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Profissionais da saúde recebem capacitação sobre economia solidária e saúde mental

Capacitar por meio do empreendedorismo, permitir o protagonismo e estimular a autoestima dos usuários assistidos pelo serviço especializado de saúde mental. Esse é objetivo do curso Economia Solidária e Saúde Mental — fortalecimento das ações de geração de trabalho, renda e arte criativa no DF. A aula inaugural ocorreu na tarde desta terça-feira (12), no auditório da Faculdade de Saúde da Universidade de Brasília (UnB).  A parceria é da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF) com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Rio de Janeiro e capacitará em torno de 50 profissionais dos 18 centros de Atenção Psicossocial (Caps), somando 30 horas-aula na modalidade on-line. Em uma segunda fase, serão qualificados também usuários e familiares dos serviços de saúde mental. “A ideia é que, com essas iniciativas, possamos profissionalizar e instrumentalizar os usuários dos Caps para produzir peças que possam permitir a geração de renda. Esse curso aborda temas como o associativismo e o cooperativismo, e buscará instrumentalizar para que a produção possa virar uma fonte de renda, o que é excelente, porque ajuda na autonomia e na reabilitação psicossocial”, apontou a subsecretária de Saúde Mental (Susam), Fernanda Falcomer. Iniciativa capacitará em torno de 50 profissionais dos 18 Caps, somando 30 horas-aula na modalidade on-line | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde DF O curso demonstra meios de formalização dos empreendimentos de economia solidária no âmbito da saúde mental, enfatizando os princípios dessa forma de produção, que valoriza a cooperação, autogestão, sustentabilidade, solidariedade, o comércio justo e o consumo solidário, oferecendo uma possibilidade de vinculação das pessoas com transtorno mental à geração de trabalho e renda. “As pessoas que utilizam o serviço têm problemas sociais graves, muitas vezes em situações de vulnerabilidade, não têm formação. Então, além de uma nova forma de cuidado em saúde e liberdade, é também constituir outras possibilidades de organização da vida. Essa pessoa precisa ter uma geração de renda, e não só no sentido de dar um emprego, é uma questão de sociabilidade”, ressaltou o pesquisador sênior da Fiocruz e presidente de honra da Associação Brasileira de Saúde Mental (Abrasme), Paulo Amarante. Subsecretária de Saúde Mental, Fernanda Falcomer: "A ideia é que, com essas iniciativas, possamos profissionalizar e instrumentalizar os usuários dos Caps para produzir peças que possam permitir a geração de renda" Experiência Uma das participantes, a gerente do Caps AD de Santa Maria, Adriana Câmara, destacou que a medida possibilita ainda a troca de experiências exitosas entre os serviços. “Nas outras regiões, às vezes tem algum serviço que já está dando certo e podemos implementar ou a gente tem dicas de como fazer e repassamos. Isso é essencial para oferecermos um atendimento com cada vez mais qualidade”, afirmou. [LEIA_TAMBEM]Já a supervisora do Caps III Samambaia, Juliana Neves Batista, reforçou que a inclusão dos pacientes nessas atividades promove a emancipação e a cidadania: “Tem muitos usuários que possuem renda, mas têm dificuldade de se reinserir. Ter um curso que viabilize isso é muito bom, porque eles conseguem ter essa desenvoltura”. Reintegração social A gerente de Desinstitucionalização da Susam/SES-DF, Jamila Zgiet, explicou que a reabilitação psicossocial tem como foco promover a reintegração social e a qualidade de vida de pessoas com sofrimento psíquico, buscando a superação da vulnerabilidade e a participação ativa na sociedade. "Além dos atendimentos clínicos, estamos investindo também na parte mais prática para que os serviços consigam ajudar os usuários e familiares a desenvolver empreendimentos de economia solidária, com atividades como artesanato, pintura, horta, iniciativas já realizadas nos Caps." A ação contou ainda com a participação da Ana Paula Guljor, psiquiatra, coordenadora do Laboratório de Estudos e Pesquisas em Saúde Mental e Atenção Psicossocial (Laps) da Fiocruz e presidente da Abrasme; e da psicóloga Leandra Brasil, mestre em psicologia social e doutoranda na Universidade Lanús, na Argentina. Os professores são referências da luta antimanicomial no Brasil. Paulo Amarante, pesquisador sênior da Fiocruz e presidente de honra da Associação Brasileira de Saúde Mental (Abrasme): "Além de uma nova forma de cuidado em saúde e liberdade, é também constituir outras possibilidades de organização da vida" Projeto Libertarte Há também outras iniciativas da SES-DF em conjunto com a Fiocruz, como o projeto Libertarte, com oficinas criativas aos pacientes dos Caps. A iniciativa conta com o trabalho de oficineiros dedicados a atividades artísticas e de produção. Esses profissionais serão responsáveis por colocar em prática as oficinas de arte, cultura e geração de renda, além de qualificar e ampliar o que já é realizado nos centros, contemplando as áreas de artesanato, música, horta, crochê e pintura.  Atualmente, a Rede de Atenção Psicossocial (Raps) do Distrito Federal conta com 18 Caps em funcionamento. Clique aqui e saiba mais. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Seminário debate agricultura urbana, agrotóxicos e saúde no Distrito Federal

Estão abertas as inscrições para o II Seminário de Agricultura Urbana e Periurbana no Distrito Federal, que tem como tema “Vigilância em saúde e o desenvolvimento de ações intersetoriais de prevenção e mitigação dos impactos dos agrotóxicos na saúde e ambiente”.  Encontro reunirá especialistas de saúde, agricultura e meio ambiente, além de demais interessados no assunto | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O evento será realizado na segunda (12) e na terça (13), das 8h às 17h30, no auditório externo da Fiocruz Brasília, localizado no Campus Universitário Darcy Ribeiro da Universidade de Brasília (UnB). A iniciativa é da Gerência de Práticas Integrativas em Saúde (Gerpis) da Secretaria de Saúde (SES-DF), em parceria com a Fiocruz Brasília. O seminário tem como objetivo promover o diálogo entre setores da saúde, agricultura, meio ambiente e sociedade civil, fortalecendo o papel da vigilância em saúde na identificação e mitigação dos impactos dos agrotóxicos sobre a população e o ecossistema. A iniciativa também visa a fomentar ações intersetoriais integradas e alinhadas à promoção da saúde e à segurança alimentar e nutricional. Entre as participações confirmadas, está a do professor Wanderlei Antonio Pignati, pesquisador do Núcleo de Estudos Ambientais e Saúde do Trabalhador (Neast), da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), e reconhecido internacionalmente por sua atuação no tema. Programação [LEIA_TAMBEM] No primeiro dia (12), serão abordados os efeitos dos agrotóxicos na saúde, com palestra de Wanderlei Pignati sobre o cenário dos defensivos agrícolas no Brasil, uma mesa-redonda com especialistas de diferentes instituições federais e atividades como caminhada pelo Horto Agroecológico Medicinal e Bioenergético da Fiocruz, além de bate-papo e debates sobre práticas integrativas em saúde. No segundo dia, a atenção se volta para a mitigação dos efeitos dos pesticidas e educação para saúde, com apresentações sobre vigilância e controle de resíduos de agrotóxicos, panorama de exposição ocupacional e políticas de apoio à agricultura urbana agroecológica no Distrito Federal. Participe e ajude a fortalecer os debates sobre sustentabilidade, saúde e segurança alimentar no DF. Inscreva-se aqui. *Com informações da Secretaria de Saúde  

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Estudantes da rede pública lançam livro em parceria com a Fiocruz Brasília

Uma coletânea de textos que conta a história de 15 cientistas mulheres, escrita e ilustrada por alunos da rede pública de ensino do Distrito Federal. O livro “Histórias no DF para inspirar futuras cientistas” foi lançado nesta sexta-feira (25) pela Fiocruz Brasília, em parceria com a Secretaria de Educação do DF, em um evento de celebração especial pelos 48 anos da instituição. O livro escrito por alunos conta 15 histórias de cientistas | Fotos: Jotta Casttro/Ascom SEEDF A cerimônia aconteceu no auditório da Fiocruz, situado no campus da Universidade de Brasília, e contou com a presença dos alunos do 6º ao 9º ano do ensino fundamental e dos professores envolvidos no projeto, além das cientistas homenageadas. Com 15 histórias de cientistas que marcaram o DF, o livro revela, por meio das palavras e ilustrações dos jovens autores, detalhes biográficos e curiosidades sobre a infância das pesquisadoras, incluindo seus interesses, vidas familiares e os desafios que enfrentaram em suas carreiras. “Esse projeto tem o intuito de destacar a importância da diversidade e da equidade de gênero na ciência. Ao dar visibilidade às trajetórias de mulheres que deram contribuições significativas à ciência, o livro não apenas incentiva os estudos, mas também fortalece a confiança e os sonhos de meninas, ressaltando a importância da diversidade no meio científico”, afirmou a diretora da Fiocruz Brasília, Fabiana Damázio. O livro começou a ser elaborado desde o início do ano, quando a Fiocruz Brasília lançou a chamada pública para convocar professores a trabalharem com os estudantes, em grupos de até três alunos, um texto e uma ilustração sobre uma pesquisadora com trajetória relacionada ao DF. Ao todo, foram submetidas 23 diferentes produções e 10 profissionais de diversas instituições de pesquisa, além da Fiocruz Brasília, avaliaram os trabalhos. A aluna Manuella e o professor Eliel homenagearam a cientista Mercedes Bustamante na produção textual Homenagem A cientista homenageada no texto produzido pelos estudantes do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 10 de Taguatinga, Mercedes Maria Bustamante, destacou a alegria por ter sido escolhida por um professor que foi seu ex -aluno. “Foi um momento de muita honra e de muita emoção porque o professor da escola foi um aluno meu na universidade, então a gente vê essa conexão dos vários níveis da educação e formação”, comentou. O professor do CEF 10 de Taguatinga, Eliel Amaral, contou que os textos foram produzidos em conjunto com a aluna Manuella Silva. As ilustrações são da estudante. “Nós estávamos trabalhando a semana da mulher da ciência na escola e eu sabia que a Manuella desenhava desde criança. Como o edital contemplava desenho e texto, eu a convidei para participar desse projeto. Ela fez uma pesquisa sobre a Mercedes e a gente escreveu em conjunto o texto. Já o desenho ela sozinha”, explicou. Manuella Silva, estudante do CEF 10 de Taguatinga, aprovou o convite do professor. “Homenagear uma cientista foi uma coisa muito importante pra mim. Eu desenho desde criança. Adorei fazer parte desse projeto”, celebrou. Premiação Além da publicação do livro, cada estudante e professor orientador dos 15 trabalhos selecionados receberam um kit escolar na cerimônia. Os trabalhos serão submetidos a um júri popular por meio de votação na página da Fiocruz Brasília até dia 5 de novembro. Os três mais votados ganharão prêmios extras e produzirão novos textos e ilustrações para um futuro volume da série “Histórias no DF para Inspirar Futuras Cientistas”. Os professores vão conhecer o Museu da Vida e outras iniciativas da Fiocruz no Rio de Janeiro. Já os estudantes receberão bolsas de R$ 300 mensais para participar de atividades de divulgação científica, que incluem encontros sobre o papel das mulheres na ciência e visitas a acervos. As escolas dos trabalhos mais votados também vão realizar uma atividade de divulgação científica, em parceria com a Fiocruz Brasília. *Com informações da SEEDF

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Rede de Hortos é selecionada como caso bem-sucedido em agricultura urbana

A Rede de Hortos Agroflorestais Medicinais Biodinâmicos (RHAMB), iniciativa da Secretaria de Saúde (SES-DF) em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Brasília, foi selecionada pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) enquanto experiência bem-sucedida em agricultura urbana e periurbana. A chamada pública tem como objetivo mapear as práticas desenvolvidas nacionalmente em serviços de saúde e assistência social. RHAMB aparece como uma proposta dedicada ao cultivo de plantas medicinais e Plantas Alimentícias Não Convencionais (Pancs) em espaços ocupados por unidades de saúde da rede pública do DF, abertos às comunidades | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF O resultado final foi publicado nesta quarta-feira (16), quando é celebrado o Dia Mundial da Alimentação. Instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1979, a data sugere uma reflexão sobre a fome global e o desenvolvimento de ações efetivas que garantam uma melhor gestão mundial da alimentação. A Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (PNSAN) visa promover e garantir o direito de todos ao acesso regular e permanente a alimentos de qualidade Nessa linha, o RHAMB aparece como uma proposta dedicada ao cultivo de plantas medicinais e Plantas Alimentícias Não Convencionais (Pancs) em espaços ocupados por unidades de saúde da rede pública do DF, abertos às comunidades. São 19 hortos instalados nas sete regiões de saúde e mais sete em fase de implementação – com conclusão prevista para dezembro deste ano, período em que se encerra o curso de aperfeiçoamento sobre o tema, com participação de 60 profissionais da SES-DF. O coordenador da iniciativa pela pasta e gerente de Práticas Integrativas em Saúde (PIS), Marcos Trajano, salienta que os hortos promovem o bem-estar por meio de atividades que criam vínculos com a população local. “A educação em saúde nesses espaços é feita na prática. Enquanto coloca a mão na massa, a pessoa entende como pode adotar hábitos alimentares mais saudáveis”, explica. Além do cultivo comunitário, os usuários também podem levar sementes e mudas para a produção em casa. Segurança alimentar e nutricional A Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (PNSAN) visa promover e garantir o direito de todos ao acesso regular e permanente a alimentos de qualidade. O desenvolvimento de ações articuladas e coordenadas, de forma intersetorial, é uma das premissas básicas desse processo. Segundo a nutricionista da SES-DF Karistenn Brandt, integrante da Gerência de Serviços de Nutrição (Gesnut), a RHAMB corrobora com as políticas e planos distritais ao lançar um olhar sobre a saúde de forma ampla e integral. “Os hortos trazem à tona práticas alimentares promotoras de saúde, que respeitam a diversidade cultural e que são socialmente sustentáveis. O projeto é capaz de envolver, de forma sistemática, usuários, trabalhadores e gestores do Sistema Único de Saúde (SUS) em torno de um mesmo propósito”, aponta. *Com informações da SES-DF

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Saúde promove treinamento em neuropatia diabética e complicações nos pés

Um treinamento em procedimentos de neuropatia diabética e complicações nos pés reúne desde quinta-feira (11), no auditório da Fiocruz, 85 profissionais de saúde, entre endocrinologistas, cirurgiões vasculares e enfermeiros. Fruto de parceria entre a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES), a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Brasília, a iniciativa tem o objetivo de prevenir problemas e amputações relacionadas ao diabetes. “A pessoa pode descobrir a doença apenas quando surgem complicações, sendo a neuropatia uma das mais comuns, especialmente na fase pré-diabética”, lembra a vice-presidente da Federação Internacional de Diabetes, Hermelinda Pedrosa | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde Na abertura do evento, a presidente da SBD-DF e gerente do Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão arterial (Cedoh), Alexandra Rubim, ressaltou que a capacitação é fundamental para aprimorar a qualidade do atendimento prestado aos pacientes da rede pública de saúde. “Segundo um levantamento da Sociedade Brasileira de Cirurgia Vascular, entre 2012 e 2022, ocorreram 245 mil amputações no SUS, muitas delas relacionadas ao diabetes”, pontuou a médica. “Em 2022, houve 35 mil amputações, o que significa que, a cada dia, 85 brasileiros perderam o pé, a perna ou ambos. Por isso é muito importante detectar precocemente o pé em risco e tratar adequadamente as pessoas com essa patologia.” Referência técnica distrital (RTD) na área, a endocrinologista Flávia Franca enfatizou a importância do treinamento: “É fundamental capacitarmos os profissionais da Atenção Primária e Secundária no cuidado dos pacientes. Existem casos que poderiam ter tido um desfecho melhor com uma condução mais adequada. Ações de educação continuada são essenciais para disseminar esses conhecimentos entre as equipes de saúde”. Programação Dividida em dois turnos, a programação do primeiro dia contou com um ciclo de palestras e debates sobre temas relacionados à doença. Um dos tópicos abordados foi o diagnóstico da neuropatia e complicações nos pés de pessoas com diabetes, apresentado pela vice-presidente da Federação Internacional de Diabetes, Hermelinda Pedrosa.  “A pessoa pode descobrir a doença apenas quando surgem complicações, sendo a neuropatia uma das mais comuns, especialmente na fase pré-diabética”, explicou a endocrinologista. “Por isso, devemos identificar esses pacientes não só para confirmar o diagnóstico, mas também para verificar se já apresentam alguma complicação ao descobrir a doença.” Para a enfermeira Amanda Rocha, residente da Fiocruz, a capacitação é essencial: “Como enfermeira na Atenção Primária, lidamos frequentemente com pacientes diabéticos e suas complicações. Debater esses temas é importante para que possamos fazer um diagnóstico precoce e um manejo adequado”.  Nesta sexta (12), quando a capacitação será encerrada, os participantes terão palestras e oficinas que envolvem temas como doença arterial periférica, cuidados com úlceras e manejo da neuropatia na prática diária. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF  

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Pesquisa desenvolvida no DF monitora microrganismos que causam doenças

Depois de uma pandemia global, o monitoramento dos microrganismos que podem causar doenças (patógenos) e a análise de suas características genéticas passou a ser prioridade de vários governos para garantir a saúde pública. Uma dessas técnicas é o sequenciamento genômico. Com foco inicial em tuberculose e covid-19, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), a Universidade de Brasília (UnB) e as fundações Oswaldo Cruz (Fiocruz) Brasília e de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF) se uniram para desenvolver uma vigilância genômica na capital. Monitoramento dos microrganismos que podem causar doenças e análise de suas características genéticas por técnicas, como o sequenciamento genômico, passou a ser prioridade de vários governos para garantir a saúde pública | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF A proposta inovadora foi apresentada nesta segunda-feira (27), na 6ª edição da Feira de Soluções para a Saúde, uma iniciativa da SES-DF e da Fiocruz Brasília. A servidora licenciada da pasta Olga Maíra Machado participa da pesquisa e escreve a tese de um doutorado sobre o tema em parceria com o Laboratório Central do DF (Lacen). “A ideia é testar o transporte de material biológico com drones [aeronaves não tripuladas]. Será avaliado a segurança do deslocamento, qualidade das amostras e a eficiência desse método”, detalha. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Realizada no Lacen, a pesquisa faz testes com o drone da Atlantis Technologies junto à H4nds, ensaiando como seria o transporte de uma amostra biológica de um ponto a outro. O coordenador de Integração Estratégica da Fiocruz DF, Wagner Martins, conta que o projeto elabora uma série de análises para garantir a segurança desse tipo de deslocamento e verificar se é possível adotar o método em todas as secretarias de saúde do país. “Precisamos ter certeza da segurança e desenvolver protocolos que assegurem a qualidade das amostras. Só assim poderemos saber se é viável. Vamos realizar testes por um ano e meio. É uma solução tecnológica inovadora. Estamos levando a saúde a outro estágio”, avalia. Feira de inovação em saúde A pesquisa de vigilância genômica no DF é apenas uma das quase 60 inovações cadastradas na 6ª edição da Feira de Soluções para a Saúde. Pela primeira vez, entre os dias 27 e 29 de novembro, a capital federal sedia o evento, patrocinado pela FAP-DF. O objetivo é disseminar e incentivar possibilidades que inspirem ou auxiliem no enfrentamento de crises sanitárias do século XXI. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Caps do Paranoá apresenta atividades de geração de renda à Fiocruz

O Centro de Atenção Psicossocial II (Caps) do Paranoá recebeu representantes da Fiocruz do Rio de Janeiro com interesse em conhecer atividades de economia solidária desenvolvidas na região. Representantes do laboratório de estudos e pesquisas em saúde mental e atenção psicossocial da instituição buscam propor parcerias com a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES) visando fomentar, entre outras coisas, programas de geração de renda desenvolvidos nos Caps. Em encontro realizado no dia 5 deste mês, os profissionais da Fiocruz tiveram a oportunidade de conhecer dois dos programas desenvolvidos no Caps: a ecolavagem e a horta. De acordo com Paulo Cândido, enfermeiro e um dos coordenadores do projeto de lavagem de carros, a iniciativa trabalha em cima de três eixos: terapia, geração de renda e sustentabilidade. “Entendemos que o serviço oferecido é uma forma de darmos protagonismo para essas pessoas e também uma oportunidade de incluí-las no mercado de trabalho”, explica o profissional. A lavagem é feita com produtos naturais à base de copaíba, com a utilização de três panos: um para remover a poeira, o segundo para aplicação do produto e o terceiro para finalização. “A água utilizada está apenas na diluição do produto. Por isso, a lavagem é ecológica. O desperdício é mínimo”, detalha Antonio Carlos Nunes, psicólogo e também responsável pela iniciativa. A renda obtida é distribuída entre seis usuários que se revezam na lavagem dos carros. A lavagem de carros é feita com produtos naturais à base de copaíba | Foto: Illa Balzi/Agência Saúde A equipe carioca também conheceu a horta terapêutica do Caps. O espaço já tem mais de um ano de funcionamento e vem crescendo a cada dia. Hortaliças, frutas e ervas são cultivadas e mantidas pelos pacientes do Caps supervisionados pela equipe do centro. O psicólogo Claudio Huguet atribui a convivência mais próxima da natureza como uma forma muito positiva de tratamento. “Além do trato com a terra, também sentamos em rodas de bate-papo em que tentamos extrapolar as experiências da horta para a vida. É enriquecedor observar essa interação”, avalia o profissional. A horta é agroecológica e conta com a parceria da Emater-DF e do Ceasa, com a doação de adubo de frango e mudas, respectivamente. A produção é vendida e a renda é distribuída para os pacientes. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para a diretora de serviços de saúde mental da SES, Vanessa Soublin, é importante fortalecer as parcerias entre instituições visando o bem-estar do usuário do sistema. “A presença dos parceiros da Fiocruz nos mostra que estamos caminhando juntos na melhoria dos serviços de saúde mental, com o fomento da economia solidária e geração de renda e qualificação de servidores e usuários para potencializar esses serviços”, comemora a profissional. O Caps II do Paranoá atende pacientes maiores de 18 anos, portadores de transtornos mentais. Ele fica localizado na área do Hospital da Região Leste e faz acolhimentos diários ou por indicação da equipe de Saúde da Família. *Com informações da Secretaria de Saúde

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GDF e Fiocruz lançam livro com receitas saudáveis de família

Sabor, cor, cheiro, saciedade e temperatura. Essas são algumas das sensações físicas que a comida provoca no nosso corpo. Porém, não podemos esquecer da experiência psicológica ou emotiva, como felicidade, resgate de memórias afetivas e sensação de prazer. Para ressaltar esse somatório de impressões sensoriais está disponível o e-book Receitas de Família. O livro traz 35 receitas, entre salgadas e doces | Foto: Divulgação Lançado nesta semana, o projeto é fruto de parceria entre as secretaria de Desenvolvimento Social e de Saúde e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). São 19 receitas salgadas e seis doces, coletadas junto a pacientes da Atenção Básica e, algumas delas, incorporadas ao cardápio dos restaurantes comunitários durante a semana do Dia Mundial da Alimentação do ano passado. O material foi divulgado pelo Programa de Alimentação, Nutrição e Cultura (Palin), da Fiocruz Brasília, durante o seminário Dia Mundial da Alimentação – O princípio de não deixar ninguém para trás. O encontro contou com a presença de representantes da Câmara Intersetorial de Segurança Alimentar e Nutricional do DF (Caisan) e refletiu acerca dos avanços, dos retrocessos e das estratégias para atingir os compromissos globais assumidos em 2015 para erradicar a fome, a pobreza, garantir a paz e permitir à população mundial uma vida digna e plena com sustentabilidade para o planeta. Com dicas simples e ingredientes comuns, Receitas de Família foi pensado numa perspectiva acolhedora das identidades tal qual a forma como foram apresentadas, sem julgamento de certo ou errado, nem tampouco modificações nas preparações. “São histórias de vidas das famílias dessas pessoas compartilhadas de forma muito generosa conosco”, destaca a secretária adjunta de Desenvolvimento Social, Renata Marinho O’Reilly Lima. [Olho texto=”“Além de ressaltar todas essas memórias afetivas e a sensação de prazer e satisfação que a boa alimentação nos remete, foi uma ação para fortalecer o consumo de frutas, legumes e verduras por meio de ações e receitas simples”” assinatura=”Vanderléa Cremonini, subsecretária de Segurança Alimentar e Nutricional” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Entre as histórias está a carne suína com banana verde da baiana Áuria Valadão. De acordo com ela, preparar esse prato a leva direto à infância, em um tempo inesquecível em que sua família ficava reunida à mesa para saborear a refeição. “Até hoje fazemos isso e vai ser repassado de geração para geração”, conta. A receita de família da dona Áuria foi uma das mais elogiadas nos restaurantes comunitários na Semana do Dia Mundial da Alimentação, em outubro passado. “Além de ressaltar todas essas memórias afetivas e também a sensação de prazer e satisfação que a boa alimentação nos remete, foi uma ação para fortalecer o consumo de frutas, legumes e verduras por meio de ações e receitas simples”, enfatiza a subsecretária de Segurança Alimentar e Nutricional, Vanderléa Cremonini. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “O projeto Receitas de Família teve como objetivo valorizar e incentivar o consumo de frutas, legumes e verduras, por meio do compartilhamento das receitas familiares coletadas dos usuários das unidades básicas de saúde (UBSs) do Distrito Federal e reproduzidas nos restaurantes comunitários”, afirma a gerente de Serviços de Nutrição da Secretaria de Saúde, Carolina Gama. “Constituiu uma atividade de educação alimentar e nutricional com metodologia participativa para contribuir com a promoção e proteção de ambientes alimentares saudáveis, valorização da memória afetiva relacionada à alimentação, cultura alimentar, autonomia decisória, habilidades alimentares, tradição e regionalismo”, acrescenta Carolina. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social

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GDF e Fiocruz fecham parceria para melhorar atendimento em saúde mental

A Secretaria de Saúde (SES) e a Fiocruz Brasília assinaram convênio em pesquisa, desenvolvimento e inovação. Juntos, os órgãos vão realizar supervisão clínico-institucional voltada à rede de saúde mental do Distrito Federal, para promover a melhoria dos serviços prestados e garantir a integralidade do cuidado aos usuários. A parceria foi selada na tarde na quarta-feira (19), durante evento que marcou o Dia de Luta Antimanicomial. Juntos, Secretaria de Saúde e Fiocruz vão realizar supervisão clínico-institucional voltada à rede de saúde mental do DF | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF A psicóloga da Diretoria da Saúde Mental (Dissam), da SES, Brenda Abreu, explicou que a ideia do convênio surgiu a partir de portaria do Ministério da Saúde que, no fim de 2020, destinou recurso aos Centros de Atenção Psicossociais (Caps) para qualificar a assistência no contexto da pandemia de covid-19. [Olho texto=”“Esse convênio representa o trabalho que vem sendo construído na atenção primária à saúde do DF”” assinatura=”Brenda Abreu, psicóloga da Diretoria da Saúde Mental da SES” esquerda_direita_centro=”direita”] “Buscamos pensar em como poderíamos atuar nesse sentido, já que a supervisão clínico-institucional é uma demanda antiga. Depois de muita articulação entre a secretaria e a Fiocruz, firmamos o acordo”, destacou Brenda. Ela salientou que o trabalho em conjunto com a Fiocruz “é um momento especial para toda nossa equipe”. A diretora da Fiocruz Brasília, Fabiana Damásio, também enalteceu a parceria com a pasta. “Esse convênio representa o trabalho que vem sendo construído na atenção primária à saúde do DF”, disse. Palestra Após a assinatura do acordo, no contexto do Dia de Luta Antimanicomial, a professora Maria Aparecida Gussi, da Universidade de Brasília (UnB), ministrou palestra sobre saúde mental na perspectiva psicossocial. O secretário de Saúde, general Manoel Pafiadache, falou sobre o tema e lembrou que, neste momento, após a baixa de casos e óbitos por covid-19, “naturalmente haverá grande demanda no que diz respeito à saúde mental.” Luciana Claudino, que frequenta o Caps do Riacho Fundo há 19 anos, destacou o comprometimento do secretário de Saúde: “Me senti privilegiada” O gestor também citou as Conferências Regionais de Saúde Mental, ocorridas nas regiões de saúde do DF durante o mês de abril. Essas reuniões antecederam a Conferência Distrital, a ser realizada nos dias 22 e 23 de junho. “Queremos que o evento local esteja à altura do que nossos pacientes merecem, para representarmos de forma satisfatória o Distrito Federal na conferência nacional, que ocorrerá em novembro”, diz Maria Aparecida. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Luciana Claudino, que representa os usuários dos Centros de Atenção Psicossocial (Caps), agradeceu o posicionamento do secretário. “É o primeiro secretário de Saúde que visita os Caps, que se compromete a ajudar e que realmente pensa na saúde mental. Eu me senti privilegiada”, disse Luciana. Ela, que há 19 anos frequenta o Caps do Riacho Fundo, celebrou ainda a realização das Conferências de Saúde Mental. “Também fiquei muito feliz em saber que o secretário vai na Conferência Distrital. Para nós, a presença dele é muito importante”, ressaltou. O evento contou com presenças do secretário-adjunto de Assistência à Saúde, Pedro Zancanaro; do coordenador da Atenção Primária à Saúde, Fernando Erick Damasceno; do subsecretário de Atenção Integral à Saúde, Oronides Urbano Filho; da diretora-substituta de Serviços de Saúde Mental, Rúbia Marinari Siqueira; da coordenadora de Atenção Especializada à Saúde, Camila Gaspar, e do representante dos usuários do Caps, José Alves.

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Saúde mental e violência racial contra jovens negros são tema de seminário

A Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), realiza nesta segunda-feira (16) o Programa de Residência Multiprofissional em Saúde Mental, que inaugura o projeto de fortalecimento da rede de proteção e cuidado a jovens negros em conflito com a lei. [Olho texto=”“O evento abordará a responsabilização protetiva, o enfrentamento ao racismo estrutural e violência racial contra jovens negros em conflito com a lei e debaterá sobre as redes protetivas e de cuidado em saúde mental dessa população”” assinatura=”Jaime Santana, secretário de Justiça e Cidadania” esquerda_direita_centro=”direita”] O seminário – gratuito e aberto ao público em geral – terá como tema “A saúde mental e enfrentamento à violência racial no Sistema Socioeducativo”, e será executado pela Articulação Nacional de Psicólogas (os) Negras (os) e Pesquisadoras (es). O evento ocorrerá no auditório externo da Fiocruz Brasília (L3 Norte, campus da UnB), das 9h às 18h. Dados da Fiocruz revelam que os problemas de saúde mental atingem de 12% a 24,6% das crianças e dos adolescentes brasileiros. Entre os adolescentes em conflito com a lei, são recorrentes os diagnósticos de transtorno, podendo chegar em alguns estudos a quase 100% entre internados. “O evento abordará a responsabilização protetiva, o enfrentamento ao racismo estrutural e violência racial contra jovens negros em conflito com a lei e debaterá sobre as redes protetivas e de cuidado em saúde mental dessa população”, explica o secretário de Justiça e Cidadania, Jaime Santana. Arte: Sejus-DF “O encontro tem diversas importâncias, a temática em si, a questão do negro no espaço socioeducativo e a questão do negro frente à lei. O debate vai ser transmitido online para ampliar a discussão com a sociedade”, diz o pesquisador André Guerrero, coordenador do Núcleo de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas (Nusmad) da Fiocruz Brasília. [Olho texto=”“A realização do seminário significa mais um avanço na política de socioeducação no Distrito Federal e o fortalecimento da política de saúde no Sistema Socioeducativo”” assinatura=”Demontiê Alves, subsecretário do Sistema Socioeducativo” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “A segunda importância”, ele acrescenta, “é a junção das diversas instituições que promovem o encontro: estreitar os laços, unir os esforços de instituições que se preocupam com a temática e podem trabalhar juntas, discutir e tirar posicionamentos com um impacto maior na sociedade.” A Lei nº 12594/2012 institui que o atendimento a adolescentes que cometeram ato infracional é regulamentado pelo Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase). A partir desse sistema, o/a adolescente passa a ser compreendido/a e acompanhado/a pelo poder público na integralidade de seus direitos durante o cumprimento das medidas socioeducativas.  Entre eles, o direito de acesso à saúde, em especial, à saúde mental. O subsecretário do Sistema Socioeducativo, Demontiê Alves, ressalta que “a realização do seminário significa mais um avanço na política de socioeducação no Distrito Federal e o fortalecimento da política de saúde no Sistema Socioeducativo.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A Sejus coordena o Sistema Socioeducativo do Distrito Federal, sendo responsável pela execução das medidas referentes à prestação de serviços à comunidade, liberdade assistida, semiliberdade e internação. São 30 unidades socioeducativas que atendem, aproximadamente, 3 mil jovens entre 12 e 21 anos. As inscrições para participação presencial no seminário estão encerradas. Mas todas as atividades serão transmitidas pelo canal oficial da Fiocruz no Youtube. Serviço Programa de Residência Multiprofissional em Saúde Mental Data: segunda-feira (16) Horário: das 9h às 18h Local: Auditório externo da Fiocruz Brasília Transmissão online: canal da Fiocruz no YouTube *Com informações da Sejus-DF

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HRT procura voluntários para testar remédio

Por ser referência no atendimento aos pacientes com pé diabético no Distrito Federal, o Hospital Regional de Taguatinga (HRT) foi escolhido para ser o Centro Coordenador do Estudo Nacional com o Fator de Crescimento (Heberprot®️). Trata-se de um produto farmacológico, já autorizado e registrado em vários países, que favorece a cicatrização de úlceras em pés de pacientes com diabetes. Esta fase de pesquisa clínica no Brasil é requisito para autorização e registro da medicação na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O estudo precisa de pessoas voluntárias maiores de 18 anos, com úlcera (ferida) no pé, residentes no DF e com disponibilidade para ir até o HRT cerca de três vezes por semana | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Saúde-DF O estudo é gerenciado pelo Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz). Além do HRT, outros seis centros de serviços universitários e do Sistema Único de Saúde (SUS) participam do estudo. São elas a Policlínica Piquet Carneiro – Universidade Estadual do Rio de Janeiro (RJ); Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte (MG); Hospital Memorial Arthur Ramos (AL); Hospital Universitário Lauro Wanderley (PB); Instituto de Medicina Integral (PE); e Fundação Hospital Adriano Jorge – Universidade do Estado do Amazonas (AM). [Olho texto=”“Quem tem ou já teve a complicação pé diabético sabe que o tratamento é longo e desgastante”” assinatura=”Hermelinda Pedrosa, endocrinologista, coordenadora e investigadora principal do estudo” esquerda_direita_centro=”direita”] “O grande objetivo do estudo é verificar o tempo de cicatrização em úlceras nos pés de pessoas com diabetes. O uso reduzirá o tempo de tratamento e de internações, geralmente prolongado e oneroso. A pesquisa é uma exigência da Anvisa como pré-requisito para aprovação de uso e fabricação no Brasil e foi iniciado no 2º semestre de 2018”, explica a endocrinologista Hermelinda Pedrosa, coordenadora e investigadora principal do estudo em âmbito local e nacional. O produto farmacológico é um fator de crescimento epitelial que estimula a granulação, um passo importante para se atingir a cicatrização. Foi desenvolvido em Cuba, já foi aprovado e registrado em 18 países da Europa e passa pela fase de estudos clínicos no Brasil. De acordo com Hermelinda, a Fiocruz será a instituição que receberá a transferência de tecnologia, assim como alinhado para a vacina AstraZeneca-Oxford, em que a fabricação é feita pela instituição. No entanto, para o estudo ser finalizado e o produto aprovado pela Anvisa é necessário conseguir, pelo menos, mais 44 pacientes para participar dos testes em todo o país. [Olho texto=”“O maior objetivo do projeto é prevenir e evitar lesões decorrentes da doença, dando uma melhor qualidade de vida ao nosso paciente”” assinatura=”Karina Torres, diretora do HRT” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A equipe do HRT faz um apelo aos pacientes com diabetes tipo 1 ou tipo 2, acima de 18 com alguma “ferida” no pé, para entrar em contato através dos telefones: (61) 2017-1700 (ramal 3423) ou (61) 99870-9090. “Precisamos de pessoas voluntárias maiores de 18 anos, com uma úlcera (ferida) no pé, residentes no DF e com disponibilidade para vir até o HRT cerca de três vezes por semana. O medicamento deve ser utilizado por oito semanas, e até 24 aplicações”, avisa Hermelinda. “Quem tem ou já teve a complicação pé diabético sabe que o tratamento é longo e desgastante. Peço que entrem em contato conosco que daremos todo o suporte”, convida a investigadora da Fiocruz e do HRT. Com a pandemia da covid-19 houve uma alteração no cronograma do estudo e ele acabou ficando prejudicado em todo o Brasil. Por isso é necessário recrutar os 44 pacientes para finalizar o estudo. A equipe de investigação do HRT é composta hoje por duas endocrinologistas (Flaviene Prado e Fernanda Tavares) e duas enfermeiras (Ione Batista e Janaina Martins) além da investigadora principal, Hermelinda Pedrosa. Além do HRT, outros seis centros de serviços universitários e do Sistema Único de Saúde (SUS) participam do estudo Para Karina Torres, diretora do HRT, o estudo exerce um papel fundamental, pois o tratamento oportuno evita a maioria das complicações e garante a qualidade de vida aos pacientes. “O maior objetivo do projeto é prevenir e evitar lesões decorrentes da doença, dando uma melhor qualidade de vida ao nosso paciente”, avalia. Pé diabético As úlceras de pé diabético são uma complicação frequente em pessoas com diabetes e precedem 85% das amputações. Além disso, uma em cada três pessoas desenvolve problemas nos pés ao longo da vida. As úlceras se complicam por infecção nos tecidos mais profundos e ossos – osteomielite – ou por má circulação – doença arterial periférica e resulta em tempo longo de tratamento ambulatorial e internação hospitalar. Como consequência, um elevado custo para o sistema de saúde. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Segundo Hermelinda, 65% dos pacientes diabéticos nunca tiveram os pés examinados e geralmente, só recorrem ao tratamento quando já têm uma complicação muito grave. Isso acaba prejudicando o tratamento e muitas vezes, chegando à necessidade de uma amputação. “Tratar a úlcera de pé diabético, acelerando o processo de cicatrização, proporciona maior qualidade de vida aos pacientes e familiares, evita sequelas e ainda reduz os gastos da rede pública com este paciente, que demanda cuidados ambulatoriais e muitas vezes, internações”, conclui. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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Vacinas que chegaram sábado (3) são liberadas

O Distrito Federal recebeu, na manhã deste sábado (3), mais 77.850 doses de vacinas contra a covid-19. Os imunizantes são da fabricante Janssen, cuja vacina é aplicada em dose única, e da Fiocruz, que fabrica no Brasil a vacina da farmacêutica AstraZeneca. As vacinas Janssen chegaram fora da temperatura recomendada na Rede de Frio Central. Como não havia informação se poderiam ser usadas, foram mantidas na temperatura recomendada pela fábrica até que um parecer do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS) fosse realizado. Fotos: Breno Esaki/Agência Saúde-Df No início da noite deste sábado, o INCQS recomendou o uso dos imunizantes. A partir dos estudos de estabilidade apresentados pelo laboratório produtor, e de acordo com as informações que foram prestadas pelos técnicos da Rede de Frio Central sobre a ocorrência, o INCQS considerou que a vacina não perdeu a estabilidade e liberou o uso. Após o resultado da análise, o Comitê Gestor Operacional da Vacinação Contra a Covid-19 decidiu que a aplicação ocorrerá da maneira que estava programada inicialmente: – 20 mil vacinas Janssen para finalização do grupo de trabalhadores da educação da Rede Pública até o Ensino Médio; – 16 mil vacinas Janssen para população privada de liberdade; – 1,5 mil Janssen para a população de rua; – 1,4 mil Janssen para os catadores de recicláveis; – 37.750 doses da AstraZeneca para a segunda dose. A vacinação dos grupos acima ocorrerá por meio de lista para os professores e para os demais com vacinação feita por equipes volantes. Os imunizantes serão aplicados na próxima semana em dias e locais que ainda serão divulgados. Agendamento A população com 44 anos ou mais já pode agendar a vacinação pelo site da Secretaria de Saúde. O agendamento foi aberto às 10h deste sábado. São 39.760 vagas, sendo 32.760 doses da vacina Pfizer-BioNTech recebidas nesta sexta-feira (2). As outras 7 mil vagas são de remanejamentos de outros grupos. Também foram abertas outras mil vagas para atender o grupo de pessoas com comorbidades com 18 anos ou mais.   *Com informações da Secretaria de Saúde

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Parceria entre GDF e Fiocruz potencializa atendimento à população de rua

Pastas de Saúde e de Desenvolvimento Social somam esforços com a Fiocruz na assistência  | Foto: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília Profissionais com formação específica para saúde de pessoas em situação de rua reforçam o atendimento no Distrito Federal e, desde o início da semana, participam da operação integrada de assistência social do governo no Setor Comercial Sul (SCS). Do total de 76 residentes da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Brasília, 24 já atuam com foco nessa população vulnerável em unidades de acolhimento e Consultórios na Rua. [Olho texto=”“É um jeito de devolver para a comunidade o que aprendemos na universidade. Essas atividades, preventivas, são importantes para prevenir agravos futuros”” assinatura=”Gleice Kelly, assistente social” esquerda_direita_centro=”centro”] O reforço de profissionais é uma parceria entre a Fiocruz Brasília e as secretarias de Saúde (SES) e de Desenvolvimento Social (Sedes). “Os residentes atuam com foco em educação e saúde com as pessoas acolhidas ou abordadas, com atendimento, orientação e cuidados. São enfermeiros, nutricionistas, educadores físicos, fisioterapeutas, assistentes sociais, médicos que também trabalham na melhoria das capacidades física e mental desse público”, explica a subsecretária de Assistência Social da Sedes, Kariny Alves. [Numeralha titulo_grande=”21 ONGs” texto=”recebem orientação de assistência social e reforçam ação” esquerda_direita_centro=”centro”] Pesquisador da Fiocruz Brasília, Guilherme Gomes conta que o plano interinstitucional consiste em levar a intervenção em saúde pública mais adequada à população em situação de rua. “Foi construído um reforço da força de trabalho e de ações qualificadas. Os residentes da Fiocruz receberam formação específica de 30 horas para saúde de pessoas em situação de rua, com clínica voltada para esse contexto, e também para emergência sanitária”, explica. Nesta sexta-feira (28), a equipe de atendimento à população vulnerável do SCS teve a participação de duas enfermeiras e uma profissional de serviço social vinculadas à iniciativa. Elas, que nunca tinham trabalhado com esse público específico e delicado, fizeram busca ativa pelo setor de forma a entender as demandas de cada um, inclusive com testes para Covid-19. “É questão de redução de danos e empatia, com um atendimento diferenciado. Na maioria dos casos têm questões de saúde mental, alcoolismo, abuso de drogas. Isso para a gente chega como um desafio na busca de garantir os direitos desse público”, observa a enfermeira Brenda Barros, 23 anos. União de forças entre diversos tipos de profissionais aumenta eficácia do serviço | Foto: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília Em caso de necessidade, pacientes são encaminhados para uma Unidade Básica de Saúde (UBS). Pela formação em Atenção Primária, as residentes da Fiocruz direcionaram dois turnos da carga horária que seria aplicada em UBS para o atendimento à população de rua. “É um jeito de devolver para a comunidade o que aprendemos na universidade. Essas atividades, preventivas, são importantes para prevenir agravos futuros”, observa Gleice Kelly, 27 anos, assistente social. Potencialização da assistência Gerente de Atenção à Saúde de Populações Vulneráveis e Programas Especiais da Secretaria de Saúde, Denise Leite Ocampos afirma que a iniciativa permite potencializar a assistência às pessoas que, por diversos motivos, acabam nas ruas e se tornam ainda mais vulneráveis devido ao coronavírus. “A parceria veio em excelente momento. Precisávamos muito de outros profissionais para nos ajudar dentro dos serviços de acolhimento, onde há equipes da Sedes, mas não tem profissionais da saúde e os integrantes da rede não podem se deslocar tanto”, explica. Os residentes, junto com essas equipes, conseguem dar mais orientações para as pessoas que trabalham com aqueles em situação de rua, assim como os próprios usuários dos serviços de acolhimento. “Assim é possível monitorar e prevenir a disseminação da doença”, acrescenta Denise. Medidas de proteção contra o coronavírus são plenamente cumpridas durante os trabalhos | Foto: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília Modos de atuação São três conjuntos de ações no Plano de Ação Interinstitucional. Nos abrigos, os residentes fazem retaguarda especializada e são executados serviços de biossegurança, atendimentos individuais e atividades em grupo, inclusive voltadas para minimizar o estresse e dinamizar medidas para que as pessoas continuem abrigadas e protegidas. Nas ruas, para aqueles que não quiseram ser abrigados, é realizado apoio clínico assistencial para as ações dos Consultórios na Rua do DF. Além disso, ainda há apoio e orientação para voluntários de 21 organizações não-governamentais (ONGs). “Essa parceria vem para garantir o cuidado integral desta população que já vive em situação de risco social. E que, com a pandemia, ficou mais vulnerável. É a integração da assistência e da Saúde para acabar com as dificuldades de acesso aos centros de saúde”, afirma a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha. Além das unidades provisórias do Autódromo Internacional Nelson Piquet, no Plano Piloto, e do Estádio Maria de Lourdes Abadia (Abadião), em Ceilândia – equipamentos públicos que, juntos, têm capacidade para até 400 pessoas –, os profissionais também atuam em outras frentes de acolhimento institucional: a Unidade de Acolhimento para Adultos e Famílias, a Unidade de Acolhimento para Mulheres (Unam) e Unidade de Acolhimento para Idosos (Unai). Além disso, também há reforço no Instituto Inclusão de Desenvolvimento e Promoção Social, abrigo conveniado do GDF. Hoje, a Sedes atua como parceira em um Termo de Cooperação Técnica firmado entre a Fiocruz e a Secretaria de Saúde. A intenção é de que nas próximas semanas seja firmada uma parceria direta – sem custos extras à pasta – com expectativa de extensão das atividades para além da pandemia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Forças somadas A ação integrada no Setor Comercial Sul visa prestar ações continuadas às cerca de 1,8 mil pessoas em situação de rua mapeadas no DF, com garantia de dignidade, valorização, respeito à vida e cidadania. Nesta semana, a equipe multidisciplinar fez 57 atendimentos de saúde para quem manifestou interesse voluntário, uma vez que o serviço não pode ser compulsório. Além das pastas de Desenvolvimento Social e Saúde, fazem parte do mutirão de ações e serviços as secretarias da Mulher, de Justiça e Cidadania (Sejus), de Segurança Pública (SSP) e de Trabalho, além da Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab), da Companhia Energética de Brasília (CEB), da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), da Defensoria Pública, das polícias Militar e Civil, da Defesa Civil, do Departamento de Trânsito (Detran-DF) e do Corpo de Bombeiros (CBMDF).

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População em situação de rua alojada no autódromo é vacinada

A população em situação de rua abrigada no Autódromo Internacional Nelson Piquet recebeu, nesta quinta-feira (27), uma ação de prevenção para atualizar o cartão vacinal. As pessoas alojadas no local foram imunizadas contra as principais doenças em circulação, como H1N1, hepatite B, febre amarela e tétano. Elas também receberam doses da vacina tríplice viral, que protege do sarampo, caxumba e rubéola. A iniciativa é uma parceria entre Secretaria de Saúde, a Escola Superior de Ciências da Saúde (Escs) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Foi organizada pela Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 da Asa Norte, que disponibilizou as vacinas e os profissionais, entre técnicos de enfermagem e estudantes da Escs que atuam na unidade. Foto: Agência Saúde/DF “A expectativa é vacinar até 200 pessoas abrigadas. Como é uma população vulnerável, é extremamente importante estarem imunizadas contra doenças oportunistas. No contexto da pandemia, também é necessário estarem com o cartão de vacina atualizado e o corpo fortalecido, evitando pegar doenças sazonais”, afirmou a supervisora de Serviços da UBS 1 da Asa Norte, Adriana de Andrade. Um dos beneficiados foi Joaquim Ribeiro Martins (foto acima), que está há cinco meses no abrigo, mas não tomava as vacinas havia pelo menos três anos. “Para mim essa prevenção é ótima. Já tomei três delas agora, inclusive a contra a gripe. Assim fico mais protegido”. Residente em Atenção Básica da Fiocruz, Ravena Moura reconhece que o acesso da população em situação de rua à vacinação costuma ser limitado no país. “Por isso, aproveitamos o momento em que eles estão reunidos aqui para vacinarmos ao máximo. É uma oportunidade de fazer uma ação preventiva – e as cinco vacinas oferecidas são do calendário adulto”, informou. Foto: Agência Saúde/DF Para Daniel Freitas de Jesus (foto), que está há 30 dias abrigado no Autódromo, a medida veio em boa hora. “Eu não tinha cartão de vacina até hoje, porque perdi os meus documentos. Isso mostra que a Secretaria de Saúde está olhando pela gente”, elogiou. Importância O secretário interino de Saúde, Osnei Okumoto, ressaltou a importância dessa ação, especialmente devido à pandemia da Covid-19. “São pessoas que já vivem em uma situação de extrema vulnerabilidade, mais ainda em meio a uma pandemia tão grave. Essa vacinação vem no momento certo e mostra que o governo está atento a situações de riscos de toda a população, agindo para que os serviços de saúde pública estejam disponíveis a todos”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Rocha, é essencial colocar em dia os cartões de vacinação dos abrigados, em razão do convívio em ambiente coletivo. “A ausência de vacinas em dia pode causar enormes problemas para a saúde pública, como o surgimento de doenças graves ou o retorno de outras, como o sarampo. Esse controle vacinal é mais que necessário, é uma medida de proteção social”, destacou. Instalações O Autódromo Nelson Piquet é uma unidade de acolhimento com capacidade para 200 pessoas, administrado pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes). Os alojamentos começaram a funcionar no dia 7 de abril e estão previstos para seguir enquanto durar a pandemia. O objetivo é manter todos abrigados que estão em situação de rua instalados no local. A ideia da iniciativa, além de proteger as pessoas vulneráveis neste tempo de pandemia, é evitar que a contaminação da Covid-19 se prolifere entre essa população e, consequentemente, pelo Distrito Federal. * Com informações da Secretaria de Saúde

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Capacitação de servidores para atender famílias vulneráveis

Um dos pontos trabalhados com base nas discussões é o momento histórico e social | Foto: Sedes-DF Criar ferramentas teórico-metodológicas e fazer uma reflexão de forma colaborativa para a melhoria da atuação dos servidores do Sistema Único de Assistência Social (Suas). Esse é o objetivo de uma pesquisa desenvolvida pelos pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Brasília, em parceria com servidores da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) e trabalhadores da Assistência Social. O projeto é financiado pela Fundação de Apoio à Pesquisa (FAP-DF). Com base nas contribuições dos servidores, em especial aqueles que trabalham na ponta atendendo o público nas unidades socioassistenciais, a PesquisAR Suas tem o objetivo de desenvolver e validar instrumentos de identificação de vulnerabilidades e riscos das famílias atendidas pela Política Nacional de Assistência Social. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “O que nós tínhamos muito claro em relação a metodologia é que nós queríamos que fosse um processo de construção colaborativa, com a participação dos trabalhadores e a partir das experiências deles. O que é essencial é essa visão de o trabalhador trazer algo que é genuíno e único dele nessa discussão, que é permeada por um processo de educação permanente”, destaca a especialista em Assistência Social da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) e pesquisadora do grupo PesquisAR SUAS. Daiana Brito participou do webinário Trabalho Social com Famílias: olhares, reflexões e construções colaborativas, transmitido pelo canal da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Brasília no Youtube, que apresentou nesta sexta-feira (21) uma das fases da pesquisa que trata da revisão da literatura sobre trabalho social com famílias. Além da especialista em Assistência Social da Sedes, participaram do webinário a coordenadora do estudo Anna Pontes, que mediou o debate, e a pesquisadora do Núcleo de Pesquisa Interdisciplinar Sociedade, Família e Políticas Sociais, da Universidade Federal de Santa Catarina, Regina Célia Mioto. Segundo Daiana Brito, um dos pontos trabalhados com base nas discussões é o momento histórico e social. “É a compreensão do próprio trabalho social com famílias, de onde ele surgiu, como ele se consolidou, sabendo esse histórico, nos faz ficar atentos e agir de forma a uma leitura crítica. A gente se apropria disso para entender o que foi bom e o que não foi. As questões conceituais tem que ser trazidas para a prática”, reitera. “Ter o cuidado de olhar para essa família sem estigmatiza-la, sem criar um padrão de família que seja meu, a partir da minha experiência. Essa é uma questão que está presente em vários pontos da nossa atuação e serve de reflexão”, pontua. “Se o trabalhador não reconhecer suas próprias vulnerabilidades, a relação de poder estabelecida entre ele e o usuário também pode não ser reconhecida e a desigualdade que existe negada”, complementa a servidora da Sedes. “É uma pesquisa que parte de um revisão bibliográfica grande. O que a gente traz para essa pesquisa é o olhar do trabalhador porque é o trabalhador que está lá com a família fazendo atendimento. O trabalhador do SUAS é o foco, o que a nós queremos é qualificar esse trabalho. Essa é a razão desse webinário. Depois dessa etapa, a pesquisa continua, nós não temos resultados, a gente está mostrando de onde estamos partindo, estamos trocando de fase”, explica a coordenadora da pesquisa, Anna Pontes. Para a pesquisadora Regina Célia Mioto é importante fazer essas reflexões sobre o trabalho para enfrentar os desafios e dificuldades a que os profissionais estão expostos, em especial os que compõem o Sistema Único de Assistência Social. “Essa pesquisa na forma como ela está sendo construída e projetada é muito bem-vinda e nos traz esperanças de dias melhores”, destaca Regina.   * Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social

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Por que os alojamentos da Sedes têm baixa taxa de evasão? 

O psicólogo sanitarista Marcelo Pedra, do Núcleo de Pesquisa sobre População em Situação de Rua da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), crava: oferecer uma estadia mais acolhedora, sem julgamentos, ao morador em situação de rua, muda a forma como essa população enxerga o abrigo – e isso é decisivo para o sucesso de qualquer estratégia.  Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Pedra cita como exemplo os dois alojamentos provisórios instalados em Ceilândia e no Autódromo Nelson Piquet, implementados pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) para abrigar os moradores em situação de rua durante os meses da pandemia da Covid-19. “Há uma taxa de evasão baixíssima nos alojamentos, porque as pessoas são extremamente bem cuidadas, acolhidas. São cinco refeições por dia. O espaço é provisório, feito em contêiner, mas com distanciamento adequado”, lembra o psicólogo.  As pessoas, ressalta ele, são sistematicamente testadas, têm biblioteca, espaço para pintura, conversar, ver TV… “Isso tem sido um relato muito interessante”, destacou. Para o pesquisador, essa mudança na forma de acolhimento do morador em situação de rua, com um serviço mais adaptado à necessidade específica dessa população, pode ser se tornar um legado positivo dessa crise gerada pelo novo coronavírus.  “Os espaços de abrigamento que têm sido, neste momento, mais acolhedores, produzem  um bom efeito. Mostra que, quanto mais próximo estiver das necessidades da população, ela fica”, ressaltou Pedra, em entrevista ao programa Boletim Corona, do Canal Saúde Oficial. [Olho texto=”Os espaços mais acolhedores mostram que, quanto mais próximo estiver das necessidades da população, ela fica” assinatura=”Marcelo Pedra, pesquisador da Fiocruz” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Com capacidade máxima de 200 vagas cada um, os alojamentos provisórios instalados no estacionamento do Abadião, em Ceilândia, e no Autódromo Nelson Piquet, na Asa Norte, foram montados em contêineres que funcionam com uma espécie de casa para os abrigados.  O local tem camas, armários, banheiros, refeitórios, espaços de lazer e de oficinas de profissionalização, além do acompanhamento de saúde e orientação socioassistencial. Gerente do Serviço Especializado de Abordagem Social, André Santoro admite que a rotatividade faz parte do serviço de acolhimento, já que os moradores em situação de rua não são obrigados a permanecer no local. Por isso, uma taxa de ocupação de que varia de 160 a 180 pessoas em cada alojamento, como é atualmente, é considerada alta. “A partir do momento que você explica que não é só um local para dormir fora, é um lugar para ter um acompanhamento especializado, um plano de acompanhamento individual, com algumas metas a serem alcançadas junto com a equipe técnica, o indivíduo colabora”, conta Santoro. Além dessas 400 vagas disponíveis nos dois alojamentos temporários, como medida para prevenir a disseminação da Covid-19 entre os moradores em situação de rua, a Sedes ampliou a capacidade do Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos da Granja das Oliveiras, no Recanto das Emas, com mais 105 vagas. Parceria com a Fiocruz O pesquisador Marcelo Pedra também destacou o Plano de Ação Interinstitucional para a População em Situação de Rua, uma parceria da Fiocruz Brasília com as secretarias de Desenvolvimento Social (Sedes) e de Saúde. O plano conta com a participação de cerca de 30 residentes da Fiocruz Brasília nas áreas de Medicina de Família e Comunidade; Multiprofissional e Atenção Primária; e de Gestão em Saúde. E prevê atuação dos residentes nos abrigos e junto às equipes de Consultório na Rua. Os residentes passaram por uma formação específica e estão colaborando com 10 abrigos prioritários indicados pela Sedes – entre eles, os dois alojamentos temporários. Eles atuam na prevenção da Covid-19 e de outras doenças e nos atendimentos médicos dentro das unidades. Para a diretora de Serviços de Acolhimento da Sedes, Daura Meneses, essa parceria é um exemplo de como as políticas públicas, juntas e integradas, podem, de fato, melhorar a vida da população. “Esperamos com isso qualificar o atendimento, em especial os procedimentos de biossegurança dentro das instituições, sem a necessidade de deslocar pessoas até às unidades básicas de saúde”, conta ela.  Canal Saúde Oficial O programa Boletim Corona é transmitido de segunda a sexta-feira, às 15h, pelo Youtube do Canal Saúde Oficial, emissora de televisão do Sistema Único de Saúde (SUS), criada e gerida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). O canal está no ar diariamente, em âmbito nacional, das 7h à meia-noite, com produções próprias e de parceiros. * Com informações da Sedes/DF

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Análise da Fiocruz libera 300 mil kits de testes rápidos doados ao GDF

* conteúdo atualizado às 10h21 de terça-feira (28)     Esse tipo de exame detecta anticorpos IgM em plasma ou soro, retirados por meio de coleta de sangue | Foto: Divulgação / Agência Saúde   Os 300 mil kits de testes rápidos para detecção de anticorpos IGM de Covid-19 doados ao Governo do Distrito Federal estão liberados para uso. O material, recebido pela Secretaria de Economia, passou pela análise do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). No valor total de R$ 8,5 milhões, a doação partiu de um pedido do governador Ibaneis Rocha, que determinou à Secretaria de Economia a operacionalização do processo. [Numeralha titulo_grande=”R$ 8,5 milhões ” texto=”Valor total do lote de testes rápidos doados ao GDF” esquerda_direita_centro=”centro”] Acompanhado pelo diretor do Laboratório Central de Saúde Pública do DF (Lacen), Jorge Antônio Chamon Júnior, o secretário de Economia, André Clemente, foi a Itajaí (SC) receber o material, transportado em caminhões refrigerados. Os testes chegaram ao Distrito Federal no dia 2, tendo sido encaminhados à Secretaria de Saúde (SES), que solicitou a análise técnica à Fiocruz. Foram realizados testes em dois kits, cada um com 50 exames. O laudo mostra que o resultado encontrado pela equipe técnica está de acordo com o declarado pela fabricante, Hecin Scientific. Em 28 amostras clínicas positivas de Covid-19, foram encontrados apenas quatro resultados falsos positivos (87,5% de acerto), enquanto 72 amostras negativas também geraram quatro falsos negativos (95,81%). Com a aprovação, os kits estão disponíveis para testagem em pacientes que apresentarem sintomas da doença do oitavo ao décimo quarto dia. Rede pública oferece Diferentemente do modelo usado até agora, esse tipo de exame detecta, em plasma ou soro, anticorpos IgM que são retirados por coleta de sangue venoso, com as amostras passando por um processo de centrifugação. Os pacientes com sintomas gripais poderão procurar, na rede pública, as  as 173 unidades básicas de saúde (UBSs) da rede pública, que farão a coleta de sangue. Como a maioria das UBSs não dispõe de estrutura para centrifugação, as unidades serão responsáveis por encaminhar as amostras aos respectivos laboratórios de referência em cada região. Os resultados dos testes sorológicos saem entre 15 a 20 minutos. Contudo, como o exame será processado em um laboratório fora da UBS, a expectativa da SES é que, devido à logística, seja entregue em até 48 horas. Quem tiver sinais da doença causada pelo novo coronavírus deve procurar a UBS mais próxima de casa, onde, se for o caso, poderá fazer o teste mais indicado pelos profissionais de saúde.  No caso dos exame doados ao GDF, a indicação é para a partir do décimo dia de início dos sintomas, até o décimo quarto dia. A produção de anticorpos IgM contra a Covid-19 começa entre o sétimo e o décimo dia após a exposição viral, sendo o décimo quarto o pico do nível de IgM, que começa a diminuir posteriormente. O usuário que tiver o número de cadastro na Secretaria de Saúde e a senha para acesso poderá pegar o resultado no portal. A UBS também entrará em contato com o paciente para informar o resultado, como já é feito com os testes RT-PCR, mais conhecidos como swab (quando um cotonete é usado para colher amostra da mucosa do fundo do nariz). Saiba mais sobre os testes e veja, no site da SES, onde fica a unidade de saúde mais perto da sua casa. O paciente poderá consultar o resultado on-line no  Portal de Exames.       * Com informações das secretarias de Saúde e de Economia

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Saúde recebe 84 mil medicamentos usados por pacientes em UTIs

A Secretaria de Saúde recebeu, neste sábado (4), a doação de 84 mil medicamentos utilizados na sedação de pacientes em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), muitos deles com complicações causadas pela Covid-19. Ampolas com anestésicos, analgésicos narcóticos e hipnóticos foram entregues pelo Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI), unidade da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a pedido do Ministério da Saúde. Várias caixas com os medicamentos foram descarregadas na Farmácia Central da Secretaria de Saúde, localizada no Parque de Apoio da pasta. A expectativa é que ainda hoje eles passem por avaliação prévia de qualidade, para serem distribuídos entre os hospitais da rede pública de saúde. “Esses medicamentos chegam em boa hora. Há uma necessidade emergencial deles, não apenas no Distrito Federal, mas em todo o país. Eles são usados desde a anestesia dos pacientes intubados nas UTIs até a manutenção da sedação. Esperamos que até segunda-feira (6), no máximo, todos sejam distribuídos para a rede pública de saúde”, afirmou Silvana Moreira, farmacêutica da Farmácia Central da Secretaria de Saúde. A carga recebida não resolve o problema de escassez, mas gestores da pasta avaliam que o recebimento já alivia a situação. Esforço nacional  Devido ao desabastecimento de medicamentos utilizados na intubação de pacientes que tiveram complicações causadas pela Covid-19, o Ministério da Saúde tem apoiado estados e municípios em uma ação conjunta com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), para que os estoques nos hospitais sejam normalizados o mais breve possível. De acordo com o Governo Federal, até o momento, foram requisitados administrativamente 21 medicamentos que estão sendo recebidos e distribuídos pelo Ministério da Saúde conforme o levantamento diário. Desta forma, os estados recebem e fazem a divisão para os seus municípios. Esse material está sendo entregue no depósito do Ministério da Saúde, em Guarulhos (SP), e transportado até as capitais.

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Todo o apoio em saúde para abrigados em unidades de acolhimento

  Equipes multidisciplinares em saúde vão atender pessoas em situação de rua abrigadas nas unidades de acolhimento do Governo do Distrito Federal (GDF). A atuação começa a partir da próxima semana na Unidade de Acolhimento para Idosos (Unai), em Taguatinga Norte, onde vivem 20 pessoas. A estratégia de atendimento foi definida nesta quinta-feira (17), durante reunião que envolveu representantes da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), Secretaria de Saúde (SES), Universidade de Brasília (UnB) e Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), na sede da fundação. “Dentro dessa população, o público idoso, por compor o grupo de risco da Covid-19, vai ser o primeiro a receber o acompanhado”, explica a subsecretária de Assistência Social, Kariny Alves. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] O atendimento vai envolver residentes de cursos ligados à saúde dessas instituições de ensino e pesquisa. Vindos de programas ligados à medicina residencial, à atenção à saúde e ao atendimento multiprofissional, são quase 80 estudantes das áreas de medicina, enfermagem, educação física, nutrição, fisioterapia, psicologia e assistência social. “Não sabemos quanto tempo vai durar a pandemia. Então, precisamos consolidar e fortalecer as ações existentes e ampliar novas possibilidades de atendimento a esse público”, enfatiza a diretora da Fiocruz Brasília, Maria Fabiana Damásio Passos. Antes de iniciarem às atividades nas unidades, eles estão participando de formação ligada ao atendimento voltado para a população de rua, no qual também aborda-se a Política de Assistência Social. Nas próximas semanas o trabalho vai ser expandido para outros abrigos de pessoas em situação de rua, entre os 12 que o GDF gere, seja de execução direta ou indireta. Outro passo a ser dado é ampliar a rede de parceiros, principalmente da sociedade civil. Como parte da parceria da Sedes com a Fiocruz está prevista uma capacitação para os trabalhadores do Suas sobre biossegurança, com o foco em ações de prevenção. O curso acontecerá no formato a distância, com o acompanhamento posterior desses trabalhadores. Segurança alimentar Também foi iniciada parceria entre a Subsecretaria de Segurança Alimentar e Nutricional (Subsan) e o Programa de Alimentação Nutrição e Cultura (Palim) da Fiocruz para o apoio técnico na construção de Plano de Ação de Segurança Alimentar e Nutricional para Pessoas em Situação de Rua, abordando medidos emergenciais e planejamento para os impactos posteriores da pandemia. O Palim é responsável pela coordenação do Observatório Brasileiro de Hábitos Alimentares (OBHA). A Fiocruz é vinculada ao Ministério da Saúde e é uma das mais destacadas instituições de ciência e tecnologia em saúde da América Latina. Seu objetivo é promover a saúde e o desenvolvimento social, gerar e difundir conhecimento científico e tecnológico, e ser um agente da cidadania. A Fiocruz Brasília foi criada em 1976 e fica localizada no campus da UnB. *Com informações da Sedes

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GDF fará consultas médicas a distância

Foto: Renato Alves/Agência Brasília Foi assinado hoje (5), no Salão Nobre do Palácio do Buriti, um convênio de cooperação técnica e científica entre o GDF e a Fiocruz. A parceria irá gerar investimento na ordem de R$ 10 milhões em projetos de saúde digital para diagnóstico e tratamento de Covid-19. O carro-chefe dessa união será a implementação da telemedicina. A expectativa é que esta plataforma de telemedicina, que está em fase de implementação, crie condições para que os pacientes sejam atendidos mais rapidamente pelo Samu e nos casos de urgência, acelerando a gestão de diagnóstico. Até o momento, são cerca de 250 voluntários cadastrados no projeto, contando com profissionais de Brasília e de outros lugares do Brasil. “A telemedicina fará uma revolução na gestão de dados e na tomada de decisão no sistema de saúde”, garante o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Gilvan Máximo. Os investimentos também serão direcionados na criação de uma rede cooperativa de ciência e tecnologia de saúde digital do DF, para o desenvolvimento de pesquisas tecnológicas de enfrentamento de doenças infectocontagiosas. Nesse sentido, a expertise de um laboratório com credenciais internacionais como a Fiocruz, criado em Brasília em 1976, será vital. “Trata-se de uma instituição respeitada internacionalmente, que foi nomeada como laboratório de referência pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para a Covid-19 nas Américas”, frisou Gilvan Máximo. “A Fiocruz, como instituição de ciência e tecnologia, conta com a participação do GDF para desenvolver ações no âmbito da ciência que sejam aplicadas no dia a dia”, reforçou Fabiana Damásio, diretora da Fiocruz Brasília. O projeto, realizado em parceria com a Fundação de Apoio à Pesquisa (FAP/DF), um braço do órgão, está em fase de implementação e vai contar com residentes da Fiocruz Brasília. A expectativa é que os médicos façam o atendimento online por meio de um aplicativo a ser criado em conjunto pelas secretarias de Saúde, Ciência e Tecnologia e a Fiocruz. “Será uma ferramenta de fácil acesso para desafogar as filas de atendimento na rede de saúde pública. É um projeto que vai revolucionar o modo de atendimento no sistema”, explica o gestor. A parceria entre o GDF e a Fiocruz pretende ajudar também no desenvolvimento de pesquisas tecnológicas de enfrentamento de doenças infectocontagiosas. O que deve acontecer por meio da criação de uma rede cooperativa de ciência e tecnologia de saúde digital. Em sua fala, a diretora da Fiocruz Brasília reforçou a importância da tecnologia na parceria. “É a tecnologia a favor da saúde, atuando como um instrumento facilitador no cuidado e acolhimento da população contra essa doença”, salientou Fabiana Damásio. Participaram também do evento o secretário de Saúde, Francisco Araújo e o diretor presidente da Fundação de Apoio à Pesquisa no DF, Alessandro Dantas. “É uma parceria importante porque vai incluir e dar dignidade às pessoas, com resultados positivos para a sociedade”, defendeu Francisco Araújo, da Saúde. “Iniciativas como essa são um testemunho do talento do brasiliense, que em pouco tempo tem pensado e apresentado propostas no sentindo de combater a difícil situação atual”, elogiou Alessandro Dantas, da FAP/DF.  

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