do evento é muito positivo. Foi uma grande oportunidade para os artesãos venderem seus produtos, pois o lugar da exposição é de grande circulação de pessoas. As vendas foram boas durante o período de festas de final do ano e também no Carnaval. Agora, vamos catalogar os produtos de todos os expositores e fazer um site de e-commerce para eles possam vender suas mercadorias também na internet”, disse Jadiel Telles, produtor executivo da feira. De acordo com Jadiel, a maior parte dos produtos oferecidos eram crochês, velas e sabonetes artesanais, licores e arranjos de plantas. O evento conta, ainda, às sextas-feiras, a partir das 19h30, com programação musical gratuita, com apresentações de artistas locais de diversos estilos musicais, como Seu Roque Tupinambá, da Banda Duende Blues, Seu Osvaldo e Daran e Banda. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O organizador do evento, Demontiez Marques, disse que, devido à grande quantidade de expositores, eles foram divididos em dois grupos, um dos quais participa da feira às segundas, quartas e sextas e o outro às terças, quintas e sábados. “A importância da Exposam é fortalecer o artesanato, incrementar o turismo na região, proporcionar lazer aos moradores da cidade, além de ser uma forma de inclusão social”, explicou Demontiez. O organizador disse, ainda, que a Feira de Artesanato mudou o cenário da área comercial de Samambaia. Ao longo da ciclovia da cidade, as barracas dos artesãos formam um longo túnel com diversos produtos de artistas de Samambaia, Ceilândia, Sol Nascente/Pôr do Sol e outras regiões administrativas do DF.
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CarnaMuseu movimenta a folia com mistura de ritmos
Em uma edição especial no Memorial dos Povos Indígenas, o bloco CarnaMuseu movimentou a cena carnavalesca de Brasília em uma festa que começou no dia 16 e terminou na terça-feira (21). Foram diversos ritmos, numa mistura cultural que incorporou samba, maracatu, carimbó e rock. Proposta do CarnaMuseu é ampliar espaço para foliões alternativos | Foto: Lázaro Mendes/Divulgação/Secec De acordo com o organizador do bloco, Márcio Apolinário, o evento gerou ao todo 100 empregos diretos e 50 indiretos. Este ano, com aporte de R$ 149 mil do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), o CarnaMuseu reuniu cerca de 8 mil pessoas. O bloco surgiu há sete anos, no Cruzeiro, e já passou por diversos espaços de Brasília. A proposta, lembra Márcio Apolinário, é criar opção para quem quer apreciar gêneros musicais além dos tradicionais de Carnaval, sem abrir mão da folia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Tivemos vários artistas, entre eles DJ Léo, VJ Pena, CarnaReggae com PlantaE, Batalha do Museu e Bloco Punk Rock, reunindo muita diversidade nesse Carnaval”, relata o organizador. “Para fechar a terça-feira de folia, contamos com show do grupo Pinga Fogo. Mesmo com o tempo nublado, o público foi fiel e chegou para curtir.” A foliã Priscila Taguatinga guardou a noite de terça-feira (21) para se divertir. “Vim com o meu pai para aproveitar o carimbó, pois queríamos matar as saudades das tradições nortistas com tranquilidade”, disse. *Com informações da Secec
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