Com apoio do GDF, Feira da Música Independente Internacional de Brasília retorna à capital após 17 anos
Após 17 anos, a Feira da Música Independente Internacional de Brasília (FMI) está de volta ao cenário cultural do Distrito Federal. A 4ª edição do evento, que conta com o apoio do Fundo de Apoio à Pesquisa (FAC) da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF (Secec-DF), será realizada entre sexta-feira (27) e domingo (29), no Museu de Arte de Brasília. A programação reúne debates, shows e articulações voltadas ao fortalecimento do setor. A entrada é gratuita. “Celebramos não apenas o retorno de um evento histórico, mas também a força criativa de artistas, produtores e empreendedores que fazem do mercado independente um espaço de diversidade, inovação e resistência cultural”, afirma o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes. Ele ainda destaca a importância de o GDF, por meio da Secretaria e com recursos do FAC, apoiar uma iniciativa que fortalece a cena musical e amplia o acesso à cultura. A FMI fortalece a cena musical e amplia o acesso à cultura | Foto: Divulgação/Secec-DF O retorno do evento, que oferece um ambiente dinâmico para expositores e visitantes, ocorre simultaneamente ao 8° Prêmio Profissionais da Música, iniciativa que amplia a projeção global, conecta talentos e impulsiona novas formas de fazer música. “A essência da Feira, que nasceu em 2005, é fomentar o intercâmbio de conhecimento e oportunidades de negócio da música, numa perspectiva ibero-americana e mundial”, explica o idealizador do evento, Gustavo Vasconcellos. Sobre o impacto da FMI, Gustavo destaca que Brasília tem uma grande fartura de criação e produção musical, mas dificuldades históricas para sustentar esse ecossistema profissionalmente. “Eventos como a feira são importantes porque trazem ao debate as ausências de informação, de espaços e de intercâmbio, para que possamos transformá-las em presenças. Eles possibilitam ao brasiliense acesso, movimento e, com isso, mais oportunidades de sustento para os artistas.” A banda BSB Ska Jazz Festival será um dos representantes da música brasiliense no evento | Foto: Divulgação/Felipe Jaguara A programação musical abre espaço para nomes da cena local, como Karla Testa, BSB Ska Jazz Festival e DJ Barata, e nacional, com DJ Lethal Breaks. O público poderá conferir o encontro entre Ná Ozzetti, Patrícia Bastos e Dante Ozzetti; a potência artística de Luana Flores; os grooves afro-brasileiros do Coletivo SuperJazz, com participação dos nigerianos 2BornKings; e a elegância do jazz ítalo-brasileiro com Susanna Stivalli e Christianne Neves, que recebem o cantor italiano Fábio Lepore. Os consagrados Patrícia Bastos, Dante Ozzetti e Ná Ozzetti vão se apresentar na feira | Foto: Divulgação [LEIA_TAMBEM]Já a programação formativa da feira traz uma série de painéis e palestras que reúnem representantes de plataformas digitais, gestores culturais, produtores independentes e instituições públicas. Os debates abordam desde políticas públicas e mercados latino-americanos até a difusão artística e o papel das grandes gravadoras diante da produção independente. As conversas, conduzidas por especialistas reconhecidos, convidam artistas, profissionais e entusiastas a refletirem juntos sobre os desafios e caminhos para o presente e o futuro da cadeia produtiva da música. Serviço 4ª Feira da Música Independente Internacional de Brasília e 8ª edição do Prêmio Profissionais da Música Data: 27 a 29 de junho Local: Museu de Arte de Brasília Horário: 9h Entrada gratuita mediante retirada de ingressos na plataforma parceira do evento. Classificação indicativa livre.
Ler mais...
Favela Talks 2025 apresenta shows gratuitos e debates sobre criatividade
Inteligência artificial, ocupação territorial, comunicação, música e outros assuntos estarão em destaque na programação do Favela Talks, espaço para aceleração de negócios e carreiras criativas. Os debates serão nesta quinta (13) e sexta-feiras (14), cada um com uma hora de duração, no Teatro Sesi Yara Amaral do Centro Cultural Sesi Taguatinga. Para participar, é preciso retirar os ingressos na plataforma Sympla. Os painéis são gratuitos e começam às 14h. Arte: Divulgação/Favela Talks A quarta edição do projeto conta com apoio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF), por meio do Fundo de Apoio à Cultura e da Lei de Incentivo à Cultura (LIC). “Promover debates sobre criatividade para a população é essencial para fortalecer a identidade local, dar visibilidade às expressões artísticas e estimular o protagonismo das comunidades. Essas discussões ampliam oportunidades para artistas e coletivos, incentivando a produção cultural como ferramenta de transformação social. Com os fomentos, o GDF oferece recursos para que as ideias saiam do papel e os cidadãos possam gerar emprego e renda por meio dessas iniciativas”, destaca o titular da pasta, Claudio Abrantes. Entre os palestrantes convidados para os painéis, estão a cantora Ebony; a empresária paulistana do grupo Racionais MCs, Eliane Dias; o ativista climático Marcelo Rocha; a pesquisadora em governança e racismo algorítmico mineira Fernanda Rodrigues; os empreendedores sociais Kdu dos Anjos, Raull Santiago e Christiane Silva Pinto; a empresária e criadora da PerifaCon Andreza Delgado; o estrategista publicitário Ogum Doce; e o influenciador manauara e criador da página Funkeiros Cults, Dayrel Teixeira. Shows gratuitos Após as tardes de conversa, o Favela Talks promoverá showcases com nove bandas e artistas do DF selecionados por edital, além de três atrações nacionais. Na quinta-feira (12), o Teatro Sesi Yara Amaral receberá um artista selecionado do DF e o cantor paraibano Chico César, das 19h às 21h30. O cantor Chico César é uma das atrações do Favela Talks | Foto: José de Holanda No dia seguinte, a noite de showcases será na Birosca do Conic, no Plano Piloto, das 20h à 1h, com quatro artistas do DF subindo ao palco antes da cantora de hip-hop MC Luanna. Para fechar a programação, a quadra do Jovem de Expressão, na Praça do Cidadão, em Ceilândia, recebe mais quatro artistas do DF antes do show de Ebony, outra representante do hip hop nacional, na sexta (14). Todas as apresentações são gratuitas. Os ingressos para o show de Chico César devem ser retirados na porta do teatro, uma hora antes da sessão, com doação de 1 kg de alimento não-perecível. Para as demais noites, os ingressos devem ser retirados no Sympla. A entrada de menores só é permitida para pessoas acima de 16 anos, desde que acompanhadas por um responsável legal com comprovante. O Favela Talks também conta com o Rodadas de Negócio, em que os artistas brasilienses são conectados com grandes players do mercado musical nacional e internacional; o LAB de Mentorias, que visa impulsionar negócios e ideias criativas das periferias do DF; e quatro oficinas voltadas ao desenvolvimento de carreiras criativas. As atividades são voltadas para grupos previamente selecionados. Veja a programação do Favela Talks 2025: Quarta-feira (12) • Showcases – Um showcase selecionado do DF + show Aos Vivos 30 anos, de Chico César Horário – 19h às 21h30 Local – Teatro Sesi Yara Amaral Quinta-feira (13) • Talk 1 – Soluções periféricas para ocupação territorial e crises climáticas, com Marcelo Rocha (empreendedor social e ativista em clima) e Kdu dos Anjos (Lá da Favelinha). Com mediação de Luciana Adão (Futuros Arte e Tecnologia) Horário – 14h Local – Centro Cultural Sesi Taguatinga • Oficina – Fortalecendo e posicionando sua marca nacionalmente, com Artur Santoro (Batekoo) Horário – 15h às 18h Local – Centro Cultural Sesi Taguatinga • Talk 2 – O papel da IA e de outras tecnologias nas favelas, com Gabriela de Almeida (pesquisadora em desinformação, raça e gênero na UnB) e Fernanda Rodrigues (pesquisadora em governança e racismo algorítmico na UFMG) Horário – 15h30 Local – Centro Cultural Sesi Taguatinga • Talk 3 – Favela falando pra dentro e pra fora: aulas de comunicação comunitária, com Raull Santiago (empreendedor social e influenciador digital) e Carla Siccos (CDD Acontece). Mediação de Maíra de Deus Brito (professora, jornalista e doutora em Direitos Humanos) Horário – 17h Local – Centro Cultural Sesi Taguatinga • Talk 4 – Códigos e identidades de quebrada na criação de conteúdos na web, com Wes Xavier (Ogum Doce, estrategista publicitário e pensador periférico) e Dayrel Teixeira (Funkeiros Cults) Horário – 18h30 Local – Centro Cultural Sesi Taguatinga Showcases – quatro showcases selecionados do DF + show de MC Luanna (SP) • Horário – 20h às 01h • Local – Birosca do Conic (Plano Piloto) Sexta-feira (14) Talk 5 – Acabou pra diversidade? Perspectivas de futuro para as pautas identitárias na publicidade e comunicação, com Christiane Silva Pinto (AfroGooglers) e Bárbara Bono (estrategista criativa e especialista em marketing digital) • Horário – 14h • Local – Centro Cultural Sesi Taguatinga Talk 6 – Papo reto sobre o mercado do rap nacional – Dennis Novaes (escritor e antropólogo) entrevista Eliane Dias (Boogie Naipe/Racionais MCs) • Horário – 15h30 • Local – Centro Cultural Sesi Taguatinga Talk 7 – O futuro dos games no contexto periférico, com Andreza Delgado (PerifaCon) e Anne Quiangala (pesquisadora e criadora de conteúdos para web) • Horário – 17h • Local – Centro Cultural Sesi Taguatinga Talk 8 – “Espero que entendam”: protagonismo feminino na música urbana do Brasil – Ana Paula Paulino (Ubuntu Produções) entrevista Ebony (cantora e compositora) • Horário – 18h30 • Local – Centro Cultural Sesi Taguatinga Showcases – quatro showcases selecionados do DF + show de Ebony (RJ) • Horário – 20h às 1h • Local – Praça do Cidadão – Quadra do Jovem de Expressão (Ceilândia) Ingressos • Retirada de ingressos para os debates: plataforma Sympla • Show Chico César + showcases: retirada de ingressos físicos uma hora antes da apresentação na porta do teatro, com doação de 1 kg de alimento não-perecível • Show MC Luanna + showcases: neste link • Show Ebony + showcases: plataforma Sympla Para mais informações, acesse o Instagram do Favela Talks.
Ler mais...
Projeto com recursos do FAC oferece oficina de Libras a produtores culturais
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam que o Distrito Federal conta com uma população de 104.825 pessoas surdas. Com o objetivo de ampliar o número de cidadãos fluentes na Língua Brasileira dos Sinais (Libras), o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), destinou recursos para a iniciativa Libras em Cena, que oferece oficinas na língua destinadas a produtores culturais do DF para que eles possam levar mais inclusão e acessibilidade aos eventos que promovem. Aulas serão ministradas no Backstage Dance Center, na Asa Sul | Foto: Divulgação “Estamos em um momento em que a acessibilidade está deixando de ser apenas prestação de contas para algo efetivo; é importante criarmos essas pontes” Ana Júlia, intérprete cultural Os encontros serão entre os dias 5 e 26 deste mês no Backstage Dance Center, na 506 Sul, das 10h às 12h. As inscrições são gratuitas e podem ser abertas mediante preenchimento de formulário online. O curso será ministrado pela intérprete cultural Ana Júlia, mais conhecida como Nega Ju, que é filha de mãe surda e tem a Língua Brasileira dos Sinais como idioma materno. “Estamos em um momento em que a acessibilidade está deixando de ser apenas prestação de contas para algo efetivo; é importante criarmos essas pontes”, afirma ela. Acessibilidade “É preciso que se contrate ou que haja concursos para profissionais fluentes em Libras” Amarildo João, professor do Instituto de Letras da UnB À frente da residência artística do projeto Libras em Cena, o professor surdo do Instituto de Letras (IL) da Universidade de Brasília (UnB) Amarildo João ressalta que o projeto é um caminho para a realização de um sonho: tornar a arte cada vez mais acessível, para que todas as pessoas possam usufruir desse direito básico. Além disso, ele vê a iniciativa como uma forma de tornar a inclusão mais profissional. “É preciso capacitação das pessoas em Libras e na cultura surda, a fim de aproximar o mundo ouvinte do mundo surdo”, reforça o professor. “Também é preciso que se contrate ou que haja concursos para profissionais fluentes em Libras, como tradutores e intérpretes, professores, advogados, médicos, secretários, recepcionistas, porteiros, entre outros.” Ações deste GDF Reconhecida pela Lei nº 10.436, de 2022, como meio de comunicação legal em território brasileiro, a Língua Brasileira de Sinais (Libras) vem se tornando a cada dia mais presente no DF. A capital federal conta com a Central de Interpretação em Libras (CIL) – disponível para atendimento à comunidade surda, na Estação de Metrô da 112 Sul – e um sistema online para a assistência 24 horas, por meio de aplicativo batizado de DF Libras Cil Online. Além disso, o GDF tem projetos educacionais implementados na rede pública de ensino, como a Escola Bilíngue Libras e Português Escrito de Taguatinga.
Ler mais...
Exposição ‘Meu Quintal’ homenageia Planaltina com peças feitas à mão por Dona Severina
Uma imersão na simplicidade e autenticidade dos quintais de Planaltina nas décadas de 1980 e 1990. Esse é o propósito da exposição Meu Quintal, em cartaz no Espaço Pé Vermelho, na Praça São Sebastião da região administrativa, até 16 de novembro. Com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), a mostra traz peças assinadas por Severina Gonçalves, uma artista visual de 84 anos nascida no Rio Grande do Norte e radicada em Brasília. As peças foram produzidas com materiais reaproveitados, como arames e tecidos, e evidenciam o caráter rural de Planaltina, região com mais de 186 mil habitantes que é considerada mãe da capital federal | Foto: Divulgação/Secec-DF As peças foram produzidas com materiais reaproveitados, como arames e tecidos, e evidenciam o caráter rural de Planaltina, região com mais de 186 mil habitantes que é considerada mãe da capital federal. “Aqui, como em toda cidade do interior, as pessoas criavam bichinhos dentro do quintal – como galinha, pato, pavão. E Severina foi criada na roça, tinha um quintal muito grande”, revela a curadora da exposição, Ana Mago. Severina chegou no DF aos 40 anos e logo começou a trabalhar com vendas. Anos mais tarde, voltou a produzir artesanatos – paixão que nasceu em sua infância. “Com 5 anos, meu pai tinha um cortiço de abelha-jandaíra. Minha mãe tirava a cera, lavava e botava no sol. Eu pegava e, sentada embaixo da mesa, fazia bichinhos, como patinhos, galinhas e gatinhos. Colocava para secar e depois brincava com eles. Aos oito anos, comecei a fazer flor de papel, e depois grinaldas para noivas”, lembra a artista. O ambiente rural seguiu inspirando a artista. “O que penso em fazer, eu faço. Pode ser árvores e qualquer bicho, como cachorro, gato, coelho”, explica Severina. Ela afirma ainda que nunca imaginou que teria a oportunidade de expor as obras com apoio governamental, e agradece o suporte da família e da curadora Ana Mago. “Se fosse por mim, não estaria aqui porque não tenho condições. São eles que enfrentam e cuidam de tudo”. “Com 5 anos, meu pai tinha um cortiço de abelha-jandaíra. Minha mãe tirava a cera, lavava e botava no sol. Eu pegava e, sentada embaixo da mesa, fazia bichinhos, como patinhos, galinhas e gatinhos. Colocava para secar e depois brincava com eles. Aos oito anos, comecei a fazer flor de papel, e depois grinaldas para noivas”, lembra a artista O secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes, destaca o papel fundamental do Fundo de Apoio à Cultura na valorização de artistas locais, concedendo apoio pela seleção de projetos por editais públicos: “Por meio do FAC, são produzidos filmes, peças de teatro, CDs, DVDs, livros, exposições, oficinas e inúmeras circulações artísticas em todo o DF. É com orgulho que apoiamos mais essa iniciativa e fomentamos a cultura no Distrito Federal”. Visite A exposição conta com recursos de acessibilidade e inclusão, como materiais de leitura com tradução em Braille, audiodescrição das obras e oferta de intérpretes de Libras para pessoas com deficiência auditiva. “Temos uma parte em que as pessoas [com deficiência visual] poderão tocar no material das peças. Por exemplo, vão poder tocar no patinho de isomanta, que é um material bem macio”, acrescenta a curadora da mostra. O público pode conhecer as obras às quartas-feiras, das 8h às 12h e das 14h às 18h, e de quinta a domingo, das 17h às 21h. Além disso, a mostra abrirá as portas para estudantes da rede pública de ensino, unindo arte e educação, às quartas-feiras. Uma das unidades contempladas será o Centro de Ensino Especial de Planaltina (Ceep). Serviço Exposição Meu Quintal – Data: até 16 de novembro – Horários: Quartas – Das 8h às 12h e de 14h às 18h / Quinta a domingo – Das 17h às 21h – Endereço: Pé Vermelho – Espaço Contemporâneo, Av. 13 de Maio, Praça São Sebastião, Quadra 57, Lote 6 – Planaltina-DF.
Ler mais...
Projeto promove mais de 7 mil visitas guiadas gratuitas à Praça dos Três Poderes
O projeto Percaminho – Cidade Visitada está em seus últimos dias de atuação na Praça dos Três Poderes. Realizada com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC-DF), a iniciativa promove visitas guiadas em diferentes pontos da praça, tendo como foco a história, política, arquitetura e simbolismo do local. As caminhadas são gratuitas e ocorrem de terça a sexta-feira, às 9h e às 17h30, e aos sábados e domingos, às 10h e às 17h. Os interessados podem participar até o dia 22 de outubro. Não é necessário agendamento prévio. O projeto, além de mediar o acesso aos principais símbolos e memoriais da Praça dos Três Poderes, inclui o Jogo da Democracia, uma atividade de tabuleiro interativa e educativa para todas as idades | Foto: Divulgação “Iniciativas como o Fundo de Apoio à Cultura são fundamentais para dar visibilidade a projetos que enriquecem não só a nossa cultura, mas a construção da nossa história. A Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF (Secec-DF) tem se debruçado para proporcionar mais acesso a linhas de fomento cultural e valorizar nossos fazedores de cultura”, afirmou o secretário Claudio Abrantes. O Percaminho é uma oportunidade para turistas e brasilienses explorarem os monumentos do Distrito Federal que simbolizam a história e a democracia brasileira. O projeto, além de mediar o acesso aos principais símbolos e memoriais da Praça dos Três Poderes, inclui o Jogo da Democracia, uma atividade de tabuleiro interativa e educativa para todas as idades, idealizada pela coordenadora pedagógica e também designer de jogos Janaína André. Para a mediadora Cecília de Souza, o projeto visa tornar os monumentos da capital federal mais conhecidos por turistas e brasilienses | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O projeto teve início em setembro de 2023 e tem o objetivo de promover o turismo cultural, com foco na preservação e valorização do patrimônio histórico de Brasília. “Criamos um jogo que une patrimônio e democracia, fugindo dos padrões tradicionais e trazendo conteúdos multimídia acessíveis por QR codes em português e inglês. A ideia é que encontremos parceiros para dar continuidade à iniciativa”, disse o coordenador-geral do Percaminho, Leonardo Hernandes. “A Praça dos Três Poderes em uma ampla visão política e histórica. A ideia é justamente promover essas mediações culturais livres. É aberto e gratuito para todas as idades. Desde setembro do ano passado, já atendemos cinco mil crianças de escolas públicas e duas mil pessoas de público espontâneo”, acrescentou a supervisora do programa educativo, Dani Neri. Para a mediadora Cecília de Souza, o projeto visa tornar os monumentos da capital federal mais conhecidos por turistas e brasilienses: “É muito importante o que fazemos aqui. Muitas pessoas chegam e não sabem o que há dentro dos museus. Então, o nosso trabalho é apresentar esses lugares e histórias para que saiam daqui sabendo um pouco mais do que quando chegaram”. Em casos de grupos com mais de 10 pessoas, é possível agendar visitas guiadas pelo telefone (61) 99664-8490.
Ler mais...
MTV nas Escolas: Estudantes da rede pública do DF aprendem a fazer videoclipes
Boa parte dos estudantes do Centro Educacional 3 de Sobradinho sequer era nascida na época em que jovens de todas as idades paravam tudo o que estavam fazendo para acompanharem os lançamentos de videoclipes na MTV. Hoje, esses alunos têm a oportunidade de aprender e de fazer os próprios vídeos, sob supervisão de profissionais que contribuíram para a história do canal de música. Alunos do Centro Educacional 3 de Sobradinho têm a oportunidade de aprender e de fazer os próprios vídeos, sob supervisão de profissionais que contribuíram para a história do canal de música | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília A 7ª edição do Projeto MTV nas Escolas — iniciativa que conta com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa — começou no último dia 19, no CED 3. São duas semanas de oficinas no contraturno, das 14h às 18h. Na primeira, os 16 alunos selecionados têm aulas teóricas, com noções de fotografia, filmagem e edição. Na segunda, eles usam os conhecimentos para produzirem o videoclipe de um artista local. Neste ano, as escolhidas foram as irmãs da dupla Margaridas. Os responsáveis por ministrar as oficinas são o fotógrafo Cadu Andrade — que já produziu videoclipes de artistas locais e fotografou eventos como o Rock in Rio — e o fotógrafo e videomaker Lourenço Fabrino, conhecido na cena artística como Luringa — nome por trás de videoclipes de Fresno, NX Zero e Strike, bandas bem presentes na antiga programação da MTV. “É com orgulho que a Secretaria de Cultura está apoiando o Projeto MTV nas Escolas por meio do Fundo de Apoio à Cultura. Esse tipo de iniciativa tem o potencial de educar e capacitar os jovens, podendo até mesmo levá-los a descobrir a vocação para o exercício de uma profissão no futuro. Tenho certeza de que está sendo muito proveitoso para os participantes” Claudio Abrantes, secretário de Cultura e Economia Criativa “A gente faz uma coisa bem básica, mas abrangente que possa, no mínimo, despertar a curiosidade desses alunos para uma futura profissão. A ideia não é formar um mega câmera, um mega fotógrafo — embora sempre tenha um ou outro que se destaque —, mas a ideia é despertar isso neles”, comenta Luringa. “Os alunos fazem tudo, desde o processo de filmar até o de editar. A gente não encosta em equipamentos na hora do clipe. A gente mostra para eles tudo como faz, mas na hora de gravar, quem grava são eles. A gente dá uns toques, mas quem faz são eles, eles botam a mão na massa.” O secretário de Cultura e Economia Criativa do DF, Claudio Abrantes, também exalta o potencial da iniciativa de ampliar o horizonte dos jovens. “É com orgulho que a Secretaria de Cultura está apoiando o Projeto MTV nas Escolas por meio do Fundo de Apoio à Cultura. Esse tipo de iniciativa tem o potencial de educar e capacitar os jovens, podendo até mesmo levá-los a descobrir a vocação para o exercício de uma profissão no futuro. Tenho certeza de que está sendo muito proveitoso para os participantes”, pontua. Éllida Tavares sempre teve gosto pela área, mas não havia tido, até então, a chance de aprofundar seus conhecimentos Estudante da 3ª série do Ensino Médio, Matheus Silva, 18 anos, é um desses alunos que, a partir do projeto, passou a enxergar o audiovisual como opção. “Antes eu gostava praticamente só de Matemática. Até me interessava por Geografia e outras matérias, mas eu sou de exatas. Só que, por meio desse curso que acabei frequentando, surgiu uma hipótese de, quem sabe, no futuro, me tornar um ator ou até então atrás das câmeras. É uma hipótese que estou considerando”, conta. “É legal para incentivar os alunos a tentarem até mesmo possíveis novos caminhos”, completa. A empolgação também alcança as irmãs Maria Paula e Sabrina Soares, que formam o duo Margaridas — escolhidas para estrelar o videoclipe que será produzido pelos estudantes Já Éllida Tavares, 16 anos, que está na 2ª série do Ensino Médio, sempre teve gosto pela área, mas não havia tido, até então, a chance de aprofundar seus conhecimentos: “Eu gosto muito de edição de vídeo, já quis fazer cinema, já quis fazer videoclipes, gravar, tirar foto… Foi uma coisa que sempre me interessou, desde criança eu sempre gostei disso, eu só nunca tive a oportunidade de trabalhar melhor. E aí, quando apareceu essa oportunidade, eu não pude perder, porque é uma oportunidade incrível e não há outra igual”. Empolgação Professora de Artes do CED 3, Camila Modicoviski ressalta o ganho pedagógico para os participantes do projeto: “Eles estão entrando em contato com uma linguagem que a gente não costuma ver no Ensino Médio. Também tem o trabalho em equipe, que é muito importante. Vai ser o trabalho em equipe deles que vai trazer esse resultado para o projeto. E, além dos novos conhecimentos, você vê o brilho no olho, o interesse desses meninos”. A empolgação também alcança as irmãs Maria Paula e Sabrina Soares, que formam o duo Margaridas — escolhidas para estrelar o videoclipe que será produzido pelos estudantes. “A gente está muito animada, porque trabalhar com adolescentes é muito interessante, eles estão muito animados também e isso está deixando a gente bem ansiosa, com muita vontade de fazer acontecer. E vai ficar muito lindo, muito chique, diferente dos nossos outros trabalhos”, celebra Maria Paula. “Os professores pediram para a gente dar uma pensada, ter algumas ideias e as ideias dos alunos foram melhores do que as nossas. Então, acho que ficou bem complementado, bem legal, estou muito ansiosa e muito feliz por estar participando do projeto”, arremata Sabrina.
Ler mais...
Abertas inscrições para curso que usa cinema para capacitar professores sobre diversidade
Estão abertas as inscrições para o curso de capacitação Cine Diversidade, cujo objetivo é promover a inclusão e combater o preconceito nas escolas. As aulas são voltadas a professores da Secretaria de Educação do DF (SEE), servidoras da Secretaria da Mulher do DF (SMDF) e a mulheres que integram organizações ligadas ao tema. As aulas, que começam em 1º de agosto, serão ministradas às quintas-feiras, das 19h às 22h, na Escola de Aperfeiçoamento de Profissionais da Educação (Eape, na SGAS 907). As inscrições estão abertas até o dia 14 deste mês. Com aulas na Eape, iniciativa tem recursos originários do FAC e já contemplou mais de 300 profissionais | Foto: André Amendoeira/SEE “Essa sensibilização por meio da arte se mostrou muito eficaz para que as pessoas quebrassem seus preconceitos e depois aprofundassem os conceitos” Lucrécia Silva, idealizadora do Cine Diversidade Idealizadora da proposta, Lucrécia Silva, professora da SEE e agente cultural da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF (Secec), explica que o curso usa o cinema para debater questões de educação para as diversidades com os educadores para, depois, levar os conceitos à sala de aula. “A informação, sozinha, é vazia”, pontua a gestora. “É preciso que as pessoas sejam sensibilizadas. E essa sensibilização por meio da arte se mostrou muito eficaz para que elas quebrassem seus preconceitos e depois aprofundassem os conceitos.” Conscientização A iniciativa surgiu em 2014 e já atendeu mais de 300 profissionais. Contudo, passou por um hiato de 2019 a 2023 e, agora, retorna com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC). “Como se passaram cinco anos, houve uma mudança no panorama”, lembra Lucrécia. “As questões são outras, alguns temas são novos… No início, a união civil entre pessoas do mesmo sexo nem sequer era possível. Então, a gente vai ampliar o debate para outras questões e se aprofundar naquilo que já vinha sendo discutido”. O documentário ‘De Gravata e Unha Vermelha’ é um dos filmes programados para o curso | Foto: Divulgação No curso, os participantes vão poder conferir a exibição de filmes seguida de debates, além de leitura e discussão de textos, oficinas e mesas-redondas com palestrantes convidados. Entre as atrações programadas, estão Thelma & Louise, De Gravata e Unha Vermelha, Elvis & Madona e Aimée & Jaguar. Essas obras ajudam a abordar não apenas a diversidade sexual, mas também as de gênero e étnico-racial, a fim de combater todo tipo de preconceito. “A ideia é que essas mulheres, recebendo essa formação, se tornem multiplicadoras e sejam agentes de uma voz cada vez mais inclusiva e mais acolhedora” Dayanne Timóteo, subsecretária de Ações Temáticas e Participação Política da SMDF “A importância desse percurso formativo é levar para a sala de aula o debate e a reflexão de que a escola deve ser um espaço de acolhimento para todas as pessoas, onde se sintam protegidas e tenham assegurado o seu direito à permanência e também tenham a garantia de acesso a uma educação de qualidade social que seja emancipadora e prepare para um convívio social regido por relações respeitosas e para uma cultura de paz”, enfatiza a diretora de Organização do Trabalho Pedagógico e Pesquisa da Eape, Luciana Ribeiro. Política de inclusão Serão 30 vagas para professores da rede pública, que podem se inscrever pela internet, e 20 vagas, ofertadas pela SMDF, dedicadas a servidoras da pasta e a mulheres de instituições do terceiro setor que tratam de temas ligados à diversidade. “A ideia é que essas mulheres, recebendo essa formação, se tornem multiplicadoras e sejam agentes de uma voz cada vez mais inclusiva e mais acolhedora”, define a subsecretária de Ações Temáticas e Participação Política da SMDF , Dayanne Timóteo. “A parceria com este projeto é fundamental, pois nos possibilita aprender e compartilhar olhares sobre temas da diversidade. Entendemos que será um momento muito rico de troca de experiências.”
Ler mais...
Divulgado o resultado que valoriza e premia movimento Hip-Hop
A Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF) publicou nesta terça-feira (21) o resultado final do Edital nº 10/2023, realizado pelo Fundo de Apoio à Cultura (FAC). Este edital foi elaborado para reconhecer e valorizar os talentos do movimento Hip-Hop que atuam de forma brilhante em nosso Distrito Federal. O Edital nº 10/2023 Prêmio FAC Cultura Hip-Hop, teve como objetivo reconhecer agentes culturais envolvidos no movimento do gênero, sejam eles personalidades, grupos ou entidades, com um prêmio total de R$ 1,2 milhão. Esta foi uma iniciativa de reconhecimento e fortalecimento para a expansão dessa expressiva cultura artística. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O resultado final do Edital nº 10/2023 está disponível no site da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF. Procedimentos Aqueles que foram premiados têm um prazo de 20 dias corridos para apresentar a documentação requerida, essencial para o recebimento do prêmio. A não apresentação dentro deste período acarretará desclassificação do candidato. Todas as informações, bem como os formulários, estão disponíveis no site da Secec. *Com informações da Secec-DF
Ler mais...
Com recursos do FAC, ‘O Defunto’ estreia na sexta-feira (24)
Nesta sexta-feira (24), às 20h, no Espaço Pé Direito, Vila Telebrasília, estreia o espetáculo O defunto. A peça é uma encenação inédita de Antônio Fábio para o texto Le Défunt, do dramaturgo francês René de Obaldia. As apresentações seguem sábado (25) e domingo (26), sempre às 20h. A entrada é franca, e o espetáculo é realizado com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec). O ator e diretor Antônio Fábio diz que “o espetáculo une comicidade ao sentimento de perda de referências do ser humano” | Fotos: Divulgação O Defunto é uma peça do teatro do absurdo, poética teatral que trata a atmosfera de desolação, solidão e incomunicabilidade do homem moderno. Na trama, o divertido jogo das duas mulheres traz à tona verdades incômodas e sinaliza labirintos da alma humana. O público, numa proximidade inquietante, assiste à progressiva desconstrução, catarse e reconstrução das personagens. Afinal, o que querem essas mulheres além da aparência de seu pequeno drama? “O sentido da poética do absurdo é justamente a falta de sentido da existência humana em si”, sintetiza o ator e diretor Antônio Fábio. Ele explica que a apresentação da trilha, intencionalmente, usa caminhos para o estranhamento característico dessa estética. “O espetáculo une comicidade ao sentimento de perda de referências do ser humano. Neste trabalho, valorizo a interpretação dentro da interpretação das atrizes que são também personagens, a farsa e a psicologia, a dor e seu espelho”, destaca. Antônio Fábio O Defunto marca o retorno de Antônio Fábio ao teatro brasiliense como encenador convidado. Consagrado artista de Brasília, o professor, ator, diretor teatral e encenador atualmente mora em Salvador (BA), onde atua como diretor artístico e produtor do coletivo Ovo Teatro e Audiovisual. Como ator, ele atuou em filmes como Besouro, Café com canela (melhor filme no Festival de Brasília), Sarmaga de Jon Lewis (Prêmio no Five Continents Festival, Venezuela) e Ó Paí Ó 2, entre outros. Na televisão, atuou em séries como Amor Roubado, Onde Nascem os Fortes e 13 Dias Longe do Sol, exibidas pela Rede Globo. As atrizes Claudia Theo e Regina Sant’Ana fazem na peça O Defunto um divertido jogo de duas mulheres que traz à tona verdades incômodas Acessibilidade e visita guiada Sexta-feira (24), às 19h, será feita uma visita guiada para pessoas cegas ou de baixa visão. Isso porque percorrer o espaço cênico, tocar cenário, objetos ou conhecer as atrizes/personagens estimula a percepção e outros sentidos de deficientes visuais. Em seguida, às 20h, a estreia do espetáculo O Defunto disponibilizará serviço de audiodescrição para deficientes visuais. Para pessoas surdas, as três apresentações do espetáculo O Defunto contarão com tradução para Libras. Projeto O Defunto A iniciativa desta montagem é do Panela de Expressão, coletivo de artistas e profissionais da economia criativa que se agrupam em torno da realização de iniciativas culturais. Como ação complementar, o projeto apresentou leituras dramáticas para pessoas em situação de vulnerabilidade social e estudantes em escolas públicas. Espetáculo O Defunto – Local: Espaço Pé Direito – Endereço: Rua 1, lote 23. Vila Telebrasília – Data: De 24 a 26 deste mês, sempre às 20h – Classificação: 16 anos – Para pessoas cegas e com baixa visão: sexta-feira (24), às 19h, haverá visita guiada ao palco do Espaço Pé Direito; às 20h, audiodescrição do espetáculo – Para pessoas surdas: tradução para linguagem de Libras nas três apresentações – Entrada gratuita, retirada de ingressos no local [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Ficha técnica – Realização: Panela de Expressão – Coordenação geral: Cláudia Theo – Produção executiva: Silvia Mello – Autor: René de Obaldia – Tradução: Cláudia Theo – Encenação: Antônio Fábio – Assistência de direção: Sérgio Marabocaiala – Elenco: Claudia Theo e Regina Sant’Ana – Direção de palco: Marno Matte – Cenotécnica: Du Oliveira – Figurinos: Gia Dachi – Iluminação: Marno Matte – Trilha sonora original: Breno Oliveira – Designer Gráfico: Bruno Estrela – Fotografia: Maurício Cesar – Tradução em Libras: Nicole Hahnl e Raquel Melo – Audiodescrição: Gabriela Passos – Monitoria da visita guiada: Lourraynny Lima. *Com informações da Secec
Ler mais...
Prêmios FAC Cultura Mulher serão entregues nesta quarta-feira
A Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec) entregará nesta quarta-feira (8) os Prêmios FAC Cultura Mulher. A cerimônia será no Cine Brasília, a partir das 19h. A premiação reconhece e celebra mulheres notáveis do Distrito Federal que têm feito contribuições significativas no cenário cultural e no combate à violência contra a mulher. A celebração destaca o papel vital que as mulheres desempenham em suas comunidades e na promoção da cultura e igualdade de gênero. O prêmio abrange as categorias geral, PcD, acima de 60, negras, quilombolas e indígenas, além de entidades. Elas compartilharão as experiências e conquistas, inspirando a todos. [Numeralha titulo_grande=”R$ 800 mil” texto=”recursos vindos do Fundo de Apoio à Cultura” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os números revelam a diversidade e o alcance deste prêmio, com várias cidades do Distrito Federal sendo representadas por mulheres excepcionais. Ceilândia e São Sebastião lideram com o maior número de premiadas. Esta iniciativa é fruto do Edital N°5/2023, publicado no Diário Oficial do Distrito Federal, que destinou recursos de R$ 800 mil do Fundo de Apoio à Cultura para reconhecer o trabalho dessas mulheres e entidades. A premiação inclui prêmios de R$ 10 mil para 50 agentes culturais mulheres e R$ 30 mil para dez entidades culturais que se destacaram no enfrentamento, prevenção ou combate à violência contra as mulheres por meio da cultura. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O evento não apenas celebra conquistas notáveis, mas também destaca a importância de apoiar e reconhecer as mulheres que estão na vanguarda da cultura e da luta pela igualdade de gênero. É uma noite que demonstra o compromisso do Distrito Federal em empoderar as mulheres e promover a cultura como uma ferramenta de transformação social. *Com informações da Secec-DF
Ler mais...
Projeto de videodança leva reflexões sobre sonhos a alunos da rede pública
Até a próxima terça-feira (10), escolas da rede pública de ensino do Distrito Federal recebem o projeto de videodança D’Sonhos. Com o aporte de aproximadamente R$ 100 mil do Fundo de Apoio à Cultura do DF (FAC), um instrumento de fomento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), a iniciativa leva para cerca de 5 mil alunos do ensino fundamental e médio a dança, a arte cênica e muitos bate-papos. No total, serão oito apresentações em quatro escolas públicas: os centros de ensino médio (CEMs) 3 de Planaltina e de Sobradinho II, Fundamental 3 de Sobradinho e Queima Lençol, na Fercal. Apresentado em escolas públicas, o espetáculo apresenta a dinâmica dos sonhos, com questionamentos sobre o que é real | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O espetáculo é uma videodança, que representa uma mistura entre o audiovisual e a dança, tendo como principal ferramenta o movimento. A obra dialoga a respeito das possíveis certezas e incertezas que nos parecem óbvias e questiona: “O que é sonho? O que é realidade? Sonho é realidade? Sonhar é isso que faço enquanto durmo? Quando realmente estou acordado?” [Olho texto=”“É importante estarmos no espaço escolar, não só para mostrar a nossa fala, através do espetáculo, mas para incentivar o público jovem a participar da arte e da cultura, e isso é um saldo positivo, pois recebemos diversos feedbacks dos alunos perguntando o que precisa para estudarem teatro”” assinatura=”Victoria Oliveira, atriz” esquerda_direita_centro=”direita”] “Temos um espetáculo híbrido com o processo online, em que duas artistas participam de maneira remota. Os alunos podem esperar um espaço acolhedor, onde experimentam sensações que estão fora do cotidiano da sala de aula. A ideia é apresentarmos a dinâmica dos sonhos, como acontece, e o questionamento sobre o que é real e o que é sonho”, explica um dos artistas, Leonardo Rosa. Participam da encenação seis artistas locais com cerca de 20 anos de experiência no teatro, quatro presenciais e dois vivenciados remotamente. Para eles, mais do que apresentar o conteúdo, é levar a arte para as escolas públicas. Wagner Macário, diretor do CEM 4 de Sobradinho, diz que o espetáculo é mais uma forma de atrair os alunos e diversificar as atividades desenvolvidas na escola “É importante estarmos no espaço escolar, não só para mostrar a nossa fala através do espetáculo, mas para incentivar o público jovem a participar da arte e da cultura, e isso é um saldo positivo, pois recebemos diversos retornos dos alunos perguntando o que precisa para estudarem teatro”, completa a atriz Victoria Oliveira. Ainda fazem parte do grupo as atrizes Lisiane Queiroz, Thais Cordeiro, Laura Cordeiro e Louise Lucena. Atividades diversificadas [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para o diretor do CEM 4, Wagner Macário, o espetáculo é mais uma forma de atrair os alunos e diversificar as atividades desenvolvidas na escola. “Somos a primeira escola de Sobradinho a fazer parte do ensino médio integral e sempre procuramos trazer novidades para os alunos. Esse projeto traz uma reflexão, e tudo que é voltado para a arte e faz o aluno refletir é muito bom, são maneiras que procuramos de evitar a evasão escolar e manter o estudo atrativo.” A aluna do 3º ano Evelly Rafaela Pereira, de 18 anos, destaca que sempre foi atraída pelo teatro e relembrou momentos da sua vida com o espetáculo. “Voltei para um imaginário de sonhos que já vivi e me trouxe para outras realidades. Eu gosto de teatro, ensaio em casa sempre e gostei muito, tenho planos de fazer teatro. E essas apresentações na escola são muito legais, atraem os alunos”, comenta. Também estudante do 3º ano, Kássia Kamila Rocha, de 17 anos, diz que as surpresas do espetáculo prenderam a atenção dela e dos demais colegas. “Foi muito diferente do que esperava e me surpreendeu. Acho muito interessante essa maneira da escola aplicar coisas novas para nós alunos, sempre aprendemos algo e de uma forma dinâmica, saindo do usual de sala de aula”, finaliza.
Ler mais...
‘A Revoada’ será atração infantil no mês das crianças em Samambaia
No mês das crianças, Samambaia recebe o espetáculo infantil A Revoada. Direcionada ao público da primeira infância e acompanhada de um livro, a peça conta com patrocínio do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (FAC) da Secretaria de Cultura e Economia Criativa. O espetáculo também contará com uma mediação pedagógica guiada para facilitar a percepção e aprendizado dos pequenos espectadores. A ação será realizada com o auxílio do livro-brinquedo pedagógico da autora Flavia Louredo | Foto: Divulgação Serão oferecidos ônibus gratuitos para instituições de ensino de Samambaia, Recanto das Emas, Ceilândia e Taguatinga, facilitando o acesso de estudantes de escolas públicas do DF. As 20 sessões gratuitas contarão com o auxílio de intérpretes de Libras. O espetáculo surgiu do intercâmbio dos grupos Nutra Teatro (DF), Nuviar (RJ) e da diretora Fabianna de Mello, da Cia Bondrès (RJ). As apresentações, que estrearam nesta sexta-feira (6) no Espaço Galpão do Riso, no Centro Comunitário Samambaia Norte, serão realizadas ainda nos dias 6, 10, 11, 16, 17, 18 e 19 de outubro, às 9h e às 15h. Nas sessões dos dias 11 e 20 de outubro, às 9h e às 15h serão disponibilizadas audiodescrição para público com deficiência visual. Para mais informações de horários e ingressos, é só acessar o site da Nutra Teatro. [Olho texto=”“O espetáculo ‘A Revoada’ faz uma metáfora entre os pássaros e os seres humanos se descobrindo como seres individuais e em grupo. E é justamente na infância que as crianças vão começar a se descobrir como indivíduos. Muitas dessas crianças nunca tiveram contato com o teatro, então está sendo uma experiência linda”” assinatura=”Paula Sallas, atriz do coletivo” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Livro-brinquedo O espetáculo também contará com uma mediação pedagógica guiada para facilitar a percepção e aprendizado dos pequenos espectadores. A ação será realizada com o auxílio do livro-brinquedo pedagógico da autora Flavia Louredo. Cada turma participante receberá um exemplar do livro para continuar desenvolvendo as possibilidades pedagógicas na escola e o professor receberá, além do livro, um material-tutorial online que ensina como utilizar a ferramenta na sala de aula. De acordo com a atriz e integrante do coletivo, Paula Sallas, a ideia de criar um livro baseado no espetáculo foi para estimular a imaginação das crianças e para que elas pudessem lembrar da história da peça, além de construir novas histórias. Autodescoberta [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A peça é inspirada na obra persa do século XII A Conferência dos Pássaros, de Farid ud-Din Attar, e narra a história de quatro pássaros: um pato, um papagaio, um rouxinol e um pardal, que realizam uma migração juntos para sobreviverem ao frio. Durante o caminho, as aves descobrem seus medos e fragilidades e, a partir do convívio em grupo, começam a colaborar entre si para realizarem a grande revoada – que é quando a ave voa de volta ao local de partida. “O espetáculo A Revoada faz uma metáfora entre os pássaros e os seres humanos se descobrindo como seres individuais e em grupo. E é justamente na infância que as crianças vão começar a se descobrir como indivíduos. Muitas dessas crianças nunca tiveram contato com o teatro, então está sendo uma experiência linda”, declara Sallas.
Ler mais...
Teatro conscientiza estudantes do Gama sobre acessibilidade e inclusão
O projeto Acessibilidade no Parque chegou, nesta semana, ao final da terceira edição ensinando, de maneira lúdica e interativa, os estudantes da rede pública de ensino do Distrito Federal sobre a importância da promoção de políticas de inclusão e respeito às pessoas com deficiência (PcD). Voltada para o público infantil, a iniciativa foi concebida com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec). Por meio de apresentações teatrais, os artistas que integram o projeto contam aos estudantes uma versão reinventada do tradicional do conto Festa no Céu, usando da linguagem infantil para conscientizar sobre a temática da acessibilidade. A ideia partiu da atriz Jarlene Maria, intérprete da palhaça Alegria, que foi diagnosticada, ainda na infância, com paralisia cerebral diplégica espástica. A atriz Jarlene Maria, intérprete da palhaça Alegria, diz: “Quando a criança aprende o que é acessibilidade, se torna um adulto inclusivo” | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Jarlene e os demais atores da peça usam música, contação de histórias e teatro de fantoches para alertar os pequenos sobre a importância do assunto. “O fato de ser uma cadeirante não me limita em nada para brincar, dançar, sair na rua e mostrar para todos que pessoas com deficiência não precisam ficar em casa trancadas”, enfatiza. “A criança é a luz do mundo. Quando ela aprende o que é acessibilidade, se torna um adulto inclusivo. Daí surgiu a ideia da gente adaptar esse conto que, na versão original, exclui a tartaruga da festa. Aqui não, aqui a palhaça Alegria inclui a tartaruga, apesar de suas diferenças em relação às outras personagens”, prossegue a atriz. Além dos elementos cênicos, o Acessibilidade no Parque também oferece, nas apresentações, intérpretes da Língua Brasileira de Sinais (Libras) e de audiodescrição. Ao final da peça, as crianças recebem materiais didáticos sobre inclusão e acessibilidade. Diretor artístico do projeto, Marco Augusto de Rezende: “É uma forma leve e divertida de lidar com um tema difícil” Ao todo, foram cinco apresentações realizadas ao longo desta edição do projeto, sediado no Parque do Castelinho, no Setor Oeste do Gama. O Acessibilidade no Parque foi oferecido de maneira gratuita às escolas da rede pública da região, que também tiveram apoio com transporte para o deslocamento dos estudantes. “Estamos na terceira edição deste projeto, que foi feito muito em função do trabalho da Jarlene, que sempre quis ter um espetáculo tratando dessa temática da acessibilidade. É uma atração que se comunica bem com as crianças. Tem sido muito positivo, já nos apresentamos para 200 alunos. É uma forma leve e divertida de lidar com um tema difícil”, ressalta o diretor artístico do projeto, Marco Augusto de Rezende. Escritora Arlene Muniz: “Essas iniciativas são muito importantes para que as crianças com alguma deficiência se identifiquem, se sintam incluídas” Moradora do Gama, a escritora Arlene Muniz, 67 anos, prestigiou a última apresentação desta edição do projeto. “Eu sou autora de obras voltadas para o tema retratado no Acessibilidade no Parque e essas iniciativas são muito importantes para que as crianças com alguma deficiência se identifiquem, se sintam incluídas”, afirma.
Ler mais...
Do rap ao bordado, projetos culturais levam protagonismo ao Sol Nascente
O Governo do Distrito Federal (GDF) tem investido em lazer e cultura para a população do Sol Nascente/Pôr do Sol. Por meio do edital Multicultural II de 2022, do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), o governo destinou R$ 2,8 milhões para projetos que contemplam as regiões de Ceilândia, Sol Nascente/Pôr do Sol e Samambaia. Para este ano, são 24 vagas que contemplam projetos culturais de até R$ 100 mil e R$ 200 mil nessas regiões administrativas (RAs), com financiamento total de R$ 3,2 milhões. Duas unidades de ensino do Sol Nascente serão atendidas este ano pelo projeto Arte Urbana nas Escolas, que promove shows e workshops | Foto: Divulgação/Projeto Arte Urbana nas Escolas “Esses projetos executados na RA do Sol Nascente foram selecionados na categoria Cultura em Todo o Canto, possibilitando que os agentes culturais da cidade, os artistas locais, viabilizem suas ideias para esse público específico, ali mesmo. São duas vantagens: é uma forma de dar protagonismo ao artista local, ao mesmo tempo que leva cultura de qualidade à comunidade do Sol Nascente”, explica a diretora de Implementação de Modalidades de Fomento Cultural da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF (Secec), Suzana de Bortoli Librelotto. O projeto Arte Urbana nas Escolas foi um dos selecionados no edital Multicultural II de 2023. Com financiamento de R$ 99,9 mil do GDF, a iniciativa leva a escolas públicas da rede de ensino shows e workshops de rap, grafite e danças urbanas. Neste ano, o projeto visa atender, pela primeira vez, duas escolas do Sol Nascente – Centro de Ensino Fundamental 28 e Escola Classe Juscelino Kubitschek. Grafite é tema de um dos workshops oferecidos a alunos da rede pública no projeto | Foto: Divulgação/Projeto Arte Urbana nas Escolas A iniciativa leva shows com rappers para dentro das escolas, conversas com os artistas sobre o gênero musical e assuntos relacionados ao ambiente escolar, como bullying. Os jovens têm a oportunidade de aprender, nos workshops, a dançar hip-hop e a grafitar. “Eu sou apaixonada por esse projeto, e não imaginava a profundidade que ele ia tomar. É um projeto dinâmico, que não toma muito o tempo dos alunos. Eles aprendem sobre rimas e rap, grafite e dança. No final, ainda tem uma apresentação com alunos que se destacaram durante as oficinas”, conta Jane Alves, proponente do projeto. O Arte Urbana nas Escolas está planejado para ser executado ainda no segundo semestre deste ano. Uma das iniciativas apoiadas pelo FAC prevê a criação e confecção de uma coleção de roupas para a marca Raízes do Sol/Comunidade do Sol Nascente | Foto: Instagram/Raízes do Sol Já as bordadeiras residentes no Sol Nascente foram beneficiadas pelo edital com o financiamento de R$ 99,9 mil no projeto de bordados da Federação Habitacional do Sol Nascente. A iniciativa prevê a criação e confecção de uma coleção de roupas para a marca Raízes Do Sol/Comunidade Do Sol Nascente com 38 peças e 20 combinações. “É uma coleção que representa as flores do Cerrado, como a flor do pequi. É tudo bordado à mão. Está ficando uma coleção bem bacana e estilosa”, revela a proponente do projeto, Edilamar Souza. Após a confecção das peças, as bordadeiras envolvidas participam de um desfile, onde podem expor as confecções e receber encomendas. A cada seis meses, as bordadeiras lançam uma nova coleção. Ao todo, o projeto acolhe 16 mulheres artesãs, todas moradoras do Sol Nascente. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Na área do audiovisual, a previsão é que o Sol Nascente seja palco para a elaboração de um filme curta-metragem de ficção, Jesus Não Vem para a Ceia, com cerca de 17 minutos de duração. O objetivo do material é abordar temas presentes nas manifestações religiosas. “A gente já está com o roteiro escrito há uns sete anos, mas nunca havíamos sido contemplados pelos editais do FAC. Agora que fomos selecionados, temos previsão de começar a gravar no ano que vem. O nosso objetivo é idealizar o projeto em Ceilândia e, se possível, no Sol Nascente também. O filme vai tratar a espiritualidade que transcende todas as religiões”, diz o roteirista Rafael Costa Moura, proponente do projeto. Para a execução do curta Jesus Não Vem para a Ceia, o governo vai financiar R$ 147 mil, montante a ser investido nas contratações de equipes e materiais locais, como produtor executivo, diretor de produção, de fotografia e de arte, movimentando a economia do setor, gerando renda aos profissionais e oferecendo remunerações compatíveis com as praticadas no mercado.
Ler mais...
Alunos da rede pública do DF são capacitados para gravar e editar clipes
Despertar o interesse dos jovens do Distrito Federal no segmento do audiovisual é o objetivo do Projeto MTV, idealizado pelo produtor cultural Fábio Barrera e promovido com recursos do Governo do Distrito Federal (GDF). Em sua sexta edição, a iniciativa consiste na capacitação profissional de estudantes da rede pública de ensino para gravar e editar videoclipes de artistas da cena musical da cidade. O Projeto MTV tem o objetivo de promover a capacitação profissional de estudantes da rede pública de ensino para gravar e editar videoclipes de artistas da cena musical da cidade | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “A nossa ideia é desmistificar que o audiovisual é algo impossível para o jovem da periferia. O maior exemplo é o Kondzilla [famoso produtor de audiovisual no cenário do funk brasileiro], que foi uma inspiração para o projeto”, revela Barrera. “Os alunos são dirigidos, mas quem coloca a mão na massa são eles”, completa. [Olho texto=”“Consideramos uma primeira oportunidade profissional, por isso todos são remunerados, podendo ajudar a família com a bolsa”” assinatura=”Fábio Barrera, produtor cultural” esquerda_direita_centro=”direita”] A iniciativa, que passou por escolas no Recanto das Emas e no Paranoá e atingiu cerca de 100 alunos, neste ano chegou à Ceilândia. Na cidade, estão sendo promovidas duas turmas com 16 estudantes cada. O grupo matutino é composto apenas por alunos do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 27 de Ceilândia, enquanto o vespertino conta com inscritos das comunidades de Ceilândia e do Sol Nascente/Pôr do Sol. Ao longo de uma semana, o projeto oferece aulas básicas de fotografia, iluminação, vídeo e edição ministradas por dois profissionais renomados, os diretores e fotógrafos Luringa e Cadu Andrade, que já trabalharam com NX Zero, Scalene e Dona Cislene. A dupla dirige os alunos que gravam e editam o conteúdo. Todos os participantes ganham uma bolsa auxílio no valor de R$ 400. “Consideramos uma primeira oportunidade profissional, por isso todos são remunerados, podendo ajudar a família com a bolsa”, diz Fábio Barrera. Idealizador do projeto, o produtor cultural Fábio Barrera considera o projeto “uma primeira oportunidade profissional, por isso todos são remunerados, podendo ajudar a família com a bolsa” A estrutura e o formato do curso são possíveis devido ao fomento de R$ 40 mil conquistado pelo projeto no edital Multicultural II – Cultura Em Todo Canto, de 2021, do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec). Oportunidade diferenciada Estudante do 8º ano do CEF 27 de Ceilândia, Kauã Henrique Silva de Oliveira, 13 anos, é um dos alunos da capacitação. Ele conta que ficou sabendo da oportunidade na própria escola, ao ser convidado pelos professores da instituição. “Achei interessante porque é um tema legal, gosto bastante de música e de trap, sem falar que é uma oportunidade de lidar com as câmeras”, afirma. “Gostei muito das aulas, principalmente, de fazer as fotos. Tem sido uma honra trabalhar com esse pessoal, já penso em seguir nesse caminho”, adianta. A professora Amanda Rocha de Azevedo acredita que o projeto tem o papel de apresentar uma nova área profissional para os meninos e as meninas A professora de Geografia do CEF 27 de Ceilândia, Amanda Rocha de Azevedo, explica que os estudantes que participam da ação foram convidados pela escola após o projeto ter sido apresentado aos docentes. “Decidimos juntar essa iniciativa com um projeto que já temos sobre consciência negra. Selecionamos alguns alunos que tinham interesse e as aulas acontecem todos os dias da semana na escola no contraturno da aula deles”, afirma. Ela acredita que o projeto tem o papel de apresentar uma nova área profissional para os meninos e as meninas. “Muitos deles não sabiam que essa profissão existia. Então estamos apresentando esse mundo das artes e valorizando as diferentes inteligências. É importante que eles sintam que podem ser inteligentes e se destacarem no meio das artes”, analisa. A fotógrafa e videomaker Beatriz Braga Cardoso é um exemplo de como a capacitação pode influenciar no processo profissional. No início deste ano ela foi uma das alunas do Projeto MTV na Casa do Cantador e hoje atua diretamente no projeto fazendo a captação de imagens. “Foi uma oportunidade muito massa de ter acesso aos equipamentos e de fazer um network. Me abriu muitas portas. Eu já atuava com fotografia, mas como hoje a demanda requer vídeos, temos que estudar”, admite. Um dos diretores e fotógrafos, Cadu Andrade reforça que o aspecto que mais o estimula no projeto é auxiliar na formação de novos profissionais Incentivo à produção Com uma vasta experiência em videoclipes, o diretor Luringa é um dos professores do curso. Para ele, a iniciativa é uma forma de incentivar e reconhecer talentos. “Só neste curso desta edição mesmo já descobrimos de três a quatro alunos muito bons. O grande lance desse projeto é trazer essa realidade para os jovens e despertar uma faísca para que eles possam seguir nessa profissão”, comenta. “Buscamos fazer isso de forma didática para que eles consigam aprender mesmo algo tão complexo, como o audiovisual”, completa. O diretor e também professor do curso Cadu Andrade reforça que o aspecto que mais o estimula no projeto é exatamente auxiliar na formação de novos profissionais. “É sempre uma honra participar, porque temos a oportunidade de levar o audiovisual para esses jovens que estão descobrindo essa área. É a nossa chance de introduzir e colocar o audiovisual como opção na vida deles. É a preparação e a capacitação deles para o mercado de trabalho”, define. Além disso, o projeto serve para aquecer a cena independente da música local. Nesta edição, Gabiru e Matuto, dois rappers de Ceilândia, foram os artistas contemplados com a gravação de um clipe. Os estudantes do curso ficaram responsáveis pelo vídeo da música Merecedor, parceria da dupla disponível no EP Gelo no sangue. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “É muito legal poder participar desse projeto. É importante estar em comunhão com essa rapaziada. É algo muito nostálgico para mim, porque eu também vim de um projeto de escola. Projetos como esse servem para descobrir futuros potenciais”, ressalta Gabiru, 27 anos, que iniciou a carreira profissionalmente em 2015. Do Setor O, ele se encantou pela música quando estudava no Centro de Ensino Médio (CEM) 9 de Ceilândia. “É uma escola riquíssima em arte. Muitos talentos saem de lá”, complementa. Para Matuto, 21 anos, a experiência é quase como ser transferido ao passado. “Eu fico me vendo ali. O que está acontecendo com eles foi exatamente o que aconteceu comigo. Isso me deixa muito realizado. Eu aprendi na escola, com projetos escolares semelhantes a esse, que eu poderia ser o artista que eu sou”, afirma o morador do P Norte, que estudou no Centro de Ensino (CED) 11 de Ceilândia.
Ler mais...
Com recursos do FAC, livro infantil em homenagem a mestre do pife é lançado
Ao longo do mês de agosto, o livro O tocador e o tempo, da escritora brasiliense Natália Alencar, terá três lançamentos pela cidade, que ocorrerão nos dias 12, 16 e 20. A obra infantojuvenil é uma ficção inspirada na história de vida do pernambucano mestre Zé do Pife, radicado há 20 anos no DF. A produção foi concebida com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec). “Sou aprendiz do Seu Zé desde 2016, e, durante um curso de escrita griô, veio a ideia de fazer uma história baseada na minha própria por meio de um personagem. Escolhi o mestre Zé do Pife porque meus avós também são de Pernambuco e têm uma relação muito forte com a música”, revela Natália Alencar. A partir desse contexto nasceu a narrativa sobre passarinhos que acordam e percebem que o tempo engasgou. Para colocar o tempo de volta ao trilho, eles seguem o conselho da avó e buscam por um instrumento primitivo utilizado por tocadores e brincantes da cultura popular com a capacidade de dar fluidez à vida após tanta mecanização. Mestre Zé do Pife e a autora da obra ‘O tocador e o tempo’, Natália Alencar | Foto: Davi Mello/Divulgação [Olho texto=”“Foi o meu primeiro edital. Nunca havia me inscrito, ficava sempre prorrogando, porque achava que não tinha material suficiente para conseguir, mas a categoria do Meu Primeiro FAC me incentivou”” assinatura=”Natália Alencar, escritora” esquerda_direita_centro=”direita”] “No livro, os tocadores são essas figuras que darão um jeito no tempo. Quis passar que no meio de tanta ansiedade a gente pode ter alegria e viver um tempo mais leve, mais brincante”, define a escritora. Com o investimento de R$ 60 mil conquistados no FAC Multicultural I, na categoria Meu Primeiro FAC, foi possível viabilizar a obra em quatro formatos: a tradicional ilustrada, a traduzida em Braille e as versões em audiolivro e videolivro. “O audiolivro e o videolivro foram pensados para poder incluir os tocadores de pífano do Brasil, que são os grandes homenageados da história, e muitos não sabem ler. É um jeito de dar acessibilidade ao livro. Além disso, possibilitaram uma trilha sonora de pife, o que fará com que os leitores conheçam mais esse universo”, explica Natália. Já o formato em Braille foi uma exigência do FAC. “Gostei demais, porque me deu a oportunidade de conhecer essa linguagem e fazer essa interação com um público maior”, comemora. Apresentação ao público O primeiro lançamento será neste sábado (12), às 17h, na Casa Kaluanã, em Taguatinga Sul, durante a Ecofeira do Mercado Sul. Na oportunidade, os presentes poderão participar de um bate-papo com a autora e conferir um pocket show com a participação especial do mestre Zé do Pife e seus aprendizes. A segunda apresentação da obra será voltada para o público cego. No dia 16, a partir das 10h, haverá o lançamento na Biblioteca Braille Dorina Nowill, em Taguatinga Norte. O último evento será no dia 20, às 16h, na Feira da Torre de TV de Brasília, durante o 55º Palco Aberto. No dia seguinte, o audiolivro e o videolivro serão disponibilizados nas plataformas digitais. Toda a programação de lançamento é de classificação livre e gratuita. [Olho texto=”Toda a programação de lançamento é livre e gratuita” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Esse foi o primeiro livro de Natália Alencar publicado com recursos do FAC. “Foi o meu primeiro edital. Nunca havia me inscrito, ficava sempre prorrogando, porque achava que não tinha material suficiente para conseguir, mas a categoria do Meu Primeiro FAC me incentivou”, conta. Ela diz que sem o fomento não conseguiria ter publicado a obra nem investido em tantos formatos e lançamentos. Sobre os artistas Cria de Brasília, Natália Alencar é neta de poeta, filha de violeiro, escritora, educadora e brincante. Em 2020, lançou o primeiro livro que é a junção de outros dois: Solidão e tanta gente e Tromba d’água. Formada em letras, é professora e atua com mediação de leitura e oficinas de escrita. O mestre Zé do Pife é natural de São José do Egito (PE) e há mais de 20 anos oferece oficinas em Brasília, sendo responsável por iniciar dezenas de brincantes e inspirar a formação de várias bandas. A partir da música, suas inúmeras experiências de vida se desdobram em saberes filosóficos, educativos e culturais. Serviço Lançamentos do livro O tocador e o tempo ? Sábado (12), às 17h, na Casa Kaluanã, em Taguatinga Sul ? Dia 16 (quarta-feira), às 10h, na Biblioteca Braille Dorina Nowill, em Taguatinga Norte ? Dia 20 (domingo), às 16h, na Feira da Torre de TV, no Plano Piloto.
Ler mais...
Atrações para o fim de semana na capital
Diversas atrações culturais como exposições, cinema e feiras serão realizadas a partir desta quinta-feira (3) até domingo (6). Os eventos contam com apoio financeiro do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF). Fique por dentro da programação gratuita para curtir o fim de semana! Exposição A mostra Projeto Corpo em Movimento: A Coreografia da Luz, que ocupa o Espaço Cultural Athos Bulcão da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), começou em 1º de agosto e vai até 1º de setembro, com entrada gratuita. A mostra com cerca de 40 imagens é resultado de três anos de trabalho da fotógrafa Júlia Salustiano com mais de 60 artistas brasileiros. As imagens foram feitas com bailarinos e acrobatas, tendo como tema a expressão corporal e a relação entre corpo e espaço, em cenários urbanos, parques, sítios históricos e locações abandonadas. Os ensaios foram realizados em Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro e Santos, com integrantes de grandes companhias de dança nacionais, como Grupo Corpo, Cia de Dança Deborah Colker, Balé da Cidade de São Paulo e São Paulo Companhia de Dança. A mostra ‘Projeto Corpo em Movimento: A Coreografia da Luz’ fica até 1º de setembro no Espaço Cultural Athos Bulcão da CLDF | Foto: Divulgação/Júlia Salustiano Além das fotos, o público pode assistir a vídeos com artistas brasilienses retratados na mostra, dançando e falando sobre sua arte. Também estarão disponíveis para venda exemplares do livro Corpo em Movimento. Livre para todos os públicos, a exposição está aberta de segunda a sexta-feira das 8h às 19h e sábados e domingos das 9h às 17h. Feiras [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A terceira edição da Feira da Uva e do Vinho começa nesta sexta-feira (4), no Parque de Exposições de Planaltina, envolvendo gastronomia e artesanato. Também haverá shows locais e nacionais, tudo com entrada gratuita. A feira conta com a participação de produtores locais de uva e de vinho, que vão disponibilizar produtos, degustações e comercialização da fruta e derivados. O evento segue até o próximo dia 13. A visitação aos salões de exposições vai das 10h às 22h, aos sábados e domingos, e das 18h às 22h, de quarta a sexta-feira. Os shows, em cada um dos dias, estão previstos para iniciar às 23h. Confira os artistas de cada dia neste primeiro fim de semana: ? Sexta-feira (4): George Henrique & Rodrigo ? Sábado (5): Rick & Renner ? Domingo (6): Guilherme & Santiago Turismo [Olho texto=”“O turismo automobilístico é de extrema importância por atrair um público fiel para a nossa cidade, além de oferecer a oportunidade de reunir famílias com diversas atrações”” assinatura=”Cristiano Araújo, secretário de Turismo” esquerda_direita_centro=”direita”] Brasília vai sediar, entre esta quinta-feira (3) e domingo (6), a 2ª edição do Brasília Auto Indoor, o maior evento automobilístico indoor do DF. O evento será promovido no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade e contará com exposição de carros e motos, antigos e modificados, além de shows ao vivo de bandas locais e covers. A Secretaria de Turismo do Distrito Federal (Setur) estará presente com o Centro de Atendimento ao Turista Móvel (CAT Móvel), oferecendo informações sobre os produtos e serviços turísticos no Distrito Federal e Entorno, distribuindo mapas, guias turísticos e materiais promocionais, de forma individual. A programação, gratuita, é aberta a todos os públicos, com espaços Mulher e Infantil, arena gamer, autorama, minimuseu e praça de alimentação. Cerca de seis mil pessoas devem participar do evento. “O turismo automobilístico é de extrema importância por atrair um público fiel para a nossa cidade, além de oferecer a oportunidade de reunir famílias com diversas atrações”, destaca o secretário de Turismo, Cristiano Araújo. Na edição deste ano está previsto o 1° Leilão de Veículos Antigos de Brasília, neste sábado (5). Confira a programação: ? Quinta-feira (3): 15h às 0h: Abertura e exposição de carros e motos (antigos e modificados) 22h: Show com a banda cover Guns’N’Roses (SP) ? Sexta-feira (4): 19h: Curso de Pin-ups (mulheres reais, ilustradas em calendários e murais, populares nos anos 50 e 60) – Anfiteatro ? Sábado (5): 0h: Início das vendas do 1º Leilão de Veículos Antigos de Brasília – Presencial e online com transmissão nacional pelo Instagram 9h às 18h: Largada do 5º Rally de Brasília Histórica 4ª etapa Nacional de Veículos Antigos 22h: Show com a banda Queen Tribute Brazil (SP) – Palco principal Cinema O documentário ‘Máquina do Desejo’, que trata sobre a vida e o legado do fundador do Teatro Oficina, José Celso Martinez Corrêa, está em cartaz no Cine Brasília | Foto: Divulgação Entre os destaques no Cine Brasília, está o documentário Máquina do Desejo, que revela a vida e o legado do dramaturgo, ator e diretor do Teatro Oficina, José Celso Martinez Corrêa. Fundador do Teatro Oficina, ele destacou-se por uma linguagem ousada, que fomentou uma revolução nas artes cênicas do Brasil. Zé Celso, como era conhecido no meio teatral, faleceu há um mês, aos 86 anos de idade, devido aos ferimentos causados por um incêndio que atingiu sua residência. O filme em cartaz mostra sua jornada no Teatro Oficina e retrata 60 anos de trabalho e história política e artística do Teatro Oficina Uzyna Uzona, tendo Zé Celso à frente como figura central. Também integrando a programação desta semana está o premiado filme Despedida, que conta a história de Ana que, após a triste perda de sua avó, retorna à casa onde sua mãe nasceu, imersa em lendas sobre bruxas e seres misteriosos. Outra estreia da semana é a obra Depois de ser cinza, filmado em Porto Alegre e na Croácia. O filme conta a história de três mulheres envolvidas com o mesmo homem, com quem compartilham momentos e lugares especiais diferentes. Depois de ser cinza possui recursos de acessibilidade em Libras, legendas e audiodescrição por meio do aplicativo Mobi LOAD. O curta Arco do Tempo, de Juan Rodrigues, será exibido como abertura do longa em todas as sessões. O Cine Brasília fica na Asa Sul, Entrequadra 106/107. Mais informações como as sinopses, trailers e horários dos filmes estão disponíveis no site do Cine Brasília. Os ingressos estão à venda na bilheteria ou por meio deste link. Complexo Cultural Espetáculo de literatura cordel é a atração no Complexo Cultural de Planaltina no domingo (6) | Foto: Divulgação Um espetáculo de contação de histórias musicalizada ocorrerá neste domingo (6), às 16h, no Complexo Cultural de Planaltina (CCP). A apresentação utilizará o patrimônio cultural nacional da literatura de cordel e será na parte externa da arena, com entrada gratuita. Letícia Mourão estará contando histórias em forma de poesia juntamente com o músico Kleyton Santos. O evento será para toda a família, visando diversão e cultura por meio do teatro de rua e da cultura popular.
Ler mais...
Com recursos do FAC, festival Favela Sounds promove oficinas formativas
Um dos festivais mais tradicionais de Brasília, o Favela Sounds começou a aquecer o público para a realização da sétima edição, que será de 28 de agosto a 2 de setembro, no Museu Nacional da República. Três semanas antes do início do evento, o público poderá participar de oficinas formativas gratuitas e online sobre a narrativa periférica. As inscrições estão abertas pelo site até 1º de agosto. GG Albuquerque: jornalista e pesquisador pernambucano | Foto: Divulgação/Favela Sounds “Ao longo do mês de agosto, vamos realizar essas oficinas. A escolha, por ser online, é para ampliar para mais pessoas, inclusive, de fora de Brasília”, revela um dos idealizadores do Favela Sounds, Guilherme Tavares. Segundo ele, as atividades serão norteadas pelo tema deste ano do festival: As muitas formas de narrar. “Estamos nos aproximando de criadores de narrativas de periferia para que possamos habilitar os participantes às expressões e linguagens próprias de narrar”, completa. As oficinas serão ministradas por três convidados: o jornalista e pesquisador pernambucano GG Albuquerque, que atuará de 8 a 12 de agosto, das 18h às 21h; o ator, diretor e roteirista baiano Thiago Almasy, com aulas de 14 e 18 de agosto, das 18h às 21h; e a escritora paulista Juliana Borges, que fará as ações de 21 a 25 de agosto, das 18h30 às 21h30. Juliana Borges: escritora paulista “Começamos com o GG Albuquerque, que é muito ligado ao brega funk mas tem desenvolvido uma pesquisa multirreferenciada na música das periferias. Na segunda semana, vamos trabalhar com o Thiago, que vai apresentar uma metodologia disruptiva do audiovisual com roteiros para web e redes sociais. E terminamos com a Juliana Borges, para soltar a escrita dos participantes no sentido de trazer as realidades, por mais intensas que sejam, para esse processo narrativo”, explica Tavares. A atividade integra a programação do Favela Sounds, que ocorre com patrocínio do Fundo de Apoio à Cultura (FAC). O evento foi contemplado com o Edital Brasília Multicultural II de 2021. O festival recebeu R$ 1,4 milhão para realizar as edições de 2022 e 2023 e atividades entre os anos. Thiago Almasy: diretor e roteirista baiano “Foi legal porque tivemos como contemplar essa jornada com atividade ao longo de anos inteiros. Também nos permitiu a possibilidade de manter uma campanha de conteúdo digital permanente. Graças ao recurso do FAC que a gente conseguiu fazer essa ação continuada mesmo, que permite que o projeto cresça, apareça para fora e traga ativos turísticos para a cidade”, analisa o produtor cultural. Programação Oficinas formativas/Inscrições – Estéticas e escutas periféricas, com GG Albuquerque (8 – 12 de agosto, das 18h às 21h). A oficina aborda a música produzida nas quebradas do Brasil com um olhar que combina crítica de arte, sociologia, filosofia, musicologia e comunicação. GG Albuquerque é jornalista, pesquisador e doutorando em Estéticas e Culturas da Imagem e do Som pela Universidade Federal de Pernambuco. Está à frente das páginas/blogs Volume Morto e Portal Embrazado. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] – Criação de roteiros para o audiovisual na web, com Thiago Almasy (14 – 18 de agosto, das 18h às 21h). A oficina apresenta estratégias de desenvolvimento de roteiro para a web, tendo como foco diferentes plataformas e narrativas que potencializam o que se quer comunicar. O aprendizado é baseado na experiência do ator, roteirista e diretor baiano Thiago Almasy, criador do canal Na Rédea Curta, projeto transmidiático do YouTube. – Entre a literatura e a luta: narrativas para os novos futuros, com Juliana Borges (21 – 25 de agosto, das 18h30 às 21h30). A oficina apresenta processos narrativos que estimulam o engajamento em pautas fundamentais para a construção de futuros mais justos e equânimes. Juliana Borges é escritora, ensaísta e livreira graduada em Letras, especialista em política criminal, segurança pública, relações raciais e gênero. Autora dos livros Encarceramento em Massa (2019, Coleção Feminismos Plurais) e Prisões: espelhos de nós (2020, Todavia). Festival De 28 de agosto a 2 de setembro, no Museu Nacional da República, com programação de shows, oficinas e debates. Entrada franca
Ler mais...
MAB Educativo encerra férias com oficinas gratuitas para crianças
As férias estão chegando ao fim, mas ainda há tempo para a criançada se divertir. Neste fim de semana ocorre o Finde Férias, uma imersão para o público infantil no acervo de obras e esculturas do Museu de Arte de Brasília (MAB). O evento faz parte do projeto MAB Educativo, realizado pela iniciativa Mediato com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec). A participação é gratuita e não requer inscrição – basta chegar e aproveitar. [Olho texto=”“Queremos criar a cultura de ocupação do espaço, para que as famílias comecem a frequentar aos finais de semana e entendam o museu como um lugar de brincar”” assinatura=”Luênia Guedes, coordenadora pedagógica do MAB Educativo” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Neste sábado (29), a partir das 10h15, haverá oficinas de “mão na massa” no Laboratório Artístico do museu. Os temas são: Brincando com as formas na primeira infância (10 vagas), Colagem Abstrata (20), Arte Cinética (20), Câmara Escura (15) e Stencil (20). Cada oficina é indicada para uma faixa etária específica. Já no domingo (30), a partir das 10h30, vão ser realizadas atividades lúdicas, como amarelinha, bolinha de gude, adedonha, passa anel, bambolê, entre outras. Cada uma terá 10 vagas e são indicadas para crianças a partir de 6 anos. No mesmo dia haverá um mediador fluente em Libras para garantir maior acessibilidade ao público surdo. O MAB Educativo é realizado com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC). A participação é gratuita e não requer inscrição | Foto: Divulgação/MAB O MAB Educativo oferece visitas guiadas ao público espontâneo e para grandes grupos, como instituições de ensino, todos os dias, exceto nas terças-feiras – quando o museu está fechado. “Pensamos em fechar o mês de férias com uma programação diferente”, conta a coordenadora pedagógica do MAB Educativo, Luênia Guedes. “Queremos criar a cultura de ocupação do espaço, para que as famílias comecem a frequentar aos finais de semana e entendam o museu como um lugar de brincar”, pontua. Visitas guiadas Escolas públicas, particulares e outras instituições que tiverem interesse em participar das visitas guiadas devem agendar a experiência pelo site Mediato Conecta. Já o público em geral que quiser conhecer os tesouros do MAB não precisa marcar horário: basta ir ao museu e aguardar o próximo tour. Confira a programação: ? Sábado (29) ? 10h15 – Oficina Brincando com as formas na primeira infância (18 meses a 3 anos, 10 vagas) ? 11h30 – Oficina de Colagem Abstrata (a partir de 7 anos, 20 vagas) ? 14h30 – Oficina de Arte Cinética (a partir de 8 anos, 20 vagas) ? 15h30 – Oficina de Câmara Escura (a partir de 10 anos, 15 vagas) ? 16h30 – Oficina de Stencil (a partir de 8 anos, 20 vagas) ? ? Domingo (30) Jogos e Brincadeiras (a partir de 6 anos, 10 vagas por atividade) ? 10h30 – Jogo das técnicas ? 11h30 – Pula corda e Jogo do elástico ? 14h30 – Baralho de palavras ? 15h30 – Amarelinha e Bolinha de gude ? 16h30 – Caça-escultura ? 17h30 – Adedonha e Bambolê Serviço Finde Férias Data: sábado (29) e domingo (30) Horário: a partir das 10h15 Endereço: Museu de Arte de Brasília (MAB) – Setor de Hotéis e Turismo Norte, Trecho 1, Projeto Orla Acesso gratuito.
Ler mais...
Museu Vivo da Memória Candanga abre agendamentos para visitas escolares
Pela primeira vez, o Museu Vivo da Memória Candanga (MVMC) está com agendamentos disponíveis para visitas guiadas com escolas públicas e particulares do DF. O Programa Educativo Memória Candanga foi contemplado com o Fundo de Apoio à Cultura, o FAC, e conta com investimento do Governo do Distrito Federal (GDF) de aproximadamente R$ 300 mil. As escolas interessadas devem fazer as solicitações de agendamentos neste link. O projeto Memória Candanga, realizado pelo Núcleo de Arte do Centro-Oeste (Naco), com o apoio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), visa estimular a sensibilização, a formação de público, a difusão da história da construção da nova capital e o resgate de sua memória. “O que nós temos identificado é que as crianças, os jovens e adultos não conhecem a história de Brasília, de seus personagens e a importância dos candangos na construção da cidade. Com o programa, a finalidade é difundir esse conhecimento”, detalha a coordenadora do Programa Educativo, Carolina Palhares. As vagas são limitadas para grupos de até 42 pessoas | Foto: Tatiana Terra/Divulgação As instituições escolares da rede pública contam com transporte gratuito até o museu. As vagas são limitadas para grupos de até 42 pessoas e são disponibilizados no máximo quatro ônibus por região administrativa. Durante a visita, os monitores do MVMC, em conjunto com os professores da instituição, desenvolvem atividades pedagógicas inclusivas que envolvam a mediação do conjunto arquitetônico e acervo, exposições, oficinas e ações que remetam a época. “É muito importante que as escolas participem do programa, porque a história da construção da nova capital é um conhecimento que as crianças e jovens precisam saber. Isso é um valor riquíssimo. As crianças têm um papel que é levar essa memória do DF e é por isso que o museu é importante no conhecimento”, afirmou a gerente do MVMC, Eliane Falcão. MVMC O projeto Memória Candanga visa estimular a sensibilização, a formação de público, a difusão da história da construção da nova capital e o resgate de sua memória É um espaço com ares da história da construção de Brasília. Os cenários, objetos e fotos presentes no local rememoram o início da capital brasileira, uma cidade criada a partir do sonho de Juscelino Kubitschek (JK). Antes de se tornar um museu, o local abrigava o Hospital Juscelino Kubitschek de Oliveira (HJKO), um espaço criado para atender a demanda que havia no DF, não só de operários acidentados nas construções, mas também de outros serviços, como partos e atendimento ambulatorial de crianças e donas de casas. Era um conjunto de 23 edificações em madeira e que permaneceu como complexo hospitalar e de apoio até 1974, quando o Hospital Distrital (atual Hospital de Base) foi inaugurado. O espaço se manteve de pé e, em 1985, pelo Decreto nº 9.036, o GDF instituiu o tombamento do conjunto de casas, permitindo o processo de restauração do espaço. Em 26 de abril de 1990, o local foi reaberto e, sob o nome de Museu Vivo da Memória Candanga, foi inaugurado. Serviço Programa Educativo Memória Candanga Local: Museu Vivo da Memória Candanga – Lote D, Setor Juscelino Kubitschek, Núcleo Bandeirante Visitação: De segunda a sexta-feira, às 9h ou às 14h Agendamentos no site. Informações: educativomemoriacandanga@gmail.com e (61) 98102-6117 (WhatsApp)
Ler mais...